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IDCNoturno_Constitucional_FMartins_Aula13a16_ 200515_JBorges (1)

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Intensivo Delegado de Polícia Civil Noturno 
CARREIRAS JURÍDICAS 
Damásio Educacional 
MATERIAL DE APOIO 
 
Disciplina: Direito Constitucional 
 Professor: F Martins 
Aulas: 13 a 16| Data: 20/05/2015 
 
 
ANOTAÇÃO DE AULA 
SUMÁRIO 
 
DIREITOS E GARANTIAS EM ESPÉCIE (continuação) 
8. CF, art. 5º, VII – Direito à assistência religiosa em locais de internação coletiva. 
9. CF, art. 5º, VIII – Direito à escusa de consciência. 
10. CF, art. 5º, IX – Direito à Liberdade artística e de comunicação. 
11. CF, art. 5º, X – Direito à intimidade e à vida privada. 
12. CF, art. 5º, XI – Direito à inviolabilidade domiciliar. 
13. CF, art. 5º, XII – Direito à inviolabilidade das comunicações. 
14. CF, art. 5º, XIII – Direito à liberdade de trabalho. 
15. CF, art. 5º, XIV – Direito à informação e ao sigilo de fonte. 
16. CF, art. 5º, XV – Direito à liberdade de locomoção. 
17. CF, art. 5º, XVI – Direito de se reunir em locais abertos ao público. 
18. CF, art. 5º, XVII a XXI – Direito de associação. 
19. CF, art. 5º, XXII a XXV – Direito de propriedade. 
20. CF, art. 5º, XXXV – Direito de inafastabilidade do controle jurisdicional. 
21. CF, art. 5º, XXXVI – Irretroatividade da lei. 
22. CF, art. 5º, XXXVII – Vedação aos tribunais de exceção. 
23. CF, art. 5º, XXXVIII – Princípios constitucionais do Júri. 
24. CF, art. 5º, XXXIX – Princípios penais: da legalidade ou reserva legal. 
25. CF, art. 5º, XL – Princípios penais: Irretroatividade da lei penal. 
26. CF, art. 5º, XLII– Racismo. 
27. CF, art. 5º, XLIV – Grupos armados contra o Estado Democrático. 
28. CF, art. 5º, XLIII – Crimes hediondos e equiparados. 
29. CF, art. 5º, XLV a L – Penas. 
30. CF, art. 5º, LIII a LX – Princípios processuais. 
 
 
 
 
 
 
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8. CF, art. 5º, VII – Direito à assistência religiosa em locais de internação coletiva. 
 
VII - é assegurada, nos termos da lei, a prestação de assistência 
religiosa nas entidades civis e militares de internação coletiva; 
 Presídios 
 Quartéis 
 Locais de “internação” de adolescentes infratores 
 Hospitais 
Há leis regulamentando assistências religiosas em presídios (LEP), em internação de adolescentes (ECA). 
É CONSIDERADA CLÁUSULA PÉTREA. 
 
9. CF, art. 5º, VIII – Direito à escusa de consciência. 
Muitas vezes a lei impõe uma obrigação a todos imposta. Exemplo 1: o alistamento no serviço militar obrigatório, 
imposto pelo menos a todo homem (gênero masculino) ao completar 18 anos. O homem pode alegar uma escusa 
de consciência contra essa imposição, por motivo religioso, político ou filosófico. 
 
VIII - ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa 
ou de convicção filosófica ou política, salvo se as invocar para eximir-
se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se a cumprir 
prestação alternativa, fixada em lei; 
 
Mas quem alegar a escusa de consciência terá que cumprir uma prestação social alternativa prevista em lei. Se 
acaso descumpri-la a consequência é a suspensão dos direitos políticos até cumprir a prestação alternativa. NÃO 
É PERDA, A LEI USA O NOME SUSPENSÃO. 
Exemplo 2: ser convocado para participar do tribunal do júri. O convocado pode alegar escusa de consciência, 
como uma causa religiosa: “não julgais para não seres julgado”. Pelo CPP, o juiz imporá uma prestação social 
alternativa. Se não cumpri-la, suspensão dos direitos políticos até cumpri-la. 
 
