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MMAANNUUAALL DDEE OOPPEERRAAÇÇÃÃOO 
 EE 
MMAANNUUTTEENNÇÇÃÃOO 
SISTEMA DE DESMINERALIZAÇÃO DE ÁGUA POR OSMOSE 
REVERSA DUPLO PASSO 
MODELO ROH 005064 DP – 0,5 m3/h 
 
 
 
 
CLIENTE: CASA DE SAÚDE NOSSA SENHORA DO CARMO LTDA 
 
CIDADE: RIO DE JANEIRO/RJ 
CÓDIGO:PEOS-0178 
NÚMERO DE SÉRIE: E73121 
 
 
 
 
MMAANNUUAALL DDEE OOPPEERRAAÇÇÃÃOO 
 EE 
MMAANNUUTTEENNÇÇÃÃOO 
SISTEMA DE DESMINERALIZAÇÃO DE ÁGUA POR OSMOSE 
REVERSA DUPLO PASSO 
MODELO ROH 005064 DP – 0,5 m3/h 
 
Direitos Reservados 
 
 
 
O conteúdo deste manual apresenta caráter técnico/informativo e é de propriedade da Permution 
E. J. Krieger e Cia. Ltda, não podendo ser reproduzido total ou parcialmente sem autorização 
prévia. 
 
 
 
 
 
Cliente: CASA DE SAÚDE NOSSA SENHORA DO CARMO LTDA 
 
Data de elaboração: 07/11/2022 
 
Elaborado por: Lariane Bratti 
 
Nº da Revisão: 00 
 
Revisado por: Angelo Krieger 
 
Data da última revisão: 21/11/2022 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ÍNDICE 
1. SISTEMA AUTOMÁTICO PARA DESMINERALIZAÇÃO DE ÁGUA POR PROCESSO 
AVANÇADO DE OSMOSE REVERSA ...........................................................................................................5 
2. FICHA TÉCNICA DO EQUIPAMENTO ...................................................................................................6 
3. SISTEMA DE PRÉ TRATAMENTO ...................................................................................................... 11 
3.1 Modo limpeza automática filtro de areia, carvão e abrandador ........................................... 11 
3.2 Retrolavagem ..................................................................................................................... 11 
3.3 Regeneração Coluna de Resina Catiônica ......................................................................... 11 
3.4 Lavagem ou enxágue rápido filtro de areia, carvão e abrandador ...................................... 12 
4. IDENTIFICAÇÃO DO PRÉ-TRATAMENTO ........................................................................................ 12 
4.1 Sistema de pressurização .................................................................................................. 12 
4.2 Válvulas ............................................................................................................................. 13 
4.3 Instrumentos de medição ................................................................................................... 13 
4.4 Pontos de amostra ............................................................................................................. 13 
4.5 Filtros ................................................................................................................................. 14 
4.6 Tanques ............................................................................................................................. 14 
5. POSICIONAMENTO DAS VÁLVULAS DO PRÉ-TRATAMENTO ................................................... 14 
6. PLANO DE MANUTENÇÃO DO PRÉ-TRATAMENTO ..................................................................... 15 
7. PROBLEMAS E SOLUÇÕES ................................................................................................................ 16 
7.1 Filtros ................................................................................................................................. 16 
7.2 Problemas que podem ser encontrados nos cabeçotes ..................................................... 17 
8. TECNOLOGIA DE OSMOSE REVERSA ............................................................................................ 19 
8.1 Configuração de um elemento de membrana espiral ......................................................... 19 
9. IDENTIFICAÇÕES DA OSMOSE REVERSA ..................................................................................... 21 
9.1 Válvulas ............................................................................................................................. 21 
9.2 Instrumentos de medição ................................................................................................... 21 
9.3 Filtros ................................................................................................................................. 22 
9.4 Tanques ............................................................................................................................. 22 
9.5 Vasos ................................................................................................................................. 22 
9.6 Bombas .............................................................................................................................. 22 
9.7 Condutivímetro ................................................................................................................... 23 
10. PROCEDIMENTO DE POSTA EM MARCHA (START-UP) ............................................................. 23 
10.1 Ajuste das vazões e pressões de operação ....................................................................... 24 
10.2 Lógica de funcionamento do equipamento de Osmose Reversa ........................................ 24 
10.3 Identificação das tubulações .............................................................................................. 24 
10.4 Termos básicos e definições .............................................................................................. 25 
10.4.1 Fouling ............................................................................................................................... 25 
 
 
10.4.2 Incrustação (scaling) .......................................................................................................... 25 
10.4.3 Limpeza química ................................................................................................................ 25 
10.5 Ajustes de válvulas e painel (IHM) durante limpeza química e sanitização ........................ 26 
10.6 Sanitização em membranas de Osmose Reversa .............................................................. 27 
10.7 Sistema de osmose reversa fora de operação (OFF-LINE) ................................................ 28 
11. PLANO DE MANUTENÇÃO PREVENTIVA DO SISTEMA DE OSMOSE REVERSA ................. 28 
11.1 Registro de ocorrências ..................................................................................................... 30 
12. PROBLEMAS E SOLUÇÕES ................................................................................................................ 31 
12.1 Problemas que podem ser encontrados durante a partida e a operação do equipamento . 31 
12.2 Problemas que podem ser encontrados durante a osmose reversa ................................... 31 
12.3 Problemas que podem ser encontrados no funcionamento das bombas ............................ 33 
12.4 Guia rápido para identificação de sintomas, causas e medidas corretivas em função da 
vazão de permeado, passagem de sal e diferencial de pressão ...................................................... 34 
13. RESERVATÓRIO DE FUNDO CÔNICO ............................................................................................. 36 
13.1 Válvulas reservatório .......................................................................................................... 36 
13.2 Bomba reservatório ............................................................................................................ 36 
14. PLANO DE MANUTENÇÃO .................................................................................................................. 36 
 
 
 
1. SISTEMA AUTOMÁTICO PARA DESMINERALIZAÇÃO DE ÁGUA POR PROCESSO 
AVANÇADO DE OSMOSE REVERSA 
O sistema de filtração e desmineralização foi projetado para operar com base nas seguintes 
condições: 
 
CONDIÇÕES OPERACIONAIS DO PROJETO 
Vazão Nominal de projeto da água bruta de alimentação1 HU-01 m³ HU-01 m³ HU-01 m³ 
d- Hora do Início da Regeneração 00:00 à 23:59 00:00 à 23:59 00:00 à 23:59 
e- Intervalo de Tempo da Retrolavagem 2 0 à 20 dias 0 à 20 dias 0 à 20 dias 
1- Regeneração 0 à 99m³ 0 à 99m³ 0 à 99m³ 
2- Duração da Retrolavagem 0 à 99min 0 à 99min 0 à 99min 
3- Sucção produto regenerante 0 à 99min 0 à 99min 0 à 99min 
4- Reposição de água no tanque (solução 
regenerante) 
Não aplicável Não aplicável 0 à 99 min 
5- Enxágue (lavagem rápida) 0 à 99min 0 à 99min 0 à 99min 
f- Frequência de regenerações 0 à 40 0 à 40 0 à 40 
0 Sinal de saída 1 B - 01 B - 01 B - 01 
 
 
 
(1) Valores já programados de fábrica, não é necessário alterar. 
(2) O tempo programado de fábrica é 7 dias, podendo ser alterado de acordo com a 
necessidade do cliente. 
 
 
DESCRIÇÃO DAS ETAPAS 
• Etapa a: Hora 
Deve ser preenchido com a hora local. 
 
• Etapa b: Modo de controle 
A – 01 ou A – 02 – a alteração poderá desregular o ciclo da regeneração. 
 
• Etapa c: Unidade da leitura de volume 
NÃO MUDAR: HU – 01 - Faz o cabeçote trabalhar marcando em m³. 
 
• Etapa d: Hora do início da regeneração 
Para o ideal funcionamento deve-se ajustar a hora em que deseja que ocorra o processo de 
regeneração da resina do equipamento, este horário deve ser ajustado para o período com 
menor consumo de água. 
• Etapa e: Intervalo máximo entre retrolavagens 
A retrolavagem sairá de fábrica com o tempo programado de 7 dias, pois esta função serve 
para evitar a compactação da resina nos filtros, sendo assim a cada 7 dias automaticamente 
será feita a retrolavagem, o tempo poderá ser alterado conforme necessidade do cliente de 
00 a 20 dias, onde 00 significa todos os dias, 01 um dia sim e outro não, 02 um dia sim e dois 
não, e assim por diante. 
 
• Etapa 1: Regeneração 
 
Desmineralizador: Programa-se o volume de água que deve ser tratada nos intervalos entre as 
regenerações (ciclo de regeneração). Este ciclo é calculado teoricamente considerando-se a 
qualidade da água bruta e o modelo do sistema desmineralizador. Na prática este volume deve ser 
programado conforme resultados obtidos com o sistema. O volume dá-se em metros cúbicos (m3). 
 
Abrandador: Caso seja mantida a regeneração por dia, deixar essa etapa com 0 e a etapa f - H-30, 
configurar os dias do ciclo de regeneração. 
 
• Etapa 2: Duração da retrolavagem 
A água entra no equipamento no sentido inverso da filtração normal para possibilitar a remoção 
de sujeira e preparar o leito para a próxima etapa. 
 
• Etapa 3: Sucção produto regenerante 
A resina saturada receberá solução que ocasionara sua regeneração, esse tempo da regeneração 
será ajustado pelo técnico. 
 
 
 
• Etapa 4: Reposição de água no tanque de solução regenerante 
A água que foi succionada na etapa anterior será destinada ao esgoto e o tanque será completo 
com a água de alimentação para que uma nova solução seja formada para utilização na próxima 
regeneração. 
Quando o sistema é desmineralizador, o tempo de reposição de água deve ser 0:00 min. Não 
pode haver reposição de água no tanque de solução. 
 
• Etapa 5: Enxágue 
O leito filtrante será submetido a um enxágue no mesmo sentido de filtração, para retirada do 
excesso de solução de salmoura que porventura não tenha sido absorvida durante o processo de 
sucção. 
 
• Etapa f: Intervalo máximo de dias para a regeneração 
Desmineralizador: O intervalo é de no máximo 40 dias para realizar a regeneração, caso o 
equipamento não atinja o ciclo de regeneração programado e estabelecido em projeto nesse 
intervalo de 40 dias, o equipamento entrará automaticamente em processo de regeneração. 
Abrandador: Essa é a configuração para a regeneração por dias acontecer, não 
considerando a vazão em m³ de tratamento do sistema. 
 
• Etapa g: Sinal de saída 
Indica a programação inserida no sistema. NÃO MUDAR de B – 01. 
MODO DE SERVIÇO 
 
É o modo normal de trabalho do equipamento, neste modo são exibidas no visor a cada 30 
segundos, as informações de hora certa, horário de início da regeneração e o período para 
regenerações. Luzes VERDES acendem de baixo para cima no canto esquerdo do visor indicando 
que ele está em funcionamento. 
Regeneração manual 
 
A regeneração manual pode ser acionada a qualquer hora do dia a critério do usuário, para acionar 
a regeneração manual os seguintes passos devem ser seguidos: 
1) Se a tela estiver bloqueada, realizar o desbloqueio pressionando as teclas 
simultaneamente. 
2) Apertar a tecla e a regeneração será iniciada. 
3) Para suspender a regeneração manual o botão deve ser pressionado até a fase desejada 
ser encontrada, e apertar e o novo processo será iniciado, sendo indicado pela luz 
representada no painel e sendo executada com as luzes verdes acedendo para cima no canto 
esquerdo do visor. 
 
 
PROGRAMAÇÃO DOS CABEÇOTES AUTOMÁTICOS 
DG 4.500 MT - COM MEDIDOR DE VAZÃO 
Programação Abrandador: 
 
O esquema abaixo resume a sequência de operações de programação. 
 ETAPAS CABEÇOTE SÍMBOLO 
TEMPO 
PADRÃO VALOR REAL (*) 
A
B
R
A
N
D
A
D
O
R
 
Hora Hora local 
Modo de controle --- A – 02 (NÃO MUDAR) 
Unidade de Leitura do Volume --- m³ (NÃO MUDAR) 
Hora do Início da Regeneração -- 02:00 
Intervalo máximo entre Retrolavagens (DIAS) (**) -- F-07 dias 
1 – Regeneração 
 
X m³ 
2 – Retrolavagem 
 
20 min 
3 – Sução produto regenerante 
 
30 à 60 min 
4 – Reposição de Água no Tanque (***) 
 
A determinar 
5 - Enxágue 
 
10 à 20 min 
Frequência Regenerações -- 
De acordo com o 
ciclo 
 
Sinal de saída -- B - 01 (NÃO MUDAR) 
 
(*) O técnico preenche este campo na hora da instalação, de acordo com as características da 
água do cliente. 
(**) A cada 7 dias automaticamente será feita a retrolavagem. 
 
(***) QUANDO O SISTEMA É DESMINERALIZADOR ESSE TEMPO DEVE SER 0:00 min, POIS 
NÃO PODE HAVER REPOSIÇÃO DE ÁGUA NO TANQUE DE SOLUÇÃO. 
 
Os parâmetros utilizados para a programação dos cabeçotes são definidos a partir da 
pressão de operação do equipamento, se houver uma diferença de pressão, as definições 
poderão ser alteradas. 
 
 
 
PROGRAMAÇÃO DESMINERALIZADOR 
 
O esquema abaixo resume a sequência de operações de programação. 
 ETAPAS CABEÇOTE SÍMBOLO 
TEMPO 
PADRÃO VALOR REAL (*) 
D
E
S
M
IN
E
R
A
L
IZ
A
D
O
R
 
Hora 
 
Hora local 
Modo de controle -- A – 01 (NÃO MUDAR) 
Unidade de Leitura do Volume -- m³ (NÃO MUDAR) 
Hora do Início da Regeneração -- 02:00 
Aniônico Catiônico 
 
Intervalo máximo entre Retrolavagens (DIAS) (**) -- F- 07 dias 
1 – Regeneração 
 
X m³ 
2 – Retrolavagem 
 
20 min 
3 – Sucção produto regenerante 
 
30 à 60 min 
4 – Reposição de Água no Tanque (***) 
 
0:00 min 
5 – Enxágue 
 
10 à 20 min 
Intervalo de Dias Entre Regenerações -- 20 Dias 
Sinal de saída -- B - 01 (NÃO MUDAR) 
 
 (*) O técnico preenche este campo na hora da instalação, de acordo com as características da 
água do cliente. 
 
(**) A cada 7 dias automaticamente será feita a Retrolavagem. 
 
(***) QUANDO O SISTEMA É DESMINERALIZADOR ESSE TEMPO DEVE SER 0:00 min, POIS 
NÃO PODE HAVER REPOSIÇÃO DE ÁGUA NO TANQUE DE SOLUÇÃO. 
 
 
Os parâmetros utilizados para a programação dos cabeçotes são definidos a partir da 
pressão de operação do equipamento, se houver uma diferença de pressão, as definições 
poderão ser alteradas. 
 
