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GESTÃO DE PESSOAS E LIDERANÇA - LIVRO

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FERNANDA ALVES CHAVES
MARTA CHAVES VASCONCELOS DE OLIVEIRA 
GESTÃO 
DE PESSOAS E 
LIDERANÇA
Coordenador(a) de Conteúdo 
Daniele de Lourdes Curto da Costa
Projeto Gráfico e Capa
Arthur Cantareli Silva
Editoração
Alan da Silva Francisco
Design Educacional
Rossana Costa Giani
Revisão Textual
Elaine Machado
Ilustração
Eduardo Aparecido Alves e
Geison Ferreira da Silva
Fotos
Shutterstock e Envato
Impresso por: 
Bibliotecária: Leila Regina do Nascimento - CRB- 9/1722.
Ficha catalográfica elaborada de acordo com os dados fornecidos pelo(a) autor(a).
216 p.
ISBN papel 978-65-279-0880-7
ISBN digital 978-65-279-0879-1
1. Gestão 2. Liderança 3. EaD. I. Título.
CDD - 658.3 
EXPEDIENTE
FICHA CATALOGRÁFICA
Núcleo de Educação a Distância. CHAVES, Fernanda Alves; 
OLIVEIRA, Marta Chaves Vasconcelos de.
Gestão de Pessoas e Liderança / Fernanda Alves Chaves, 
Marta Chaves Vasconcelos de Oliveira. - Florianópolis, SC: Arqué, 
2025.
N964
03507489
https://apigame.unicesumar.edu.br/qrcode/20897
RECURSOS DE IMERSÃO
Utilizado para temas, assuntos ou con-
ceitos avançados, levando ao aprofun-
damento do que está sendo trabalhado 
naquele momento do texto. 
APROFUNDANDO
Uma dose extra de 
conhecimento é sempre 
bem-vinda. Aqui você 
terá indicações de filmes 
que se conectam com o 
tema do conteúdo.
INDICAÇÃO DE FILME
Uma dose extra de 
conhecimento é sempre 
bem-vinda. Aqui você terá 
indicações de livros que 
agregarão muito na sua 
vida profissional.
INDICAÇÃO DE LIVRO
Utilizado para desmistificar pontos 
que possam gerar confusão sobre o 
tema. Após o texto trazer a explicação, 
essa interlocução pode trazer pontos 
adicionais que contribuam para que 
o estudante não fique com dúvidas 
sobre o tema. 
ZOOM NO CONHECIMENTO
Este item corresponde a uma proposta 
de reflexão que pode ser apresentada por 
meio de uma frase, um trecho breve ou 
uma pergunta. 
PENSANDO JUNTOS
Utilizado para aprofundar o 
conhecimento em conteúdos 
relevantes utilizando uma lingua-
gem audiovisual.
EM FOCO
Utilizado para agregar um conteúdo 
externo.
EU INDICO
Professores especialistas e con-
vidados, ampliando as discus-
sões sobre os temas por meio de 
fantásticos podcasts.
PLAY NO CONHECIMENTO
PRODUTOS AUDIOVISUAIS
Os elementos abaixo possuem recursos 
audiovisuais. Recursos de mídia dispo-
níveis no conteúdo digital do ambiente 
virtual de aprendizagem.
4
145 U N I D A D E 3
LIDERANÇA 146
MOTIVAÇÃO 170
GESTÃO DE PESSOAS EM UM AMBIENTE DINÂMICO E TECNOLÓGICO 194
7 U N I D A D E 1
HISTÓRICO E EVOLUÇÃO DA GESTÃO DE PESSOAS 8
RECRUTAMENTO E SELEÇÃO DE COLABORADORES 30
TREINAMENTO E DESENVOLVIMENTO DE COLABORADORES 56
79 U N I D A D E 2
GESTÃO DE DESEMPENHO E RECOMPENSAS 80
POLÍTICAS DE GESTÃO DE PESSOAS 102
SOCIALIZAÇÃO DO NOVO COLABORADOR 124
5
SUMÁRIO
UNIDADE 1
MINHAS METAS
HISTÓRICO E EVOLUÇÃO DA 
GESTÃO DE PESSOAS
Compreender a evolução da gestão de pessoas ao longo do tempo.
Identificar as principais mudanças na administração de pessoal.
Reconhecer a importância do alinhamento entre gestão de pessoas e objetivos da empresa.
Explorar como fatores sociais, econômicos e políticos influenciam a gestão de pessoas.
Analisar as cinco fases evolutivas na administração de recursos humanos.
Avaliar como a globalização impacta a gestão de pessoas nas organizações.
Refletir sobre a importância da cultura organizacional na gestão de pessoas.
T E M A D E A P R E N D I Z A G E M 1
8
INICIE SUA JORNADA
Vivemos em uma era de constante transformação, em que a gestão de pessoas 
não é mais uma função meramente operacional, mas uma peça estratégica fun-
damental para o sucesso das organizações. 
No entanto, essa evolução traz uma série de desafios e responsabilidades para 
a gestão de pessoas. Antes, o foco estava nas tarefas burocráticas; hoje, ele está 
voltado para o desenvolvimento e valorização do capital humano.
A pergunta que surge é: como podemos, enquanto profissionais, garantir que 
essas práticas sejam efetivas e éticas? A resposta reside na capacidade de adapta-
ção contínua e no compromisso com o desenvolvimento sustentável e humano.
Cada decisão que você tomar em gestão de recursos humanos deve conside-
rar como ela afetará o futuro. Por exemplo, se você decidir implementar um novo 
programa de treinamento para os funcionários, deve pensar sobre como isso 
ajudará a empresa a longo prazo e como pode beneficiar também os funcionários 
e a sociedade. É importante garantir que essas decisões estejam alinhadas com os 
objetivos da empresa e também com o que a sociedade precisa.
Assim, é essencial que não sejamos apenas gestores, mas também agentes de 
mudança. Isso significa que devemos estar prontos para enfrentar e se adaptar às 
mudanças e aos desafios do mercado de trabalho atual e futuro. Como agentes de 
mudança, nosso papel é ajudar a guiar e implementar melhorias que beneficiem 
a empresa e os funcionários.
UNIASSELVI
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TEMA DE APRENDIZAGEM 1
VAMOS RECORDAR?
Você já refletiu sobre como as mudanças no ambiente de trabalho exigem 
que organizações e profissionais estejam sempre se adaptando? Assim como 
aprendemos novas tecnologias e enfrentamos desafios diários, as práticas de 
gestão de pessoas também precisam evoluir para manter a competitividade. 
Não se trata apenas de seguir regras, mas de valorizar o potencial humano e criar 
um ambiente que promova crescimento e inovação. Quais práticas de gestão 
realmente contribuem para o desenvolvimento organizacional e o bem-estar dos 
colaboradores, e quais são apenas tendências passageiras? Como navegamos 
nesse cenário em constante transformação? Prosseguindo com essas reflexões, 
exploraremos o papel estratégico da gestão de pessoas nesse cenário em 
constante transformação.
Prepare-se para uma viagem fascinante pelo tempo, na qual exploraremos como 
o trabalho evoluiu desde os primórdios até a era moderna! Neste episódio do nos-
so podcast, conheceremos as três grandes eras organizacionais: Industrialização 
Clássica, Neoclássica e a Era da Informação; e entenderemos como cada uma 
moldou o mundo corporativo e a gestão de pessoas. Descubra como a tecnologia, 
a globalização e o capital intelectual transformaram o trabalho e o colocaram no 
centro das estratégias organizacionais. Não perca! Recursos de mídia disponíveis 
no conteúdo digital do ambiente virtual de aprendizagem.
PLAY NO CONHECIMENTO
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DESENVOLVA SEU POTENCIAL
AS CINCO FASES EVOLUTIVAS NA ADMINISTRAÇÃO DE 
RECURSOS
No livro Gestão de Pessoas – Enfoque nos Papéis Estratégicos, o autor Gil (2016, 
on-line), explica como a administração de pessoal evoluiu para a gestão de 
pessoas ao longo do tempo. Ele mostra que o foco mudou de uma abordagem 
burocrática e operacional, centrada em tarefas administrativas, para uma fun-
ção estratégica vital para o sucesso das organizações. 
Essa mudança reflete uma nova forma de gerenciar os recursos humanos, em 
que o desenvolvimento e a motivação dos trabalhadores se tornaram essenciais 
para alcançar os objetivos organizacionais. Segundo Gil (2016, on-line):
ADMINISTRAÇÃO DE PESSOAL
Surgiu no início do século XX, especialmente durante a Revolução Industrial, quando 
as organizações precisavam gerenciar grandes volumes de trabalhadores. Focada em 
garantir eficiência operacional e cumprimento das leis trabalhistas, o departamento de 
pessoal lidava com tarefas burocráticas, como controlee minimização de riscos de contratações inadequadas.
Sobre o recrutamento interno, qual das seguintes alternativas se trata de uma vantagem 
do recrutamento interno?
a) Acesso a novas competências técnicas.
b) Promoção da diversidade de ideias.
c) Redução de custos e tempo no processo seletivo.
d) Integração de candidatos passivos.
e) Ampliação da rede de contatos profissionais.
AUTOATIVIDADE
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1
2. A adequação do candidato à cultura organizacional é fundamental para o sucesso da se-
leção de pessoal. Segundo Chiavenato (2020), alinhar as características comportamentais 
dos candidatos com os valores e princípios da empresa não apenas facilita a integração 
do novo colaborador, mas também contribui para um ambiente de trabalho mais coeso e 
produtivo. Empresas que priorizam a compatibilidade cultural durante o processo seletivo 
tendem a ter maior retenção de talentos e um clima organizacional mais saudável.
Interpretando a importância da adequação do candidato à cultura organizacional, quais 
alternativas melhor refletem práticas que promovem essa compatibilidade durante o pro-
cesso de seleção?
I - Utilizar entrevistas comportamentais para avaliar como o candidato reage a situações 
de trabalho em equipe.
II - Priorizar apenas as competências técnicas dos candidatos, desconsiderando aspectos 
comportamentais.
III - Aplicar dinâmicas de grupo que simulem situações reais de trabalho para observar a 
interação dos candidatos.
IV - Focar exclusivamente na experiência profissional anterior do candidato, sem considerar 
seus valores pessoais.
É correto o que se afirma em:
a) I e II, apenas.
b) II, IV, apenas.
c) I e III, apenas.
d) Todas as alternativas estão corretas.
e) I e IV, apenas.
AUTOATIVIDADE
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1
3. O processo de seleção de pessoal é uma sequência de etapas estratégicas que têm como 
objetivo identificar e contratar os candidatos mais adequados para uma vaga específica. 
O processo de seleção bem estruturado não só melhora a qualidade das contratações, 
mas também contribui para a formação de equipes mais coesas e produtivas. Além disso, 
a seleção eficaz promove a retenção de talentos, reduz a rotatividade e alinha os objeti-
vos individuais dos colaboradores com os estratégicos da organização, favorecendo um 
crescimento sustentável e competitivo no mercado.
No contexto do processo de seleção de pessoal, analise as seguintes afirmações:
I - Testes de competência técnica são suficientes para garantir que um candidato se encaixe 
na cultura organizacional da empresa.
II - A realização de dinâmicas de grupo permite observar diretamente como os candidatos 
interagem e colaboram em situações semelhantes às do ambiente de trabalho real.
III - Entrevistas comportamentais são eficazes para prever o comportamento futuro dos 
candidatos com base em suas experiências passadas.
IV - A verificação de referências profissionais não é necessária quando o processo de seleção 
inclui avaliações psicométricas detalhadas.
É correto o que se afirma em:
a) I e IV, apenas.
b) II e III, apenas.
c) I e III, apenas.
d) I, II e III, apenas.
e) II, III e IV, apenas.
AUTOATIVIDADE
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1
REFERÊNCIAS
ARELLANO, E. Gestão de pessoas. Rio de Janeiro: Grupo GEN, 2017. E-book. 
BANOV, M. R. Recrutamento e seleção com foco na transformação digital. Rio de Janeiro: 
Grupo GEN, 2020. E-book. 
CHIAVENATO, I. Gestão de Pessoas – o novo papel da gestão do talento humano. Rio de Ja-
neiro: Grupo GEN, 2020. E-book. 
DUTRA, J. S.; DUTRA, T. A.; DUTRA, G. A. Gestão de pessoas. Rio de Janeiro: Grupo GEN, 2017. 
E-book. 
GIL, A. C. Gestão de pessoas – enfoque nos papéis estratégicos. 2. ed. Rio de Janeiro: Grupo 
GEN, 2016.
RIBEIRO, A. de L. Gestão de pessoas. 3. ed. São Paulo: SRV Editora LTDA, 2018. E-book. 
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1. Alternativa C.
O recrutamento interno oferece vantagens como a redução de custos e tempo no processo 
seletivo, além de outras mencionadas no texto. As alternativas a) e b) referem-se a benefí-
cios geralmente associados ao recrutamento externo, enquanto d) e e) também não estão 
diretamente relacionadas ao recrutamento interno.
2. Alternativa C.
Afirmativa I: correta. Utilizar entrevistas comportamentais ajuda a avaliar como o candidato 
interage em equipe, refletindo sua compatibilidade com a cultura organizacional.
Afirmativa II: incorreta. Priorizar apenas competências técnicas ignora aspectos comporta-
mentais importantes para a integração e retenção do colaborador.
Afirmativa III: correta. Aplicar dinâmicas de grupo permite observar a interação e colaboração 
dos candidatos, alinhando-os com os valores da empresa.
Afirmativa IV: incorreta. Focar exclusivamente na experiência profissional sem considerar 
valores pessoais pode comprometer a integração cultural.
3. Alternativa B.
Afirmativa I: incorreta. Testes de competência técnica avaliam habilidades específicas, mas 
não garantem a adequação cultural. É necessário combinar com outras técnicas que avaliem 
aspectos comportamentais e compatibilidade cultural.
Afirmativa II: correta. As dinâmicas de grupo são úteis para observar a interação e colaboração 
dos candidatos em situações que simulam o ambiente de trabalho real, permitindo avaliar 
habilidades de trabalho em equipe e comunicação.
Afirmativa III: correta. Entrevistas comportamentais são eficazes para prever o comporta-
mento futuro dos candidatos ao analisar suas experiências passadas e como lidaram com 
situações semelhantes às que enfrentariam na empresa.
Afirmativa IV: incorreta. A verificação de referências profissionais é importante mesmo quando 
há avaliações psicométricas, pois oferece uma perspectiva externa sobre o desempenho e 
comportamento do candidato, complementando as avaliações internas.
GABARITO
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MINHAS METAS
TREINAMENTO E 
DESENVOLVIMENTO DE 
COLABORADORES
Entender o conceito de treinamento e desenvolvimento.
Identificar a importância do treinamento para a organização e os colaboradores.
Conhecer os métodos mais usados em treinamentos.
Compreender como planejar um treinamento eficaz.
Aprender a definir os objetivos de um treinamento.
Explorar formas de avaliar o impacto do treinamento.
Refletir sobre o papel do desenvolvimento contínuo.
T E M A D E A P R E N D I Z A G E M 3
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INICIE SUA JORNADA
Imagine que você está liderando uma equipe em uma 
organização que acabou de implementar uma nova 
tecnologia para melhorar os processos internos. No 
entanto, após a mudança, você percebe que os cola-
boradores estão com dificuldades para usar o novo 
sistema. O desempenho caiu, os erros aumentaram e 
os prazos estão ficando cada vez mais apertados. Como você, como gestor, pode 
reverter essa situação e ajudar sua equipe a superar esse desafio?
Essa situação ilustra a importância do treinamento e desenvolvimento no 
ambiente de trabalho. Sem uma preparação adequada, a introdução de novas 
ferramentas ou práticas pode acabar gerando mais problemas do que soluções. 
Um treinamento eficaz não só capacita os funcionários a utilizarem as novas 
tecnologias, mas também melhora a produtividade e a satisfação no trabalho. 
Ao investir no desenvolvimento dos colaboradores, a organização garante que 
sua equipe esteja preparada para lidar com as mudanças, o que resulta em maior 
eficiência e melhores resultados.
Agora, imagine oferecer um treinamento prático, em que os colaboradores 
podem testar o novo sistema em situações simuladas, com apoio constante e 
orientação clara. Esse processo dá confiança à equipe e permite perceber o im-
pacto positivo do treinamento no seu trabalho diário. Com essa abordagem, 
você não só resolve o problema, mas também prepara sua equipe para enfrentar 
futuros desafios de forma mais autônoma e segura.
No final, investir em treinamento e desenvolvimento vai além de apenas en-
sinar novas habilidades. Trata-se de criar um ambiente em que os colaboradores 
se sintam valorizados e apoiados, o que, por sua vez, aumenta o engajamento e a 
motivação. Então,como você pode implementar práticas de treinamento que im-
pulsionem o crescimento da sua equipe e fortaleçam a organização como um todo?
A importância do 
treinamento e 
desenvolvimento 
no ambiente de 
trabalho
UNIASSELVI
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TEMA DE APRENDIZAGEM 3
VAMOS RECORDAR?
Os desafios do treinamento e desenvolvimento nas empresas, hoje, são muitos e 
exigem soluções criativas. Com as mudanças rápidas no mercado e nas tecnologias, 
as organizações precisam adaptar seus treinamentos para acompanhar essas 
novidades. Um grande desafio é personalizar os programas de treinamento para 
que eles sejam úteis tanto para a empresa quanto para os colaboradores.
Além disso, manter os funcionários engajados no próprio desenvolvimento é 
uma tarefa importante. Encontrar formas de motivar as pessoas a aprenderem 
continuamente é essencial. As novas tecnologias, como o e-learning, a inteligência 
artificial e a realidade virtual, têm ajudado, mas é preciso garantir que sejam 
aplicadas de forma eficaz. Outro desafio é medir o impacto e o retorno dos 
treinamentos, mostrando que eles realmente trazem resultados.
Vamos embarcar juntos em uma jornada sobre a avaliação e o impacto do trei-
namento! Avaliar um treinamento é essencial para entender como ele melhora o 
desempenho da equipe, aumenta a produtividade e promove o crescimento pro-
fissional dos colaboradores. Não se trata apenas de verificar o aprendizado, mas 
de garantir que o conhecimento adquirido seja aplicado no dia a dia, transforman-
do o ambiente de trabalho. Descubra como investir no desenvolvimento contínuo 
pode trazer resultados incríveis para a empresa e para cada colaborador. Aperte o 
play e nos acompanhe nessa jornada de sucesso! Recursos de mídia disponíveis 
no conteúdo digital do ambiente virtual de aprendizagem.
PLAY NO CONHECIMENTO
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DESENVOLVA SEU POTENCIAL
CONCEITOS DE TREINAMENTO E DESENVOLVIMENTO DE 
COLABORADORES
Treinamento, segundo Chiavenato (2020), é um processo educacional de curto 
prazo, planejado para ensinar novas habilidades, conhecimentos e competências que 
o trabalhador precisa para melhorar no seu trabalho. Ele é desenhado para corrigir 
falhas e prepará-lo para lidar melhor com os desafios diários dentro da organização.
Para o colaborador, o treinamento é uma ótima chance de aprender coisas 
novas, atualizar o que já sabe e se sentir mais seguro no seu dia a dia. Isso o ajuda 
a trabalhar melhor, crescer profissionalmente. Além disso, o trabalhador se sente 
mais valorizado e motivado, o que faz com que se envolva mais com o seu trabalho.
Para a organização, o treinamento é essencial porque aumenta a produtivi-
dade e a eficiência da equipe. Com profissionais bem-preparados, as tarefas são 
feitas de maneira mais precisa e rápida, o que ajuda a organização a economizar e 
melhorar a qualidade do que oferece. O treinamento também é importante para 
que a organização acompanhe as mudanças do mercado e retenha seus talentos, 
evitando a perda de bons colaboradores. 
UNIASSELVI
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TEMA DE APRENDIZAGEM 3
Quando falamos em treinamento dentro das organizações, estamos nos referindo 
a um processo que vai além de simplesmente ensinar algo novo. O treinamento 
é uma ferramenta estratégica que busca, de forma objetiva e prática, preparar os 
colaboradores para desafios imediatos no ambiente de trabalho. 
Agora, exploraremos algumas características do treinamento destacadas por 
Dutra, Dutra e Dutra (2017):
DESENVOLVIMENTO DE HABILIDADES TÉCNICAS
O treinamento busca aprimorar as competências técnicas dos colaboradores, pro-
porcionando o conhecimento necessário para que executem suas atividades com 
mais eficiência.
OBJETIVIDADE E DIRECIONAMENTO
Os programas de treinamento são geralmente orientados para resultados claros e 
mensuráveis, com a finalidade de aumentar a produtividade ou melhorar o desempe-
nho em uma área específica.
APLICAÇÃO IMEDIATA
As habilidades adquiridas no treinamento podem ser rapidamente aplicadas no am-
biente de trabalho, gerando impacto imediato na performance dos colaboradores.
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1
Vamos falar sobre desenvolvimento? Segundo Chiavenato (2020), desenvol-
vimento é um processo contínuo e de longo prazo, o qual busca preparar o 
colaborador para novos desafios e responsabilidades no futuro, ampliando suas 
capacidades de forma abrangente. Esse processo não só promove seu crescimento 
pessoal e profissional, mas também o prepara para assumir cargos mais comple-
xos e de liderança. É uma estratégia essencial para garantir que tanto o trabalha-
dor quanto a empresa estejam sempre alinhados, crescendo juntos.
Para o colaborador, o desenvolvimento oferece a chance de expandir suas 
habilidades, tanto técnicas quanto comportamentais. Isso significa que o traba-
lhador estará mais preparado para assumir novas responsabilidades e avançar 
na carreira. Além disso, o desenvolvimento contínuo aumenta sua confiança e 
satisfação, porque o trabalhador sente que está progredindo e sendo valorizado. 
E tem mais: manter-se em constante desenvolvimento o deixa mais competitivo 
no mercado, sempre pronto para novas oportunidades.
Para a organização, investir no desenvolvimento dos colaboradores é vital. 
Pessoas em constante evolução trazem inovação, novas ideias e soluções criativas 
para os desafios do dia a dia. Preparar futuros líderes é uma garantia de que a 
organização vai se manter forte e sustentável no longo prazo. Sem falar que, ao 
investir em colaboradores, a organização fortalece o vínculo, reduzindo a rotati-
vidade e aumentando o comprometimento com os objetivos. O desenvolvimento, 
portanto, é um verdadeiro motor para a produtividade e sucesso da organização. 
Conheça as principais características do desenvolvimento, destacadas por 
Dutra, Dutra e Dutra (2017):
 ■ Foco no longo prazo: o desenvolvimento está mais associado ao cresci-
mento e evolução do colaborador ao longo de sua carreira, preparando-o 
para desafios futuros dentro da organização.
 ■ Ampliação de competências: ao contrário do treinamento, que foca em habi-
lidades técnicas, o desenvolvimento abrange competências mais amplas, como 
habilidades de liderança, visão estratégica e capacidades comportamentais.
 ■ Formação contínua: o desenvolvimento não é um processo pontual, mas 
contínuo, que visa preparar o indivíduo para enfrentar novas responsa-
bilidades e posições ao longo de sua trajetória profissional.
 ■ Orientado ao potencial: o desenvolvimento foca no aprimoramento do 
potencial do colaborador, buscando preparar indivíduos para funções de 
maior complexidade ou para ocuparem cargos de liderança no futuro.
UNIASSELVI
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TEMA DE APRENDIZAGEM 3
Essas características mostram que o desenvolvimento busca formar profissionais 
mais completos e preparados para lidar com desafios estratégicos, contribuindo tanto 
para o crescimento pessoal quanto para os objetivos a longo prazo da organização.
Estudante, você conhece as diferenças entre treinamento e desenvolvimento? Am-
bos são ferramentas poderosas na gestão de pessoas, mas com finalidades bem 
distintas. O treinamento é focado em resultados imediatos, ajudando os colabora-
dores a melhorarem o desempenho no presente. Já o desenvolvimento vai além: 
ele prepara os profissionais para o futuro, capacitando-os para enfrentar desafios 
maiores e assumir novas responsabilidades. Entender essa diferença é fundamental 
para você, que vai gerenciar o crescimento de equipes no ambiente organizacional.
ZOOM NO CONHECIMENTO
Ao refletir sobre o treinamento e o desenvolvimento nas organizações, é essencial 
questionar como essas práticas impactam a formação de equipes e o crescimento 
profissional dos colaboradores. 
O treinamento, muitas vezes, visa soluções rápidas e melhorias imediatas no de-
sempenho. Mas será que isso é suficiente? Será que a verdadeira transformação 
não acontece quando as empresas olham além do curto prazo e investem no 
desenvolvimento contínuo? Para você que está se preparando para liderar pes-soas, vale a pena considerar: o que é mais estratégico, focar apenas no agora ou 
planejar para o futuro?
PENSANDO JUNTOS
Ao refletir criticamente sobre essas questões, percebemos que o equilíbrio entre 
treinamento e desenvolvimento é o caminho para uma equipe mais engajada e 
uma organização mais sustentável.
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DIAGNÓSTICO DE NECESSIDADES DE TREINAMENTO
O Diagnóstico de Necessidades de Treinamento (DNT) é fundamental para identi-
ficar o que os colaboradores precisam aprender ou melhorar em suas funções. Com 
isso, as empresas conseguem oferecer treinamentos mais direcionados e eficazes, 
ajudando os funcionários a desenvolverem as habilidades certas para suas atividades.
Vamos pensar juntos sobre a importância de um bom diagnóstico de necessi-
dades de treinamento (DNT)? Para a organização, esse processo é fundamental 
para garantir que os recursos sejam usados de forma eficiente. Em vez de investir 
em treinamentos que não trazem resultados, o DNT ajuda a empresa a oferecer 
capacitações que realmente fazem a diferença. Com isso, os colaboradores ficam 
mais preparados para alcançar os objetivos estratégicos, o que aumenta a com-
petitividade e a produtividade da empresa.
Para os colaboradores, o DNT permite que cada trabalhador receba treinamen-
tos que se ajustem às suas necessidades específicas, ajudando a melhorar seu desem-
penho e abrir novas oportunidades de crescimento dentro da empresa. Quando a 
organização realiza um DNT eficaz, não está apenas fortalecendo as habilidades dos 
colaboradores, está promovendo uma cultura de desenvolvimento contínuo.
UNIASSELVI
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TEMA DE APRENDIZAGEM 3
A falta de um Diagnóstico de Necessidades de Treinamento (DNT) pode causar 
problemas graves para as organizações, como desperdício de recursos e 
treinamentos desalinhados às reais demandas da equipe. Sem uma análise 
adequada, os colaboradores não recebem a capacitação necessária, o que resulta 
em desmotivação, erros e retrabalho. A longo prazo, isso afeta a qualidade dos 
produtos ou serviços, comprometendo a satisfação dos clientes e a competitividade 
da organização. Por isso, um DNT bem-feito é crucial para garantir que os 
treinamentos sejam eficazes e gerem resultados positivos.
Antes de implementar qualquer programa de capacitação, é essencial que a orga-
nização passe por um Diagnóstico de Necessidades de Treinamento (DNT). Esse 
processo é crucial para identificar as lacunas de competências e habilidades que 
precisam ser aprimoradas para alcançar os objetivos estratégicos da organização. 
Exploraremos, agora, as principais etapas desse diagnóstico, ilustrando cada 
uma com exemplos práticos para facilitar o entendimento:
 ■ Análise Organizacional: nessa fase, a organização examina seus objeti-
vos estratégicos e operacionais, buscando identificar quais competências 
são necessárias para alcançar essas metas. Esse alinhamento é fundamen-
tal para garantir que os treinamentos sejam úteis e estejam conectados 
aos resultados esperados pela empresa. 
 ■ Exemplo prático: uma empresa de tecnologia está expandindo para o mer-
cado internacional e planeja lançar um novo software. Após revisar seus 
objetivos estratégicos, a empresa identifica que seus desenvolvedores não 
possuem experiência com padrões internacionais de software e compliance 
de segurança de dados. Com base nisso, a organização decide que um trei-
namento em padrões internacionais e segurança cibernética é necessário 
para alinhar as habilidades da equipe com os novos objetivos de expansão.
 ■ Análise das Tarefas: consiste na avaliação das tarefas desempenhadas 
pelos colaboradores em seus cargos. Aqui, identifica-se se as funções 
desempenhadas estão sendo realizadas de acordo com os padrões de-
sejados e se há necessidade de capacitação para melhorar a eficiência e 
a qualidade do trabalho. 
 ■ Exemplo prático: em uma fábrica de produção de automóveis, a equipe 
de controle de qualidade está enfrentando dificuldades para identificar 
defeitos em peças fabricadas. Ao analisar as tarefas realizadas, os gestores 
1
4
percebem que a equipe não está utilizando de forma adequada o novo 
software de detecção de defeitos, identificando, assim, que a equipe pre-
cisa de um treinamento prático no uso eficiente do software para garantir 
a melhoria no processo de controle de qualidade.
 ■ Análise dos Colaboradores: envolve a análise do desempenho indi-
vidual dos funcionários, identificando quem precisa de treinamento 
específico e em quais áreas. Essa etapa é importante para personalizar 
o desenvolvimento de cada colaborador, conforme suas necessidades es-
pecíficas de aprimoramento. 
 ■ Exemplo prático: um banco nota que alguns de seus atendentes estão de-
morando mais do que o esperado para finalizar os atendimentos aos clientes. 
Após uma avaliação individual, a empresa identifica que alguns funcionários 
têm dificuldade com o novo sistema de gestão de clientes, enquanto outros 
estão desempenhando bem. A empresa, então, direciona um treinamento 
específico sobre o uso desse sistema para os funcionários com baixo 
desempenho, permitindo que se aprimorem nas áreas necessárias.
 ■ Análise de Desempenho: a organização pode usar avaliações de desem-
penho ou feedbacks dos gestores para identificar discrepâncias entre as 
competências exigidas e as competências atuais dos colaboradores. Isso 
ajuda a definir os principais focos de treinamento. 
 ■ Exemplo prático: uma rede de varejo utiliza avaliações semestrais de 
desempenho para medir a produtividade dos vendedores. A análise revela 
que os vendedores com menor desempenho têm dificuldades em técnicas 
de vendas consultivas, o que impacta diretamente as metas de vendas da 
empresa. Com base nesses dados, a organização implementa um treina-
mento específico em técnicas de vendas consultivas para melhorar o de-
sempenho desses funcionários e aumentar as vendas (Chiavenato, 2020).
Um Diagnóstico de Necessidades de Treinamento (DNT) é essencial para ga-
rantir que os treinamentos sejam direcionados às reais necessidades da empresa 
e dos colaboradores. Ele permite identificar lacunas de habilidades, otimizando 
recursos e evitando gastos desnecessários. Com o DNT, os colaboradores rece-
bem capacitações adequadas, melhoram o desempenho e aumentam sua moti-
vação. Além disso, o DNT alinha os treinamentos aos objetivos estratégicos da 
organização, fortalecendo sua competitividade.
UNIASSELVI
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TEMA DE APRENDIZAGEM 3
As consequências podem ser graves: desperdício de tempo, dinheiro, e, mais 
importante, a falta de resultados concretos. Ao promover um ambiente em que 
as necessidades de desenvolvimento são identificadas e trabalhadas, a empresa 
não só melhora o desempenho de sua equipe, mas também fortalece sua com-
petitividade e sustentabilidade no mercado.
DESENHO, PLANEJAMENTO E MÉTODOS DE TREINAMENTO
Estudante, você sabe o que significa ‘desenhar’ um treinamento? Basicamente, 
é o momento de planejar como será o programa de treinamento para que ele 
realmente atenda às necessidades da empresa e dos colaboradores. Isso envol-
ve definir claramente os objetivos do aprendizado, escolher a melhor maneira 
de ensinar (como aulas práticas, estudos de caso ou até plataformas digitais), e 
organizar o conteúdo de uma forma que faça sentido para quem vai aprender.
Além disso, é importante escolher os recursos certos, como vídeos, materiais 
interativos ou exercícios práticos, para garantir que o conteúdo seja absorvido de 
forma eficiente pelos participantes. E, claro, o desenho do treinamento também 
inclui pensar em como avaliar a eficácia do programa. Isso significa criar formas 
de medir se o que foi ensinado está sendo aplicado no dia a dia dos colaboradores. 
Quando bem planejado, o treinamento não só traz resultados para os indivíduos, 
mas também ajuda a organização a alcançar seus objetivos de forma mais eficaz. 
Vejamos um exemplo prático que tem como objetivo capacitar a equipe de vendas 
para melhorar suas técnicas de negociação eaumentar a taxa de conversão de 
vendas, utilizando uma abordagem mais consultiva. 
Com relação ao Diagnóstico de Necessidades de Treinamento (DNT), é fun-
damental refletirmos sobre o impacto que ele pode gerar, tanto para a orga-
nização quanto para os colaboradores. Um DNT bem-feito permite que os 
treinamentos oferecidos sejam direcionados e focados nas reais demandas da 
empresa, garantindo a eficiência do uso de recursos e preparando os funcioná-
rios para alcançarem os objetivos estratégicos. Mas e se esse diagnóstico não 
for realizado adequadamente?
PENSANDO JUNTOS
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A seguir, apresentaremos as etapas do desenho do treinamento, conforme 
Chiavenato (2020) e Dutra, Dutra e Dutra (2017):
DIAGNÓSTICO
A empresa percebe que os vendedores enfrentam dificuldades em negociar com 
grandes clientes e que as taxas de conversão estão abaixo do esperado. Foi iden-
tificado que a equipe precisa de treinamento para melhorar suas habilidades de 
persuasão e adaptação a diferentes perfis de clientes.
DEFINIÇÃO DOS OBJETIVOS
O treinamento terá como objetivo aumentar a capacidade de negociação da equipe, 
melhorar a escuta ativa e a adaptação aos perfis dos clientes, e aumentar a taxa de 
fechamento de vendas em 15% nos próximos seis meses.
DESENVOLVIMENTO DO CONTEÚDO
O conteúdo incluirá técnicas de negociação, exercícios práticos de vendas consultivas, 
estudos de caso sobre clientes da empresa e simulações de vendas com feedback 
dos instrutores. Materiais como vídeos de simulações, guias de melhores práticas, e 
checklists para o processo de vendas também serão utilizados.
ESCOLHA DA METODOLOGIA
O treinamento será realizado em formato híbrido. A primeira parte será uma aula 
teórica on-line, com o uso de vídeos e e-learning. Em seguida, haverá workshops pre-
senciais para simulações de situações de vendas e dinâmicas em grupo.
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TEMA DE APRENDIZAGEM 3
RECURSOS DIDÁTICOS
O treinamento contará com apresentações visuais, vídeos demonstrativos, exercícios 
de role-playing (simulações de situações de negociação), estudos de caso específicos 
do setor de tecnologia, e discussões em grupo para troca de experiências.
AVALIAÇÃO
Ao final do treinamento, a equipe será avaliada por meio de simulações de vendas 
com clientes fictícios e feedback prático. Além disso, haverá uma avaliação de desem-
penho nas vendas reais, comparando os resultados antes e depois do treinamento, 
para medir o impacto.
O treinamento deve estar sempre conectado à missão, visão e objetivos da em-
presa, e isso deve ser de conhecimento de todos os colaboradores. É importante 
considerar a participação ativa dos líderes no treinamento junto com seus cola-
boradores. Isso não só ajuda o líder a dar o exemplo, como também permite que 
ele colabore na elaboração do conteúdo, contribuindo com informações valiosas 
sobre a equipe. Quando o líder participa e valoriza o aprendizado, a equipe se 
sente mais motivada e as chances de sucesso do treinamento aumentam. 
Já a resistência dos líderes pode desmotivar os funcionários e prejudicar a apli-
cação dos novos conhecimentos. Ao alinhar líderes e subordinados, o ambiente 
de trabalho se fortalece e as mudanças são implementadas de forma mais eficaz.
Um Senhor Estagiário 
Esse filme leva você ao mundo corporativo, acompanhando 
um estagiário sênior, que retorna ao mercado de trabalho em 
uma startup de moda on-line. O filme explora como a expe-
riência e as habilidades interpessoais de Ben são avaliadas e 
como ele impacta positivamente a equipe e a líder da empresa. 
O filme destaca a importância do desenvolvimento contínuo 
e da troca de conhecimentos entre gerações, demonstrando 
como uma abordagem aberta e colaborativa pode transformar 
o ambiente de trabalho. Não perca essa oportunidade de refle-
tir sobre o valor do aprendizado ao longo da carreira!
INDICAÇÃO DE FILME
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Os métodos de treinamento são diferentes formas de capacitar os colaboradores, 
com o objetivo de desenvolver suas habilidades e conhecimentos para melhorar o 
desempenho no trabalho. 
A escolha do método certo é importante para garantir que os colaboradores 
assimilem o conteúdo de maneira eficiente, de acordo com as necessidades da 
empresa e do perfil dos participantes. Utilizar os métodos de treinamento ade-
quados ajuda a organização a maximizar o aprendizado, aumentar o engajamento 
dos colaboradores e melhorar o desempenho organizacional. Os métodos de 
treinamento variam de acordo com os objetivos e o público-alvo. 
A seguir, apresentamos alguns dos métodos mais comuns, conforme 
Chiavenato (2004): 
TREINAMENTO NO LOCAL DE TRABALHO (ON-THE-JOB TRAINING)
O colaborador aprende enquanto executa suas tarefas no ambiente de trabalho, 
sob a supervisão de um colega mais experiente ou supervisor. Esse método 
permite o aprendizado prático em situações reais, em que o colaborador aplica 
imediatamente os conhecimentos adquiridos.
TREINAMENTO EM SALA DE AULA
Um instrutor conduz o treinamento de maneira tradicional, com aulas teóricas em 
um ambiente de sala de aula. Esse método é útil para transmitir conteúdos teóricos e 
pode ser combinado com dinâmicas para envolver os participantes.
E-LEARNING (ENSINO A DISTÂNCIA)
O treinamento é realizado on-line, por meio de plataformas digitais. Os participantes 
podem acessar o conteúdo a qualquer momento e de qualquer lugar. Esse método é 
ideal para empresas com equipes espalhadas em diferentes regiões.
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TEMA DE APRENDIZAGEM 3
TREINAMENTO POR SIMULAÇÃO
Nesse método, o colaborador é inserido em um ambiente simulado, semelhante ao 
que ele encontrará no trabalho. O objetivo é desenvolver habilidades práticas sem os 
riscos de erros em situações reais.
ESTUDOS DE CASO
Os participantes analisam situações reais ou fictícias e, com base nelas, tomam 
decisões ou resolvem problemas. Esse método estimula o pensamento crítico e a apli-
cação prática de conceitos.
DINÂMICAS DE GRUPO
Os participantes são colocados em grupos para realizar atividades que envolvem 
resolução de problemas, trabalho em equipe ou desenvolvimento de habilidades 
comportamentais, como liderança e comunicação.
MENTORIA E COACHING
Um colaborador experiente (mentor ou coach) orienta outro menos experiente, for-
necendo conselhos, feedbacks e suporte no desenvolvimento de habilidades e na 
superação de desafios profissionais.
WORKSHOPS E SEMINÁRIOS
Sessões de curta duração focadas em temas específicos, em que os participantes 
podem discutir ideias, participar de atividades práticas e aprofundar conhecimentos 
em um assunto.
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A escolha e aplicação adequada dos métodos de treinamento são essenciais para o 
sucesso das organizações. Ao alinhar as necessidades dos colaboradores com os ob-
jetivos estratégicos da organização, os treinamentos fortalecem a equipe, promovem 
o desenvolvimento contínuo e aumentam a eficiência no trabalho. Além disso, a 
diversidade de métodos permite que as organizações adaptem as práticas de acordo 
com diferentes perfis e situações, garantindo que o aprendizado seja efetivo e impacte 
positivamente o desempenho organizacional a longo prazo (Ribeiro, 2018).
Com relação ao desenho, planejamento e métodos de treinamento, é impor-
tante refletir sobre o impacto dessas etapas no desenvolvimento dos colabora-
dores e no sucesso da organização. Um treinamento bem desenhado não apenas 
ensina habilidades, mas alinha as necessidades dos funcionários aos objetivos 
estratégicos da empresa. 
No entanto, será que estamos realmente considerando todos os aspectos ao pla-
nejar um treinamento? Precisamos nos perguntar se os métodos escolhidos são os 
mais eficazes para o público-alvo e se os recursos estão sendo usados de forma 
eficiente. É necessário refletir sobre a importância de avaliar os resultados do trei-
namento. Como garantir que o que foi ensinado está sendo aplicado no trabalho 
diário? E mais, será que o treinamento sozinho é suficiente para resolveros desa-
fios enfrentados pela organização?
PENSANDO JUNTOS
Quando refletimos criticamente sobre o processo de treinamento, percebemos 
que ele vai além de simplesmente transmitir conhecimento; trata-se de criar um 
ambiente em que o aprendizado contínuo promove o crescimento individual e 
o sucesso coletivo.
Estudante, acreditamos que essa aula complementará e aprofundará ainda mais 
o seu entendimento sobre o tema. Recursos de mídia disponíveis no conteúdo 
digital do ambiente virtual de aprendizagem.
EM FOCO
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TEMA DE APRENDIZAGEM 3
NOVOS DESAFIOS
Chegamos ao fim do nosso estudo sobre Treinamento 
e Desenvolvimento de Colaboradores, no qual explo-
ramos a importância dessa área para o crescimento 
dos colaboradores e para o sucesso das organizações. 
Aprendemos como o treinamento, segundo 
Chiavenato (2020), é um processo de curto prazo 
que visa corrigir falhas e capacitar os colaboradores para enfrentarem desafios 
imediatos. Já o desenvolvimento é um processo contínuo, que prepara o cola-
borador para assumir responsabilidades maiores no futuro, promovendo seu 
crescimento pessoal e profissional.