10. CF, art. 5º, IX – Direito à Liberdade artística e de comunicação. 
 
IX - é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e 
de comunicação, independentemente de censura ou licença; 
 
Censura é uma ordem proibitiva. 
Licença é uma autorização prévia. 
Não é possível haver censura ou exigir licença contra atividade cultural no Brasil, as pessoas são livres para se 
expressarem. 
Observações: 
 
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1. Com base neste inciso o STF decidiu que toda a Lei de Imprensa não foi recepcionada pela CF/88. 
2. Não é direito absoluto. Exemplo: pode o Poder Público limitar a faixa etária do espetáculo, bem como 
definir o horário de exibição. 
3. Abusos poderão ser punidos posteriormente. Um livro que ofenda a honra, a intimidade, incite ao crime, 
se for publicado, pode ser suspenso pelo poder judiciário. Exemplo: o Poder Judiciário proibiu a venda da 
biografia não autorizada “Roberto Carlos em detalhes”. O biografado não autorizou e ajuizou ação contra 
autor e editora. 
 
11. CF, art. 5º, X – Direito à intimidade e à vida privada. 
A doutrina as diferencia e define: 
 A vida privada envolve relações profissionais, amizade, etc. 
 A intimidade é algo menor, mais reservado: relações familiares, amorosas, etc. 
 
X - são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem 
das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material 
ou moral decorrente de sua violação; 
 
Não é absoluto. Integra o direito à intimidade o sigilo bancário e fiscal implicitamente, apesar de não expresso na 
CF. Mas pode ser decretada sua quebra por: 
 Juiz; 
 CPI 
o Federal (câmara, senado e mista do congresso). 
o Estadual (CF, 58, § 3º, “CPI tem poderes instrutórios de juiz” e pode produzir as mesmas provas 
de juiz) 
o MAS NUNCA PELA CPI MUNICIPAL, vereadores tem que pedir ao juiz; 
Casos polêmicos: 
 MP: só responde que sim se estiver fazendo prova de MP, porque o STF diz que NÃO!!! 
 Fisco: segundo o STF NÃO PODE decretar quebra de sigilo bancário das pessoas. 
 
12. CF, art. 5º, XI – Direito à inviolabilidade domiciliar. 
O que é casa? 
 
XI - a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo 
penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante 
delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por 
determinação judicial; 
 
Segundo o STF, casa é: 
 
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 Residência 
 Local de trabalho – Exemplo: atrás do balcão do bar público não pode entrar, só funcionários. 
 Quarto de hotel ou motel 
 Trailler. 
O carro não é considerado casa e ele é equiparado à busca pessoal. É diferente do trailer, um carro transformado 
em residência. 
Mas há exceções: 
1. Consentimento do morador: de dia ou de noite. Se um dos moradores não consentir (o marido consente, 
mas a mulher não) com o dissenso de um dos moradores não poderá o Estado ingressar para não violar o 
direito à intimidade da pessoa discordante. 
2. Em caso de flagrante delito: muito comum em tráfico de drogas, que em regra é crime permanente (a 
consumação se prolonga no tempo) nos verbos “guardar” ou “manter em depósito”. Pode entrar de dia 
ou de noite. 
3. Em caso de desastre: pode entrar de dia ou de noite. 
4. Prestar socorro: de dia ou de noite. 
5. Por determinação judicial: mediante mandado judicial somente durante o dia, que é começar entre as 
06h00 e 18h00, mas não tem horário para terminar. Só juiz pode decretá-la, o que o STF chama de 
reserva de jurisdição. 
 
13. CF, art. 5º, XII – Direito à inviolabilidade das comunicações. 
 
XII - é inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações 
telegráficas, de dados e das comunicações telefônicas, salvo, no 
último caso, por ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei 
estabelecer para fins de investigação criminal ou instrução processual 
penal; 
A CF prevê 4 tipos de comunicação: 
 Correspondência (carta) 
 Telegráfica (telegrama) 
 Dados (em franca expansão) 
 Telefônica 
Como todo direito também este não é absoluto. Exemplo: a correspondência dos presos pode ser aberta pela 
administração penitenciária, pois pode ter comandos para que crimes sejam cometidos fora da cadeia. 
Mas segundo este mesmo inciso XII poderá o juiz, durante o processo penal ou investigação criminal, decretara 
investigação telefônica ou de dados. 
E só o juiz pode decretar interceptação telefônica e de dados, é a chamada reserva de jurisdição, e somente no 
processo penal e investigação criminal, nunca no processo cível ou administrativo. E segundo a lei 9.296/1.996 
somente é possível nos crimes punidos com reclusão. 
 