 
 
 
 
 
MANUAL DE OPERAÇÃO 
CABEÇOTE DIGITAL AUTOMÁTICO 
DG 4.500 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Descrição básica do equipamento: 
 
O cabeçote automático Permution DG 4.500 bivolt, é utilizado nos filtros de areia, carvão, zeólita 
e abrandadores. Este equipamento é capaz de acionar automaticamente as etapas de 
retrolavagem, regeneração e enxágue (filtragem da água), através da programação feita pela 
Permutione podendo ser alterada pelo cliente. 
A programação realizada no cabeçote depende da qualidade da água bruta, do regime de trabalho 
do sistema e do modelo do sistema bem como de variáveis específicas do local de instalação 
do equipamento como a pressão e a vazão. 
 
 TELA DO CABEÇOTE 
 
 
 
Iniciando o equipamento 
 
1) Após energizado, o teclado entra em modo de segurança exibindo no visor indicando os 
botões bloqueados. 
2) Para desbloquear o teclado pressionar as setas simultaneamente por 5 segundos, o 
cabeçote emitirá um “BIP” liberando os botões. 
3) Em seguida pressionar a tecla para selecionar as configurações, neste momento será 
exibida a hora no visor, juntamente com os símbolos e indicando que o cabeçote está 
liberado para ser programado. 
 
 
 
 
 
 
Sequência de operação 
1) Após o desbloqueio pressionar a tecla para acertar a hora local, os números referentes a 
hora começarão a piscar, com o auxílio das setas a justar o valor da hora local, 
selecionada a hora, pressione a tecla , neste momento os números referentes aos minutos 
começarão a piscar e com o auxílio das setas ajustar o valor dos minutos, pressione 
novamente a tecla e será emitido um pequeno “bip” indicando que a programação foi aceita 
pelo equipamento. 
2) Após acertar a hora, utilizar a seta para navegar no menu do cabeçote. 
3) Para a primeira etapa de programação, pressione a tecla e a tecla , piscará, então 
pressione a hora da regeneração, finalize apertando a tecla e a indicação não irá 
mais piscar. 
Esse processo descrito acima, deverá ser seguido para todas as etapas de programação, conforme 
o especificado na tabela abaixo, os tempos e ciclos de trabalho são programados e permanecem 
salvos na memória do cabeçote. 
Após realizar todos os ajustes, pressione o botão para finalizar, se o teclado não for utilizado 
em um minuto, ele será bloqueado aparecendo a tecla no visor. 
Etapas da programação 
PROGRAMAÇÃO DO CABEÇOTE 
ETAPAS 
FILTRO 
AREIA/CARVÃO/
ZEÓLITA 
ABRANDADOR 
a) Hora Hora local Hora local 
b) Hora da regeneração A definir A definir 
1- Frequência de regeneração 0 à 40 dias 0 à 40 dias 
2- Duração da retrolavagem 0 à 99 min 0 à 99 min 
3- Sucção do produto regenerante (*) 00 0 à 99 min 
4-Reposição de Água no Tanque (solução regenerante) (*) 00 0 à 99 min 
5-Enxágue / lavagem rápida 0 à 99 min 0 à 99 min 
c) Sinal de saída) B-01 B-01 
 
(*) Os processos não são aplicáveis aos filtros de areia, carvão e zeólita, por isso essas etapas 
devem ser preenchidas com 00. 
 
 
 
 
DESCRIÇÃO DAS ETAPAS 
• Etapa a: Hora 
Deve ser preenchido com a hora local. 
 
• Etapa b: Hora Regeneração/ Retrolavagem 
Para o ideal funcionamento deve-se ajustar a hora em que deseja que ocorra o processo de 
regeneração/retrolavagem do equipamento, este horário deve ser ajustado para o período com 
menor consumo de água. 
 
• Etapa 1: Frequência de regeneração 
Identifica o ciclo a ser realizado pelo equipamento. 
• Etapa 2: Duração da retrolavagem: 
Nesta etapa a água entra no equipamento no sentido inverso da filtração normal. 
 
• Etapa 3: Sucção do produto regenerante 
 Não se aplica para filtros de carvão, areia e zeólita, deixar essa etapa com 00. 
Abrandador: para o ideal funcionamento da resina, precisa ser realizada a regeneração, e isso 
acontece pela contato com o produto regenerante. 
 
• Etapa 4: Reposição de água no tanque 
 Não se aplica para filtros de carvão, areia e zeólita, deixar essa etapa com 00. 
Abrandador: A água que foi succionada na etapa anterior será destinada ao esgoto e o tanque 
será completo com a água de alimentação para que uma nova solução seja formada para 
utilização na próxima regeneração. 
• Etapa 5: Enxágue / Lavagem rápida 
O leito filtrante será submetido a um enxágue no mesmo sentido de filtração. 
 
• Etapa c: Sinal de saída 
Indica a programação inserida no sistema. NÃO MUDAR de B – 01. 
 
MODO DE SERVIÇO 
 
É o modo normal de trabalho do equipamento, neste modo são exibidas no visor a cada 30 
segundos, as informações de hora certa, horário de início da regeneração e o período para 
regenerações. Luzes VERDES acendem de baixo para cima no canto esquerdo do visor indicando 
que ele está em funcionamento. 
 
 
 
Regeneração manual 
 
A regeneração manual pode ser acionada a qualquer hora do dia a critério do usuário. Para acionar 
a regeneração manual os seguintes passos devem ser seguidos: 
1) Se a tela estiver bloqueada, realizar o desbloqueio pressionando as teclas 
simultaneamente. 
2) Apertar a tecla e a regeneração será iniciada. 
3) Para suspender a regeneração manual o botão deve ser pressionado até a fase desejada 
ser encontrada, e apertar e o novo processo será iniciado, sendo indicado pela luz 
representada no painel e sendo executada com as luzes verdes acedendo para cima no canto 
esquerdo do visor. 
 
 
 
 
PROGRAMAÇÃO DO CABEÇOTE AUTOMÁTICO 
DG 4.500 
 
Programação Filtro de Areia, Carvão e Zeólita 
 
O esquema abaixo dá uma visão da sequência de programação do cabeçote. 
 ETAPAS CABEÇOTE 
 
SÍMBOLO 
TEMPO 
PADRÃO VALOR REAL (**) 
F
IL
T
R
O
 D
E
 A
R
E
IA
 E
 C
A
R
V
Ã
O
 
 Hora Hora local 
Hora Início Regeneração/ 
Retrolavagem 
-- À definir 
1 - Frequência de regeneração 
 
0 à 40 dias 
2 - Duração da retrolavagem 
10 à 20 min 
3 - Sucção do produto regenerante 
 
0:00 min 
4 - Reposição de água no tanque 
 
0:00 min 
5 - Enxágue/ Lavagem rápida 
 
 
10 à 20 min 
Filtragem - B 01 -- B - 01 (NÃO MUDAR) 
 
 (**) O técnico preenche este campo na hora da instalação, de acordo com as características 
de água do cliente. 
 
 
 
 
Os parâmetros utilizados para a programação dos cabeçotes são definidos a partir da 
pressão de operação do equipamento, se houver uma diferença de pressão, as definições 
poderão ser alteradas. 
 
 
 
 
 
PROGRAMAÇÃO DO CABEÇOTE AUTOMÁTICO 
DG 4.500 
 
Programação Filtro de Resina – Abrandador 
 
O esquema abaixo dá uma visão da sequência de programação do cabeçote. 
 ETAPAS CABEÇOTE 
 
SÍMBOLO 
TEMPO 
PADRÃO VALOR REAL (**) 
F
IL
T
R
O
 R
E
S
IN
A
 
 Hora Hora local 
Hora Início Regeneração/ 
Retrolavagem 
-- À definir 
1 – Frequência de regeneração 
 
0 à 40 dias 
2 - Duração da retrolavagem 
10 à 20 min 
3 - Sucção do produto regenerante 
 
30 à 60 min 
4 - Reposição de água no tanque 
 
01 à 20min 
5 - Enxágue/ Lavagem rápida 
 
 
10 à 30 min 
Filtragem - B 01 -- B - 01 (NÃO MUDAR) 
 
 (**) O técnico preenche este campo na hora da instalação, de acordo com as características 
de água do cliente. 
 
 
 
 
Os parâmetros utilizados para a programação dos cabeçotes são definidos a partir da 
pressão de operação do equipamento, se houver uma diferença de pressão, as definições 
poderão ser alteradas. 
 
 
INSTRUÇÃO DE USO KIT SABÃO CLARCK 
 
 
SITUAÇÃO RESULTADO COMENTÁRIOS CONCLUSÃO 
01 
Formou-se uma 
espuma consistente e 
duradoura. 
A amostra está boa. 
Água apresentando 
dureza total próxima ou 
= 0 (zero). 
O Abrandador está 
funcionando 
normalmente e 
apresentando qualidade 
de água adequada. 
02 
Formou-se uma 
espuma rala e 
temporária. 
A amostra está ruim. 
Água apresentando 
dureza. 
As resinas estão com 
sua capacidade de 
troca iônica esgotada. 
Proceder à regeneração 
das mesmas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
DETERMINAÇÃO DE DUREZA ATRAVÉS DE SOLUÇÃO SABÃO 
MÉTODO SEGUNDO CLARCK 
É um método simples, qualitativo, onde se determina a presença ou não de dureza total 
em uma amostra de água. Contém: 
 
100 ml de solução sabão 
segundo Clarck 
Rende 
Aproximadamente 
250 
determinações 
 
01 proveta plástica 100 mL 
 
01 seringa de 
1,0 mL 
Metodologia: 
a) Lavar a proveta plástica com a própria água a ser analisada por no mínimo 4 vezes. 
b) Coletar um volume de 50 mLde água a ser analisada (amostra). 
c) Com a seringa, coletar 0,4 mL (40 UNITS) da solução sabão segundo Clarck. 
d) Adicionar esta solução na proveta com a amostra e misturar energicamente. 
e) Observar a presença de espuma na água, quanto menor o volume de espuma maior 
será sua dureza. 
 3900,05 2614,75 
 2
57
2,
44
 
NOTAS
Nº Descrição
01 Tubulação em PVC cinza 1"
02 Pé direito minímo: 2,8m
03 Tomadas a 1,2m de altura H
:\0
8.
 E
ng
en
ha
ria
\E
ng
en
ha
ria
 &
 D
es
ig
n\
Eq
ui
pa
m
en
to
s\
In
du
st
ria
is
\C
as
a 
de
 S
aú
de
 N
os
sa
 S
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LT
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01
78
1:40
Escala
PEOS-0178
mm
Código
Material
Proj. 1º Diedro
Dimensão
Data Aprovação
Data Conferência
Data Desenho
Aprovado por
Conferido por
Desenho por
Peça / Conjunto
Equipamento
Cliente
Responsável Técnico
Eng. Paulo H. Krieger Penteado
CREA/PR 128.573/D
Tolerâncias:
Usinagem ISO - 2768F
Demais Operações - 2768G
DOCUMENTO DE PROPRIEDADE DA PERMUTION
ANGELO 01/08/2022
-
01/08/2022AFONSO
-
ROH 005064 DP
SIST. DE OSMOSE REVERSA
CASA DE SAÚDE N. SRA. DO CARMO LTDA
PG: 1
 4400,00 
 2
80
0,
00
 
TOMADA
2 PINOS +
1 TERRA
220V 10A
SAÍDA
DE
ÁGUA
PONTO
PARA ESGOTO
100mm
PONTOELÉTRICO
220V TRIF.
25A
TOMADA
2 PINOS +
1 TERRA
220V 10A
ENTRADA
DE ÁGUA
TOMADA
2 PINOS +
1 TERRA
220V 10A
TOMADA
2 PINOS +
1 TERRA
220V 10A
 4400,00 
 2
80
0,
00
 
H
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O
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01
78
\P
EO
S-
01
78
1:20
Escala
PEOS-0178
mm
Código
Material
Proj. 1º Diedro
Dimensão
Data Aprovação
Data Conferência
Data Desenho
Aprovado por
Conferido por
Desenho por
Peça / Conjunto
Equipamento
Cliente
Responsável Técnico
Eng. Paulo H. Krieger Penteado
CREA/PR 128.573/D
Tolerâncias:
Usinagem ISO - 2768F
Demais Operações - 2768G
DOCUMENTO DE PROPRIEDADE DA PERMUTION
ANGELO 01/08/2022
-
01/08/2022AFONSO
-
ROH 005064 DP
SIST. DE OSMOSE REVERSA
CASA DE SAÚDE N. SRA. DO CARMO LTDA
PG: 2
ITEM Des./Código QTD Descrição
1 SEPE-0059 1 SIST. PRESSU. DE ÁGUA - SP2001AT PVC CINZA
2 SEPE-0396 1 AR 1252 AT - DG-4.500 - PVC CINZA
3 SEPE-0397 1 CV 1252 AT - DG-4.500 - PVC CINZA
4 SEPE-0055 1 TANQUE SALEIRO 200L
5 SEPE-0394 1 AB 1252 AT - DG-4.500 - PVC CINZA
6 SEPE-1378 1 ROH 005064 DP
7 SEPE-1379 1 PAINEL COMANDO ROH 4040 DUPLO PASSO -1CV - 220 VOLTS
8 SEPE-1528 1 RESERVATÓRIO TC 1000 BE (S/ EPUV) - 220 VOLTS
H
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A\
PE
O
S-
01
78
\P
EO
S-
01
78
1:20
Escala
PEOS-0178
mm
Código
Material
Proj. 1º Diedro
Dimensão
Data Aprovação
Data Conferência
Data Desenho
Aprovado por
Conferido por
Desenho por
Peça / Conjunto
Equipamento
Cliente
Responsável Técnico
Eng. Paulo H. Krieger Penteado
CREA/PR 128.573/D
Tolerâncias:
Usinagem ISO - 2768F
Demais Operações - 2768G
DOCUMENTO DE PROPRIEDADE DA PERMUTION
ANGELO 01/08/2022
-
01/08/2022AFONSO
-
ROH 005064 DP
SIST. DE OSMOSE REVERSA
CASA DE SAÚDE N. SRA. DO CARMO LTDA
PG: 3
ENTRADA
DE ÁGUA
 PONTO
PARA ESGOTO
SAÍDA DE 
ÁGUA
TRATADA
PT-PS1
PT-VR1
PT-F1
PT-SP1
PT-V10
PT-VR2
RO-V14
RO-V15
RO-V16
PT-VR3
PT-V8
PT-V7
PT-V9PT-V6PT-V5
PT-V4
PT-V3PT-V2
PT-V1
PT-P1
B
B
C
C
A
A
PT-FLX1
PT-F2 PT-F3
TAQ 01
PT-PA1 PT-PA2 PT-PA3
RO-P1
RO-PS1
RO-V1
RO-VS1
PT-F4
RO-Q3
RO-B2
RO-V6RO-P5
RO-Q1
CD1
RO-V7 RO-V8
TAQ 02
RO-VAS6
RO-VAS5
RO-VAS4
RO-VAS3
RO-VAS2
RO-VAS1
RO-B1
RO-V2RO-P3RO-PS2
RO-P4
RO-V3 RO-Q4
RO-Q2V9RO-P6
RO-V5
RO-V4
TAQ 03
RO-F2
RO-B4
Dreno
RO-V12
RO-V13
RO-VS2 RO-V10
RO-B3
RO-VR4 RO-V11
RO-VR1
RO-VR2
RO-VR3
RO-F1
RO-P2
Símbolo TAG Descrição
V Válvula esfera
V Válvula regulagem
VS Válvula solenóide
P Manômetro
Q Medidor de Vazão
VR Válvula retenção
PS Pressostato
CD Condutivímetro
PA Ponto de amostra
B Bomba
FLX Fluxostato
- VAS Vaso de Pressão
- TAQ Tanque
- F Filtro
- PT Pré-tratamento
- RO Osmose Reversa
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D
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PE
O
S-
01
78
\P
EO
S-
01
78
_F
LX
1:1
Escala
PEOS-0178_FLX
mm
Código
Material
Proj. 1º Diedro
Dimensão
Data Aprovação
Data Conferência
Data Desenho
Aprovado por
Conferido por
Desenho por
Peça / Conjunto
Equipamento
Cliente
Responsável Técnico
Eng. Paulo H. Krieger Penteado
CREA/PR 128.573/D
Tolerâncias:
Usinagem ISO - 2768F
Demais Operações - 2768G
DOCUMENTO DE PROPRIEDADE DA PERMUTION
ANGELO 01/08/2022
--
01/08/2022AFONSO
-
ROH 005064 DP
SIST. DE OSMOSE REVERSA
CASA DE SAÚDE N. SRA. DO CARMO LTDA
PG: 1
 CERTIFICADO DE CALIBRAÇÃO 
RASTREADO 
FOR-114 
REV. 04 
 
