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MMAANNUUAALL DDEE OOPPEERRAAÇÇÃÃOO EE MMAANNUUTTEENNÇÇÃÃOO SISTEMA DE DESMINERALIZAÇÃO DE ÁGUA POR OSMOSE REVERSA DUPLO PASSO MODELO ROH 005064 DP – 0,5 m3/h CLIENTE: CASA DE SAÚDE NOSSA SENHORA DO CARMO LTDA CIDADE: RIO DE JANEIRO/RJ CÓDIGO:PEOS-0178 NÚMERO DE SÉRIE: E73121 MMAANNUUAALL DDEE OOPPEERRAAÇÇÃÃOO EE MMAANNUUTTEENNÇÇÃÃOO SISTEMA DE DESMINERALIZAÇÃO DE ÁGUA POR OSMOSE REVERSA DUPLO PASSO MODELO ROH 005064 DP – 0,5 m3/h Direitos Reservados O conteúdo deste manual apresenta caráter técnico/informativo e é de propriedade da Permution E. J. Krieger e Cia. Ltda, não podendo ser reproduzido total ou parcialmente sem autorização prévia. Cliente: CASA DE SAÚDE NOSSA SENHORA DO CARMO LTDA Data de elaboração: 07/11/2022 Elaborado por: Lariane Bratti Nº da Revisão: 00 Revisado por: Angelo Krieger Data da última revisão: 21/11/2022 ÍNDICE 1. SISTEMA AUTOMÁTICO PARA DESMINERALIZAÇÃO DE ÁGUA POR PROCESSO AVANÇADO DE OSMOSE REVERSA ...........................................................................................................5 2. FICHA TÉCNICA DO EQUIPAMENTO ...................................................................................................6 3. SISTEMA DE PRÉ TRATAMENTO ...................................................................................................... 11 3.1 Modo limpeza automática filtro de areia, carvão e abrandador ........................................... 11 3.2 Retrolavagem ..................................................................................................................... 11 3.3 Regeneração Coluna de Resina Catiônica ......................................................................... 11 3.4 Lavagem ou enxágue rápido filtro de areia, carvão e abrandador ...................................... 12 4. IDENTIFICAÇÃO DO PRÉ-TRATAMENTO ........................................................................................ 12 4.1 Sistema de pressurização .................................................................................................. 12 4.2 Válvulas ............................................................................................................................. 13 4.3 Instrumentos de medição ................................................................................................... 13 4.4 Pontos de amostra ............................................................................................................. 13 4.5 Filtros ................................................................................................................................. 14 4.6 Tanques ............................................................................................................................. 14 5. POSICIONAMENTO DAS VÁLVULAS DO PRÉ-TRATAMENTO ................................................... 14 6. PLANO DE MANUTENÇÃO DO PRÉ-TRATAMENTO ..................................................................... 15 7. PROBLEMAS E SOLUÇÕES ................................................................................................................ 16 7.1 Filtros ................................................................................................................................. 16 7.2 Problemas que podem ser encontrados nos cabeçotes ..................................................... 17 8. TECNOLOGIA DE OSMOSE REVERSA ............................................................................................ 19 8.1 Configuração de um elemento de membrana espiral ......................................................... 19 9. IDENTIFICAÇÕES DA OSMOSE REVERSA ..................................................................................... 21 9.1 Válvulas ............................................................................................................................. 21 9.2 Instrumentos de medição ................................................................................................... 21 9.3 Filtros ................................................................................................................................. 22 9.4 Tanques ............................................................................................................................. 22 9.5 Vasos ................................................................................................................................. 22 9.6 Bombas .............................................................................................................................. 22 9.7 Condutivímetro ................................................................................................................... 23 10. PROCEDIMENTO DE POSTA EM MARCHA (START-UP) ............................................................. 23 10.1 Ajuste das vazões e pressões de operação ....................................................................... 24 10.2 Lógica de funcionamento do equipamento de Osmose Reversa ........................................ 24 10.3 Identificação das tubulações .............................................................................................. 24 10.4 Termos básicos e definições .............................................................................................. 25 10.4.1 Fouling ............................................................................................................................... 25 10.4.2 Incrustação (scaling) .......................................................................................................... 25 10.4.3 Limpeza química ................................................................................................................ 25 10.5 Ajustes de válvulas e painel (IHM) durante limpeza química e sanitização ........................ 26 10.6 Sanitização em membranas de Osmose Reversa .............................................................. 27 10.7 Sistema de osmose reversa fora de operação (OFF-LINE) ................................................ 28 11. PLANO DE MANUTENÇÃO PREVENTIVA DO SISTEMA DE OSMOSE REVERSA ................. 28 11.1 Registro de ocorrências ..................................................................................................... 30 12. PROBLEMAS E SOLUÇÕES ................................................................................................................ 31 12.1 Problemas que podem ser encontrados durante a partida e a operação do equipamento . 31 12.2 Problemas que podem ser encontrados durante a osmose reversa ................................... 31 12.3 Problemas que podem ser encontrados no funcionamento das bombas ............................ 33 12.4 Guia rápido para identificação de sintomas, causas e medidas corretivas em função da vazão de permeado, passagem de sal e diferencial de pressão ...................................................... 34 13. RESERVATÓRIO DE FUNDO CÔNICO ............................................................................................. 36 13.1 Válvulas reservatório .......................................................................................................... 36 13.2 Bomba reservatório ............................................................................................................ 36 14. PLANO DE MANUTENÇÃO .................................................................................................................. 36 1. SISTEMA AUTOMÁTICO PARA DESMINERALIZAÇÃO DE ÁGUA POR PROCESSO AVANÇADO DE OSMOSE REVERSA O sistema de filtração e desmineralização foi projetado para operar com base nas seguintes condições: CONDIÇÕES OPERACIONAIS DO PROJETO Vazão Nominal de projeto da água bruta de alimentação1 HU-01 m³ HU-01 m³ HU-01 m³ d- Hora do Início da Regeneração 00:00 à 23:59 00:00 à 23:59 00:00 à 23:59 e- Intervalo de Tempo da Retrolavagem 2 0 à 20 dias 0 à 20 dias 0 à 20 dias 1- Regeneração 0 à 99m³ 0 à 99m³ 0 à 99m³ 2- Duração da Retrolavagem 0 à 99min 0 à 99min 0 à 99min 3- Sucção produto regenerante 0 à 99min 0 à 99min 0 à 99min 4- Reposição de água no tanque (solução regenerante) Não aplicável Não aplicável 0 à 99 min 5- Enxágue (lavagem rápida) 0 à 99min 0 à 99min 0 à 99min f- Frequência de regenerações 0 à 40 0 à 40 0 à 40 0 Sinal de saída 1 B - 01 B - 01 B - 01 (1) Valores já programados de fábrica, não é necessário alterar. (2) O tempo programado de fábrica é 7 dias, podendo ser alterado de acordo com a necessidade do cliente. DESCRIÇÃO DAS ETAPAS • Etapa a: Hora Deve ser preenchido com a hora local. • Etapa b: Modo de controle A – 01 ou A – 02 – a alteração poderá desregular o ciclo da regeneração. • Etapa c: Unidade da leitura de volume NÃO MUDAR: HU – 01 - Faz o cabeçote trabalhar marcando em m³. • Etapa d: Hora do início da regeneração Para o ideal funcionamento deve-se ajustar a hora em que deseja que ocorra o processo de regeneração da resina do equipamento, este horário deve ser ajustado para o período com menor consumo de água. • Etapa e: Intervalo máximo entre retrolavagens A retrolavagem sairá de fábrica com o tempo programado de 7 dias, pois esta função serve para evitar a compactação da resina nos filtros, sendo assim a cada 7 dias automaticamente será feita a retrolavagem, o tempo poderá ser alterado conforme necessidade do cliente de 00 a 20 dias, onde 00 significa todos os dias, 01 um dia sim e outro não, 02 um dia sim e dois não, e assim por diante. • Etapa 1: Regeneração Desmineralizador: Programa-se o volume de água que deve ser tratada nos intervalos entre as regenerações (ciclo de regeneração). Este ciclo é calculado teoricamente considerando-se a qualidade da água bruta e o modelo do sistema desmineralizador. Na prática este volume deve ser programado conforme resultados obtidos com o sistema. O volume dá-se em metros cúbicos (m3). Abrandador: Caso seja mantida a regeneração por dia, deixar essa etapa com 0 e a etapa f - H-30, configurar os dias do ciclo de regeneração. • Etapa 2: Duração da retrolavagem A água entra no equipamento no sentido inverso da filtração normal para possibilitar a remoção de sujeira e preparar o leito para a próxima etapa. • Etapa 3: Sucção produto regenerante A resina saturada receberá solução que ocasionara sua regeneração, esse tempo da regeneração será ajustado pelo técnico. • Etapa 4: Reposição de água no tanque de solução regenerante A água que foi succionada na etapa anterior será destinada ao esgoto e o tanque será completo com a água de alimentação para que uma nova solução seja formada para utilização na próxima regeneração. Quando o sistema é desmineralizador, o tempo de reposição de água deve ser 0:00 min. Não pode haver reposição de água no tanque de solução. • Etapa 5: Enxágue O leito filtrante será submetido a um enxágue no mesmo sentido de filtração, para retirada do excesso de solução de salmoura que porventura não tenha sido absorvida durante o processo de sucção. • Etapa f: Intervalo máximo de dias para a regeneração Desmineralizador: O intervalo é de no máximo 40 dias para realizar a regeneração, caso o equipamento não atinja o ciclo de regeneração programado e estabelecido em projeto nesse intervalo de 40 dias, o equipamento entrará automaticamente em processo de regeneração. Abrandador: Essa é a configuração para a regeneração por dias acontecer, não considerando a vazão em m³ de tratamento do sistema. • Etapa g: Sinal de saída Indica a programação inserida no sistema. NÃO MUDAR de B – 01. MODO DE SERVIÇO É o modo normal de trabalho do equipamento, neste modo são exibidas no visor a cada 30 segundos, as informações de hora certa, horário de início da regeneração e o período para regenerações. Luzes VERDES acendem de baixo para cima no canto esquerdo do visor indicando que ele está em funcionamento. Regeneração manual A regeneração manual pode ser acionada a qualquer hora do dia a critério do usuário, para acionar a regeneração manual os seguintes passos devem ser seguidos: 1) Se a tela estiver bloqueada, realizar o desbloqueio pressionando as teclas simultaneamente. 2) Apertar a tecla e a regeneração será iniciada. 