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Pergunta: é possível usar cópia de uma interceptação telefônica de um processo penal como prova emprestada 
para um processo administrativo que pretende, por exemplo, demitir o um funcionário público criminoso? 
Resposta: se decretada regularmente, a interceptação telefônica pode ser usada como prova emprestada no 
processo civil e no administrativo. 
Prazo de interceptação telefônica: 15 dias, podendo ser prorrogado outras vezes enquanto for necessário, 
enquanto a investigação estiver correndo, segundo entendimento do STF. 
Pergunta: se durante a interceptação telefônica a polícia descobre fatos novos ou pessoas novas cometendo 
crimes, pode esta interceptação recair sobre estes fatos e pessoas novas? Resposta: isto é a “serendipidade”, 
descoberta acidental de fatos interessantes, e a jurisprudência majoritária diz que poderá ser usada como prova 
desde que haja conexão com o fato que ensejou a interceptação. Exemplo: interceptação do traficante Elias 
maluco acabou revelando que o cantor Belo era integrante de sua quadrilha. 
Diferença entre interceptação telefônica e gravação clandestina: 
INTERCEPTAÇÃO TELEFÔNICA GRAVAÇÃO CLANDESTINA 
Gravação da comunicação feita por um 
terceiro sem o conhecimento dos 
interlocutores. 
É o “grampo telefônico”. 
Gravação feita por um dos interlocutores, sem 
o conhecimento do outro. 
Prevista na CF art. 5º, XII e na Lei 9.296/1.996. Não está prevista em lei. 
Segundo o STF é uma prova lícita que pode ser 
usada no processo penal, civil, etc. 
Decretada somente pelo juiz. 
Se realizada sem autorização judicial é crime 
de interceptação telefônica previsto na Lei 
9.296/1.996. 
 
Diferente de quebra de sigilo telefônico, que é 
a obtenção dos registros telefônicos, quem 
ligou para a pessoa e para quem a pessoa 
ligou. Pode ser obtido por juiz ou CPI 
apenas. 
 
 
14. CF, art. 5º, XIII – Direito à liberdade de trabalho. 
 
XIII - é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, 
atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer; 
 
A Lei pode restringir o acesso a algumas profissões. Exemplo: o Estatuto da OAB, Lei Federal que condiciona o 
exercício da Advocacia à aprovação em exame da OAB. 
 
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Como uma lei infraconstitucional pode reduzir os efeitos desta norma constitucional, é um exemplo claro de 
norma constitucional de eficácia contida ou redutível ou restringível. 
 
15. CF, art. 5º, XIV – Direito à informação e ao sigilo de fonte. 
 
XIV - é assegurado a todos o acesso à informação e resguardado o 
sigilo da fonte, quando necessário ao exercício profissional; 
 
O direito à informação é um corolário da democracia. Para preservar tal direito existe o sigilo de fonte. A CF/88 é 
a primeira vez que o sigilo de fonte é considerado um direito constitucional. A profissão que suscita o sigilo de 
fonte é o jornalismo. 
Assim como os demais direitos este não é absoluto, embora não haja lei expressa limitando-o, ficando a cargo do 
juiz no caso concreto. 
 
16. CF, art. 5º, XV – Direito à liberdade de locomoção. 
 
XV - é livre a locomoção no território nacional em tempo de paz, 
podendo qualquer pessoa, nos termos da lei, nele entrar, 
permanecer ou dele sair com seus bens; 
 
Conhecida como direito ambulatório ou direito de ir, vir e permanecer. 
É livre a liberdade de locomoção em tempos de paz porque durante o Estado de Sítio decretado pelo Presidente 
uma das medidas que podem ser impostas é a obrigação de permanecer em determinados lugares (CF, 139, I). 
 
Art. 139. Na vigência do estado de sítio decretado com fundamento 
no art. 137, I, só poderão ser tomadas contra as pessoas as seguintes 
medidas: 
I - obrigação de permanência em localidade determinada; 
... 
 
Não é direito absoluto, existem várias hipóteses de prisão (civil, penal, disciplinar, administrativa) 
Existe um remédio constitucional que tutela essa liberdade de locomoção: HC, Habeas Corpus. 
 