 
CERTIFICADO Nº: 200015344.22 
1. Escopo do Serviço e Solicitante 
Equipamento Condutivímetro Digital CD 5.0 
Código MPIM-1628 
Número de Série 200015344 
Cliente 026995 – CASA DE SAÚDE NOSSA SENHORA DO CARMO LTDA 
Pedido/Ordem de Serviço E73121 
Data de Calibração 04/11/2022 
Responsável Comercial Andressa Remes 
2. Procedimento 
A verificação do equipamento foi realizada conforme IT-068 – Revisão 00 pelo método indicado pelo 
fabricante e, quando aplicável ou solicitado, utilizado o método de comparação com medidor de 
condutividade e/ou materiais de referência certificados (MRCs). 
3. Resultados 
3.1. Parametrização de Constante ( ) N.A. 
Constante C = 1.000 
Constante C = x10 1.071 
 
3.2. Método Comparativo ( x ) N.A. 
As informações abaixo serão preenchidas somente se o método for aplicável. 
Material de Referência: Medidor de Condutividade Georg Fisher GF9900, número de série 62103182019, 
certificado de calibração número S027419/2022, válido até 15/06/2023; Termômetro certificado número 
de série 62103182019, certificado de calibração número J663510/2022, válido até 15/07/2023. 
Valor médio 
(Equipamento Padrão) 
Valor médio obtido 
Erro de 
Medição 
Incerteza de 
Medição 
Condutividade 
S/cm 
Temperatura 
°C 
Condutividade 
S/cm 
Temperatura 
°C 
- - 
 
Se utilizado método comparativo, este certificado atende aos requisitos de calibração rastreada referente 
a norma ISO 9001:2015. Não atende aos requisitos de acreditação CGRE. 
 
 
 
 CERTIFICADO DE CALIBRAÇÃO 
RASTREADO 
FOR-114 
REV. 04 
 
 
3.3. Solução padrão de condutividade ( ) N.A. 
Material de Referência: Solução padrão de condutividade 146,9 uS/cm, marca Qhemis, lote F22C0045F. 
Valor de Referência Valor médio obtido Erro de Medição 
Condutividade Temperatura Condutividade Temperatura - 
146,9 25,0 146,8 16,9 0,1 
4. Notas 
Erro de medição: Diferença entre o valor médio das leituras e o valor médio do padrão utilizado. 
As informações aqui contidas referem-se ao instrumento no ato de sua verificação e a manutenção destes 
resultados cabe ao usuário seu monitoramento através da verificação periódica. 
Este certificado é válido exclusivamente para o objeto descrito nas condições específicas, não sendo 
extensivo a quaisquer lotes, mesmo que similares. A reprodução deste certificado é proibida. Certificado 
conferido e assinado. 
 
 
Curitiba, 04/11/2022. 
 
 
 
 
 
 
 
 
_______________________________ 
Lariane Bratti 
Responsável Técnico 
CRQ-IX 09303573 
 
Louise Desiderio 
Estagiária Laboratório 
 
 
Qhemis High Purity® marca Registrada de Hexis Cientifica S/A. - Avenida Antonieta Piva Barranqueiros, nº 385 
 Distrito Industrial - Cep.: 13.208-990 - Jundiaí - São Paulo - CNPJ nº 53.276.010/0001-10 
PABX (11) 4589-2600 - Fax: (11)4589-2626 www.hexis.com.br consumiveis@hexis.com.br 
 
CERTIFICADO DE ANÁLISE 
 
NÚMERO: 122000 
 
Padrão: Condutividade146,9 µS/cm Número de Lote: F22C0045F 
Código Produto: PC146.9U Validade: 12 meses 
Data de Expedição: 06/2022 Matriz: Água 
Densidade (20 ºC): 0,9983 g/mL 
 
Valor Certificado: 146,9 µS/cm +/- 0,7 µS/cm a 25,0 oC +/- 0,2oC 
 1 – Informações 
 
 Esta solução padrão de condutividade foi preparada a partir de cloreto de potássio (KCl) com pureza analítica, dissolvido em água Tipo I (>18 MΩ.cm) 
e deve ser utilizada para ajuste das constantes de células de condutivímetros. O coeficiente de variação da condutividade para esta solução em função da 
temperatura no intervalo de 0 a 50oC é de aproximadamente 1,9% por ºC. Sua formulação e certificação esta baseada no NIST Special Publication 260-142 
Primary Standards and Standards Reference Materiais for Electrolitic Conductivity. 
 
Correlação de temperatura versus condutividade para padrões de KCl em água 
 
Temperatura (ºC) Condutividade (µS/cm) Temperatura (ºC) Condutividade (µS/cm) Temperatura (0C) Condutividade (µS/cm) 
20 133,6 24 144,2 29 158,5 
21 136,1 26 149,8 30 161,5 
22 138,8 27 152,6 31 164,6 
23 141,5 28 155,5 35 177,4 
 
2 – Incertezas 
 
 A incerteza calculada é dada pela seguinte expressão: U = (2 uc) 
 Onde uc é a incerteza combinada calculada de acordo com o Guia para a Expressão da Incerteza de Medição, ISBN 85-07-00251-X, 3a Ed. INMETRO (2003) e 
incorpora as incertezas dos padrões utilizados na rastreabilidade. O valor de U reportado corresponde a duas vezes o desvio padrão das incertezas combinadas, 
associadas a fatores gravimétricos, volumétricos, pureza do sal e equipamento utilizado. 
 
3 – Rastreabilidade 
 
As grandezas de massa, volume e condutividade relacionadas com a calibração do condutivimetro são rastreadas a Rede Brasileira de Calibração (RBC). 
A concentração de cloreto de potássio deste padrão de condutividade é rastreada ao SRM 999b NIST via titulação potenciométrica com AgNO3. 
 
4 – Utilização 
 
Ajustar o coeficiente de variação de temperatura do equipamento para 1,9 % por ºC. 
Termostatizar a solução padrão à 25oC por 20 minutos em recipiente de vidro e fechado ou verificar sua temperatura. 
Lavar a célula com água destilada e rinsar com um pouco da solução padrão. 
Mergulhar a célula na solução padrão e aguardar a estabilização da leitura. 
Ajustar o valor da condutividade no botão de ajuste da constante de célula com base na temperatura medida e a condutividade descrita na tabela acima. 
Quando o valor da constante estiver discrepante do valor fornecido pelo fabricante, efetuar a limpeza ou replatinização da célula. 
Armazenar em temperatura ambiente (15oC a 30oC). 
 
Este certificado restringe-se apenas ao número de lote fornecido. 
 
5 – Aprovação 
 
Data de aprovação: 06/2022 
 
Elaborado por: Samara Minussi Rodrigues – Técnica Assistente – CRQ 044102063 – 4ª Região 
 
 
 
Aprovado por: Msc. Nilton Pereira Alves Granado – Responsável Técnico – CRQ 04428809 – 4ª Região 
 
 
 
 
1/1 
 
 
BOLETIM TÉCNICO PARA CONSERVAÇÃO DAS MEMBRANAS 
 
- PARADA DE SISTEMA INATIVO (DOWNTIME) 
 
Nunca utilize produtos anti-incrustantes para este procedimento. 
 
Seguir a orientação do manual no processo de limpeza química e executar o mesmo 
posicionamento das válvulas no modo enxágue para o início do processo de conservação. 
 
- Paradas entre 3 e 20 dias 
 
• Primeiramente enxágue com água tratada por 20 minutos retirando o ar do circuito (feche as 
válvulas de entrada e saída do sistema). 
 
• No tanque CIP, prepare uma solução de Metabissulfito de Sódio (Na2S2O5) a 1% 
enxaguando e recirculando por 10 minutos (feche todas as válvulas de entrada e saída). 
 
• Monitore periodicamente o pH da solução este não deve estar abaixo de pH=3. Caso esteja 
troque a solução. 
 
• A temperatura deve manter-se no limite de 5°C a 40°C. 
 
 
- Paradas em períodos superiores a 20 dias. 
 
• Primeiramente enxágue as membranas com água tratada por mais de 30 min expulsando o 
ar interno do circuito (Feche todas as válvulas de entrada e saída do sistema). 
 
• No tanque CIP, prepare uma solução de Metabissulfito de Sódio a 1,5%, enxágue e recircule 
durante10 min expulsando o ar no interior do circuito. (Feche todas as válvulas de entrada e 
saída do sistema). 
 
• Monitore periodicamente o pH da solução este não deve estar abaixo de pH=3. Caso esteja 
troque a solução. 
 
• A temperatura deve manter-se no limite de 5°C a 40°C. 
 
Independentemente do valor do pH, a solução deve ser trocada a cada 30 dias. 
 
 Assessoria Técnica & Científica. 
Permution – E. J. Krieger e Cia.ltda. 
Rua: Rodolpho Hatschbach, 1855 – CIC. 
Curitiba-PR 
Fone: (41) 2117-2300 
Fax: (41) 2117-2323 
sac@permution.com.br 
www.permution.com.br 
 
mailto:sac@permution.com.br
http://www.permution.com.br/
 
 
BOLETIM TÉCNICO PARA SANITIZAÇÃO EM MEMBRANAS DE OSMOSE REVERSA 
 
 
Proibido o uso de desinfetantes clorados para a execução da sanitização. 
 
Seguir a orientação do manual no processo de limpeza química e executar o mesmo 
posicionamento das válvulas para o início do processo da sanitização. 
 
Produto químico recomendado: Ácido Peracético Comercial 
Modo de execução: 
a) Preparar no tanque CIP a solução sanitizante a uma concentração de 0,2% em relação ao 
volume do tanque CIP. Controlar a temperatura da solução, podendo chegar ao máximo em 40ºC. 
b) Recircular via bomba CIP a respectiva solução sanitizante por um período de 1 hora. 
c) Desligar bomba CIP via painel de controle, mantendo em repouso a solução sanitizante por um 
período de 1 hora. 
✓ Após a conclusão do tempo de recirculação e repouso da solução sanitizante, descartar a 
solução (posicionando a válvula de descarte descrita no manual). 
✓ Realizar o enxágue das membranas com água permeada e isenta de cloro residual, (seguir 
orientação do manual para o procedimento de limpeza química). 
 
 
 
Deve-se evitar o uso de Ácido Peracético e Peróxido de hidrogênio na presença de metais de 
transição, tais como ferro e manganês, evitando-se assim um ataque agressivo ao material 
da membrana. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Assessoria Técnica & Científica. 
Permution – E. J. Krieger e Cia.ltda. 
Rua: Rodolpho Hatschbach, 1855 – CIC. 
Curitiba-PR 
Fone: (41) 2117-2300 
Fax: (41) 2117-2323 
sac@permution.com.br 
www.permution.com.br 
 
mailto:sac@permution.com.br
http://www.permution.com.br/
 
 
 BOLETIM TÉCNICO - LIMPEZA QUÍMICA MEMBRANA OR POLIAMIDA, TFC 
 
 
Produtos Químicos utilizados: 
 
Na maioria dos casos, as membranas de OR podem ser efetivamente limpas por meio de uma 
solução com pH elevado de hidróxido de sódio (NaOH) seguido de uma solução de pH baixo de 
ácido clorídrico (HCl) ou ácido cítrico (C6H8O7). O mais recomendado é o ácido cítrico, pois é de 
mais fácil aquisição e mais fácil para controlar os seus níveis de pH. 
 
Concentrações Recomendadas 
Fase Solução 
Concentração 
da Solução 
(%) 
Faixa 
recomendada 
pH da solução de 
limpeza 
Faixa 
recomendada de 
temperatura da 
solução de limpeza 
(⁰C) 
Alcalina NaOH + água DI 0,1 11,00 – 12,00 25 - 30 
Ácida HCl + água DI 0,1 2,00 – 3,00 25 - 30 
Ácida 
Ácido cítrico 
(C6H8O7) + água DI 
2,0 2,00 – 3,00 25 - 30 
Quadro 1 
 
Nota: Existem no mercado outros tipos de produtos químicos específicos (preparados químicos) 
além dos apresentados no quadro acima, os quais podem ser necessários ou desejados para 
aplicação neste tipo de atividade. Favor efetivar um contato prévio com a PERMUTION, caso haja o 
interesse na utilização destes preparados químicos, diferentes dos listados acima. 
 
**Verificar o seu manual para obtenção do posicionamento correto das válvulas durante o 
processo de limpeza e enxágue das membranas. 
 
Procedimento básico para limpeza química 
 
1. Realizar um flush de todos os vasos de membranas com água permeada (DI), isenta de 
cloro ou outro agente oxidante. 
2. Preparar (conforme recomendado no Quadro 4) no tanque CIP a solução de pHelevado 
com NaOH + água permeada (DI). 
3. Injetar a solução de limpeza a uma vazão inicial de 75 LPM (4,5 m3/h) e 20 LPM (1,2 m3/h), 
para vasos de 8” e 4”, respectivamente. 
4. Se o volume inicial de solução que retorna para o tanque CIP apresentar uma alteração 
significativa na coloração, deve-se efetuar o descarte e preparar nova solução. 
5. Recircular a solução de limpeza pH elevado a uma vazão inicial de 150 LPM (9,0 m3/h) e 40 
LPM (2,4 m3/h), para vasos de 8” e 4”, respectivamente, por um período de 60 minutos. 
 
 
Nota: Eventualmente, com base no histórico operacional e nas características analíticas dos 
depósitos impregnados nas membranas pode-se determinar mantê-las de “molho” por um período 
entre 1 a 12 horas, a fim de maximizar o processo de limpeza. 
 
 
 
 
 
6. Monitorar o pH da solução durante o processo de limpeza, ajustando-o se necessário. 
7. Controlar a pressão da bomba do CIP em valor inferior a 4 Kgf/cm² (bar) durante o processo 
de recirculação da solução de limpeza química. 
8. Realizar o enxágue da solução de pH elevado com água permeada (DI) até que o pH da 
água de enxágue na saída do vaso esteja muito próximo do pH da água DI que está 
entrando no vaso. (Importante certificar que sempre haja a disponibilidade de água DI 
antes de se iniciar o procedimento de limpeza). 
9. Uma vez que o enxágue da solução pH elevado (NaOH) foi efetuado ao longo de todo o 
circuito (tubulações e vasos de membranas), conforme descrito no item 8, iniciar a fase de 
limpeza com a solução de pH baixo usando HCl ou ácido cítrico, conforme o recomendado 
no Quadro 1. 
10. Vazões, tempo de recirculação e máximo diferencial de pressão para a limpeza com ácido 
devem ser os mesmos mantidos na fase de limpeza com pH elevado (NaOH). 
11. Após a conclusão da fase de recirculação da solução ácida, proceder o enxágue conforme o 
item 8. 
12. Normalmente, logo após procedimentos de limpeza química em membranas é usual que o 
valor de condutividade no permeado esteja um pouco alterado, levando algum tempo até 
que o valor seja estabilizado. 
 