3) Para suspender a regeneração manual o botão deve ser pressionado até a fase desejada ser encontrada, e apertar e o novo processo será iniciado, sendo indicado pela luz representada no painel e sendo executada com as luzes verdes acedendo para cima no canto esquerdo do visor. PROGRAMAÇÃO DOS CABEÇOTES AUTOMÁTICOS DG 4.500 MT - COM MEDIDOR DE VAZÃO Programação Abrandador: O esquema abaixo resume a sequência de operações de programação. ETAPAS CABEÇOTE SÍMBOLO TEMPO PADRÃO VALOR REAL (*) A B R A N D A D O R Hora Hora local Modo de controle --- A – 02 (NÃO MUDAR) Unidade de Leitura do Volume --- m³ (NÃO MUDAR) Hora do Início da Regeneração -- 02:00 Intervalo máximo entre Retrolavagens (DIAS) (**) -- F-07 dias 1 – Regeneração X m³ 2 – Retrolavagem 20 min 3 – Sução produto regenerante 30 à 60 min 4 – Reposição de Água no Tanque (***) A determinar 5 - Enxágue 10 à 20 min Frequência Regenerações -- De acordo com o ciclo Sinal de saída -- B - 01 (NÃO MUDAR) (*) O técnico preenche este campo na hora da instalação, de acordo com as características da água do cliente. (**) A cada 7 dias automaticamente será feita a retrolavagem. (***) QUANDO O SISTEMA É DESMINERALIZADOR ESSE TEMPO DEVE SER 0:00 min, POIS NÃO PODE HAVER REPOSIÇÃO DE ÁGUA NO TANQUE DE SOLUÇÃO. Os parâmetros utilizados para a programação dos cabeçotes são definidos a partir da pressão de operação do equipamento, se houver uma diferença de pressão, as definições poderão ser alteradas. PROGRAMAÇÃO DESMINERALIZADOR O esquema abaixo resume a sequência de operações de programação. ETAPAS CABEÇOTE SÍMBOLO TEMPO PADRÃO VALOR REAL (*) D E S M IN E R A L IZ A D O R Hora Hora local Modo de controle -- A – 01 (NÃO MUDAR) Unidade de Leitura do Volume -- m³ (NÃO MUDAR) Hora do Início da Regeneração -- 02:00 Aniônico Catiônico Intervalo máximo entre Retrolavagens (DIAS) (**) -- F- 07 dias 1 – Regeneração X m³ 2 – Retrolavagem 20 min 3 – Sucção produto regenerante 30 à 60 min 4 – Reposição de Água no Tanque (***) 0:00 min 5 – Enxágue 10 à 20 min Intervalo de Dias Entre Regenerações -- 20 Dias Sinal de saída -- B - 01 (NÃO MUDAR) (*) O técnico preenche este campo na hora da instalação, de acordo com as características da água do cliente. (**) A cada 7 dias automaticamente será feita a Retrolavagem. (***) QUANDO O SISTEMA É DESMINERALIZADOR ESSE TEMPO DEVE SER 0:00 min, POIS NÃO PODE HAVER REPOSIÇÃO DE ÁGUA NO TANQUE DE SOLUÇÃO. Os parâmetros utilizados para a programação dos cabeçotes são definidos a partir da pressão de operação do equipamento, se houver uma diferença de pressão, as definições poderão ser alteradas. MANUAL DE OPERAÇÃO CABEÇOTE DIGITAL AUTOMÁTICO DG 4.500 Descrição básica do equipamento: O cabeçote automático Permution DG 4.500 bivolt, é utilizado nos filtros de areia, carvão, zeólita e abrandadores. Este equipamento é capaz de acionar automaticamente as etapas de retrolavagem, regeneração e enxágue (filtragem da água), através da programação feita pela Permutione podendo ser alterada pelo cliente. A programação realizada no cabeçote depende da qualidade da água bruta, do regime de trabalho do sistema e do modelo do sistema bem como de variáveis específicas do local de instalação do equipamento como a pressão e a vazão. TELA DO CABEÇOTE Iniciando o equipamento 1) Após energizado, o teclado entra em modo de segurança exibindo no visor indicando os botões bloqueados. 2) Para desbloquear o teclado pressionar as setas simultaneamente por 5 segundos, o cabeçote emitirá um “BIP” liberando os botões. 3) Em seguida pressionar a tecla para selecionar as configurações, neste momento será exibida a hora no visor, juntamente com os símbolos e indicando que o cabeçote está liberado para ser programado. Sequência de operação 1) Após o desbloqueio pressionar a tecla para acertar a hora local, os números referentes a hora começarão a piscar, com o auxílio das setas a justar o valor da hora local, selecionada a hora, pressione a tecla , neste momento os números referentes aos minutos começarão a piscar e com o auxílio das setas ajustar o valor dos minutos, pressione novamente a tecla e será emitido um pequeno “bip” indicando que a programação foi aceita pelo equipamento. 2) Após acertar a hora, utilizar a seta para navegar no menu do cabeçote. 3) Para a primeira etapa de programação, pressione a tecla e a tecla , piscará, então pressione a hora da regeneração, finalize apertando a tecla e a indicação não irá mais piscar. Esse processo descrito acima, deverá ser seguido para todas as etapas de programação, conforme o especificado na tabela abaixo, os tempos e ciclos de trabalho são programados e permanecem salvos na memória do cabeçote. Após realizar todos os ajustes, pressione o botão para finalizar, se o teclado não for utilizado em um minuto, ele será bloqueado aparecendo a tecla no visor. Etapas da programação PROGRAMAÇÃO DO CABEÇOTE ETAPAS FILTRO AREIA/CARVÃO/ ZEÓLITA ABRANDADOR a) Hora Hora local Hora local b) Hora da regeneração A definir A definir 1- Frequência de regeneração 0 à 40 dias 0 à 40 dias 2- Duração da retrolavagem 0 à 99 min 0 à 99 min 3- Sucção do produto regenerante (*) 00 0 à 99 min 4-Reposição de Água no Tanque (solução regenerante) (*) 00 0 à 99 min 5-Enxágue / lavagem rápida 0 à 99 min 0 à 99 min c) Sinal de saída) B-01 B-01 (*) Os processos não são aplicáveis aos filtros de areia, carvão e zeólita, por isso essas etapas devem ser preenchidas com 00. DESCRIÇÃO DAS ETAPAS • Etapa a: Hora Deve ser preenchido com a hora local. • Etapa b: Hora Regeneração/ Retrolavagem Para o ideal funcionamento deve-se ajustar a hora em que deseja que ocorra o processo de regeneração/retrolavagem do equipamento, este horário deve ser ajustado para o período com menor consumo de água. • Etapa 1: Frequência de regeneração Identifica o ciclo a ser realizado pelo equipamento. • Etapa 2: Duração da retrolavagem: Nesta etapa a água entra no equipamento no sentido inverso da filtração normal. • Etapa 3: Sucção do produto regenerante Não se aplica para filtros de carvão, areia e zeólita, deixar essa etapa com 00. Abrandador: para o ideal funcionamento da resina, precisa ser realizada a regeneração, e isso acontece pela contato com o produto regenerante. • Etapa 4: Reposição de água no tanque Não se aplica para filtros de carvão, areia e zeólita, deixar essa etapa com 00. Abrandador: A água que foi succionada na etapa anterior será destinada ao esgoto e o tanque será completo com a água de alimentação para que uma nova solução seja formada para utilização na próxima regeneração. • Etapa 5: Enxágue / Lavagem rápida O leito filtrante será submetido a um enxágue no mesmo sentido de filtração. • Etapa c: Sinal de saída Indica a programação inserida no sistema. NÃO MUDAR de B – 01. MODO DE SERVIÇO É o modo normal de trabalho do equipamento, neste modo são exibidas no visor a cada 30 segundos, as informações de hora certa, horário de início da regeneração e o período para regenerações. Luzes VERDES acendem de baixo para cima no canto esquerdo do visor indicando que ele está em funcionamento. Regeneração manual A regeneração manual pode ser acionada a qualquer hora do dia a critério do usuário. Para acionar a regeneração manual os seguintes passos devem ser seguidos: 1) Se a tela estiver bloqueada, realizar o desbloqueio pressionando as teclas simultaneamente. 2) Apertar a tecla e a regeneração será iniciada. 3) Para suspender a regeneração manual o botão deve ser pressionado até a fase desejada ser encontrada, e apertar e o novo processo será iniciado, sendo indicado pela luz representada no painel e sendo executada com as luzes verdes acedendo para cima no canto esquerdo do visor. PROGRAMAÇÃO DO CABEÇOTE AUTOMÁTICO DG 4.500 Programação Filtro de Areia, Carvão e Zeólita O esquema abaixo dá uma visão da sequência de programação do cabeçote. ETAPAS CABEÇOTE SÍMBOLO TEMPO PADRÃO VALOR REAL (**) F IL T R O D E A R E IA E C A R V Ã O Hora Hora local Hora Início Regeneração/ Retrolavagem -- À definir 1 - Frequência de regeneração 0 à 40 dias 2 - Duração da retrolavagem 10 à 20 min 3 - Sucção do produto regenerante 0:00 min 4 - Reposição de água no tanque 0:00 min 5 - Enxágue/ Lavagem rápida 10 à 20 min Filtragem - B 01 -- B - 01 (NÃO MUDAR) (**) O técnico preenche este campo na hora da instalação, de acordo com as características de água do cliente. Os parâmetros utilizados para a programação dos cabeçotes são definidos a partir da pressão de operação do equipamento, se houver uma diferença de pressão, as definições poderão ser alteradas. PROGRAMAÇÃO DO CABEÇOTE AUTOMÁTICO DG 4.500 Programação Filtro de Resina – Abrandador O esquema abaixo dá uma visão da sequência de programação do cabeçote. ETAPAS CABEÇOTE SÍMBOLO TEMPO PADRÃO VALOR REAL (**) F IL T R O R E S IN A Hora Hora local Hora Início Regeneração/ Retrolavagem -- À definir 1 – Frequência de regeneração 0 à 40 dias 2 - Duração da retrolavagem 10 à 20 min 3 - Sucção do produto regenerante 30 à 60 min 4 - Reposição de água no tanque 01 à 20min 5 - Enxágue/ Lavagem rápida 10 à 30 min Filtragem - B 01 -- B - 01 (NÃO MUDAR) (**) O técnico preenche este campo na hora da instalação, de acordo com as características de água do cliente. Os parâmetros utilizados para a programação dos cabeçotes são definidos a partir da pressão de operação do equipamento, se houver uma diferença de pressão, as definições poderão ser alteradas. INSTRUÇÃO DE USO KIT SABÃO CLARCK SITUAÇÃO RESULTADO COMENTÁRIOS CONCLUSÃO 01 Formou-se uma espuma consistente e duradoura. A amostra está boa. Água apresentando dureza total próxima ou = 0 (zero). O Abrandador está funcionando normalmente e apresentando qualidade de água adequada. 02 Formou-se uma espuma rala e temporária. A amostra está ruim. Água apresentando dureza. As resinas estão com sua capacidade de troca iônica esgotada. Proceder à regeneração das mesmas. DETERMINAÇÃO DE DUREZA ATRAVÉS DE SOLUÇÃO SABÃO MÉTODO SEGUNDO CLARCK É um método simples, qualitativo, onde se determina a presença ou não de dureza total em uma amostra de água. Contém: 100 ml de solução sabão segundo Clarck Rende Aproximadamente 250 determinações 01 proveta plástica 100 mL 01 seringa de 1,0 mL Metodologia: a) Lavar a proveta plástica com a própria água a ser analisada por no mínimo 4 vezes. b) Coletar um volume de 50 mLde água a ser analisada (amostra). c) Com a seringa, coletar 0,4 mL (40 UNITS) da solução sabão segundo Clarck. d) Adicionar esta solução na proveta com a amostra e misturar energicamente. e) Observar a presença de espuma na água, quanto menor o volume de espuma maior será sua dureza. 3900,05 2614,75 2 57 2, 44 NOTAS Nº Descrição 01 Tubulação em PVC cinza 1" 02 Pé direito minímo: 2,8m 03 Tomadas a 1,2m de altura H :\0 8. E ng en ha ria \E ng en ha ria & D es ig n\ Eq ui pa m en to s\ In du st ria is \C as a de S aú de N os sa S en ho ra d o C ar m o LT D A\ PE O S- 01 78 \P EO S- 01 78 1:40 Escala PEOS-0178 mm Código Material Proj. 1º Diedro Dimensão Data Aprovação Data Conferência Data Desenho Aprovado por Conferido por Desenho por Peça / Conjunto Equipamento Cliente Responsável Técnico Eng. Paulo H. Krieger Penteado CREA/PR 128.573/D Tolerâncias: Usinagem ISO - 2768F Demais Operações - 2768G DOCUMENTO DE PROPRIEDADE DA PERMUTION ANGELO 01/08/2022 - 01/08/2022AFONSO - ROH 005064 DP SIST. DE OSMOSE REVERSA CASA DE SAÚDE N. SRA. DO CARMO LTDA PG: 1 4400,00 2 80 0, 00 TOMADA 2 PINOS + 1 TERRA 220V 10A SAÍDA DE ÁGUA PONTO PARA ESGOTO 100mm PONTOELÉTRICO 220V TRIF. 25A TOMADA 2 PINOS + 1 TERRA 220V 10A ENTRADA DE ÁGUA TOMADA 2 PINOS + 1 TERRA 220V 10A TOMADA 2 PINOS + 1 TERRA 220V 10A 4400,00 2 80 0, 00 H :\0 8. E ng en ha ria \E ng en ha ria & D es ig n\ Eq ui pa m en to s\ In du st ria is \C as a de S aú de N os sa S en ho ra d o C ar m o LT D A\ PE O S- 01 78 \P EO S- 01 78 1:20 Escala PEOS-0178 mm Código Material Proj. 1º Diedro Dimensão Data Aprovação Data Conferência Data Desenho Aprovado por Conferido por Desenho por Peça / Conjunto Equipamento Cliente Responsável Técnico Eng. Paulo H. Krieger Penteado CREA/PR 128.573/D Tolerâncias: Usinagem ISO - 2768F Demais Operações - 2768G DOCUMENTO DE PROPRIEDADE DA PERMUTION ANGELO 01/08/2022 - 01/08/2022AFONSO - ROH 005064 DP SIST. DE OSMOSE REVERSA CASA DE SAÚDE N. SRA. DO CARMO LTDA PG: 2 ITEM Des./Código QTD Descrição 1 SEPE-0059 1 SIST. PRESSU. DE ÁGUA - SP2001AT PVC CINZA 2 SEPE-0396 1 AR 1252 AT - DG-4.500 - PVC CINZA 3 SEPE-0397 1 CV 1252 AT - DG-4.500 - PVC CINZA 4 SEPE-0055 1 TANQUE SALEIRO 200L 5 SEPE-0394 1 AB 1252 AT - DG-4.500 - PVC CINZA 6 SEPE-1378 1 ROH 005064 DP 7 SEPE-1379 1 PAINEL COMANDO ROH 4040 DUPLO PASSO -1CV - 220 VOLTS 8 SEPE-1528 1 RESERVATÓRIO TC 1000 BE (S/ EPUV) - 220 VOLTS H :\0 8. E ng en ha ria \E ng en ha ria & D es ig n\ Eq ui pa m en to s\ In du st ria is \C as a de S aú de N os sa S en ho ra d o C ar m o LT D A\ PE O S- 01 78 \P EO S- 01 78 1:20 Escala PEOS-0178 mm Código Material Proj. 1º Diedro Dimensão Data Aprovação Data Conferência Data Desenho Aprovado por Conferido por Desenho por Peça / Conjunto Equipamento Cliente Responsável Técnico Eng. Paulo H. Krieger Penteado CREA/PR 128.573/D Tolerâncias: Usinagem ISO - 2768F Demais Operações - 2768G DOCUMENTO DE PROPRIEDADE DA PERMUTION ANGELO 01/08/2022 - 01/08/2022AFONSO - ROH 005064 DP SIST. DE OSMOSE REVERSA CASA DE SAÚDE N. SRA. DO CARMO LTDA PG: 3 ENTRADA DE ÁGUA PONTO PARA ESGOTO SAÍDA DE ÁGUA TRATADA PT-PS1 PT-VR1 PT-F1 PT-SP1 