17. CF, art. 5º, XVI – Direito de se reunir em locais abertos ao público. 
 
XVI - todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais 
abertos ao público, independentemente de autorização, desde que 
não frustrem outra reunião anteriormente convocada para o mesmo 
local, sendo apenas exigido prévio aviso à autoridade competente; 
 
Este inciso prevê uma série de limites: 
 Fins pacíficos 
 Sem armas 
 Não pode frustrar outra reunião marcada para o mesmo local (seu direito termina quando começa o do 
outro) 
 
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 Não é necessária autorização prévia do Estado, mas é necessário avisar previamente a autoridade local 
para resolver questões como trânsito ou segurança, pois nenhum direito é absoluto. 
 
 
18. CF, art. 5º, XVII a XXI – Direito de associação. 
A reunião é efêmera, mas a associação tem prazo de duração indeterminado. 
 
XVII - é plena a liberdade de associação para fins lícitos, vedada a de 
caráter paramilitar; 
XVIII - a criação de associações e, na forma da lei, a de cooperativas 
independem de autorização, sendo vedada a interferência estatal em 
seu funcionamento; 
XIX - as associações só poderão ser compulsoriamente dissolvidas ou 
ter suas atividades suspensas por decisão judicial, exigindo-se, no 
primeiro caso, o trânsito em julgado; 
XX - ninguém poderá ser compelido a associar-se ou a permanecer 
associado; 
XXI - as entidades associativas, quando expressamente autorizadas, 
têm legitimidade para representar seus filiados judicial ou 
extrajudicialmente; 
 
Características: 
1. Para fins lícitos, sendo vedada associação de caráter paramilitar (como FARC da Colômbia). Pois nenhum 
direito é ilimitado. 
2. Ninguém é obrigado a se associar ou a se manter associado. 
3. Não é necessária autorização estatal para criar uma associação. 
4. O Estado não interferirá no funcionamento das associações. Mas há duas exceções: 
a. Suspensão das atividades de uma associação: 
i. Decisão judicial sem trânsito em julgado 
b. Extinção da associação, dissolução: 
i. Decisão judicial com trânsito em julgado – irrecorrível 
5. A associação pode representar seus associados judicial e extrajudicialmente 
6. Para se excluir um associado de uma associação deve-se respeitar o contraditório e a ampla defesa 
(Jurisprudência do STF) é um exemplo de eficácia horizontal dos direitos fundamentais 
 
19. CF, art. 5º, XXII a XXIII – Direito de propriedade. 
 
XXII - é garantido o direito de propriedade; 
 XXIII - a propriedade atenderá a sua função social; 
 
Não é direito absoluto: a propriedade deve cumprir sua função social definida como: 
 Função social da propriedade urbana: CF, 182 – respeitar às regras do plano diretor do município, lei 
municipal obrigatória em cidades com mais de 20 mil habitantes. Sanções: IPTU com aumento 
progressivo e desapropriação-sanção para os descumpridores. 
 Função social da propriedade rural: CF, 186 – uso adequado do solo, respeito ao meio ambiente, respeito 
aos trabalhadores rurais. Sanções: desapropriação. 
 
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Art. 182. A política de desenvolvimento urbano, executada pelo 
Poder Público municipal, conforme diretrizes gerais fixadas em lei, 
tem, por objetivo, ordenar o pleno desenvolvimento das funções 
sociais da cidade e garantir o bem- estar de seus habitantes. 
§ 1º - O plano diretor, aprovado pela Câmara Municipal, obrigatório 
para cidades com mais de vinte mil habitantes, é o instrumento 
básico da política de desenvolvimento e de expansão urbana. 
§ 2º - A propriedadeurbana cumpre sua função social quando atende 
às exigências fundamentais de ordenação da cidade expressas no 
plano diretor. 
§ 3º - As desapropriações de imóveis urbanos serão feitas com prévia 
e justa indenização em dinheiro. 
§ 4º - É facultado ao Poder Público municipal, mediante lei específica 
para área incluída no plano diretor, exigir, nos termos da lei federal, 
do proprietário do solo urbano não edificado, subutilizado ou não 
utilizado, que promova seu adequado aproveitamento, sob pena 
sucessivamente, de: 
I - parcelamento ou edificação compulsórios. 
II - imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana 
progressivo no tempo; 
III - desapropriação com pagamento mediante títulos da dívida 
pública de emissão previamente aprovada pelo Senado Federal, com 
prazo de resgate de até dez anos, em parcelas anuais, iguais e 
sucessivas, assegurados o valor real da indenização e os juros legais. 
 