 
Nota: O Fluxo de alimentação da solução de limpeza química deve sempre ser mantido na mesma 
direção do fluxo de alimentação durante a operação normal de produção de permeado. Todos os 
equipamentos envolvidos na etapa de limpeza química de membranas devem ser isentos de 
contaminantes, que possam interferir negativamente na integridade das membranas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Assessoria Técnica & Científica. 
Permution – E. J. Krieger e Cia.ltda. 
Rua: Rodolpho Hatschbach, 1855 – CIC. 
Curitiba-PR 
Fone: (41) 2117-2300 
Fax: (41) 2117-2323 
sac@permution.com.br 
www.permution.com.br 
 
mailto:sac@permution.com.br
http://www.permution.com.br/
 
 
Relatório de Acompanhamento de Equipamento OR DUPLO PASSO 
 
CLIENTE CIDADE/UF DATA INSTALAÇÃO 
EQUIPAMENTO CÓDIGO MODELO NÚMERO DE SÉRIE 
 
Para garantir uma operação adequada da unidade de Osmose Reversa fornecida pela Permution é mandatória a adoção dos seguintes procedimentos: 
• Filtro de Cartucho: realizar a troca mensalmente ou antes se necessário; 
• Sanitização: realizar trimestralmente ou antes se apresentar contagem microbiológica acima do permitido; 
• Limpeza Química: realizar entre 3 e 4 meses ou antes se apresentar redução na vazão ou pressão elevada; 
• Calibração do Condutivímetro, ORP, pH e Temperatura: realizar anualmente ou antes se necessário (Se aplicável); 
• Membranas de osmose reversa: realizar a troca a cada 3 (três) anos ou antes se necessário; 
• Temperatura da água deve ser monitorada, temperatura máxima indicada é de 35 °C. 
 
RESPONSÁVEL DATA HORA CONDUTIVIDADE (µS/cm) 
VAZÃO 
(Q1) 
VAZÃO 
(Q2) 
VAZÃO 
(Q3) 
VAZÃO 
(Q4) 
PRESSÃO 
 (P1) 
PRESSÃO 
(P2) 
PRESSÃO 
(P3) 
PRESSÃO 
(P4) 
PRESSÃO 
(P5) 
PRESSÃO 
(P6) 
 
 
 
Alimentação Permeado 
 
 
 
 
 
Alimentação Permeado 
 
 
 
 
 
Alimentação Permeado 
 
 
 
 
 
Alimentação Permeado 
 
 
 
 
 
Alimentação Permeado 
 
 
 
 
 
 
Relatório de Acompanhamento Físico/Químico Água Bruta do Equipamento 
 
 
CLIENTE CIDADE/UF DATA INSTALAÇÃO 
EQUIPAMENTO CÓDIGO MODELO NÚMERO DE SÉRIE 
 
Para garantir uma operação adequada da unidade de Osmose Reversa fornecida pela Permution é mandatória o acompanhamento periódico dos parâmetros 
abaixo: 
 
Data/Hora Condutividade 
(µS/cm) 
pH Cloro 
Livre 
Dureza 
Total 
Ferro Manganês Sódio Cloreto Sulfato Sílica Turbidez Fosfato Fluoreto Cor Potássio Nitrato 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Relatório de Acompanhamento Físico/Químico do Permeado do 
Equipamento 
 
CLIENTE CIDADE/UF DATA INSTALAÇÃO 
EQUIPAMENTO CÓDIGO MODELO NÚMERO DE SÉRIE 
 
Para garantir uma operação adequada da unidade de Osmose Reversa fornecida pela Permution é mandatória o acompanhamento periódico dos parâmetros 
abaixo: 
 
Data/Hora Condutividade pH Cloro 
Livre 
Dureza 
Total 
Ferro Manganês Sódio Cloreto Sulfato Sílica Turbidez Fosfato Fluoreto Cor Potássio Nitrato 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Permution – E. J. Krieger e Cia. Ltda. 
Rua Rodolpho Hatschbach, 1855 – CIC 
Curitiba-PR – CEP 81.460-030 
Fone: (41) 2117-2300 - Fax: (41) 2117-2323 
www.permution.com.br 
 
 
 
 
	Folha1
	Vista de desenho9
	Vista de desenho10
	Vista de desenho11
	Vista de desenho12
	Folha2
	Vista de desenho8
	Folha3
	Vista de desenho7
	Folha1
	Vista de desenho1da Osmose Reversa 0,8 m3 / h 
Pressão Mínima da água de alimentação 1,0 kgf/ cm2 
Pressão Máxima da água de alimentação 2,0 kgf/ cm2 
Vazão Nominal de Permeado 0,5 m3 / h 
Vazão Nominal de Rejeito 0,3 m3 / h 
Taxa de Recuperação do sistema (%) 60~70 % 
Condutividade na água de alimentação da Osmose Reversa 125,0 µS/cm 
Dureza total na água de alimentação da Osmose Reversa 100 ppm CaCO3 
Concentração de Cloro Residual livre na água de alimentação da Osmose 
Reversa 
0,3 a 1,0 mg/L 
Temperatura Máxima de Operação 25° C 
 
Os equipamentos fornecidos seguem os requisitos e especificações técnicas PERMUTION, assim como os 
requisitos pré-definidos pela empresa CASA DE SAÚDE NOSSA SENHORA DO CARMO LTDA, com base 
nas informações recebidas pelo Sr. Lara Vieira Santos que nos informa que a água bruta de alimentação do 
sistema será proveniente de Rede Pública com condutividade específica estimada em 125,0 µS/cm e Dureza 
Total estimada de 100 ppm de CaCO3. 
 
QUALIDADE DA ÁGUA PURIFICADA (AP) COM BASE NA ÁGUA DE ALIMENTAÇÃO 
Condutividade (µS/cm) à 25ºC ≤ 3 µS/cm 
Dureza Total ≤ 0,1 ppm de CaCO3 
pH à 25ºC 6,0 a 8,5 
 
 
2. FICHA TÉCNICA DO EQUIPAMENTO 
PRÉ-TRATAMENTO 
 
SISTEMA DE PRESSURIZAÇÃO 
Função Pressurização e alimentação do sistema. 
Modelo SP 2001 ATi Tubulação PVC Cinza 1” Vazão 0,8 m³/h 
Bomba Centrífuga 
Potência 1 CV 
Tensão nominal 220 V 
Nº de fases Monofásico 
Material da 
bomba 
INOX Manômetro 0-7 Kgf/cm² Quantidade 01 
Tanque de 
pressão 
20 L em aço carbono com pintura epóxi anticorrosiva. 
Observações 
*Fluxostato e Pressostato incluídos para automação do sistema. 
*Incluso Filtro “Y” elemento lavável e permanente, para proteção da bomba. 
 
FILTRO DE AREIA AUTOMÁTICO 
Função Remoção dos sólidos em suspensão presentes na água de alimentação. 
Modelo FA 1252 AT Tubulação PVC Cinza 1” Vazão nominal 0,8 m³/h 
Elemento 
filtrante 
Areia classificada, granulometria 0,9 a 1,2 mm 
com 92% de teor de sílica. 
Quantidade de 
elemento filtrante 
50 litros 
Material e 
dimensões do 
vaso 
PE + PRFV 
Diâmetro: 300 mm x Altura: 1500 mm 
Vida útil do 
elemento filtrante 
36 meses 
Cabeçote DG 4.500 
Observações 
*Incluso Cabeçote Digital DG 4.500 para realização das operações de filtração e 
retrolavagem 
 
FILTRO DE CARVÃO ATIVADO AUTOMÁTICO 
Função Remoção do cloro residual e matéria orgânica presentes na água de alimentação. 
Modelo FA 1252 AT Tubulação PVC Cinza 1” Vazão nominal 0,8 m³/h 
Elemento 
filtrante 
Carvão ativado de casca de coco malha GM 8x30 
Quantidade de 
elemento filtrante 
50 litros 
Material e 
dimensões do 
vaso 
PE + PRFV 
Diâmetro: 300 mm x Altura: 1500 mm 
Vida útil do 
elemento filtrante 
6 meses 
Cabeçote DG 4.500 
Observações 
*Incluso Cabeçote Digital DG 4.500 para realização das operações de filtração e 
retrolavagem 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ABRANDADOR AUTOMÁTICO 
Função Remoção da Dureza total presente na água de alimentação. 
Modelo AB 1252 ATL Tubulação PVC Cinza 1” Vazão Nominal 0,8 m³/h 
Elemento 
filtrante 
Resina catiônica fortemente ácida em ciclo Na+ 
(sódio) 
Quantidade de 
elemento filtrante 
50 Litros 
Material e 
dimensões do 
vaso 
PE + PRFV 
Diâmetro: 300 mm x Altura: 1500 mm 
Vida útil do 
elemento filtrante 
(Estimada) 
36 meses 
Cabeçote DG-4.500 
Tanque saleiro 
Dimensões 
Polietileno Rotomoldado com volume aproximado 
de 200 L (*) 
Ciclo teórico 
estimado entre 
regenerações 
25 m³ (**) 
31,25 horas 
Consumo estimado 
de sal por 
regeneração 
6,0 Kg 
Observações 
(*) Incluso 200 kg de sal grosso especial sem iodo para Regeneração. 
(**) Volume estimado de água abrandada com base na Dureza total de 100,0 mg/L na 
água de alimentação. 
 
FILTRO DE CARTUCHO 
Filtro de 
cartucho 
5 micra Altura 20 polegadas Diâmetro 4,5 polegadas 
Material 
carcaça 
filtrante 
Polipropileno 
Quantidade 01 
Vida útil do 
elemento filtrante 
(Estimada) 
03 meses 
Pressão de 
trabalho 
3 bar Material do 
cartucho 
Polipropileno 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TRATAMENTO 
 
OSMOSE REVERSA AUTOMÁTICA DUPLO PASSO 
Função Desmineralização da água de alimentação 
Vazão Nominal 
de permeado 
produzido 
0,5 m³/h Condutividade 
final do 
Permeado 
≤ 3,0 µS/cm (*) 
Modelo ROH 005064 DP 
Tubulação 
primeiro e 
segundo passo 
PVC Cinza 1” 
Vazão da água 
de alimentação 
0,8 m³/h 
Vazão do rejeito 0,3 m³/h 
Bomba de Alta 
Centrífuga 
 1º e 2º passo 
Centrífuga 
Grundfos 
Múltiplo Estágio 
Potência 
1,5 CV 
Trifásico 
Tensão 220V 
Pressão de 
operação OR 
7 - 9 Bar 
Taxa de 
rejeição de 
sais 
> 98% 
Taxa de 
recuperação do 
sistema 
60-70 % 
Vaso de 
pressão 
1º passo 
AI 304 
Quantidade de 
vasos 1º passo 
4 unidades 
Quantidade de 
membranas 1º 
passo 
4 membranas 
Vaso de 
pressão 
2º passo 
AI 304 
Quantidade de 
vasos 2º passo 
2 unidades 
Quantidade de 
membranas 2º 
passo 
2 membranas 
Modelo 
Membranas 
LP21-4040 Material Poliamida 
Vida útil 
estimada das 
membranas 
36 meses 
Observações 
*Membranas de Osmose Reversa tipo TFC (Thin Film Composite), registradas e 
aprovadas pela NSF. 
(*) Alterações na qualidade de água de alimentação influenciarão diretamente no 
desempenho da Unidade de OR e na qualidade do produto (Permeado). 
 
COMPONENTES DO SISTEMA 
 
INSTRUMENTOS DE MEDIÇÃO 
Pressostato 02 
Proteção do sistema de pressurização com controle de pressão alta e 
baixa para acionamento/desligamento. 
Proteção da bomba de alta pressão com “switch” para desligamento 
automático da osmose reversa e em caso de falta d´água de 
alimentação. 
Fluxostato 01 Acionamento do sistema pressurizador. 
Manômetros 07 
Escala em Kgf/cm2, enchimento em glicerina com caixa em aço inox 
304. 
Rotâmetros 04 
Corpo em acrílico e flutuador em aço inox 304 para controle de vazões 
no sistema de Osmose Reversa. 
Condutivímetro 01 
Medidor de condutividade tipo digital, com sensor inserido em linha, 
ajustável para quando a qualidade da água tratada estiver acima do 
valor pré-definido, com compensação AUTOMÁTICA para variações de 
temperatura. 
 
 
 
 
PAINEL DE FORÇA E COMANDO 
Montado de acordo com as normas da ABNT, em caixa de aço carbono com pintura interno-externa em 
epóxi, dotado de componentes para a proteção dos motores com CLP Siemens (LOGO). 
 
RACK DE MONTAGEM – OSMOSE REVERSA 
Material Skid 
AI 304 
 
Material 
tubulação de 
baixa e alta 
pressão 
PVC Cinza 
Válvulas de 
controle manual 
AI 304 
Dimensões 
(A x L x P) mm 
2200 x 1200 x 
1100 
Material válvula 
solenoide na 
entrada do 
sistema 
Latão 
 
SISTEMA DE LIMPEZA QUÍMICA E DESINFECÇÃO (CIP) 
Função Realizar procedimentos de sanitizações e limpezas químicas nas membranas 
Tanque CIP 
Cilíndrico Vertical 
fundo e tampa 
plana (*) 
Volume tanque 200 Litros Material tanque 
Polietileno 
Branco 
Bomba CIP 
Centrífuga 
Horizontal 
Grundfos 
Potência 1,5 CV Tensão 220 V 
Material da 
bomba 
Aço Inox 316 Quantidade 01 
Observações 
(*) Interligado no sistema por meio de um “manyfold” especial para evitar operação 
incorreta e contaminação. 
 