PT-V10 PT-VR2 RO-V14 RO-V15 RO-V16 PT-VR3 PT-V8 PT-V7 PT-V9PT-V6PT-V5 PT-V4 PT-V3PT-V2 PT-V1 PT-P1 B B C C A A PT-FLX1 PT-F2 PT-F3 TAQ 01 PT-PA1 PT-PA2 PT-PA3 RO-P1 RO-PS1 RO-V1 RO-VS1 PT-F4 RO-Q3 RO-B2 RO-V6RO-P5 RO-Q1 CD1 RO-V7 RO-V8 TAQ 02 RO-VAS6 RO-VAS5 RO-VAS4 RO-VAS3 RO-VAS2 RO-VAS1 RO-B1 RO-V2RO-P3RO-PS2 RO-P4 RO-V3 RO-Q4 RO-Q2V9RO-P6 RO-V5 RO-V4 TAQ 03 RO-F2 RO-B4 Dreno RO-V12 RO-V13 RO-VS2 RO-V10 RO-B3 RO-VR4 RO-V11 RO-VR1 RO-VR2 RO-VR3 RO-F1 RO-P2 Símbolo TAG Descrição V Válvula esfera V Válvula regulagem VS Válvula solenóide P Manômetro Q Medidor de Vazão VR Válvula retenção PS Pressostato CD Condutivímetro PA Ponto de amostra B Bomba FLX Fluxostato - VAS Vaso de Pressão - TAQ Tanque - F Filtro - PT Pré-tratamento - RO Osmose Reversa H :\0 8. E ng en ha ria \E ng en ha ria & D es ig n\ Eq ui pa m en to s\ In du st ria is \C as a de S aú de N os sa S en ho ra d o C ar m o LT D A\ PE O S- 01 78 \P EO S- 01 78 _F LX 1:1 Escala PEOS-0178_FLX mm Código Material Proj. 1º Diedro Dimensão Data Aprovação Data Conferência Data Desenho Aprovado por Conferido por Desenho por Peça / Conjunto Equipamento Cliente Responsável Técnico Eng. Paulo H. Krieger Penteado CREA/PR 128.573/D Tolerâncias: Usinagem ISO - 2768F Demais Operações - 2768G DOCUMENTO DE PROPRIEDADE DA PERMUTION ANGELO 01/08/2022 -- 01/08/2022AFONSO - ROH 005064 DP SIST. DE OSMOSE REVERSA CASA DE SAÚDE N. SRA. DO CARMO LTDA PG: 1 CERTIFICADO DE CALIBRAÇÃO RASTREADO FOR-114 REV. 04 CERTIFICADO Nº: 200015344.22 1. Escopo do Serviço e Solicitante Equipamento Condutivímetro Digital CD 5.0 Código MPIM-1628 Número de Série 200015344 Cliente 026995 – CASA DE SAÚDE NOSSA SENHORA DO CARMO LTDA Pedido/Ordem de Serviço E73121 Data de Calibração 04/11/2022 Responsável Comercial Andressa Remes 2. Procedimento A verificação do equipamento foi realizada conforme IT-068 – Revisão 00 pelo método indicado pelo fabricante e, quando aplicável ou solicitado, utilizado o método de comparação com medidor de condutividade e/ou materiais de referência certificados (MRCs). 3. Resultados 3.1. Parametrização de Constante ( ) N.A. Constante C = 1.000 Constante C = x10 1.071 3.2. Método Comparativo ( x ) N.A. As informações abaixo serão preenchidas somente se o método for aplicável. Material de Referência: Medidor de Condutividade Georg Fisher GF9900, número de série 62103182019, certificado de calibração número S027419/2022, válido até 15/06/2023; Termômetro certificado número de série 62103182019, certificado de calibração número J663510/2022, válido até 15/07/2023. Valor médio (Equipamento Padrão) Valor médio obtido Erro de Medição Incerteza de Medição Condutividade S/cm Temperatura °C Condutividade S/cm Temperatura °C - - Se utilizado método comparativo, este certificado atende aos requisitos de calibração rastreada referente a norma ISO 9001:2015. Não atende aos requisitos de acreditação CGRE. CERTIFICADO DE CALIBRAÇÃO RASTREADO FOR-114 REV. 04 3.3. Solução padrão de condutividade ( ) N.A. Material de Referência: Solução padrão de condutividade 146,9 uS/cm, marca Qhemis, lote F22C0045F. Valor de Referência Valor médio obtido Erro de Medição Condutividade Temperatura Condutividade Temperatura - 146,9 25,0 146,8 16,9 0,1 4. Notas Erro de medição: Diferença entre o valor médio das leituras e o valor médio do padrão utilizado. As informações aqui contidas referem-se ao instrumento no ato de sua verificação e a manutenção destes resultados cabe ao usuário seu monitoramento através da verificação periódica. Este certificado é válido exclusivamente para o objeto descrito nas condições específicas, não sendo extensivo a quaisquer lotes, mesmo que similares. A reprodução deste certificado é proibida. Certificado conferido e assinado. Curitiba, 04/11/2022. _______________________________ Lariane Bratti Responsável Técnico CRQ-IX 09303573 Louise Desiderio Estagiária Laboratório Qhemis High Purity® marca Registrada de Hexis Cientifica S/A. - Avenida Antonieta Piva Barranqueiros, nº 385 Distrito Industrial - Cep.: 13.208-990 - Jundiaí - São Paulo - CNPJ nº 53.276.010/0001-10 PABX (11) 4589-2600 - Fax: (11)4589-2626 www.hexis.com.br consumiveis@hexis.com.br CERTIFICADO DE ANÁLISE NÚMERO: 122000 Padrão: Condutividade146,9 µS/cm Número de Lote: F22C0045F Código Produto: PC146.9U Validade: 12 meses Data de Expedição: 06/2022 Matriz: Água Densidade (20 ºC): 0,9983 g/mL Valor Certificado: 146,9 µS/cm +/- 0,7 µS/cm a 25,0 oC +/- 0,2oC 1 – Informações Esta solução padrão de condutividade foi preparada a partir de cloreto de potássio (KCl) com pureza analítica, dissolvido em água Tipo I (>18 MΩ.cm) e deve ser utilizada para ajuste das constantes de células de condutivímetros. O coeficiente de variação da condutividade para esta solução em função da temperatura no intervalo de 0 a 50oC é de aproximadamente 1,9% por ºC. Sua formulação e certificação esta baseada no NIST Special Publication 260-142 Primary Standards and Standards Reference Materiais for Electrolitic Conductivity. Correlação de temperatura versus condutividade para padrões de KCl em água Temperatura (ºC) Condutividade (µS/cm) Temperatura (ºC) Condutividade (µS/cm) Temperatura (0C) Condutividade (µS/cm) 20 133,6 24 144,2 29 158,5 21 136,1 26 149,8 30 161,5 22 138,8 27 152,6 31 164,6 23 141,5 28 155,5 35 177,4 2 – Incertezas A incerteza calculada é dada pela seguinte expressão: U = (2 uc) Onde uc é a incerteza combinada calculada de acordo com o Guia para a Expressão da Incerteza de Medição, ISBN 85-07-00251-X, 3a Ed. INMETRO (2003) e incorpora as incertezas dos padrões utilizados na rastreabilidade. O valor de U reportado corresponde a duas vezes o desvio padrão das incertezas combinadas, associadas a fatores gravimétricos, volumétricos, pureza do sal e equipamento utilizado. 3 – Rastreabilidade As grandezas de massa, volume e condutividade relacionadas com a calibração do condutivimetro são rastreadas a Rede Brasileira de Calibração (RBC). A concentração de cloreto de potássio deste padrão de condutividade é rastreada ao SRM 999b NIST via titulação potenciométrica com AgNO3. 4 – Utilização Ajustar o coeficiente de variação de temperatura do equipamento para 1,9 % por ºC. Termostatizar a solução padrão à 25oC por 20 minutos em recipiente de vidro e fechado ou verificar sua temperatura. Lavar a célula com água destilada e rinsar com um pouco da solução padrão. Mergulhar a célula na solução padrão e aguardar a estabilização da leitura. Ajustar o valor da condutividade no botão de ajuste da constante de célula com base na temperatura medida e a condutividade descrita na tabela acima. Quando o valor da constante estiver discrepante do valor fornecido pelo fabricante, efetuar a limpeza ou replatinização da célula. Armazenar em temperatura ambiente (15oC a 30oC). Este certificado restringe-se apenas ao número de lote fornecido. 5 – Aprovação Data de aprovação: 06/2022 Elaborado por: Samara Minussi Rodrigues – Técnica Assistente – CRQ 044102063 – 4ª Região Aprovado por: Msc. Nilton Pereira Alves Granado – Responsável Técnico – CRQ 04428809 – 4ª Região 1/1 BOLETIM TÉCNICO PARA CONSERVAÇÃO DAS MEMBRANAS - PARADA DE SISTEMA INATIVO (DOWNTIME) Nunca utilize produtos anti-incrustantes para este procedimento. Seguir a orientação do manual no processo de limpeza química e executar o mesmo posicionamento das válvulas no modo enxágue para o início do processo de conservação. - Paradas entre 3 e 20 dias • Primeiramente enxágue com água tratada por 20 minutos retirando o ar do circuito (feche as válvulas de entrada e saída do sistema). • No tanque CIP, prepare uma solução de Metabissulfito de Sódio (Na2S2O5) a 1% enxaguando e recirculando por 10 minutos (feche todas as válvulas de entrada e saída). • Monitore periodicamente o pH da solução este não deve estar abaixo de pH=3. Caso esteja troque a solução. • A temperatura deve manter-se no limite de 5°C a 40°C. - Paradas em períodos superiores a 20 dias. • Primeiramente enxágue as membranas com água tratada por mais de 30 min expulsando o ar interno do circuito (Feche todas as válvulas de entrada e saída do sistema). • No tanque CIP, prepare uma solução de Metabissulfito de Sódio a 1,5%, enxágue e recircule durante10 min expulsando o ar no interior do circuito. (Feche todas as válvulas de entrada e saída do sistema). • Monitore periodicamente o pH da solução este não deve estar abaixo de pH=3. Caso esteja troque a solução. • A temperatura deve manter-se no limite de 5°C a 40°C. Independentemente do valor do pH, a solução deve ser trocada a cada 30 dias. Assessoria Técnica & Científica. Permution – E. J. Krieger e Cia.ltda. Rua: Rodolpho Hatschbach, 1855 – CIC. Curitiba-PR Fone: (41) 2117-2300 Fax: (41) 2117-2323 sac@permution.com.br www.permution.com.br mailto:sac@permution.com.br http://www.permution.com.br/ BOLETIM TÉCNICO PARA SANITIZAÇÃO EM MEMBRANAS DE OSMOSE REVERSA Proibido o uso de desinfetantes clorados para a execução da sanitização. Seguir a orientação do manual no processo de limpeza química e executar o mesmo posicionamento das válvulas para o início do processo da sanitização. Produto químico recomendado: Ácido Peracético Comercial Modo de execução: a) Preparar no tanque CIP a solução sanitizante a uma concentração de 0,2% em relação ao volume do tanque CIP. Controlar a temperatura da solução, podendo chegar ao máximo em 40ºC. b) Recircular via bomba CIP a respectiva solução sanitizante por um período de 1 hora. c) Desligar bomba CIP via painel de controle, mantendo em repouso a solução sanitizante por um período de 1 hora. ✓ Após a conclusão do tempo de recirculação e repouso da solução sanitizante, descartar a solução (posicionando a válvula de descarte descrita no manual). ✓ Realizar o enxágue das membranas com água permeada e isenta de cloro residual, (seguir orientação do manual para o procedimento de limpeza química). Deve-se evitar o uso de Ácido Peracético e Peróxido de hidrogênio na presença de metais de transição, tais como ferro e manganês, evitando-se assim um ataque agressivo ao material da membrana. Assessoria Técnica & Científica. Permution – E. J. Krieger e Cia.ltda. Rua: Rodolpho Hatschbach, 1855 – CIC. Curitiba-PR Fone: (41) 2117-2300 Fax: (41) 2117-2323 sac@permution.com.br www.permution.com.br mailto:sac@permution.com.br http://www.permution.com.br/ BOLETIM TÉCNICO - LIMPEZA QUÍMICA MEMBRANA OR POLIAMIDA, TFC Produtos Químicos utilizados: Na maioria dos casos, as membranas de OR podem ser efetivamente limpas por meio de uma solução com pH elevado de hidróxido de sódio (NaOH) seguido de uma solução de pH baixo de ácido clorídrico (HCl) ou ácido cítrico (C6H8O7). O mais recomendado é o ácido cítrico, pois é de mais fácil aquisição e mais fácil para controlar os seus níveis de pH. Concentrações Recomendadas Fase Solução Concentração da Solução (%) Faixa recomendada pH da solução de limpeza Faixa recomendada de temperatura da solução de limpeza (⁰C) Alcalina NaOH + água DI 0,1 11,00 – 12,00 25 - 30 Ácida HCl + água DI 0,1 2,00 – 3,00 25 - 30 Ácida Ácido cítrico (C6H8O7) + água DI 2,0 2,00 – 3,00 25 - 30 Quadro 1 Nota: Existem no mercado outros tipos de produtos químicos específicos (preparados químicos) além dos apresentados no quadro acima, os quais podem ser necessários ou desejados para aplicação neste tipo de atividade. Favor efetivar um contato prévio com a PERMUTION, caso haja o interesse na utilização destes preparados químicos, diferentes dos listados acima. **Verificar o seu manual para obtenção do posicionamento correto das válvulas durante o processo de limpeza e enxágue das membranas. Procedimento básico para limpeza química 1. Realizar um flush de todos os vasos de membranas com água permeada (DI), isenta de cloro ou outro agente oxidante. 2. Preparar (conforme recomendado no Quadro 4) no tanque CIP a solução de pHelevado com NaOH + água permeada (DI). 3. Injetar a solução de limpeza a uma vazão inicial de 75 LPM (4,5 m3/h) e 20 LPM (1,2 m3/h), para vasos de 8” e 4”, respectivamente. 4. Se o volume inicial de solução que retorna para o tanque CIP apresentar uma alteração significativa na coloração, deve-se efetuar o descarte e preparar nova solução. 5. Recircular a solução de limpeza pH elevado a uma vazão inicial de 150 LPM (9,0 m3/h) e 40 LPM (2,4 m3/h), para vasos de 8” e 4”, respectivamente, por um período de 60 minutos. Nota: Eventualmente, com base no histórico operacional e nas características analíticas dos depósitos impregnados nas membranas pode-se determinar mantê-las de “molho” por um período entre 1 a 12 horas, a fim de maximizar o processo de limpeza. 6. Monitorar o pH da solução durante o processo de limpeza, ajustando-o se necessário. 7. Controlar a pressão da bomba do CIP em valor inferior a 4 Kgf/cm² (bar) durante o processo de recirculação da solução de limpeza química. 