Art. 186. A função social é cumprida quando a propriedade rural 
atende, simultaneamente, segundo critérios e graus de exigência 
estabelecidos em lei, aos seguintes requisitos: 
I - aproveitamento racional e adequado; 
II - utilização adequada dos recursos naturais disponíveis e 
preservação do meio ambiente; 
III - observância das disposições que regulam as relações de trabalho; 
IV - exploração que favoreça o bem-estar dos proprietários e dos 
trabalhadores. 
 
 
Desapropriação CF, XXIV 
É uma medida definitiva possível em três hipóteses: 
 Necessidade: 
 Utilidade: 
 Interesse social: desapropriação-sanção, de quem não dá o uso adequado à propriedade, como não 
edificar. 
 
XXIV - a lei estabelecerá o procedimento para desapropriação por 
necessidade ou utilidade pública, ou por interesse social, mediante 
 
Página 9 de 15 
justa e prévia indenização, em dinheiro, ressalvados os casos 
previstos nesta Constituição; 
 
Requisição CF, XXV 
É uma medida temporária em caso de iminente perigo público: 
 
 XXV - no caso de iminente perigo público, a autoridade competente 
poderá usar de propriedade particular, assegurada ao proprietário 
indenização ulterior, se houver dano; 
 
 
Indenização na desapropriação e na requisição 
 Desapropriação: em regra é prévia e justa em dinheiro. 
o Exceção: desapropriação-sanção, para fins de reforma agrária, paga em títulos da dívida agrária. 
 Requisição: haverá indenização ulterior se houver dano. 
 
20. CF, art. 5º, XXXV a – Direito de inafastabilidade do controle jurisdicional. 
 
XXXV - a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário, lesão ou 
ameaça a direito; 
 
A ideia é que qualquer ameaça a direito, qualquer lesão, por menor que seja, pode ser levada ao Poder judiciário. 
Com este direito foram abertas as portas do Poder Judiciário, mas com tantas demandas a morosidade 
aumentou. 
Em regra não é necessário o esgotamento na via administrativa para pleitear algo junto ao Poder judiciário. Isso é 
muito comum em questões relacionadas ao INSS, onde as vias administrativas são morosas e os recursos 
demoram. Daí não é necessário esperar esgotarem recursos administrativos no INSS para ir ao Poder judiciário. 
Excepcionalmente, segundo a CF art. 217 § 1º, na justiça desportiva é necessário ir primeiro na esfera desportiva, 
que deverá resolver o caso em 60 dias, para depois recorrer ao Poder Judiciário, resolvido ou não o caso pela 
justiça desportiva nos 60 dias de prazo. 
 
Art. 217. É dever do Estado de fomentar práticas desportivas formais 
e não formais como direito de cada um, observados: 
I - a autonomia das entidades desportivas dirigentes e associações, 
quanto a sua organização e funcionamento; 
II - a destinação de recursos públicos para a promoção prioritária do 
desporto educacional e, em casos específicos, para a do desporto de 
alto rendimento; 
 
Página 10 de 15 
III - o tratamento diferenciado para o desporto profissional e o não 
profissional; 
IV - a proteção e o incentivo às manifestações desportivas de criação 
nacional. 
§ 1º - O Poder Judiciário só admitirá ações relativas à disciplina e às 
competições desportivas após esgotarem-se as instâncias da justiça 
desportiva, regulada em lei. 
§ 2º - A justiça desportiva terá o prazo máximo de sessenta dias, 
contados da instauração do processo, para proferir decisão final. 
§ 3º - O Poder Público incentivará o lazer, como forma de promoção 
social. 
 
21. CF, art. 5º, XXXVI a – Irretroatividade da lei. 
 
XXXVI - a lei não prejudicará o direito adquirido, o ato jurídico 
perfeito e a coisa julgada; 
 