Discutimos também a importância de planejar o treinamento com objetivos 
claros e métodos adequados para garantir a absorção do conteúdo e sua aplicação 
no dia a dia. Ao refletir sobre as diferenças entre treinamento e desenvolvimento, 
percebemos que ambos são fundamentais para criar uma cultura de aprendizado 
contínuo e inovação. 
Agora, pensem em como vocês podem aplicar esses conhecimentos em suas 
carreiras, desenvolvendo equipes preparadas para enfrentar os desafios do mer-
cado de trabalho e contribuir para o sucesso das organizações em que atuarão.
Prepara o 
colaborador 
para assumir 
responsabilidades 
maiores no futuro
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1. A implementação de novas tecnologias nas organizações, muitas vezes, requer que os 
colaboradores recebam treinamentos adequados para garantir que as utilizem com efi-
ciência. O treinamento é uma ferramenta estratégica que, segundo Chiavenato (2020), 
visa corrigir falhas e capacitar os colaboradores para enfrentarem desafios imediatos no 
ambiente de trabalho.
De acordo com Chiavenato (2020), qual é o principal objetivo do treinamento dentro de uma 
organização?
a) Preparar os colaboradores exclusivamente para cargos de liderança no futuro.
b) Fornecer uma experiência educacional de longo prazo, focada no desenvolvimento 
pessoal.
c) Corrigir falhas e capacitar os colaboradores para lidar com desafios imediatos no am-
biente de trabalho.
d) Ensinar apenas novas tecnologias, sem focar em outros aspectos do desempenho.
e) Garantir que todos os colaboradores atinjam o mesmo nível de desempenho.
AUTOATIVIDADE
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2. Chiavenato (2020) destaca que o treinamento e o desenvolvimento de colaboradores são 
ferramentas fundamentais para a gestão de pessoas, porém com finalidades diferentes. O 
treinamento foca em resultados de curto prazo e visa corrigir falhas imediatas ou preparar 
o colaborador para desafios pontuais. O desenvolvimento, por sua vez, é um processo 
de longo prazo, voltado para o crescimento contínuo do colaborador, preparando-o para 
futuras responsabilidades e cargos de maior complexidade.
A partir da compreensão das diferenças entre treinamento e desenvolvimento, analise as 
afirmativas a seguir e intérprete como esses processos se aplicam em uma estratégia or-
ganizacional de gestão de talentos:
I - O treinamento é mais adequado para resolver lacunas de desempenho atuais, enquanto 
o desenvolvimento visa preparar os colaboradores para demandas futuras.
II - O desenvolvimento está diretamente relacionado à capacitação técnica imediata, ao 
passo que o treinamento busca promover liderança e visão estratégica.
III - O desenvolvimento foca no aprimoramento contínuo e no crescimento profissional de 
longo prazo dos colaboradores.
IV - O treinamento prepara os colaboradores para enfrentar novos desafios de curto prazo 
e impacta diretamente os resultados da organização.
V - Tanto o treinamento quanto o desenvolvimento têm foco exclusivo na resolução de 
problemas técnicos e operacionais.
É correto o que se afirma em:
a) I, II e V, apenas.
b) III, III e IV, apenas.
c) I, III e IV, apenas.
d) I, II e III, apenas.
e) III, IV e V, apenas.
AUTOATIVIDADE
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3. No ambiente corporativo, o treinamento e o desenvolvimento de colaboradores são essen-
ciais para aumentar a produtividade e preparar os funcionários para enfrentarem desafios 
no curto e longo prazo. Treinamentos geralmente abordam necessidades imediatas e téc-
nicas, enquanto o desenvolvimento foca no aprimoramento de competências para o futuro.
Com base nas informações apresentadas, avalie as asserções a seguir e a relação proposta 
entre elas:
I - O treinamento é mais indicado para situações em que a empresa precisa corrigir falhas 
técnicas ou melhorar habilidades específicas de curto prazo.
PORQUE
II - O desenvolvimento é um processo contínuo e orientado ao longo prazo, que prepara 
o colaborador para novos desafios e responsabilidades futuras, como posições de li-
derança.
A respeito dessas asserções, assinale a alternativa correta:
a) As asserções I e II estão corretas e a asserção II justifica corretamente a I.
b) A asserção I está correta, mas a asserção II está incorreta.
c) A asserção I está incorreta, mas a asserção II está correta.
d) As asserções I e II estão corretas, mas a asserção II não justifica a I.
e) As asserções I e II estão incorretas.
AUTOATIVIDADE
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REFERÊNCIAS
CHIAVENATO, I. A recursos humanos: o capital humano das organizações. 8. ed. Rio de Janeiro: 
Atlas, 2004.
CHIAVENATO, I. Gestão de pessoas: o novo papel da gestão do talento humano. Rio de Janeiro: 
Grupo GEN, 2020. 
DUTRA, J. S.; DUTRA, T. A.; DUTRA, G. A. Gestão de pessoas. Rio de Janeiro: Grupo GEN, 2017. 
E-book. 
RIBEIRO, A. de L. Gestão de Pessoas. 3. ed. São Paulo: SRV Editora LTDA, 2018. E-book. 
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1. Alternativa C.
Chiavenato (2020) destaca que o treinamento é uma ferramenta voltada para corrigir falhas 
e preparar os colaboradores para enfrentar desafios imediatos no ambiente de trabalho. As 
alternativas a), b), d) e e) estão incorretas porque descrevem objetivos diferentes ou limitados 
que não representam o conceito amplo de treinamento discutido por Chiavenato.
2. Alternativa C.
As afirmativas I, III e IV são corretas ao distinguir que o treinamento foca nas necessidades 
imediatas e o desenvolvimento foca no aprimoramento contínuo e na preparação para o 
futuro. Afirmativas II e V estão incorretas, pois o treinamento não promove exclusivamente 
liderança e visão estratégica, nem ambos os processos focam apenas em questões técnicas 
e operacionais.
3. Alternativa D.
Ambas as afirmações estão corretas: o treinamento é focado em corrigir falhas ou melhorar 
habilidades de curto prazo, enquanto o desenvolvimento visa preparar o colaborador para 
o futuro. No entanto, a asserção II não justifica a I, pois ela explica um conceito relacionado 
ao desenvolvimento e não à natureza específica do treinamento.
GABARITO
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UNIDADE 2
MINHAS METAS
GESTÃO DE DESEMPENHO E 
RECOMPENSAS
Compreender o conceito de gestão de desempenho e sua importância nas organizações.
Identificar os métodos e ferramentas utilizados para a avaliação de desempenho.
Conhecer as diferentes formas de recompensas financeiras e não financeiras.
Investigar o impacto da gestão de desempenho no engajamento e motivação dos 
colaboradores.
Entender a relação entre remuneração estratégica e a atração e retenção de talentos.
Saber como aplicar estratégias de gestão de desempenho para melhorar os resultados 
organizacionais.
Refletir sobre as implicações da gestão de desempenho e recompensas para o ambiente 
organizacional.
T E M A D E A P R E N D I Z A G E M 4
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INICIE SUA JORNADA
Imagine que você está em uma empresa na qual os colaboradores, embora com-
petentes e dedicados, não estão entregandoos resultados esperados. Você percebe 
que, apesar dos esforços de treinamento, ainda existem falhas no desempenho das 
equipes. Depois de investigar mais profundamente, você descobre que o principal 
problema não está na capacitação, mas na falta de um sistema claro de avaliação 
de desempenho e recompensas.
Agora, você tem a oportunidade de reverter esse cenário. Como? Por meio de 
um processo estruturado de gestão de desempenho, que inclui uma avaliação 
contínua do trabalho dos colaboradores e a implementação de um sistema de 
recompensas alinhado aos resultados esperados.
A importância de resolver essa problemática é clara: uma gestão de desem-
penho eficaz pode transformar os resultados de uma organização, pois ela per-
mite identificar pontos fortes, áreas de melhoria e estabelece um caminho para 
o crescimento contínuo. Além disso, ao associar recompensas aos resultados, é 
possível criar um ambiente mais motivador, no qual os colaboradores se sintam 
valorizados e incentivados a dar o melhor de si.
Na prática, imagine que você implementa um programa de avaliação de de-
sempenho que inclui feedback constante, metas claras e recompensas personali-
zadas, como bônus por desempenho ou reconhecimento público. A partir disso, 
você observa um aumento no engajamento da equipe, melhorias nos resultados 
e uma cultura organizacional mais focada no crescimento contínuo.
Agora, reflita: como você aplicaria esses conceitos em sua própria trajetória 
profissional? Como pode contribuir para o desenvolvimento de equipes mais 
engajadas, motivadas e alinhadas aos objetivos da organização?
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TEMA DE APRENDIZAGEM 4
VAMOS RECORDAR?
A gestão de desempenho e a avaliação dos colaboradores são etapas essenciais 
para o sucesso de qualquer organização. No passado, muitas empresas adotavam 
métodos de avaliação unidimensionais, baseados apenas em resultados 
numéricos ou objetivos, sem considerar o comportamento e o desenvolvimento 
do colaborador. Hoje, no entanto, o processo evoluiu para se tornar mais holístico, 
incorporando aspectos como feedback contínuo, metas claras e reconhecimento 
por méritos. Esse modelo mais moderno visa, não apenas melhorar o desempenho 
imediato, mas também promover o crescimento profissional a longo prazo. 
Se você já teve a oportunidade de realizar avaliações de desempenho em sua 
organização, pôde perceber que, ao alinhar essas avaliações com as expectativas 
de desenvolvimento dos colaboradores, os resultados tendem a ser mais positivos. 
Além disso, ao integrar sistemas de recompensas, as empresas conseguem 
aumentar o engajamento e reduzir a rotatividade, proporcionando uma experiência 
mais satisfatória para todos os envolvidos. Pensando nisso, é importante refletir 
sobre as ferramentas que você pode usar para implementar esses processos de 
maneira mais eficaz.
Prepare-se para uma jornada de aprendizado sobre feedback construtivo! Neste 
episódio, exploraremos o oferecer e receber feedback de maneira eficaz, as melho-
res estratégias para transformar críticas em oportunidades de crescimento e, como 
isso, fortalecer as relações de trabalho. Aperte o play e descubra como o feedback 
construtivo pode ser um poderoso aliado no desenvolvimento de equipes, aumen-
tando a produtividade e o engajamento no ambiente organizacional! Recursos de 
mídia disponíveis no conteúdo digital do ambiente virtual de aprendizagem.
PLAY NO CONHECIMENTO
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DESENVOLVA SEU POTENCIAL
FUNDAMENTOS DA GESTÃO DE DESEMPENHO
A gestão de desempenho, segundo Chiavenato 
(2020), é uma prática fundamental nas organiza-
ções que visa monitorar e melhorar o desempenho 
dos colaboradores. Segundo o autor, a gestão de 
desempenho é o processo pelo qual as organiza-
ções estabelecem expectativas claras de resultados e avaliam o desempenho 
dos seus colaboradores, identificando pontos fortes e áreas de melhoria. Me-
diante esse processo, as empresas conseguem alinhar os objetivos individuais 
dos colaboradores com os objetivos estratégicos da organização, criando um 
ambiente de trabalho mais produtivo e eficiente.
A gestão de desempenho é crucial para a organização, pois permite a cria-
ção de uma cultura de alto desempenho. Quando bem implementada, ela aju-
da a alinhar as expectativas dos colaboradores com as metas e estratégias da 
empresa, garantindo que todos estejam trabalhando em direção aos mesmos 
objetivos. Além disso, a gestão de desempenho é essencial para identificar ta-
lentos na organização, possibilitando que a empresa invista em programas de 
desenvolvimento e treinamento que potencializem essas habilidades, resultan-
do em maior produtividade e inovação.
Outro ponto importante é que a gestão de desempenho facilita o reco-
nhecimento de colaboradores com alto desempenho, permitindo que a or-
ganização ofereça recompensas e incentivos que motivem os funcionários a 
continuar contribuindo com a empresa. Esse tipo de reconhecimento ajuda a 
criar um ambiente de trabalho positivo, no qual os colaboradores se sentem 
valorizados e engajados, o que, por sua vez, reflete diretamente na produti-
vidade e satisfação geral na organização (Chiavenato, 2020).
A gestão de 
desempenho é 
crucial para a 
organização
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TEMA DE APRENDIZAGEM 4
Para o trabalhador, a gestão de desempenho oferece clareza sobre o que é espe-
rado dele. Ela permite que o colaborador compreenda as metas e objetivos que 
precisa atingir, facilitando a sua orientação no trabalho e proporciona um senso 
de direção. Quando as metas são claras e bem definidas, o trabalhador tem mais 
confiança para atuar, o que também resulta em maior produtividade e satisfação 
no trabalho (Chiavenato, 2020; Dutra; Dutra; Dutra, 2017).
Além disso, a gestão de desempenho oferece ao trabalhador uma oportu-
nidade de crescimento contínuo. O feedback constante e construtivo ajuda o 
colaborador a entender suas áreas de melhoria, possibilitando o aprimora-
mento constante de suas habilidades. Isso contribui para o seu desenvolvi-
mento profissional e prepara o colaborador para assumir novas responsabi-
lidades na organização, seja por meio de promoções ou mudanças de função 
(Chiavenato, 2020; Dutra; Dutra; Dutra, 2017).
Outro benefício importante para o trabalhador é a motivação. Quando 
um colaborador percebe que seu desempenho está sendo avaliado de forma 
justa e transparente, e que ele tem chances reais de ser recompensado por suas 
conquistas, ele se sente mais motivado a alcançar melhores resultados. O pro-
cesso de gestão de desempenho, portanto, contribui para a construção de uma 
carreira sólida e, ao mesmo tempo, o mantém engajado e motivado a continuar 
se superando (Chiavenato, 2020; Dutra; Dutra; Dutra, 2017).
O processo de gestão de desempenho, segundo Chiavenato (2004), é com-
posto por várias etapas interligadas, que visam melhorar continuamente o de-
sempenho dos colaboradores e alinhar os seus esforços com os objetivos da 
organização. A seguir veremos essas etapas:
Além disso, ao adotar um processo de gestão de desempenho eficaz, as organi-
zações conseguem identificar e corrigir rapidamente problemas de desempenho. 
Isso permite que ajustes sejam feitos antes que os problemas se tornem mais gra-
ves e impactem os resultados da empresa. A gestão de desempenho também 
contribui para a redução de custos, pois ajuda a identificar práticas ineficazes e 
áreas nas quais os recursos estão sendo mal utilizados.
APROFUNDANDO
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A PRIMEIRA ETAPA DESSE PROCESSO É A DEFINIÇÃO DE METAS
A empresa e o colaborador discutem e estabelecem objetivos claros e mensuráveis, para 
que ambos saibam exatamente o que se espera do desempenho ao longo de um período.
A SEGUNDA ETAPA É O ACOMPANHAMENTO CONTÍNUO DO DESEMPENHO
Envolve a observação e o monitoramento constante do trabalho do colaborador, vi-
sando verificar o progresso em relação às metas estabelecidas. Durante esse período, 
é essencial que o gestor dê feedback contínuo, orientando o colaborador para que elepossa corrigir qualquer desvio e continuar a se desenvolver de forma eficaz.
A TERCEIRA ETAPA ENVOLVE O FEEDBACK E A AVALIAÇÃO FINAL DO 
DESEMPENHO
Após o período de acompanhamento, o gestor realiza uma avaliação do desempenho 
do colaborador, considerando as metas inicialmente definidas. O feedback deve ser 
construtivo, fornecendo informações claras sobre o que foi bem-feito e o que precisa 
ser melhorado.
A QUARTA ETAPA É A IMPLEMENTAÇÃO DE RECOMPENSAS E 
RECONHECIMENTO
Colaboradores que atingiram ou superaram suas metas devem ser reconhecidos e 
recompensados, isso contribui para o seu engajamento e motivação.
O processo de gestão de desempenho é fundamental para alinhar os esforços dos 
colaboradores com os objetivos organizacionais, promovendo seu desenvolvi-
mento contínuo. Ao seguir as etapas de definição de metas, acompanhamento, 
feedback e recompensas, as organizações criam um ambiente de melhoria cons-
tante e motivação. O reconhecimento de conquistas fortalece o engajamento 
e contribui para o alcance de resultados mais eficazes. Dessa forma, a gestão de 
desempenho é uma ferramenta poderosa para o crescimento tanto dos indivíduos 
quanto da própria organização.
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TEMA DE APRENDIZAGEM 4
Ao refletir sobre os conceitos de gestão de desempenho, é importante questionar 
como essa prática pode impactar o desenvolvimento profissional e a performance 
organizacional. A gestão de desempenho oferece um caminho contínuo para o 
crescimento dos colaboradores, com feedback constante e a implementação de 
metas mais desafiadoras. 
VOCÊ SABE RESPONDER?
Solese molupitas quo dolupta sequiaest lit, to et aut ut fugia dollabori net quatiatur? 
Ga. Everati temolorit vollor solorest, quamusdae pro ventius volore
Vamos falar sobre a diferença entre gestão de desempenho e gestão de resultados? 
Ambos são focados em melhorar o desempenho, mas a gestão de desempenho vai 
além da medição de resultados. Ela envolve o acompanhamento contínuo e o de-
senvolvimento do colaborador, oferecendo feedback, ajustando metas e fornecen-
do recompensas de forma estratégica. Já a gestão de resultados foca apenas em 
resultados concretos e imediatos. Ao entender essa diferença, conseguimos aplicar 
práticas mais eficazes para melhorar a performance da equipe a longo prazo.
ZOOM NO CONHECIMENTO
Um bom processo de gestão de desempenho pode ser a chave para transformar 
não apenas os resultados, mas a cultura organizacional. A gestão de desempe-
nho não se trata apenas de medir a eficiência, mas de criar um ciclo contínuo de 
desenvolvimento, com foco em resultados duradouros. Ao garantir que os cola-
boradores tenham as ferramentas e os incentivos certos, você ajuda a construir 
uma organização mais eficiente, produtiva e engajada.
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MÉTODOS DA AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO
A avaliação de desempenho, segundo Chiavenato (2020), é uma prática essencial 
para as organizações, pois permite medir e monitorar o desempenho dos colabo-
radores de maneira sistemática. O objetivo dessa avaliação é não apenas identifi-
car falhas, mas também promover o desenvolvimento contínuo dos profissionais 
e garantir que suas ações estejam alinhadas aos objetivos organizacionais. Para 
isso, existem diferentes métodos de avaliação que variam em abordagem e pro-
fundidade, cada um com suas vantagens e limitações.
Segundo Ribeiro (2018), os métodos tradicionais de avaliação de desem-
penho são os mais utilizados ao longo dos anos e incluem ferramentas como a 
avaliação por objetivos, a avaliação de 360 graus e a avaliação de competências. 
A avaliação por objetivos (MBO), por exemplo, envolve a definição de metas 
claras e mensuráveis entre o gestor e o colaborador. Com base nesses objetivos, 
o desempenho é analisado periodicamente para garantir que o colaborador 
esteja no caminho certo. 
Já a avaliação de 360 graus é um método que coleta feedback de várias 
fontes: superiores, subordinados, pares e até mesmo autoavaliação, proporcio-
nando uma visão mais completa do desempenho do colaborador. A avaliação 
por objetivos (MBO) é um método tradicional de avaliação de desempenho que 
tem sido amplamente utilizado em organizações de diversos setores. 
EXEMPLIFICANDO
Um exemplo prático de sua aplicação pode ser visto em uma empresa de 
vendas. No início de um ano fiscal, a empresa define metas claras para cada 
vendedor, como aumentar o volume de vendas em 20% em comparação ao ano 
anterior, ou melhorar a taxa de conversão de leads em 15%. Ao longo do ano, o 
gerente de vendas acompanha os resultados do vendedor, realizando reuniões 
mensais para verificar o progresso em relação às metas estabelecidas. Durante 
essas reuniões, o colaborador e o gestor discutem o que está funcionando e 
onde há necessidade de ajustes, garantindo que os esforços estejam alinhados 
com os objetivos da empresa. A avaliação é feita no final do ano, com base na 
performance de cada vendedor em relação aos objetivos previamente definidos, 
e o sucesso é recompensado com bônus financeiros, promovendo um ciclo de 
motivação e reconhecimento.
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TEMA DE APRENDIZAGEM 4
Outro método tradicional importante é a avaliação de competências, que foca 
nas habilidades e conhecimentos necessários para o desempenho das funções. 
Esse método se concentra em identificar as competências específicas que um co-
laborador deve demonstrar para ser eficaz em seu trabalho. Embora esse método 
seja amplamente utilizado, ele pode ser limitado por um foco excessivo em re-
sultados mensuráveis ou pela falta de uma visão mais ampla do comportamento 
e do potencial do colaborador (Ribeiro, 2018).
Os métodos modernos de avaliação de desempenho oferecem uma abordagem 
mais contínua e flexível. Um dos mais destacados é a avaliação contínua, que permite 
uma análise mais dinâmica do desempenho. Ao invés de realizar avaliações anuais 
ou semestrais, esse método promove o acompanhamento constante, possibilitando 
ajustes imediatos e feedback em tempo real. A avaliação contínua está em linha com 
as necessidades de um ambiente de trabalho cada vez mais ágil e adaptável, no qual 
as mudanças podem ocorrer rapidamente e exigem resposta imediata.
Um método muito utilizado é a autoavaliação, na qual o colaborador se avalia 
com base em critérios previamente definidos, refletindo sobre seu próprio desempe-
nho e buscando identificar áreas de melhoria. Essa abordagem fortalece a autonomia 
e o autoconhecimento do colaborador, incentivando-o a assumir a responsabilidade 
por seu crescimento. Além disso, métodos como o feedback instantâneo, que envolve 
interações frequentes entre líder e colaborador, se destacam por proporcionar um 
ambiente de aprendizado constante e de melhoria contínua (Chiavenato, 2020).
A autoavaliação é um método moderno que incentiva o colaborador a refletir 
sobre seu próprio desempenho, suas metas e áreas de melhoria. Um exemplo prático 
pode ser encontrado em uma empresa de marketing digital, na qual os colaborado-
res preenchem formulários de autoavaliação a cada trimestre, refletindo sobre os 
projetos em que trabalharam, suas contribuições individuais e como seus resultados 
impactaram as metas do time. O colaborador é incentivado a identificar tanto seus 
pontos fortes quanto as áreas que precisam de desenvolvimento (Chiavenato, 2020).
Após a autoavaliação, o gestor se encontra com o colaborador para discutir o que 
foi levantado na reflexão, proporcionando uma oportunidade para um feedback mais 
construtivo. Esse método promove a autonomia do colaborador e incentiva o autoco-
nhecimento, permitindo que ele assuma a responsabilidade por seu próprio desenvol-
vimento e tenha mais clareza sobre como melhorar em aspectos específicos de seu tra-
balho. Além disso, a autoavaliação é uma excelente maneira de fomentar o pensamento 
crítico e o comprometimento com o crescimento profissional (Chiavenato, 2020).
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A análise de dados e o uso de métricas baseadas em software também se tornaram 
comuns nas avaliaçõesde desempenho modernas. Plataformas digitais oferecem 
ferramentas que ajudam a medir a produtividade, o engajamento e outras métricas 
relevantes para o desempenho dos colaboradores. Essas tecnologias permitem uma 
visão mais precisa e detalhada dos resultados, além de fornecerem informações 
valiosas para a gestão estratégica de pessoas.
Segundo Chiavenato (2004), as ferramentas de avaliação de desempenho são 
fundamentais para coletar dados e transformar as avaliações em informações 
estratégicas. As ferramentas tradicionais, como formulários de avaliação, são 
amplamente usadas para registrar os resultados das avaliações realizadas. Esses 
formulários podem ser usados para analisar a evolução do desempenho ao longo 
do tempo e identificar áreas que precisam de desenvolvimento.
Agora, veremos como os formulários de avaliação de desempenho funcio-
nam na prática. Esses formulários são muito comuns nas empresas, e auxiliam 
os gestores a registrarem o desempenho dos colaboradores ao longo do tempo. 
Imagine que você trabalha em uma consultoria. Todo ano, seu gestor preenche 
um formulário detalhado, observando como você está atingindo suas metas, 
como é seu desempenho e onde há espaço para melhorar. Isso ajuda tanto você 
quanto a empresa a acompanhar seu progresso e, se necessário, planejar treina-
mentos ou até mesmo sua promoção.
Além disso, o uso de softwares especializados tem se tornado uma prática 
cada vez mais comum nas organizações. Esses sistemas permitem que os gestores 
acompanhem o desempenho dos colaboradores de maneira mais eficiente, com 
relatórios automáticos e gráficos que facilitam a análise e a tomada de decisões. 
Ferramentas como esses softwares de gestão de desempenho permitem também 
o controle da produtividade, a medição de habilidades e a coleta de feedbacks 
constantes, melhorando a eficácia das avaliações.
Em muitas empresas, principalmente as de tecnologia, os gestores usam sis-
temas que geram relatórios automáticos. Por exemplo, em uma startup, o gestor 
pode usar um software para acompanhar o seu trabalho. O sistema vai mostrar 
não só quantas tarefas você completou, mas também se você está cumprindo os 
prazos e a qualidade do seu trabalho. Assim, o gestor pode rapidamente iden-
tificar no que você precisa de ajuda e, se necessário, ajustar suas metas. É uma 
forma bem ágil e eficiente de acompanhar o desempenho!
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TEMA DE APRENDIZAGEM 4
Essas ferramentas, quando aplicadas corretamente, podem proporcionar uma 
visão mais abrangente do colaborador e garantir que o processo de avaliação seja 
realmente produtivo, ajudando tanto no crescimento pessoal quanto nos resultados 
organizacionais.
Outra ferramenta importante mencionada por Chiavenato (2004) são as entre-
vistas de desempenho. Esse formato é utilizado para uma análise mais qualitati-
va, na qual o gestor e o colaborador discutem o desempenho de forma detalhada, 
explorando não apenas os resultados, mas também o comportamento, as atitudes 
e as aspirações do colaborador. Essa abordagem favorece uma troca de informa-
ções mais aberta, o que pode fortalecer o relacionamento entre colaborador e 
gestor, além de proporcionar insights valiosos para o desenvolvimento de planos 
de melhoria de desempenho.
Agora, vou contar como as entrevistas de desempenho funcionam: em algu-
mas empresas, como agências de marketing, as entrevistas de desempenho são 
feitas de forma mais pessoal e detalhada. Digamos que você é um colaborador 
dessa agência e, a cada seis meses, seu gestor se senta com você para uma con-
versa. Não é só sobre o que você fez de bom ou ruim, mas também sobre como 
você está se sentindo, quais são seus desafios e o que você espera para o futuro. 
Esse formato de conversa aberto e construtivo permite que você receba feedbacks 
claros, visando fortalecer sua relação com o gestor e ajudar no seu desenvolvi-
mento pessoal e profissional.
Você já parou para pensar sobre como a avaliação de desempenho pode influen-
ciar seu crescimento profissional? Se você fosse o gestor, qual ferramenta utilizar 
para oferecer feedback de forma construtiva e assertiva? Ou, se fosse o colabora-
dor, como gostaria de receber esse retorno para evoluir no trabalho? A avaliação 
não se limita em apontar os seus pontos fortes ou fracos, ela ajuda você a alcançar 
seu potencial máximo e a se sentir valorizado. Que tal refletir sobre como você 
pode usar essas ferramentas para se desenvolver ainda mais?
PENSANDO JUNTOS
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SISTEMAS DE RECOMPENSAS E INCENTIVOS
Falaremos, agora, sobre um tema essencial no ambiente de trabalho: os sistemas 
de recompensas e incentivos. Imagine que você está em uma empresa na qual seu 
esforço é reconhecido de diferentes formas, tanto em dinheiro quanto por meio 
de outras recompensas. Isso não só motiva o colaborador a se engajar mais no 
trabalho, mas também contribui para um ambiente mais produtivo e satisfatório.
As recompensas financeiras são aquelas diretamente relacionadas ao 
pagamento ou compensação monetária do colaborador. Elas incluem salário, 
bônus, comissões e participação nos lucros, por exemplo. Um exemplo prático 
seria uma empresa de vendas que oferece uma comissão por cada venda reali-
zada. Isso não só recompensa diretamente o colaborador pelo seu desempenho, 
mas também incentiva a busca por resultados positivos. Outro exemplo seria um 
bônus anual baseado no desempenho da equipe, em que todos são premiados caso 
atinjam as metas estipuladas. Essas recompensas geram um incentivo imediato e 
são uma forma de reconhecer o valor do trabalho realizado (Chiavenato, 2020).
Já as recompensas não financeiras vão além do dinheiro e incluem 
reconhecimento, oportunidades de desenvolvimento e benefícios que melho-
rem o bem-estar do colaborador. Um exemplo disso seria um funcionário re-
conhecido publicamente durante uma reunião por suas contribuições ou por 
alcançar uma meta importante. Outra recompensa não financeira pode ser o 
oferecimento de mais responsabilidades ou a possibilidade de trabalhar em pro-
jetos interessantes, que ajudem no crescimento profissional. Uma empresa que 
oferece flexibilidade de horário ou um espaço para descanso e lazer também 
está implementando um sistema de recompensas não financeiras, que promove 
a satisfação e o equilíbrio entre vida profissional e pessoal (Chiavenato, 2020).
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TEMA DE APRENDIZAGEM 4
O Lobo de Wall Street 
Jordan Belfort, após um período de aprendizado em Wall Street, 
é afetado pelo “Black Monday” e perde seu emprego. Ambicioso, 
ele começa a trabalhar com ações de baixo valor e tem a ideia 
de abrir sua própria empresa, a Stratton Oakmont. Com seus 
amigos, ele enriquece rapidamente vendendo essas ações, mas 
também leva um estilo de vida de excessos e prazer. 
Refletindo sobre a história: esse filme apresenta a história de 
Jordan Belfort, um corretor de ações que cria uma corretora 
com um sistema de remuneração baseado em comissões. 
Esse modelo reflete a remuneração não estratégica, focada 
em recompensas imediatas, mas sem alinhar os objetivos or-
ganizacionais com os dos colaboradores. O filme mostra como 
essa abordagem pode levar a comportamentos prejudiciais e 
à instabilidade, contrastando com modelos de remuneração 
estratégica que buscam integrar os objetivos individuais e or-
ganizacionais. Uma reflexão importante sobre os impactos de 
diferentes formas de recompensa no ambiente de trabalho!
INDICAÇÃO DE FILME
Agora, entenderemos um conceito muito importante chamado ‘remuneração es-
tratégica’. Segundo Chiavenato (2020), a remuneração estratégica é uma abor-
dagem que visa alinhar os pacotes de pagamento e benefícios com os objetivos 
organizacionais e com o desempenho individual. Em vez de apenas oferecer 
salários fixos, a remuneração estratégica considera variáveis como desempenho, 
habilidades específicas e até o impacto do colaborador nos resultados da empresa. 
Um exemplo disso é a remuneração por metas, na qual o colaboradorrecebe 
um pagamento adicional ao alcançar objetivos específicos. Em empresas que 
adotam essa estratégia, é possível observar como a remuneração está diretamente 
ligada aos resultados da organização e ao desenvolvimento dos colaboradores.
Vamos imaginar uma empresa de tecnologia que adota a remuneração es-
tratégica para alinhar os salários e benefícios com os objetivos da organização. 
Em vez de apenas pagar salários fixos, a empresa oferece bônus baseados no 
desempenho dos colaboradores em projetos específicos. Por exemplo, se um 
desenvolvedor de software contribui significativamente para o lançamento de 
um novo produto, ele recebe uma recompensa adicional, além do salário fixo. 
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Além disso, essa empresa oferece oportunidades de crescimento, como treina-
mentos pagos e promoções para cargos de liderança, que também estão ligadas ao 
desempenho e aos resultados alcançados. Esse sistema não só motiva os colabora-
dores a se dedicarem mais, mas também garante que a empresa alcance suas metas 
de forma eficaz, pois todos estão alinhados em torno dos objetivos organizacionais.
Como você acha que os sistemas de recompensas podem impactar o desem-
penho de uma equipe? Recompensas financeiras oferecem incentivos imediatos, 
enquanto as recompensas não financeiras, como o reconhecimento e o desenvol-
vimento de habilidades, podem contribuir para o bem-estar e motivação a longo 
prazo. Qual a importância de alinhar esses sistemas aos objetivos da organização? 
E, mais importante, como você, enquanto colaborador ou gestor, poderia se be-
neficiar ao adotar uma abordagem estratégica para as recompensas, criando um 
ambiente de trabalho mais produtivo e satisfatório?
PENSANDO JUNTOS
IMPACTOS DA GESTÃO DE DESEMPENHO E RECOMPENSA 
NAS ORGANIZAÇÕES
A gestão de desempenho e os sistemas de recompensas têm um impacto profundo 
na motivação, engajamento e retenção de talentos nas organizações. Vamos entender 
como cada um desses fatores se reflete no ambiente de trabalho e no desempenho orga-
nizacional, com base nas ideias de autores como Dutra, Dutra e Dutra (2017) e Ribeiro 
(2018). Quando falamos em motivação, é essencial entender como as recompensas 
influenciam diretamente a disposição dos colaboradores em se dedicar às suas tarefas.
Segundo Ribeiro (2018), as recompensas financeiras, como bônus e comis-
sões, são motivadores imediatos, especialmente em ambientes de vendas. Ima-
gine uma empresa de telecomunicações que oferece uma comissão por cada 
contrato fechado. Isso incentiva os colaboradores a buscarem constantemente 
novos clientes, já que a recompensa está diretamente ligada ao seu desempenho. 
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TEMA DE APRENDIZAGEM 4
Além disso, recompensas não financeiras, como reconhecimento público 
ou oportunidades de desenvolvimento profissional, também são poderosos 
motivadores. Por exemplo, uma equipe de marketing que recebe destaque em 
reuniões trimestrais por alcançar suas metas não só se sente valorizada, mas 
também mais engajada em superar seus desafios.
A retenção de talentos é outro benefício direto da gestão de desempenho bem 
estruturada. Dutra, Dutra e Dutra (2017) destacam que organizações que reco-
nhecem o bom desempenho de seus colaboradores, seja por meio de recompen-
sas financeiras ou benefícios não financeiros, aumentam suas chances de manter 
os melhores profissionais. Por exemplo, uma empresa de tecnologia pode oferecer 
bônus anuais, mas também investir no desenvolvimento contínuo, oferecendo 
cursos pagos, para que os colaboradores se sintam desafiados e valorizados. 
Isso cria um ambiente de trabalho no qual os colaboradores sentem que seu 
crescimento pessoal e profissional está atrelado ao sucesso da organização. Como 
resultado, a rotatividade tende a diminuir, e os talentos permanecem, impulsio-
nando a estabilidade da organização. A gestão de desempenho não é benéfica 
apenas para o colaborador, mas também para a organização como um todo. 
Ribeiro (2018) aponta que, ao alinhar os objetivos individuais com os objetivos 
da organização, as empresas aumentam sua produtividade geral. 
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Vejamos o exemplo de uma empresa que adota a remuneração por metas: 
ao estabelecer objetivos claros e atingíveis e recompensar os colaboradores que 
os alcançam, a empresa garante que todos estão direcionados para os mesmos 
resultados. Uma empresa de vendas, por exemplo, pode implantar uma estra-
tégia de comissão progressiva, na qual o vendedor recebe um percentual maior 
conforme atinge metas mais altas, incentivando-os a melhorar seu desempenho, 
o que, por sua vez, aumenta a receita da empresa. Isso cria um ciclo positivo de 
produtividade, satisfação e resultados mais expressivos para a organização.
A implementação de sistemas de recompensa nas organizações enfrenta 
dificuldades comuns, como os altos custos associados e a falta de alinhamento 
entre as recompensas oferecidas e os objetivos estratégicos da empresa. 
De acordo com Chiavenato (2020), um sistema de re-
compensa eficaz deve ser planejado para equilibrar os 
benefícios financeiros e não financeiros com o orça-
mento da organização, evitando sobrecarga financeira. 
Além disso, é fundamental garantir que as recompensas 
estejam alinhadas ao desempenho individual e às metas organizacionais. Falhas nesse 
alinhamento podem gerar percepções de injustiça e desmotivação entre os colabo-
radores, prejudicando a produtividade e o engajamento. Assim, as empresas devem 
priorizar uma análise criteriosa das suas finanças e das necessidades estratégicas para 
estruturar sistemas sustentáveis e direcionados.
Superar essas dificuldades exige o desenvolvimento de políticas claras e comunica-
das eficientemente, além de ferramentas que monitorem o desempenho e assegurem 
a transparência no processo. Dutra, Dutra e Dutra (2017) destacam que a adoção de 
mecanismos de feedback contínuo pode ajudar a ajustar as recompensas às expecta-
tivas dos colaboradores, promovendo maior motivação e alinhamento estratégico. 
Além disso, a organização deve investir em práticas de reconhecimento não 
monetário, como oportunidades de desenvolvimento profissional e visibilida-
de interna, que geram valor com menor impacto financeiro. Dessa forma, ao 
superar os desafios associados à implementação de sistemas de recompensa, a 
empresa não apenas otimiza custos, mas também fortalece sua cultura orga-
nizacional e melhora a retenção de talentos.
As empresas devem 
priorizar uma análise 
criteriosa das suas 
finanças
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TEMA DE APRENDIZAGEM 4
Como você acha que a gestão de desempenho e os sistemas de recompensas 
podem impactar o desempenho de uma organização? Será que as recompensas 
financeiras são suficientes para manter os colaboradores motivados e engajados, 
ou as recompensas não financeiras, como reconhecimento e oportunidades de 
desenvolvimento, têm um papel ainda mais importante no longo prazo? E, quando 
as recompensas estão alinhadas aos objetivos da organização, como isso pode 
fortalecer a produtividade e a retenção de talentos? Como você, seja como cola-
borador ou gestor, pode aplicar esses conceitos no seu ambiente de trabalho para 
alcançar melhores resultados?
PENSANDO JUNTOS
Estudante, para expandir seus conhecimentos do assunto abordado, gostaríamos 
de indicar a aula que preparamos especialmente para você. Recursos de mídia 
disponíveis no conteúdo digital do ambiente virtual de aprendizagem.
EM FOCO
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NOVOS DESAFIOS
Chegamos ao fim deste tema de aprendizagem sobre Gestão de Desempenho e 
Recompensas, explorando como práticas bem definidas podem avaliar e motivar 
equipes de maneira estratégica. A gestão de desempenho vai além da medição de 
resultados; trata-se de criar um ambiente de crescimento contínuo, alinhando os 
objetivos individuais aos da organização. Com isso, tanto a produtividade quanto 
a satisfação dos colaboradores são impactadas positivamente.
O próximo desafio é aplicar esses conceitos na prática. Como você, futuro gestor 
ou colaborador,pode utilizar as práticas de avaliação de desempenho e recom-
pensas para melhorar o ambiente de trabalho e motivar sua equipe? Quais ações 
você tomaria para garantir que os sistemas de recompensa sejam alinhados com 
os objetivos organizacionais e contribuam para a retenção de talentos?
Além disso, como a remuneração estratégica pode criar uma conexão mais 
forte entre os objetivos do colaborador e os resultados esperados pela organiza-
ção? A implementação eficaz dessas práticas pode melhorar a satisfação do cola-
borador e impulsionar os resultados da empresa, criando um ciclo de motivação 
e alto desempenho.
Por fim, ao aplicar uma abordagem estratégica para a gestão de desempenho e 
recompensas, você criará uma cultura organizacional que favorece o aprendizado 
contínuo, a motivação e o desenvolvimento. Esses elementos são fundamentais 
para a construção de uma organização de sucesso, capaz de enfrentar os desafios 
de maneira eficiente e alcançar seus objetivos com consistência.
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1. A avaliação de desempenho é uma ferramenta fundamental para medir e monitorar o 
desempenho dos colaboradores. Entre os métodos tradicionais de avaliação, destaca-se 
a avaliação por objetivos (MBO) e a avaliação de competências. Já os métodos modernos 
incluem a avaliação contínua e a avaliação de 360 graus.
De acordo com os métodos de avaliação de desempenho, qual método é mais adequado 
para obter uma visão mais completa do desempenho de um colaborador, considerando 
feedback de múltiplas fontes?
a) Avaliação por objetivos (MBO).
b) Avaliação de 360 graus.
c) Avaliação por competência.
d) Avaliação anual.
e) Avaliação de resultados.
2. Os planos de melhoria de desempenho são estratégias utilizadas pelas organizações para 
ajudar os colaboradores a superarem suas dificuldades e aprimorarem suas competências. 
O processo envolve identificar as áreas que precisam de melhoria, estabelecer metas claras 
e fornecer o apoio necessário para alcançar essas metas.
Qual é o objetivo principal de um plano de melhoria de desempenho em uma organização?
a) Estabelecer metas inatingíveis para motivar os colaboradores a se esforçarem mais.
b) Identificar e corrigir as falhas de desempenho de maneira eficaz, promovendo o 
crescimento do colaborador.
c) Realizar uma avaliação única do desempenho dos colaboradores.
d) Criar um plano de carreira para os colaboradores com base no desempenho atual.
e) Fornecer bônus financeiros para colaboradores com baixo desempenho.
AUTOATIVIDADE
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3. A adequação do candidato à cultura organizacional é fundamental para o sucesso da se-
leção de pessoal. Segundo Chiavenato (2020), alinhar as características comportamentais 
dos candidatos com os valores e princípios da empresa não apenas facilita a integração 
do novo colaborador, mas também contribui para um ambiente de trabalho mais coeso e 
produtivo. Empresas que priorizam a compatibilidade cultural durante o processo seletivo 
tendem a ter maior retenção de talentos e um clima organizacional mais saudável.
Com base nas informações apresentadas, avalie as asserções a seguir e a relação proposta 
entre elas:
I - Utilizar entrevistas comportamentais é uma técnica eficaz para avaliar a compatibilidade 
cultural dos candidatos com a organização.