8. Realizar o enxágue da solução de pH elevado com água permeada (DI) até que o pH da água de enxágue na saída do vaso esteja muito próximo do pH da água DI que está entrando no vaso. (Importante certificar que sempre haja a disponibilidade de água DI antes de se iniciar o procedimento de limpeza). 9. Uma vez que o enxágue da solução pH elevado (NaOH) foi efetuado ao longo de todo o circuito (tubulações e vasos de membranas), conforme descrito no item 8, iniciar a fase de limpeza com a solução de pH baixo usando HCl ou ácido cítrico, conforme o recomendado no Quadro 1. 10. Vazões, tempo de recirculação e máximo diferencial de pressão para a limpeza com ácido devem ser os mesmos mantidos na fase de limpeza com pH elevado (NaOH). 11. Após a conclusão da fase de recirculação da solução ácida, proceder o enxágue conforme o item 8. 12. Normalmente, logo após procedimentos de limpeza química em membranas é usual que o valor de condutividade no permeado esteja um pouco alterado, levando algum tempo até que o valor seja estabilizado. Nota: O Fluxo de alimentação da solução de limpeza química deve sempre ser mantido na mesma direção do fluxo de alimentação durante a operação normal de produção de permeado. Todos os equipamentos envolvidos na etapa de limpeza química de membranas devem ser isentos de contaminantes, que possam interferir negativamente na integridade das membranas. Assessoria Técnica & Científica. Permution – E. J. Krieger e Cia.ltda. Rua: Rodolpho Hatschbach, 1855 – CIC. Curitiba-PR Fone: (41) 2117-2300 Fax: (41) 2117-2323 sac@permution.com.br www.permution.com.br mailto:sac@permution.com.br http://www.permution.com.br/ Relatório de Acompanhamento de Equipamento OR DUPLO PASSO CLIENTE CIDADE/UF DATA INSTALAÇÃO EQUIPAMENTO CÓDIGO MODELO NÚMERO DE SÉRIE Para garantir uma operação adequada da unidade de Osmose Reversa fornecida pela Permution é mandatória a adoção dos seguintes procedimentos: • Filtro de Cartucho: realizar a troca mensalmente ou antes se necessário; • Sanitização: realizar trimestralmente ou antes se apresentar contagem microbiológica acima do permitido; • Limpeza Química: realizar entre 3 e 4 meses ou antes se apresentar redução na vazão ou pressão elevada; • Calibração do Condutivímetro, ORP, pH e Temperatura: realizar anualmente ou antes se necessário (Se aplicável); • Membranas de osmose reversa: realizar a troca a cada 3 (três) anos ou antes se necessário; • Temperatura da água deve ser monitorada, temperatura máxima indicada é de 35 °C. RESPONSÁVEL DATA HORA CONDUTIVIDADE (µS/cm) VAZÃO (Q1) VAZÃO (Q2) VAZÃO (Q3) VAZÃO (Q4) PRESSÃO (P1) PRESSÃO (P2) PRESSÃO (P3) PRESSÃO (P4) PRESSÃO (P5) PRESSÃO (P6) Alimentação Permeado Alimentação Permeado Alimentação Permeado Alimentação Permeado Alimentação Permeado Relatório de Acompanhamento Físico/Químico Água Bruta do Equipamento CLIENTE CIDADE/UF DATA INSTALAÇÃO EQUIPAMENTO CÓDIGO MODELO NÚMERO DE SÉRIE Para garantir uma operação adequada da unidade de Osmose Reversa fornecida pela Permution é mandatória o acompanhamento periódico dos parâmetros abaixo: Data/Hora Condutividade (µS/cm) pH Cloro Livre Dureza Total Ferro Manganês Sódio Cloreto Sulfato Sílica Turbidez Fosfato Fluoreto Cor Potássio Nitrato Relatório de Acompanhamento Físico/Químico do Permeado do Equipamento CLIENTE CIDADE/UF DATA INSTALAÇÃO EQUIPAMENTO CÓDIGO MODELO NÚMERO DE SÉRIE Para garantir uma operação adequada da unidade de Osmose Reversa fornecida pela Permution é mandatória o acompanhamento periódico dos parâmetros abaixo: Data/Hora Condutividade pH Cloro Livre Dureza Total Ferro Manganês Sódio Cloreto Sulfato Sílica Turbidez Fosfato Fluoreto Cor Potássio Nitrato Permution – E. J. Krieger e Cia. Ltda. Rua Rodolpho Hatschbach, 1855 – CIC Curitiba-PR – CEP 81.460-030 Fone: (41) 2117-2300 - Fax: (41) 2117-2323 www.permution.com.br Folha1 Vista de desenho9 Vista de desenho10 Vista de desenho11 Vista de desenho12 Folha2 Vista de desenho8 Folha3 Vista de desenho7 Folha1 Vista de desenho1da Osmose Reversa 0,8 m3 / h Pressão Mínima da água de alimentação 1,0 kgf/ cm2 Pressão Máxima da água de alimentação 2,0 kgf/ cm2 Vazão Nominal de Permeado 0,5 m3 / h Vazão Nominal de Rejeito 0,3 m3 / h Taxa de Recuperação do sistema (%) 60~70 % Condutividade na água de alimentação da Osmose Reversa 125,0 µS/cm Dureza total na água de alimentação da Osmose Reversa 100 ppm CaCO3 Concentração de Cloro Residual livre na água de alimentação da Osmose Reversa 0,3 a 1,0 mg/L Temperatura Máxima de Operação 25° C Os equipamentos fornecidos seguem os requisitos e especificações técnicas PERMUTION, assim como os requisitos pré-definidos pela empresa CASA DE SAÚDE NOSSA SENHORA DO CARMO LTDA, com base nas informações recebidas pelo Sr. Lara Vieira Santos que nos informa que a água bruta de alimentação do sistema será proveniente de Rede Pública com condutividade específica estimada em 125,0 µS/cm e Dureza Total estimada de 100 ppm de CaCO3. QUALIDADE DA ÁGUA PURIFICADA (AP) COM BASE NA ÁGUA DE ALIMENTAÇÃO Condutividade (µS/cm) à 25ºC ≤ 3 µS/cm Dureza Total ≤ 0,1 ppm de CaCO3 pH à 25ºC 6,0 a 8,5 2. FICHA TÉCNICA DO EQUIPAMENTO PRÉ-TRATAMENTO SISTEMA DE PRESSURIZAÇÃO Função Pressurização e alimentação do sistema. Modelo SP 2001 ATi Tubulação PVC Cinza 1” Vazão 0,8 m³/h Bomba Centrífuga Potência 1 CV Tensão nominal 220 V Nº de fases Monofásico Material da bomba INOX Manômetro 0-7 Kgf/cm² Quantidade 01 Tanque de pressão 20 L em aço carbono com pintura epóxi anticorrosiva. Observações *Fluxostato e Pressostato incluídos para automação do sistema. *Incluso Filtro “Y” elemento lavável e permanente, para proteção da bomba. FILTRO DE AREIA AUTOMÁTICO Função Remoção dos sólidos em suspensão presentes na água de alimentação. Modelo FA 1252 AT Tubulação PVC Cinza 1” Vazão nominal 0,8 m³/h Elemento filtrante Areia classificada, granulometria 0,9 a 1,2 mm com 92% de teor de sílica. Quantidade de elemento filtrante 50 litros Material e dimensões do vaso PE + PRFV Diâmetro: 300 mm x Altura: 1500 mm Vida útil do elemento filtrante 36 meses Cabeçote DG 4.500 Observações *Incluso Cabeçote Digital DG 4.500 para realização das operações de filtração e retrolavagem FILTRO DE CARVÃO ATIVADO AUTOMÁTICO Função Remoção do cloro residual e matéria orgânica presentes na água de alimentação. Modelo FA 1252 AT Tubulação PVC Cinza 1” Vazão nominal 0,8 m³/h Elemento filtrante Carvão ativado de casca de coco malha GM 8x30 Quantidade de elemento filtrante 50 litros Material e dimensões do vaso PE + PRFV Diâmetro: 300 mm x Altura: 1500 mm Vida útil do elemento filtrante 6 meses Cabeçote DG 4.500 Observações *Incluso Cabeçote Digital DG 4.500 para realização das operações de filtração e retrolavagem ABRANDADOR AUTOMÁTICO Função Remoção da Dureza total presente na água de alimentação. Modelo AB 1252 ATL Tubulação PVC Cinza 1” Vazão Nominal 0,8 m³/h Elemento filtrante Resina catiônica fortemente ácida em ciclo Na+ (sódio) Quantidade de elemento filtrante 50 Litros Material e dimensões do vaso PE + PRFV Diâmetro: 300 mm x Altura: 1500 mm Vida útil do elemento filtrante (Estimada) 36 meses Cabeçote DG-4.500 Tanque saleiro Dimensões Polietileno Rotomoldado com volume aproximado de 200 L (*) Ciclo teórico estimado entre regenerações 25 m³ (**) 31,25 horas Consumo estimado de sal por regeneração 6,0 Kg Observações (*) Incluso 200 kg de sal grosso especial sem iodo para Regeneração. (**) Volume estimado de água abrandada com base na Dureza total de 100,0 mg/L na água de alimentação. FILTRO DE CARTUCHO Filtro de cartucho 5 micra Altura 20 polegadas Diâmetro 4,5 polegadas Material carcaça filtrante Polipropileno Quantidade 01 Vida útil do elemento filtrante (Estimada) 03 meses Pressão de trabalho 3 bar Material do cartucho Polipropileno TRATAMENTO OSMOSE REVERSA AUTOMÁTICA DUPLO PASSO Função Desmineralização da água de alimentação Vazão Nominal de permeado produzido 0,5 m³/h Condutividade final do Permeado ≤ 3,0 µS/cm (*) Modelo ROH 005064 DP Tubulação primeiro e segundo passo PVC Cinza 1” Vazão da água de alimentação 0,8 m³/h Vazão do rejeito 0,3 m³/h Bomba de Alta Centrífuga 1º e 2º passo Centrífuga Grundfos Múltiplo Estágio Potência 1,5 CV Trifásico Tensão 220V Pressão de operação OR 7 - 9 Bar Taxa de rejeição de sais > 98% Taxa de recuperação do sistema 60-70 % Vaso de pressão 1º passo AI 304 Quantidade de vasos 1º passo 4 unidades Quantidade de membranas 1º passo 4 membranas Vaso de pressão 2º passo AI 304 Quantidade de vasos 2º passo 2 unidades Quantidade de membranas 2º passo 2 membranas Modelo Membranas LP21-4040 Material Poliamida Vida útil estimada das membranas 36 meses Observações *Membranas de Osmose Reversa tipo TFC (Thin Film Composite), registradas e aprovadas pela NSF. (*) Alterações na qualidade de água de alimentação influenciarão diretamente no desempenho da Unidade de OR e na qualidade do produto (Permeado). COMPONENTES DO SISTEMA INSTRUMENTOS DE MEDIÇÃO Pressostato 02 Proteção do sistema de pressurização com controle de pressão alta e baixa para acionamento/desligamento. Proteção da bomba de alta pressão com “switch” para desligamento automático da osmose reversa e em caso de falta d´água de alimentação. Fluxostato 01 Acionamento do sistema pressurizador. Manômetros 07 Escala em Kgf/cm2, enchimento em glicerina com caixa em aço inox 304. Rotâmetros 04 Corpo em acrílico e flutuador em aço inox 304 para controle de vazões no sistema de Osmose Reversa. Condutivímetro 01 Medidor de condutividade tipo digital, com sensor inserido em linha, ajustável para quando a qualidade da água tratada estiver acima do valor pré-definido, com compensação AUTOMÁTICA para variações de temperatura. PAINEL DE FORÇA E COMANDO Montado de acordo com as normas da ABNT, em caixa de aço carbono com pintura interno-externa em epóxi, dotado de componentes para a proteção dos motores com CLP Siemens (LOGO). RACK DE MONTAGEM – OSMOSE REVERSA Material Skid AI 304 Material tubulação de baixa e alta pressão PVC Cinza Válvulas de controle manual AI 304 Dimensões (A x L x P) mm 2200 x 1200 x 1100 Material válvula solenoide na entrada do sistema Latão SISTEMA DE LIMPEZA QUÍMICA E DESINFECÇÃO (CIP) Função Realizar procedimentos de sanitizações e limpezas químicas nas membranas Tanque CIP Cilíndrico Vertical fundo e tampa plana (*) Volume tanque 200 Litros Material tanque Polietileno Branco Bomba CIP Centrífuga Horizontal Grundfos Potência 1,5 CV Tensão 220 V Material da bomba Aço Inox 316 Quantidade 01 Observações (*) Interligado no sistema por meio de um “manyfold” especial para evitar operação incorreta e contaminação. RESERVATÓRIO PARA ÁGUA DESMINERALIZADA Modelo TC 1000 BE Dimensões Diâmetro: 1.100 mm Altura: 2.500 mm Fundo Cônico Material Polietileno Rotomoldado Capacidade 1.100 L Quantidade 01 Controle de Nível Boia elétrica Observações Bomba centrífuga para distribuição em looping até a sala de CME até 100 m de comprimento total. Filtro respiro grau bacteriológico de 0,2 micras. Sensor de nível elétrico, tipo pêndulo. SISTEMA DE PRÉ-TRATAMENTO AREIA, CARVÃO E ABRANDADOR OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO 3. SISTEMA DE PRÉ TRATAMENTO Um pré-tratamento adequado da água de alimentação de um sistema de osmose reversa é um importante fator para a operação bem-sucedida de tal processo de desmineralizaçãode água. Como o processo de osmose reversa tornou-se nos últimos anos um dos mais utilizados em sistemas de produção de água pura e ultrapura, os requisitos básicos de pré-tratamento devem ser cuidadosamente avaliados, e esta etapa do processo global de desmineralização deve ser considerada como subsistema de maior importância dentro do sistema que constitui a instalação completa. Assim sendo, esta etapa do trabalho focaliza os requisitos básicos de pré-tratamento para um sistema de osmose reversa, assim como a tecnologia existente e os produtos disponíveis. O sistema de pré-tratamento de água desenvolvido, opera de maneira automática. O filtro de areia instalado tem como função a remoção dos sólidos em suspensão presentes na água de alimentação. O filtro de carvão instalado no sistema tem como função a remoção de matéria orgânica presente a água de alimentação, assim como o cloro, otimizando a proteção das resinas e das membranas do Sistema de Osmose Reversa. O abrandador instalado tem a função de remoção da dureza total (sais de Cálcio e Magnésio) presente na água bruta além dos metais pesados (ferro, manganês e alumínio) que são venenos para as membranas de osmose reversa. O princípio do abrandamento aplicado é o obtido por meio da troca iônica, ou seja, resinas trocam o Na+ presente em sua estrutura pelos cátions Ca++ e Mg++ presentes na água bruta. 