Direito adquirido: direito que já integra o patrimônio do indivíduo. É aquele que já pode ser exercido pelo 
indivíduo, ainda que ele não queira exercer. 
 Exemplo 1: um trabalhador já contribuiu por 35 anos ao INSS, já tem o direito adquirido, portanto pode 
pedir aposentadoria, mas decidiu esperar, continuar trabalhando e não se aposentar. Mas neste ano 
mudou a lei e para se aposentar agora são necessários 40 anos de contribuição. Esta lei não retroage para 
esse trabalhador, pois ele já tinha direito adquirido, já podia exercê-lo. 
 Exemplo 2: um trabalhador já contribuiu por 34 anos ao INSS, ainda não tem o direito adquirido, 
portanto NÃO pode pedir ainda a aposentadoria deve continuar trabalhando e não pode ainda se 
aposentar. Mas neste ano mudou a lei e para se aposentar agora são necessários 40 anos de contribuição. 
Esta lei retroage para esse trabalhador, pois ele NÃO tinha direito adquirido, tinha uma mera expectativa 
de direito. 
Ato jurídico perfeito: ato já realizado nos termos da lei vigente. Exemplo: nos termos da lei atual um cidadão 
assinou um contrato de locação com 3 anos de vigência. Mas no meio desses 3 anos mudou a lei de locações com 
novas regras. Essa lei NÃO RETROAGE sobre este contrato porque ele é um ato jurídico perfeito. 
Coisa julgada: imutabilidade de uma decisão judicial irrecorrível. Lei posterior que mude as regras não atingirá 
aquele caso concreto e aquela sentença. Exceção: nova lei penal que beneficia o réu retroage e muda sentença 
judicial irrecorrível. Exemplo 1: cidadão foi condenado por conjunção carnal (estupro) e atentado violento ao 
pudor em 2005. Mas atualmente o atentado violento ao pudor (sexo anormal forçado) mudou para estupro. 
Agora dá para mudar a condenação para crime único, ou seja, apenas estupro, mudar a condenação de dois 
crimes para apenas em um único crime. Exemplo 2: o adultério deixou de ser crime em 2005, portanto se havia 
alguém condenado por adultério automaticamente o crime foi abolido e deixou de ser criminoso, estaria livre. 
 
22. CF, art. 5º, XXXVII a – Vedação aos tribunais de exceção. 
É um tribunal criado para julgar um fato (tribunal ad hoc) específico ou uma pessoa específica (tribunal ad 
personam). Exemplo: tribunal de Nuremberg para julgar crimes de guerra da 2ª guerra mundial. 
 
 
Página 11 de 15 
XXXVII - não haverá juízo ou tribunal de exceção; 
 
23. CF, art. 5º, XXXVIII a – Princípios constitucionais do Júri. 
 
XXXVIII - é reconhecida a instituição do júri, com a organização que 
lhe der a lei, assegurados: 
a) a plenitude de defesa; 
b) o sigilo das votações; 
c) a soberania dos veredictos; 
d) a competência para o julgamento dos crimes dolosos contra a 
vida; 
Princípios constitucionais que regem o Júri: 
a) Plenitude de defesa: (não é ampla defesa, CUIDADO) – É mais que a ampla defesa, é a possibilidade de 
utilização de argumentos meta-jurídicos, as partes não precisam se limitar ao direito e podem usar 
argumentos sociológicos, políticos, religiosos, etc. 
b) Sigilo das votações: os jurados decidem numa sala secreta. Apurados 4 votos iguais, encerra-se a 
apuração (7 jurados no total). Para não quebrar o sigilo das votações caso todos votem em unanimidade. 
c) Soberania dos veredictos: o tribunal não pode alterar a decisãodos jurados, como alterar de homicídio 
simples para homicídio qualificado. 
d) Competência mínima para julgar os crimes dolosos contra a vida consumados ou tentados: a 
competência mínima do júri é os crimes dolosos contra a vida (homicídio, infanticídio, aborto e 
participação em suicídio), mas pode ser ampliada, como fez o CPP para outros crimes: os conexos. 
Exemplo: o goleiro bruno foi condenado no Júri pelo homicídio de Elisa Samúdio e também pelo seu 
sequestro, o crime conexo. 
 
24. CF, art. 5º, XXXIX a – Princípios penais: da legalidade ou reserva legal. 
 
XXXIX - não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem 
prévia cominação legal; 
Exigências: 
1. Exigibilidade de Lei escrita, costume não cria crime. 
2. Exigibilidade de Lei em sentido estrito para criar crime, feita pelo Poder Legislativo. Medida provisória 
(MP) do presidente não pode criar crime (vedação na CR art. 62); analogia não pode criar crime (mas 
pode ser usada em favor do réu em certos casos). 
 