PORQUE
II - Focar apenas nas competências técnicas durante a seleção garante uma integração 
harmoniosa do novo colaborador no ambiente de trabalho.
A respeito dessas asserções, assinale a alternativa correta:
a) As asserções I e II são verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I.
b) As asserções I e II são verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I.
c) A asserção I é uma proposição verdadeira e a II é uma proposição falsa.
d) A asserção I é uma proposição falsa e a II é uma proposição verdadeira.
e) As asserções I e II são falsas.
AUTOATIVIDADE
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REFERÊNCIAS
CHIAVENATO, I. Gestão de pessoas: o novo papel da gestão do talento humano. Rio de Janeiro: 
Grupo GEN, 2020. E-book.
CHIAVENATO, I. Recursos humanos: o capital humano das organizações. 8. ed. Rio de Janeiro: 
Atlas, 2004.
DUTRA, J. S.; DUTRA, T. A.; DUTRA, G. A. Gestão de pessoas. Rio de Janeiro: Grupo GEN, 2017. 
E-book. 
RIBEIRO, A. de L. Gestão de pessoas. 3. ed. São Paulo: SRV Editora LTDA, 2018. E-book. 
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1. Alternativa B.
A avaliação de 360 graus envolve a coleta de feedback de várias fontes, incluindo superiores, 
colegas e subordinados, oferecendo uma visão mais completa e precisa do desempenho do 
colaborador. As alternativas a), c), d) e e) estão incorretas por serem métodos mais limitados 
em termos de fontes de feedback.
2. Alternativa B.
O objetivo principal de um plano de melhoria de desempenho é identificar as falhas de de-
sempenho e estabelecer estratégias para o colaborador poder aprimorar suas habilidades. 
As alternativas a), c), d) e e) estão incorretas, pois não refletem o verdadeiro propósito de 
melhoria contínua no desempenho.
3. Alternativa A.
Afirmativa I: correta. Utilizar entrevistas comportamentais é uma técnica eficaz para avaliar 
a compatibilidade cultural dos candidatos com a organização, conforme destacado por 
Chiavenato (2020).
Afirmativa II: incorreta. Focar apenas nas competências técnicas durante a seleção não 
garante uma integração harmoniosa do novo colaborador, pois ignora aspectos comporta-
mentais e culturais, fundamentais para a coesão e produtividade do ambiente de trabalho.
Relação entre as asserções: a justificativa apresentada na asserção II é incorreta e não apoia 
a asserção I. Portanto, a II invalida a I como justificativa.
GABARITO
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MINHAS METAS
POLÍTICAS DE GESTÃO DE PESSOAS
Definir o conceito e os objetivos das políticas de gestão de pessoas nas organizações.
Explicar o papel das políticas de gestão de pessoas no alinhamento com a estratégia 
organizacional.
Identificar como as políticas de gestão de pessoas contribuem para a equidade e justiça 
no ambiente de trabalho.
Descrever as etapas de desenvolvimento e implementação de políticas eficazes de gestão 
de pessoas.
Avaliar a importância de uma política de gestão de pessoas atualizada e revisada 
regularmente.
Analisar como as políticas de gestão de pessoas impactam a motivação e o desempenho 
dos colaboradores.
Refletir sobre as implicações das políticas de gestão de pessoas para o sucesso 
organizacional e o ambiente de trabalho.
T E M A D E A P R E N D I Z A G E M 5
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INICIE SUA JORNADA
Imagine que você está trabalhando em uma empresa na qual os colaboradores 
estão desmotivados, com poucos incentivos para se engajar mais em suas tarefas 
diárias. Você percebe que, apesar das boas intenções da gestão, falta uma aborda-
gem clara para alinhar as ações e comportamentos dos funcionários aos objetivos 
da organização. Depois de um tempo, nota que a organização não tem políticas 
bem definidas de gestão de pessoas, e isso está gerando um ambiente de trabalho 
desorganizado, com baixa retenção de talentos. 
Resolver essa situação é essencial. Sem políticas claras e eficazes de gestão 
de pessoas, a organização não consegue aproveitar o potencial de seus colabo-
radores, impactando diretamente a produtividade e a qualidade do ambiente de 
trabalho. Quando as políticas de gestão de pessoas estão bem estruturadas, elas 
ajudam a alinhar as ações dos colaboradores aos objetivos da empresa e criam 
um ambiente mais justo e equitativo. Isso resulta em maior motivação, melhor 
desempenho e maior retenção de talentos.
Na prática, imagine que você consiga implementar políticas de gestão de 
pessoas que incluam ações como avaliação de desempenho, desenvolvimento de 
planos de carreira, feedback constante e um sistema de recompensas justo. O im-
pacto disso será notável. Colaboradores motivados, que sabem o que é esperado 
deles e reconhecidos por suas contribuições, tendem a ser mais comprometidos 
e a melhorar constantemente seus resultados.
Agora, reflita: como você pode aplicarde frequência, folhas de paga-
mento e administração de benefícios. O papel do RH era reativo, com pouca participa-
ção estratégica, tratando os trabalhadores como recursos para produção, priorizando 
disciplina e controle, sem foco em desenvolvimento ou bem-estar dos funcionários.
TRANSIÇÃO PARA A GESTÃO DE PESSOAS
Durante as décadas de 1950 e 1960, mudanças econômicas e sociais levaram as orga-
nizações a reconhecerem os funcionários não apenas como executores de tarefas, mas 
como detentores de conhecimentos, habilidades e competências valiosas. Essa percep-
ção impulsionou a evolução do RH, que passou a focar no desenvolvimento de talentos, 
na motivação e no engajamento dos colaboradores. Essa transformação foi impulsio-
nada pela necessidade das empresas de se tornarem mais competitivas e inovadoras, 
adaptando-se às novas demandas do mercado e do ambiente de negócios.
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TEMA DE APRENDIZAGEM 1
GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS
Evoluiu para uma função estratégica nas organizações, com o RH desempenhando 
um papel ativo na atração, retenção e desenvolvimento de talentos. O foco passou a 
ser a identificação e aprimoramento das competências dos funcionários, alinhando as 
políticas de RH aos objetivos estratégicos da empresa. Isso incluiu a criação de pro-
gramas de treinamento, desenvolvimento de carreira e avaliação de desempenho. O 
RH também se integrou mais estreitamente com outras áreas, influenciando decisões 
estratégicas e alinhando as metas dos colaboradores aos objetivos empresariais.
GESTÃO DE PESSOAS
Os funcionários passaram a ser vistos como parceiros estratégicos no sucesso da 
organização. A gestão de pessoas vai além das tarefas administrativas, focando no 
desenvolvimento contínuo das competências dos colaboradores e na criação de um 
ambiente de trabalho positivo e colaborativo. O RH desempenha um papel central na 
formulação e execução das estratégias organizacionais, promovendo a motivação, 
o engajamento e a retenção de talentos, alinhando essas práticas com os objetivos 
estratégicos da organização e garantindo um crescimento sustentável.
GESTÃO ESTRATÉGICA DE PESSOAS
Na fase mais recente, a gestão de pessoas se integrou completamente à estratégia or-
ganizacional, com o RH atuando como parceiro estratégico para impulsionar inovação, 
competitividade e sustentabilidade. Isso inclui o desenvolvimento de liderança, plane-
jamento de sucessão e criação de uma cultura que promove o crescimento contínuo e 
adaptação às mudanças. O foco agora é criar um ambiente de trabalho que incentive a 
colaboração, diversidade, inclusão e inovação, reconhecendo a cultura organizacional 
como crucial para o sucesso a longo prazo da empresa.
Vamos pensar juntos sobre como as organizações mudaram sua maneira de ver 
e lidar com os funcionários. Antes, a administração de pessoal era algo bem 
burocrático, focado em tarefas administrativas. Entretanto, com o tempo, isso 
evoluiu para uma gestão de pessoas mais estratégica, na qual o verdadeiro valor 
dos trabalhadores foi reconhecido como um diferencial competitivo. Essa trans-
formação mostra o quanto é importante entender que os trabalhadores são mais 
do que apenas recursos; eles são fundamentais para o sucesso da empresa.
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Com a evolução da administração de pessoal para a gestão de pessoas, houve uma 
mudança importante na forma como as organizações enxergam seus trabalhadores. 
As pessoas começaram a ser reconhecidas como o recurso mais valioso dentro da 
empresa. Assim, a gestão de pessoas se tornou fundamental para o sucesso da 
organização, com ênfase no desenvolvimento, retenção e engajamento dos talentos. 
Essas práticas passaram a ser cuidadosamente alinhadas aos objetivos estratégicos, 
garantindo que o capital humano impulsione o crescimento e a inovação da empresa.
A INFLUÊNCIA DE ALGUNS FATORES NA GESTÃO DE 
PESSOAS
A gestão de pessoas dentro das organizações não acon-
tece de maneira isolada; ela é fortemente influenciada 
por diversos fatores externos. No livro Comportamen-
to Organizacional, dos autores Wagner e Hollenbeck 
(2020, on-line), destaca-se a importância da adaptação 
da gestão de pessoas ao ambiente externo. Eles ressaltam que para as organizações 
se manterem competitivas é essencial que a gestão de pessoas não apenas responda, 
mas se antecipe às mudanças externas, como as econômicas, sociais e políticas. 
Isso envolve a capacidade de ajustar estratégias de recrutamento, desenvolvi-
mento e retenção de talentos de acordo com as demandas do mercado, promo-
vendo uma cultura organizacional flexível e resiliente. A adaptação ao ambiente 
externo é vista como um fator chave para o sucesso organizacional, garantindo 
que a empresa possa navegar com eficácia em um cenário em constante evolução.
A importância 
da adaptação da 
gestão de pessoas 
ao ambiente externo
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TEMA DE APRENDIZAGEM 1
No livro Desenvolvimento Gerencial e Liderança, Rossi et al. (2021, on-line) conside-
ram como os fatores sociais, econômicos e políticos influenciam a gestão de pessoas. 
Eles destacam que esses elementos externos têm um impacto significativo nas práticas 
e estratégias adotadas pelas organizações para gerenciar seus recursos humanos. 
Vamos, então, explorar juntos como esses fatores moldam a gestão de pessoas 
e afetam o cotidiano das empresas de maneira prática e direta. A seguir, veremos 
os fatores sociais com base em Rossi et al. (2021, on-line):
MUDANÇAS DEMOGRÁFICAS
As mudanças demográficas no ambiente de trabalho, como o envelhecimento da po-
pulação, o aumento da diversidade étnica e de gênero, e a convivência de diferentes 
gerações, exigem que a gestão de pessoas seja mais adaptável. Para atender às ne-
cessidades diversas desses grupos, é fundamental implementar políticas de inclusão, 
flexibilidade no trabalho e desenvolvimento de competências que valorizem essa 
diversidade. Esse ajuste não só responde às expectativas atuais dos colaboradores, 
mas também promove um ambiente mais colaborativo e produtivo para todos.
VALORES E EXPECTATIVAS DOS FUNCIONÁRIOS
As expectativas dos funcionários em relação ao trabalho têm evoluído, influenciadas 
por uma crescente busca pelo equilíbrio entre vida pessoal e profissional, a valoriza-
ção de ambientes de trabalho colaborativos, e a importância de propósitos sociais nas 
empresas. Nesse contexto, a gestão de pessoas precisa estar atenta a essas novas 
demandas para atrair e reter talentos. Oferecer benefícios que estejam em sintonia 
com as expectativas modernas dos trabalhadores é crucial para criar um ambiente de 
trabalho que seja atrativo e engajador.
EDUCAÇÃO E CAPACITAÇÃO
O nível de educação e as qualificações dos trabalhadores têm um impacto direto nas 
políticas de gestão de pessoas. Em locais onde a educação formal é valorizada, as 
empresas tendem a investir mais em programas de desenvolvimento de carreira e 
treinamento contínuo. Por outro lado, em regiões com menor acesso à educação, a 
necessidade estratégica se volta para a capacitação interna dos colaboradores. Essa 
adaptação é crucial para que as organizações possam desenvolver as competências 
necessárias e garantir um desempenho eficaz de seus funcionários.
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O nível de educação e as qualificações dos trabalhadores impactam diretamente 
na adequação das políticas de gestão de pessoas das empresas. Se a educação 
formal é valorizada, faz sentido que as empresas invistam em desenvolvimento 
de carreira e treinamentos contínuos, certo? Agora, em locais onde a educação 
não é tão acessível, a capacitação interna ganha importância. 
Gestão de Pessoas: o novo papel do RH nas organizações 
De Idalberto Chiavenato (2014), essa obra explora como fatores 
sociais, econômicos e políticos moldam a administração de re-
cursos humanos e apresenta uma visão prática e atualizada so-
bre como o RH pode se adaptar e prosperar em um ambiente 
em constante mudança, destacando a importância de alinhar 
práticasessas práticas em sua própria trajetória 
profissional? O que você pode fazer para criar um ambiente de trabalho mais 
colaborativo e motivador, tanto para você quanto para sua equipe? Como as po-
líticas de gestão de pessoas podem ser um diferencial no seu futuro profissional 
e no sucesso da organização em que você trabalha?
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TEMA DE APRENDIZAGEM 5
VAMOS RECORDAR?
A atualização constante das políticas organizacionais em relação às mudanças 
nas legislações trabalhistas é crucial para garantir a conformidade e evitar riscos 
legais. No passado, muitas empresas ajustavam suas políticas conforme as regras 
vigentes, mas sem um processo claro de monitoramento contínuo. Hoje, no 
entanto, as organizações precisam de uma abordagem mais proativa, revisando 
suas políticas de remuneração e benefícios sempre que há alterações nas leis ou 
regulamentações. Isso não só assegura que a empresa esteja em conformidade, 
mas também fortalece a confiança dos colaboradores, promovendo um ambiente 
de trabalho mais justo e transparente. Se você já participou de processos de 
revisão de políticas em sua organização, provavelmente percebeu que essa prática 
não se resume apenas a garantir que a empresa esteja em conformidade, mas 
também a ajustar as expectativas e necessidades dos colaboradores, mantendo-
os motivados e satisfeitos. Ao integrar essas mudanças de maneira eficaz, as 
empresas não apenas evitam complicações legais, mas também fortalecem a 
cultura organizacional e a relação com seus colaboradores. Pensando nisso, é 
fundamental refletir sobre como você pode colaborar para manter a organização 
em sintonia com as mudanças legais e assegurar um ambiente de trabalho 
equilibrado e produtivo.
Vamos explorar a importância da avaliação contínua e da atualização das políticas 
de gestão de pessoas! Neste podcast, discutiremos como as organizações devem 
medir o impacto de suas políticas, desde a coleta de feedback até o uso de indica-
dores de desempenho. Além disso, entenderemos como garantir que as políticas 
permaneçam relevantes e eficazes, adaptando-se às mudanças do mercado, das 
leis trabalhistas e das necessidades dos colaboradores. Aperte o play e descubra 
como a avaliação e atualização das políticas de gestão de pessoas podem me-
lhorar o ambiente de trabalho e auxiliar a organização a crescer de forma susten-
tável! Recursos de mídia disponíveis no conteúdo digital do ambiente virtual de 
aprendizagem.
PLAY NO CONHECIMENTO
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DESENVOLVA SEU POTENCIAL
DEFINIÇÃO E OBJETIVOS DAS POLÍTICAS DE GESTÃO DE 
PESSOAS
De acordo com Chiavenato (2020), as políticas de gestão de pessoas são um 
conjunto de diretrizes que orientam as ações da organização no que diz respeito 
ao tratamento e desenvolvimento dos seus colaboradores. Elas são fundamen-
tais porque auxiliam a empresa a alcançar seus objetivos estratégicos ao mesmo 
tempo que garantem que as necessidades e os direitos dos trabalhadores sejam 
respeitados. São essas políticas que, por exemplo, determinam como os colabo-
radores devem ser recrutados, treinados, avaliados e até como devem ser tratados 
no ambiente de trabalho, ou seja, elas estabelecem um caminho claro para todas 
as práticas relacionadas às pessoas na organização. 
As Políticas de Gestão de Pessoas desempenham um papel crucial tanto para 
a organização quanto para os colaboradores. Segundo Chiavenato (2020) seguem 
algumas importâncias-chave dessas políticas:
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TEMA DE APRENDIZAGEM 5
ALINHAMENTO ESTRATÉGICO
As políticas de gestão de pessoas garantem que as ações relacionadas aos colabora-
dores estejam alinhadas com os objetivos estratégicos da organização. Isso permite 
que a empresa tenha uma força de trabalho focada e preparada para alcançar suas 
metas de curto, médio e longo prazo.
PROMOÇÃO DE UM AMBIENTE JUSTO E EQUITATIVO
Elas estabelecem diretrizes claras para garantir que todos os colaboradores sejam 
tratados de forma justa e igualitária. Isso inclui desde a seleção até a remuneração, 
passando pelo desenvolvimento e reconhecimento, promovendo um ambiente de 
trabalho mais inclusivo e sem discriminação.
ATRAÇÃO E RETENÇÃO DE TALENTOS
As políticas de gestão de pessoas ajudam a criar um ambiente de trabalho atrativo, 
que não só atrai bons profissionais, mas também os retém. Elas podem definir planos 
de carreira, políticas de benefícios e ações de engajamento, criando uma cultura 
organizacional positiva.
DESENVOLVIMENTO CONTÍNUO
Ao determinar como a capacitação e o desenvolvimento dos colaboradores devem 
ser realizados, essas políticas garantem que os funcionários estejam sempre atualiza-
dos e prontos para enfrentar novos desafios, resultando em um melhor desempenho e 
crescimento profissional.
SEGURANÇA JURÍDICA E CONFORMIDADE
Elas asseguram que a organização cumpra com todas as normas trabalhistas e re-
gulamentações, evitando problemas legais e litígios. Isso protege tanto os interesses 
da organização quanto os direitos dos colaboradores, garantindo um ambiente de 
trabalho seguro e legalmente seguro.
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Agora, refletiremos sobre a importância de definir bem as políticas de gestão de 
pessoas. Primeiro, essas políticas garantem que todos na organização, desde os 
líderes até os colaboradores, estejam alinhados em relação às expectativas, regras 
e objetivos que envolvem a gestão do capital humano. Se essas diretrizes não 
forem bem estabelecidas, podem surgir conflitos, desentendimentos e até um 
ambiente de trabalho desorganizado, prejudicando o desempenho da empresa. 
Além disso, as políticas de gestão de pessoas devem ser atualizadas cons-
tantemente, pois as necessidades organizacionais e as condições do mercado 
de trabalho mudam ao longo do tempo. Em segundo lugar, os objetivos dessas 
políticas são claros: não apenas regular o comportamento e as práticas de recursos 
humanos, mas também garantir que a organização atraia, desenvolva e retenha 
talentos, promovendo um ambiente de trabalho justo e motivador.
Quando os colaboradores não conhecem claramente as políticas de gestão de 
pessoas de sua organização, diversos problemas podem surgir. A falta de com-
preensão pode levar a desmotivação, uma vez que os funcionários não sabem 
quais são as expectativas da empresa ou como suas ações impactam os resul-
tados organizacionais. Além disso, a ausência de clareza pode gerar conflitos, fa-
vorecendo a falta de alinhamento entre os interesses individuais e os objetivos 
organizacionais. Isso compromete a eficácia das práticas de recrutamento, desen-
volvimento e avaliação, podendo resultar em alta rotatividade e uma cultura de 
ineficiência no ambiente de trabalho.
APROFUNDANDO
De acordo com Chiavenato (2004), uma boa gestão de pessoas não se resume a 
apenas contratar e pagar colaboradores, mas envolve um conjunto de práticas es-
tratégicas que visam maximizar o potencial de cada indivíduo na empresa. Quan-
do bem implementadas, essas práticas contribuem para o alinhamento entre os 
objetivos organizacionais e o desenvolvimento contínuo da equipe, resultando 
em um ambiente de trabalho mais produtivo, colaborativo e motivado. 
Neste tema, exploraremos os passos essenciais para as organizações criarem e 
implementarem boas práticas de gestão de pessoas, criando um caminho claro e 
eficaz para o sucesso coletivo. Segundo Chiavenato (2004), para uma organização 
criar e implementar boas práticas de gestão de pessoas, é necessário seguir alguns 
passos essenciais. Vamos entender cada um deles.
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DEFINIR CLARAMENTE SUAS POLÍTICAS DE GESTÃO DE PESSOAS
Isso envolve estabelecer diretrizes que guiarão todos os processos, desde o recruta-
mento até o desenvolvimento e a avaliação dos colaboradores. Essas políticas devem 
estar alinhadas com os valores e objetivos estratégicos da empresa, para garantir que 
todos os esforços estejam voltados para os mesmos resultados.
PLANEJAR AÇÕES DE DESENVOLVIMENTO CONTÍNUOPARA OS 
COLABORADORES
Isso inclui treinamentos, capacitações e programas que promovam o crescimento 
profissional. Aqui, é importante que a organização invista no aprimoramento constante 
das competências de sua equipe, preparando-a para enfrentar desafios e contribuir 
para o sucesso da empresa.
AVALIAR O DESEMPENHO REGULARMENTE É CRUCIAL
Isso permite identificar as áreas que precisam de melhoria, além de reconhecer os 
pontos fortes dos colaboradores. Uma avaliação bem-feita garante que a organiza-
ção entenda as necessidades da equipe e ofereça o suporte necessário para o seu 
desenvolvimento contínuo.
CRIAR UM AMBIENTE DE TRABALHO POSITIVO É FUNDAMENTAL PARA QUE AS 
PRÁTICAS DE GESTÃO DE PESSOAS SEJAM EFICAZES
Isso envolve promover a comunicação aberta, o respeito mútuo e a colaboração entre 
os colaboradores. Quando as pessoas se sentem valorizadas e ouvidas, elas tendem a 
ser mais engajadas e motivadas.
Implementar sistemas de recompensa e reconhecimento que reforçam o bom 
desempenho é essencial. Isso pode incluir bônus, promoções ou até mesmo for-
mas de reconhecimento mais informais, como elogios públicos. Quando as boas 
práticas são recompensadas, os colaboradores se sentem motivados a continuar 
contribuindo positivamente para a organização. Esses passos formam a base 
para uma gestão de pessoas eficaz e bem-sucedida, garantindo que a empresa 
não apenas atraia os melhores talentos, mas também os mantenha motivados e 
engajados com seus objetivos.
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O PAPEL DAS POLÍTICAS NO ALINHAMENTO COM A 
ESTRATÉGIA ORGANIZACIONAL
Agora, estudante, conversaremos um pouco sobre a importância do alinhamento das 
políticas de gestão de pessoas com a estratégia organizacional. Isso é fundamental, 
porque as políticas de RH não devem funcionar isoladamente, mas, sim, como um elo 
entre a estratégia da empresa e a sua força de trabalho. Uma política bem estruturada 
transforma as metas da organização em ações concretas, permitindo que todos na 
empresa saibam exatamente qual é o seu papel e como podem contribuir para o su-
cesso coletivo. É isso que garante que a organização seja mais eficiente e competitiva.
Para Chiavenato (2020) e Dutra, Dutra e Dutra (2017), em um cenário corporati-
vo cada vez mais competitivo e dinâmico, as organizações precisam adotar estratégias 
eficazes para garantir que suas equipes sejam compostas por talentos capazes de im-
pulsionar seus objetivos. O alinhamento das políticas de gestão de pessoas com a es-
tratégia organizacional se torna fundamental, pois estabelece as bases para atrair, de-
senvolver e reter profissionais que atendam às necessidades do negócio. As empresas 
que falham em alinhar essas políticas correm o risco de não conseguir acompanhar 
as mudanças do mercado ou de não atingir seu pleno potencial de crescimento.
Por isso, é imprescindível que as organizações considerem que o sucesso a 
longo prazo depende de um processo contínuo de atração de talentos, desen-
volvimento profissional e motivação. Ao garantir que as políticas de recursos 
humanos estejam ajustadas às metas estratégicas da empresa, é possível cons-
truir um ambiente de trabalho no qual os colaboradores não apenas atendam 
Ao refletir sobre as políticas de gestão de pessoas, é interessante questionar como 
elas, realmente, impactam a cultura organizacional e o bem-estar dos colaborado-
res. Será que as políticas estão, de fato, alinhadas com as necessidades e expecta-
tivas dos funcionários? Como garantir que todos na organização compreendam e 
sigam essas diretrizes de maneira eficaz? Políticas de gestão de pessoas bem es-
truturadas não apenas ajudam a alcançar os objetivos da empresa, mas também 
criam um ambiente de trabalho mais justo e motivador. A questão é: como as suas 
políticas estão sendo aplicadas no seu ambiente de trabalho e como elas podem 
ser aprimoradas para promover um maior engajamento e resultados positivos?
PENSANDO JUNTOS
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TEMA DE APRENDIZAGEM 5
aos requisitos do presente, mas também estejam preparados para os desafios do 
futuro. A seguir, exploraremos os aspectos fundamentais dessa integração, como 
a atração de talentos estratégicos, o desenvolvimento contínuo e a manutenção 
de um ambiente de alta performance e engajamento.
Ao abordarmos a temática da atração de talentos estratégicos, torna-se evi-
dente que o sucesso de uma organização em atingir seus objetivos e manter sua 
competitividade no mercado está intrinsecamente ligado à capacidade de recru-
tar e reter profissionais que possuam as habilidades e competências adequadas. 
Isso significa que as políticas de recrutamento não devem ser apenas uma simples 
seleção de currículos, mas um processo alinhado com os objetivos da organização 
(Chiavenato, 2020). 
Tomemos como exemplo, uma empresa de tecnologia que está investindo 
pesado em inovação tecnológica. Para isso, ela precisa atrair profissionais com 
conhecimentos em inteligência artificial, machine learning e big data. Logo, suas 
políticas de recrutamento priorizarão esses perfis, buscando candidatos que não 
apenas atendam às necessidades atuais da empresa, mas que também tenham a 
visão e as competências para impulsionar a transformação futura da organização.
Mas de que adianta atrair os melhores talentos se eles não continuarem se de-
senvolvendo? Aqui entra o conceito de Desenvolvimento Contínuo. Não basta 
trazer os melhores profissionais, se não forem oferecidas oportunidades de cresci-
mento e aprendizado constante. Por exemplo, imagine que a empresa de tecnologia 
que você trabalha tem como estratégia se expandir para o mercado global. Para 
apoiar essa estratégia, a empresa oferece programas de treinamento em idiomas, 
intercâmbios culturais e cursos sobre mercados internacionais. Dessa forma, ela 
garante que os colaboradores estejam preparados para os novos desafios e oportu-
nidades, mantendo a competitividade e a inovação no mercado global.
Claro, não podemos esquecer de Engajamento e Motivação, dois fatores-chave 
para garantir que os colaboradores se sintam parte do sucesso da empresa. O engaja-
mento se refere a conectar colaboradores aos objetivos organizacionais, incentivan-
do-os a contribuir ativamente para o sucesso da empresa. 
Vamos supor que, em uma empresa do setor de vendas, exista um sistema 
de bônus por performance, no qual os colaboradores que atingem suas metas de 
vendas são recompensados com comissões generosas e reconhecimento público. 
Isso incentiva os colaboradores a se esforçarem mais e fortalece o compromisso 
deles com os objetivos da empresa. No exemplo prático da empresa de tecnologia, 
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se um colaborador se destaca no desenvolvimento de um novo produto inovador, 
ele pode ser premiado com bônus financeiros ou até uma promoção. Isso cria 
um ciclo virtuoso de motivação, no qual os colaboradores se sentem valorizados 
e motivados a entregar sempre o melhor.
Cabe destacar que, de acordo com Gestão de Pessoas, de Dutra, Dutra e Dutra 
(2017), um aspecto interessante sobre motivação é a diferenciação entre moti-
vação extrínseca e intrínseca no ambiente de trabalho. Os autores explicam que, 
embora as recompensas extrínsecas (como salários e bônus) sejam importantes 
para a satisfação inicial do colaborador, é a motivação intrínseca que gera um 
compromisso duradouro e um alto desempenho. 
Motivação intrínseca está relacionada ao prazer e ao sentido que o trabalho 
proporciona, como a oportunidade de aprender, crescer e contribuir para algo 
maior. Portanto, as organizações devem focar em criar ambientes que estimulem 
o desenvolvimento pessoal e profissional, além de oferecer desafios significativos, 
para garantir o engajamento sustentável de seus colaboradores.
Motivação 3.0 - Os Segredos da Motivação Intrínseca 
Que tal explorar um livro que vai transformar sua forma de en-
tender o que realmente motiva as pessoas? Motivação 3.0 - Os 
Segredos da Motivação Intrínseca, de Daniel H. Pink, apresenta 
uma visão inovadora de como criarum ambiente de traba-
lho mais inspirador. Em vez de depender apenas de bônus 
e recompensas externas, o autor explora como a motivação 
interna, como a autonomia e o propósito, pode impulsionar 
a criatividade e engajamento. Esse livro é essencial para en-
tender como aplicar esses conceitos na prática e melhorar o 
desempenho organizacional!
INDICAÇÃO DE LIVRO
É claro que o alinhamento das políticas de gestão de pessoas com a estratégia or-
ganizacional vai muito além de uma simples formalidade. É a chave para garantir 
que todos na empresa, desde os colaboradores até a liderança, caminhem juntos em 
direção aos mesmos objetivos. Isso não só garante que a empresa se adapte às mu-
danças e inovações do mercado, mas também cria um ambiente de trabalho no qual 
os colaboradores se sentem mais motivados e preparados para enfrentar os desafios. 
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TEMA DE APRENDIZAGEM 5
COMO AS POLÍTICAS CONTRIBUEM PARA A EQUIDADE E 
JUSTIÇA NO AMBIENTE DE TRABALHO 
A importância da equidade nas políticas de gestão 
de pessoa se trata de um tema central para criar um 
ambiente de trabalho saudável e justo. As políticas de 
gestão de pessoas, quando bem formuladas, podem 
garantir que todos os colaboradores tenham as mes-
mas oportunidades, independentemente de fatores como gênero, etnia, idade ou 
qualquer outra característica pessoal. 
Afinal, cada pessoa tem um papel importante a desempenhar, e é essencial 
que a empresa ofereça as mesmas condições para todos os seus membros se 
desenvolverem e atingirem seu potencial máximo. A equidade não é apenas um 
princípio ético, mas também uma estratégia inteligente para promover a produ-
tividade e o bem-estar dentro da organização (Chiavenato, 2020).
Entretanto, garantir a equidade não é tão simples quanto apenas tratar to-
dos da mesma maneira. As políticas precisam ser cuidadosas ao considerar as 
diferenças entre os indivíduos e como essas diferenças podem influenciar sua 
experiência na organização. 
Por exemplo, se uma organização tem uma maioria de colaboradores de um 
determinado grupo e não oferece as mesmas oportunidades para grupos mi-
noritários, ela não está sendo equitativa. Uma política justa, nesse sentido, deve 
ser capaz de identificar essas disparidades e agir para garantir que todos, sem 
exceção, tenham as mesmas oportunidades de crescimento e reconhecimento.
Já parou para pensar sobre como o alinhamento entre as políticas de gestão de 
pessoas e a estratégia organizacional pode impactar diretamente seu trabalho e 
desenvolvimento profissional? Se você fosse um gestor, como garantiria que as 
práticas de recrutamento, desenvolvimento e recompensas fossem ajustadas às 
necessidades da empresa? E se fosse um colaborador, como poderia aproveitar 
melhor as oportunidades que surgem com essa conexão entre as metas da orga-
nização e o seu crescimento pessoal? Reflita: o sucesso de uma organização está 
intimamente ligado ao papel que você desempenha dentro dela!
PENSANDO JUNTOS
As políticas de 
diversidade e 
inclusão, portanto, 
têm um papel vital
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As políticas de diversidade e inclusão, portanto, têm um papel vital na pro-
moção de um ambiente de trabalho mais igualitário. Elas buscam ir além da 
simples presença de diferentes grupos dentro da organização e se concentram 
em garantir que essas pessoas se sintam acolhidas, respeitadas e valorizadas por 
suas contribuições únicas. 
Isso pode ser alcançado por meio de programas de sensibilização sobre 
preconceitos, treinamentos para gestores sobre como lidar com a diversidade e 
ações afirmativas para garantir a participação ativa de mulheres, negros, pessoas 
com deficiência e outros grupos em diferentes níveis da organização. Essas 
políticas são essenciais para que a diversidade não seja apenas um conceito no 
papel, mas uma realidade no dia a dia da empresa (Chiavenato, 2020).
Estrelas Além do Tempo 
Em 1961, em plena Guerra Fria, três mulheres afro-america-
nas brilhantes trabalharam na NASA durante a corrida espa-
cial. Essas mulheres, apesar de suas habilidades excepcionais, 
enfrentam enormes barreiras de discriminação devido ao seu 
gênero e raça. 
Refletindo sobre a história: o filme destaca como políticas de 
inclusão e diversidade podem ser fundamentais para o re-
conhecimento de talentos, especialmente em um ambiente 
corporativo dominado por preconceitos. Ele traz uma reflexão 
sobre a importância de garantir a equidade no trabalho, crian-
do um espaço e todos possam brilhar, independentemente de 
sua origem ou identidade.
INDICAÇÃO DE FILME
O conceito de diversidade vai muito além da inclusão de diferentes etnias e gê-
neros. Ele também envolve garantir que todas as pessoas, independentemente de 
sua origem ou condição, tenham a oportunidade de desenvolver suas carreiras 
sem enfrentar barreiras invisíveis. 
A diversidade cultural, por exemplo, traz uma rica variedade de perspectivas 
e ideias que podem beneficiar a inovação e o processo decisório. Além disso, 
programas de diversidade e inclusão não apenas geram um ambiente mais justo, 
mas também melhoram a imagem da empresa, tornando-a mais atraente para 
novos talentos e fortalecendo seu compromisso com a responsabilidade social.
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TEMA DE APRENDIZAGEM 5
As políticas de inclusão oferecem benefícios significativos para os trabalhadores, 
criando um ambiente mais equitativo e acolhedor. Elas promovem o respeito às 
diferenças, incentivando a colaboração entre equipes diversas, o que pode aumentar 
a inovação e criatividade. Além disso, os colaboradores se sentem mais valorizados 
e engajados, sabendo que têm iguais oportunidades de crescimento. Isso resulta 
em maior satisfação no trabalho e menor rotatividade. No final, empresas com 
políticas inclusivas tendem a ter equipes mais motivadas e produtivas.
As ações de inclusão e diversidade devem estar sempre alinhadas com os 
valores da organização e ser apoiadas pela liderança da empresa. É importante 
que a alta gestão esteja comprometida em garantir que todos os colaboradores, 
independentemente de suas diferenças, sejam tratados com respeito e dignidade. 
A criação de um ambiente inclusivo exige um esforço contínuo e um com-
promisso real com a equidade, para que todos tenham as mesmas oportunidades 
de crescimento, reconhecimento e sucesso na organização. Com isso, além de 
um local de trabalho mais justo, a empresa também se torna mais inovadora, 
competitiva e preparada para os desafios do mercado global.
Você já parou para refletir sobre como as políticas de diversidade e inclusão po-
dem transformar o ambiente de trabalho? Imagine uma organização na qual todos 
se sentem respeitados e valorizados, independentemente de sua origem, gênero 
ou etnia. Como isso impactaria a produtividade, a colaboração e até a inovação? E 
como você, como colaborador ou gestor, pode contribuir para um ambiente mais 
inclusivo, promovendo a equidade e o respeito? Que ações você tomaria para ga-
rantir que todos tenham as mesmas oportunidades de crescimento na empresa?
PENSANDO JUNTOS
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DESENVOLVIMENTO E IMPLEMENTAÇÃO DE POLÍTICAS DE 
GESTÃO DE PESSOAS
O desenvolvimento de políticas de gestão de pessoas é um processo fundamental 
para garantir que os recursos humanos da organização estejam alinhados com 
suas necessidades estratégicas. Segundo Ribeiro (2018), as políticas devem ser 
baseadas tanto nas necessidades internas da organização quanto nas influências 
externas, como o mercado de trabalho e as regulamentações governamentais. 
O primeiro passo nesse processo é realizar uma análise organizacional, iden-
tificando os principais desafios e os recursos humanos necessários para enfren-
tar esses desafios. Isso pode incluir a avaliação da cultura organizacional, dos 
objetivos de curto e longo prazo, e dos recursos de capital humano disponíveis.
Quando se trata sobre o desenvolvimento de políticas de gestão de pessoas, 
é essencial que essas políticas não sejam feitas de forma isolada.Elas precisam 
ser discutidas com os líderes e gestores da organização. Isso garante que elas es-
tejam alinhadas com os objetivos da empresa e ajudem a alcançar os resultados 
desejados. Além disso, é muito importante ouvir os colaboradores nesse processo. 
Quando eles participam, as políticas são mais eficazes, porque atendem melhor 
às suas necessidades e expectativas. No final, criar essas políticas deve ser uma 
tarefa coletiva, que envolva tanto a liderança quanto os próprios colaboradores.
Desenvolver e implementar políticas de gestão de pessoas pode trazer diversos 
desafios. Um deles é garantir que as políticas estejam alinhadas com a estratégia 
da organização, para que atendam às necessidades específicas do negócio e 
promovam os resultados desejados. Outro desafio é envolver os colaboradores 
no processo de criação dessas políticas, de modo que se sintam ouvidos e suas 
necessidades sejam consideradas, o que facilita a aceitação e o comprometimento 
com as novas diretrizes. Além disso, é fundamental que as políticas sejam flexíveis 
o suficiente para se adaptarem às mudanças constantes do mercado e à evolução 
interna da organização, garantindo que permaneçam eficazes e pertinentes ao 
longo do tempo.
Vamos conversar um pouco sobre a implementação de políticas de gestão de pes-
soas. Quando falamos sobre implementação, estamos nos referindo ao momento 
crucial em que as práticas e diretrizes desenvolvidas começam a ser colocadas 
em ação na organização. 
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TEMA DE APRENDIZAGEM 5
Não basta apenas criar políticas, é preciso garantir que todos, desde a lide-
rança até os colaboradores, compreendam e apliquem essas mudanças no dia a 
dia. Se a implementação não for bem-feita, as políticas podem se tornar apenas 
intenções sem impacto real. Para que tudo funcione bem, é necessário planeja-
mento, clareza e comunicação eficaz.
VOCÊ SABE RESPONDER?
Por que a implementação é tão importante tanto para a organização quanto para 
os trabalhadores?
Para a empresa, a implementação garante que as políticas estejam alinhadas com 
os objetivos estratégicos, contribuindo diretamente para o sucesso e crescimento 
organizacional. Já para os colaboradores, isso significa que suas necessidades e 
direitos estão sendo respeitados, criando um ambiente de trabalho mais justo e 
eficiente. Quando implementadas corretamente, as políticas ajudam a promover 
uma cultura organizacional positiva, assim, todos se sentem mais motivados e 
valorizados (Chiavenato, 2004).
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Agora, vamos entender como colocar isso em prática? 
TREINAMENTO E SENSIBILIZAÇÃO
Todos os colaboradores precisam entender como as novas políticas impactam suas 
atividades diárias. Por exemplo, imagine que sua empresa está implementando uma 
política de bem-estar e saúde. Para garantir que todos compreendam, poderiam ser 
realizados workshops sobre ergonomia e cuidados com a saúde mental. Isso não só 
ajuda na compreensão, mas também demonstra o compromisso da empresa com a 
qualidade de vida de seus colaboradores.
ACOMPANHAMENTO E COMUNICAÇÃO
A comunicação contínua é fundamental para isso. Por exemplo, se uma política de 
igualdade de gênero está sendo implementada, criar espaços para debates, como 
grupos de discussão ou reuniões mensais, pode auxiliar os colaboradores a tirar 
dúvidas e a compartilhar experiências. Isso mantém todos alinhados e permite ajustes 
rápidos quando necessário.
SUPORTE DA LIDERANÇA
Os líderes da organização devem ser os primeiros a adotar e reforçar as políticas, mostran-
do com ações que elas são importantes para o sucesso de todos. Por exemplo, se a em-
presa está implementando uma política de diversidade, os líderes devem dar o exemplo, 
promovendo um ambiente de respeito e inclusão. Isso fortalece o compromisso de todos 
e ajuda a criar uma cultura organizacional em que todos se sintam parte do processo.
Como você acha que a implementação de políticas de gestão de pessoas pode trans-
formar a dinâmica de trabalho em uma organização? Será que todos os colaborado-
res, realmente, entendem o impacto dessas políticas em seu dia a dia, ou existe uma 
desconexão entre o que é planejado e o que é vivido na prática? E quando a liderança 
se envolve ativamente, mostrando comprometimento com as mudanças, como isso 
pode influenciar na adesão dos colaboradores? Como você, seja como colaborador 
ou líder, pode contribuir para garantir que as políticas de gestão de pessoas sejam 
efetivamente aplicadas e tragam benefícios reais para o ambiente de trabalho?
PENSANDO JUNTOS
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TEMA DE APRENDIZAGEM 5
NOVOS DESAFIOS
Chegamos ao final deste tema de aprendizagem sobre as políticas de gestão de 
pessoas, em que exploramos sua importância, aplicação e impacto nas organiza-
ções. O que discutimos aqui, como a gestão do talento humano e o alinhamento 
das políticas com os objetivos estratégicos da empresa, são questões essenciais 
para o ambiente de trabalho de qualquer organização moderna. Agora, refleti-
remos sobre como aplicar essas práticas no mercado de trabalho, considerando 
as necessidades tanto das empresas quanto dos colaboradores.