3.1 Modo limpeza automática filtro de areia, carvão e abrandador Os filtros possuem um sistema eletrônico (Cabeçote inteligente), responsável pelo gerenciamento (frequência) das etapas de retrolavagens dos filtros de areia, carvão e de resina, regeneração da resina, reposição de água no tanque saleiro e pelo enxágue final da areia, carvão e do excesso de solução de sal do abrandador. 3.2 Retrolavagem Esse processo se dá pela passagem da água no sentido contrário (de baixo para cima), realizando uma descompactação e remoção de sujidades acumuladas no meio filtrante, com efluente gerado descartado diretamente para o esgoto. 3.3 Regeneração Coluna de Resina Catiônica Esse processo é realizado para restaurar a capacidade de troca iônica da resina catiônica. Ocorre por meio do contato da resina com a solução regenerante, a qual é injetada via Venturi, sendo que esta etapa é controlada pelo cabeçote existente no filtro abrandador. Após a saturação da resina torna-se necessário a regeneração por meio do uso de uma solução de NaCl (cloreto de sódio/sal grosso) isento de iodo, conforme quantidade descrita na ficha técnica do equipamento. É importante sempre verificar se o reservatório possui volume suficiente para a regeneração acontecer, pois se o volume for insuficiente, a regeneração não ocorrerá e a resina continuará saturada. O efluente deve ser direcionado para o esgoto. NOTA: • Não reduz a condutividade - Sólidos Totais Dissolvidos da água Bruta. • Não elimina a Sílica (SiO2) na água Bruta. 3.4 Lavagem ou enxágue rápido filtro de areia, carvão e abrandador Para o filtro de carvão esse processo é realizado a fim de garantir o enxágue para assentamento do elemento filtrante no interior do filtro. Já para a coluna de resina catiônica esse processo é realizado para garantir a remoção do excesso de produto químico (solução de cloreto de sódio) utilizado na fase de regeneração da resina. O efluente deve ser direcionado para o esgoto. Periodicamente deve-se realizar o acompanhamento da qualidade da água abrandada por meio de teste semiquantitativo, que acompanha o equipamento, atestando-se a performance do equipamento. Em caso de dúvidas, deve-se entrar em contato com a área técnica da Permution para esclarecimentos. 4. IDENTIFICAÇÃO DO PRÉ-TRATAMENTO 4.1 Sistema de pressurização Identificação Função PT-SP1 Pressurizador do pré-tratamento. 4.2 Válvulas Válvula Tipo Função PT-V1 Esfera/manual Permite o fluxo de água de alimentação no sistema. PT-V2 Esfera/manual Permite o fluxo de água na entrada do filtro de Areia. PT-V3 Esfera/manual Permite o fluxo de água na saída do filtro de Areia. PT-V4 Esfera/manual Permite o by-pass do filtro de Areia. PT-V5 Esfera/manual Permite o fluxo de água na entrada do filtro de Carvão. PT-V6 Esfera/manual Permite o fluxo de água na saída do filtro de Carvão. PT-V7 Esfera/manual Permite o by-pass do filtro de Carvão. PT-V8 Esfera/manual Permite o fluxo de água na entrada do filtro do Abrandador. PT-V9 Esfera/manual Permite o fluxo de água na saída do filtro do Abrandador. PT-V10 Esfera/manual Permite o by-pass do filtro do Abrandador. PT-VR1 PT-VR2 Retenção Permitir o fluxo em uma direção bloqueando-o na direção contrária, protegendo o sistema e os diversos equipamentos que os compõe contra sobrecargas. 4.3 Instrumentos de medição • Manômetros Identificação Função PT-P1 Medir a pressão de entrada do pré-tratamento. • Pressostato Identificação Função PT-PS1 Proteção do sistema de pressurização com controle de pressão alta e baixa para acionamento/desligamento. • Fluxostato Identificação Função PT-FLX1 Acionamento do sistema pressurizador. 4.4 Pontos de amostra Identificação Função PT-PA1 Ponto de amostra de água pós filtro de areia. PT-PA2 Ponto de amostra de água pós filtro de carvão. PT-PA3 Ponto de amostra de água pós abrandador. 4.5 Filtros Identificação Função PT-F1 Filtro Y: Remoção de partículas de até 130 micras. PT-F2 Filtro de Areia: Remoção de sólidos em suspensão na água de alimentação. PT-F3 Filtro de Carvão: Remoção de cloro e matéria orgânica da água de alimentação. PT-F4 Abrandador: Remoção de Dureza total presente na água de alimentação. 4.6 Tanques Identificação Função TAQ-01 Tanque Saleiro. 5. POSICIONAMENTO DAS VÁLVULAS DO PRÉ-TRATAMENTO O sistema de filtração (Pré-tratamento) deve operar na seguinte sequência das válvulas: Identificação Posição PT-V1 Aberta PT-V2 Aberta PT-V3 Aberta PT-V4 Fechada PT-V5 Aberta PT-V6 Aberta PT-V7 Fechada PT-V8 Aberta PT-V9 Aberta PT-V10 Fechada PT-VR1 PT-VR2 Retenção Mesmo no momento da regeneração, a sequência das válvulas deve ser mantida a mesma, pois elas são comandadas pelo cabeçote automático e pelo painel de comando do sistema do pré-tratamento que aciona as válvulas solenoides existentes no sistema que comandam as operações. 6. PLANO DE MANUTENÇÃO DO PRÉ-TRATAMENTO Atividade Período Executor Inspeção visual de vazamentos em conexões, mangueiras, tubulações e bombas Semanal Manutenção local Limpeza do filtro “Y” (a) A determinar Manutenção local Retrolavagem da areia (*) Determinado no momento da instalação Programado no cabeçote digital Troca do elemento filtrante do filtro de areia (b) 36 meses Manutenção local ou Permution Retrolavagem do carvão (*) Determinado no momento da instalação Programado no cabeçote digital Troca do elemento filtrante do filtro carvão (b) 6 meses Manutenção local ou Permution Verificação do Abrandador, incluindo reposição de sal no tanque saleiro Diário Manutenção local Troca do leito de Resina Catiônica Abrandador (b) 36 meses Manutenção local ou Permution Retrolavagem e Regeneração da resina (*) Determinado no momento da instalação Programado no cabeçote digital (a) Filtro lavável, remover semanalmente ou conforme houver necessidade. (b) Quando evidenciada uma não eficiência no processo deve-se providenciar a troca do elemento filtrante, diretamente com a área de pós-vendas Permution. (*) Tempos programados no cabeçote digital, podendo ser alterados conforme necessidade. Nota: Para situações de mudanças significativas na qualidade da água de alimentação, é possível que estes prazos sejam alterados. 7. PROBLEMAS E SOLUÇÕES 7.1 Filtros Modo de Falha Causa PotencialAções Corretivas Pressão Elevada Compactação do Elemento Filtrante Realizar retrolavagem Substituir elemento filtrante Registros de saída fechados Abrir registros Baixa Vazão de água filtrada Falha na Alimentação Abrir registros de alimentação Aumentar capacidade de fornecimento de água Compactação do Elemento Filtrante Realizar retrolavagem Substituir elemento filtrante Compressão da crepina Abrir equipamento e recolocar varão e crepinas corretamente. Ineficiência da Filtração Elemento Filtrante Vencido Substituir elemento filtrante Falta de Retrolavagem Realizar retrolavagem Fuga de Elemento Filtrante Crepina quebrada Substituição da crepina quebrada Falta de o'ring Colocar o'ring de vedação. Deslocamento de Crepina Abrir equipamento e recolocar varão e crepinas corretamente. Elevação repentina na dureza da água abrandada Vazão de entrada de água superior à capacidade do Abrandador Ajustar vazão de entrada Regeneração da resina Flutuação da quantidade de água abrandada por ciclo Alteração da dureza da água bruta Realizar análises de dureza na água bruta Redução gradual da produção de água abrandada Redução da capacidade de troca iônica da resina Reposição de resinas Fragmentação de resina Oxidação da resina por cloro Remoção prévia de substâncias oxidantes como o cloro da água bruta 7.2 Problemas que podem ser encontrados nos cabeçotes Modo de falha Causa Ação corretiva Devolução da água para o tanque saleiro Quebra do Venturi Substituição do cabeçote Tempo de devolução de água excessivo Verificar programação Esgoto obstruído Desobstruir esgoto Coluna da água depois do filtro Retirar coluna d’água ou inserir uma válvula de retenção na saída do sistema Tempo de sucção insuficiente Reprogramar cabeçote Cabeçote não está succionando Venturi quebrado Troca do cabeçote Falta de pressão e alimentação na linha Verificar condição da alimentação do sistema Pescador entupido Abrir tanque regenerante e limpar pescador Esgoto insuficiente Verificar caída livre no esgoto Verificar tempo de cabeçote Verificar programação Erro de leitura E1 / E2 Circuito eletrônico com problema Substituição do cabeçote Ruídos do cabeçote Parte hidráulica quebrada Substituição do cabeçote Cabeçote não liga Fonte queimada Substituir fonte, ou verificar rede elétrica Circuito queimado Substituição do cabeçote Falta de energia Verificar rede elétrica Fio desconectado Reconectar fiação Dificuldade de operar o cabeçote Verificar manual Entrar em contato com a Permution Vazamento no Venturi do cabeçote Substituição do cabeçote Substituição do cabeçote Passagem de água sem tratamento Rompimento de o’ring interno Substituir o’ring Trinca interna do cabeçote Substituir cabeçote Varão interno danificado Verificar varão Problema na leitura de vazão Medidor de vazão danificado Substituir medidor de vazão OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO SISTEMA DE OSMOSE REVERSA 8. TECNOLOGIA DE OSMOSE REVERSA A osmose reversa é o nível final dos processos de filtração disponíveis. A membrana de osmose reversa atua como uma barreira a todos os sais dissolvidos e moléculas inorgânicas. As moléculas de água, por outro lado, passam livremente através da superfície da membrana, criando uma corrente de água purificada. As rejeições típicas de sais dissolvidos atingem a marca de 95 a 99%. As aplicações para osmose reversa são numerosas e variadas, incluindo a dessalinização de água salobra ou água do mar, tratamento de efluentes industriais, aplicações médicas e/ou farmacêuticas. A osmose reversa é obtida através da aplicação mecânica de uma pressão superior a pressão osmótica do lado da solução mais concentrada. Assim sendo, pelo processo então denominado osmose reversa, água pura pode ser retirada de uma solução salina por meio de uma membrana semipermeável, contando que a solução em questão se encontre a uma pressão superior a pressão osmótica relativa à sua concentração salina. Na prática, isto é obtido pressionando-se a solução por meio de uma bomba e passando a solução sob alta pressão por um vaso de pressão onde está contida a membrana, vaso este denominado de permeador. As figuras a seguir ilustram os processos de osmose natural e osmose reversa: A água pura e a solução agora mais concentrada são retiradas de forma contínua dos lados da membrana, de modo que a pressão osmótica e a concentração de sais se mantenham em nível aceitável para que o processo não seja interrompido. A água assim obtida é denominada de produto ou permeado e a solução concentrada de descartado ou rejeito. 8.1 Configuração de um elemento de membrana espiral Este modelo, é constituído, por camadas de revestimento de fibra de vidro, espaçador e membrana plástica, esses revestimentos são envoltos a um tubo interno perfurado e o conjunto é inserido num vaso de pressão cilíndrico. A solução escoa sobre a membrana enquanto o solvente purificado flui para um sistema coletor por intermédio do tubo interno. Os cilindros são dispostos em série de modo que a solução de alimentação possa fluir através das membranas. 9. IDENTIFICAÇÕES DA OSMOSE REVERSA 9.1 Válvulas O sistema de osmose conta com uma sequência de válvulas para regulagem e funcionamento adequado do sistema. Válvula Tipo Função RO-V1 Esfera/manual Permite “by-pass” da válvula solenoide de entrada do equipamento. RO-V2 Regulagem Controla a vazão e pressão de saída da bomba de alta pressão 1º passo. RO-V3 Regulagem Controla a vazão ou pressão de descarte de água rejeitada pelas membranas do 1º passo. RO-V4 Esfera/manual Saída da água rejeitada do 1º passo para esgoto. RO-V5 Esfera/manual Controla a entrada da água rejeitada (rejeito) no tanque CIP (permite a realização de limpeza química e sanitização). RO-V6 Esfera/manual Controla a vazão e pressão de saída da bomba de alta pressão do 2º passo. RO-V7 Esfera/manual Controla entrada da água (permeado) para o tanque de armazenamento. RO-V8 Esfera/manual Controla a entrada da água tratada (permeado) no tanque CIP (permite a realização de limpeza química e sanitização). RO-V9 Regulagem Controla a vazão de recirculação da água rejeitada do 2º passo. RO-V10 Regulagem Regulagem bomba CIP. RO-V11 Esfera/manual Permite a drenagem do tanque CIP. RO-V12 Esfera/manual Permite a sanitização do Sistema de OR RO-V13 Esfera/manual Permite a sanitização do Pré-tratamento. RO-VS1 Automática Interrompe a passagem de água pelo equipamento quando estiver fora de uso (Normalmente fechada). RO-VS2 Automática Evita o esvaziamento do tanque CIP durante o processo normal de produção de água tratada. RO-VR1 RO-VR2 RO-VR3 RO-VR4 Retenção Permitir o fluxo em uma direção bloqueando–o na direção contrária, protegendo o sistema e os diversos equipamentos que os compõe contra sobrecargas. 