RESERVATÓRIO PARA ÁGUA DESMINERALIZADA 
Modelo TC 1000 BE 
Dimensões 
Diâmetro: 1.100 mm 
Altura: 2.500 mm 
Fundo Cônico 
Material Polietileno Rotomoldado Capacidade 1.100 L 
Quantidade 01 
Controle de 
Nível 
Boia elétrica 
Observações 
Bomba centrífuga para distribuição em looping até a sala de CME até 100 m de comprimento 
total. 
Filtro respiro grau bacteriológico de 0,2 micras. 
Sensor de nível elétrico, tipo pêndulo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SISTEMA DE PRÉ-TRATAMENTO 
AREIA, CARVÃO E ABRANDADOR 
 
OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3. SISTEMA DE PRÉ TRATAMENTO 
Um pré-tratamento adequado da água de alimentação de um sistema de osmose reversa é um 
importante fator para a operação bem-sucedida de tal processo de desmineralizaçãode água. 
Como o processo de osmose reversa tornou-se nos últimos anos um dos mais utilizados em 
sistemas de produção de água pura e ultrapura, os requisitos básicos de pré-tratamento devem ser 
cuidadosamente avaliados, e esta etapa do processo global de desmineralização deve ser 
considerada como subsistema de maior importância dentro do sistema que constitui a instalação 
completa. Assim sendo, esta etapa do trabalho focaliza os requisitos básicos de pré-tratamento 
para um sistema de osmose reversa, assim como a tecnologia existente e os produtos disponíveis. 
O sistema de pré-tratamento de água desenvolvido, opera de maneira automática. 
O filtro de areia instalado tem como função a remoção dos sólidos em suspensão presentes 
na água de alimentação. 
O filtro de carvão instalado no sistema tem como função a remoção de matéria orgânica 
presente a água de alimentação, assim como o cloro, otimizando a proteção das resinas e das 
membranas do Sistema de Osmose Reversa. 
O abrandador instalado tem a função de remoção da dureza total (sais de Cálcio e Magnésio) 
presente na água bruta além dos metais pesados (ferro, manganês e alumínio) que são venenos 
para as membranas de osmose reversa. O princípio do abrandamento aplicado é o obtido por meio 
da troca iônica, ou seja, resinas trocam o Na+ presente em sua estrutura pelos cátions Ca++ e Mg++ 
presentes na água bruta. 
 
3.1 Modo limpeza automática filtro de areia, carvão e abrandador 
Os filtros possuem um sistema eletrônico (Cabeçote inteligente), responsável pelo 
gerenciamento (frequência) das etapas de retrolavagens dos filtros de areia, carvão e de resina, 
regeneração da resina, reposição de água no tanque saleiro e pelo enxágue final da areia, carvão e 
do excesso de solução de sal do abrandador. 
 
3.2 Retrolavagem 
Esse processo se dá pela passagem da água no sentido contrário (de baixo para cima), 
realizando uma descompactação e remoção de sujidades acumuladas no meio filtrante, com 
efluente gerado descartado diretamente para o esgoto. 
 
3.3 Regeneração Coluna de Resina Catiônica 
Esse processo é realizado para restaurar a capacidade de troca iônica da resina catiônica. 
Ocorre por meio do contato da resina com a solução regenerante, a qual é injetada via Venturi, 
sendo que esta etapa é controlada pelo cabeçote existente no filtro abrandador. 
Após a saturação da resina torna-se necessário a regeneração por meio do uso de uma 
solução de NaCl (cloreto de sódio/sal grosso) isento de iodo, conforme quantidade descrita na ficha 
técnica do equipamento. 
É importante sempre verificar se o reservatório possui volume suficiente para a regeneração 
acontecer, pois se o volume for insuficiente, a regeneração não ocorrerá e a resina continuará 
saturada. O efluente deve ser direcionado para o esgoto. 
 
 
 
 
NOTA: 
• Não reduz a condutividade - Sólidos Totais Dissolvidos da água Bruta. 
• Não elimina a Sílica (SiO2) na água Bruta. 
 
3.4 Lavagem ou enxágue rápido filtro de areia, carvão e abrandador 
Para o filtro de carvão esse processo é realizado a fim de garantir o enxágue para 
assentamento do elemento filtrante no interior do filtro. 
Já para a coluna de resina catiônica esse processo é realizado para garantir a remoção do 
excesso de produto químico (solução de cloreto de sódio) utilizado na fase de regeneração da 
resina. O efluente deve ser direcionado para o esgoto. 
Periodicamente deve-se realizar o acompanhamento da qualidade da água abrandada por 
meio de teste semiquantitativo, que acompanha o equipamento, atestando-se a performance do 
equipamento. Em caso de dúvidas, deve-se entrar em contato com a área técnica da Permution 
para esclarecimentos. 
 
4. IDENTIFICAÇÃO DO PRÉ-TRATAMENTO 
4.1 Sistema de pressurização 
Identificação Função 
PT-SP1 Pressurizador do pré-tratamento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
4.2 Válvulas 
 Válvula Tipo Função 
PT-V1 Esfera/manual Permite o fluxo de água de alimentação no sistema. 
PT-V2 Esfera/manual Permite o fluxo de água na entrada do filtro de Areia. 
PT-V3 Esfera/manual Permite o fluxo de água na saída do filtro de Areia. 
PT-V4 Esfera/manual Permite o by-pass do filtro de Areia. 
PT-V5 Esfera/manual Permite o fluxo de água na entrada do filtro de Carvão. 
PT-V6 Esfera/manual Permite o fluxo de água na saída do filtro de Carvão. 
PT-V7 Esfera/manual Permite o by-pass do filtro de Carvão. 
PT-V8 Esfera/manual 
Permite o fluxo de água na entrada do filtro do 
Abrandador. 
PT-V9 Esfera/manual Permite o fluxo de água na saída do filtro do Abrandador. 
PT-V10 Esfera/manual Permite o by-pass do filtro do Abrandador. 
PT-VR1 
PT-VR2 
Retenção 
Permitir o fluxo em uma direção bloqueando-o na direção 
contrária, protegendo o sistema e os diversos 
equipamentos que os compõe contra sobrecargas. 
 
4.3 Instrumentos de medição 
• Manômetros 
Identificação Função 
PT-P1 Medir a pressão de entrada do pré-tratamento. 
 
• Pressostato 
Identificação Função 
PT-PS1 
Proteção do sistema de pressurização com controle de pressão alta e 
baixa para acionamento/desligamento. 
 
• Fluxostato 
Identificação Função 
PT-FLX1 Acionamento do sistema pressurizador. 
 
4.4 Pontos de amostra 
Identificação Função 
PT-PA1 Ponto de amostra de água pós filtro de areia. 
PT-PA2 Ponto de amostra de água pós filtro de carvão. 
PT-PA3 Ponto de amostra de água pós abrandador. 
 
 
 
 
4.5 Filtros 
Identificação Função 
PT-F1 Filtro Y: Remoção de partículas de até 130 micras. 
PT-F2 
Filtro de Areia: Remoção de sólidos em suspensão na água de 
alimentação. 
PT-F3 
Filtro de Carvão: Remoção de cloro e matéria orgânica da água de 
alimentação. 
PT-F4 Abrandador: Remoção de Dureza total presente na água de alimentação. 
 
4.6 Tanques 
Identificação Função 
TAQ-01 Tanque Saleiro. 
 
5. POSICIONAMENTO DAS VÁLVULAS DO PRÉ-TRATAMENTO 
O sistema de filtração (Pré-tratamento) deve operar na seguinte sequência das válvulas: 
Identificação Posição 
PT-V1 Aberta 
PT-V2 Aberta 
PT-V3 Aberta 
PT-V4 Fechada 
PT-V5 Aberta 
PT-V6 Aberta 
PT-V7 Fechada 
PT-V8 Aberta 
PT-V9 Aberta 
PT-V10 Fechada 
PT-VR1 
PT-VR2 
Retenção 
 
Mesmo no momento da regeneração, a sequência das válvulas deve ser mantida a 
mesma, pois elas são comandadas pelo cabeçote automático e pelo painel de comando do sistema 
do pré-tratamento que aciona as válvulas solenoides existentes no sistema que comandam as 
operações. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6. PLANO DE MANUTENÇÃO DO PRÉ-TRATAMENTO 
Atividade Período Executor 
Inspeção visual de vazamentos em 
conexões, mangueiras, tubulações e 
bombas 
Semanal Manutenção local 
Limpeza do filtro “Y” (a) A determinar Manutenção local 
Retrolavagem da areia (*) 
Determinado no 
momento da 
instalação 
Programado no cabeçote digital 
Troca do elemento filtrante do filtro 
de areia (b) 
36 meses Manutenção local ou Permution 
Retrolavagem do carvão (*) 
Determinado no 
momento da 
instalação 
Programado no cabeçote digital 
Troca do elemento filtrante do filtro 
carvão (b) 
6 meses Manutenção local ou Permution 
Verificação do Abrandador, incluindo 
reposição de sal no tanque saleiro 
Diário Manutenção local 
Troca do leito de Resina Catiônica 
Abrandador (b) 
36 meses Manutenção local ou Permution 
Retrolavagem e Regeneração da 
resina (*) 
Determinado no 
momento da 
instalação 
Programado no cabeçote digital 
(a) Filtro lavável, remover semanalmente ou conforme houver necessidade. 
(b) Quando evidenciada uma não eficiência no processo deve-se providenciar a troca do 
elemento filtrante, diretamente com a área de pós-vendas Permution. 
(*) Tempos programados no cabeçote digital, podendo ser alterados conforme necessidade. 
 
Nota: Para situações de mudanças significativas na qualidade da água de alimentação, é 
possível que estes prazos sejam alterados. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7. PROBLEMAS E SOLUÇÕES 
7.1 Filtros 
Modo de Falha Causa PotencialAções Corretivas 
Pressão Elevada 
Compactação do Elemento 
Filtrante 
Realizar retrolavagem 
Substituir elemento filtrante 
Registros de saída 
fechados 
Abrir registros 
Baixa Vazão de 
água filtrada 
Falha na Alimentação 
Abrir registros de alimentação 
 Aumentar capacidade de fornecimento 
de água 
Compactação do Elemento 
Filtrante 
Realizar retrolavagem 
Substituir elemento filtrante 
Compressão da crepina 
Abrir equipamento e recolocar varão e 
crepinas corretamente. 
Ineficiência da 
Filtração 
Elemento Filtrante Vencido Substituir elemento filtrante 
Falta de Retrolavagem Realizar retrolavagem 
Fuga de Elemento 
Filtrante 
Crepina quebrada Substituição da crepina quebrada 
Falta de o'ring Colocar o'ring de vedação. 
Deslocamento de Crepina 
Abrir equipamento e recolocar varão e 
crepinas corretamente. 
Elevação repentina na 
dureza da água 
abrandada 
Vazão de entrada de água 
superior à capacidade do 
Abrandador 
Ajustar vazão de entrada 
Regeneração da resina 
Flutuação da 
quantidade de água 
abrandada por ciclo 
Alteração da dureza da água 
bruta 
Realizar análises de dureza na água bruta 
Redução gradual da 
produção de água 
abrandada 
Redução da capacidade de 
troca iônica da resina 
Reposição de resinas 
Fragmentação de 
resina 
Oxidação da resina por cloro 
Remoção prévia de substâncias oxidantes 
como o cloro da água bruta 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7.2 Problemas que podem ser encontrados nos cabeçotes 
Modo de falha Causa Ação corretiva 
Devolução da água para o 
tanque saleiro 
Quebra do Venturi Substituição do cabeçote 
Tempo de devolução de água 
excessivo 
Verificar programação 
Esgoto obstruído Desobstruir esgoto 
Coluna da água depois do filtro 
Retirar coluna d’água ou 
inserir uma válvula de 
retenção na saída do sistema 
Tempo de sucção insuficiente Reprogramar cabeçote 
Cabeçote não está 
succionando 
Venturi quebrado Troca do cabeçote 
Falta de pressão e alimentação na 
linha 
Verificar condição da 
alimentação do sistema 
Pescador entupido 
Abrir tanque regenerante e 
limpar pescador 
Esgoto insuficiente Verificar caída livre no esgoto 
Verificar tempo de cabeçote Verificar programação 
Erro de leitura E1 / E2 Circuito eletrônico com problema Substituição do cabeçote 
Ruídos do cabeçote Parte hidráulica quebrada Substituição do cabeçote 
Cabeçote não liga 
Fonte queimada 
Substituir fonte, ou verificar 
rede elétrica 
Circuito queimado Substituição do cabeçote 
Falta de energia Verificar rede elétrica 
Fio desconectado Reconectar fiação 
Dificuldade de operar o 
cabeçote 
Verificar manual 
Entrar em contato com a 
Permution 
Vazamento no Venturi do 
cabeçote 
Substituição do cabeçote Substituição do cabeçote 
Passagem de água sem 
tratamento 
Rompimento de o’ring interno Substituir o’ring 
Trinca interna do cabeçote Substituir cabeçote 
Varão interno danificado Verificar varão 
Problema na leitura de 
vazão 
Medidor de vazão danificado 
Substituir medidor de vazão 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO 
SISTEMA DE OSMOSE REVERSA 
 
 
8. TECNOLOGIA DE OSMOSE REVERSA 
A osmose reversa é o nível final dos processos de filtração disponíveis. A membrana de 
osmose reversa atua como uma barreira a todos os sais dissolvidos e moléculas inorgânicas. As 
moléculas de água, por outro lado, passam livremente através da superfície da membrana, criando 
uma corrente de água purificada. As rejeições típicas de sais dissolvidos atingem a marca de 95 a 
99%. As aplicações para osmose reversa são numerosas e variadas, incluindo a dessalinização de 
água salobra ou água do mar, tratamento de efluentes industriais, aplicações médicas e/ou 
farmacêuticas. 
 A osmose reversa é obtida através da aplicação mecânica de uma pressão superior a pressão 
osmótica do lado da solução mais concentrada. Assim sendo, pelo processo então denominado 
osmose reversa, água pura pode ser retirada de uma solução salina por meio de uma membrana 
semipermeável, contando que a solução em questão se encontre a uma pressão superior a pressão 
osmótica relativa à sua concentração salina. 
 Na prática, isto é obtido pressionando-se a solução por meio de uma bomba e passando a 
solução sob alta pressão por um vaso de pressão onde está contida a membrana, vaso este 
denominado de permeador. 
 
As figuras a seguir ilustram os processos de osmose natural e osmose reversa: 
 
 
A água pura e a solução agora mais concentrada são retiradas de forma contínua dos 
lados da membrana, de modo que a pressão osmótica e a concentração de sais se mantenham em 
nível aceitável para que o processo não seja interrompido. A água assim obtida é denominada de 
produto ou permeado e a solução concentrada de descartado ou rejeito. 
 
8.1 Configuração de um elemento de membrana espiral 
Este modelo, é constituído, por camadas de revestimento de fibra de vidro, espaçador e 
membrana plástica, esses revestimentos são envoltos a um tubo interno perfurado e o conjunto é 
inserido num vaso de pressão cilíndrico. 
A solução escoa sobre a membrana enquanto o solvente purificado flui para um sistema coletor 
por intermédio do tubo interno. Os cilindros são dispostos em série de modo que a solução de 
alimentação possa fluir através das membranas. 
 
 
 
 
 
 
9. IDENTIFICAÇÕES DA OSMOSE REVERSA 
9.1 Válvulas 
O sistema de osmose conta com uma sequência de válvulas para regulagem e funcionamento 
adequado do sistema. 
 