Sabemos que o mercado de trabalho está cada vez mais dinâmico e exige que 
as organizações se adaptem constantemente, e é exatamente nesse ponto que 
as políticas de gestão de pessoas se tornam cruciais. Elas sempre devem estar 
alinhadas com as estratégias organizacionais, formando um caminho claro para 
atrair, desenvolver e reter talentos. Você, enquanto futuro profissional, terá que 
considerar como as políticas de gestão de pessoas podem impactar o ambiente 
no qual você vai trabalhar.
Estudante, acreditamos que essa aula complementará e aprofundará ainda mais 
o seu entendimento sobre o tema. Recursos de mídia disponíveis no conteúdo 
digital do ambiente virtual de aprendizagem.
EM FOCO
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Como pode garantir que essas políticas contribuam para um ambiente mais 
inclusivo e motivador? E como você pode aplicar essas práticas eficazmente em 
sua jornada profissional? Além disso, já discutimos as diversas etapas de imple-
mentação das políticas de gestão de pessoas. Como você pode, no futuro, lidar 
com as mudanças que surgem quando uma nova política é implementada?
O sucesso, na prática dessas políticas, depender de 
como as informações são comunicadas aos colabora-
dores e como a liderança da empresa se envolve nesse 
processo. Será importante, como gestor ou colabora-
dor, entender e colaborar para que as políticas, real-
mente, façam a diferença, resultando em uma força 
de trabalho mais comprometida e bem-preparada.
Agora, é hora de pensar em soluções práticas. Você poderá, ao longo de sua 
carreira, ser parte do processo de desenvolvimento e implementação de políticas 
que visem o bem-estar de todos na organização. Como essas políticas podem ser 
uma ferramenta estratégica para o seu desenvolvimento e para o sucesso coletivo 
da empresa? Considerando todas essas possibilidades, que tal refletir sobre as 
melhores formas de adaptar essas políticas ao seu futuro ambiente de trabalho e 
contribuir com a criação de um espaço mais justo e inovador?
O próximo passo é colocar tudo isso em prática. A teoria aqui apresentada não 
se limita ao ambiente acadêmico; ela está profundamente conectada com a sua tra-
jetória profissional. Como futuro gestor ou colaborador, a aplicação dessas políticas 
será uma das chaves para o seu sucesso e para o sucesso da organização na qual você 
atuará. Por fim, fique atento à importância de se manter sempre atualizado sobre 
as práticas e tendências de gestão de pessoas, para se tornar um profissional mais 
competitivo e preparado para os desafios do mercado de trabalho.
 A aplicação dessas 
políticas será uma 
das chaves para o 
seu sucesso
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1. De acordo com Dutra, Dutra e Dutra (2017), as políticas de gestão de pessoas são instru-
mentos estratégicos que garantem a equidade e o alinhamento das práticas organizacio-
nais às leis trabalhistase às necessidades dos colaboradores.
Qual é o principal objetivo das políticas de gestão de pessoas, segundo Dutra, Dutra e Dutra 
(2017)?
a) Garantir a conformidade da organização exclusivamente com as leis trabalhistas.
b) Promover ações de curto prazo para aumentar a produtividade organizacional.
c) Alinhar as práticas organizacionais às leis trabalhistas e às necessidades dos colabora-
dores, promovendo um ambiente justo. 
d) Desenvolver exclusivamente políticas de diversidade e inclusão no ambiente de trabalho.
e) Aumentar os lucros da organização sem considerar as necessidades dos colaboradores.
2. A avaliação contínua das políticas de gestão de pessoas é um processo estratégico que 
permite identificar oportunidades de melhoria e alinhar as práticas organizacionais às de-
mandas do mercado e dos colaboradores.
Sobre a importância da avaliação contínua das políticas de gestão de pessoas, analise as 
afirmativas a seguir:
I - A avaliação contínua contribui para identificar práticas desatualizadas e implementar 
melhorias estratégicas.
II - O processo de avaliação deve ser realizado apenas após grandes mudanças organiza-
cionais.
III - Indicadores de desempenho são fundamentais para medir a eficácia das políticas im-
plementadas.
IV - A avaliação contínua é uma prática essencial para garantir o alinhamento das políticas 
às necessidades dos colaboradores.
É correto o que se afirma em:
a) I e III, apenas.
b) II e III, apenas.
c) I, III e IV, apenas.
d) II, III e IV, apenas.
e) II, II e IV, apenas.
AUTOATIVIDADE
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3. A atualização das políticas de gestão de pessoas é essencial para garantir conformidade 
legal, adaptação às demandas do mercado e alinhamento com as expectativas dos co-
laboradores.
Com base nas informações apresentadas, avalie as asserções a seguir e a relação proposta 
entre elas:
I - As políticas de gestão de pessoas precisam ser revisadas regularmente para refletir 
mudanças nas leis e no mercado de trabalho.
PORQUE
II - A atualização das políticas promove maior motivação e engajamento dos colaboradores, 
resultando em maior retenção de talentos.
A respeito dessas asserções, assinale a alternativa correta:
a) As asserções I e II estão corretas, e a asserção II justifica corretamente a I.
b) A asserção I está correta, e a asserção II está incorreta.
c) A asserção I está incorreta, e a asserção II está correta.
d) As asserções I e II estão corretas, mas a asserção II não justifica a I.
e) As asserções I e II estão incorretas.
AUTOATIVIDADE
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CHIAVENATO, I. Gestão de pessoas: o novo papel da gestão do talento humano. Rio de Janeiro: 
Grupo GEN, 2020. E-book.
CHIAVENATO, I. Recursos humanos: o capital humano das organizações. 8. ed. Rio de Janeiro: 
Atlas, 2004.
DUTRA, DUTRA E DUTRA, J. S.; DUTRA, DUTRA E DUTRA, T. A.; DUTRA, DUTRA E DUTRA, G. A. 
Gestão de pessoas. Rio de Janeiro: Grupo GEN, 2017. E-book. 
RIBEIRO, A. de L. Gestão de pessoas. 3. ed. São Paulo: SRV Editora LTDA, 2018. E-book. 
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1. Alternativa C.
As políticas de gestão de pessoas têm o objetivo de alinhar as práticas da organização às 
leis e às necessidades dos colaboradores, promovendo justiça e equidade. 
As alternativas a), b), d) e e) estão incorretas porque não abrangem o papel estratégico e 
abrangente dessas políticas.
2. Alternativa C.
As afirmativas I, III e IV destacam corretamente a importância da avaliação contínua e o uso 
de indicadores de desempenho para melhorias estratégicas. A afirmativa II está incorreta, 
pois a avaliação não deve ser limitada a mudanças organizacionais.
3. Alternativa D.
Ambas as asserções estão corretas: a revisão regular é essencial para manter as políticas 
eficazes, e a atualização promove motivação e engajamento. No entanto, a asserção II não 
justifica a I por tratar do impacto das políticas atualizadas, não da necessidade de revisão.
GABARITO
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MINHAS METAS
SOCIALIZAÇÃO DO NOVO 
COLABORADOR
Compreender os processos de integração e etapas do onboarding.
Analisar a influência da cultura organizacional na socialização.
Identificar o papel de gestores e colegas na integração.
Avaliar métodos eficazes para melhorar a socialização.
Reconhecer os benefícios do onboarding para empresa e colaborador.
Explorar estratégias que promovam a adaptação dos novos membros.
Refletir sobre desafios e práticas na socialização organizacional.
T E M A D E A P R E N D I Z A G E M 6
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INICIE SUA JORNADA
Estudante, imagine começar um novo emprego, cheio 
de expectativas e com o coração batendo rápido de 
entusiasmo. Você se preparou para dar o seu melhor e 
contribuir com suas habilidades e ideias. Mas, ao che-
gar no primeiro dia, ninguém o recebe formalmente. 
Você não sabe onde se sentar, não conhece seus colegas, não tem ideia de como 
o trabalho é feito na prática e muito menos de como suas responsabilidades se 
encaixam no todo. Como você se sentiria nessa situação? Provavelmente, perdido, 
desmotivado e questionando se fez a escolha certa.
A socialização do novo colaborador, mais conhecida como onboarding é o 
processo de integração de novos colaboradores, vai muito além de apresentar o 
escritório e entregar um manual de conduta. Trata-se de um processo intencional 
e estruturado que visa integrar a nova pessoa aos valores, normas e dinâmicas 
da cultura organizacional. Tem como objetivo principal auxiliá-lo a compreen-
der seu papel dentro do contexto organizacional mais amplo, fortalecendo seus 
relacionamentos interpessoais e proporcionando um ambiente de trabalho no 
qual se sinta acolhido e valorizado por suas contribuições.
Integrações bem-sucedidas não apenas facilitam o alinhamento do novo co-
laborador com os objetivos da empresa, mas também impactam diretamente sua 
motivação e produtividade. Um processo de onboarding bem-planejado pode 
ser o diferencial entre um colaborador engajado, que rapidamente se torna parte 
ativa da equipe, e alguém que se sente isolado, desvalorizado e acaba buscando 
novas oportunidades. Afinal, a primeira impressão é a que fica, e essa impressão 
molda o grau de comprometimento e desempenho do colaborador.
Exploraremos detalhadamente as etapas essenciais do onboarding, discutindo 
como uma cultura organizacional clara e acolhedora pode ajudar na adaptação do 
novo colaborador. Analisaremos o papel dos gestores, que são essenciais para orientar 
e oferecer feedback inicial, e o papel dos colegas, que, na prática, ajudam a construir 
um ambiente colaborativo. Mais do que isso, avaliaremos e refletiremos sobre es-
tratégias que aprimorarem a experiência de socialização dos novos colaboradores.
Agora, pense em como você ajudaria a integrar um novo colega em seu 
ambiente de trabalho. Quais ações tomaria para garantir que ele se sinta par-
te da equipe? Imagine práticas simples e eficazes, como organizar uma breve 
Onboarding é 
o processo de 
integração de novos 
colaboradores
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TEMA DE APRENDIZAGEM 6
apresentação entre os colegas, criar um guia básico do ambiente, ou reservar 
momentos para explicar as rotinas e objetivos do setor. Que tal pensar em ma-
neiras criativas de acolhimento, como oferecer pequenos ‘check-ins’ semanais 
durante o primeiro mês para tirar dúvidas e entender como ele está se sentindo? 
Esse exercício prático permite que você reflita sobre as melhores maneiras de 
criar um ambiente acolhedor e motivador para os novos membros da equipe.
Entenderemos juntos como o processo de socialização pode moldar a expe-
riência de um colaborador desde o primeiro dia e como você pode ser um agente 
ativo para construir ambientes mais receptivos e produtivos.
Neste episódio, exploraremos como o onboarding pode ser transformador, es-
pecialmente em um ambiente de trabalho cada vez mais digital e diverso. Saiba 
como as empresas estão usando tecnologia e estratégias inovadoras para integrar 
novos colaboradores, transmitindo cultura e propósito desde o início. Aperte o play 
e veja como adaptar epotencializar o processo de acolhimento para cada geração 
e perfil! Recursos de mídia disponíveis no conteúdo digital do ambiente virtual 
de aprendizagem.
PLAY NO CONHECIMENTO
VAMOS RECORDAR?
Você se lembra de discutir a importância da cultura organizacional para retenção de 
talentos? A cultura não é apenas um conjunto de valores escritos, ela é vivenciada 
diariamente pelos colaboradores por meio de práticas, comportamentos e relações. 
Agora, pense em como essa cultura é transmitida aos novos colaboradores do 
time. Como as primeiras experiências podem moldar a percepção do colaborador 
sobre a empresa que ele acaba de chegar? Como construir uma empresa onde 
as melhores ideias vencem – Ray Dalio. Neste TED Talk, Ray Dalio, fundador da 
Bridgewater Associates, mostra como práticas culturais vivenciadas no dia a dia 
moldam a percepção dos colaboradores, principalmente nos primeiros contatos 
com a empresa.
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DESENVOLVA SEU POTENCIAL
PROCESSOS DE INTEGRAÇÃO E ETAPAS DO ONBOARDING
O onboarding é um processo estruturado que visa integrar o novo colabora-
dor à organização, facilitando sua adaptação e maximizando seu desempenho. 
Segundo Chiavenato (2020), um programa eficaz de onboarding pode reduzir 
significativamente a rotatividade e aumentar o engajamento dos funcionários. 
Ele também indica demonstra pontos de um Onboarding Estruturado:
 ■ Redução do Turnover: colaboradores bem integrados têm menos pro-
babilidade de deixar a empresa precocemente.
 ■ Aumento da Produtividade: adaptação rápida às funções e processos internos.
 ■ Melhoria do Clima Organizacional: sentimento de pertencimento e motivação.
Etapas do programa de onboarding
Para que o processo de integração seja eficaz, ele deve ser estruturado em etapas 
bem definidas que acompanhem o colaborador desde o momento em que ele 
aceita a oferta até os primeiros meses de adaptação. Esse planejamento detalhado 
permite que o novo colaborador se familiarize com a cultura, os processos e os 
objetivos da organização, gradualmente, aumentando as chances de engajamen-
to e retenção. A seguir, exploraremos as etapas essenciais para um programa 
de onboarding bem-sucedido, desde o pré-onboarding até o acompanhamento 
contínuo nos primeiros meses. As etapas descritas a seguir são baseadas em boas 
práticas amplamente aceitas na literatura de gestão de pessoas e onboarding, 
como discutido por autores como Chiavenato (2020) e Banov (2020).
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TEMA DE APRENDIZAGEM 6
PRÉ-ONBOARDING
Comunicação antecipada: envio de e-mails de boas-vindas, informações sobre a 
empresa e detalhes do primeiro dia.
Preparação Interna: configuração de e-mails, acessos e estação de trabalho antes da 
chegada.
PRIMEIRO DIA
Recepção calorosa: um representante da empresa deve receber o novo colaborador.
Apresentações: tour pela empresa, apresentação aos colegas e áreas de convivência.
Orientações Iniciais: entrega de kit de boas-vindas, políticas internas e esclarecimento 
de dúvidas imediatas.
PRIMEIRA SEMANA
Treinamentos gerais: sessões sobre missão, visão, valores e cultura da empresa.
Introdução às Ferramentas: treinamento nos sistemas e softwares utilizados.
Definição de metas: estabelecimento de objetivos a curto e médio prazo.
PRIMEIRO MÊS
Acompanhamento regular: reuniões semanais com o gestor para feedbacks e
alinhamentos.
Integração social: participação em eventos e atividades de equipe.
Avaliação Inicial: verificação do progresso e ajuste de expectativas.
PRIMEIROS TRÊS MESES
Desenvolvimento Contínuo: identificação de necessidades de treinamento adicionais.
Feedback 360º: coleta de feedback de colegas, gestores e do próprio colaborador.
Planejamento de Carreira: discussão sobre oportunidades de crescimento e 
desenvolvimento.
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De acordo com Banov (2020), o uso de materiais personalizados, como ca-
dernos de integração e manuais do colaborador, é essencial para fortalecer a 
experiência do novo funcionário nos primeiros meses na empresa. Esses re-
cursos funcionam como ferramentas estratégicas que fornecem informações 
práticas e detalhadas, auxiliando na compreensão da cultura organizacional, 
dos processos internos e dos objetivos institucionais. Guias estruturadas garan-
tem fácil acesso às informações essenciais, promovendo uma integração fluida 
e alinhada às expectativas da organização.
O manual do colaborador, em especial, é uma ferramenta fundamental para 
o processo de onboarding, sendo elaborado pela equipe de RH com o objeti-
vo de facilitar a adaptação do novo funcionário. Ele oferece informações-chave 
servindo como um guia prático para engajar e aumentar a produtividade do 
colaborador, além de reforçar a comunicação interna e o senso de pertencimento. 
Os elementos essenciais desse documento são:
 ■ História e Cultura da Empresa: resumo da trajetória, missão, visão, 
valores e rituais que reforçam a identidade organizacional.
 ■ Informações Gerais: dados sobre o segmento, produtos/serviços, obje-
tivos e principais clientes.
 ■ Políticas e Benefícios: detalhes sobre benefícios, horários, modalidades 
de trabalho e flexibilidade.
 ■ Sistemas e Ferramentas: instruções sobre sistemas internos, recursos e 
solicitações administrativas.
 ■ Canais de Comunicação: diretrizes sobre feedback, diálogo e contato 
com líderes e RH.
Esse recurso pode ser apresentado em diferentes formatos, permitindo flexibi-
lidade e criatividade na entrega da informação de acordo com a cultura e as ne-
cessidades da organização. Alguns exemplos incluem: cadernos ou livros físicos, 
PDF ou documentos digitais, vídeos interativos, plataformas digitais, e-books 
e infográficos. A escolha do formato depende do perfil da empresa, da cultura 
organizacional e das preferências dos colaboradores. O importante é garantir que 
o manual seja acessível, atualizado e capaz de transmitir claramente os valores e 
expectativas da organização.
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TEMA DE APRENDIZAGEM 6
A IMPORTÂNCIA DA CULTURA ORGANIZACIONAL NA 
SOCIALIZAÇÃO
A cultura organizacional é formada pelo conjunto 
de valores, crenças e comportamentos que caracte-
rizam uma empresa, estabelecendo uma identidade 
que guia tanto a atuação interna quanto a percepção 
externa da organização. É essencial que o novo cola-
borador compreenda e se alinhe a essa cultura para 
poder contribuir de maneira significativa e eficaz, 
promovendo um ambiente coeso e produtivo. 
Segundo Schein (2009), a cultura organizacional pode ser considerada a ‘cola 
social’ que une os membros de uma empresa, oferecendo diretrizes claras sobre 
como devem agir e interagir. Para que a cultura seja transmitida de forma efetiva, 
é fundamental que a comunicação dos valores seja clara desde o início. A Cultura 
Organizacional é a bússola que guia comportamentos e decisões. A apresentação 
dos valores e missão da empresa permite que o colaborador entenda as expecta-
tivas e o propósito coletivo.
A vivência prática da cultura também desempenha um papel central na socia-
lização do novo colaborador. Essa transmissão pode ocorrer mediante exemplos 
práticos, como o compartilhamento de histórias e casos que ilustram os valores e 
normas da organização no dia a dia, o que reforça a importância de suas atitudes 
no ambiente de trabalho. O incentivo à participação em atividades que refletem e 
reforçam os valores organizacionais contribui para a criação de vínculos sólidos 
com a cultura, promovendo um engajamento mais profundo.
O impacto dessa transmissão cultural no processo de socialização se mani-
festa diretamente no engajamento do colaborador, uma vez que aqueles que se 
identificam com a cultura da empresa tendem a ser mais motivados e produtivos. 
Além disso, a cultura organizacional influencia as interações entre os membros 
da equipe, favorecendo um ambiente colaborativo e harmonioso. Como destaca 
Schein (2009), ambientes com culturas fortes e positivas promovem a retenção 
de talentos, o que torna a cultura organizacional não apenas um diferencial com-petitivo, mas uma base fundamental para o sucesso e a longevidade da empresa.
A Cultura 
Organizacional é a 
bússola que guia 
comportamentos e 
decisões
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O PAPEL DOS GESTORES E COLEGAS NA SOCIALIZAÇÃO
No processo de socialização de novos colaboradores, tanto gestores quanto cole-
gas desempenham papéis fundamentais para garantir uma integração eficiente e 
acolhedora. A entrada em uma nova empresa pode ser um momento desafiador, 
e a presença de apoio próximo e constante é essencial para que o novo membro da 
equipe se sinta bem-vindo e rapidamente engajado com suas responsabilidades. 
O gestor atua como o principal facilitador no processo de integração, assu-
mindo uma liderança ativa que orienta e motiva o colaborador desde o início. 
Como Schein (2009, p. 45) afirma, “a cultura organizacional se reforça nas 
interações diárias e na forma como os líderes promovem e exemplificam os 
valores da organização”. 
Segundo Schein (2009), o gestor pode adotar práticas, como:
 ■ Comunicação clara: apresentar missão, visão e metas de forma inspiradora.
 ■ Acompanhamento próximo: promover reuniões regulares para feedback 
e alinhamento.
 ■ Modelagem de comportamento: ser exemplo prático dos valores 
organizacionais.
 ■ Promoção de conexões: facilitar interação com a equipe e criar ambiente 
acolhedor.
 ■ Identificação de necessidade: detectar dificuldades e oferecer suporte 
personalizado.
O Poder dos momentos: o porquê do impacto extraordinário 
de certas experiências 
Essa obra, de Chip Heath e Dan Heath, mostra como podemos 
criar momentos extraordinários intencionalmente, destacando 
quatro elementos principais: elevação, insight, orgulho e cone-
xão. Ele é perfeito para quem deseja inovar no processo de on-
boarding, oferecendo insights práticos para tornar a integração 
de novos colaboradores mais significativa, reforçando engaja-
mento e pertencimento.
INDICAÇÃO DE LIVRO
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TEMA DE APRENDIZAGEM 6
Os colegas complementam o processo ao oferecerem suporte social e técnico, 
criando ambiente colaborativo e de confiança. Juntos, gestor e equipe formam 
uma base sólida para acelerar a adaptação do novo colaborador, fortalecer a 
cultura organizacional e promover uma equipe coesa e comprometida com os 
valores da empresa. Quando bem estruturado esse trabalho integrado facilita o 
onboarding e impacta positivamente a retenção e engajamento.
PAPEL DOS GESTORES
Liderança ativa: o gestor deve ser o principal facilitador da integração.
Estabelecimento de metas claras: definição de objetivos realistas e desafiadores.
Feedback constante: comunicação aberta sobre desempenho e expectativas.
PAPEL DOS COLEGAS
Mentoria: a designação de um mentor ou ‘buddy’ pode acelerar a adaptação.
Apoio social: inclusão em atividades e reuniões informais.
Compartilhamento de conhecimento: disponibilidade para esclarecer dúvidas e com-
partilhar experiências.
BENEFÍCIOS DA INTERAÇÃO POSITIVA
Ambiente colaborativo: fortalecimento do trabalho em equipe.
Aprendizado acelerado: troca de conhecimentos e habilidades.
Satisfação no trabalho: relações positivas aumentam a satisfação e bem-estar.
BENEFÍCIOS DA MENTORIA OU BUDDY
A definição do mentor pode ser feita por um gestor ou RH
O mentor atua como guia, ajudando o novo colaborador a compreender processos, 
cultura e rotinas.
A mentoria acelera a adaptação, reduz incertezas e fortalece o engajamento. 
Os papéis e benefícios trazidos são amplamente discutidos na literatura sobre 
gestão de pessoas e cultura organizacional, com base em autores como Schein 
(2009), Chiavenato (2020) e Fischer (2002).
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EXEMPLIFICANDO
Na empresa ABC, cada novo colaborador é pareado com um mentor experiente. 
Esse mentor auxilia na compreensão da cultura organizacional, explicando 
práticas com reuniões semanais, formas de comunicação interna e os valores 
que guiam decisões da equipe. Além disso, apresenta colegas-chave e incentiva 
a participação em eventos internos. Essa prática reduziu em 25% o tempo de 
adaptação dos novos funcionários.
AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE SOCIALIZAÇÃO
A avaliação contínua do onboarding permite identificar pontos fortes e áreas de 
melhoria. As práticas e métodos apresentados estão fundamentados nas princi-
pais abordagens discutidas na literatura acadêmica e empresarial sobre gestão de 
pessoas e onboarding, conforme Chiavenato (2020), Fischer (2002) e Gil (2016).
 ■ Métodos de avaliação:
 ■ Pesquisas de satisfação: questionários aplicados após 30, 60 e 90 dias.
 ■ Entrevistas individuais: conversas diretas com o novo colaborador.
 ■ Indicadores de desempenho: monitoramento de metas e objetivos 
alcançados.
 ■ Aspectos a avaliar:
 ■ Clareza das informações recebidas: o colaborador compreende suas 
funções?
 ■ Integração social: sente-se parte da equipe?
 ■ Alinhamento cultural: identifica-se com os valores da empresa?
 ■ Necessidades de treinamento: existem lacunas de conhecimento?
 ■ Ações de melhoria:
 ■ Revisão de materiais: atualização de manuais e recursos de onboarding.
 ■ Treinamentos adicionais: oferecimento de capacitações complementares.
 ■ Feedback aos gestores: orientações para aprimorar a liderança e suporte.
Como você acredita que a tecnologia pode aprimorar o processo de onboarding? 
Ferramentas como plataformas on-line, realidade virtual e aplicativos podem tor-
nar a integração mais dinâmica e personalizada?
PENSANDO JUNTOS
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TEMA DE APRENDIZAGEM 6
Onboarding virtual em tempos de pandemia
Com o aumento do trabalho remoto, as empresas enfrentam desafios na inte-
gração de novos colaboradores à distância. Soluções como webinars interativos, 
tours virtuais pela empresa e plataformas de e-learning se tornaram essenciais. 
Utilize ferramentas tecnológicas para promover encontros informais entre a equi-
pe, fortalecendo os laços mesmo à distância.
Assista ao vídeo Onboarding de sucesso: estratégias que funcionam e descubra 
como líderes do mercado estruturam processos de integração que realmente fa-
zem a diferença. Todo o conteúdo é muito interessante e relevante, mas recomen-
do que você vá direto ao minuto 00:53h, no qual eles abordam especificamente 
o Onboarding digital: a adaptação à era digital, até o minuto 1:11h. Essa parte traz 
insights valiosos sobre as práticas de integração no ambiente digital!
https://www.youtube.com/watch?v=8OayFKLyPyg
EU INDICO
A Diversidade e Inclusão no onboarding promove um ambiente inclusivo desde 
o início é fundamental. Isso inclui respeito às diferenças culturais, étnicas, de 
gênero e orientações. Programas de onboarding devem refletir esse compromisso. 
Pesquisas da Great Place to Work (2024) mostram que organizações com estra-
tégias de onboarding inclusivas apresentam índices mais elevados de satisfação 
e produtividade. Conheça algumas práticas inclusivas comumente utilizadas 
evidenciadas nas pesquisas da Great Place to Work (2024):
 ■ Comunicação Acessível: materiais em diferentes idiomas e formatos.
 ■ Treinamentos sobre Diversidade: sensibilização da equipe sobre inclusão.
 ■ Políticas Claras: divulgação de políticas antidiscriminatórias e canais 
de apoio.
A inclusão não é apenas uma responsabilidade social, mas também uma estra-
tégia de negócios. Empresas diversas são mais inovadoras e conseguem atender 
a um mercado globalizado com eficiência.
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MULTIGERAÇÕES E SUAS PREFERÊNCIAS DE SOCIALIZAÇÃO
No cenário corporativo atual, cinco gerações convivem lado a lado: Baby Boo-
mers, Geração X, Millennials, Geração Z e, mais recentemente, a Geração Alpha. 
Cada geração carrega características, valores e expectativas únicos que moldam 
sua forma de socialização e interação no ambiente de trabalho. Como enfatizam 
Lancaster e Stillman (2002), entender essas diferenças e suas implicações no dia 
a dia corporativo é essencial para prevenir conflitos e promover colaboração. 
Essa compreensão permite aos líderes criar um ambiente inclusivo, no qual as 
necessidades e perspectivas de cada grupo sejamvalorizadas, alinhando todos 
em torno de objetivos organizacionais comuns.
Segundo Chiavenato (2020), a coexistência de diferentes gerações no ambien-
te de trabalho exige que os gestores adotem uma abordagem sensível e adaptativa. 
Implica em reconhecer as particularidades das gerações e promover práticas que 
valorizem/respeitem essas diferenças – criando um ambiente mais inclusivo e 
engajador, no qual todos os colaboradores, se sintam respeitados e motivados a 
contribuir para os objetivos organizacionais.
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Para gerenciar as diferentes gerações, as organizações precisam adotar práticas 
de socialização e integração que sejam flexíveis e multicanais. Compreender as 
preferências de cada geração ajuda a construir uma cultura organizacional in-
clusiva, em que cada colaborador se sinta valorizado e engajado. 
Entender essas preferências permite às empresas criarem uma cultura de 
inclusão e colaboração, fortalecendo o ambiente de trabalho e promovendo o 
desenvolvimento e a inovação.
Práticas que reforçam a importância de compreender as particularidades 
de cada grupo para fomentar a inclusão e o engajamento, como destacado por 
Lancaster e Stillman (2002). 
 ■ Mentoria e liderança: para Baby Boomers e Geração X, práticas de men-
toria, nas quais os mais experientes transmitem conhecimento aos mais 
jovens, são altamente benéficas.
 ■ Ambientes colaborativos e digitais: para Millennials e Geração Z, am-
bientes que incentivem a colaboração e o uso de tecnologia ajudam a 
promover o engajamento e o desenvolvimento profissional.
 ■ Experiências imersivas e personalizadas: para a Geração Alpha, a criação 
de experiências de socialização imersivas e interativas será essencial, como o 
uso de realidade virtual e plataformas personalizadas de aprendizado.
VOCÊ SABE RESPONDER?
Quais são os principais desafios enfrentados pelas organizações na socialização de 
novos colaboradores em um ambiente virtual e multigeracional? Como superá-los?
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TEMA DE APRENDIZAGEM 6
Um Senhor Estagiário (2015) 
O filme aborda a integração e socialização no ambiente de traba-
lho ao acompanhar Ben Whittaker, um viúvo de 70 anos que se 
torna estagiário em uma startup de moda liderada por Jules Ostin. 
Refletindo sobre a história: a narrativa explora a adaptação 
cultural, o aprendizado intergeracional e a importância do tra-
balho em equipe, demonstrando como a troca de experiências 
entre diferentes gerações enriquece tanto os indivíduos quan-
to a organização. É uma excelente reflexão sobre processos de 
onboarding e colaboração no contexto corporativo.
INDICAÇÃO DE FILME
Estudante, acreditamos que essa aula complementará e aprofundará ainda mais 
o seu entendimento sobre o tema. Recursos de mídia disponíveis no conteúdo 
digital do ambiente virtual de aprendizagem.
EM FOCO
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NOVOS DESAFIOS
A era digital trouxe mudanças profundas para o ambiente corporativo, trans-
formando não apenas a maneira como as empresas operam, mas também como 
integram novos colaboradores. Em um cenário marcado pelo avanço do trabalho 
remoto e híbrido, as organizações enfrentam desafios para conectar profissionais 
que não compartilham o mesmo espaço físico, mantendo a coesão e o alinhamen-
to cultural. Essa transformação exige que as empresas adaptem seus processos, 
garantindo que os colaboradores se sintam parte da organização desde o início 
e compreendam claramente seus valores, metas e cultura.
Para gerações como os Millennials e a Geração Z, que valorizam diversidade, 
flexibilidade e propósito, estratégias interativas são essenciais. Ferramentas como 
gamificação tornam o processo de onboarding mais envolvente, enquanto tecno-
logias como realidade virtual e aumentada oferecem experiências imersivas que 
simulam ambientes corporativos, mesmo à distância. Redes sociais internas e co-
munidades on-line também são fundamentais para fomentar interações, promover 
aprendizado contínuo e criar um senso de pertencimento entre os colaboradores.
Essas práticas inovadoras conectam a teoria e a prática ao mercado de traba-
lho, preparando os profissionais para desafios contemporâneos, como o uso de 
tecnologias e o trabalho colaborativo em equipes multiculturais e distribuídas. 
A socialização organizacional deixa de ser apenas um processo formal e torna-se 
uma estratégia central para engajamento, retenção e produtividade, especialmen-
te em um cenário de diversidade geracional e transformação digital.
Investir em um onboarding adaptado às demandas atuais proporciona vanta-
gens competitivas para empresas e colaboradores. Profissionais que compreendem 
e utilizam ferramentas tecnológicas como gamificação e realidade virtual estão 
melhor preparados para atuar em mercados que valorizam flexibilidade e inovação. 
Além disso, uma integração eficaz desde o primeiro dia garante alinhamento com 
os valores e objetivos organizacionais, contribuindo para o sucesso coletivo.
Assim, a socialização organizacional, quando bem estruturada, molda a ex-
periência do colaborador e permite que ele se torne um agente ativo na cons-
trução de ambientes receptivos e produtivos. Adaptar-se às mudanças digitais, 
promover experiências inclusivas e respeitar a diversidade são passos essenciais 
para organizações que buscam se destacar em um mercado de trabalho cada vez 
mais dinâmico e competitivo.
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1. A socialização organizacional é um processo estratégico que facilita a adaptação dos novos 
colaboradores à cultura e ao ambiente de trabalho. Ela busca integrar o colaborador aos 
valores e práticas organizacionais, promovendo um ambiente de colaboração e engaja-
mento e reduzindo a rotatividade, ao proporcionar uma adaptação mais rápida e eficiente 
ao contexto da empresa (Dutra, 2017).
Qual das alternativas a seguir descreve corretamente o conceito de socialização organizacional?
a) É o processo de seleção de novos colaboradores. 
b) Trata-se de uma avaliação de desempenho anual. 
c) É o processo de adaptação do colaborador à cultura e valores da empresa.
d) Consiste em uma ferramenta de gestão de conflitos. 
e) É uma prática voltada apenas para altos cargos executivos.
2. O processo de socialização organizacional, quando bem estruturado, facilita o engajamento 
dos colaboradores e a adaptação à cultura organizacional. Métodos variados, como o uso 
de tecnologia e atividades colaborativas, permitem que diferentes gerações se integrem 
e contribuam para um ambiente de trabalho inclusivo e motivador (Arellano, 2018).
Sobre o processo de socialização, é correto afirmar:
I - Ele contribui para o engajamento e a adaptação cultural de todos os colaboradores.
II - É um processo que se aplica somente a cargos de liderança.
III - Envolve a integração à cultura organizacional por meio de práticas formais e informais, 
como treinamentos técnicos e encontros colaborativos.
IV - Utiliza práticas diversificadas, como o uso de tecnologia e gamificação, para engajar 
colaboradores de diferentes gerações.
É correto o que se afirma em:
a) I e III, apenas.
b) II e IV, apenas.
c) I, III e IV, apenas. 
d) II e III, apenas.
e) I, II e IV, apenas.
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3. O processo de socialização organizacional desempenha um papel fundamental na reten-
ção de talentos, especialmente em um ambiente de trabalho multigeracional. A socializa-
ção promove o alinhamento dos colaboradores com os valores e práticas da organização, 
facilitando sua adaptação às expectativas culturais da empresa (Chiavenato, 2020).
Com base nas informações apresentadas, avalie as asserções a seguir e a relação proposta 
entre elas:
I - O processo de socialização contribui para a retenção de talentos em uma organização.
PORQUE
II - Porque ele promove o alinhamento do colaborador com os valores e práticas organiza-
cionais, facilitando a adaptação de diferentes gerações.
A respeito dessas asserções, assinale a alternativa correta:
a) As asserçõesI e II são verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I.
b) As asserções I e II são verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I.
c) A asserção I é uma proposição verdadeira e a II é uma proposição falsa.
d) A asserção I é uma proposição falsa e a II é uma proposição verdadeira.
e) As asserções I e II são falsas
AUTOATIVIDADE
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REFERÊNCIAS
ARELLANO, M. M. Gestão de pessoas. São Paulo: Saraiva, 2018.
BANOV, M. R. Recrutamento e seleção com foco na transformação digital. Rio de Janeiro: 
Elsevier, 2020.
CHIAVENATO, I. Gestão de pessoas: o novo papel dos recursos humanos nas organizações. Rio 
de Janeiro: Elsevier, 2020.
DUTRA, J. S. Gestão de pessoas. São Paulo: Atlas, 2017.
FISCHER, A. L. Socialização organizacional: o processo de integração do indivíduo na organi-
zação. São Paulo: Atlas, 2002.
GIL, A. C. Gestão de pessoas: enfoque nos papéis estratégicos. Rio de Janeiro: Elsevier, 2016.
GREAT PLACE TO WORK. Relatório de tendências da gestão de pessoas 2024. São Paulo, 
GPTW, 2024. Disponível em: https://gptw.com.br/conteudo/artigos/relatorio-tendencias-ges-
tao-de-pessoas-2024/. Acesso em: 1 nov. 2024.
LANCASTER, L.; STILLMAN, D. When Generations Collide: Who They Are. Why They Clash. 
How to Solve the Generational Puzzle at Work. New York: Harper Business, 2002.
SCHEIN, E. H. Cultura organizacional e liderança. São Paulo: Atlas, 2009.
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https://gptw.com.br/conteudo/artigos/relatorio-tendencias-gestao-de-pessoas-2024/
https://gptw.com.br/conteudo/artigos/relatorio-tendencias-gestao-de-pessoas-2024/
1. Alternativa C.
A socialização organizacional envolve o processo de adaptação do colaborador à cultura, 
valores e práticas da empresa, facilitando sua integração. 
a) Incorreta. A seleção de colaboradores é uma etapa anterior à socialização e não está 
relacionada ao processo de adaptação cultural. 
b) Incorreta. A avaliação de desempenho é uma prática que ocorre geralmente após a inte-
gração, para monitorar o desempenho do colaborador. 
d) Incorreta. O foco da socialização não é a gestão de conflitos, mas sim a adaptação e 
integração do colaborador. 
e) Incorreta. A socialização não é restrita a altos cargos, sendo fundamental para todos os 
colaboradores.
2. Alternativa C.
A afirmativa I está correta, pois o processo de socialização contribui para o engajamento e 
adaptação cultural de todos os colaboradores, independentemente de seus cargos. A afirma-
tiva II está incorreta, pois o processo de socialização se aplica a todos os colaboradores e não 
apenas a cargos de liderança. A afirmativa III está correta, pois práticas formais e informais, 
como treinamentos e encontros colaborativos, facilitam a integração à cultura organiza-
cional. A afirmativa IV está correta, pois o uso de práticas diversificadas, como tecnologia e 
gamificação, atende às necessidades das diferentes gerações, promovendo engajamento.
3. Alternativa A.
Ambas as asserções são verdadeiras e a segunda justifica a primeira. O processo de socia-
lização, ao alinhar o colaborador com os valores e práticas organizacionais, promove sua 
integração e retenção, principalmente em contextos multigeracionais. 
GABARITO
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UNIDADE 3
MINHAS METAS
LIDERANÇA
Compreender teorias e estilos de liderança organizacional.
Identificar o impacto da liderança no ambiente organizacional.
Averiguar abordagens contemporâneas e sua aplicação.
Assimilar práticas que promovam engajamento.
Avaliar a inteligência emocional para líderes eficazes.
Examinar desafios como diversidade e uso de tecnologia.
Desenvolver estratégias alinhadas a valores e inovação.
T E M A D E A P R E N D I Z A G E M 7
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INICIE SUA JORNADA
Imagine a seguinte situação: você acabou de ser promovido a um cargo de lide-
rança em sua equipe. O entusiasmo da nova posição é rapidamente substituído 
por uma série de desafios inesperados: alguns membros da equipe parecem des-
motivados, outros estão sobrecarregados, e há conflitos não resolvidos que afetam 
o ambiente de trabalho. 
VOCÊ SABE RESPONDER?
Como novo líder, você se vê diante de uma pergunta essencial: como posso liderar 
essa equipe de maneira eficaz e engajadora, ajudando cada um a alcançar seu 
melhor desempenho?
Essa situação-problema é comum em muitas organizações, especialmente em um 
cenário empresarial cada vez mais complexo e dinâmico. A capacidade de liderar 
equipes e manter seu engajamento, bem como de resolver conflitos, tornou-se um 
diferencial competitivo, impactando diretamente a produtividade e o sucesso de 
uma organização. Compreender as melhores práticas de liderança e aplicar teorias 
de motivação pode não apenas auxiliar na resolução desses problemas imediatos, 
mas também trazer benefícios de longo prazo para a equipe e para o próprio líder.
Consideraremos exemplos que ajudam a enfrentar esses desafios. Imagine 
que, ao assumir seu novo papel, você começa a observar o estilo de liderança de 
outros gestores e conversa com membros da equipe para entender suas necessi-
dades e preferências. Durante esse processo, você aplica estratégias de motivação 
personalizadas, como oferecer feedback construtivo, estabelecer metas claras e 
promover um ambiente de colaboração. Ao experimentar essas abordagens, você 
percebe como o estilo de liderança pode afetar diretamente o engajamento e o 
desempenho de cada membro da equipe, e que pequenas mudanças no compor-
tamento do líder podem ter um impacto significativo na motivação do grupo.
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TEMA DE APRENDIZAGEM 7
Por fim, é importante refletir sobre o papel da liderança em um ambiente 
organizacional. Qual é o impacto de um líder eficaz? Ao explorar essa per-
gunta, você se preparará para o mercado de trabalho e desenvolvendo uma visão 
estratégica sobre a gestão das pessoas. 
Este tema é um convite para refletir sobre como líderes inspiradores conse-
guem transformar o ambiente de trabalho, promovendo o crescimento, a inova-
ção e o bem-estar de todos.
VAMOS RECORDAR?
Para aprofundar o entendimento sobre como diferentes estilos e práticas de 
liderança impactam a produtividade e o ambiente organizacional, acesse o artigo 
Engajamento dos funcionários, da Great Place to Work, que oferece insights sobre 
estratégias de liderança que promovem colaboração, inclusão e resultados 
sustentáveis. Acesse em: https://gptw.com.br/conteudo/artigos/engajamento-
dos-funcionarios/
Intitulado Liderança em um mercado dinâmico, esse podcast explora como líderes 
adaptáveis enfrentam desafios em ambientes virtuais, promovem inclusão e con-
duzem mudanças estratégicas. Descubra práticas que transformam equipes, im-
pulsionam produtividade e criam ambientes inspiradores. Aperte o play! Recursos 
de mídia disponíveis no conteúdo digital do ambiente virtual de aprendizagem.
PLAY NO CONHECIMENTO
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DESENVOLVA SEU POTENCIAL
A liderança é amplamente reconhecida como uma 
das maiores forças impulsionadoras do desempenho 
organizacional. De acordo com Chiavenato (2020), 
a liderança pode ser entendida como a capacidade 
de influenciar pessoas para que se dediquem volun-
tariamente ao alcance de objetivos e metas organizacionais. Mais do que ocupar 
uma posição de autoridade formal, o líder se destaca pela habilidade de inspirar, 
orientar e motivar equipes, promovendo um ambiente favorável ao desenvolvi-
mento, à inovação e ao engajamento.
