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ESTRADAS E PAVIMENTAÇÕES I Aula 11 – SUPERESTRUTURA DE ESTRADAS Professor: Msc. Rodrigo Fabiano Montemezzo e-mail: rodrigomontemezzo@acad.ftec.com.br INTRODUÇÃO Concepção do Pavimento (superestrutura) Sistemas de camadas que devem receber e transmitir esforços Cada camada deve ser submetida a esforços compatíveis com a sua capacidade portante Subleito (fundação ou infra-estrutura) deve estar submetido a esforços aliviados Fonte: Albernaz, 1997 INTRODUÇÃO A engenharia rodoviária subdivide as estruturas dos pavimentos segundo a rigidez do conjunto: Pavimentos rígidos (revestidos em CCP) Pavimentos flexíveis (revestidos por material asfáltico) Pavimentos semi-rígidos (revestidos por materiais asfálticos com bases rígidas) INTRODUÇÃO Pavimentos rígidos Em geral, são associados aos pavimentos que possuem camada superficial de concreto de cimento Portland. ***Obs: - Revestimentos de concreto, quando degradados, apresentam comportamento flexível (grandes deformações)!!! Bernucci et al. (2010) INTRODUÇÃO Pavimentos flexíveis Em geral, são associados aos pavimentos que possuem camada superficial asfáltica. Bernucci et al. (2010) ***Obs: - À baixas temperaturas, as camadas asfálticas apresentam comportamento rígido!!! INTRODUÇÃO Pavimentos semi-rígidos Em geral, são associados aos pavimentos que possuem camada superficial asfáltica e camada de base ou sub-base cimentada. ***Obs: - Visando evitar a reflexão de trincas da camada de base (trincas de retração hidráulica), aconselha-se projetar a camada cimentada na sub-base!!! Bernucci et al. (2010) ESTRUTURA DO PAVIMENTO Os pavimentos são constituídos, geralmente, pelas seguintes camadas: Revestimento Base Sub-base Reforço do subleito Regularização do Subleito Subleito INFRAESTRUTURA DE ESTRADAS (UNIDADE I) ESTRUTURA DO PAVIMENTO Regularização do Subleito (especificações DAER-ES-P 01/91) “sub-camada” do subleito Objetivo: conformar o subleito, quando necessário Início dos serviços de pavimentação Escarificação (descompactação do solo) Umedecimento ou aeração Compactação e conformação Espessura irregular ( 20cm) Regularização do Subleito Fonte: ABCP Material próprio subleito (preferencialmente) Em caso de adição, Diam. max = 76mm Principais parâmetros CBR, expansibilidade e MR CBR ≥ CBRsubleito GC = 100% Proctor Intermediário Determinação sistemática da umidade e peso específico aparente de campo: As especificações atuais se referem ao grau de compactação a ser atingido: dCampo = peso específico aparente seco “in situ” (no aterro executado); dMáx = peso específico aparente seco máximo obtido no ensaio de Proctor, no laboratório. ESTUDO GEOTÉCNICO DO SUBLEITO Identificação Expedita do Solo Grau de Compacatação das Camadas Superficiais ESTUDO GEOTÉCNICO DO SUBLEITO Identificação Expedita do Solo (umidade) Speedy Moisture Test - AASHTO T 217/2015; Processo da Frigideira – DNER-ME 086/94; ESTUDO GEOTÉCNICO DO SUBLEITO Identificação Expedita do Solo (d) Grau de Compacatação das Camadas Superficiais Determinação da massa específica aparente de campo para a 1ª camada do solo a cada 100m, alternadamente (bordo direito, eixo, bordo esquerdo) Fonte: Notas de aula Prof. Rita Fortes Densidade in situ – Frasco de Areia DNER-ME 092/94; ESTUDO GEOTÉCNICO DO SUBLEITO Identificação Expedita do Solo (d) Grau de Compacatação das Camadas Superficiais Determinação da massa específica aparente