Válvula Tipo Função 
RO-V1 Esfera/manual Permite “by-pass” da válvula solenoide de entrada do equipamento. 
RO-V2 Regulagem 
Controla a vazão e pressão de saída da bomba de alta pressão 1º 
passo. 
RO-V3 Regulagem 
Controla a vazão ou pressão de descarte de água rejeitada pelas 
membranas do 1º passo. 
RO-V4 Esfera/manual Saída da água rejeitada do 1º passo para esgoto. 
RO-V5 Esfera/manual 
Controla a entrada da água rejeitada (rejeito) no tanque CIP (permite 
a realização de limpeza química e sanitização). 
RO-V6 Esfera/manual 
Controla a vazão e pressão de saída da bomba de alta pressão do 
2º passo. 
RO-V7 Esfera/manual 
Controla entrada da água (permeado) para o tanque de 
armazenamento. 
RO-V8 Esfera/manual 
Controla a entrada da água tratada (permeado) no tanque CIP 
(permite a realização de limpeza química e sanitização). 
RO-V9 Regulagem Controla a vazão de recirculação da água rejeitada do 2º passo. 
RO-V10 Regulagem Regulagem bomba CIP. 
RO-V11 Esfera/manual Permite a drenagem do tanque CIP. 
RO-V12 Esfera/manual Permite a sanitização do Sistema de OR 
RO-V13 Esfera/manual Permite a sanitização do Pré-tratamento. 
RO-VS1 Automática 
Interrompe a passagem de água pelo equipamento quando estiver 
fora de uso (Normalmente fechada). 
RO-VS2 Automática 
Evita o esvaziamento do tanque CIP durante o processo normal de 
produção de água tratada. 
RO-VR1 
RO-VR2 
RO-VR3 
RO-VR4 
Retenção 
Permitir o fluxo em uma direção bloqueando–o na direção contrária, 
protegendo o sistema e os diversos equipamentos que os compõe 
contra sobrecargas. 
 
9.2 Instrumentos de medição 
• Manômetros 
Identificação Função 
RO-P1 Medir a pressão de entrada da Osmose, antes do filtro Big. 
RO-P2 Medir a pressão de saída do filtro Big. 
RO-P3 Medir a pressão na entrada das Membranas do 1º Passo. 
RO-P4 Medir a pressão do Rejeito das Membranas do 1º Passo. 
RO-P5 Medir a pressão da saída do Permeado das Membranas do 1º Passo. 
RO-P6 Medir a pressão do Rejeito das Membranas do 2º Passo. 
 
 
 
• Pressostato 
Identificação Função 
RO-PS1 
Proteção da bomba de alta pressão com “switch” para desligamento 
automático da osmose reversa e em caso de falta d´água de alimentação. 
RO-PS2 Desligamento do equipamento por pressão alta. 
 
• Rotâmetros Sistema Osmose Reversa 
Identificação Função 
RO-Q1 Medir a vazão da água permeadado 2º passo. 
RO-Q2 Medir a vazão da água recirculada do 2º passo. 
RO-Q3 Medir a vazão de água permeada do 1º passo. 
RO-Q4 Medir a vazão da água rejeitada do 1º passo. 
 (*) Leitura em LPM (litros por minuto). 
 
9.3 Filtros 
Identificação Função 
PT-F1 Filtro Y: Remoção de partículas de até 130 micras. 
PT-F2 
Filtro de Areia: Remoção de sólidos em suspensão na água de 
alimentação. 
 
9.4 Tanques 
Identificação Função 
TAQ-02 Tanque CIP. 
TAQ-03 Tanque para armazenamento de água permeada. 
 
9.5 Vasos 
Identificação Função 
RO-VAS1 Vaso de pressão para membrana de Osmose Reversa 1. 
RO-VAS2 Vaso de pressão para membrana de Osmose Reversa 2. 
RO-VAS3 Vaso de pressão para membrana de Osmose Reversa 3. 
RO-VAS4 Vaso de pressão para membrana de Osmose Reversa 4. 
RO-VAS5 Vaso de pressão para membrana de Osmose Reversa 5. 
RO-VAS6 Vaso de pressão para membrana de Osmose Reversa 6. 
 
9.6 Bombas 
Identificação Função 
RO-B1 
Bomba de primeiro passo: elevar a pressão para entrada das membranas 
do primeiro passo. 
RO-B2 
Bomba do segundo passo: elevar a pressão para entrada das membranas 
do segundo passo. 
RO-B3 Bomba CIP: Permite a realização do processo de CIP. 
 
 
9.7 Condutivímetro 
Identificação Função 
CD1 Medir a condutividade da água permeada. 
 
10. PROCEDIMENTO DE POSTA EM MARCHA (START-UP) 
Posicionar todas as válvulas da Unidade de Osmose Reversa de acordo com o quadro abaixo: 
Válvula 
Posição filtrando 
Produção 
RO-V1 Fechada 
RO-V2 Regulagem 
RO-V3 Regulagem 
RO-V4 Aberta 
RO-V5 Fechada 
RO-V6 Aberta 
RO-V7 Aberta 
RO-V8 Aberta 
RO-V9 Regulagem 
RO-V10 Regulagem 
RO-V11 Fechada 
RO-V12 Fechada 
RO-V13 Fechada 
RO-V14 Regulagem 
RO-V15 Aberta 
RO-V16 Fechada 
RO-VS1 
RO-VS2 
Automática 
RO-VR1 
RO-VR2 
RO-VR3 
RO-VR4 
Retenção 
Quadro 1 
• Verificar se todos os equipamentos (Filtro de Areia, Carvão e Abrandador) anteriores ao de 
Osmose Reversa estão aptos a enviar água ao mesmo. 
• No painel de comando manter a chave seletora na posição “Automático” e via IHM ligar o 
equipamento. 
Após o ajuste final dos parâmetros de vazões e pressões, deve-se definir como padrão de trabalho 
os valores observados (sempre anotar os parâmetros de desempenho do sistema). 
 
*** NUNCA FECHAR POR COMPLETO AS VÁLVULAS RO-V2, V3, V4, V6, V7 e V9 EM REGIME 
DE PRODUÇÃO DE PERMEADO. 
ATENÇÃO: É importantíssimo que o equipamento não seja ligado com as válvulas fora da 
forma descrita. Isto ocasionará danos irreversíveis as bombas e as membranas da 
osmose reversa, e na perda de garantia fornecida pela Permution. 
 
 
 
10.1 Ajuste das vazões e pressões de operação 
Eventualmente, durante o uso normal do equipamento, o usuário poderá notar que não 
consegue atingir as vazões ideais (RO-Q1, RO-Q2, RO-Q3 e RO-Q4), ou, as pressões normais de 
trabalho (manômetros RO-P1, RO-P2, RO-P3, RO-P4, RO-P5 e RO-P6). Esse problema pode ser 
causado pela entrada de ar no sistema na ocasião da troca do filtro de cartucho. Para sanar o 
problema, abrir e fechar parcial e lentamente a válvula de regulagem de vazão (V3) até que a 
situação se normalize. 
 
10.2 Lógica de funcionamento do equipamento de Osmose Reversa 
O equipamento será acionado quando o sensor de nível do reservatório de água final (TAQ-
03) apontar a necessidade de água. Com essa condição e havendo pressão de água de 
alimentação o sistema entrará em funcionamento. No momento em que a água tratada começar a 
ser produzida, será encaminhada automaticamente para o reservatório de tanque CIP TAQ-02. 
Quando este ficar cheio, a água será encaminhada para o tanque de armazenamento de água 
tratada (TAQ-03). O equipamento terá seu funcionamento interrompido quando o sensor de nível do 
reservatório de água final apontar que o nível atingiu o patamar máximo. Dessa maneira, a RO-VS1 
irá fechar e o equipamento ficará aguardando. Periodicamente o equipamento realizará a função 
CIP. Esta função consiste em impulsionar (auto flush) o montante de água com baixa condutividade 
(permeado), armazenado no tanque CIP TAQ-03, pela superfície externa das membranas, com o 
objetivo de mitigar o acúmulo de sais sobre a superfície das membranas. O sistema de OR 
permanecerá desligado até que seja iniciado um novo processo de produção de água 
desmineralizada, iniciado pelo acionamento do medidor de vazão. Então, todo o processo se 
repete. 
 
10.3 Identificação das tubulações 
O fluxo da água está ilustrado por setas coloridas quando passa pelo sistema de Osmose 
Reversa. Abaixo listamos as cores referentes a cada tipo de água existente durante o processo de 
tratamento. 
Cor de identificação Descrição 
 
Azul - água bruta (alimentação do sistema Osmose Reversa) 
 
Verde - água permeada (água isenta de sais) 1º e 2º passo 
 
Vermelha - água recirculada 
 Preta – esgoto 
Sentido do fluxo da membrana dentro do vaso 
 
 
 
10.4 Termos básicos e definições 
10.4.1 Fouling 
O processo de formação de Fouling em membranas de OR é resultado da deposição de sólidos 
em suspensão, orgânicos ou microrganismos na superfície da membrana, normalmente no lado da 
alimentação / concentrado. Dentre essas espécies podemos incluir: 
• Coloides, tais como Silicatos de Alumínio e Ferro. É importante ressaltar, que na presença de 
metais, incluindo Cálcio, Alumínio ou Ferro, a Sílica pode precipitar mesmo em concentração 
abaixo do nível, formando materiais coloidais. 
• Orgânicos, os quais servem de nutrientes para proliferação de bactérias. 
• Bactérias. 
• Cor. Tipicamente formado por matéria orgânica natural (substâncias húmicas). Adsorvem na 
estrutura polimérica da membrana, acarretando perda permanente de fluxo. 
• Metais, como Ferro e Manganês, que precipitam quando oxidados; Alumínio, normalmente 
presente em fonte de água de alimentação proveniente de ETA Municipal e águas superficiais 
submetidas ao processo de coagulação/floculação com o uso de coagulantes inorgânicos. 
 
10.4.2 Incrustação (scaling) 
O mecanismo de formação de incrustação (Scaling) é resultado da precipitação de sais 
saturados (ultrapassaram o produto de solubilidade) sobre a superfície da membrana de OR. 
Dentre esses sais podemos citar: 
• Carbonato de cálcio, Sulfato de cálcio, Fluoreto de cálcio e Fosfato de cálcio. 
• Sílica reativa, a qual deve ser medida na corrente de rejeito e tem o seu comportamento de 
precipitação influenciado pelas condições de temperatura e pH do meio. 
• Sulfato de bário e Sulfato de estrôncio, mesmo na presença de traços dos respectivos metais. 
 
10.4.3 Limpeza química 
Geralmente, o momento de se realizar uma limpeza química de membrana de OR está 
relacionado com o valor da vazão normalizada de permeado ou da perda de carga identificada ao 
longo das membranas. De uma forma geral, quando se identifica uma queda entre 10 a 15% da 
vazão normalizada de permeado ou um incremento da ordem de 10 a 15% em relação aos valores 
normalizados e estabilizados no startup do sistema de OR, entende-se que este é o momento de se 
proceder a realização da limpeza química das membranas. 
Esperar muito tempo para limpar as membranas poderá resultar na deposição de fouling sobre 
a superfície da membrana com um grau de severidade elevado, que inviabilizará a remoção deste 
material depositado. Por outro lado, proceder limpezas frequentes (quando ainda não é hora de 
limpar), acarretará uma menor vida útil da membrana, devido ao ataque químico que acontece nas 
condições em que são efetuadas o procedimento de limpeza química. Por isso, não é recomendado 
definir um cronograma de limpeza com base em um calendário prévio e não no desempenho real 
(normalizado) do sistema, pois inevitavelmente, correremos o risco de extrapolar no número de 
limpezas ou até mesmo não realizar o mínimo necessário. 
De uma forma geral, membranas de OR, quando instaladas após um bom pré-tratamento, tem 
uma expectativa de serem limpas numa frequência de 2 a 4 vezes por ano, dependendoda 
qualidade da água de alimentação do sistema. 
Com o objetivo de se manter uma eficiência de performance durante o processo de limpeza das 
membranas, deve ser seguida a orientação apresentada no anexo Boletim técnico de Limpeza 
Química apresentado pela PERMUTION. 
Salientamos a importância de serem mantidos registros das atividades relacionadas ao 
processo de limpeza química. Segue em anexo, ao final deste manual, um modelo de registro. 
 
 
 
10.5 Ajustes de válvulas e painel (IHM) durante limpeza química e sanitização 
Preparar a solução de limpeza no tanque CIP conforme orientação do anexo Boletim técnico 
de Limpeza Química e ajustar as válvulas conforme quadro abaixo. 
 
LIMPEZA QUIMICA SANITIZAÇÃO OR ENXÁGUE OR 
VÁLVULAS POSIÇÃO VÁLVULAS POSIÇÃO 
RO-V1 Fechada RO-V1 Fechada 
RO-V2 Regulagem RO-V2 Regulagem 
RO-V3 Regulagem RO-V3 Regulagem 
RO-V4 Fechada RO-V4 Aberta 
RO-V5 Aberta RO-V5 Fechada 
RO-V6 Aberta RO-V6 Regulagem 
RO-V7 Fechada RO-V7 Fechada 
RO-V8 Aberta RO-V8 Aberta 
RO-V9 Regulagem RO-V9 Regulagem 
RO-V10 Regulagem RO-V10 Regulagem 
RO-V11 Fechada RO-V11 Aberta 
RO-V12 Aberta RO-V12 Aberta 
RO-V13 Fechada RO-V13 Fechada 
RO-V14 Não se aplica RO-V14 Não se aplica 
RO-V15 Não se aplica RO-V15 Não se aplica 
RO-V16 Não se aplica RO-V16 Não se aplica 
RO-VS1 Automática RO-VS1 Automática 
RO-VS2 Automática RO-VS2 Automática 
RO-VR1, RO-VR2, 
RO-VR3 e RO-VR4 
Retenção 
RO-VR1, RO-VR2, 
RO-VR3 e RO-VR4 
Retenção 
Quadro 2 Quadro 3 
ATENÇÃO: É importantíssimo que o equipamento não seja ligado com as válvulas fora da 
situação. 
 
• Com o tanque CIP já cheio de água permeada, deve-se descartar um pouco da água, via válvula 
do dreno, para o destravamento da boia mecânica. 
• Alterar a chave seletora no painel de comando de “Automático” para “Manual”. 
• Via IHM por meio do acionamento de F4, manter RO-VS1 desligado. 
• Posicionar as válvulas conforme Quadro 2. 
• Retirar os filtros PP 5 micra do sistema. 
• Após, preparar a respectiva solução ETAPA 1 – FASE ALCALINA. 
• Acionar F4 (próximo passo) e ligar a bomba de CIP via o acionamento da função F2 (Liga). 
• Recircular a solução Alcalina por um período estimado de 1 hora. 
• Descartar a solução via válvula de dreno – RO-V11 - tanque CIP. Caso seja identificado uma 
alteração significativa do pH e na coloração da solução, deve-se preparar uma nova solução e 
repetir esta etapa de limpeza. 
 
 
• Após a conclusão do tempo de recirculação de limpeza (ETAPA1), descartar a solução e 
enxaguar as membranas, tubulações e tanque CIP com água permeada e isenta de cloro 
residual, conforme procedimento de enxágue apresentado na sequência. 
 
Realizar o enxágue das membranas, seguindo o procedimento abaixo: 
 
• Desligar a máquina no painel de comando, via chave seletora (desliga/liga). 
• Retornar para posição Automático na chave seletora (manual/automático). 
• Recolocar os filtros PP 5 micra no sistema. 
• Verificar se todas as válvulas já estão nas devidas posições para enxágue das membranas, 
conforme Quadro 3. 
• Recolocar os filtros PP 5 micra no sistema 
• Ligar a bomba de alta pressão via Painel IHM. 
• Deixar água passar pelo equipamento, direcionando-a para o esgoto. 
 
Após a conclusão do enxágue, conferindo sempre pelo pH da água descartada, se esse 
estiver normal e com condutividade ideal, realizar a ETAPA 2 – ÁCIDA, da limpeza química. 
 
• Após, preparar a respectiva solução ETAPA 2 – ÁCIDA, proceder conforme os tópicos da etapa 
alcalina. 
• Retirar os filtros PP 5 micra. 
• Após a realização dos procedimentos, realizar o enxague conforme orientação mencionada 
acima. 
 