Perspectivas variadas reforçam a riqueza do conceito de liderança. Max-
well (2007) argumenta que a liderança está diretamente ligada à influência e 
à habilidade de direcionar as pessoas para um propósito comum. Yukl (2010) 
complementa essa visão ao destacar que a liderança envolve facilitar esforços 
coletivos com foco em metas compartilhadas. Essas interpretações sugerem que 
o significado da liderança pode ser moldado pelo contexto organizacional e pelas 
dinâmicas de equipe. 
Além disso, é fundamental distinguir o papel do líder do papel do gestor. Se-
gundo Kotter (1990), enquanto a gestão estáassociada ao controle e à administra-
ção da complexidade, a liderança está voltada para a adaptação e a promoção de 
mudanças. Essa diferenciação ajuda a compreender as competências específicas 
que um líder deve desenvolver para se destacar em sua função.
A LIDERANÇA E SEU IMPACTO NO AMBIENTE 
ORGANIZACIONAL
A liderança é uma das maiores forças impulsionadoras do desempenho organiza-
cional. Segundo Robbins e Judge (2013), a liderança é a capacidade de influenciar 
pessoas, moldando seu comportamento e alinhando-o aos objetivos organizacio-
nais. Esse conceito destaca que a liderança vai além da autoridade formal; é um 
processo de influência social em que o líder inspira, orienta e motiva sua equipe 
para alcançar resultados. 
É fundamental 
distinguir o papel 
do líder do papel do 
gestor
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TEMA DE APRENDIZAGEM 7
Em um ambiente corporativo, a eficácia da liderança afeta diretamente o 
engajamento dos colaboradores, a satisfação no trabalho e a retenção de talentos, 
estando intimamente relacionada à construção de uma cultura organizacional 
forte e alinhada com os valores e objetivos da empresa.
As teorias e estilos de liderança
A liderança tem sido amplamente estudada como um fator essencial para o su-
cesso organizacional, e as teorias da liderança oferecem base para compreender 
os diferentes aspectos que tornam um líder eficaz. Essas teorias buscam explicar 
não apenas os traços ou comportamentos dos líderes, mas também como fatores 
contextuais e relações interpessoais podem influenciar sua eficácia.
De acordo com Chiavenato (2020), as teorias da liderança evoluíram de estu-
dos que inicialmente focavam nos traços inatos dos líderes para abordagens mais 
complexas, que consideram o ambiente, os comportamentos e as relações inter-
pessoais. Gil (2016) enfatiza que a compreensão dessas teorias é fundamental 
para o desenvolvimento de líderes capazes de se adaptar às diferentes demandas 
organizacionais e individuais. Conforme Chiavenato (2020), as teorias e estilos 
de liderança mais comuns são:
 ■ Teoria dos Traços: uma das primeiras tentativas de explicar a lideran-
ça. Sugere que certos traços de personalidade tornam algumas pessoas 
mais propensas a liderar. Esses traços incluem: 1. Confiança: capaci-
dade de transmitir segurança aos liderados. 2. Carisma: habilidade de 
inspirar e engajar. 3. Inteligência: aptidão para resolver problemas e to-
mar decisões. 4. Integridade: demonstração de ética e confiabilidade. 
Embora influente, essa teoria foi criticada por negligenciar a influência do 
ambiente e as competências adquiridas. Como apontado por Chiavenato 
(2020, p. 145), “os traços sozinhos não garantem a liderança eficaz; fatores 
contextuais também desempenham um papel importante”.
 ■ Teoria Contingencial de Fiedler: proposta por Fiedler, argumen-
ta que a eficácia de um líder depende de uma combinação entre: 
1. Estilo de liderança: orientado para tarefas ou para relacionamentos. 2. 
Fator situacional: grau de controle e influência que o líder tem sobre a situa-
ção. Fiedler propõe que não existe um estilo de liderança universalmente 
eficaz, mas sim que a eficácia está diretamente relacionada ao contexto. 
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Como Robbins e Judge (2013, p. 120) apontam, “a adaptação do líder à 
situação é um fator determinante para o sucesso”.
 ■ Teoria Comportamental: desloca o foco dos traços inatos para os com-
portamentos observáveis dos líderes. Ela enfatiza que a liderança pode 
ser aprendida e desenvolvida. De acordo com Kurt Lewin, os compor-
tamentos de liderança podem ser classificados em três estilos principais: 
1. Autocrático: o líder toma decisões sem consultar a equipe. 2. Demo-
crático: o líder promove a participação ativa da equipe nas decisões. 3. 
Laissez-faire: o líder dá liberdade total à equipe para se autogerenciar. 
Essa abordagem, como destacado por Rossi et al. (2021, p. 78), “coloca o 
foco na possibilidade de aprendizado e na adaptação dos comportamen-
tos de liderança”, tornando-a especialmente relevante para programas de 
desenvolvimento gerencial.
 ■ Teoria da Liderança Transformacional: enfatiza a capacidade do lí-
der de inspirar mudanças significativas em seus liderados, ou seja, por 
um estilo comportamental. Segundo Bass e Riggio (2006), os líderes 
transformacionais apresentam as seguintes características: 1. Carisma: 
criam uma visão atraente de futuro. 2. Estímulo intelectual: incentivam 
a criatividade e a inovação. 3. Consideração individualizada: demons-
tram preocupação genuína com o desenvolvimento dos colaborado-
res. 4. Motivação inspiradora: estimulam os liderados a se superarem. 
Essa abordagem é especialmente eficaz em contextos que exigem inova-
ção e alta confiança organizacional.
 ■ Teoria da Liderança Transacional: introduzida por Burns (1978) e 
expandida por Bass (1985), a liderança transacional baseia-se em um 
modelo de troca, no qual o líder utiliza recompensas e punições para 
influenciar o comportamento dos colaboradores. Essa abordagem é es-
truturada em torno de metas claras, controle e desempenho de curto 
prazo. Suas principais características incluem: 1. Recompensa Contin-
gente: reconhecimento e premiação dos colaboradores quando atingem 
os objetivos estabelecidos. 2. Gestão por Exceção: intervenção do líder 
apenas quando ocorrem desvios ou problemas no desempenho. 3. Su-
pervisão Direta: acompanhamento constante para garantir que as metas 
sejam cumpridas. Embora eficaz para ambientes que exigem controle, 
produtividade imediata e estrutura hierárquica rígida, essa liderança é 
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TEMA DE APRENDIZAGEM 7
limitada na promoção de inovação e motivação intrínseca. Como des-
taca Maximiano (2015, p. 88), “a liderança transacional funciona bem 
em contextos estáveis e orientados por resultados, mas pode falhar em 
inspirar mudanças significativas”.
 ■ Teoria da Liderança Situacional: desenvolvida por Hersey e Blanchard, 
sugere que o estilo do líder deve ser ajustado ao nível de maturidade e 
competência dos colaboradores. Os quatro estilos incluem: 1. Dirigir: 
ideal para colaboradores com baixa competência e confiança. 2. Orien-
tar: para equipes que necessitam de suporte e direcionamento. 3. Apoiar: 
adequado para colaboradores competentes que precisam de incentivo. 4. 
Delegar: indicado para equipes autônomas e experientes. Essa teoria será 
explorada em mais detalhes no próximo subtópico.
Praticar a liderança envolve aprendizado e adaptação 
contínuos. Não há um único estilo ou método que 
funcione para todas as equipes e situações; o ver-
dadeiro diferencial de um bom líder está em saber 
reconhecer as necessidades de seu time e ajustar sua 
abordagem para apoiar o desenvolvimento e o sucesso coletivo. A flexibilidade 
e a capacidade de integrar diferentes estilos de liderança são características que 
fortalecem a coesão e a motivação da equipe, gerando resultados positivos tanto 
para o líder quanto para os colaboradores. 
Praticar a liderança 
envolve aprendizado 
e adaptação 
contínuos
Cada líder adota um estilo de liderança específico, que pode impactar a equipe de 
maneiras diversas. O estudo dos estilos de liderança ajuda a entender as técnicas 
e comportamentos que um líder utiliza para guiar e motivar sua equipe.
PENSANDO JUNTOS
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Liderança situacional como ferramenta de adaptação
Segundo Hersey e Blanchard (2016), a Teoria Situacional propõe que a eficácia do 
estilo de liderança depende da situação e do nível de maturidade ou competência 
dos colaboradores. De acordo com essa abordagem, os líderes devem adaptar seu 
estilo de liderança conforme a capacidade e disposição dos colaboradores para 
realizar as tarefas, de acordo com o nível de maturidade de cada colaborador. 
Em situações em que os colaboradores possuem menor experiência ou con-
fiança, o estilo diretivo é mais eficaz; enquanto para equipes mais competentes e 
autônomas, um estilo participativo ou delegativo pode gerar melhores resultados 
(Hersey; Blanchard, 2016) Observe na Figurade gestão de pessoas com as dinâmicas externas para 
garantir o sucesso organizacional.
INDICAÇÃO DE LIVRO
As organizações precisam, então, ajustar suas estratégias para que seus funcioná-
rios desenvolvam as competências necessárias e, assim, mantenham a empresa 
competitiva e eficaz. Vejamos a seguir os fatores econômicos com base nos au-
tores Rossi et al. (2021, on-line):
 ■ Condições Econômicas Globais e Locais: as condições econômicas 
influenciam fortemente a gestão de pessoas nas organizações. Durante 
crises, como recessões ou turbulências financeiras, as empresas podem 
recorrer a cortes de custos, o que inclui redução de pessoal, congelamento 
de contratações e diminuição de benefícios. Em contraste, em períodos 
de crescimento econômico, há uma tendência de aumentar a força de 
trabalho, investir mais em treinamentos e adotar políticas de retenção 
mais agressivas. Essas adaptações são essenciais para que as organizações 
possam responder de forma eficaz às mudanças no cenário econômico.
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TEMA DE APRENDIZAGEM 1
 ■ Mercado de Trabalho: quando o mercado carece de mão de obra quali-
ficada, a gestão de pessoas precisa intensificar suas estratégias para atrair 
e reter talentos. Isso pode incluir benefícios competitivos, oportunidades 
de desenvolvimento profissional e planos de carreira atrativos. Em con-
trapartida, quando há abundância de talentos, o foco pode ser direcio-
nado para a seleção criteriosa dos melhores candidatos, além de investir 
em programas de treinamento interno para desenvolver as habilidades 
necessárias. Adaptar essas estratégias é essencial para garantir que a or-
ganização continue a prosperar.
 ■ Globalização: a globalização econômica desafia as organizações a com-
petir em um mercado global, exigindo uma gestão de pessoas mais ágil 
e adaptável. Para isso, as empresas precisam lidar com a complexidade 
de gerenciar equipes multiculturais, ajustando-se a diferentes leis traba-
lhistas e criando estratégias para enfrentar disparidades salariais e de be-
nefícios em diversas regiões. A flexibilidade e a capacidade de adaptação 
são essenciais para que as empresas possam navegar com sucesso nesse 
cenário global cada vez mais competitivo e dinâmico.
Vamos pensar juntos sobre como os fatores políticos impactam a gestão de 
pessoas. As regulamentações trabalhistas, por exemplo, como aquelas relacio-
nadas ao salário mínimo e à segurança no trabalho, não são apenas normas 
a seguir, mas também moldam como as empresas tratam seus trabalhadores. 
Além disso, a estabilidade política de uma região influencia a confiança das 
empresas em seus planos a longo prazo. 
E não podemos esquecer que políticas públicas e incentivos governamentais 
podem ser grandes aliados na inclusão e no desenvolvimento de talentos dentro 
das organizações. Vejamos a seguir os fatores políticos com base dos autores 
Rossi et al. (2021, on-line):
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Até agora, estudamos como a gestão de pessoas é influenciada por fatores exter-
nos como mudanças econômicas, sociais e políticas. Esses elementos moldam 
as práticas e estratégias adotadas pelas organizações, mostrando que a gestão de 
pessoas não pode ser isolada dessas influências. Em vez disso, ela precisa estar 
sempre se adaptando para acompanhar as mudanças ao redor. 
Os fatores externos não são apenas desafios, mas também oportunidades 
para as organizações se tornarem mais flexíveis e eficientes na gestão de seu 
capital humano. Adaptando-se, as empresas conseguem criar ambientes de 
trabalho mais dinâmicos, atender às expectativas dos colaboradores e se manter 
competitivas no mercado.
REGULAMENTAÇÃO TRABALHISTA
As políticas governamentais e a legislação trabalhista têm um impacto direto na ges-
tão de pessoas. Isso inclui regulamentações sobre salário mínimo, horas de trabalho, 
segurança no trabalho, direitos sindicais e benefícios obrigatórios. As organizações 
precisam garantir a conformidade com essas leis para evitar penalidades legais e 
manter uma relação saudável com os trabalhadores.
ESTABILIDADE POLÍTICA
A estabilidade política de um país ou região afeta a segurança e previsibilidade das 
operações empresariais. Em ambientes politicamente estáveis, as organizações po-
dem planejar a longo prazo, enquanto em contextos de instabilidade, pode haver uma 
necessidade de flexibilidade nas políticas de gestão de pessoas, como estratégias 
para lidar com mudanças súbitas nas leis trabalhistas ou nas políticas econômicas.
POLÍTICAS PÚBLICAS E INCENTIVOS GOVERNAMENTAIS
Governos frequentemente oferecem incentivos para a contratação de determinados 
grupos, como jovens, mulheres e/ou pessoas com deficiência, ou para a implemen-
tação de programas de treinamento e desenvolvimento. As políticas de gestão de 
pessoas podem se beneficiar dessas iniciativas, aproveitando incentivos fiscais ou 
subsídios para capacitar a força de trabalho ou promover a inclusão.
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TEMA DE APRENDIZAGEM 1
VOCÊ SABE RESPONDER?
Mas como, na prática, sua empresa está se adaptando a essas mudanças externas? 
Que estratégias você acha que podem ajudar a transformar esses desafios em 
oportunidades?
OS PRINCIPAIS PROCESSOS DE GESTÃO DE PESSOAS
Segundo Idalberto Chiavenato (2020, on-line), em seu livro Gestão de Pessoas – o novo 
papel da gestão do talento humano, os principais processos de gestão de pessoas são 
divididos em seis categorias: Agregar, Aplicar, Recompensar, Desenvolver, Manter e 
Monitorar. Esses processos são fundamentais para a administração eficaz do capital 
humano dentro de uma organização e estão inter-relacionados de forma a garantir 
que as necessidades tanto dos funcionários quanto da organização sejam atendidas. 
Esses processos estão inter-relacionados de forma dinâmica. Imagine uma 
organização que, após realizar a avaliação de desempenho (monitorar pes-
soas), identifica que alguns colaboradores apresentam lacunas em determinadas 
competências. Com base nesse diagnóstico, a empresa inicia um programa de 
treinamento e desenvolvimento (desenvolver pessoas) focado em capacitar 
esses profissionais. Após o treinamento, esses colaboradores são realocados em 
novos cargos (aplicar pessoas) que demandam as habilidades adquiridas, o que 
gera maior produtividade e alinhamento estratégico. 
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Como resultado, a organização implementa uma política de recompensas (re-
compensar pessoas) para reconhecer o desempenho aprimorado, fortalecendo a 
motivação e engajamento dos funcionários. Por fim, o clima organizacional positivo 
contribui para manter os melhores talentos, fechando o ciclo interligado dos pro-
cessos de gestão de pessoas. Na sequência, exploraremos cada um desses processos.
O processo de agregar pessoas é essencial na gestão de recursos humanos, 
pois envolve a atração e seleção de novos talentos para a organização. Isso sig-
nifica buscar e identificar candidatos cujas competências, habilidades e valores 
estejam alinhados com as necessidades da empresa. Um recrutamento eficaz não 
só reduz a rotatividade, mas também aumenta a produtividade, garantindo que 
os novos contratados sejam realmente adequados para os objetivos estratégicos 
da organização. Assim, a seleção correta fortalece o desenvolvimento e a retenção 
de funcionários, essenciais para o sucesso a longo prazo.
Aplicar Pessoas na organização significa garantir que cada colaborador este-
ja em um cargo que maximize suas habilidades e contribua para os objetivos da 
empresa. Esse processo envolve uma série de atividades práticas, como a análise 
e descrição detalhada dos cargos, que define claramente as responsabilidades e 
competências exigidas para cada posição. Após a contratação, é essencial promover 
a orientação e integração de novos funcionários por meio de programas de on-
boarding, para que eles compreendam a cultura organizacional e suas atribuições. 
Além disso, a alocação estratégica dos colaboradores em projetos e equipes 
deve ser feita de acordo com suas competências e áreas de maior1, como o líder deve ajustar seu 
comportamento conforme a situação:
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TEMA DE APRENDIZAGEM 7
Estilos de Liderança
Alto
Alto
C
O
M
PO
RT
AM
EN
TO
 D
E 
AP
O
IO
COMPORTAMENTO DIRETIVOBaixo
E3
D3 D2 D1D4
E2
E1E4
Alto Grau de
Comportamento
de Apoio
Baixo Grau de
Comprtamento
Diretivo
Alto Grau de
Comportamento Ditetivo
Alto Grau de
Comportamento
de Apoio
Baixo Grau de
Comportamento de Apoio
Baixo Grau de
Comportamento Diretivo
Alto Grau de
Comportamento Diretivo
Baixo Grau de
Comportamento de Apoio
Alta
Empenho
Alta
Empenho
Baixo
Empenho
Alta
Competência
Média a Alta
Competência
Empenho
Variável
DESENVOLVIDO EM DESENVOLVIMENTO
Níveis de Desenvolvimento
Baixa a Alguma
Competência
Baixa
Competência
DIRIGIR
O
RIEN
TARAP
O
IA
R
DEL
EG
AR
Figura 1 – Esquema geral da liderança / Fonte: Hersey e Blanchard (2016, p. 67).
Descrição da Imagem: a figura apresenta os estilos de liderança e os níveis de desenvolvimento. São quatro 
estilos de liderança, Direção, Orientação, Participação (Apoio) e Delegação relacionados aos níveis de maturidade 
da equipe (D1 a D4). Os quatro estilos estão separados em quatro cores: E1 e D1 vermelho, E2 e D2 laranja, E3 
e D3 amarelo e E4 e D4 verde. O estilo de liderança E1 – Dirigir tem alto grau de comportamento diretivo e baixo 
grau de comportamento de apoio. O estilo de liderança E2 – Orientar têm ambos, alto grau de comportamento 
diretivo e de apoio. O estilo de liderança E3 – Apoiar tem alto grau de comportamento de apoio e baixo grau de 
comportamento diretivo. E o estilo de liderança E4 – Delegar tem ambos, baixo grau de comportamento de apoio 
e diretivo. Os níveis de desenvolvimento de D1 são de baixa competência e alto empenho, de D2 são baixas a 
alguma competência e baixo empenho; de D3 são média a alta competência e empenho variável e por fim, D4 
com alta competência e alto empenho. Fim da descrição.
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 ■ E1 - Liderança Diretiva: esse estilo é caracterizado pela orientação 
e instruções detalhadas. O líder toma as decisões e comunica o que 
precisa ser feito, ideal para colaboradores que ainda estão em fases ini-
ciais de desenvolvimento ou que têm pouca experiência e necessitam 
de orientações claras.
 ■ E2 - Liderança Orientativa: aqui, o líder oferece suporte emocional e 
encoraja o colaborador a desenvolver confiança em suas habilidades. É 
adequado para situações em que o colaborador já possui algum nível de 
competência, mas ainda busca orientação para ganhar autonomia.
 ■ E3 - Liderança de Apoio: nesse estilo, o líder envolve o colaborador no pro-
cesso de tomada de decisão, incentivando contribuições e ideias. Esse estilo é 
particularmente eficaz quando o colaborador tem experiência e habilidade, 
mas necessita de mais comprometimento para o engajamento total.
 ■ E4 - Liderança Delegadora: o líder permite que o colaborador tome 
decisões e execute suas tarefas de forma independente, apropriado para 
colaboradores que já demonstram competência e autossuficiência na exe-
cução de suas atividades.
Hersey e Blanchard (2016, p. 67) dizem que “a flexibilidade do líder é funda-
mental para atender às necessidades dinâmicas das equipes”. Essa flexibilidade 
permite que se mantenha um alto nível de desempenho e segurança, ao mesmo 
tempo em que valoriza a autonomia e o crescimento de seus colaboradores, uma 
característica essencial para sua competitividade.
VOCÊ SABE RESPONDER?
Quais práticas de liderança você acredita serem mais eficazes para promover a 
motivação em sua equipe? Como você aplicaria essas práticas no seu dia a dia 
para um ambiente em constante transformação?
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TEMA DE APRENDIZAGEM 7
O IMPACTO DA LIDERANÇA NO ENGAJAMENTO
O estilo de liderança adotado por um gestor influencia diretamente o nível de engaja-
mento dos colaboradores. Banov (2020) destaca que líderes que valorizam o bem-es-
tar e o crescimento profissional de suas equipes conseguem construir um ambiente 
mais produtivo, alinhado e motivado. O estilo de liderança adotado por um gestor 
influencia diretamente o nível de engajamento dos colaboradores. Diferentes estilos 
de liderança impactam o engajamento de maneiras específicas, conforme a literatura:
LIDERANÇA TRANSFORMACIONAL
Esse estilo, discutido por Chiavenato (2014), foca em inspirar e motivar os colabora-
dores a superarem seus limites. Líderes transformacionais atuam como exemplos, 
comunicam uma visão clara e promovem desafios que incentivam o desenvolvimento 
individual. Essa abordagem cria confiança, fortalece a conexão emocional com o tra-
balho e estimula o comprometimento.
LIDERANÇA TRANSACIONAL
De acordo com Maximiano (2015), a liderança transacional utiliza recompensas e 
punições como principais mecanismos motivacionais. Embora eficiente para metas de 
curto prazo, sua aplicação excessiva ao controle pode não gerar engajamento susten-
tável. No entanto, o equilíbrio entre metas claras e recompensas justas pode reforçar a 
produtividade em equipes orientadas a resultados.
LIDERANÇA SERVIDORA
Como aponta Hunter (2004) em O Monge e o Executivo, líderes servidores priorizam 
as necessidades dos colaboradores, promovendo o bem-estar, crescimento pro-
fissional e apoio contínuo. Esse estilo reforça um ambiente de confiança e perten-
cimento, fatores essenciais para o engajamento a longo prazo. Líderes servidores 
valorizam a comunicação empática e o reconhecimento genuíno.
LIDERANÇA SITUACIONAL
Segundo Hersey e Blanchard (2016), a liderança situacional adapta o estilo conforme a 
maturidade e competência dos colaboradores. Em equipes mais experientes, líderes 
adotam um comportamento mais delegativo, enquanto em grupos menos preparados, 
oferecem maior direção e suporte. Essa flexibilidade aumenta a eficácia e a motivação.
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Além dos estilos, algumas práticas universais fortalecem o engajamento da equipe, 
entre elas a comunicação transparente, o feedback constante e o reconhecimento. 
 ■ Comunicação Transparente: compartilhar informações claras e objetivas 
alinha a equipe aos objetivos organizacionais e promove confiança.
 ■ Feedback Constante: oferecer retorno regular, positivo ou construtivo, forta-
lece o desenvolvimento profissional e mostra valorização. Segundo Fischer 
(2012), feedback contínuo cria um ciclo de crescimento e reconhecimento.
 ■ Reconhecimento e Recompensas: celebrar conquistas individuais e co-
letivas reforça um sentimento de pertencimento e valorização. Kouzes 
e Posner (2018) afirmam que o reconhecimento autêntico aumenta o 
comprometimento emocional com a organização.
Líderes que combinam estilos apropriados com práticas eficazes conseguem 
criar equipes mais engajadas, resilientes e produtivas. Ao equilibrar motivação 
intrínseca e extrínseca, a liderança torna-se um fator estratégico na construção 
de ambientes de trabalho saudáveis e de alto desempenho.
Práticas como comunicação transparente, feedback constante e reconheci-
mento são fundamentais para o engajamento. A comunicação transparente, ao 
compartilhar resultados e decisões, fortalece a confiança. Na Natura, por exemplo, 
reuniões abertas informam metas e desafios, promovendo alinhamento. O feedback 
constante, como na Ambev, é estruturado em ciclos regulares de avaliação para 
impulsionar o desenvolvimento individual. Já o reconhecimento, praticado pelo 
Magazine Luiza, destaca conquistas dos colaboradores por meio de premiações e 
programas de incentivo, criando um ambiente de valorização e motivação contínua.
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VOCÊ SABE RESPONDER?
Quais são as habilidades essenciais que um líder deve desenvolver para engajar 
sua equipe em um cenário de mudanças constantes?
Assista ao TED Talk, de Simon Sinek, Por que bons líderes fazem você se sentir se-
guro (Why good leaders make you feel safe). Neste vídeo, Sinek aborda o papel fun-
damental da liderança em criar um ambiente de segurança e confiança, no qual 
os colaboradores se sentem valorizados e motivadosa contribuir para o sucesso 
coletivo. Ele explora como líderes inspiradores conseguem transformar o ambien-
te organizacional, promovendo uma cultura de apoio e produtividade. Acesse em: 
https://www.ted.com/talks/simon_sinek_why_good_leaders_make_you_feel_
safe?subtitle=en&lng=pt-br&geo=pt-br
EU INDICO
INTELIGÊNCIA EMOCIONAL NA LIDERANÇA
A inteligência emocional é um diferencial essencial para liderar e motivar equi-
pes em um ambiente organizacional dinâmico. Segundo Goleman (2012, p. 39), 
“a inteligência emocional envolve a habilidade de reconhecer, compreender e 
gerenciar nossas próprias emoções e de entender e influenciar as emoções dos 
outros”. Líderes com alto nível de inteligência emocional são capazes de construir 
um ambiente de confiança, colaboração e resiliência, facilitando a resolução de 
conflitos e o engajamento. Aqui estão os principais componentes da inteligência 
emocional, essenciais para uma liderança eficaz:
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 ■ Autoconsciência: a autoconsciência permite que o líder reconheça suas 
emoções e o impacto delas sobre os colaboradores. Por exemplo, em mo-
mentos de alta pressão, um líder autoconsciente percebe sua frustração e 
evita reações impulsivas. Segundo Goleman (2012), essa habilidade me-
lhora a tomada de decisões, pois impede que emoções negativas nublam 
o raciocínio lógico. Um exemplo prático pode ser observado no Grupo 
Boticário, em que líderes participam de treinamentos focados em auto-
percepção para lidar com desafios sem afetar o time.
 ■ Autocontrole: o autocontrole consiste em regular as próprias emoções, 
mesmo em situações difíceis. Imagine um líder em uma reunião de crise: 
em vez de reagir com irritação, ele mantém a calma, oferecendo soluções 
e motivando a equipe a agir. Na Embraer, por exemplo, gestores são 
capacitados para manter o equilíbrio emocional durante mudanças orga-
nizacionais, promovendo confiança e estabilidade. Como sugere Hunter 
(2004), líderes emocionalmente equilibrados inspiram seus colaborado-
res a seguirem o mesmo comportamento.
 ■ Empatia: a empatia é a capacidade de entender as emoções e perspecti-
vas dos colaboradores, criando um ambiente de trabalho acolhedor. Um 
exemplo prático é quando um colaborador enfrenta problemas pessoais 
e o líder demonstra compreensão, oferecendo apoio e ajustes na carga 
de trabalho. Na TOTVS, líderes empáticos promovem diálogos abertos 
e constroem relações de confiança, reduzindo turnover e aumentando 
o engajamento. Segundo Bar-On (2010), a empatia fortalece a conexão 
emocional entre líder e equipe.
 ■ Habilidades Sociais: as habilidades sociais envolvem criar e manter re-
lacionamentos harmoniosos e produtivos. Líderes com essa competência 
sabem ouvir, mediar conflitos e inspirar colaboração. Em situações de 
divergências, como em projetos multidisciplinares, um líder com boas 
habilidades sociais, ao ouvir ativamente todas as partes, facilita soluções 
consensuais. Na Natura, líderes investem em comunicação transparente 
e construção de relações saudáveis para garantir a sinergia entre os times.
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A inteligência emocional, ao integrar autoconsciência, autocontrole, empatia e 
habilidades sociais, é indispensável para líderes que desejam promover ambien-
tes de trabalho saudáveis, colaborativos e produtivos. Empresas que investem 
no desenvolvimento dessas competências observam melhorias no engajamento, 
redução de conflitos e aumento da satisfação dos colaboradores.
LIDERANÇA CONTEMPORÂNEA
A liderança no cenário atual enfrenta desafios complexos, como a gestão da di-
versidade, a adaptação ao trabalho remoto, a integração de novas tecnologias e 
a gestão de equipes multigeracionais.
Ferramentas como o RULER (Reconhecer, Entender, Rotular, Expressar, Regular), 
desenvolvidas pela Universidade de Yale, oferecem métodos práticos para que 
líderes desenvolvam inteligência emocional. Por exemplo, reconhecer e rotular 
emoções durante uma reunião tensa ajuda a regular reações, mantendo o foco na 
solução. No contexto brasileiro, o uso de métodos estruturados como o RULER é 
fundamental para preparar líderes para cenários complexos e diversos. Para uma 
compreensão mais aprofundada, assista à discussão completa no vídeo. 
https://www.youtube.com/live/_uwrVbq4aPs?si=GxcCX3rYGZOCyU64
EU INDICO
GESTÃO DA DIVERSIDADE
Em um ambiente de trabalho cada vez mais multicultural e inclusivo, a gestão da 
diversidade é essencial para promover inovação e fortalecer o senso de pertencimento. 
Colaboradores de diferentes origens culturais, sociais e identidades contribuem com 
perspectivas variadas, enriquecendo a resolução de problemas e a criatividade organi-
zacional. Líderes eficazes valorizam essas diferenças e adotam práticas inclusivas, como 
treinamentos de sensibilização e políticas de equidade. Como destaca Chiavenato (2020, 
p. 224), “a diversidade é uma fonte de aprendizado contínuo e inovação, ao permitir a in-
tegração de múltiplas perspectivas”. Empresas como a Natura e o Magalu são exemplos 
de organizações que promovem a inclusão e fortalecem seus resultados.
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GESTÃO DE MULTIGERAÇÕES
Liderar equipes multigeracionais é um desafio cada vez mais presente nas organiza-
ções. Baby Boomers, Geração X, Millennials e Geração Z possuem valores, expectati-
vas e visões de trabalho diferentes. Por exemplo, os Baby Boomers valorizam a lealda-
de e a estabilidade, enquanto Millennials e Geração Z buscam propósito, flexibilidade 
e autonomia. Líderes devem adaptar suas abordagens para promover um ambiente 
colaborativo e inclusivo, respeitando as necessidades de cada geração. De acordo 
com Dutra (2017, p. 139), “líderes precisam construir pontes entre gerações, aproveitan-
do o potencial de cada uma para criar sinergia e inovação no ambiente organizacional”.
LIDERANÇA REMOTA
Com o aumento do trabalho remoto, a liderança precisa se adaptar para manter 
a motivação, o engajamento e a proximidade entre as equipes. Ferramentas de 
videoconferência, como Zoom e Microsoft Teams, e plataformas colaborativas, como 
Slack, são essenciais para manter a comunicação e o alinhamento das equipes. 
Líderes eficazes utilizam esses recursos para estabelecer objetivos claros, oferecer 
feedback contínuo e construir confiança à distância. Como ressalta Fischer (2012, p. 
215), “o uso de ferramentas tecnológicas precisa ser acompanhado de estratégias de 
comunicação humana para evitar a desconexão emocional das equipes”.
INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL (IA) E AUTOMAÇÃO
A inteligência artificial está transformando a forma como as empresas operam, 
automatizando processos e fornecendo dados estratégicos para decisões mais infor-
madas. Essa transformação exige que líderes desenvolvam habilidades para integrar 
tecnologias de forma ética e responsável, alinhando-as aos valores organizacionais. 
Além disso, líderes devem preparar suas equipes para o futuro, investindo no desen-
volvimento de competências digitais e estimulando a adaptação à mudança. Segundo 
Tigre (2019, p. 172), “a automação e a IA são ferramentas poderosas, mas demandam 
liderança consciente para garantir que seus impactos sejam positivos e sustentáveis”.
Esses desafios contemporâneos exigem que os líderes desenvolvam flexibilidade, 
empatia e habilidades de comunicação para criar um ambiente de trabalho adap-
tado às complexidades do mundo atual. A capacidade de gerenciar a diversidade, 
integrar diferentes gerações, adaptar-se ao trabalho remoto e utilizar a tecnologia 
de forma ética são competências fundamentais para promover uma cultura or-
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ganizacional forte e inovadora. Assim, os líderes preparados para enfrentar essas 
demandas se tornam elementos centrais na construção de equipes coesas e no 
alcance de resultados sustentáveis em um cenário em constante transformação.
Encontrar o equilíbrio entre dar autonomia e exercer controle é um dos de-
safios mais complexos da liderança contemporânea.Em tempos de mudanças 
rápidas, a necessidade de flexibilidade e inovação exige que os líderes ofereçam 
um grau de liberdade para que os colaboradores explorem soluções criativas. 
No entanto, isso deve ser equilibrado com um nível adequado de supervisão 
para garantir que os objetivos organizacionais sejam cumpridos. Líderes eficazes 
criam um ambiente de confiança e promovem a responsabilidade, deixando que 
os colaboradores sejam donos de seus próprios processos, mas mantendo-se 
acessíveis para orientações e apoio.
Estudante, acreditamos que essa aula complementará e aprofundará ainda mais 
o seu entendimento sobre o tema. Recursos de mídia disponíveis no conteúdo 
digital do ambiente virtual de aprendizagem.
EM FOCO
NOVOS DESAFIOS
A liderança no cenário contemporâneo apresenta de-
safios que exigem mais do que habilidades técnicas: é 
necessário desenvolver um olhar atento, estratégico 
e humano. Vivemos em um mundo de constantes 
mudanças, no qual líderes são testados diariamente 
em sua capacidade de inspirar, conectar e inovar. Por exemplo, o crescimento do 
trabalho remoto nos faz questionar: como criar um ambiente em que a colabora-
ção e o engajamento prosperem mesmo à distância? Não há receita mágica, mas 
sim estratégias eficazes, como check-ins regulares, metas claras e momentos de 
integração virtual. Ferramentas digitais podem facilitar, mas o mais importante 
é o líder estar presente, mesmo que virtualmente. Você já pensou em como uti-
lizaria essas práticas no futuro?
Você já pensou em 
como utilizaria essas 
práticas no futuro?
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Além disso, um dos temas mais urgentes é a gestão da diversidade. Em um 
ambiente corporativo cada vez mais multicultural e inclusivo, líderes não po-
dem se limitar a respeitar diferenças – precisam valorizá-las e aproveitá-las para 
enriquecer os processos e os resultados. Considere uma equipe composta por 
pessoas de diferentes gerações e culturas. Cada colaborador traz consigo expe-
riências e expectativas únicas, o que pode gerar conflitos, mas também enormes 
oportunidades de aprendizado. Como líder, o quanto você estaria preparado para 
identificar essas nuances e promover um ambiente de colaboração? A inclusão 
não é apenas um diferencial competitivo, mas também uma forma de construir 
equipes mais inovadoras e coesas.
A tecnologia também desempenha um papel central nesse cenário. Inteligên-
cia artificial e automação já são realidade em muitas organizações, e os líderes do 
futuro precisam entender como utilizá-las de forma ética e estratégica. Mais do 
que implementar tecnologias, o líder deve garantir que elas estejam alinhadas aos 
valores organizacionais e que sejam usadas para potencializar, e não substituir, as 
competências humanas. Como você imagina que a tecnologia pode transformar 
a forma como você lidera? Está disposto a aprender e se adaptar para integrar 
essas inovações de maneira responsável?
E, claro, o elemento humano não pode ser deixado de lado. A liderança é, aci-
ma de tudo, uma relação baseada na confiança, no respeito e na empatia. Inspirar 
pessoas significa conectar o trabalho diário a um propósito maior, ajudando cada 
colaborador a enxergar o valor do que faz e a sentir-se parte de algo significativo. 
Você já refletiu sobre como poderia ser um líder que promove propósito em sua 
equipe? Como poderia alinhar metas individuais aos objetivos organizacionais, 
criando um espaço no qual todos se sintam motivados a dar o seu melhor?
No final das contas, liderar é mais do que planejar e delegar. É criar um am-
biente de desenvolvimento mútuo, no qual o líder não apenas direciona, mas tam-
bém aprende e cresce junto com sua equipe. É enfrentar desafios com coragem 
e visão estratégica, mas também com empatia e cuidado. Liderar é um processo 
contínuo, e cada passo conta.
Que essas reflexões sirvam como um convite para sua jornada. O futuro da 
liderança está em suas mãos, e cabe a você decidir como quer moldar esse ca-
minho. Aproveite este momento para construir as bases de uma liderança que 
inspire, conecte e transforme. Afinal, liderar é mais do que uma posição – é a 
oportunidade de impactar vidas e fazer a diferença.
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1. A liderança transformacional é conhecida por inspirar e desenvolver equipes, criando um 
ambiente inovador e produtivo. Esse estilo de liderança promove visões claras e fortalece 
a confiança entre os colaboradores, sendo frequentemente associado à melhoria no de-
sempenho coletivo (Gil, 2016; Bass, 2006).
Qual dos seguintes estilos de liderança é conhecido por inspirar inovação, desenvolvimento 
e confiança entre os colaboradores?
a) Autocrático.
b) Transformacional.
c) Liberal. 
d) Democrático. 
e) Situacional.
2. De acordo com a Teoria da Liderança Situacional, desenvolvida por Hersey e Blanchard, 
a eficácia de um estilo de liderança depende do nível de maturidade e competência dos 
colaboradores. Essa teoria propõe que líderes devem adaptar seu estilo para atender às 
necessidades específicas da equipe (Hersey; Blanchard, 2016).
Qual abordagem de liderança se ajusta de acordo com a competência e a maturidade dos 
colaboradores, permitindo maior flexibilidade no estilo do líder?
a) Liderança Liberal. 
b) Liderança Transformacional. 
c) Liderança Autocrática. 
d) Liderança Situacional. 
e) Liderança Transformacional.
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3. A liderança eficaz requer adaptação ao nível de maturidade e competência da equipe, 
como defendido pela teoria situacional (Hersey; Blanchard, 2016).
Com base nas informações apresentadas, avalie as asserções a seguir e a relação proposta 
entre elas:
I - A liderança situacional permite ao líder adaptar seu estilo conforme a competência dos 
colaboradores.
PORQUE
II - Colaboradores com níveis diferentes de experiência exigem abordagens distintas para 
manter seu desempenho.
A respeito dessas asserções, assinale a alternativa correta:
a) As asserções I e II são verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I.
b) As asserções I e II são verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I.
c) A asserção I é uma proposição verdadeira e a II é uma proposição falsa.
d) A asserção I é uma proposição falsa e a II é uma proposição verdadeira.
e) As asserções I e II são falsas.
AUTOATIVIDADE
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REFERÊNCIAS
BURNS, J. M. Leadership. New York: Harper & Row, 1978. 
BASS, B. M. Leadership and performance beyond expectations. New York: Free Press, 1985.
BANOV, M. R. Recrutamento e seleção com foco na transformação digital. Rio de Janeiro: 
Elsevier, 2020.
BAR-ON, R. A inteligência emocional na prática. São Paulo: Gente, 2010.
BASS, B. M.; RIGGIO, R. E. Liderança transformacional. Mahwah, NJ: Lawrence Erlbaum Asso-
ciates, 2006.
CHIAVENATO, I. Administração de recursos humanos: fundamentos básicos. São Paulo: Else-
vier, 2014.
CHIAVENATO, I. Gestão de pessoas: o novo papel dos recursos humanos nas organizações. Rio 
de Janeiro: Elsevier, 2020.
DUTRA, J. S. Gestão de pessoas: modelos, processos, tendências e perspectivas. São Paulo: 
Atlas, 2017.
FISCHER, A. L. Gestão de pessoas: o papel estratégico dos recursos humanos. Rio de Janeiro: 
FGV, 2012.
GIL, A. C. Gestão de pessoas: enfoque nos papéis estratégicos. Rio de Janeiro: Elsevier, 2016.
GOLEMAN, D. Inteligência emocional: a teoria revolucionária que redefine o que é ser inteli-
gente. Rio de Janeiro: Objetiva, 2012.
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REFERÊNCIAS
GREAT PLACE TO WORK. Relatório de tendências da gestão de pessoas 2024. São Paulo, 
2024. Disponível em: https://gptw.com.br/conteudo/artigos/relatorio-tendencias-gestao-de-
-pessoas-2024/. Acesso em: 1 nov. 2024.
HERSEY, P.; BLANCHARD, K. Liderança situacional. São Paulo: Saraiva, 2016.
HUNTER, J. C. O monge e o executivo: uma história sobre a essência da liderança. São Paulo: 
Sextante, 2004.
KOTTER, J. P. A Force for Change: how leadership differs from management. New York: Free 
Press, 1990.
KOUZES, J.; POSNER, B. O desafio da liderança. Rio de Janeiro: Sextante,2018.
MAXWELL, J. C. O Líder 360º: Desenvolvendo sua influência a partir de qualquer posição. Rio de 
Janeiro: Thomas Nelson Brasil, 2007.
MAXIMIANO, A. C. A. Teoria geral da administração. São Paulo: Atlas, 2015.
ROBBINS, S. P.; JUDGE, T. A. Comportamento organizacional. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 
2013.
ROSSI, J. C. et al. Desenvolvimento gerencial e liderança. Porto Alegre: Grupo A, 2021.