25. CF, art. 5º, XL a – Princípios penais: Irretroatividade da lei penal. 
 
XL - a lei penal não retroagirá, salvo para beneficiar o réu; 
 
 Regra: Irretroatividade da lei penal 
 
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 Exceção: retroage para beneficiar o réu 
 
26. CF, art. 5º, XLII – Racismo. 
 
XLII - a prática do racismo constitui crime inafiançável e 
imprescritível, sujeito à pena de reclusão, nos termos da lei; 
 
Características do crime de racismo: 
 Inafiançável 
 Imprescritível 
Crime previsto na Lei 7.716/1.989. 
Não confundir: com a injúria racial, CP, 140, § 3º - crime prescritível e afiançável por pena de 6 meses de 
detenção, que é o crime de injúria, atribuir a alguém uma qualidade negativa ainda que verdadeira, só que 
adicionando uma componente racial. 
Racismo seria, por exemplo, impedir uma pessoa de entrar no estabelecimento, ocupar uma função por conta de 
sua raça ou nacionalidade. 
 
27. CF, art. 5º, XLIV – Ações de Grupos armados contra o Estado Democrático de Direito. 
 
XLIV - constitui crime inafiançável e imprescritível a ação de grupos 
armados, civis ou militares, contra a ordem constitucional e o Estado 
Democrático; 
 
28. CF, art. 5º, XLIII – Crimes hediondos e equiparados. 
 
XLIII - a lei considerará crimes inafiançáveis e insuscetíveis de graça 
ou anistia a prática da tortura, o tráfico ilícito de entorpecentes e 
drogas afins, o terrorismo e os definidos como crimes hediondos, por 
eles respondendo os mandantes, os executores e os que podendo 
evitá-los, se omitirem; 
 
Estão definidos na Lei 8.072/90, como homicídio qualificado, estupro, etc. 
Exemplo: matar a esposa é violência doméstica ou familiar, passou a ser homicídio qualificado e por isso é crime 
hediondo. 
Também há os crimes equiparados aos hediondos, TTT – Tráfico Tortura e Terrorismo. 
A CF veda graça (perdão individual pelo Presidente), anistia (perdão concedido por lei do Congresso Nacional) e 
fiança para esses crimes no inciso XLIII do art. 5º. 
 
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Entretanto, após a ditadura militar o Congresso Nacional fez a lei da anistia que perdoou os torturadores. O STF 
decidiu que esta lei antiga foi recepcionada pela CF/88. 
Segundo o STF o regime integralmente fechado e o regime inicialmente fechado obrigatório são inconstitucionais, 
por violarem o princípio da individualização da pena. 
 
29. CF, art. 5º, XLV a L – Penas 
São vedadas as penas de: 
 Cruéis 
 Caráter perpétuo 
 Banimento 
 Morte, salvo em caso de Guerra declarada. 
 Trabalhos forçados 
 
XLV - nenhuma pena passará da pessoa do condenado, podendo a 
obrigação de reparar o dano e a decretação do perdimento de bens, 
nos termos da lei, estendidas aos sucessores e contra eles 
executadas, até o limite do valor do patrimônio transferido; 
 
Os herdeiros não podem cumprir as penas do condenado. Entretanto os herdeiros poderão responder civilmente 
até os limites da herança recebida. 
 
XLVI - a lei regulará a individualização da pena e adotará, entre 
outras, as seguintes: 
a) privação ou restrição da liberdade; 
b) perda de bens; 
c) multa; 
d) prestação social alternativa; 
e) suspensão ou interdição de direitos; 
XLVII - não haverá penas: 
a) de morte, salvo em caso de guerra declarada, nos termos do art. 
84, XIX; 
b) de caráter perpétuo; 
c) de trabalhos forçados; 
d) de banimento; 
e) cruéis; 
 
XLVIII - a pena será cumprida em estabelecimentos distintos, de 
acordo com a natureza do delito, a idade e o sexo do apenado; 
 
XLIX - é assegurado aos presos o respeito à integridade física e moral; 
 
 
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L - às presidiárias serão asseguradas condições para que possam 
permanecer com seus filhos durante o período de amamentação; 
 