9.2 Instrumentos de medição • Manômetros Identificação Função RO-P1 Medir a pressão de entrada da Osmose, antes do filtro Big. RO-P2 Medir a pressão de saída do filtro Big. RO-P3 Medir a pressão na entrada das Membranas do 1º Passo. RO-P4 Medir a pressão do Rejeito das Membranas do 1º Passo. RO-P5 Medir a pressão da saída do Permeado das Membranas do 1º Passo. RO-P6 Medir a pressão do Rejeito das Membranas do 2º Passo. • Pressostato Identificação Função RO-PS1 Proteção da bomba de alta pressão com “switch” para desligamento automático da osmose reversa e em caso de falta d´água de alimentação. RO-PS2 Desligamento do equipamento por pressão alta. • Rotâmetros Sistema Osmose Reversa Identificação Função RO-Q1 Medir a vazão da água permeadado 2º passo. RO-Q2 Medir a vazão da água recirculada do 2º passo. RO-Q3 Medir a vazão de água permeada do 1º passo. RO-Q4 Medir a vazão da água rejeitada do 1º passo. (*) Leitura em LPM (litros por minuto). 9.3 Filtros Identificação Função PT-F1 Filtro Y: Remoção de partículas de até 130 micras. PT-F2 Filtro de Areia: Remoção de sólidos em suspensão na água de alimentação. 9.4 Tanques Identificação Função TAQ-02 Tanque CIP. TAQ-03 Tanque para armazenamento de água permeada. 9.5 Vasos Identificação Função RO-VAS1 Vaso de pressão para membrana de Osmose Reversa 1. RO-VAS2 Vaso de pressão para membrana de Osmose Reversa 2. RO-VAS3 Vaso de pressão para membrana de Osmose Reversa 3. RO-VAS4 Vaso de pressão para membrana de Osmose Reversa 4. RO-VAS5 Vaso de pressão para membrana de Osmose Reversa 5. RO-VAS6 Vaso de pressão para membrana de Osmose Reversa 6. 9.6 Bombas Identificação Função RO-B1 Bomba de primeiro passo: elevar a pressão para entrada das membranas do primeiro passo. RO-B2 Bomba do segundo passo: elevar a pressão para entrada das membranas do segundo passo. RO-B3 Bomba CIP: Permite a realização do processo de CIP. 9.7 Condutivímetro Identificação Função CD1 Medir a condutividade da água permeada. 10. PROCEDIMENTO DE POSTA EM MARCHA (START-UP) Posicionar todas as válvulas da Unidade de Osmose Reversa de acordo com o quadro abaixo: Válvula Posição filtrando Produção RO-V1 Fechada RO-V2 Regulagem RO-V3 Regulagem RO-V4 Aberta RO-V5 Fechada RO-V6 Aberta RO-V7 Aberta RO-V8 Aberta RO-V9 Regulagem RO-V10 Regulagem RO-V11 Fechada RO-V12 Fechada RO-V13 Fechada RO-V14 Regulagem RO-V15 Aberta RO-V16 Fechada RO-VS1 RO-VS2 Automática RO-VR1 RO-VR2 RO-VR3 RO-VR4 Retenção Quadro 1 • Verificar se todos os equipamentos (Filtro de Areia, Carvão e Abrandador) anteriores ao de Osmose Reversa estão aptos a enviar água ao mesmo. • No painel de comando manter a chave seletora na posição “Automático” e via IHM ligar o equipamento. Após o ajuste final dos parâmetros de vazões e pressões, deve-se definir como padrão de trabalho os valores observados (sempre anotar os parâmetros de desempenho do sistema). *** NUNCA FECHAR POR COMPLETO AS VÁLVULAS RO-V2, V3, V4, V6, V7 e V9 EM REGIME DE PRODUÇÃO DE PERMEADO. ATENÇÃO: É importantíssimo que o equipamento não seja ligado com as válvulas fora da forma descrita. Isto ocasionará danos irreversíveis as bombas e as membranas da osmose reversa, e na perda de garantia fornecida pela Permution. 10.1 Ajuste das vazões e pressões de operação Eventualmente, durante o uso normal do equipamento, o usuário poderá notar que não consegue atingir as vazões ideais (RO-Q1, RO-Q2, RO-Q3 e RO-Q4), ou, as pressões normais de trabalho (manômetros RO-P1, RO-P2, RO-P3, RO-P4, RO-P5 e RO-P6). Esse problema pode ser causado pela entrada de ar no sistema na ocasião da troca do filtro de cartucho. Para sanar o problema, abrir e fechar parcial e lentamente a válvula de regulagem de vazão (V3) até que a situação se normalize. 10.2 Lógica de funcionamento do equipamento de Osmose Reversa O equipamento será acionado quando o sensor de nível do reservatório de água final (TAQ- 03) apontar a necessidade de água. Com essa condição e havendo pressão de água de alimentação o sistema entrará em funcionamento. No momento em que a água tratada começar a ser produzida, será encaminhada automaticamente para o reservatório de tanque CIP TAQ-02. Quando este ficar cheio, a água será encaminhada para o tanque de armazenamento de água tratada (TAQ-03). O equipamento terá seu funcionamento interrompido quando o sensor de nível do reservatório de água final apontar que o nível atingiu o patamar máximo. Dessa maneira, a RO-VS1 irá fechar e o equipamento ficará aguardando. Periodicamente o equipamento realizará a função CIP. Esta função consiste em impulsionar (auto flush) o montante de água com baixa condutividade (permeado), armazenado no tanque CIP TAQ-03, pela superfície externa das membranas, com o objetivo de mitigar o acúmulo de sais sobre a superfície das membranas. O sistema de OR permanecerá desligado até que seja iniciado um novo processo de produção de água desmineralizada, iniciado pelo acionamento do medidor de vazão. Então, todo o processo se repete. 10.3 Identificação das tubulações O fluxo da água está ilustrado por setas coloridas quando passa pelo sistema de Osmose Reversa. Abaixo listamos as cores referentes a cada tipo de água existente durante o processo de tratamento. Cor de identificação Descrição Azul - água bruta (alimentação do sistema Osmose Reversa) Verde - água permeada (água isenta de sais) 1º e 2º passo Vermelha - água recirculada Preta – esgoto Sentido do fluxo da membrana dentro do vaso 10.4 Termos básicos e definições 10.4.1 Fouling O processo de formação de Fouling em membranas de OR é resultado da deposição de sólidos em suspensão, orgânicos ou microrganismos na superfície da membrana, normalmente no lado da alimentação / concentrado. Dentre essas espécies podemos incluir: • Coloides, tais como Silicatos de Alumínio e Ferro. É importante ressaltar, que na presença de metais, incluindo Cálcio, Alumínio ou Ferro, a Sílica pode precipitar mesmo em concentração abaixo do nível, formando materiais coloidais. • Orgânicos, os quais servem de nutrientes para proliferação de bactérias. • Bactérias. • Cor. Tipicamente formado por matéria orgânica natural (substâncias húmicas). Adsorvem na estrutura polimérica da membrana, acarretando perda permanente de fluxo. • Metais, como Ferro e Manganês, que precipitam quando oxidados; Alumínio, normalmente presente em fonte de água de alimentação proveniente de ETA Municipal e águas superficiais submetidas ao processo de coagulação/floculação com o uso de coagulantes inorgânicos. 10.4.2 Incrustação (scaling) O mecanismo de formação de incrustação (Scaling) é resultado da precipitação de sais saturados (ultrapassaram o produto de solubilidade) sobre a superfície da membrana de OR. Dentre esses sais podemos citar: • Carbonato de cálcio, Sulfato de cálcio, Fluoreto de cálcio e Fosfato de cálcio. • Sílica reativa, a qual deve ser medida na corrente de rejeito e tem o seu comportamento de precipitação influenciado pelas condições de temperatura e pH do meio. • Sulfato de bário e Sulfato de estrôncio, mesmo na presença de traços dos respectivos metais. 10.4.3 Limpeza química Geralmente, o momento de se realizar uma limpeza química de membrana de OR está relacionado com o valor da vazão normalizada de permeado ou da perda de carga identificada ao longo das membranas. De uma forma geral, quando se identifica uma queda entre 10 a 15% da vazão normalizada de permeado ou um incremento da ordem de 10 a 15% em relação aos valores normalizados e estabilizados no startup do sistema de OR, entende-se que este é o momento de se proceder a realização da limpeza química das membranas. Esperar muito tempo para limpar as membranas poderá resultar na deposição de fouling sobre a superfície da membrana com um grau de severidade elevado, que inviabilizará a remoção deste material depositado. Por outro lado, proceder limpezas frequentes (quando ainda não é hora de limpar), acarretará uma menor vida útil da membrana, devido ao ataque químico que acontece nas condições em que são efetuadas o procedimento de limpeza química. Por isso, não é recomendado definir um cronograma de limpeza com base em um calendário prévio e não no desempenho real (normalizado) do sistema, pois inevitavelmente, correremos o risco de extrapolar no número de limpezas ou até mesmo não realizar o mínimo necessário. De uma forma geral, membranas de OR, quando instaladas após um bom pré-tratamento, tem uma expectativa de serem limpas numa frequência de 2 a 4 vezes por ano, dependendoda qualidade da água de alimentação do sistema. Com o objetivo de se manter uma eficiência de performance durante o processo de limpeza das membranas, deve ser seguida a orientação apresentada no anexo Boletim técnico de Limpeza Química apresentado pela PERMUTION. Salientamos a importância de serem mantidos registros das atividades relacionadas ao processo de limpeza química. Segue em anexo, ao final deste manual, um modelo de registro. 10.5 Ajustes de válvulas e painel (IHM) durante limpeza química e sanitização Preparar a solução de limpeza no tanque CIP conforme orientação do anexo Boletim técnico de Limpeza Química e ajustar as válvulas conforme quadro abaixo. LIMPEZA QUIMICA SANITIZAÇÃO OR ENXÁGUE OR VÁLVULAS POSIÇÃO VÁLVULAS POSIÇÃO RO-V1 Fechada RO-V1 Fechada RO-V2 Regulagem RO-V2 Regulagem RO-V3 Regulagem RO-V3 Regulagem RO-V4 Fechada RO-V4 Aberta RO-V5 Aberta RO-V5 Fechada RO-V6 Aberta RO-V6 Regulagem RO-V7 Fechada RO-V7 Fechada RO-V8 Aberta RO-V8 Aberta RO-V9 Regulagem RO-V9 Regulagem RO-V10 Regulagem RO-V10 Regulagem RO-V11 Fechada RO-V11 Aberta RO-V12 Aberta RO-V12 Aberta RO-V13 Fechada RO-V13 Fechada RO-V14 Não se aplica RO-V14 Não se aplica RO-V15 Não se aplica RO-V15 Não se aplica RO-V16 Não se aplica RO-V16 Não se aplica RO-VS1 Automática RO-VS1 Automática RO-VS2 Automática RO-VS2 Automática RO-VR1, RO-VR2, RO-VR3 e RO-VR4 Retenção RO-VR1, RO-VR2, RO-VR3 e RO-VR4 Retenção Quadro 2 Quadro 3 ATENÇÃO: É importantíssimo que o equipamento não seja ligado com as válvulas fora da situação. • Com o tanque CIP já cheio de água permeada, deve-se descartar um pouco da água, via válvula do dreno, para o destravamento da boia mecânica. • Alterar a chave seletora no painel de comando de “Automático” para “Manual”. • Via IHM por meio do acionamento de F4, manter RO-VS1 desligado. • Posicionar as válvulas conforme Quadro 2. • Retirar os filtros PP 5 micra do sistema. • Após, preparar a respectiva solução ETAPA 1 – FASE ALCALINA. • Acionar F4 (próximo passo) e ligar a bomba de CIP via o acionamento da função F2 (Liga). • Recircular a solução Alcalina por um período estimado de 1 hora. • Descartar a solução via válvula de dreno – RO-V11 - tanque CIP. Caso seja identificado uma alteração significativa do pH e na coloração da solução, deve-se preparar uma nova solução e repetir esta etapa de limpeza. • Após a conclusão do tempo de recirculação de limpeza (ETAPA1), descartar a solução e enxaguar as membranas, tubulações e tanque CIP com água permeada e isenta de cloro residual, conforme procedimento de enxágue apresentado na sequência. Realizar o enxágue das membranas, seguindo o procedimento abaixo: • Desligar a máquina no painel de comando, via chave seletora (desliga/liga). • Retornar para posição Automático na chave seletora (manual/automático). • Recolocar os filtros PP 5 micra no sistema. • Verificar se todas as válvulas já estão nas devidas posições para enxágue das membranas, conforme Quadro 3. • Recolocar os filtros PP 5 micra no sistema • Ligar a bomba de alta pressão via Painel IHM. • Deixar água passar pelo equipamento, direcionando-a para o esgoto. Após a conclusão do enxágue, conferindo sempre pelo pH da água descartada, se esse estiver normal e com condutividade ideal, realizar a ETAPA 2 – ÁCIDA, da limpeza química. • Após, preparar a respectiva solução ETAPA 2 – ÁCIDA, proceder conforme os tópicos da etapa alcalina. • Retirar os filtros PP 5 micra. • Após a realização dos procedimentos, realizar o enxague conforme orientação mencionada acima. Após procedimento completo de enxágue para cada Etapa (até pH normal e condutividade ideal), retornar as válvulas conforme Quadro 1, startup do sistema. Recolocar novos filtros de cartucho 5 micra no sistema. 