Após procedimento completo de enxágue para cada Etapa (até pH normal e condutividade 
ideal), retornar as válvulas conforme Quadro 1, startup do sistema. Recolocar novos filtros 
de cartucho 5 micra no sistema. 
 
10.6 Sanitização em membranas de Osmose Reversa 
A sanitização química deve ocorrer quando há suspeita de proliferação microbiológica 
(bactérias e fungos) no sistema de Osmose Reversa. Desta forma, este processo de limpeza busca 
a manutenção de um nível aceitável em relação a Contagem Geral de Bactérias Heterotróficas. 
O procedimento de sanitização é similar ao procedimento de limpeza química. Seguir o 
procedimento apresentado e preparar a respectiva solução sanitizante conforme boletim 
técnico: 
• Desligar o sistema. 
• Posicionar as válvulas conforme Quadro 2. 
• Retirar o(s) cartucho(s) de 5 micra do sistema. 
• Preparar a solução sanitizante conforme Boletim técnico de Sanitização de Osmose Reversa. 
• Recircular via bomba CIP a respectiva solução sanitizante por um período de 1 hora. 
• Desligar bomba CIP via painel IHM, mantendo em repouso a solução sanitizante por um 
período de 1 hora. 
• Após a conclusão do tempo de recirculação e repouso da solução sanitizante, descartar a 
solução (VÁLVULA RO-V11); 
• Recolocar novo(s) filtros(s) de 5 micra, enxaguar as membranas, tubulações e tanque CIP 
com água permeada e isenta de cloro residual. 
 
 
 
Vale ressaltar, que a frequência ideal para realização da atividade de sanitização é peculiar 
de cada Planta de produção de água, ou seja, deve ser determinada em função das características 
operacionais do Pré-tratamento e do sistema de Osmose Reversa. De uma forma geral, deve-se 
prever esta atividade pelo menos 1 vez ao ano. 
 
Nota: Deve-se evitar o uso de Ácido Peracético e Peróxido de Hidrogênio na presença de metais 
de transição, tais como ferro e manganês, evitando-se assim um ataque agressivo ao material da 
membrana. Logo, é mandatório que na ausência de um Abrandador no pré-tratamento se 
execute uma limpeza química alcalina e ácida antes de um processo de sanitização com 
ácido peracético. 
 
10.7 Sistema de osmose reversa fora de operação (OFF-LINE) 
Quando não houver uso do sistema de osmose reversa, temos um boletim técnico para a 
adequada conservação das membranas, consulte nos anexos deste manual. 
 
11. PLANO DE MANUTENÇÃO PREVENTIVA DO SISTEMA DE OSMOSE REVERSA 
ATIVIDADE FREQUÊNCIA 
EXECUTOR 
RESPONSÁVEL 
Inspeção visual de vazamentos em 
conexões, mangueiras, tubulações e 
bombas. 
Semanal Manutenção local 
Registrar as condições operacionais do 
sistema (vazões, pressões, 
temperatura água de alimentação, 
condutividade). 
Diário Área operacional 
Análise de água (alimentação, 
permeado e rejeito). 
Semanal Área operacional 
Aferição do condutivímetro com 
solução padrão de condutividade. 
Mensal Manutenção local 
Calibração do condutivímetro Anualmente Empresa especializada 
Calibração medidores de pressão Anualmente Empresa especializada 
Verificação do filtro Micra Semanal Manutenção local 
Troca do filtro de PP 5 Micra 
Mensalmente 
Ou em menos tempo, caso a 
água contenha 
um teor alto de particulados 
Manutenção local 
Troca de Membranas 3 anos 
Manutenção local ou 
Permution 
Limpeza química de membranas (a) 2 a 4 vezes por ano 
Manutenção local ou 
Permution 
Sanitização (b) 
Determinada a partir das 
características operacionais 
da planta 
Manutenção local ou 
Permution 
(a) A frequência poderá ser alterada. 
 
 
(b) A frequência ideal para realização da atividade de sanitização é peculiar de cada Planta 
de produção de água, ou seja, deve ser determinada em função das características 
operacionais do pré-tratamento e do sistema de Osmose Reversa. 
 
Nota: Para situações de alterações significativas na qualidade da água de alimentação, é 
possível que estes prazos sejam alterados. 
 
Embora o sistema de produção de água DI opere de forma automática, alguns parâmetros 
devem ser rotineiramente monitorados para o bom funcionamento do equipamento, bem como o 
aumento da vida útil da membrana de osmose reversa e maximização da qualidade do permeado. 
 
 
 
 
11.1 Registro de ocorrências 
Para a garantiado funcionamento do equipamento, ressalvamos a necessidade de se manter 
um livro de ocorrências para registro do histórico operacional da planta de OR, anotando todas as 
informações relevantes (vazão de permeado, vazão de rejeito, pressões, temperatura da água de 
alimentação, trocas de filtros, quebras, substituição de partes etc.) e as respectivas datas. 
Este livro será útil para a assistência técnica durante o processo de investigação do 
diagnóstico de possíveis problemas. Nos anexos deste manual apresentamos uma sugestão de 
uma folha de registro para acompanhamento analítico e acompanhamento das condições 
operacionais do sistema. 
Abaixo segue uma tabela resumida dos parâmetros a serem monitorados pelo Operador 
responsável pela Planta de OR. 
 
Parâmetro 
Frequência do 
monitoramento 
Valor Padrão Falha 
Condutividade 
Diário 
 
 
Permeado 
Estabilizado 
Aumento de 10 -15% 
Pressão da Membrana Aumento de 10 -15% 
Vazão do Permeado Diminuição de 10 -15% 
*Aumento ou diminuição em comparação aos valores registrados no startup do sistema. 
 
 
 
12. PROBLEMAS E SOLUÇÕES 
12.1 Problemas que podem ser encontrados durante a partida e a operação do equipamento 
Etapa Problema Causas prováveis Ação 
 
Partida 
A unidade não dá partida 
ou se desliga logo após 
entrar em operação. 
Disjuntor desarmado. Verificar os disjuntores. 
Pressão de alimentação 
insuficiente. 
Verificar perda de 
pressão nos filtros. 
Ar na linha de alimentação 
da bomba de alta pressão. 
Verificar pressão de 
alimentação do sistema. 
Falta de água de 
alimentação. 
Verificar a entrada de 
água. 
A pressão após 
acionamento da bomba 
de alta pressão não 
atinge o valor de 
operação. 
Ar na linha. 
Abrir e fechar lentamente 
a válvula de regulagem e 
aguardar 5 minutos e 
retornar à regulagem 
normal. 
Em 
operação 
Parada automática da 
unidade. 
Falta de energia. Rearmar o disjuntor. 
Falta de pressão na 
alimentação. 
Verificar perda de carga 
nos filtros (troca dos 
filtros). 
Falta de pressão de 
alimentação mesmo 
depois de verificado as 
condições acima. 
Desgaste de componentes 
internos da bomba de alta 
pressão. 
Desligar a unidade e 
acionar a assistência 
técnica. 
 
12.2 Problemas que podem ser encontrados durante a osmose reversa 
Ocorrências e 
Problemas 
Causas Prováveis Ação Corretiva 
Falta de água no 
equipamento 
Falha na solenoide 
Verificar se a solenoide está 
energizando 
Retenção Quebrada Verificar e substituir retenção 
Quebra de registro Verificar e substituir registro 
Regulagem do registro 
Verificar no manual a posição das 
válvulas 
Saturação dos consumíveis Substituição dos consumíveis 
Regulagem/ Quebra do 
pressostato 
Testar e regular pressostato, 
caso não permita regulagem, 
substituir 
Pressão alta no 
equipamento 
Falha na solenoide 
Verificar se a solenoide está 
energizando 
Retenção quebrada Verificar e substituir retenção 
Quebra de registro Verificar e substituir registro 
Regulagem do registro 
Verificar no manual a posição das 
válvulas 
Necessidade de limpeza química 
Verificar no manual como realizar 
procedimento de limpeza química 
Incrustação da membrana 
Realizar procedimento de limpeza 
química 
Regulagem/ quebra do Testar e regular pressostato, 
 
 
pressostato caso não permita regulagem, 
substituir 
Queda dos disjuntores 
Falha na solenoide 
Verificar se a solenoide está 
energizando 
Necessidade de rearme 
Rearmar disjuntor, e verificar 
corrente 
Retenção Quebrada Verificar e substituir retenção 
Queda de energia Verificar painéis de alimentação 
do sistema de osmose Pico de tensão 
Quebra de registro Verificar e substituir registro 
 
Condutividade Alta 
Regulagem do registro 
Verificar manual sobre válvulas a 
serem reguladas 
Saturação dos consumíveis Substituir consumíveis 
Necessidade de limpeza química Verificar procedimento de limpeza 
química (entrar em contato com a 
Permution) 
Incrustação da membrana 
Degradação (oxidação) da 
membrana 
Substituir membrana 
Pressão baixa do 
equipamento 
Retenção Quebrada Verificar e substituir retenção 
Quebra de registro Verificar e substituir registro 
Regulagem do registro 
Verificar no manual a posição das 
válvulas 
Saturação dos consumíveis Substituir consumíveis 
Degradação (oxidação) da 
membrana 
Substituir membrana 
Quebra do transmissor de 
pressão 
Substituir transmissor de pressão 
Vazão acima do normal 
Regulagem do registro 
Verificar no manual a posição das 
válvulas 
Degradação (oxidação) da 
membrana 
Substituir membrana 
Erro de leitura dos rotâmetros Limpar rotâmetro 
Vazão abaixo do normal 
Retenção Quebrada Verificar e substituir retenção 
Quebra de registro Verificar e substituir registro 
Regulagem do registro 
Verificar no manual a posição das 
válvulas 
Saturação dos consumíveis Substituir consumíveis 
Necessidade de limpeza química Verificar procedimento de limpeza 
química (entrar em contato com a 
Permution) 
Incrustação da membrana 
Erro de leitura dos rotâmetros Limpar rotâmetro 
Queda relé de segurança 
Necessidade de rearme 
Apertar o botão de rearme no 
sistema 
Queda de energia Verificar painéis de alimentação 
do sistema de osmose Pico de tensão 
 
 
 
 
 
12.3 Problemas que podem ser encontrados no funcionamento das bombas 
Modo de falha Causa Ação corretiva 
 
O motor funciona, 
mas a bomba não 
produz vazão 
suficiente/ ou o 
bombeamento é 
interrompido 
 
A bomba não foi escorvada ou a 
escorva não foi bem realizada 
Realizar a escorva da bomba 
Não há água Verificar pré-tratamento 
Entrada de ar pelas conexões 
Abrir e fechar lentamente válvula do 
rejeito, até normalizar o fluxo 
Tubulações obstruídas 
Verificar e se necessário substituir 
tubulação 
Motor com rotação invertida Verificar fases de ligação da bomba 
A bomba/motor vibra 
ou apenas apresenta 
ruído 
 
Motor com rotação invertida Verificar fases de ligação da bomba 
Assentamento da bomba/motor 
sem fixação rígida 
Fixar o motor ou assentar 
corretamente 
Tubulação sem apoio próprio Fixar a tubulação 
Presença de corpos estranhos no 
interior da bomba, provocando 
travamento no motor 
Verificar água de alimentação, e 
trocar o cartucho de 5 micras 
Cavitação (sucção forçada) Falta de água de alimentação 
Atrito com as partes estacionárias: 
rotor, conjunto impulsor, eixo 
empenado 
Substituição do motor 
Rolamento de esferas do motor 
com desgastes ou danificadas 
Substituição dos rolamentos do 
motor 
O motor não da 
partida 
Falta de corrente elétrica 
Verificar ligação de alimentação da 
bomba 
Capacitor fraco Substituição do capacitor 
Centrífugo defeituoso Substituição do motor 
Chave magnética defeituosa Substituição da chave magnética 
O motor não atinge a 
velocidade normal 
de trabalho 
Presença de corpos estranhos 
dentro da bomba, provocando 
travamento no motor 
Verificar água de alimentação, e 
trocar o cartucho de 5 micras 
Platinado desregulado Enviar o motor para assistência 
Capacitor fraco Substituição do capacitor 
Baixa tensão 
Verificar corrente de alimentação da 
bomba 
Superaquecimento 
do motor 
 
Motor com rotação invertida 
Verificar fases de alimentação da 
bomba 
Altura manométrica inferior à 
indicada 
Verificar pressão de entrada de água 
Presença de corpos estranhos 
dentro da bomba, provocando 
travamento no motor 
Verificar água de alimentação, e 
trocar o cartucho de 5 micras 
Rolamento de esferas do motor 
com desgastes ou danificadas; 
Substituir rolamento 
Platinado desregulado Regular platinado 
Capacitor fraco Substituir capacitor 
Chave magnética defeituosa Substituir chave magnética 
Baixa ou sobretensão 
Verificar corrente de alimentação da 
bomba 
 
 
 
12.4 Guia rápido para identificação de sintomas, causas e medidas corretivas em função da 
vazão de permeado, passagem de sal e diferencial de pressão 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aumentando 
 
Diminuindo 
 
 
Sem alteração 
 
Principal sintoma observadoVAZÃO DO 
PERMEADO 
PASSAGEM 
DE SAL 
PRESSÃO 
DIFERENCIAL 
CAUSA 
DIRETA 
CAUSA INDIRETA AÇÃO CORRETIVA 
 
 Oxidação 
Cloro livre, 
ozônio, KMn04 
Substituir elemento 
 
 
Vazamento 
pela 
membrana 
Contrapressão 
permeado, 
abrasão 
Trocar membrana, 
melhorar pré-
filtração 
 
 
Vazamento 
pelo o’ring 
Instalação 
incorreta/tempo 
uso 
Substituir O’ring 
 
 
Vazamento 
tubo 
permeado 
Danificação 
durante a 
instalação 
Substituir elemento 
 
Incrustação 
Controle de 
incrustação 
insuficiente 
Limpeza química, 
corrigir dosagem, 
antincrustante 
 
Fouling 
coloidal 
Problema pré-
tratamento 
Limpeza química, 
corrigir pré-
tratamento 
 
 
 
Biofouling 
Água de 
alimentação 
contaminada 
problema pré-
tratamento 
Limpeza química, 
desinfecção, corrigir 
pré-tratamento 
 
 
Fouling 
orgânico 
Óleos, 
polieletrólito 
catiônico, golpe 
hidráulico 
Limpeza química, 
corrigir pré-
tratamento 
 
 Compactação Golpe hidráulico 
Substituir elemento 
ou adicionar 
elementos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SISTEMA DE RECIRCULAÇÃO 
 
OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO 
 
 
13. RESERVATÓRIO DE FUNDO CÔNICO 
O reservatório acoplado no sistema é de fundo cônico, especialmente desenvolvido para evitar 
contaminação microbiológica, possuindo um filtro vent de respiro que limita a entrada de sujeira no 
tanque. Possui uma bomba para recirculação e envio da água para o processo. 
 