de campo para a 1ª camada do solo a cada 100m, alternadamente (bordo direito, eixo, bordo esquerdo) Densidade in situ – Cilindro Cortante ABNT NBR 9813/2016 ESTRUTURA DO PAVIMENTO Reforço do Subleito (especificações DAER-ES-P 02/91) Bernucci et al. (2010) camada de espessura constante transversalmente e variável longitudinalmente Objetivo: aumentar a capacidade portante do subleito, quando necessário Função: Receber as pressões verticais e distribuí-las, convenientemente para o subleito Espessura 20cm Material características superiores às do subleito Principais parâmetros CBR, expansibilidade e MR CBR ≥ CBRsubleito ≥ 10% Expansão ≤ 1% GC = 100% Proctor Intermediário ESTRUTURA DO PAVIMENTO Sub-base Objetivo: Aliviar as pressões sobre as camadas, distribuindo-as adequadamente para o reforço e o subleito Drenagem sub-superficial Função: Redução de custos quando grandes espessuras de base são requeridas tráfego pesado Material características superiores ao do subleito/reforço e inferior ao da base (exceto pavimento semi-rígido invertido) Rachão (Britagem primária) - DAER-ES-P 03/91 Granular - DAER-ES-P 04/91 Solo-Melhorado com Cimento - DAER-ES-P 05/91 Areia - DAER-ES-P 06/91 Macadame Seco - DAER-ES-P 07/91 Principais parâmetros CBR ou resistência mecânica Plasticidade MR Granulometria ESTRUTURA DO PAVIMENTO Sub-base CBR ≥ 20% Expansibilidade ≤ 1% Macadame Seco Macadame Hidráulico hp (h) - normalmente o macadame tem dimensões entre 25 e 75mm ESTRUTURA DO PAVIMENTO Base Função: Suporte estrutural alivia as tensões nas camadas inferiores Com sua rigidez minimizar tensões de flexão no revestimento Material características superiores às da sub-base (exceto pavimento semi-rígido invertido) Brita Graduada Simples - DAER-ES-P 08/91 Solo-Melhorado com Cimento - DAER-ES-P 09/91 Solo-Cimento - DAER-ES-P 10/91 Brita Graduada Tratada com Cimento - DAER-ES-P 11/91 Concreto Compactado com Rolo – CCR Solo Arenoso Fino Laterítico Principais parâmetros CBR ou resistência mecânica Plasticidade MR Granulometria ESTRUTURA DO PAVIMENTO Base CBR ≥ 80% Expansibilidade ≤ 0,5% Para N ≤ 106 CBR ≥ 60% Brita Graduada Simples (BGS) Bica Corrida Fonte: Bernucci et al (2010) Brita Graduada Tratada com Cimento (BGTC) Fonte: Bernucci et al (2010) hp (h) - Bica corrida ou brita corrida, é o conjunto de pedra britada, pedrisco e pó-de-pedra, sem graduação definida, obtido diretamente do britador, sem separação por peneiração. ESTRUTURA DO PAVIMENTO Outros Materiais Granulares empregados em Base, Sub-base ou reforços (Fonte: Bernucci et al, 2010 – LER CAP.7) ESTRUTURA DO PAVIMENTO AGREGADOS PARA PAVIMENTAÇÃO (CARACTERÍSTICAS GEOLÓGICAS) Análise Petrográfica Identificação dos minerais; Análise quantitativa dos minerais; Textura; Estruturas; Granulometria; Alteração de minerais; Confecção das Lâminas Delgadas. (Fonte: BACK, 2015). (DNER-IE 006/94)* (NBR 15845-1:2015) ESTRUTURA DO PAVIMENTO Análise Petrográfica (DNER-IE 006/94)* (NBR 12.768/92) Lâmina Petrográfica da Pedreira "A" sob incidência de luz natural. Óxidos Ferrosos Plagioclásios Piroxênios Intemperização dos Óxidos BACK (2015) AGREGADOS PARA PAVIMENTAÇÃO (CARACTERÍSTICAS GEOLÓGICAS) ESTRUTURA DO PAVIMENTO AGREGADOS PARA PAVIMENTAÇÃO (RESISTÊNCIA ABRASIVA E MECÂNICA) Abrasão Los Angeles (DNER-ME 035/98) Desgaste ou Abrasão Dureza dos Minerais Propriedade que a rocha possui de resistir à remoção de constituintes de sua superfície. Quanto maior