10.6 Sanitização em membranas de Osmose Reversa A sanitização química deve ocorrer quando há suspeita de proliferação microbiológica (bactérias e fungos) no sistema de Osmose Reversa. Desta forma, este processo de limpeza busca a manutenção de um nível aceitável em relação a Contagem Geral de Bactérias Heterotróficas. O procedimento de sanitização é similar ao procedimento de limpeza química. Seguir o procedimento apresentado e preparar a respectiva solução sanitizante conforme boletim técnico: • Desligar o sistema. • Posicionar as válvulas conforme Quadro 2. • Retirar o(s) cartucho(s) de 5 micra do sistema. • Preparar a solução sanitizante conforme Boletim técnico de Sanitização de Osmose Reversa. • Recircular via bomba CIP a respectiva solução sanitizante por um período de 1 hora. • Desligar bomba CIP via painel IHM, mantendo em repouso a solução sanitizante por um período de 1 hora. • Após a conclusão do tempo de recirculação e repouso da solução sanitizante, descartar a solução (VÁLVULA RO-V11); • Recolocar novo(s) filtros(s) de 5 micra, enxaguar as membranas, tubulações e tanque CIP com água permeada e isenta de cloro residual. Vale ressaltar, que a frequência ideal para realização da atividade de sanitização é peculiar de cada Planta de produção de água, ou seja, deve ser determinada em função das características operacionais do Pré-tratamento e do sistema de Osmose Reversa. De uma forma geral, deve-se prever esta atividade pelo menos 1 vez ao ano. Nota: Deve-se evitar o uso de Ácido Peracético e Peróxido de Hidrogênio na presença de metais de transição, tais como ferro e manganês, evitando-se assim um ataque agressivo ao material da membrana. Logo, é mandatório que na ausência de um Abrandador no pré-tratamento se execute uma limpeza química alcalina e ácida antes de um processo de sanitização com ácido peracético. 10.7 Sistema de osmose reversa fora de operação (OFF-LINE) Quando não houver uso do sistema de osmose reversa, temos um boletim técnico para a adequada conservação das membranas, consulte nos anexos deste manual. 11. PLANO DE MANUTENÇÃO PREVENTIVA DO SISTEMA DE OSMOSE REVERSA ATIVIDADE FREQUÊNCIA EXECUTOR RESPONSÁVEL Inspeção visual de vazamentos em conexões, mangueiras, tubulações e bombas. Semanal Manutenção local Registrar as condições operacionais do sistema (vazões, pressões, temperatura água de alimentação, condutividade). Diário Área operacional Análise de água (alimentação, permeado e rejeito). Semanal Área operacional Aferição do condutivímetro com solução padrão de condutividade. Mensal Manutenção local Calibração do condutivímetro Anualmente Empresa especializada Calibração medidores de pressão Anualmente Empresa especializada Verificação do filtro Micra Semanal Manutenção local Troca do filtro de PP 5 Micra Mensalmente Ou em menos tempo, caso a água contenha um teor alto de particulados Manutenção local Troca de Membranas 3 anos Manutenção local ou Permution Limpeza química de membranas (a) 2 a 4 vezes por ano Manutenção local ou Permution Sanitização (b) Determinada a partir das características operacionais da planta Manutenção local ou Permution (a) A frequência poderá ser alterada. (b) A frequência ideal para realização da atividade de sanitização é peculiar de cada Planta de produção de água, ou seja, deve ser determinada em função das características operacionais do pré-tratamento e do sistema de Osmose Reversa. Nota: Para situações de alterações significativas na qualidade da água de alimentação, é possível que estes prazos sejam alterados. Embora o sistema de produção de água DI opere de forma automática, alguns parâmetros devem ser rotineiramente monitorados para o bom funcionamento do equipamento, bem como o aumento da vida útil da membrana de osmose reversa e maximização da qualidade do permeado. 11.1 Registro de ocorrências Para a garantiado funcionamento do equipamento, ressalvamos a necessidade de se manter um livro de ocorrências para registro do histórico operacional da planta de OR, anotando todas as informações relevantes (vazão de permeado, vazão de rejeito, pressões, temperatura da água de alimentação, trocas de filtros, quebras, substituição de partes etc.) e as respectivas datas. Este livro será útil para a assistência técnica durante o processo de investigação do diagnóstico de possíveis problemas. Nos anexos deste manual apresentamos uma sugestão de uma folha de registro para acompanhamento analítico e acompanhamento das condições operacionais do sistema. Abaixo segue uma tabela resumida dos parâmetros a serem monitorados pelo Operador responsável pela Planta de OR. Parâmetro Frequência do monitoramento Valor Padrão Falha Condutividade Diário Permeado Estabilizado Aumento de 10 -15% Pressão da Membrana Aumento de 10 -15% Vazão do Permeado Diminuição de 10 -15% *Aumento ou diminuição em comparação aos valores registrados no startup do sistema. 12. PROBLEMAS E SOLUÇÕES 12.1 Problemas que podem ser encontrados durante a partida e a operação do equipamento Etapa Problema Causas prováveis Ação Partida A unidade não dá partida ou se desliga logo após entrar em operação. Disjuntor desarmado. Verificar os disjuntores. Pressão de alimentação insuficiente. Verificar perda de pressão nos filtros. Ar na linha de alimentação da bomba de alta pressão. Verificar pressão de alimentação do sistema. Falta de água de alimentação. Verificar a entrada de água. A pressão após acionamento da bomba de alta pressão não atinge o valor de operação. Ar na linha. Abrir e fechar lentamente a válvula de regulagem e aguardar 5 minutos e retornar à regulagem normal. Em operação Parada automática da unidade. Falta de energia. Rearmar o disjuntor. Falta de pressão na alimentação. Verificar perda de carga nos filtros (troca dos filtros). Falta de pressão de alimentação mesmo depois de verificado as condições acima. Desgaste de componentes internos da bomba de alta pressão. Desligar a unidade e acionar a assistência técnica. 12.2 Problemas que podem ser encontrados durante a osmose reversa Ocorrências e Problemas Causas Prováveis Ação Corretiva Falta de água no equipamento Falha na solenoide Verificar se a solenoide está energizando Retenção Quebrada Verificar e substituir retenção Quebra de registro Verificar e substituir registro Regulagem do registro Verificar no manual a posição das válvulas Saturação dos consumíveis Substituição dos consumíveis Regulagem/ Quebra do pressostato Testar e regular pressostato, caso não permita regulagem, substituir Pressão alta no equipamento Falha na solenoide Verificar se a solenoide está energizando Retenção quebrada Verificar e substituir retenção Quebra de registro Verificar e substituir registro Regulagem do registro Verificar no manual a posição das válvulas Necessidade de limpeza química Verificar no manual como realizar procedimento de limpeza química Incrustação da membrana Realizar procedimento de limpeza química Regulagem/ quebra do Testar e regular pressostato, pressostato caso não permita regulagem, substituir Queda dos disjuntores Falha na solenoide Verificar se a solenoide está energizando Necessidade de rearme Rearmar disjuntor, e verificar corrente Retenção Quebrada Verificar e substituir retenção Queda de energia Verificar painéis de alimentação do sistema de osmose Pico de tensão Quebra de registro Verificar e substituir registro Condutividade Alta Regulagem do registro Verificar manual sobre válvulas a serem reguladas Saturação dos consumíveis Substituir consumíveis Necessidade de limpeza química Verificar procedimento de limpeza química (entrar em contato com a Permution) Incrustação da membrana Degradação (oxidação) da membrana Substituir membrana Pressão baixa do equipamento Retenção Quebrada Verificar e substituir retenção Quebra de registro Verificar e substituir registro Regulagem do registro Verificar no manual a posição das válvulas Saturação dos consumíveis Substituir consumíveis Degradação (oxidação) da membrana Substituir membrana Quebra do transmissor de pressão Substituir transmissor de pressão Vazão acima do normal Regulagem do registro Verificar no manual a posição das válvulas Degradação (oxidação) da membrana Substituir membrana Erro de leitura dos rotâmetros Limpar rotâmetro Vazão abaixo do normal Retenção Quebrada Verificar e substituir retenção Quebra de registro Verificar e substituir registro Regulagem do registro Verificar no manual a posição das válvulas Saturação dos consumíveis Substituir consumíveis Necessidade de limpeza química Verificar procedimento de limpeza química (entrar em contato com a Permution) Incrustação da membrana Erro de leitura dos rotâmetros Limpar rotâmetro Queda relé de segurança Necessidade de rearme Apertar o botão de rearme no sistema Queda de energia Verificar painéis de alimentação do sistema de osmose Pico de tensão 12.3 Problemas que podem ser encontrados no funcionamento das bombas Modo de falha Causa Ação corretiva O motor funciona, mas a bomba não produz vazão suficiente/ ou o bombeamento é interrompido A bomba não foi escorvada ou a escorva não foi bem realizada Realizar a escorva da bomba Não há água Verificar pré-tratamento Entrada de ar pelas conexões Abrir e fechar lentamente válvula do rejeito, até normalizar o fluxo Tubulações obstruídas Verificar e se necessário substituir tubulação Motor com rotação invertida Verificar fases de ligação da bomba A bomba/motor vibra ou apenas apresenta ruído Motor com rotação invertida Verificar fases de ligação da bomba Assentamento da bomba/motor sem fixação rígida Fixar o motor ou assentar corretamente Tubulação sem apoio próprio Fixar a tubulação Presença de corpos estranhos no interior da bomba, provocando travamento no motor Verificar água de alimentação, e trocar o cartucho de 5 micras Cavitação (sucção forçada) Falta de água de alimentação Atrito com as partes estacionárias: rotor, conjunto impulsor, eixo empenado Substituição do motor Rolamento de esferas do motor com desgastes ou danificadas Substituição dos rolamentos do motor O motor não da partida Falta de corrente elétrica Verificar ligação de alimentação da bomba Capacitor fraco Substituição do capacitor Centrífugo defeituoso Substituição do motor Chave magnética defeituosa Substituição da chave magnética O motor não atinge a velocidade normal de trabalho Presença de corpos estranhos dentro da bomba, provocando travamento no motor Verificar água de alimentação, e trocar o cartucho de 5 micras Platinado desregulado Enviar o motor para assistência Capacitor fraco Substituição do capacitor Baixa tensão Verificar corrente de alimentação da bomba Superaquecimento do motor Motor com rotação invertida Verificar fases de alimentação da bomba Altura manométrica inferior à indicada Verificar pressão de entrada de água Presença de corpos estranhos dentro da bomba, provocando travamento no motor Verificar água de alimentação, e trocar o cartucho de 5 micras Rolamento de esferas do motor com desgastes ou danificadas; Substituir rolamento Platinado desregulado Regular platinado Capacitor fraco Substituir capacitor Chave magnética defeituosa Substituir chave magnética Baixa ou sobretensão Verificar corrente de alimentação da bomba 12.4 Guia rápido para identificação de sintomas, causas e medidas corretivas em função da vazão de permeado, passagem de sal e diferencial de pressão Aumentando Diminuindo Sem alteração Principal sintoma observadoVAZÃO DO PERMEADO PASSAGEM DE SAL PRESSÃO DIFERENCIAL CAUSA DIRETA CAUSA INDIRETA AÇÃO CORRETIVA Oxidação Cloro livre, ozônio, KMn04 Substituir elemento Vazamento pela membrana Contrapressão permeado, abrasão Trocar membrana, melhorar pré- filtração Vazamento pelo o’ring Instalação incorreta/tempo uso Substituir O’ring Vazamento tubo permeado Danificação durante a instalação Substituir elemento Incrustação Controle de incrustação insuficiente Limpeza química, corrigir dosagem, antincrustante Fouling coloidal Problema pré- tratamento Limpeza química, corrigir pré- tratamento Biofouling Água de alimentação contaminada problema pré- tratamento Limpeza química, desinfecção, corrigir pré-tratamento Fouling orgânico Óleos, polieletrólito catiônico, golpe hidráulico Limpeza química, corrigir pré- tratamento Compactação Golpe hidráulico Substituir elemento ou adicionar elementos SISTEMA DE RECIRCULAÇÃO OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO 13. RESERVATÓRIO DE FUNDO CÔNICO O reservatório acoplado no sistema é de fundo cônico, especialmente desenvolvido para evitar contaminação microbiológica, possuindo um filtro vent de respiro que limita a entrada de sujeira no tanque. Possui uma bomba para recirculação e envio da água para o processo. 