TIGRE, P. Iniciativas para avançar a inovação no Brasil. In: ALMEIDA, J. S. G. de; CAGNIN, R. F. 
(orgs). A indústria do futuro no Brasil e no mundo. São Paulo: IEDI, 2019, p. 198-209.
YUKL, G. Leadership in Organizations. 7th ed. Upper Saddle River, NJ: Pearson, 2010.
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1. Alternativa B.
A liderança transformacional incentiva inovação, inspira confiança e desenvolvimento da 
equipe. 
Alternativa a) incorreta. A liderança autocrática foca no controle e na centralização, limitando 
a inovação. 
Alternativa c) incorreta. O estilo liberal, embora ofereça liberdade, pode gerar falta de dire-
cionamento. Alternativa d) incorreta. O estilo democrático promove participação, mas não 
foca em inspirar inovação como o transformacional. 
Alternativa e) incorreta. A liderança situacional adapta-se ao contexto, mas não prioriza a 
inspiração como a transformacional.
2. Alternativa D.
A Liderança Situacional adapta-se à maturidade e competência da equipe. Alternativas a) 
e c) são incorretas, pois representam abordagens fixas. Alternativas b) e e) são válidas, mas 
não focam na adaptação contextual defendida por Hersey e Blanchard.
3. Alternativa A.
A liderança situacional adapta-se às necessidades dos colaboradores (I) e essa adaptação é 
justificada pela necessidade de abordagens diferentes conforme a experiência da equipe (II). 
GABARITO
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MINHAS ANOTAÇÕES
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MINHAS METAS
MOTIVAÇÃO
Compreender o conceito de motivação e os fatores que a influenciam.
Explorar teorias de motivação no ambiente organizacional.
Analisar a influência da motivação no desempenho e na produtividade
Identificar práticas para construir e sustentar um ambiente motivador.
Avaliar como líderes promovem engajamento e motivação.
Examinar fatores internos e externos que impactam o desempenho.
Desenvolver estratégias motivacionais alinhadas a resultados.
T E M A D E A P R E N D I Z A G E M 8
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INICIE SUA JORNADA
Imagine entrar em uma organização na qual as ta-
refas são claras, os objetivos bem definidos, mas o 
ambiente parece carecer de algo essencial: energia e 
engajamento. O que faz algumas equipes darem o seu 
melhor enquanto outras enfrentam dificuldades para 
alcançar metas básicas? Essa situação, cada vez mais comum, nos leva a refletir 
sobre a importância da motivação no ambiente de trabalho.
A motivação não é apenas um estado emocional, mas um fator-chave que 
impulsiona indivíduos e equipes a alcançarem seus objetivos com dedicação e 
criatividade. Seja em momentos de crescimento ou de crise, é ela que determina 
como as pessoas enfrentam desafios, superam obstáculos e criam soluções ino-
vadoras. Este tema convida você a pensar sobre como a motivação impacta o de-
sempenho profissional e a buscar maneiras de promover um ambiente inspirador.
Agora, coloque-se no papel de um líder ou de um colaborador que busca 
melhorar o desempenho de sua equipe. Que ações poderiam fazer a diferença? 
Que práticas já testadas no mercado poderiam ser adaptadas para a sua reali-
dade? A motivação, como veremos, está conectada diretamente aos fatores que 
influenciam o desempenho, ao papel da liderança e às práticas organizacionais.
Por fim, este tema é um convite para você refletir: como as teorias e práticas 
motivacionais podem transformar o ambiente de trabalho em um espaço de 
desenvolvimento, realização e resultados extraordinários? Ao mergulhar neste 
conteúdo, você descobrirá que motivar é uma arte, mas também uma ciência – é 
uma poderosa ferramenta para criar equipes mais engajadas e bem-sucedidas.
A motivação não é 
apenas um estado 
emocional, mas um 
fator-chave
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TEMA DE APRENDIZAGEM 8
VAMOS RECORDAR?
Para compreender o que realmente motiva as pessoas e como isso impacta 
suas ações, recomendamos o vídeo O que é ‘motivação’? a ciência nos explica e 
surpreende! de Luiz Gaziri. Neste conteúdo, o autor apresenta evidências científicas 
que desmontam os mitos sobre motivação e mostram como ela pode ser trabalhada 
de forma eficaz e sustentável. Ideal para quem deseja uma introdução prática 
e fundamentada ao tema, o vídeo conecta a teoria à realidade organizacional, 
oferecendo insights valiosos para a construção de ambientes motivadores. Acesse 
em: https://www.youtube.com/watch?v=iz2vZs7BOJg
No podcast Cultura Organizacional: a base para a motivação no trabalho, descu-
bra como a cultura organizacional pode se tornar um motor de motivação e en-
gajamento no ambiente de trabalho. Exploramos práticas e estratégias para criar 
equipes mais produtivas e inspiradas, com insights aplicáveis ao dia a dia organi-
zacional. Aperte o play e transforme sua visão! Recursos de mídia disponíveis no 
conteúdo digital do ambiente virtual de aprendizagem.
PLAY NO CONHECIMENTO
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DESENVOLVA SEU POTENCIAL
A IMPORTÂNCIA DA MOTIVAÇÃO NO AMBIENTE 
ORGANIZACIONAL
Motivação é o processo que direciona os indivíduos a agirem em busca de metas, 
sendo um fator essencial no desempenho e na produtividade organizacional. 
Segundo Chiavenato (2020), a motivação pode ser definida como a força que 
ativa, direciona e mantém o comportamento humano. No ambiente corporati-
vo, ela é responsável por transformar desafios em oportunidades e melhorar o 
engajamento das equipes.
Gestores que compreendem o impacto da motivação no desempenho con-
seguem criar ambientes mais saudáveis e colaborativos. Como afirmam Dutra, 
Dutra e Dutra (2017), entender o que motiva os colaboradores permite que líde-
res implementem estratégias eficazes para alinhar objetivos organizacionais com 
as necessidades individuais.
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TEMA DE APRENDIZAGEM 8
Ambiente Motivador
Promover a motivação no ambiente de trabalho requer estratégias que equilibrem 
fatores intrínsecos e extrínsecos. Algumas práticas eficazes incluem:
RECONHECIMENTO CONSTANTE
Demonstrar apreço pelo esforço dos colaboradores, seja por meio de feedbacks for-
mais ou gestos simples, como elogios em reuniões.
AUTONOMIA E PARTICIPAÇÃO
Dar aos colaboradores liberdade para tomar decisões e participar ativamente dos 
processos cria um senso de responsabilidade (Rossi et al., 2021).
OPORTUNIDADES DE DESENVOLVIMENTO
Investir em treinamentos e programas de crescimento incentiva os colaboradores a 
alcançar seu potencial máximo (Chiavenato, 2020).
A motivação não é apenas uma ferramenta de gestão, mas uma estratégia orga-
nizacional. Segundo Dutra, Dutra e Dutra (2017), organizações que priorizam a 
motivação como parte de sua cultura apresentam maior inovação, engajamento 
e resultados consistentes. Criar uma cultura motivadora exige comprometimento 
de toda a equipe, mas começa pelos líderes que reconhecem a importância de 
conectar pessoas aos valores e objetivos da organização.
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TEORIAS DA MOTIVAÇÃO
A motivação é um tema central para entender o comportamento humano no 
trabalho, sendo amplamente estudada e debatida ao longo dos anos. Com o apoio 
de obras como as de Chiavenato (2020), Dutra, Dutra e Dutra (2017), Arellano 
(2017), Rossi et al. (2021) e Hollenbeck e Wagner III (2020), é possível com-
preender as diferentes abordagens que explicam como indivíduos se engajam e 
atingem metas no ambiente organizacional. 
Essas teorias podem ser divididas em dois grandes grupos: as clássicas, que 
fornecem os fundamentos do estudo da motivação, e ascontemporâneas, que 
refletem os desafios e demandas atuais do trabalho.
Teorias clássicas da motivação
As teorias clássicas surgiram em um período no qual o estudo da motivação co-
meçava a se consolidar como área de pesquisa, buscando explicar os fatores que 
impulsionam o comportamento humano. Apesar de terem sido desenvolvidas 
em contextos diferentes dos atuais, elas continuam relevantes e aplicáveis.
Joy: o nome do sucesso
Esse filme narra a trajetória de Joy Mangano, uma mãe solteira 
que, enfrentando desafios pessoais e profissionais, inventa um 
esfregão revolucionário. Sua determinação a transforma em 
uma das empreendedoras mais bem-sucedidas dos Estados 
Unidos. O filme exemplifica como a motivação intrínseca e a 
liderança pessoal são cruciais para superar obstáculos e alcan-
çar o sucesso. A história de Joy ilustra a aplicação prática de 
teorias motivacionais no ambiente de trabalho, destacando a 
importância da resiliência e da inovação para a realização pro-
fissional e organizacional.
INDICAÇÃO DE FILME
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TEORIA DA HIERARQUIA DAS NECESSIDADES (MASLOW)
Desenvolvida por Abraham Maslow, essa teoria organiza as necessidades humanas 
em uma pirâmide, das básicas (fisiológicas e de segurança) às psicológicas (social e 
estima) e a superior (autorrealização). Um gestor que compreende essas camadas 
pode atender às necessidades mais urgentes dos colaboradores, criando um ambien-
te favorável para o crescimento pessoal e profissional.
TEORIA DOS DOIS FATORES (HERZBERG)
Sugere que a motivação no ambiente de trabalho é influenciada por fatores higiênicos 
e fatores motivadores. Os fatores higiênicos, como salário, condições físicas, políticas 
da empresa e relacionamento com colegas, evitam a insatisfação, mas não promovem 
satisfação genuína. Já os fatores motivadores, como reconhecimento, oportunidades 
de crescimento, autonomia e desafios no trabalho, geram satisfação e engajamento 
real. A ausência dos fatores higiênicos causa descontentamento, enquanto os motiva-
dores estimulam o desempenho. Líderes que equilibram esses dois grupos criam um 
ambiente de trabalho mais produtivo, alinhando boas condições básicas com estímu-
los ao desenvolvimento profissional.
TEORIA DA EXPECTATIVA (VROOM)
Victor Vroom desenvolveu a teoria afirmando que a motivação é resultado da per-
cepção da relação entre esforço, desempenho e recompensa. Ela se baseia em três 
componentes: expectativa (o esforço pode levar a um bom desempenho), instru-
mentalidade (o bom desempenho será recompensado) e valência (o valor atribuído 
à recompensa). Os colaboradores tendem a se esforçar mais quando acreditam que 
seu trabalho será eficaz e resultará em recompensas significativas e desejadas. Líde-
res devem estabelecer metas claras, fornecer suporte necessário para o desempe-
nho e alinhar as recompensas com os objetivos dos colaboradores. Isso cria um ciclo 
positivo, fortalecendo o engajamento e o comprometimento com os resultados.
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TEORIA DA EQUIDADE (ADAMS)
Desenvolvida por John Stacey Adams, destaca que a motivação é influenciada pela 
percepção de justiça nas recompensas oferecidas em comparação com o esforço 
empregado. Colaboradores comparam suas contribuições (como tempo, habilidades e 
esforço) e recompensas (salário, reconhecimento e benefícios) com as de colegas. Se 
percebem equidade, sentem-se motivados e satisfeitos; por outro lado, percepções 
de injustiça, seja por excessos ou deficiências, causam desmotivação, ressentimento 
ou redução do desempenho. Para evitar isso, líderes devem garantir políticas transpa-
rentes, recompensas proporcionais e comunicação eficaz, promovendo um ambiente 
justo e equilibrado, essencial para engajar e reter talentos.
TEORIA DO REFORÇO (SKINNER)
Proposta por B.F. Skinner, baseia-se na ideia de que o comportamento pode ser 
moldado por reforços positivos e negativos. Reforços positivos, como elogios, bônus 
e prêmios, incentivam a repetição de comportamentos desejados. Reforços negativos 
envolvem a remoção de estímulos indesejados, como barreiras ou restrições, para 
encorajar comportamentos produtivos. A teoria também aborda punições, que devem 
ser aplicadas com cuidado, para corrigir condutas inadequadas. Ao utilizar reforços 
de forma estratégica e consistente, líderes podem incentivar hábitos positivos, alinhar 
comportamentos individuais às metas organizacionais e criar um ambiente de trabalho 
mais eficiente e motivador.
A Teoria da Hierarquia das Necessidades, proposta por Abraham Maslow, orga-
niza as necessidades humanas em cinco níveis, estruturados como uma pirâmide. 
Na base estão as necessidades fisiológicas, como alimentação e sono, seguidas pe-
las necessidades de segurança, relacionadas à proteção e estabilidade. O terceiro 
nível inclui as necessidades sociais, como pertencimento e relacionamentos. 
Acima, encontram-se as necessidades de estima, que envolvem reconhecimento 
e autoestima. No topo, está a autorrealização, que reflete o desejo de alcançar o 
pleno potencial pessoal. 
A teoria nos sugere que os indivíduos buscam atender níveis superiores após 
satisfazer os mais básicos. Essa teoria é amplamente aplicada no ambiente orga-
nizacional para compreender a motivação dos colaboradores.
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Figura 1 – Pirâmide das Necessidades (Maslow) / Fonte: a autora.
Descrição da Imagem: a figura apresenta a pirâmide das necessidades de Maslow. Da base para o topo, temos as 
Necessidades Fisiológicas (Laranja): Satisfação fora do trabalho: comida, água, sexo, sono e repouso. Satisfação 
no trabalho: Horário de trabalho, intervalo de descanso e conforto físico. Segundo Nível – Necessidades de Se-
gurança (Azul): Satisfação fora do trabalho: liberdade, segurança contra violência, ausência de poluição e guerras. 
Satisfação no trabalho: trabalho seguro, remuneração e benefícios, permanência no emprego. Terceiro Nível – Ne-
cessidades Sociais (Roxo): Satisfação fora do trabalho: família, amigos, grupos sociais e comunidade. Satisfação 
no trabalho: amizade dos colegas, interação com clientes e chefe amigável. Quarto Nível – Necessidades de Estima 
(Verde): Satisfação fora do trabalho: aprovação da família, amigos e reconhecimento da comunidade. Satisfação 
no trabalho: reconhecimento, responsabilidade, orgulho, reconhecimento e promoções. Topo – Necessidades de 
autorrealização (Vermelho): Satisfação fora do trabalho: educação, religião, passatempos e crescimento pessoal. 
Satisfação no trabalho: trabalho desafiador, diversidade, autonomia, participação nas decisões e crescimento 
pessoal. Fim da descrição.
Teorias contemporâneas da motivação
As teorias contemporâneas surgiram em resposta aos desafios do mundo moderno, 
trazendo novas perspectivas para entender e aplicar a motivação em ambientes 
organizacionais complexos. Com base em obras como as de Chiavenato (2020), 
Dutra, Dutra e Dutra (2017), Arellano (2017), Rossi et al. (2021) e Hollenbeck e 
Wagner III (2020), essas teorias consideram aspectos como autonomia, propósito, 
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diversidade cultural e mudanças tecnológicas. Diferentemente das abordagens clás-
sicas, elas enfatizam o papel do indivíduo em moldar sua experiência de trabalho 
e a importância de contextos organizacionais adaptáveis e inclusivos.
TEORIA DA AUTODETERMINAÇÃO (DECI E RYAN)
Divide a motivação em desmotivação (ausência de estímulo), motivação extrínseca 
(movida por recompensas externas, como salários ou prêmios) e motivação intrínseca 
(impulsionada pelo prazer e interesse na atividade em si). Essa teoria também destaca 
que a motivação intrínseca floresce quando são atendidas três necessidades básicas: 
autonomia (liberdade de escolha), competência (sentir-se capaz) e relacionamento 
(conexões significativas). Ambientes que equilibram estímulos internos e externos 
fortalecem o engajamento e a satisfação dos colaboradores.
TEORIA DO FLUXO (CSIKSZENTMIHALYI)Desenvolvida por Mihaly Csikszentmihalyi, descreve um estado mental de imersão 
total em uma atividade desafiadora, porém alinhada às habilidades do indivíduo. Ca-
racterizado por foco intenso, perda da noção do tempo e satisfação intrínseca, o ‘fluxo’ 
ocorre quando as tarefas equilibram complexidade e competência. Para promover 
esse estado, líderes devem fornecer atividades estimulantes, metas claras e recursos 
adequados, permitindo que colaboradores encontrem significado no trabalho, aumen-
tem a produtividade e experimentem maior bem-estar e realização profissional.
TEORIA DA MOTIVAÇÃO CULTURAL (HOFSTEDE E TROMPENAARS): 
Analisa como as diferenças culturais impactam valores, comportamento e motiva-
ção no trabalho. Hofstede identifica dimensões como distância do poder, individua-
lismo vs. coletivismo e aversão à incerteza, enquanto Trompenaars foca em dilemas 
culturais, como universalismo e particularismo. Empresas globais devem adaptar 
suas práticas motivacionais, respeitando as particularidades culturais locais, para 
alinhar objetivos organizacionais às expectativas dos colaboradores. A compreensão 
dessas diferenças melhora o engajamento, a comunicação e a eficácia das equipes 
multiculturais.
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TEMA DE APRENDIZAGEM 8
TEORIA DO JOB CRAFTING (WRZESNIEWSKI E DUTTON)
Propõe que os colaboradores possam redefinir e ajustar suas funções proativamente, 
modificando tarefas, interações e significados relacionados ao trabalho. Isso envolve: 
alterar como as atividades são executadas, desenvolver relações mais significativas 
e encontrar propósito no impacto do trabalho. Esse processo torna as funções mais 
alinhadas aos valores, interesses e habilidades individuais. Quando incentivado, o Job 
Crafting aumenta a satisfação, o engajamento e o senso de pertencimento, promoven-
do maior sinergia entre os objetivos pessoais e organizacionais.
TEORIA DA MOTIVAÇÃO PARA O SIGNIFICADO (PRATT E ASHFORTH)
Enfatiza que a busca por propósito e impacto é essencial para a motivação humana. O 
significado surge ao alinhar tarefas individuais com os valores, aspirações e o senso de 
contribuição do colaborador. Líderes que comunicam de forma clara a importância do 
trabalho, conectando-o a objetivos organizacionais e sociais, criam ambientes mais inspi-
radores e engajadores. Essa prática fortalece o comprometimento, a realização pessoal e 
o senso de pertencimento, resultando em maior satisfação e desempenho no trabalho.
Integração das teorias no contexto organizacional
A integração entre teorias clássicas e contemporâneas da motivação é essencial para 
atender tanto às necessidades humanas básicas quanto aos desafios modernos do 
ambiente de trabalho. Cada abordagem oferece ferramentas valiosas que, quando 
combinadas, tornam as estratégias motivacionais mais completas e eficazes. 
Por exemplo, a Teoria da Hierarquia das Necessidades (Maslow) ajuda os 
gestores a entenderem que colaboradores precisam ter suas necessidades funda-
mentais atendidas, como segurança e pertencimento, antes de se engajarem em 
metas mais elevadas, como inovação e autorrealização. Em paralelo, a Teoria 
do Fluxo (Csikszentmihalyi) pode ser aplicada para criar condições de trabalho 
desafiadoras e gratificantes, proporcionando estados de concentração plena que 
promovem o bem-estar e a produtividade.
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Outra aplicação complementar é o uso da Teoria da Expectativa (Vroom) 
para alinhar recompensas com os esforços percebidos pelos colaboradores, 
garantindo que o desempenho seja reconhecido de maneira justa. Esse alinha-
mento pode ser fortalecido por práticas baseadas na Teoria do Reforço (Skin-
ner), como reforços positivos, que incentivam a repetição de comportamentos 
desejados no ambiente de trabalho. 
Ao mesmo tempo, a Teoria da Equidade (Adams) pode ser usada para 
promover um senso de justiça no ambiente organizacional, ajudando a evitar 
conflitos e desmotivação entre os colaboradores. Já a Teoria do Job Crafting 
(Wrzesniewski e Dutton) permite que os próprios colaboradores ajustem suas 
tarefas para torná-las mais alinhadas aos seus valores pessoais, promovendo 
maior satisfação e engajamento.
Ao combinar as abordagens clássicas, que trazem uma base sólida de compreensão 
das necessidades humanas, com as contemporâneas, que oferecem insights inova-
dores e adaptáveis ao contexto moderno, líderes podem construir equipes mais en-
gajadas e resilientes. Como afirmam Chiavenato (2020) e Dutra, Dutra e Dutra (2017), 
a capacidade de integrar essas teorias à prática é uma competência indispensá-
vel para gestores que desejam alinhar objetivos organizacionais às expectativas de 
seus colaboradores, criando assim ambientes de trabalho produtivos e motivadores.
APROFUNDANDO
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TEMA DE APRENDIZAGEM 8
Teorias motivacionais aplicadas em empresas brasileiras
Empresas brasileiras têm adaptado essas teorias para melhorar a experiência dos 
colaboradores e otimizar resultados:
TEORIA DA HIERARQUIA DAS NECESSIDADES (MASLOW)
O Grupo Boticário promove o programa Viver Melhor, que atende desde necessidades 
básicas até autorrealização, alinhando bem-estar e performance.
TEORIA DOS DOIS FATORES (HERZBERG)
A Ambev equilibra fatores higiênicos, como condições de trabalho, com motivadores, 
como reconhecimento no programa Gente que inspira.
TEORIA DA EQUIDADE (ADAMS)
A Natura promove justiça por meio de políticas transparentes e inclusão, reforçando 
a percepção de equidade entre seus colaboradores.
TEORIA DO FLUXO (CSIKSZENTMIHALYI)
A Embraer cria desafios alinhados às habilidades no programa Embraer Challenge, 
promovendo fluxo, engajamento e alta performance.
TEORIA DO JOB CRAFTING (WRZESNIEWSKI E DUTTON)
No Nubank, colaboradores redesenham funções alinhando tarefas aos seus valores, 
promovendo propósito e maior motivação intrínseca.
Esses exemplos mostram como empresas brasileiras têm adaptado teorias mo-
tivacionais às suas práticas de gestão para criar ambientes de trabalho mais en-
gajadores e produtivos. A combinação de teorias clássicas e contemporâneas 
permite que essas organizações atendam tanto às necessidades básicas quanto às 
demandas modernas dos colaboradores, promovendo culturas organizacionais 
que atraem e retêm talentos enquanto maximizam resultados.
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MOTIVAÇÃO E DESEMPENHO: UMA RELAÇÃO DIRETA
A motivação está intrinsecamente ligada ao desempenho das equipes. Gil 
(2016) afirma que colaboradores motivados são mais propensos a demonstrar 
dedicação e criatividade e a compreensão desses elementos permite que gestores 
e organizações desenvolvam estratégias eficazes para manter equipes engajadas e 
produtivas. A seguir, trazemos os dois tipos de fatores que impactam a motivação, 
os fatores internos e os fatores externos:
 ■ Fatores Internos:
 ■ Clima organizacional: o clima organizacional é um dos fatores mais 
significativos que afetam a motivação. Ambientes de trabalho positivos, 
caracterizados por confiança, comunicação aberta e respeito, promo-
vem maior engajamento e produtividade. Segundo Dutra, Dutra e Du-
tra (2017), o clima é a percepção coletiva das práticas organizacionais 
e tem impacto direto no bem-estar dos colaboradores.
 ■ Carga de trabalho: um equilíbrio adequado na distribuição de tare-
fas é essencial. Cargas excessivas geram estresse e burnout, enquanto 
subutilização pode causar desmotivação. Líderes precisam monitorar 
constantemente o volume e a complexidade das tarefas atribuídas às 
equipes (Hollenbeck; Wagner III, 2020).
 ■ Reconhecimento: a ausência de reconhecimento é uma das principais 
causas de desmotivação. Recompensas não financeiras, como elogios, 
celebrações de conquistas e feedbacks construtivos, demonstram que 
o trabalho do colaborador é valorizado (Chiavenato, 2020).
 ■ Condições físicas e emocionais: condições inadequadas de traba-
lho, como ambiente físico desconfortável ou falta de suporte psico-
lógico, afetam negativamente a motivação. Programas de bem-estarque promovem saúde física e emocional são cruciais para manter 
equipes engajadas (Rossi et al., 2021).
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TEMA DE APRENDIZAGEM 8
 ■ Fatores Externos:
 ■ Contexto econômico: crises econômicas podem gerar incertezas, im-
pactando a confiança e a motivação dos colaboradores. Por outro lado, 
contextos de crescimento econômico podem criar oportunidades para 
desenvolvimento e reconhecimento.
 ■ Crises externas: pandemias, desastres naturais e crises políticas criam 
um ambiente de insegurança. As organizações que oferecem suporte 
emocional e recursos adicionais durante esses períodos conseguem 
mitigar os impactos negativos na motivação (Dutra et al., 2017).
 ■ Mudanças tecnológicas: a introdução de novas tecnologias pode ge-
rar sentimento de insegurança ou resistência, especialmente quando 
não acompanhada de treinamentos adequados. No entanto, também 
pode motivar ao proporcionar ferramentas que aumentem a eficiência 
e a criatividade (Hollenbeck; Wagner III, 2020).
 ■ Cultura organizacional: a cultura corporativa deve alinhar-se aos valo-
res dos colaboradores. Empresas que promovem inclusão, diversidade e 
equidade criam ambientes mais motivadores e inovadores (Ribeiro, 2018).
O Essencial papel do líder na motivação
Os líderes são peças-chave para o sucesso das organizações, pois têm a capacidade de 
influenciar diretamente a motivação e o desempenho das equipes. Seu papel vai além 
da gestão de tarefas; envolve a criação de um ambiente de trabalho que inspire con-
fiança, engajamento e compromisso com os objetivos organizacionais. A liderança 
efetiva é aquela que consegue equilibrar as necessidades organizacionais com as ex-
pectativas individuais, promovendo um clima de colaboração e crescimento mútuo.
Uma das abordagens mais eficazes para motivar equipes é a Teoria da Lide-
rança Situacional proposta por Hersey e Blanchard (1988). Essa teoria sugere que 
os líderes devem ajustar seu estilo de liderança com base no nível de maturidade 
e competência de cada colaborador. Por exemplo, um funcionário com pouca 
experiência pode precisar de uma liderança mais direcionadora, enquanto um 
profissional experiente pode se beneficiar de maior autonomia. Essa flexibilidade 
não apenas aumenta a eficiência, mas também demonstra que o líder está atento 
às particularidades e necessidades de cada membro da equipe, fortalecendo a 
confiança e o respeito mútuo (Chiavenato, 2020).
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Outro aspecto crucial é o alinhamento de 
expectativas organizacionais com os valores in-
dividuais dos colaboradores. Quando os líderes 
conseguem conectar as metas da empresa com os 
interesses e aspirações pessoais da equipe, criam 
um senso de propósito que potencializa a moti-
vação intrínseca. Colaboradores que enxergam significado em suas tarefas 
tendem a se engajar mais profundamente, trazendo resultados superiores. 
Esse alinhamento é especialmente importante em um mundo corporativo 
cada vez mais dinâmico e diversificado, no qual valores como inclusão, sus-
tentabilidade e inovação estão em alta (Rossi et al., 2021).
A comunicação aberta é outro pilar fundamental da liderança motivado-
ra. Líderes que mantêm canais de comunicação claros e transparentes ajudam 
a criar um ambiente de trabalho seguro e colaborativo. O feedback é uma 
ferramenta indispensável nesse contexto, pois permite que os colaboradores 
entendam como estão contribuindo para o sucesso da organização e em que 
podem melhorar. Feedbacks regulares e construtivos não apenas aumentam 
a motivação, mas também fortalecem a relação de confiança entre líderes e 
suas equipes (Arellano, 2017).
Além disso, a promoção do desenvolvimento pessoal e profissional é uma 
prática essencial para manter a motivação no longo prazo. Líderes que oferecem 
oportunidades de aprendizado contínuo, como treinamentos, mentorias e parti-
cipação em projetos desafiadores, auxiliam os colaboradores a expandirem suas 
habilidades e alcançarem novos patamares de desempenho. Essa abordagem, 
além de motivar, contribui para a retenção de talentos em um mercado competi-
tivo, no qual o desenvolvimento profissional é frequentemente um fator decisivo 
para a permanência dos funcionários (Dutra et al., 2017).
Por fim, líderes que conseguem integrar essas práticas consistentemente 
criam equipes resilientes e engajadas, capazes de enfrentar os desafios organiza-
cionais com confiança e inovação. A liderança eficaz não é apenas uma questão 
de habilidade técnica, mas também de sensibilidade e empatia, características in-
dispensáveis para construir ambientes de trabalho saudáveis e produtivos. Como 
afirmam Chiavenato (2020) e Rossi et al. (2021), o líder que equilibra demandas 
organizacionais com o bem-estar individual torna-se não apenas um gestor, mas 
também uma fonte de inspiração para sua equipe.
A comunicação 
aberta é outro 
pilar fundamental 
da liderança 
motivadora
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TEMA DE APRENDIZAGEM 8
Diagnóstico e avaliação da motivação
Avaliar a motivação no ambiente de trabalho é fundamental para compreender 
as dinâmicas que impactam o engajamento e o desempenho dos colaboradores. 
A partir desse diagnóstico, é possível identificar áreas de melhoria e implementar 
ações efetivas que alinhem os objetivos organizacionais às expectativas indivi-
duais. Diferentes ferramentas e práticas, tanto tradicionais quanto modernas, 
podem ser utilizadas para uma avaliação abrangente e estratégica.
Motivação 3 0 – Drive: a surpreendente verdade sobre o que 
realmente nos motiva
Para aprofundar o entendimento sobre o papel do líder na mo-
tivação, indicamos esse livro de Daniel H. Pink. A obra explora 
como líderes podem estimular a motivação intrínseca ao pro-
mover autonomia, maestria e propósito em suas equipes. Com 
base em estudos contemporâneos, o autor apresenta estraté-
gias práticas que complementam o subtema ‘O papel do líder 
na motivação’, tornando-se uma leitura essencial para aplicar 
as teorias abordadas.
INDICAÇÃO DE LIVRO
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INDICADORES DE ENGAJAMENTO E SATISFAÇÃO
Indicadores como rotatividade, absenteísmo e produtividade são úteis para avaliar a 
motivação indiretamente. Altos índices de rotatividade podem sinalizar descontenta-
mento, enquanto produtividade consistente reflete motivação. Ferramentas de RH, 
como People Analytics, facilitam a coleta e análise desses dados para intervenções 
rápidas e eficazes (Dutra et al., 2017).
PESQUISA DE CLIMA ORGANIZACIONAL
Essa prática consolidada identifica a percepção dos colaboradores sobre aspectos 
como liderança, comunicação e condições de trabalho. Ajuda a compreender como 
fatores internos impactam a motivação, possibilitando estratégias para melhorar o 
ambiente e o engajamento (Arellano, 2017). Uma das mais usadas no Brasil é a GPTW 
(Great Place to Work) – uma consultoria global que promove melhores resultados 
empresariais por meio de uma cultura de confiança, inovação e alto desempenho – 
oferece uma certificação internacional que reconhece empresas com ambientes de 
trabalho saudáveis e motivadores, avaliadas em critérios específicos).
DIAGNÓSTICO DE CULTURA ORGANIZACIONAL
Vai além do clima, analisa valores, normas e comportamentos que moldam a orga-
nização. Um diagnóstico eficaz permite alinhar práticas motivacionais aos valores 
organizacionais, criando maior conexão e engajamento. Segundo Rossi et al. (2021), 
uma cultura organizacional forte aumenta significativamente a motivação.
ENPS (EMPLOYEE NET PROMOTER SCORE)
O eNPS avalia motivação e engajamento com uma única pergunta: “Em uma escala de 
0 a 10, o quanto você recomendaria a empresa como um bom lugar para trabalhar?’. 
Ele identifica promotores, passivos e detratores, oferecendo dados claros para ajustes 
estratégicos (Hollenbeck; Wagner III, 2020).
PRÁTICAS MODERNAS E TECNOLÓGICAS
Softwares de monitoramento contínuo do engajamento permitem relatórios em tempo 
real e ações corretivas automáticas. Gamificação e aplicativos de feedback contínuo 
promovem interaçõesdinâmicas, incentivando colaboradores a compartilharem percep-
ções regularmente.
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TEMA DE APRENDIZAGEM 8
Combinar abordagens tradicionais, como pesquisas de clima organizacional e 
entrevistas, com práticas modernas, como o eNPS e ferramentas digitais, per-
mite um diagnóstico mais completo e estratégico da motivação no ambiente de 
trabalho. Essa integração oferece aos líderes e gestores uma visão abrangente das 
dinâmicas que impactam a motivação, permitindo a implementação de ações 
alinhadas aos objetivos organizacionais e às necessidades dos colaboradores.
Estudante, acreditamos que essa aula complementará e aprofundará ainda mais 
o seu entendimento sobre o tema. Recursos de mídia disponíveis no conteúdo 
digital do ambiente virtual de aprendizagem.
EM FOCO
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NOVOS DESAFIOS
A motivação é um elemento central para o sucesso organizacional e a realização 
profissional. No ambiente de trabalho contemporâneo, cada vez mais competitivo 
e dinâmico, ela se conecta diretamente a fatores como inovação, engajamento e 
adaptação às mudanças. Os estudantes que compreendem as teorias e práticas 
motivacionais estão mais bem preparados para enfrentar os desafios organiza-
cionais e prosperar em suas carreiras.
No mercado atual, a conexão entre motivação e desempenho é evidenciada 
pela valorização de práticas como o feedback contínuo, o reconhecimento de 
conquistas e a promoção de um ambiente inclusivo e colaborativo. Organiza-
ções que integram elementos como a Teoria da Expectativa de Vroom e o Job 
Crafting promovem não apenas o alcance de metas, mas também o bem-estar e 
a realização pessoal dos colaboradores.
Por exemplo, ao ingressar em empresas que adotam programas de desenvol-
vimento de talentos, como os observados no Nubank ou no Grupo Boticário, os 
profissionais encontram oportunidades para moldar suas funções, explorar suas 
competências e alinhar suas atividades aos valores organizacionais. Esse alinha-
mento não só aumenta a motivação, mas também gera resultados sustentáveis 
para a organização e para o indivíduo.
O futuro do mercado de trabalho exige que os líderes sejam adaptáveis e com-
preendam a importância da motivação intrínseca e extrínseca. A habilidade de diag-
nosticar e avaliar a motivação da equipe será essencial para garantir a competitividade 
em um cenário marcado pela transformação digital, pela diversidade cultural e por 
crises globais que impactam diretamente a produtividade e o engajamento.
Portanto, a teoria e a prática discutidas ao longo deste tema oferecem ferra-
mentas valiosas para que, você, estudante, futuro profissional, desenvolva uma 
carreira baseada na excelência, no propósito e na capacidade de transformar 
ambientes de trabalho. A compreensão dessas dinâmicas permitirá que você seja 
não apenas participante, mas agente de mudança no mercado global.
Ao finalizar este tema, fica evidente que a motivação é um dos pilares funda-
mentais para o sucesso organizacional e o desenvolvimento profissional. Aplicar 
as teorias e práticas motivacionais abordadas aqui não é apenas uma questão 
de gestão eficiente, mas de criar ambientes de trabalho nos quais indivíduos e 
equipes possam prosperar, superar desafios e alcançar resultados extraordinários.
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1. A Teoria da Hierarquia das Necessidades de Maslow organiza as necessidades humanas em 
uma pirâmide, partindo das básicas (fisiológicas e segurança) até as superiores (estima e 
autorrealização). Esse modelo destaca que os indivíduos buscam atender às necessidades 
de nível superior somente após suprirem as de nível inferior (Dutra; Dutra; Dutra, 2017).
Segundo a Teoria de Maslow, qual das opções a seguir representa uma necessidade de 
autorrealização?
a) Segurança no emprego. 
b) Reconhecimento de pares.
c) Condições de trabalho adequadas.
d) Realização de um projeto inovador.
e) Remuneração justa.
2. O papel do líder na motivação é criar um ambiente que promova o engajamento, adaptan-
do seu estilo às necessidades da equipe. Estratégias como oferecer feedback contínuo e 
incentivar a autonomia aumentam a responsabilidade e o desempenho dos colaboradores 
(Rossi et al., 2021).
Sobre o papel do líder na motivação dos colaboradores, analise as afirmativas a seguir:
I - Um líder deve adaptar seu estilo às necessidades individuais de sua equipe.
II - Feedback contínuo aumenta o engajamento e promove melhorias.
III - Autonomia incentiva a responsabilidade dos colaboradores.
IV - O papel do líder limita-se à gestão técnica, sem influência na motivação.
É correto o que se afirma em:
a) I e II, apenas.
b) II e IV, apenas.
c) I, II e III, apenas.
d) I, III e IV, apenas.
e) Todas as afirmativas
AUTOATIVIDADE
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3. A motivação intrínseca é impulsionada pelo desejo de realizar uma tarefa por prazer ou 
propósito, enquanto a motivação extrínseca depende de recompensas externas. Para al-
cançar resultados consistentes, é necessário equilibrar ambas no ambiente de trabalho 
(Arellano, 2017).
Com base nas informações apresentadas, avalie as asserções a seguir e a relação proposta 
entre elas:
I - A motivação intrínseca é mais eficiente para sustentar o engajamento a longo prazo.
PORQUE
II - Ela está diretamente relacionada ao prazer e ao propósito das tarefas realizadas.
A respeito dessas asserções, assinale a alternativa correta:
a) As asserções I e II são verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I.
b) As asserções I e II são verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I.
c) A asserção I é uma proposição verdadeira e a II é uma proposição falsa.
d) A asserção I é uma proposição falsa e a II é uma proposição verdadeira.
e) As asserções I e II são falsas.
AUTOATIVIDADE
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REFERÊNCIAS
ARELLANO, E. Gestão de pessoas. Rio de Janeiro: Grupo GEN, 2017.
CHIAVENATO, I. Gestão de pessoas: o novo papel da gestão do talento humano. Rio de Janeiro: 
Grupo GEN, 2020.
DUTRA, J. S.; DUTRA, T. A.; DUTRA, G. A. Gestão de pessoas. Rio de Janeiro: Grupo GEN, 2017.
GIL, A. C. Gestão de pessoas: enfoque nos papéis estratégicos. São Paulo: Grupo GEN, 2016.
HOLLENBECK, J. R.; WAGNER III, J. Comportamento organizacional. São Paulo: SRV, 2020.
RIBEIRO, A. de L. Gestão de pessoas. 3. ed. São Paulo: SRV Editora LTDA, 2018. E-book. 
ROSSI, J. de C. et al. Desenvolvimento gerencial e liderança. Porto Alegre: Grupo A, 2021.
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1. Alternativa D.
A realização de um projeto inovador é um exemplo de autorrealização, o nível mais alto da 
pirâmide de Maslow. 
A alternativa a) está incorreta, pois a segurança no emprego pertence às necessidades de 
segurança. A alternativa b) está incorreta, pois o reconhecimento de pares é uma necessi-
dade de estima. A alternativa c) está incorreta, pois condições de trabalho adequadas são 
necessidades fisiológicas. A alternativa e) está incorreta, pois remuneração justa é uma 
necessidade básica.
2. Alternativa C.
Afirmativa I: correta. Estilo de liderança adaptável é essencial para a motivação.
Afirmativa II: correta. Feedback contínuo impacta positivamente o engajamento. Afirmativa 
III: correta. Autonomia promove responsabilidade e desempenho. Afirmativa IV: incorreta. A 
liderança influencia diretamente a motivação, além da gestão técnica. 
3. Alternativa A.
I. Verdadeira. Motivação intrínseca sustenta o engajamento a longo prazo.
II. Verdadeira. Prazer e propósito são os pilares da motivação intrínseca. 
A motivação intrínseca é mais eficiente por estar conectada ao propósito das atividades 
realizadas, o que justifica a relação entre as asserções.
GABARITO
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MINHAS METAS
GESTÃO DE PESSOAS EM 
UM AMBIENTE DINÂMICO E 
TECNOLÓGICO
Compreender o impacto da tecnologia na gestão de pessoas.
Analisar estratégias de liderança em tempos de crise.
Explorar a relação entre inovação e gestão de pessoas.
Identificar ferramentas para comunicação eficaz.
Avaliar a influência do clima organizacional.
Aplicar liderança estratégica em ambientes dinâmicos.Desenvolver habilidades para integrar inovação e gestão.
T E M A D E A P R E N D I Z A G E M 9
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INICIE SUA JORNADA
Imagine um mundo em constante transformação, em que novas tecnologias sur-
gem todos os dias, reconfigurando a maneira como as pessoas vivem, trabalham 
e se comunicam. Nesse ambiente dinâmico, as organizações enfrentam o desafio 
de alinhar a gestão de pessoas às demandas de inovação, diversidade e mudanças 
tecnológicas aceleradas. 
VOCÊ SABE RESPONDER?
Agora, pense: como seria liderar uma equipe nesse cenário? Como equilibrar a 
eficácia operacional e a tecnologia com a valorização do capital humano?
Esse contexto desafia não apenas líderes, mas também os futuros profissionais, 
os quais precisam desenvolver habilidades para atuar em ambientes no qual a 
tecnologia, a comunicação e a cultura organizacional estão em constante evolu-
ção. A gestão de pessoas, antes focada em rotinas administrativas, agora ocupa 
um papel estratégico, integrando inovação, tecnologia e inteligência emocional 
para promover um clima organizacional saudável e produtivo.
Considere um caso prático: uma empresa que, em resposta a crises recentes, 
adotou o trabalho híbrido. Alguns funcionários prosperaram com a flexibilidade, 
enquanto outros sentiram dificuldade em se adaptar à distância física e às ferra-
mentas digitais. Nesse contexto, o gestor precisou alinhar o uso de tecnologias 
como inteligência artificial e automação para otimizar processos, criar estratégias 
de engajamento remoto e resolver conflitos causados pela falta de interação pre-
sencial. Situações como essas destacam a importância de uma liderança capaz 
de integrar inovação, comunicação e empatia.