30. CF, art. 5º, LIII a LX – Princípios processuais. 
São os princípios que regram os processos judiciais. 
LIII - ninguém será processado nem sentenciado senão pela 
autoridade competente; 
É o princípio do juiz natural. Quem pratica crime federal tem que ser julgado por justiça federal; se for julgado por 
justiça incompetente é uma nulidade absoluta. 
LIV - ninguém será privado da liberdade ou de seus bens sem o 
devido processo legal; 
É o princípio do devido processo legal, que no seu aspecto processual é a soma de todos os direitos e garantias 
aplicados ao processo. Sua origem é a Magna Carta de 1.215 (Law of the Land). 
LV - aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos 
acusados em geral, são assegurados o contraditório e ampla defesa, 
com os meios e recursos a ela inerentes; 
Princípio do contraditório e da ampla defesa. Vale para o processo judicial (penal, civil, trabalhista, tributário, etc.) 
e para o processo administrativo. Mas não se aplica ao inquérito, pois este é um procedimento administrativo. 
LVI - são inadmissíveis, no processo, as provas obtidas por meios 
ilícitos; 
Princípio da proibição de provas ilícitas, definidas no art. 157 do CPP como a prova que fere norma constitucional 
ou norma legal. Consequência da prova ilícita: são inadmissíveis, ou seja, não pode entrar no processo ou serão 
desentranhadas deste e destruídas. 
Ilicitude por derivação ou “teoria dos frutos da árvore envenenada” (fruits of the poisoned tree, suprema corte 
Americana): “Tudo que deriva da prova ilícita também será ilícito”. Exemplo: namorado vasculha celular da 
namorada, descobre que ela fez aborto, denuncia o crime na delegacia, mas cometeu crime ao violar a intimidade 
da namorada e a prova não vale. 
LVII - ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de 
sentença penal condenatória; 
 
LVIII - o civilmente identificado não será submetido a identificação 
criminal, salvo nas hipóteses previstas em lei; (Regulamento). 
LIX - será admitida ação privada nos crimes de ação pública, se esta 
não for intentada no prazo legal; 
LX - a lei só poderá restringir a publicidade dos atos processuais 
quando a defesa da intimidade ou o interesse social o exigirem; 
 
Questões 
 
Quanto às garantias constitucionais e à privação da liberdade, assinale a alternativa correta. 
(A) Conceder-se-á habeas corpus sempre que a lei admitir a liberdade provisória. 
 
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(B) O preso será informado de seus direitos, dentre os quais o de permanecer calado, sendo-lhe assegurada a 
remoção para estabelecimento perto de sua família. 
(C) O preso tem direito à identificação dos responsáveis por sua prisão ou por seu interrogatório policial, exceto 
nos crimes inafiançáveis. 
(D) A prisão de qualquer pessoa e o local onde se encontre serão comunicados no primeiro dia útil ao juiz 
competente e à família do preso ou à pessoa por ele indicada. 
(E) Ninguém será levado à prisão ou nela mantido quando a lei admitir a liberdade provisória, com ou sem fiança. 
Resposta:Marque a alternativa correta. 
A) O Estado de Defesa se dá por decreto do Presidente da República, ouvidos o Conselho da República e o 
Conselho de Defesa Nacional, devendo o decreto que o instituir determinar a obrigação de permanência em 
localidade determinada, detenção em edifício não destinado a acusados ou condenados por crimes comuns, 
restrições relativas à inviolabilidade da correspondência, ao sigilo das comunicações, à prestação de informações 
e à liberdade de imprensa, radiodifusão e televisão, na forma da lei. 
B) O Estado de Defesa se dá por decreto do Presidente da República, ouvidos o Conselho da República e o 
Conselho de Defesa Nacional, devendo o decreto que o instituir determinar a suspensão da liberdade de reunião, 
a busca e apreensão em domicílio, a intervenção nas empresas de serviços públicos e a requisição de bens. 
C) O Estado de Sítio se dá por decreto do Presidente da República, ouvidos o Conselho da República e o Conselho 
de Defesa Nacional, desde que autorizado pelo Congresso Nacional, devendo o decreto que o instituir determinar 
o tempo de sua duração, especificar as áreas a serem abrangidas e indicar, nos termos e limites da lei, as medidas 
coercitivas a vigorarem. 
D) O Estado de Sítio se dá por decreto do Presidente da República, ouvidos o Conselho da República e o Conselho 
de Defesa Nacional, desde que autorizado pelo Congresso Nacional, devendo o decreto que o institui r 
determinar as restrições aos direitos de reunião, ainda que exercida no seio das associações, o sigilo de 
correspondência, sigilo de comunicação telegráfica e telefônica. 
E) Na vigência do Estado de Defesa a prisão por crime contra o Estado, determinada pelo executor da medida, 
será por este comunicada imediatamente ao Juiz competente, que a relaxará, se não for legal, facultado ao preso 
requerer exame de corpo de delito à autoridade policial, sendo vedada a incomunicabilidade do preso. 
Reposta: E

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