13.1 Válvulas reservatório Identificação Tipo Função RO-V14 Regulagem Permite a regulagem da vazão da água que retorna para o tanque de armazenamento RO-V15 Esfera/manual Permite a entrada de água para a bomba de recirculação RO-V16 Esfera/manual Permite a drenagem do tanque de armazenamento 13.2 Bomba reservatório Identificação Função RO-B4 Bomba reservatório: Para recircular a água permeada armazenada. Posicionamento das válvulas durante operação do reservatório Válvula Tipo RO-V14 Regulada RO-V15 Aberta RO-V16 Fechada 14. PLANO DE MANUTENÇÃO ATIVIDADE PERÍODO EXECUTOR Inspeção visual de vazamentos em conexões, mangueiras, tubulações e bombas Semanal Manutenção local Troca do filtro Vent (tanque de armazenamento) Anual Manutenção local Sanitização (a) Determinada a partir das características operacionais da planta Manutenção local ou Permution (a) A frequência ideal para realização da atividade de sanitização é peculiar de cada Planta de produção de água, ou seja, deve ser determinada em função das características operacionais do local. TERMO DE GARANTIA LINHA INDUSTRIAL A PERMUTION assegura ao primeiro proprietário deste produto, garantia de 12 meses, sendo 3 meses de garantia legal (CDC) e 9 meses de garantia contratual, contra defeitos de fabricação, comprovada a partir da data da emissão da Nota Fiscal de venda ao consumidor. Esta garantia não se aplica às peças de reposição ou componentes normalmente sujeitos a desgaste pelo uso. A PERMUTION define as seguintes práticas em relação ao equipamento fornecido, para que se alcance a validade deste termo: • Manuseio dos produtos PERMUTION por pessoal qualificado e autorizado. • Seguir as recomendações e orientações previstas no manual de instalação, operação e manutenção do equipamento. • Utilização dos consumíveis comercializados pela PERMUTION (cartuchos, membranas, lâmpadas, resinas, produtos químicos, etc.). • Garantir o abastecimento de água para o sistema em conformidade com as características previstas no manual do fabricante. A PERMUTION declara a garantia nula, sem efeito, se este equipamento sofrer qualquer dano por motivo de: Indícios de mau uso, alteração do nº de série do produto fornecido, alimentação em tensão diferente, modificações, sinais de violação ou de consertos feitos por pessoa não autorizada pela PERMUTION, queda de peças durante instalação e manuseio do produto, avarias físicas durante o transporte do produto, operação inadequada, falta de manutenção, utilização de substâncias químicas na água de alimentação e em processos de limpezas sem aprovação prévia da PERMUTION. Ressaltamos que não terão nenhum tipo de cobertura pelas garantias (legal e contratual), indenização e/ou ressarcimento, reparação de perdas e danos materiais e/ou morais, lucros cessantes, ou algum outro dano resultante do uso do equipamento, que não os acima previstos. COBERTURA DE DESPESAS As despesas de deslocamento, hospedagem e mão-de-obra técnica para execução de atendimento de manutenção de produtos instalados fora do município de sua sede (Curitiba-PR), obedecerão aos seguintes critérios: • Para situações existentes nos primeiros 90 (noventa) dias seguintes à data de emissão da nota fiscal de venda ao Consumidor, as despesas serão suportadas pela fabricante. • Para situações existentes após o 91º (nonagésimo primeiro) dia seguinte à data da emissão da nota fiscal de venda ao Consumidor, as despesas serão suportadas única e exclusivamente pelo Consumidor. Quaisquer defeitos que forem constatados nos produtos fornecidos pela PERMUTION devem ser imediatamente comunicados ao SAC PERMUTION, por meio do endereço eletrônico: sac@permution.com.br ou pelo telefone (41) 2117-2300. Este termo de garantia é válido apenas para produtos comercializados e utilizados em território brasileiro. Preserve a Nota Fiscal de aquisição do produto e este termo de garantia. mailto:sac@permution.com.br ANEXOS MANUAL DE OPERAÇÃO CONDUTIVÍMETRO DIGITAL MODELO CD 5.0 1. CONDUTIVÍMETRO CD 5.0 O condutivímetro CD 5.0 possui função para configuração da constante do eletrodo, verificação da temperatura da água, conversão através das teclas de comutação da unidade µS/cm para ppm (TDS) e conversão automática de intervalos. A constante de célula a ser selecionada depende do tipo de sensor utilizado. Consultar nossa Assistência Técnica em caso de dúvidas. O condutivímetro CD 5.0 apresenta estável medição de leitura, podendo ser selecionado condutividade / temperatura / TDS, sob a condição de medição. Ele é usado para monitoramento em linha e controle de qualidade de água purificada produzida por sistema de troca iônica, osmose reversa etc. 2. ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS Constante 10.00 cm-1 1.000 cm-1 0.100 cm-1 0.010 cm-1 Faixa de Medição 0,5 – 20 mS/cm 1,0 – 2000 µS/cm 0,5 – 200 µS/cm 0,05 – 18,25 MΩ.cm Parâmetro de Medição Faixa de Medição Resolução Precisão Condutividade 0,50 µS/cm – 20,00 mS/cm 0,01 µS/cm 1,5 Resistividade 0,05 MΩ.cm – 18,25 MΩ.cm 0,01 MΩ.cm 2,0 TDS 0,25 ppm – 10 ppt 0,01 ppm 1,5 Temperatura 0 - 50°C 0,1°C ±0,5°C Saída 4-20 mA Isolado, reversível, ajustável, modo de transmissão para seleção Armazenamento Temperatura: -20 - 60°C - Umidade relativa ≤ 85% Operação Temperatura: 0 - 50°C - Umidade relativa ≤ 85 % 3. INSTALAÇÃO W Conectar o fio branco da célula Y Conectar o fio amarelo da célula G/B Conectar o fio verde da célula R Conectar o fio vermelho da célula I+/I- Modo Instrumento (acionado por instrumento) T+/T- Modo de Transmissão (acionado por transmissão) RELAY Contato relé 24V (A) / 24V (B) Fonte de alimentação DC 0V / 110V Entrada 110V AC 0V / 220V Entrada 220V AC EARTH Conectar o fio terra NC Terminal vazio 4. PAINEL FRONTAL Quando o condutivímetro está na função de medição de condutividade clique em ↑ para visualizar a temperatura da água. O display vai permanecer na tela de temperatura por alguns segundos e depois retorna ao status de condutividade. Clique → para mudar a condutividade para TDS. Símbolo Nome Função ESC Retorna para o modo de medição. SELECT No menu é utilizado para selecionar milhar, centena ou dezena. No estado de medição, é utilizado para selecionar condutividade/TDS/resistividade.ADD No modo de parametrização, é usado para modificar o número do dígito selecionado. No estado de medição mostra temperatura/leitura em mA. ENTER Selecionada para acionar o menu, salvar os parâmetros de configuração e/ou avançar etapas. Nota: ➢ O medidor voltará ao status de medição se não houver uma tecla pressionada dentro de 60 segundos na definição do status. ➢ O equipamento não pode ser mantido sob raios solares pois a radiação UV pode causar danos ao display LCD. 5. MENU CONFIGURAÇÃO Pressione em "Enter" por 3 segundos para acessar as configurações, para navegar entre as configurações do menu, salvar os dados e retornar ao modo medição. Seleção do tipo de eletrodo “C=” pisca na tela Constante do eletrodo “C= x10” pisca na tela Seleção da unidade “ppm” ou µS/cm pisca na tela Configuração 4mA “4 mA” pisca na tela Configuração 20mA “20 mA” pisca na tela Alarme para valor Máximo “Hi” pisca na tela Alarme para valor Mínimo “Low” pisca na tela Configuração Decimal O dígito decimal pisca na tela Clique em "ADD" para modificar os valores das constantes e demais configurações, em "SELECT" para navegar entre os algarismos do mesmo menu e em “ENTER” para salvar os dados alterados e ir para as próximas etapas. A qualquer momento clique em “ESC” para salvar as configurações e retornar ao modo de medição. Nota: ➢ A constante do eletrodo padrão é padronizada e determinada pelo fabricante, devendo ser alterada apenas quando o eletrodo for alterado ou quando o equipamento demandar nova calibração. A constante pode ser encontrada no próprio eletrodo. 6. MANUTENÇÃO DO CONDUTIVÍMETRO Por ser um componente sofisticado a célula de condutividade não pode ser retirado da tubulação se não for necessário. O eletrodo deve ser inspecionado e limpo semestralmente. Recomenda-se também a calibração do equipamento semestral ou anualmente, dependendo da aplicação e frequência de uso. Águas com alto grau de pureza, quando expostas ao ar, agregam à sua composição o dióxido de carbono (CO2) e outras impurezas que podem causar um valor de leitura maior do que o real. Logo, este equipamento aplica-se apenas a medidas de condutividade em linha fechada, sob operação e no fluxo de água correto. 7. AFERIÇÃO DO CONDUTIVÍMETRO Periodicamente o condutivímetro poderá ser submetido a uma aferição para verificar suas condições de trabalho. Para isso, é necessário ter disponível uma solução padrão de calibração, retirar o equipamento com a célula e testá-lo conforme procedimento abaixo. ➢ Lave o eletrodo com água destilada, seque-o e mantenha submerso em solução padrão. ➢ O valor lido deve corresponder ao valor da solução ± erro. ➢ Caso o valor esteja distinto e com um erro maior do que o aceitável, manipular a constante C = x10 até que o valor de condutividade lido esteja dentro da faixa de leitura. ➢ Caso o valor medido não permaneça estável ou apresente discrepância com relação ao valor da solução padrão, recomenda-se encaminhar o condutivímetro para calibração em laboratório especializado. 8. DETECÇÃO DE FALHA EM OPERAÇÃO Se a medição está incorreta ou instável, cheque o eletrodo ou o condutivímetro. ➢ Ao medir resistividade remova o fio branco do terminal e verifique a resistividade no visor. Se o equipamento estiver marcando 18.23MΩ.cm e estiver estável, o condutivímetro está em correto funcionamento. ➢ Ao medir condutividade remova o fio branco do terminal e verifique a condutividade no visor. Se o equipamento estiver marcando 0.00 S/cm e estiver estável, o condutivímetro está em correto funcionamento. 9. SOLUÇÃO DE PROBLEMAS Problema Possível Causa Eliminação do erro Sem leitura após ligar o equipamento 1. Sem conexão de alimentação 2. Falha do instrumento 1. Verifique a conexão de alimentação de energia 2. Acione a Assistência Técnica Leitura Instável 1. Conexão elétrica incorreta 2. Presença de ar na linha 3. Qualidade da água instável 1. Cheque as instruções de instalação 2. Revise a linha de instalação 3. Teste a qualidade da água Erro de Leitura 1. Constante incorreta 2. A constante foi alterada 3. Fluxo insuficiente no eletrodo 4. Instalação incorreta do eletrodo 1. Insira o valor correto da constante 2. Substitua o eletrodo ou reset o valor do eletrodo corretamente 3. Aumente o fluxo de alimentação 4. Instale o eletrodo de acordo com a instrução de instalação Leitura do sinal de corrente divergente entre enviado e entregue 1. Erro de transferência no recebimento 2. Não alcança 20 mA 3. Configuração incorreta no envio 4. Erro de transferência de sinal 1. Resete as configurações de transferência 2. Resistência é muito grande, prolongue o cabo 3. Defina os valores para mA e refaça a leitura 4. Utilize o amperímetro para checar a corrente MANUAL DE OPERAÇÃO CABEÇOTE DIGITAL AUTOMÁTICO DG 4.500 MT - COM MEDIDOR DE VAZÃO Descrição básica do equipamento O cabeçote automático Permution DG 4.500 com medidor de vazão é bivolt e utilizado nos filtros de resina Catiônica e Aniônica presentes no sistema de desmineralização de água e em sistemas de Abrandamento. Este equipamento é capaz de acionar automaticamente as etapas de retrolavagem, sucção de produto químico, enxágue e serviço (filtragem da água), através da programação feita pela Permution. Essa programação pode ser alterada pelo cliente. A programação realizada no cabeçote depende da qualidade da água bruta, do regime de trabalho, do modelo do sistema e as variáveis específicas do local de instalação do equipamento como a pressão e a vazão, por isso, antes de qualquer alteração, verificar se a mesma não alterará os requisitos do equipamento. TELA DO CABEÇOTE Iniciando o equipamento 1) Após energizado, o teclado entra em modo de segurança exibindo no visor indicando os botões bloqueados. 2) Para desbloquear o teclado pressionar as setas simultaneamente por 5 segundos, o cabeçote emitirá um “BIP” liberando os botões. 3) Em seguida pressionar a tecla para selecionar as configurações, neste momento será exibida a hora no visor, juntamente com os símbolos e indicando que o cabeçote está liberado para ser programado. Sequência de operação 1) Após o desbloqueio pressionar a tecla para acertar a hora local, os números referentes a hora começarão a piscar, com o auxílio das setas a justar o valor da hora local, selecionada a hora, pressione a tecla , neste momento os números referentes aos minutos começarão a piscar e com o auxílio das setas ajustar o valor dos minutos, pressione novamente a tecla e será emitido um pequeno “bip” indicando que a programação foi aceita pelo equipamento. 2) Após acertar a hora utilizar a seta para navegar no menu do cabeçote. 3) Para a primeira etapa de programação, pressione a tecla e a tecla piscará, então pressione para selecionar o tipo de regeneração (neste caso não é necessário alterar), finalize apertando a tecla e a indicação não irá mais piscar. Esse processo descrito acima, deverá ser seguido para todas as etapas de programação, conforme o especificado na tabela abaixo, os tempos e ciclos de trabalho são programados e permanecem salvos na memória do cabeçote. Após realizar todos os ajustes, pressione o botão para finalizar, se o teclado não for utilizado em um minuto, ele será bloqueado aparecendo a tecla no visor. Etapas da programação PROGRAMAÇÃO DOS CABEÇOTES ETAPAS DESMINERALIZADOR FILTRO ABRANDADOR ANIÔNICO CATIÔNICO a- Hora Hora local Hora local Hora local b- Ciclo da Regeneração 1 A-01 A-01 A-01 c- Unidade de Leitura do Volume