Agora, pense: como você lidaria com um conflito gerado pela falta de clareza 
na comunicação em uma equipe remota? Quais ferramentas tecnológicas ou 
abordagens de liderança você utilizaria para promover um clima organizacional 
positivo e inclusivo? Refletir sobre essas questões permitirá que você compreenda 
as conexões entre liderança, tecnologia e gestão de pessoas, auxiliando-o a se 
preparar para um mercado de trabalho cada vez mais desafiador e conectado.
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TEMA DE APRENDIZAGEM 9
VAMOS RECORDAR?
A cultura organizacional é a base que sustenta práticas inovadoras e ambientes 
de trabalho inclusivos e eficazes. Para entender como ela pode ser moldada e 
fortalecida, sugerimos o TED Talk Reinventando a cultura organizacional, por 
Antonio Arranz. Este vídeo oferece insights valiosos sobre a construção de uma 
cultura sólida e ainda explora estratégias para construir culturas organizacionais 
sólidas que fomentam engajamento e desempenho. Com exemplos práticos e 
reflexões profundas, ele oferece uma visão inspiradora e aplicável para conectar os 
fundamentos da cultura organizacional aos desafios do mercado contemporâneo. 
Assista, para ampliar sua perspectiva e preparar-se para práticas de gestão 
transformadoras.
No podcast Gestão de equipes remotas: conectando pessoas e resultados, explo-
ramos estratégias para liderar e motivar equipes em um mundo cada vez mais 
digital. Descubra como a comunicação eficaz, a confiança e o uso inteligente da 
tecnologia podem transformar o trabalho remoto em uma experiência produtiva 
e inspiradora. Aperte o play e inspire-se com ideias práticas para enfrentar os de-
safios do mercado dinâmico de hoje! Recursos de mídia disponíveis no conteúdo 
digital do ambiente virtual de aprendizagem.
PLAY NO CONHECIMENTO
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DESENVOLVA SEU POTENCIAL
GESTÃO DE PESSOAS EM CONTEXTOS DINÂMICOS
Os ambientes organizacionais contemporâneos são marcados por um dinamis-
mo crescente, impulsionado por crises globais, diversidade cultural, mudanças 
geracionais e transformações políticas, econômicas e sociais. Esses elementos 
exigem dos gestores habilidades para se adaptar rapidamente, reavaliar estraté-
gias e alinhar os objetivos organizacionais às necessidades humanas, tornando a 
gestão de pessoas um componente estratégico do sucesso organizacional.
CRISES GLOBAIS E MUDANÇAS ESTRUTURAIS
Eventos como a pandemia de Covid-19 destacaram a necessidade de políticas 
organizacionais flexíveis e resilientes. Dutra, Dutra e Dutra (2017) afirmam que, em 
cenários de incerteza, é essencial priorizar ações que preservem o bem-estar dos co-
laboradores e a continuidade dos negócios. Práticas como o trabalho híbrido, o apoio 
psicológico e a revisão de metas foram amplamente adotadas, demonstrando como 
estratégias adaptativas podem mitigar impactos negativos. A Microsoft, por exemplo, 
introduziu iniciativas como ‘dias de desconexão’ (dias de folga remunerada), promo-
vendo o equilíbrio entre produtividade e saúde mental.
DIVERSIDADE E MULTICULTURALIDADE
A globalização trouxe equipes multiculturais para as organizações, enriquecendo as 
decisões estratégicas, mas também demandando habilidades específicas de gestão. 
Chiavenato (2020) ressalta que a comunicação intercultural e o fortalecimento de uma 
cultura organizacional inclusiva são essenciais para lidar com desafios associados à 
diversidade. A valorização de diferentes perspectivas não só reduz conflitos, mas tam-
bém aumenta a inovação e o engajamento.
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MUDANÇAS GERACIONAIS NO MERCADO DE TRABALHO
As novas gerações de profissionais, como os Millennials e a Geração Z, têm rede-
finido as expectativas sobre o ambiente de trabalho. Segundo Ribeiro (2018), essas 
gerações priorizam flexibilidade, propósito e o uso de tecnologias digitais. Para 
atrair e reter esses talentos, o RH deve implementar programas de desenvolvimento 
contínuo, políticas de equilíbrio entre vida pessoal e profissional e iniciativas que 
promovam a sustentabilidade e o impacto social positivo.
IMPACTOS POLÍTICOS, ECONÔMICOS E SOCIAIS
Mudanças no cenário político e econômico afetam diretamente a gestão de pessoas. 
Dutra, Dutra e Dutra (2017) enfatizam que períodos de instabilidade financeira exigem 
estratégias que equilibrem a retenção de talentos com a sustentabilidade financeira 
da organização. Além disso, flutuações nas regulamentações trabalhistas e demandas 
sociais, como a promoção de igualdade de gênero e inclusão, desafiam as empresas a 
adotar práticas éticas e transparentes.
TECNOLOGIA E INOVAÇÃO CONSTANTE
A transformação digital tem revolucionado a gestão de pessoas. Ferramentas como 
inteligência artificial, análise preditiva e automação de processos permitem ao RH 
tomar decisões baseadas em dados, aumentando a eficiência e a precisão. Chiavenato 
(2020) observa que a capacitação dos colaboradores para o uso dessas tecnologias é 
essencial para garantir a competitividade organizacional e o alinhamento estratégico.
Para enfrentar esses desafios, organizações devem adotar estratégias como:
 ■ Equipes multifuncionais: formar equipes diversificadas e ágeis 
permite lidar melhor com desafios específicos e promover inovação 
(Dutra; Dutra; Dutra, 2017).
 ■ Políticas inclusivas e flexíveis: incentivar ambientes que valorizem a 
diversidade cultural e geracional fortalece o engajamento e o senso de 
pertencimento (Chiavenato, 2020).
 ■ Inovação contínua: investir em novas tecnologias e fomentar a apren-
dizagem organizacional garantem competitividade e adaptabilidade 
(Ribeiro, 2018).
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O dinamismo organizacional, embora desafiador, oferece oportunidades únicas 
para reposicionar a gestão de pessoas como um elemento estratégico. Ao abordar 
crises globais, diversidade cultural, mudanças geracionais e cenários políticos e 
econômicos, organizações podem criar ambientes mais resilientes, inclusivos e 
inovadores, preparados para o futuro.
O Lado Difícil das Situações Difíceis 
Neste livro, Ben Horowitz compartilha lições práticas sobre 
como liderar empresas em momentos de crise, abordando de-
safios como decisões difíceis, gestão de equipes e inovação em 
cenários adversos. Com base em sua experiência como em-
preendedor, o autor ofereceinsights valiosos sobre liderança e 
resiliência. O livro conecta-se ao tema de liderança estratégica e 
gestão de pessoas em crises, trazendo exemplos aplicáveis ao 
ambiente dinâmico e tecnológico discutido em nossos estudos.
INDICAÇÃO DE LIVRO
Inovação como ferramenta para gestão eficaz
A inovação é uma aliada poderosa na gestão de pessoas. Ferramentas como in-
teligência artificial (IA) e análise preditiva permitem aos gestores identificarem 
tendências de engajamento e prever necessidades futuras. Segundo Rossi et al. 
(2021), empresas inovadoras possuem maior capacidade de adaptação e cresci-
mento sustentável. Um exemplo prático é o uso da IA em processos de recru-
tamento. Ferramentas como o LinkedIn Recruiter auxiliam na identificação de 
perfis adequados, reduzindo vieses e otimizando o tempo do processo seletivo. 
Além disso, plataformas como a Coursera e a Udemy são exemplos de como a 
inovação democratiza o acesso ao aprendizado, permitindo que colaboradores 
adquiram novas habilidades.
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Processos de RH em ambientes dinâmicos e tecnológicos
Os processos de gestão de pessoas são a espinha dorsal da administração estratégica 
de recursos humanos. Segundo Chiavenato (2020), a gestão de pessoas é composta 
por seis subsistemas fundamentais que organizam o fluxo de trabalho em áreas 
como atração, desenvolvimento e retenção de talentos. Esses subsistemas são: Agre-
gar, Aplicar, Recompensar, Desenvolver, Manter e Monitorar. Embora a essência 
desses processos permaneça relevante, a transformação tecnológica e o dinamismo 
do mercado trouxeram novas perspectivas e ferramentas para sua execução.
A inovação também se reflete na aplicação do Design Thinking na gestão de pes-
soas. No vídeo People Academy, Design Thinking para RH, Dani Veronezi aborda 
conceitos fundamentais como Design Thinking, Human-Centered Design e People 
Design. De maneira clara e prática, ela explica como essas abordagens podem 
transformar o RH em um parceiro estratégico, promovendo inovação, bem-estar 
e soluções criativas. Ideal para aprofundar o entendimento sobre o impacto do 
design na gestão de pessoas.
https://www.youtube.com/watch?v=6qltjeh6P6s&t=939s
EU INDICO
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Gestão
de
Talentos
Processos
de
Agregar
Pessoas
-Recrutamento
-Seleção
Processos
de
Aplicar
Pessoas
-Modelagem
no Trabalho
-Avaliação do
Desenvolvimento
Processos
de
Recompensar
Pessoas
Processos
de
Desenvolver
Pessoas
-Remuneração
-Benefícios
-Incentivos
Processos
de
Manter
Pessoas
-Higiene e
Segurança
-Qualidade de
vida
-Relações com
Empregados
Processos
de
Monitorar
Pessoas
-Banco de Dados
-Sistemas de
Informação
Gerencial
-Treinamento
-Desenvolvimento
-Aprendizagem
Figura 1 – Gestão de Talentos / Fonte: Chiavenato (2004).
Descrição da Imagem: a figura apresenta um fluxograma de Gestão de Talentos de Chiavenato. São seis etapas e 
cada uma delas compõe um processo de gestão de talentos e suas definições. Da esquerda para a direita temos: 
Processos de Agregar Pessoas: Recrutamento, Seleção; Processos de Aplicar Pessoas: Modelagem no Trabalho, 
Avaliação do Desenvolvimento; Processos de Recompensar Pessoas: Remuneração, Benefícios, Incentivos; Pro-
cessos de Desenvolver Pessoas: Treinamento, Desenvolvimento, Aprendizagem; Processos de Manter Pessoas: 
Higiene e Segurança, Qualidade de vida, Relações com Empregados; Processos de Monitorar Pessoas: Banco de 
Dados, Sistemas de Informação Gerencial. Fim da descrição.
Para compreender a gestão de pessoas em sua totalidade, é essencial explorar os 
subsistemas que estruturam suas atividades. Os processos trazidos por Chiave-
nato (2020) abrangem desde a atração de talentos até o acompanhamento contí-
nuo das equipes, formando uma base estratégica para o sucesso organizacional. 
No contexto atual, caracterizado por ambientes dinâmicos e tecnologicamente 
avançados, esses subsistemas passaram por transformações significativas. A in-
tegração de tecnologias como inteligência artificial, people analytics e platafor-
mas digitais trouxe novas abordagens, otimizando tarefas e promovendo maior 
eficiência. Ao mesmo tempo, o foco no bem-estar, inclusão e experiência do 
colaborador tornou-se central para as organizações modernas.
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TEMA DE APRENDIZAGEM 9
O Quadro 1, a seguir, apresenta cada um desses processos, sua descrição, as 
mudanças impulsionadas pelo ambiente dinâmico que estamos passando atual-
mente e as tecnologias aplicáveis. Esse panorama não apenas reforça a importân-
cia estratégica de cada subsistema, mas também conecta o conhecimento teórico 
às práticas inovadoras que moldam o mercado de trabalho contemporâneo. Use 
esse quadro como um guia prático para explorar como a gestão de pessoas evolui 
e continua a impactar as organizações de forma transformadora.
PROCESSO DESCRIÇÃO
AMBIENTE 
DINÂMICO
TECNOLOGIA
Agregar 
Pessoas
Processos voltados 
à atração, seleção e 
integração de novos 
colaboradores, como 
recrutamento e on-
boarding, com foco em 
alinhar os talentos à 
cultura organizacional.
Aumento da valoriza-
ção da diversidade, in-
clusão e personaliza-
ção nos processos de 
seleção, com ênfase 
em employer branding 
para atrair talentos.
Sistemas de rastrea-
mento de candidatos 
(ATS) que otimizam 
a seleção e platafor-
mas para entrevistas 
remotas, oferecendo 
avaliações padroniza-
das e inclusivas.
Aplicar 
Pessoas
Envolve designação 
de cargos, gestão de 
desempenho, criação 
de organogramas 
dinâmicos e imple-
mentação de pro-
gramas de inclusão 
e desenvolvimento 
organizacional.
Ênfase em metodolo-
gias ágeis para ges-
tão de desempenho 
e foco na experiên-
cia do colaborador 
(employee experience) 
como diferencial 
competitivo.
Plataformas de 
avaliação de desem-
penho que oferecem 
feedback contínuo 
e ferramentas para 
criação e ajuste de 
organogramas, adap-
táveis a mudanças 
rápidas no ambiente 
organizacional.
Recompensar 
Pessoas
Administração de be-
nefícios, folha de pa-
gamento, programas 
de incentivo, políticas 
de reconhecimento e 
gestão de equidade 
salarial para motivar e 
reter talentos.
Adaptação de benefí-
cios a diferentes perfis 
de colaboradores, 
com pacotes customi-
zados que priorizam 
bem-estar, produtivi-
dade e qualidade de 
vida.
Soluções tecnológicas 
para gestão de bene-
fícios, plataformas de 
remuneração variável 
e aplicativos que auxi-
liam na distribuição e 
no acompanhamento 
de incentivos financei-
ros e não financeiros.
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PROCESSO DESCRIÇÃO
AMBIENTE 
DINÂMICO
TECNOLOGIA
Desenvolver 
Pessoas
Planejamento e 
execução de ações 
de capacitação, como 
PDI (Plano de Desen-
volvimento Individual), 
treinamentos e trilhas 
de aprendizagem para 
crescimento contínuo.
Expansão da apren-
dizagem corporativa 
digital, com maior 
acesso a treinamentos 
remotos e foco em 
competências técnicas 
e comportamentais.
Ambientes virtuais de 
aprendizado (LMS), 
plataformas com 
inteligência artificial 
para personalização 
de trilhas de desen-
volvimento e simu-
lações de realidade 
aumentada (AR) para 
treinamentos práticos.
Manter 
Pessoas
Foco em iniciativas 
que promovam saúde, 
segurança e bem-es-
tar, além de políticas 
de retenção, relações 
trabalhistas e suporte 
à qualidade de vida 
dos colaboradores.
Inclusão de pro-
gramas híbridos de 
bem-estar, estímulo a 
ambientes inclusivos e 
estratégias contínuas 
de engajamento para 
melhorar a retenção.
Ferramentas para mo-
nitorar clima organi-
zacional, plataformas 
de bem-estar digital 
e aplicativos para 
gestão de segurança 
e saúde ocupacional 
dos colaboradores, 
integrados a análises 
de engajamento.
Monitorar 
Pessoas
Controle do desem-
penho, avaliação de 
resultados e gestão 
orientada por dados 
para acompanhar a 
evolução de metas e 
indicadores estratégi-
cos, como OKRs.
Implementação de 
gestão baseada em 
dados (data-driven), 
com dashboards para 
análise preditiva de 
desempenho e en-
gajamento em tempo 
real.
Ferramentas de 
People Analyticscontribuição. 
Esse alinhamento é reforçado por ferramentas de gestão de desempenho, que per-
mitem ajustes contínuos na função de cada indivíduo conforme suas habilidades 
evoluem e as demandas da empresa mudam. Quando bem implementado, esse 
processo não só aumenta a satisfação e o desempenho dos colaboradores, mas 
também garante que a empresa atinja seus objetivos com eficiência.
Recompensar pessoas envolve reconhecer e compensar os funcionários 
pelo seu desempenho e contribuição na organização. Isso abrange desde salários, 
bônus e benefícios até formas de reconhecimento não monetário, como elogios e 
prêmios. Um sistema de recompensas bem estruturado é essencial para motivar 
os colaboradores, incentivando-os a alcançar altos níveis de desempenho. Além 
disso, recompensar adequadamente ajuda a reter talentos e a alinhar os interes-
ses dos funcionários com os objetivos da empresa, impactando positivamente o 
desenvolvimento e a manutenção da equipe.
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TEMA DE APRENDIZAGEM 1
Moneyball 
Esse filme é baseado em uma história real e mostra como o 
gerente de um time de beisebol, Billy Beane, usa uma aborda-
gem inovadora para recrutar e valorizar jogadores subestima-
dos, baseando-se em suas estatísticas de desempenho. 
Refletindo sobre a história: a história ilustra a importância de 
reconhecer e recompensar o talento de maneiras que vão 
além das práticas tradicionais, destacando a necessidade de 
alinhar as recompensas com o valor real que os funcionários 
trazem para a organização.
INDICAÇÃO DE FILME
Desenvolver pessoas significa investir diretamente no crescimento e capacita-
ção dos colaboradores, proporcionando treinamentos, programas de qualificação 
e oportunidades de liderança. Isso pode ser feito por meio de iniciativas como 
cursos presenciais ou on-line, workshops especializados, coaching e mentoring, 
além do planejamento de carreira, que dá aos funcionários uma visão clara de 
seu progresso e desenvolvimento dentro da organização. 
Esse processo é essencial para manter a empresa competitiva e inovadora, 
pois colaboradores que recebem capacitação contínua estão mais preparados 
para enfrentar mudanças e contribuir com novas ideias e soluções. Ao identificar 
as necessidades de desenvolvimento de cada colaborador, a organização consegue 
promover uma cultura de aprendizado contínuo, garantindo que a equipe esteja 
sempre atualizada e pronta para novos desafios.
Manter pessoas na organização envolve criar um ambiente de trabalho que 
seja saudável, motivador e que encoraje os funcionários a permanecerem. Isso 
inclui práticas como garantir a segurança no trabalho, promover qualidade de 
vida, fortalecer a cultura organizacional e implementar programas de reten-
ção. Um ambiente de trabalho positivo é essencial para reduzir a rotatividade, 
aumentar o engajamento e construir uma cultura alinhada aos valores da em-
presa. Tudo isso contribui para atrair e reter talentos, o que é fundamental para 
o sucesso organizacional.
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Monitorar pessoas significa acompanhar e avaliar continuamente o desempenho 
dos funcionários em relação aos objetivos da organização. Isso envolve sistemas 
de avaliação, feedback regular, análise de resultados e ajustes nas metas. Esse 
processo é essencial para garantir que todos estejam alinhados com os objetivos 
da empresa e no caminho certo para o desenvolvimento contínuo. Além disso, o 
monitoramento fornece dados valiosos para melhorar outros processos de gestão 
de pessoas, como aplicação, recompensas e desenvolvimento, assegurando que a 
organização e seus colaboradores avancem juntos.
Monitorar o desempenho não é só avaliar, mas é um processo contínuo que en-
volve dar feedback, ajustar metas e analisar resultados. Isso ajuda a garantir que 
todos estejam progredindo e fornece informações valiosas para melhorar a gestão 
de pessoas. Como você está usando o monitoramento para fortalecer o sucesso 
da sua equipe?
PENSANDO JUNTOS
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TEMA DE APRENDIZAGEM 1
A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE PESSOAS PARA A 
ORGANIZAÇÃO
Em sua obra Gestão de Pessoas – o novo papel da gestão do talento humano, 
Idalberto Chiavenato (2020, on-line) explora em detalhes a importância da ges-
tão de pessoas para as organizações, destacando como essa área pode influenciar 
diretamente o desempenho organizacional e impactar a cultura organizacional.
A gestão de pessoas é vital para o sucesso de qualquer organização. Ela não apenas 
contribui diretamente para o desempenho organizacional, por meio da atração, 
desenvolvimento e retenção de talentos, mas também molda e fortalece a cultura 
organizacional, garantindo que a empresa possa se adaptar e prosperar em um 
ambiente de negócios em constante mudança.
Vamos pensar juntos sobre a importância da gestão de pessoas para o sucesso de 
uma organização. Essa área vai muito além de apenas gerenciar recursos huma-
nos; ela envolve alinhar estrategicamente os talentos com os objetivos da empresa, 
contribuindo de forma significativa para o desempenho geral. Isso inclui atrair e 
reter os melhores talentos, garantir o desenvolvimento contínuo dos colaborado-
res por meio de treinamentos e oportunidades de crescimento, e criar políticas 
que motivem e engajem os funcionários. 
Tudo isso precisa estar em sintonia com a estratégia da empresa, para que 
cada pessoa na equipe esteja contribuindo para os objetivos organizacionais. 
Monitorar e avaliar o desempenho também é essencial, pois permite ajustes es-
tratégicos que mantêm todos alinhados e focados no sucesso da empresa. 
VOCÊ SABE RESPONDER?
Como você acredita que o alinhamento estratégico dos talentos com os objetivos 
da empresa pode impactar o sucesso organizacional? Quais práticas de gestão 
de pessoas você considera essenciais para atrair, reter e desenvolver talentos, 
mantendo a equipe motivada e engajada?
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A cultura organizacional, formada por valores, crenças, comportamentos e prá-
ticas, define como uma empresa opera no dia a dia. O papel da gestão de pessoas 
é essencial na criação e evolução dessa cultura. Por exemplo, o RH pode ajudar 
a moldar os valores e comportamentos esperados por meio de políticas, treina-
mentos e comunicação eficazes, garantindo que todos na organização estejam ali-
nhados com a missão e os valores da empresa. Além disso, uma gestão de pessoas 
eficiente promove a coesão e a identidade entre os colaboradores, incentivando 
a colaboração e o trabalho em equipe, o que fortalece a cultura organizacional. 
Estudante, para enriquecer ainda mais o seu conhecimento sobre o tema, assista 
essa aula especial que preparamos pensando em você. Acreditamos que ela vai 
complementar e aprofundar seu entendimento sobre o tema. Recursos de mídia 
disponíveis no conteúdo digital do ambiente virtual de aprendizagem.
EM FOCO
Também é fundamental que a gestão de pessoas apoie a adaptação da cultura às 
mudanças, promovendo uma mentalidade de inovação e aprendizado contínuo para 
que a organização se mantenha competitiva. E, claro, a promoção da inclusão e da di-
versidade não pode ficar de fora, pois ela enriquece a cultura organizacional, trazendo 
novas perspectivas e fomentando o crescimento. É responsabilidade do RH garantir 
que essa cultura se mantenha viva e relevante ao longo do tempo, integrando novos 
funcionários e ajustando-se às novas demandas do ambiente empresarial.
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TEMA DE APRENDIZAGEM 1
NOVOS DESAFIOS
Para finalizar este conteúdo, é essencial recapitular os principais conceitos que 
discutimos e reforçar o que foi aprendido. Nesta jornada, exploramos a evolução 
da gestão de pessoas, entendendo como essa área se tornou estratégica e vital para 
o sucesso das organizações modernas. Analisamos a importância de alinhar os 
talentos aos objetivos da empresa, garantindo que cada colaborador esteja mo-
tivado, engajado e contribuindo para os resultados organizacionais.
Ao longo do estudo, destacamos como a gestão de pessoas não se limita ape-
nas a administrarque 
consolidam dados, 
painéis interativos 
para visualização de 
métricas e platafor-
mas de relatórios 
dinâmicos que auxi-
liam na tomada de 
decisões estratégicas 
de forma ágil.
Quadro 1 – Guia prático / Fonte: adaptado de Chiavenato (2014).
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TEMA DE APRENDIZAGEM 9
Os processos originalmente delineados por Chiavenato (2020) como uma estrutura 
funcional para organizar as atividades de recursos humanos, foram significativamente 
reformulados para acompanhar as demandas de um mercado em constante transfor-
mação. A integração de tecnologias avançadas e o dinamismo do ambiente corpora-
tivo reformularam a maneira como as organizações atraem, desenvolvem e mantêm 
talentos, tornando o RH um parceiro estratégico nas decisões organizacionais.
No contexto atual, ferramentas como análise preditiva, big data e inteligência 
artificial (IA) revolucionaram os processos de monitoramento e acompanhamento, 
permitindo uma gestão mais proativa e personalizada. Segundo Dutra, Dutra e Du-
tra (2017), a capacidade de prever tendências e identificar lacunas de desempenho 
ou engajamento coloca o RH na linha de frente das estratégias empresariais. Isso 
não apenas otimiza o desempenho organizacional, mas também fortalece a cone-
xão entre as metas corporativas e as necessidades individuais dos colaboradores.
Os subsistemas ganharam novas dimensões no cenário moderno. O subsistema 
de Recompensar, por exemplo, não se limita mais a remunerações e benefícios 
financeiros, incorporando elementos como bem-estar mental, programas de reco-
nhecimento inclusivos e qualidade de vida, conforme destacado por Chiavenato 
(2020). Da mesma forma, Manter e Monitorar passaram a utilizar tecnologias 
como dashboards de desempenho e ferramentas de gestão preditiva, promovendo 
intervenções em tempo real que atendem às necessidades dinâmicas das equipes.
Adicionalmente, a adoção de metodologias ágeis no subsistema de Aplicar per-
mite que as organizações foquem na experiência do colaborador, conhecida como 
employee experience, o que, de acordo com Banov (2020), é essencial para reter ta-
lentos em um mercado competitivo. Já o subsistema de Desenvolver foi amplificado 
por plataformas digitais que personalizam trilhas de aprendizado e incluem novas tec-
nologias como realidade aumentada e aprendizado remoto, promovendo habilidades 
técnicas e comportamentais necessárias para o futuro do trabalho (Rossi et al., 2021).
Ao observar essas transformações, o conceito de People Design ganha destaque 
como uma abordagem estratégica e humanizada. Embora Dutra, Dutra e Dutra (2017) 
não tratem diretamente desse conceito, seus princípios sobre o alinhamento entre os 
objetivos organizacionais e as expectativas dos colaboradores dialogam com essa abor-
dagem contemporânea. People Design promove soluções inovadoras que valorizam 
diversidade, inclusão e bem-estar, posicionando o RH como um facilitador estratégico 
do desenvolvimento organizacional. Esse alinhamento é essencial para que o RH atue 
na construção de ambientes de trabalho saudáveis, inclusivos e resilientes.
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Por fim, o papel da liderança moderna é crucial nesse cenário. Líderes que com-
preendem a importância dos processos de gestão de pessoas e utilizam ferra-
mentas tecnológicas com uma abordagem humanizada conseguem transformar 
desafios em oportunidades. Chiavenato (2020) enfatiza que o RH precisa equili-
brar o uso de tecnologia com o foco na essência humana do trabalho, garantindo 
que a inovação e a empatia caminhem lado a lado.
A gestão de pessoas no contexto contemporâneo exige um olhar estratégico e 
integrador. Ao reimaginar os processos de gestão de pessoas, as organizações podem 
alinhar inovação tecnológica com práticas que promovam bem-estar, inclusão e en-
gajamento, construindo um RH que seja um verdadeiro agente de transformação.
O People Design é uma abordagem estratégica que alinha pessoas, cultura orga-
nizacional e objetivos do negócio, criando soluções personalizadas para promover 
o bem-estar e a inovação no ambiente de trabalho. Ele foca na experiência do 
colaborador e na cocriação, priorizando a integração entre os interesses humanos 
e organizacionais. 
Já o Design Thinking para RH é uma metodologia criativa centrada na solução de 
problemas. Utiliza etapas como empatia, definição, ideação, prototipagem e teste 
para criar soluções inovadoras, sempre considerando as necessidades dos cola-
boradores e da empresa. 
Enquanto o People Design atua de forma holística e estratégica, o Design Thinking 
para RH é aplicado como uma ferramenta prática para resolver desafios específi-
cos, complementando a transformação no RH.
ZOOM NO CONHECIMENTO
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TEMA DE APRENDIZAGEM 9
O IMPACTO DA TECNOLOGIA E LIDERANÇA DE PESSOAS
A tecnologia transformou a gestão de pessoas, tornando-a mais estratégica e efi-
ciente. Ferramentas como softwares de gestão de desempenho (bom exemplo é o 
Workday – plataforma de gerenciamento de recursos humanos para empresas de 
médio e grande porte) oferecem análises detalhadas sobre a produtividade e o en-
gajamento dos colaboradores. Banov (2020) ressalta que o uso de big data em RH 
permite prever tendências de rotatividade e identificar lacunas de habilidades na 
equipe. Um exemplo é o uso de chatbots para responder perguntas frequentes dos 
colaboradores, liberando o tempo dos gestores para focar em tarefas estratégicas.
Apesar de seus benefícios, a tecnologia apresenta desafios. A falta de preparo 
para a adoção de novas ferramentas pode gerar resistência dos colaboradores. 
Portanto, a capacitação contínua é indispensável para garantir a plena utilização 
dos recursos tecnológicos disponíveis.
Liderança estratégica na gestão de pessoas
A liderança estratégica é um diferencial competitivo no mercado atual. Segundo 
Dutra, Dutra e Dutra (2017), líderes eficazes devem alinhar os objetivos organi-
zacionais às expectativas dos colaboradores, criando um ambiente no qual todos 
se sintam valorizados. Por exemplo, líderes estratégicos utilizam frequentemente 
o coaching para desenvolver as habilidades de suas equipes. Um estudo de caso 
é a empresa Google, que implementou o programa Project Oxygen para treinar 
seus gestores e melhorar sua eficácia na liderança.
Outro ponto importante é a capacidade de adaptação. Em tempos de mudan-
ça, líderes estratégicos assumem o papel de agentes de transformação, inspirando 
suas equipes a superar desafios e inovar constantemente.
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Comunicação eficaz e gestão de conflitos
A comunicação eficaz é a base de qualquer organização. Em um estudo realizado 
por Chiavenato (2020), constatou-se que equipes que mantêm uma comunica-
ção clara e regular têm 35% mais chances de alcançar suas metas. Para ilustrar, 
imagine uma equipe que utiliza reuniões semanais com agendas bem definidas e 
ferramentas como o Slack para comunicação assíncrona. Essa prática minimiza 
mal-entendidos e promove a produtividade. Além disso, o feedback construtivo 
é essencial para melhorar o desempenho individual e coletivo.
Já a gestão de conflitos requer habilidades específicas, como empatia e escuta ativa. 
Por exemplo, em uma organização global com equipes multiculturais, diferenças de 
estilo de trabalho podem gerar conflitos. A mediação desses impasses, utilizando práti-
cas colaborativas, reforça o alinhamento da equipe e fortalece a cultura organizacional.
O Project Oxygen, implementado pela Google, é um exemplo marcante de como da-
dos e análises podem transformar a gestão de pessoas. Iniciado em 2008, utilizou 
uma abordagem baseada em people analytics para identificar as características es-
senciais de um bom gestor. A partir dos resultados, a empresa desenvolveu treina-
mentos focados em habilidades como comunicação eficaz, apoio ao desenvolvimen-
to da equipe e criação de um ambiente de trabalho seguro e motivador. O projeto 
não só elevou a qualidade da liderança na Google, mas também demonstrou como a 
aplicação estratégica de dadospode resolver problemas organizacionais complexos. 
Além disso, reforçou a importância de alinhar práticas de liderança às necessidades 
dos colaboradores, promovendo engajamento e inovação em um ambiente altamen-
te dinâmico. O Project Oxygen é um exemplo prático de como tecnologia e empatia 
podem convergir para moldar líderes eficazes no cenário contemporâneo.
APROFUNDANDO
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TEMA DE APRENDIZAGEM 9
Moneyball – O Homem Que Mudou o Jogo 
Baseado em fatos reais, o filme conta a história de Billy Beane, 
gerente geral do Oakland Athletics, que revoluciona o esporte 
ao utilizar análise de dados para montar uma equipe compe-
titiva com orçamento limitado. Apesar de enfrentar resistência, 
ele demonstra como a inovação pode superar obstáculos.
Refletindo sobre a história: o filme ilustra como a análise de 
dados e a inovação tecnológica podem transformar a gestão, 
conectando-se ao impacto da tecnologia na gestão de pes-
soas. Mostra também a importância da liderança estratégica 
para engajar equipes em cenários desafiadores.
INDICAÇÃO DE FILME
Promoção e manutenção do clima e cultura organizacional
A promoção de um ambiente de trabalho positivo é essencial para aumentar a 
satisfação, produtividade e retenção de talentos. Como destacado por Chiavenato 
(2020), empresas com culturas organizacionais sólidas apresentam menor rotati-
vidade e maior engajamento, pois alinham os valores corporativos às expectativas 
dos colaboradores. Essa conexão cria um ambiente que favorece a inovação, a cola-
boração e o alcance dos objetivos estratégicos. No Brasil, empresas como Magazine 
Luiza têm se destacado na construção de uma cultura organizacional que valoriza 
a inclusão, o bem-estar e a inovação. Essas práticas não apenas fortalecem a coesão 
entre as equipes, mas também elevam a reputação da empresa como empregadora. 
Outro exemplo é a Natura, que investe em programas voltados à sustentabi-
lidade, diversidade e qualidade de vida no trabalho utilizando tecnologias de co-
municação interna e plataformas digitais para engajar colaboradores, promovendo 
práticas de mindfulness e programas de saúde mental, além de flexibilizar jornadas 
de trabalho. Essas ações refletem uma cultura organizacional que valoriza o equi-
líbrio entre vida pessoal e profissional, tornando-se um diferencial competitivo.
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EXEMPLIFICANDO
A adoção de ferramentas tecnológicas também tem revolucionado o clima 
organizacional. Empresas brasileiras que integram a lista GPTW (Great Place to 
Work), como a TOTVS, utilizam tecnologias como plataformas de engajamento 
digital e análise de clima organizacional para mapear o bem-estar dos colabo-
radores em tempo real. Isso permite intervenções rápidas e personalizadas para 
resolver desafios, além de promover ações que fortalecem o senso de pert-
encimento e motivação. Programas como Voz do Colaborador permitem que os 
times compartilhem sugestões e desafios diretamente com a liderança, gerando 
maior transparência e agilidade na resolução de problemas. Esses processos são 
integrados a ferramentas de people analytics, que ajudam a prever tendências de 
engajamento e identificar necessidades específicas de cada equipe.
Promover e manter o clima e a cultura organizacional em ambientes dinâmicos 
exige a integração de tecnologia com práticas humanizadas e inclusivas. Empre-
sas brasileiras demonstram que é possível aliar inovação à valorização do capital 
humano, criando espaços de trabalho que não apenas atendem às demandas do 
mercado, mas também inspiram e engajam as pessoas. Ao combinar tecnologias 
avançadas com um olhar estratégico e empático, o RH pode atuar como prota-
gonista na transformação cultural e no fortalecimento do clima organizacional.
Estudante, acreditamos que essa aula complementará e aprofundará ainda mais 
o seu entendimento sobre o tema. Recursos de mídia disponíveis no conteúdo 
digital do ambiente virtual de aprendizagem.
EM FOCO
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TEMA DE APRENDIZAGEM 9
NOVOS DESAFIOS
Estamos chegando ao fim deste tema, mas o aprendizado sobre gestão de pessoas 
em um ambiente dinâmico e tecnológico é apenas o início de uma jornada que 
conecta teoria e prática poderosamente. Ao longo deste estudo, exploramos a 
importância de líderes estratégicos, a inovação tecnológica e a construção de uma 
cultura organizacional forte para enfrentar os desafios do mercado contemporâ-
neo. Agora é o momento de consolidar essas ideias e refletir sobre como aplicá-las 
no futuro ambiente profissional.
No mercado de trabalho atual, a demanda por profissionais capazes de inte-
grar inovação, estratégia e uma abordagem humanizada é crescente. A liderança 
estratégica, por exemplo, deixou de ser uma competência desejável para se tornar 
indispensável nesta era da globalização, no qual equipes remotas e presenciais 
coexistem. Comunicar-se de forma eficaz, alavancar ferramentas tecnológicas e 
promover engajamento são habilidades que diferenciam líderes bem-sucedidos. 
Um exemplo claro é o impacto da inteligência artificial na gestão de pessoas. 
Ferramentas como análise preditiva e plataformas de aprendizado contínuo estão 
transformando a maneira como colaboradores evoluem e adquirem novas com-
petências. No entanto, a tecnologia por si só não é suficiente: ela deve ser acom-
panhada por uma liderança humanizada que valorize o bem-estar, a inclusão e o 
desenvolvimento contínuo. Como Chiavenato (2020) afirma, a essência do traba-
lho humano deve permanecer no centro de qualquer transformação tecnológica.
A cultura organizacional, outro ponto crucial deste tema, é uma base estratégica 
para atrair e reter talentos. Organizações que promovem um ambiente de trabalho 
positivo, investem no desenvolvimento de seus colaboradores e mantêm práticas 
transparentes de gestão de desempenho estão à frente na construção de ambientes 
produtivos e inovadores. Além disso, vimos que enfrentar crises, sejam elas políti-
cas, econômicas ou sociais, exige flexibilidade, resiliência e estratégias adaptativas. 
Profissionais que compreendem como agir em momentos de incerteza, re-
visando metas e ajustando prioridades, tornam-se indispensáveis para as or-
ganizações. A capacidade de formar equipes diversificadas e ágeis, investir em 
bem-estar híbrido e implementar metodologias ágeis são práticas que refletem 
o dinamismo necessário no mercado de trabalho contemporâneo.
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O dinamismo organizacional, embora desafiador, oferece oportunidades úni-
cas para reposicionar a gestão de pessoas como um elemento estratégico. O con-
ceito de People Design surge como uma abordagem que conecta as expectativas 
dos colaboradores aos objetivos organizacionais, criando soluções que integram 
inovação e humanização. Essa perspectiva, alinhada ao uso de ferramentas tec-
nológicas como people analytics, redefine o papel do RH como um facilitador 
do desenvolvimento organizacional.
Agora é o momento de você refletir sobre como integrar esses conceitos em 
sua trajetória profissional. 
VOCÊ SABE RESPONDER?
Como você pode atuar para promover uma cultura organizacional saudável 
e inclusiva? De que maneira pode utilizar a tecnologia para engajar equipes 
e transformar desafios em oportunidades de crescimento? Ao consolidar o 
aprendizado deste tema, pergunte-se: que tipo de líder quero ser? Como posso 
alinhar minhas competências às exigências do mercado, sem perder de vista a 
essência humana do trabalho?
A resposta a essas perguntas será o alicerce de sua carreira. O futuro da gestão de 
pessoas está em suas mãos. Esteja preparado para liderar com estratégia, empatia 
e inovação, construindo ambientes de trabalho que inspirem e impulsionem o 
sucesso coletivo. Chiavenato (2020) destaca que as organizações mais resilientes 
são aquelas que equilibram o uso de tecnologia com práticas que valorizam as 
pessoas como o principal ativo da empresa. Use isso como guia em sua jornada.
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1. A tecnologia transformou a gestão de pessoas,tornando-a mais estratégica e eficiente. 
Ferramentas como softwares de gestão de desempenho e plataformas de análise preditiva 
ajudam a monitorar a produtividade e o engajamento, enquanto a automação reduz tarefas 
repetitivas, liberando os gestores para focar em estratégias mais amplas. Entretanto, o uso 
da tecnologia exige capacitação contínua para que suas ferramentas sejam utilizadas de 
maneira eficaz e ética (Banov, 2020).
Qual alternativa apresenta corretamente uma das contribuições da tecnologia para a gestão 
de pessoas?
a) A tecnologia elimina totalmente a necessidade de interação humana nos processos de 
gestão.
b) Softwares de análise preditiva permitem a identificação de tendências de desempenho.
c) A automação substitui a liderança estratégica na definição de metas.
d) Ferramentas tecnológicas tornam desnecessária a capacitação dos colaboradores.
e) A tecnologia dificulta a coleta de dados para análise de desempenho.
2. Conflitos em equipes multiculturais podem surgir devido a diferenças culturais, linguísticas 
ou de estilo de trabalho. Ferramentas como mediadores culturais e treinamentos de sensi-
bilidade são estratégias eficazes para reduzir mal-entendidos. A comunicação assertiva e a 
escuta ativa são essenciais para criar um ambiente de respeito mútuo (Chiavenato, 2020).
Quais práticas são eficazes para resolver conflitos em equipes multiculturais?
I - Implementar mediadores culturais para facilitar a comunicação.
II - Fornecer treinamentos sobre diversidade cultural.
III - Priorizar a escuta ativa em todas as discussões.
IV - Ignorar diferenças culturais para evitar confrontos.
É correto o que se afirma em:
a) I e III, apenas
b) II e IV, apenas.
c) I, II e III, apenas.
d) I, II e IV, apenas.
e) I, II, III e IV.
AUTOATIVIDADE
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3. A liderança estratégica não se limita a alcançar metas organizacionais. Ela inclui alinhar os 
objetivos do negócio às expectativas dos colaboradores. Dutra, Dutra e Dutra (2017) desta-
cam que líderes eficazes são aqueles que promovem um ambiente de trabalho inclusivo, 
oferecem oportunidades de desenvolvimento e são agentes de transformação em tempos 
de mudança (Dutra; Dutra; Dutra, 2017).
Com base nas informações apresentadas, avalie as asserções a seguir e a relação proposta 
entre elas:
I - A liderança estratégica é essencial para alinhar os objetivos organizacionais às expec-
tativas dos colaboradores.
PORQUE
II - A liderança estratégica foca exclusivamente no cumprimento de metas financeiras.
A respeito dessas asserções, assinale a alternativa correta:
a) As asserções I e II são verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I.
b) As asserções I e II são verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I.
c) A asserção I é uma proposição verdadeira e a II é uma proposição falsa.
d) A asserção I é uma proposição falsa e a II é uma proposição verdadeira.
e) As asserções I e II são falsas.
AUTOATIVIDADE
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REFERÊNCIAS
BANOV, M. R. Recrutamento e seleção com foco na transformação digital. Rio de Janeiro: 
Grupo GEN, 2020.
CHIAVENATO, I. Gestão de pessoas – o novo papel da gestão do talento humano. Rio de Janei-
ro: Grupo GEN, 2020.