13.1 Válvulas reservatório 
Identificação Tipo Função 
RO-V14 Regulagem 
Permite a regulagem da vazão da água que retorna para o 
tanque de armazenamento 
RO-V15 Esfera/manual Permite a entrada de água para a bomba de recirculação 
RO-V16 Esfera/manual Permite a drenagem do tanque de armazenamento 
 
13.2 Bomba reservatório 
Identificação Função 
RO-B4 Bomba reservatório: Para recircular a água permeada armazenada. 
 
Posicionamento das válvulas durante operação do reservatório 
 
 Válvula Tipo 
RO-V14 Regulada 
RO-V15 Aberta 
RO-V16 Fechada 
 
14. PLANO DE MANUTENÇÃO 
ATIVIDADE PERÍODO EXECUTOR 
Inspeção visual de vazamentos em 
conexões, mangueiras, tubulações e 
bombas 
Semanal Manutenção local 
Troca do filtro Vent 
(tanque de armazenamento) 
Anual Manutenção local 
Sanitização (a) 
Determinada a partir 
das características 
operacionais da 
planta 
Manutenção local ou Permution 
(a) A frequência ideal para realização da atividade de sanitização é peculiar de cada Planta de 
produção de água, ou seja, deve ser determinada em função das características 
operacionais do local. 
 
 
 
 
 
TERMO DE GARANTIA LINHA INDUSTRIAL 
 
A PERMUTION assegura ao primeiro proprietário deste produto, garantia de 12 meses, sendo 3 
meses de garantia legal (CDC) e 9 meses de garantia contratual, contra defeitos de fabricação, 
comprovada a partir da data da emissão da Nota Fiscal de venda ao consumidor. 
 
Esta garantia não se aplica às peças de reposição ou componentes normalmente sujeitos a 
desgaste pelo uso. 
 
A PERMUTION define as seguintes práticas em relação ao equipamento fornecido, para que se 
alcance a validade deste termo: 
 
• Manuseio dos produtos PERMUTION por pessoal qualificado e autorizado. 
• Seguir as recomendações e orientações previstas no manual de instalação, operação e 
manutenção do equipamento. 
• Utilização dos consumíveis comercializados pela PERMUTION (cartuchos, membranas, 
lâmpadas, resinas, produtos químicos, etc.). 
• Garantir o abastecimento de água para o sistema em conformidade com as características 
previstas no manual do fabricante. 
 
A PERMUTION declara a garantia nula, sem efeito, se este equipamento sofrer qualquer dano por 
motivo de: 
 
Indícios de mau uso, alteração do nº de série do produto fornecido, alimentação em tensão 
diferente, modificações, sinais de violação ou de consertos feitos por pessoa não autorizada pela 
PERMUTION, queda de peças durante instalação e manuseio do produto, avarias físicas durante o 
transporte do produto, operação inadequada, falta de manutenção, utilização de substâncias 
químicas na água de alimentação e em processos de limpezas sem aprovação prévia da 
PERMUTION. 
 
Ressaltamos que não terão nenhum tipo de cobertura pelas garantias (legal e contratual), 
indenização e/ou ressarcimento, reparação de perdas e danos materiais e/ou morais, lucros 
cessantes, ou algum outro dano resultante do uso do equipamento, que não os acima previstos. 
 
COBERTURA DE DESPESAS 
 
As despesas de deslocamento, hospedagem e mão-de-obra técnica para execução de atendimento 
de manutenção de produtos instalados fora do município de sua sede (Curitiba-PR), obedecerão 
aos seguintes critérios: 
 
• Para situações existentes nos primeiros 90 (noventa) dias seguintes à data de emissão da 
nota fiscal de venda ao Consumidor, as despesas serão suportadas pela fabricante. 
• Para situações existentes após o 91º (nonagésimo primeiro) dia seguinte à data da emissão 
da nota fiscal de venda ao Consumidor, as despesas serão suportadas única e exclusivamente pelo 
Consumidor. 
 
Quaisquer defeitos que forem constatados nos produtos fornecidos pela PERMUTION devem ser 
imediatamente comunicados ao SAC PERMUTION, por meio do endereço eletrônico: 
sac@permution.com.br ou pelo telefone (41) 2117-2300. 
 
Este termo de garantia é válido apenas para produtos comercializados e utilizados em 
território brasileiro. Preserve a Nota Fiscal de aquisição do produto e este termo de garantia. 
mailto:sac@permution.com.br
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ANEXOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MANUAL DE OPERAÇÃO 
 
CONDUTIVÍMETRO DIGITAL 
 MODELO CD 5.0 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1. CONDUTIVÍMETRO CD 5.0 
O condutivímetro CD 5.0 possui função para configuração da constante do eletrodo, 
verificação da temperatura da água, conversão através das teclas de comutação da 
unidade µS/cm para ppm (TDS) e conversão automática de intervalos. A constante de 
célula a ser selecionada depende do tipo de sensor utilizado. Consultar nossa Assistência 
Técnica em caso de dúvidas. 
O condutivímetro CD 5.0 apresenta estável medição de leitura, podendo ser selecionado 
condutividade / temperatura / TDS, sob a condição de medição. 
Ele é usado para monitoramento em linha e controle de qualidade de água purificada 
produzida por sistema de troca iônica, osmose reversa etc. 
 
2. ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS 
Constante 10.00 cm-1 1.000 cm-1 0.100 cm-1 0.010 cm-1 
Faixa de 
Medição 
0,5 – 20 
mS/cm 
1,0 – 2000 
µS/cm 
0,5 – 200 
µS/cm 
0,05 – 18,25 
MΩ.cm 
Parâmetro de 
Medição 
Faixa de Medição Resolução Precisão 
Condutividade 0,50 µS/cm – 20,00 mS/cm 0,01 µS/cm 1,5 
Resistividade 0,05 MΩ.cm – 18,25 MΩ.cm 0,01 MΩ.cm 2,0 
TDS 0,25 ppm – 10 ppt 0,01 ppm 1,5 
Temperatura 0 - 50°C 0,1°C ±0,5°C 
Saída 4-20 mA Isolado, reversível, ajustável, modo de transmissão para seleção 
Armazenamento Temperatura: -20 - 60°C - Umidade relativa ≤ 85% 
Operação Temperatura: 0 - 50°C - Umidade relativa ≤ 85 % 
 
3. INSTALAÇÃO 
W Conectar o fio branco da célula 
Y Conectar o fio amarelo da célula 
G/B Conectar o fio verde da célula 
R Conectar o fio vermelho da célula 
I+/I- Modo Instrumento (acionado por instrumento) 
T+/T- Modo de Transmissão (acionado por transmissão) 
RELAY Contato relé 
24V (A) / 24V (B) Fonte de alimentação DC 
0V / 110V Entrada 110V AC 
0V / 220V Entrada 220V AC 
EARTH Conectar o fio terra 
NC Terminal vazio 
 
 
4. PAINEL FRONTAL 
 
Quando o condutivímetro está na função de medição de condutividade clique em ↑ para 
visualizar a temperatura da água. O display vai permanecer na tela de temperatura 
por alguns segundos e depois retorna ao status de condutividade. Clique → para mudar a 
condutividade para TDS. 
 
Símbolo Nome Função 
 
ESC Retorna para o modo de medição. 
 
SELECT 
No menu é utilizado para selecionar milhar, centena ou 
dezena. No estado de medição, é utilizado para selecionar 
condutividade/TDS/resistividade.ADD 
No modo de parametrização, é usado para modificar o 
número do dígito selecionado. No estado de medição mostra 
temperatura/leitura em mA. 
 
ENTER 
Selecionada para acionar o menu, salvar os parâmetros 
de configuração e/ou avançar etapas. 
Nota: 
➢ O medidor voltará ao status de medição se não houver uma tecla pressionada dentro 
de 60 segundos na definição do status. 
➢ O equipamento não pode ser mantido sob raios solares pois a radiação UV pode 
causar danos ao display LCD. 
5. MENU CONFIGURAÇÃO 
Pressione em "Enter" por 3 segundos para acessar as configurações, para navegar entre 
as configurações do menu, salvar os dados e retornar ao modo medição. 
 
 
Seleção do tipo de eletrodo “C=” pisca na tela 
Constante do eletrodo “C= x10” pisca na tela 
Seleção da unidade “ppm” ou µS/cm pisca na tela 
Configuração 4mA “4 mA” pisca na tela 
Configuração 20mA “20 mA” pisca na tela 
Alarme para valor Máximo “Hi” pisca na tela 
Alarme para valor Mínimo “Low” pisca na tela 
Configuração Decimal O dígito decimal pisca na tela 
Clique em "ADD" para modificar os valores das constantes e demais configurações, em 
"SELECT" para navegar entre os algarismos do mesmo menu e em “ENTER” para salvar 
os dados alterados e ir para as próximas etapas. A qualquer momento clique em “ESC” 
para salvar as configurações e retornar ao modo de medição. 
Nota: 
➢ A constante do eletrodo padrão é padronizada e determinada pelo fabricante, devendo 
ser alterada apenas quando o eletrodo for alterado ou quando o equipamento 
demandar nova calibração. A constante pode ser encontrada no próprio eletrodo. 
6. MANUTENÇÃO DO CONDUTIVÍMETRO 
Por ser um componente sofisticado a célula de condutividade não pode ser retirado da 
tubulação se não for necessário. O eletrodo deve ser inspecionado e limpo 
semestralmente. Recomenda-se também a calibração do equipamento semestral ou 
anualmente, dependendo da aplicação e frequência de uso. 
Águas com alto grau de pureza, quando expostas ao ar, agregam à sua composição o 
dióxido de carbono (CO2) e outras impurezas que podem causar um valor de leitura maior 
do que o real. Logo, este equipamento aplica-se apenas a medidas de condutividade em 
linha fechada, sob operação e no fluxo de água correto. 
7. AFERIÇÃO DO CONDUTIVÍMETRO 
Periodicamente o condutivímetro poderá ser submetido a uma aferição para verificar suas 
condições de trabalho. Para isso, é necessário ter disponível uma solução padrão de 
calibração, retirar o equipamento com a célula e testá-lo conforme procedimento abaixo. 
➢ Lave o eletrodo com água destilada, seque-o e mantenha submerso em solução 
padrão. 
➢ O valor lido deve corresponder ao valor da solução ± erro. 
➢ Caso o valor esteja distinto e com um erro maior do que o aceitável, manipular a 
constante C = x10 até que o valor de condutividade lido esteja dentro da faixa de 
leitura. 
 
➢ Caso o valor medido não permaneça estável ou apresente discrepância com relação ao 
valor da solução padrão, recomenda-se encaminhar o condutivímetro para calibração 
em laboratório especializado. 
8. DETECÇÃO DE FALHA EM OPERAÇÃO 
Se a medição está incorreta ou instável, cheque o eletrodo ou o condutivímetro. 
➢ Ao medir resistividade remova o fio branco do terminal e verifique a resistividade no 
visor. Se o equipamento estiver marcando 18.23MΩ.cm e estiver estável, o 
condutivímetro está em correto funcionamento. 
➢ Ao medir condutividade remova o fio branco do terminal e verifique a condutividade no 
visor. Se o equipamento estiver marcando 0.00 S/cm e estiver estável, o 
condutivímetro está em correto funcionamento. 
 
9. SOLUÇÃO DE PROBLEMAS 
Problema Possível Causa Eliminação do erro 
Sem leitura após 
ligar o 
equipamento 
1. Sem conexão de 
alimentação 
2. Falha do instrumento 
1. Verifique a conexão de alimentação 
de energia 
2. Acione a Assistência Técnica 
Leitura Instável 
1. Conexão elétrica 
incorreta 
2. Presença de ar na linha 
3. Qualidade da água 
instável 
1. Cheque as instruções de instalação 
2. Revise a linha de instalação 
3. Teste a qualidade da água 
Erro de Leitura 
1. Constante incorreta 
2. A constante foi alterada 
3. Fluxo insuficiente no 
eletrodo 
4. Instalação incorreta do 
eletrodo 
1. Insira o valor correto da constante 
2. Substitua o eletrodo ou reset o valor 
do eletrodo corretamente 
3. Aumente o fluxo de alimentação 
4. Instale o eletrodo de acordo com a 
instrução de instalação 
Leitura do sinal 
de corrente 
divergente entre 
enviado e 
entregue 
1. Erro de transferência 
no recebimento 
2. Não alcança 20 mA 
3. Configuração incorreta 
no envio 
4. Erro de transferência 
de sinal 
1. Resete as configurações de 
transferência 
2. Resistência é muito grande, prolongue 
o cabo 
3. Defina os valores para mA e refaça a 
leitura 
4. Utilize o amperímetro para checar a 
corrente 
 
 
 
 
 
 MANUAL DE OPERAÇÃO 
CABEÇOTE DIGITAL 
AUTOMÁTICO 
 
 
DG 4.500 MT - COM MEDIDOR DE 
VAZÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Descrição básica do equipamento 
 
O cabeçote automático Permution DG 4.500 com medidor de vazão é bivolt e utilizado nos filtros 
de resina Catiônica e Aniônica presentes no sistema de desmineralização de água e em 
sistemas de Abrandamento. Este equipamento é capaz de acionar automaticamente as etapas 
de retrolavagem, sucção de produto químico, enxágue e serviço (filtragem da água), através da 
programação feita pela Permution. Essa programação pode ser alterada pelo cliente. 
A programação realizada no cabeçote depende da qualidade da água bruta, do regime de trabalho, 
do modelo do sistema e as variáveis específicas do local de instalação do equipamento como a 
pressão e a vazão, por isso, antes de qualquer alteração, verificar se a mesma não alterará 
os requisitos do equipamento. 
 
 TELA DO CABEÇOTE 
 
 
 
Iniciando o equipamento 
 
1) Após energizado, o teclado entra em modo de segurança exibindo no visor indicando os 
botões bloqueados. 
2) Para desbloquear o teclado pressionar as setas simultaneamente por 5 segundos, o 
cabeçote emitirá um “BIP” liberando os botões. 
3) Em seguida pressionar a tecla para selecionar as configurações, neste momento será 
exibida a hora no visor, juntamente com os símbolos e indicando que o cabeçote 
está liberado para ser programado. 
 
 
 
 
Sequência de operação 
1) Após o desbloqueio pressionar a tecla para acertar a hora local, os números referentes a 
hora começarão a piscar, com o auxílio das setas a justar o valor da hora local, 
selecionada a hora, pressione a tecla , neste momento os números referentes aos minutos 
começarão a piscar e com o auxílio das setas ajustar o valor dos minutos, pressione 
novamente a tecla e será emitido um pequeno “bip” indicando que a programação foi aceita 
pelo equipamento. 
2) Após acertar a hora utilizar a seta para navegar no menu do cabeçote. 
3) Para a primeira etapa de programação, pressione a tecla e a tecla piscará, então 
pressione para selecionar o tipo de regeneração (neste caso não é necessário alterar), 
finalize apertando a tecla e a indicação não irá mais piscar. 
Esse processo descrito acima, deverá ser seguido para todas as etapas de programação, conforme 
o especificado na tabela abaixo, os tempos e ciclos de trabalho são programados e permanecem 
salvos na memória do cabeçote. 
Após realizar todos os ajustes, pressione o botão para finalizar, se o teclado não for utilizado 
em um minuto, ele será bloqueado aparecendo a tecla no visor. 
Etapas da programação 
PROGRAMAÇÃO DOS CABEÇOTES 
ETAPAS 
DESMINERALIZADOR FILTRO 
ABRANDADOR ANIÔNICO CATIÔNICO 
a- Hora Hora local Hora local Hora local 
b- Ciclo da Regeneração 1 A-01 A-01 A-01 
c- Unidade de Leitura do Volume

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