DUTRA, J. S.; DUTRA, T. A.; DUTRA, G. A. Gestão de pessoas. Rio de Janeiro: Grupo GEN, 2017.
RIBEIRO, A. de L. Gestão de pessoas 3. ed. São Paulo: SRV Editora LTDA, 2018.
ROSSI, J. de C. et al. Desenvolvimento gerencial e liderança Porto Alegre: Grupo A, 2021.
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1. Alternativa B.
Softwares de análise preditiva ajudam a identificar tendências de desempenho e engajamento.
a) Incorreta. A tecnologia complementa, mas não elimina a interação humana. 
c) Incorreta. A automação não substitui a liderança estratégica, essencial para definir metas 
e alinhar objetivos organizacionais. 
d) Incorreta. A capacitação contínua é indispensável para garantir o uso adequado das fer-
ramentas tecnológicas. 
e) Incorreta. Pelo contrário, a tecnologia facilita a coleta de dados, tornando-a mais eficiente 
e acessível.
2. Alternativa C.
Afirmativa I: correta. Mediadores ajudam a evitar mal-entendidos. Alternativa II: correta. 
Treinamentos promovem compreensão cultural. Alternativa III: correta. A escuta ativa é 
fundamental em qualquer discussão. 
Alternativa IV: incorreta. Ignorar diferenças aumenta o risco de conflitos.
3. Alternativa C.
Alternativa I: verdadeira. A liderança estratégica visa alinhar objetivos organizacionais e ex-
pectativas dos colaboradores. Alternativa II: falsa. A liderança estratégica vai além das metas 
financeiras e foca em bem-estar e inovação.
GABARITO
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MINHAS ANOTAÇÕES
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	unidade 1
	HISTÓRICO E EVOLUÇÃO DA GESTÃO DE PESSOAS
	RECRUTAMENTO E SELEÇÃO DE COLABORADORES
	TREINAMENTO E DESENVOLVIMENTO DE COLABORADORES
	unidade 2
	GESTÃO DE DESEMPENHO E RECOMPENSAS
	POLÍTICAS DE GESTÃO DE PESSOAS
	SOCIALIZAÇÃO DO NOVO COLABORADOR
	unidade 3
	LIDERANÇA
	MOTIVAÇÃO
	GESTÃO DE PESSOAS EM UM AMBIENTE DINÂMICO E TECNOLÓGICO
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	_ybld8iyr7qt3
	Button 28: 
	Forms - Uniasselvi:recursos humanos, mas envolve também a formação e o for-
talecimento da cultura organizacional. Compreendemos que a cultura de uma 
empresa, formada por valores, crenças e comportamentos, é moldada e reforçada 
pela gestão de pessoas. Políticas eficazes de RH, treinamentos, e comunicação 
clara são ferramentas que promovem a coesão e a identidade entre os colabora-
dores, incentivando um ambiente de trabalho colaborativo e inovador.
Além disso, discutimos os desafios e as oportunidades que surgem no cenário 
atual, em que a adaptação às mudanças econômicas, sociais e políticas é crucial 
para manter a organização competitiva. Vimos que a gestão de pessoas deve 
estar em constante evolução, acompanhando as transformações do mercado e 
respondendo de maneira ágil e eficiente às novas demandas.
Encerrando este tema, convidamos você a refletir sobre como essas práticas 
podem ser aplicadas em sua futura carreira como gestor de recursos humanos. 
Como você pode contribuir para o sucesso da organização por meio de uma 
gestão de pessoas estratégica e alinhada com a cultura e os objetivos da empresa?
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1. Neste tema aprendemos como a gestão de pessoas evoluiu de uma abordagem burocrá-
tica e operacional para uma função estratégica dentro das organizações. Essa mudança 
incluiu o reconhecimento dos funcionários como o principal ativo da empresa, enfatizando 
o desenvolvimento contínuo, a motivação e o engajamento dos colaboradores.
Recordando o conteúdo estudado sobre a evolução da gestão de pessoas, qual das al-
ternativas a seguir representa corretamente uma característica da Era da Industrialização 
Clássica?
a) Foco no desenvolvimento contínuo e motivação dos funcionários.
b) Estruturas organizacionais flexíveis e voltadas para a inovação.
c) Gestão de pessoas baseada na padronização, simplificação e especialização do trabalho.
d) Reconhecimento dos colaboradores como parceiros estratégicos.
e) Foco na qualidade de vida do funcionário.
AUTOATIVIDADE
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2. A globalização e as mudanças tecnológicas impuseram novas demandas às práticas de 
gestão de pessoas. A necessidade de adaptação constante ao ambiente externo levou as 
organizações a repensarem suas estratégias de recrutamento, desenvolvimento e reten-
ção de talentos. Esse contexto exige que a gestão de pessoas seja cada vez mais ágil e 
inovadora, integrando fatores externos, como cultura, economia e política, para manter a 
competitividade. 
Com base no impacto da globalização e das mudanças tecnológicas na gestão de pessoas, 
quais das alternativas a seguir refletem práticas estratégicas que ajudam a organização a 
se manter competitiva em um cenário globalizado?
I - Incorporar políticas de inclusão e diversidade no ambiente de trabalho para atender às 
demandas globais.
II - Desconsiderar as mudanças tecnológicas nas práticas de gestão de pessoas, pois o foco 
deve ser apenas no desenvolvimento humano.
III - Adotar uma abordagem de recrutamento global, buscando talentos em diferentes re-
giões do mundo.
IV - Focar apenas em práticas tradicionais de gestão de pessoas, sem a necessidade de 
adaptação às mudanças externas.
É correto o que se afirma em:
a) I, apenas.
b) II, apenas.
c) III, apenas.
d) I e III, apenas.
e) III e IV, apenas.
AUTOATIVIDADE
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3. A gestão de pessoas desempenha um papel fundamental na adaptação das organizações 
às mudanças externas, como as econômicas, sociais e políticas. Para garantir que a em-
presa permaneça competitiva e alinhada com as realidades do mercado, é crucial que a 
gestão de pessoas se antecipe às mudanças e ajuste suas estratégias de acordo com as 
novas demandas.
Com base nas informações apresentadas, avalie as asserções a seguir e a relação proposta 
entre elas:
I - A gestão de pessoas precisa ser proativa em sua adaptação às mudanças externas, 
porque é essencial que a organização mantenha sua competitividade no mercado.
PORQUE
II - A antecipação às mudanças externas permite que as empresas ajustem suas práticas 
de gestão de pessoas de maneira a evitar riscos e aproveitar oportunidades.
A respeito dessas asserções, assinale a alternativa correta:
a) As asserções I e II são verdadeiras e a II é uma justificativa correta da I.
b) As asserções I e II são verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I.
c) A asserção I é uma proposição verdadeira e a II é uma proposição falsa.
d) A asserção I é uma proposição falsa e a II é uma proposição verdadeira.
e) As asserções I e II são falsas.
AUTOATIVIDADE
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REFERÊNCIAS
CHIAVENATO, I. Gestão de pessoas – o novo papel da gestão do talento Humano. Rio de Janei-
ro: Grupo GEN, 2020. E-book. 
GIL, A. C. Gestão de pessoas – Enfoque nos Papéis Estratégicos. 2. ed. Rio de Janeiro: Grupo 
GEN, 2016. E-book. 
HOLLENBECK, J. R.; WAGNER J. Comportamento organizacional 4 ed. São Paulo: SRV Editora 
LTDA, 2020. E-book. 
ROSSI, J. de C. et al. Desenvolvimento gerencial e liderança. Porto Alegre: Grupo A, 2021. 
E-book. 
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1. Alternativa C.
Na Era da Industrialização Clássica, a gestão de pessoas estava fortemente centrada na 
eficiência operacional, com estruturas piramidais e centralizadas, em que a padronização e 
especialização eram vistas como essenciais para o sucesso organizacional. As outras alterna-
tivas referem-se a características de períodos posteriores na evolução da gestão de pessoas.
2. Alternativa D.
As alternativas I e III estão corretas, pois refletem práticas de gestão de pessoas que con-
sideram as influências da globalização e das mudanças tecnológicas, contribuindo para a 
competitividade da organização. A inclusão e a diversidade, juntamente com o recrutamento 
global, são estratégias fundamentais em um cenário globalizado. As alternativas II e IV estão 
incorretas, pois desconsideram a importância de adaptar a gestão de pessoas às mudanças 
externas, o que pode prejudicar a competitividade da organização.
3. Alternativa A.
A razão é que a gestão de pessoas deve ser proativa na adaptação às mudanças externas 
para manter a competitividade da organização. A antecipação dessas mudanças permite que 
as empresas ajustem suas práticas de gestão de pessoas, evitando riscos e aproveitando 
oportunidades, o que justifica a necessidade de uma abordagem proativa.
GABARITO
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MINHAS METAS
RECRUTAMENTO E SELEÇÃO DE 
COLABORADORES
Entender os conceitos de recrutamento e seleção.
Conhecer as técnicas de recrutamento interno e externo.
Identificar as vantagens do recrutamento interno e externo.
Explorar as principais técnicas de seleção de pessoal.
Aprender a criar processos de recrutamento eficazes.
Compreender a importância da adequação do candidato ao cargo.
Desenvolver habilidades para avaliar e selecionar candidatos.
T E M A D E A P R E N D I Z A G E M 2
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INICIE SUA JORNADA
Você já imaginou ter que escolher a pessoa mais 
adequada para integrar uma equipe ou assumir um 
papel importante? Imagine que sua organização está 
prestes a lançar um projeto incrível e precisa de al-
guém que não só tenha as habilidades certas, mas que 
também se encaixe na cultura da organização. O prazo é apertado, a concorrência 
é grande e a pressão por resultados é alta. Como garantir que você vai encontrar 
o candidato ideal no meio de tantas opções?
Esse desafio mostra o quanto é crucial o processo de recrutamento e seleção 
no mundo dos recursos humanos. Resolver essa questão não é apenas uma ne-
cessidade operacional, mas uma estratégia vital. Contratar a pessoa errada pode 
gerar custos elevados, diminuir a produtividade e até afetar o clima da equipe. 
Por outro lado, acertar na escolha fortalece o time, impulsiona os projetos e 
leva a empresa mais perto dos seus objetivos.
Então, como podemos enfrentar esse desafio de forma eficaz? Que tal ex-
perimentar novas abordagens? Você poderia utilizar entrevistas focadas em 
competências, dinâmicas de grupo que simulam situações reais de trabalho ou 
até ferramentas digitais com inteligênciaartificial para filtrar candidatos com 
base em critérios específicos. Essas práticas não só tornam o processo mais 
eficiente, mas também ajudam a encontrar talentos que realmente combinam 
com a visão e os valores da empresa.
Agora, pense no impacto que suas decisões têm no futuro da organização e 
na vida dos candidatos. Você tem o poder de influenciar positivamente ambos os 
lados. Já considerou como tornar o processo mais humano, transparente e justo? 
Promover a diversidade e a inclusão pode enriquecer o ambiente de trabalho e 
trazer novas perspectivas. Ao adotar esses valores, você não está apenas preen-
chendo vagas, mas construindo equipes mais fortes e unidas.
No fim das contas, recrutamento e seleção vão além de etapas burocráticas; 
são oportunidades de conectar pessoas e alcançar resultados extraordinários. E 
você, como pode aprimorar suas práticas para enfrentar os desafios do merca-
do de trabalho atual e futuro? Quais novas ferramentas e conhecimentos está 
disposto a explorar para se tornar um agente de mudança na gestão de pessoas?
Recrutamento e 
seleção vão além de 
etapas burocráticas
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TEMA DE APRENDIZAGEM 2
VAMOS RECORDAR?
Vamos relembrar alguns conceitos fundamentais sobre a satisfação no ambiente 
de trabalho e seu impacto nas organizações. A satisfação dos colaboradores é 
um elemento chave que influencia diretamente a produtividade, a qualidade do 
trabalho e o clima organizacional. Você se recorda de como fatores como condições 
de trabalho adequadas, reconhecimento, oportunidades de crescimento e boa 
comunicação podem afetar positivamente o engajamento dos funcionários? Esses 
elementos são essenciais para criar um ambiente onde os colaboradores se sintam 
valorizados e motivados a contribuir com o seu melhor.
Prepare-se para explorar a importância da adequação do candidato ao cargo e 
como essa prática transforma as organizações e impulsiona o desenvolvimento 
profissional. Conheça estratégias eficazes para garantir que a pessoa certa esteja no 
lugar certo e aprimore suas habilidades como gestor de recursos humanos! Aperte 
o play e venha conosco nessa jornada rumo ao sucesso organizacional! Recursos 
de mídia disponíveis no conteúdo digital do ambiente virtual de aprendizagem.
PLAY NO CONHECIMENTO
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DESENVOLVA SEU POTENCIAL
CONCEITOS DE RECRUTAMENTO E SELEÇÃO DE PESSOAL
Segundo Chiavenato (2020), recrutamento é o processo pelo qual uma orga-
nização busca atrair e identificar candidatos qualificados para preencher vagas 
disponíveis. O recrutamento é uma etapa fundamental da gestão de recursos 
humanos, que envolve a definição clara das necessidades da organização, a ela-
boração de descrições de cargos detalhadas e a utilização de diversos canais de 
comunicação para divulgar as oportunidades de emprego. O recrutamento eficaz 
não se limita apenas à captação de candidatos com as competências técnicas ne-
cessárias, mas também considera aspectos comportamentais e a compatibilidade 
cultural dos indivíduos com a organização.
Já a seleção pode ser definida como: 
 “ Processo sistemático pelo qual uma organização avalia e escolhe, 
dentre os candidatos recrutados, aqueles que melhor atendem às 
exigências das vagas disponíveis (Chiavenato, 2020, p. 116).
A seleção é uma etapa crucial da gestão de recursos humanos, que vai além da sim-
ples análise de currículos e entrevistas técnicas. Ela envolve a aplicação de métodos 
e ferramentas específicas, como testes psicológicos, avaliações de competências, 
dinâmicas de grupo e entrevistas comportamentais, com o objetivo de identificar 
não apenas as qualificações técnicas dos candidatos, mas também suas habilidades 
comportamentais e a compatibilidade com a cultura organizacional da empresa.
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TEMA DE APRENDIZAGEM 2
Como vocês podem garantir que a seleção de candidatos seja realmente eficaz? Um 
bom processo de seleção não escolhe apenas profissionais que desempenhem suas 
funções com excelência, mas também aqueles que trazem uma contribuição positiva 
para o ambiente de trabalho e ajudam a alcançar os objetivos estratégicos da organiza-
ção. Assim, a seleção se torna uma ferramenta poderosa para formar equipes unidas, 
produtivas e alinhadas com os valores e metas da empresa. Pensem em como cada 
contratação pode fortalecer a cultura e impulsionar o sucesso coletivo!
Para Banov (2020), os processos de recrutamento e seleção evoluíram de 
abordagens tradicionais, centradas exclusivamente em competências técnicas, 
para estratégias mais abrangentes que consideram também aspectos comporta-
mentais e culturais dos candidatos. A transformação organizacional exige mé-
todos que alinhem os talentos individuais aos objetivos e à cultura da empresa, 
promovendo assim um ambiente de trabalho mais harmonioso e produtivo.
O recrutamento refere-se às ações destinadas a atrair um grande número de can-
didatos qualificados para uma vaga. Isso inclui a divulgação da posição por meio 
de anúncios, redes sociais, sites de emprego e parcerias com instituições de ensi-
no, buscando aumentar o leque de interessados. 
A seleção envolve a avaliação criteriosa dos candidatos recrutados para identificar 
aqueles que melhor se adequam às necessidades da organização. Esse proces-
so inclui a análise de currículos, realização de entrevistas, aplicação de testes de 
competências e avaliações comportamentais. Enquanto o recrutamento foca em 
atrair potenciais candidatos, a seleção concentra-se em escolher o profissional 
ideal que alinha habilidades técnicas e valores culturais com a organização.
ZOOM NO CONHECIMENTO
O recrutamento e seleção são etapas distintas no processo de contratação. 
Vamos conhecer a diferença entre eles:
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A empresa de tecnologia Google é um exemplo no-
tável de como os processos de recrutamento e sele-
ção evoluíram para além das competências técnicas. 
Tradicionalmente, a contratação na Google envolvia 
rigorosos testes de habilidades técnicas e entrevistas 
detalhadas para avaliar o conhecimento dos candidatos em áreas específicas. No en-
tanto, a empresa percebeu que o sucesso de seus colaboradores também dependia 
de aspectos comportamentais e da compatibilidade com a cultura organizacional.
Inspirada por abordagens mais abrangentes, a Google implementou um pro-
cesso de seleção que inclui a avaliação de ‘Googleyness’ – um conjunto de carac-
terísticas que refletem os valores da empresa, como a capacidade de colaborar, a 
criatividade, a adaptabilidade e a disposição para aprender continuamente. Além 
das entrevistas técnicas, os candidatos participam de dinâmicas de grupo e entre-
vistas comportamentais que exploram como eles lidam com desafios, trabalham 
em equipe e se alinham com os princípios da empresa.
Essa mudança permitiu que a Google contratasse profissionais que não 
apenas dominavam as habilidades necessárias, mas que contribuíam positi-
vamente para o ambiente de trabalho e impulsionavam a inovação dentro da 
organização. Como resultado, a empresa conseguiu manter um clima organi-
zacional saudável, promover a retenção de talentos e sustentar seu crescimento 
contínuo no mercado competitivo de tecnologia.
A empresa de 
tecnologia Google é 
um exemplo notável
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TEMA DE APRENDIZAGEM 2
Alinhar os candidatos com a cultura organizacional é essencial para garantir que 
novos colaboradores se integrem harmoniosamente ao ambiente de trabalho e 
compartilhem dos mesmos valores e objetivos da organização. Investir na ade-
quação cultural dos candidatos reforça a eficiência operacional, e transforma a 
organização, tornando-a mais resiliente e adaptável às mudanças do mercado.
Como futuros profissionais é essencial refletir sobre como equilibrar competên-
cias técnicas com aspectos comportamentais e culturais na seleção de candi-
datos. Vocês já pensaram em como a escolha de uma pessoa alinhada com os 
valores da empresa pode impactar não apenas o desempenho individual, mas 
também o clima organizacionale a inovação? Considerem como suas decisões 
de contratação podem criar ambientes de trabalho mais harmoniosos e produ-
tivos. Quais estratégias vocês poderiam adotar para garantir que cada contrata-
ção fortaleça tanto a organização quanto o desenvolvimento dos colaboradores? 
Essa reflexão é fundamental para construir equipes resilientes e alinhadas com 
os objetivos estratégicos das empresas.
PENSANDO JUNTOS
The Recruit (O Novato)
A trama retrata um jovem recruta da CIA passando por um rigo-
roso processo de seleção e treinamento e revela como a agência 
avalia habilidades técnicas e traços comportamentais cruciais. 
Refletindo sobre a história: o filme destaca a importância do ali-
nhamento com a cultura organizacional, mostrando como uma 
seleção cuidadosa pode transformar uma organização. Não perca 
essa oportunidade de entender a complexidade do recrutamento
INDICAÇÃO DE FILME
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MÉTODOS E TÉCNICAS DE RECRUTAMENTO
O processo de recrutamento é a primeira etapa para encontrar novos funcionários 
para a organização. Tudo começa quando a organização identifica a necessidade 
de preencher uma vaga e define claramente o que é necessário para o cargo, como 
habilidades e responsabilidades. Em seguida, a organização divulga a oportunidade 
em diferentes canais, podendo ser interno na organização, ou divulgação externa, 
como sites de emprego, redes sociais, e parcerias com escolas e universidades. 
O objetivo é atrair muitos candidatos qualificados que não só tenham as com-
petências técnicas, mas que também se encaixem na cultura da organização. Um 
recrutamento bem-feito ajuda a organização a encontrar os melhores talentos, 
formando equipes fortes e motivadas que contribuem para alcançar os objetivos 
e promover o crescimento sustentável da organização.
Segundo Dutra, Dutra e Dutra (2017) em Gestão de Pessoas, o processo de recru-
tamento pode ocorrer de maneira: interna e externa, cada um com suas particu-
laridades e benefícios. O Recrutamento Interno envolve a busca por candidatos 
dentro da própria organização. 
As principais fontes de recrutamento interno incluem promoções, transfe-
rências e programas de indicação.
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TEMA DE APRENDIZAGEM 2
PROMOÇÕES
Quando funcionários atuais são elevados a posições de maior responsabilidade 
com base em seu desempenho e potencial de crescimento. Por exemplo, um 
gerente de departamento que demonstra excelente liderança pode ser promovido 
a diretor regional.
TRANSFERÊNCIAS
Envolvem a realocação de trabalhadores para diferentes departamentos ou unidades 
da empresa, aproveitando seu conhecimento interno e adaptabilidade. Por exemplo, 
um funcionário do setor de marketing pode ser transferido para a área de vendas para 
aproveitar suas habilidades em comunicação.
PROGRAMAS DE INDICAÇÃO
Incentivam os próprios funcionários a recomendarem colegas qualificados para novas 
vagas, facilitando a integração cultural e reduzindo o tempo de adaptação.
Além das principais fontes como promoções, transferências e programas de in-
dicação, o recrutamento interno oferece uma série de vantagens adicionais que 
fortalecem ainda mais a organização. Essa estratégia não apenas otimiza o uso 
dos talentos já presentes na organização, mas também promove um ambiente de 
trabalho mais engajado e motivado. 
Além disso, o recrutamento interno facilita a identificação e o desenvolvi-
mento de futuros líderes, reduz a curva de adaptação dos novos cargos e reforça 
a cultura organizacional. Vamos explorar mais essas vantagens e entender como 
elas contribuem para o sucesso e a sustentabilidade da empresa:
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 ■ Motivação e Retenção de Talentos: funcionários identificam oportu-
nidades de crescimento dentro da organização, o que aumenta sua mo-
tivação e reduz a rotatividade. 
 ■ Conhecimento da Empresa: candidatos internos já entendem a cultura 
organizacional, os processos e os objetivos da empresa, o que facilita sua 
adaptação e desempenho. 
 ■ Redução de Custos e Tempo: geralmente é mais econômico e rápido 
do que buscar candidatos externos, já que não há necessidade de investir 
em anúncios ou processos extensos de seleção. 
 ■ Desenvolvimento de Carreira: demonstra o compromisso da empresa 
com o desenvolvimento profissional dos seus colaboradores, fortalecendo 
o engajamento e a lealdade. 
 ■ Minimização de Riscos: conhecendo o histórico e o desempenho dos can-
didatos internos, a empresa reduz os riscos de contratações inadequadas.
Utilizar fontes de recrutamento interno, além de beneficiar a organização ao 
manter talentos valiosos e reduzir custos, também valoriza e desenvolve os fun-
cionários, criando um ambiente de trabalho mais motivado e comprometido. 
Investir em recrutamento interno é, portanto, uma estratégia que promove o 
crescimento sustentável e fortalece a cultura organizacional.
Segundo Ribeiro (2018), o recrutamento externo é o processo pelo qual uma 
organização busca atrair candidatos qualificados de fora da própria empresa para 
preencher vagas disponíveis. 
Diferentemente do recrutamento interno, que foca em promover ou transferir 
funcionários já existentes, o recrutamento externo é fundamental para trazer 
novos talentos e diversificar as competências dentro de uma organização. 
As principais fontes de recrutamento externo incluem anúncios em mí-
dias tradicionais e digitais, parcerias com instituições de ensino, headhunting, 
agências de recrutamento e eventos de networking. 
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Vamos estudar com mais detalhes cada uma delas:
ANÚNCIOS EM MÍDIAS TRADICIONAIS E DIGITAIS
São as formas mais comuns de recrutar externamente. Empresas publicam va-
gas em jornais, revistas, sites de emprego e plataformas de redes sociais como 
LinkedIn. Por exemplo, uma empresa de tecnologia pode anunciar uma vaga de 
desenvolvedor de software em um site especializado, alcançando candidatos qua-
lificados de diferentes regiões.
PARCERIAS COM INSTITUIÇÕES DE ENSINO
Envolvem colaborações com universidades, faculdades e escolas técnicas para 
recrutar recém-formados e estagiários talentosos. Um exemplo disso é uma empresa 
que participa de feiras de emprego universitárias, oferecendo estágios que podem se 
transformar em posições permanentes após a graduação.
HEADHUNTING
É uma técnica de recrutamento ativo utilizada para identificar e atrair profissionais 
altamente qualificados que já ocupam posições relevantes no mercado. Por exemplo, 
uma empresa pode contratar um headhunter para buscar um executivo de marketing 
com vasta experiência em grandes corporações, garantindo que o candidato possua 
não apenas as habilidades técnicas necessárias, mas também a liderança desejada.
AGÊNCIAS DE RECRUTAMENTO
São parceiras especializadas que auxiliam as empresas na busca e seleção de candi-
datos adequados às suas necessidades. Essas agências utilizam suas redes de conta-
tos e expertise para encontrar profissionais que atendam aos critérios específicos da 
vaga. Por exemplo, uma empresa de engenharia pode contratar uma agência especia-
lizada para recrutar engenheiros civis com experiência em projetos de infraestrutura.
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As fontes de recrutamento externo proporcionam às organizações uma ampla 
gama de opções para atrair talentos diversificados e altamente qualificados. Im-
plementar estratégias eficazes de recrutamento externo é, portanto, uma maneira 
eficaz de fortalecer as equipes e garantir que a organização esteja preparada para 
enfrentar os desafios e aproveitar as oportunidades do futuro. 
Vamos estudar com detalhes as vantagens do recrutamento externo:
 ■ Diversidade de Ideias e Inovação: é uma das principais vantagens, pois 
novos funcionários trazem diferentes experiências e perspectivas, fomen-
tando a criatividade e a inovação dentro da empresa. 
 ■ Acesso a Novas Competências: permite que a organização incorpore 
habilidades e conhecimentos que podem não estar disponíveis interna-
mente, fortalecendo suas capacidades técnicas e estratégicas.■ Aumenta a competitividade da empresa no mercado: trazendo talen-
tos que podem oferecer novas competências e conhecimentos que não 
estão presentes internamente. 
 ■ Promoção da Cultura Organizacional: a entrada de novos colabora-
dores pode revitalizar e dinamizar o ambiente de trabalho, incentivando 
uma cultura mais adaptável e receptiva a mudanças.
 ■ Redução de Riscos de Estagnação: já que a entrada de novos profissio-
nais evita a formação de grupos fechados e promove uma cultura mais 
dinâmica e adaptável. 
 ■ Maior Flexibilidade e Adaptabilidade: permite que a organiza-
ção responda de maneira mais eficaz às mudanças do mercado e às 
demandas dos clientes.
EVENTOS DE NETWORKING
Como conferências, seminários e workshops também são fontes valiosas de recru-
tamento externo. Participar desses eventos permite que as organizações encontrem 
candidatos passivos que não estão ativamente procurando por novas oportunidades, 
mas que podem se interessar por uma mudança de carreira. Por exemplo, um gerente 
de recursos humanos pode frequentar uma conferência de tecnologia para conhecer 
desenvolvedores talentosos e discutir possíveis oportunidades de emprego.
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Cada tipo de recrutamento tem suas próprias vantagens. O recrutamento interno, por 
exemplo, motiva e retém talentos já presentes na empresa, aproveitando o conheci-
mento que esses funcionários já possuem. Por outro lado, o recrutamento externo 
traz novas ideias e habilidades, promovendo inovação e diversificação nas equipes. 
Compreender esses diferentes tipos de recrutamento e aplicar a estratégia 
mais adequada pode transformar a forma como as organizações atraem e sele-
cionam seus profissionais, garantindo que cada contratação contribua de maneira 
significativa para o crescimento e sucesso da empresa. 
A elaboração de anúncios de vaga eficazes deve destacar requisitos, respon-
sabilidades e benefícios de forma clara e objetiva, evitando discriminações. Usar 
linguagem inclusiva e uma estrutura organizada facilita a leitura e atrai candida-
tos alinhados com a cultura da empresa.
Conheça os pontos importantes para incluir no Anúncio de Vaga:
TÍTULO DA VAGA
Deve ser claro e específico, refletindo exatamente o cargo ofertado. Exemplo: Analista 
Financeiro Sênior.
DESCRIÇÃO DA EMPRESA
Breve apresentação da empresa, destacando sua missão, visão e valores. Exemplo: 
‘Somos uma empresa de consultoria financeira líder no mercado, comprometida com 
a inovação e a excelência em serviços para nossos clientes.
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Ao detalhar requisitos, responsabilidades e benefícios de forma clara, a empresa 
garante que os interessados estejam alinhados com suas expectativas. Usar uma 
linguagem inclusiva e evitar discriminações reforça a equidade no processo, en-
quanto a ênfase nos diferenciais da vaga torna a oportunidade mais atrativa e 
competitiva no mercado. 
REQUISITOS – COMPETÊNCIAS TÉCNICAS
Habilidades específicas necessárias para o cargo. Exemplo: Formação Superior em 
Finanças, Contabilidade ou áreas relacionadas. Experiência mínima de 5 anos em 
análise financeira.
COMPETÊNCIAS COMPORTAMENTAIS
Habilidades interpessoais e atitudes desejadas. Exemplo: Excelente capacidade de 
comunicação, habilidades de liderança e trabalho em equipe.
RESPONSABILIDADES
Detalhamento das atividades que o profissional desempenhará. Exemplo: Realizar 
análises financeiras detalhadas, preparar relatórios para a diretoria, coordenar projetos 
financeiros e orientar a equipe de analistas.
BENEFÍCIOS
Vantagens oferecidas pela empresa aos colaboradores. Exemplo: Plano de saúde 
completo, vale alimentação, bônus por desempenho, oportunidades de crescimento 
profissional.
DIFERENCIAIS
Aspectos que tornam a vaga ou a empresa atrativa. Exemplo: Ambiente de trabalho cola-
borativo, programas de treinamento contínuo e participação em projetos internacionais.
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A seguir, alguns cuidados necessários ao elaborar um Anúncio de Vaga:
• Evitar Critérios Discriminatórios: Idade, 
Gênero, Estado Civil, Orientação Sexual, 
Religião etc. Exemplo Incorreto: Procuramos 
uma mulher jovem para o cargo de Analista 
Financeiro, agora o exemplo correto: Procura-
mos um profissional com formação e 
experiência na área de Finanças.
• Conformidade com as Leis Trabalhistas: 
Garantir que o anúncio esteja de acordo com 
a legislação vigente, evitando práticas 
discriminatórias e assegurando igualdade de 
oportunidades.
• Clareza e Transparência: Informações claras 
sobre as responsabilidades e requisitos, 
evitando ambiguidades que possam atrair 
candidatos inadequados.
• Acessibilidade: Garantir que o anúncio seja 
acessível a todos os potenciais candidatos, 
incluindo aqueles com deficiências. 
Ao elaborar um anúncio de vaga, é crucial evitar discriminações explícitas ou 
implícitas, como critérios relacionados à idade, gênero ou etnia. O uso de lin-
guagem inclusiva e a ênfase nas competências necessárias ao cargo garantem 
uma comunicação justa. Além disso, deve-se evitar exagerar nas exigências e ser 
transparente sobre as responsabilidades e benefícios oferecidos.
VOCÊ SABE RESPONDER?
Solese molupitas quo dolupta sequiaest lit, to et aut ut fugia dollabori net quatiatur? 
Ga. Everati temolorit vollor solorest, quamusdae pro ventius volore
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TÉCNICAS DE SELEÇÃO DE PESSOAL
Segundo Arellano (2017), o processo de seleção de pessoal é uma sequência de 
etapas estratégicas que têm como objetivo identificar e contratar os candidatos 
mais adequados para uma vaga específica. 
O processo de seleção bem estruturado não só melhora a qualidade das contra-
tações, mas também contribui para a formação de equipes mais coesas e produtivas. 
Além disso, a seleção eficaz promove a retenção de talentos, reduz a rotatividade e 
alinha os objetivos individuais dos colaboradores com os estratégicos da organiza-
ção, favorecendo um crescimento sustentável e competitivo no mercado. 
As principais etapas do processo de seleção incluem:
 ■ Descrição de Cargo: revisar o documento que consta a descrição do cargo. 
Observar claramente se as habilidades, qualificações e responsabilidades 
necessárias para o cargo, alinhando-as com os objetivos organizacionais.
 ■ Triagem de Candidatos: analisar currículos e candidaturas recebidas 
para identificar aqueles que melhor atendem aos requisitos estabelecidos.
 ■ Entrevistas: conduzir entrevistas estruturadas ou semiestruturadas para 
avaliar tanto as competências técnicas quanto os aspectos comportamentais 
dos candidatos.
 ■ Testes e Avaliações: aplicar testes técnicos, psicométricos ou de per-
sonalidade para aprofundar a compreensão das habilidades e aptidões 
dos candidatos.
 ■ Verificação de Referências: contatar referências profissionais para va-
lidar informações sobre o desempenho e comportamento do candidato 
em experiências anteriores.
 ■ Tomada de Decisão: selecionar o candidato que melhor se encaixa no 
perfil da vaga e nas necessidades da organização.
 ■ Contratação e Integração: formalizar a contratação e iniciar o processo 
de integração do novo funcionário, garantindo sua adaptação ao ambien-
te de trabalho e à cultura organizacional.
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Segundo Gil (2016), as principais técnicas de seleção de pessoal são fundamen-
tais para identificar e contratar os candidatos mais adequados às necessidades 
da organização. 
A seguir, cada uma dessas técnicas de forma detalhada:
Vamos refletir juntos sobre as principais etapas da seleção de pessoal. Primeiro, 
considerar o perfil da vaga: quais habilidades e competências são necessárias? 
Em seguida, realizar a triagem de currículos para identificar quem atende aos re-
quisitos. As entrevistas são fundamentais para conhecer melhor os candidatos e 
suas motivações. Os testes e avaliações complementam, verificando habilidades 
técnicas e comportamentais. Por fim, a verificação de referências e a decisão final 
asseguram a melhor escolha.Como você aplicaria essas etapas para formar uma 
equipe forte e alinhada com os objetivos da organização?
PENSANDO JUNTOS
ENTREVISTAS ESTRUTURADAS
As entrevistas estruturadas seguem um roteiro padronizado de perguntas, garantindo 
consistência na avaliação de todos os candidatos. Por exemplo: ao longo de uma en-
trevista estruturada para uma vaga de enfermeiro, podem-se incluir perguntas especí-
ficas sobre procedimentos de emergência e manejo de pacientes críticos, permitindo 
uma comparação uniforme entre os candidatos.
TESTES PSICOLÓGICOS
Esses testes avaliam características comportamentais, aptidões e inteligência dos 
candidatos, proporcionando insights sobre seu potencial de desempenho e adequação 
cultural. Por exemplo: uma agência de publicidade pode aplicar testes de criatividade e 
personalidade para identificar candidatos que possuam habilidades inovadoras e que se 
alinhem com a cultura dinâmica e colaborativa da agência. Observação: o uso de testes 
psicológicos deve ser restrito a profissionais qualificados, como psicólogos, garantindo a 
correta aplicação e interpretação dos resultados, conforme orientações legais e éticas.
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CENTROS DE AVALIAÇÃO
Consistem em múltiplas atividades, como dinâmicas de grupo, estudos de caso e 
simulações de situações reais de trabalho, para avaliar diversas competências dos 
candidatos. Por exemplo: uma empresa de engenharia pode organizar um centro de 
avaliação onde os candidatos a gerentes de projeto participam de uma simulação de 
planejamento de obras, permitindo observar suas habilidades de liderança, tomada de 
decisão e gestão de tempo.
TESTES DE COMPETÊNCIA TÉCNICA
Avaliam habilidades específicas necessárias para a função, garantindo que o can-
didato possua o conhecimento técnico requerido. Por exemplo: uma empresa de 
tecnologia pode aplicar um teste de programação para candidatos a desenvolvedores 
de software, verificando sua proficiência em linguagens de codificação específicas e 
resolução de problemas técnicos.
DINÂMICAS DE GRUPO
Observam como os candidatos interagem em equipe e resolvem problemas coletivamen-
te, identificando habilidades de colaboração e comunicação. Por exemplo: em uma em-
presa de vendas, uma dinâmica de grupo pode envolver a criação de uma estratégia de 
vendas para um novo produto, permitindo avaliar como os candidatos trabalham juntos, 
negociam e inovam sob pressão.
VERIFICAÇÃO DE REFERÊNCIAS
Envolve contatar antigos empregadores ou referências fornecidas pelos candidatos 
para validar informações sobre seu desempenho e comportamento profissional. Por 
exemplo: uma empresa de consultoria pode verificar referências de candidatos a 
consultores sênior para confirmar sua capacidade de gerenciar projetos complexos e 
manter relacionamentos eficazes com clientes.
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PROVAS ESCRITAS E TESTES DE CONHECIMENTO
Avaliam o conhecimento teórico dos candidatos sobre a área específica de atuação, 
garantindo uma base sólida para o desempenho futuro. Por exemplo: uma instituição 
financeira pode aplicar uma prova de conhecimentos em análise de crédito para can-
didatos a analistas financeiros, assegurando que possuem a base teórica necessária 
para avaliar riscos e tomar decisões informadas.
ENTREVISTAS COMPORTAMENTAIS
Focam em experiências passadas dos candidatos para prever seu comportamento futuro 
no ambiente de trabalho. Por exemplo: uma entrevista comportamental para um cargo de 
gerente de operações pode incluir perguntas sobre como o candidato lidou com atrasos 
em entregas anteriores e como implementou melhorias nos processos logísticos.
Você já participou de uma dinâmica de grupo? Elas são fundamentais para enten-
der como os candidatos colaboram, lideram e resolvem desafios em equipe. Se 
você quer aprender como aplicar essas técnicas e aprimorar suas habilidades de 
seleção, visite o site MindTools. Lá você encontra artigos e recursos incríveis sobre 
dinâmicas de grupo. Acesse MindTools Dinâmicas de Grupo e descubra como es-
colher os melhores talentos para sua equipe! https://www.mindtools.com/
EU INDICO
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Você percebe que usar várias técnicas de seleção juntas pode fazer toda a diferen-
ça na hora de contratar? Quando as empresas combinam essas ferramentas de 
forma estratégica, elas conseguem escolher candidatos que realmente se alinham 
com seus objetivos e cultura. Isso torna o processo seletivo mais eficaz e ajuda a 
formar equipes mais competentes e motivadas. 
Além disso, ao diversificar as técnicas e adaptá-las ao setor específico, as em-
presas garantem contratações mais acertadas, criando um ambiente de trabalho 
mais produtivo e inovador. Como você aplicaria essas estratégias para fortalecer 
uma equipe em diferentes áreas?
Como você avaliaria a eficácia das diferentes técnicas de seleção de pessoal? Pense 
em como cada método pode influenciar a escolha dos candidatos e o impacto dis-
so na organização. Quais técnicas você considera mais adequadas para diferentes 
tipos de cargos e setores? Refletir sobre essas questões ajudará a entender melhor 
como formar equipes mais fortes e alinhadas com os objetivos da empresa.
PENSANDO JUNTOS
Estudante, para enriquecer ainda mais o seu conhecimento sobre o tema, prepara-
mos uma aula especial pensando em você. Acreditamos que ela vai complemen-
tar e aprofundar seu entendimento sobre o tema. Recursos de mídia disponíveis 
no conteúdo digital do ambiente virtual de aprendizagem.
EM FOCO
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TEMA DE APRENDIZAGEM 2
NOVOS DESAFIOS
Chegamos ao fim do nosso estudo sobre Recrutamento 
e Seleção de Colaboradores, em que abordamos os con-
ceitos fundamentais dessa área crucial da gestão de pes-
soas. Aprendemos como o recrutamento envolve atrair 
candidatos qualificados, tanto internamente quanto ex-
ternamente, e como a seleção utiliza diversas técnicas 
para identificar os melhores talentos. Compreender esses conceitos é essencial para 
formar equipes alinhadas com os objetivos e a cultura das organizações modernas.
Exploramos também os métodos e técnicas de recrutamento, destacando a 
importância de utilizar fontes internas como promoções e transferências, bem 
como fontes externas como anúncios em mídias digitais, parcerias com institui-
ções de ensino e headhunting. Cada método tem suas particularidades e vanta-
gens, permitindo que as empresas alcancem uma ampla gama de candidatos e 
enriqueçam suas equipes com diferentes perspectivas e habilidades.
Nas técnicas de seleção, discutimos ferramentas como entrevistas estrutura-
das, dinâmicas de grupo, testes psicométricos e verificação de referências. Essas 
técnicas são fundamentais para avaliar não apenas as competências técnicas dos 
candidatos, mas também suas habilidades comportamentais e compatibilidade 
com a cultura organizacional. A aplicação estratégica dessas técnicas garante que 
as contratações contribuam positivamente para o ambiente de trabalho e para o 
alcance das metas empresariais.
Agora que chegamos ao fim deste tema, é o momento de pensar em como 
aplicar tudo o que aprendeu aqui na sua futura carreira. Como você pode usar 
as técnicas de recrutamento e seleção para formar equipes fortes e que realmente 
contribuam para o sucesso das empresas onde trabalhará? 
Pense em maneiras de inovar nesses processos, adaptando-os aos desafios e 
oportunidades do mercado atual. Como você pode transformar o ambiente de 
trabalho, ajudando as organizações a crescerem de forma sustentável e inspirando 
outros profissionais ao longo do caminho?
As contratações 
contribuam 
positivamente para 
o ambiente de 
trabalho
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1. Segundo Dutra (2017), o recrutamento interno envolve a busca por candidatos dentro da 
própria organização. As principais fontes incluem promoções, transferências e programas 
de indicação. As vantagens do recrutamento interno incluem motivação e retenção de 
talentos, conhecimento da empresa, redução de custos e tempo, desenvolvimento de 
carreira

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