for o percentual de massa perdida, mais desgastável é a rocha. ESTRUTURA DO PAVIMENTO AGREGADOS PARA PAVIMENTAÇÃO (RESISTÊNCIA ABRASIVA E MECÂNICA) Valores de ALA tipicamente encontrados para os diversos tipos de rochas. Abrasão Los Angeles Revestimento Asfáltico ALA ≤ 50% Camadas de Base / Sub-base ALA ≤ 55% Revestimento Rígido ALA ≤ 50% BRASIL (1998). Valores de ALA encontrados para os diversos tipos de rochas. ESTRUTURA DO PAVIMENTO AGREGADOS PARA PAVIMENTAÇÃO (RESISTÊNCIA ABRASIVA E MECÂNICA) Resistência ao Esmagamento do Agregado Graúdo (DNER-ME 197/97) Avalia o desempenho do agregado ao desgaste provocado pelo atrito interno. Aplicável para áreas de estacionamentos de equipamentos de grande porte (aeroportos ou parques industriais). ESTRUTURA DO PAVIMENTO AGREGADOS PARA PAVIMENTAÇÃO (RESISTÊNCIA ABRASIVA E MECÂNICA) Resistência ao Esmagamento do Agregado Graúdo (DNER-ME 197/97) Valores encontrado para diversos tipos de rocha no ensaio de Esmagamento. (BACK, 2015) Revestimento com desgaste superficial REconcretos RE 0,7 F= Fator de correção de tamanho; De= Diâmetro equivalente, (mm²); P= Carga de ruptura, (N); Índice de resistência corrigido, (MPa) apresenta esqueleto mineral resistente às solicitações internas gerados pela expansão de seus argilominerais. Valores encontrado para diversos tipos de rocha no ensaio de compressão ESTRUTURA DO PAVIMENTO AGREGADOS PARA PAVIMENTAÇÃO (ALTERABILIDADE) Sanidade / Durabilidade Consiste em atacar o agregado com solução saturada de sulfato de sódio ou de magnésio, aumentando a desintegração da amostra simulando o efeito do tempo e das condições ambientais. Ensaio de sanidade com agregado de rocha vulcânica (Fonte: BACK, 2015) (DNER-ME 089/94) ESTRUTURA DO PAVIMENTO AGREGADOS PARA PAVIMENTAÇÃO (ALTERABILIDADE) Sanidade / Durabilidade Quanto maior a fragmentação da rocha, maior a superfície específica, maior a decomposição. (Press et al., 2006) ≤ 12% Revestimento Asfáltico Camadas de Base / Sub-base Pavimentos Rígidos (DNER-ME 089/94) ESTRUTURA DO PAVIMENTO AGREGADOS PARA PAVIMENTAÇÃO (ABSORÇÃO) Absorção / Massas Específicas Agregados Graúdos (DNER-ME 195/97) (NBR NM 53/2009) Obtenção das massas específicas e absorção (Fonte: BACK, 2015) ESTRUTURA DO PAVIMENTO AGREGADOS PARA PAVIMENTAÇÃO (ABSORÇÃO) Absorção / Massas Específicas Agregados Graúdos (DNER-ME 195/97) (NBR NM 53/09)* ME Condição Seca: Absorção: ME Aparente: ME Saturada Superfície Seca: ESTRUTURA DO PAVIMENTO AGREGADOS PARA PAVIMENTAÇÃO (ABSORÇÃO) Absorção / Massas Específicas Agregados Graúdos (DNER-ME 195/97) (NBR NM 53/09)* Diversos graus de absorção em diversos tipos de agregados. Deve-se atentar para os agregados que excedem 2% de absorção. Valores de referência de massas específicas para determinados tipos de rochas hp (h) - rochas formadas com ou sem a cristalização, ou abaixo da superfície como rochas intrusivas (plutônicas) ou próximo à superfície, sendo rochas extrusivas (vulcânicas). ESTRUTURA DO PAVIMENTO AGREGADOS PARA PAVIMENTAÇÃO (ADESIVIDADE) Adesividade em Ligantes Asfálticos (DNER-ME 078/94) A.G. (DNER-ME 079/94) A.M. Ensaio de Adesividade com diferentes tipos de agregados. (Fonte: (a) (MOIZINHO, 2007; (b) (BOEIRA, 2014)) ESTRUTURA DO PAVIMENTO AGREGADOS PARA PAVIMENTAÇÃO (ANÁLISE GRANULOMÉTRICA) Análise Granulométrica (DNER-ME 83/98) Porcentagem em massa de cada tamanho de malha de peneira. ESTRUTURA DO PAVIMENTO AGREGADOS PARA PAVIMENTAÇÃO (ANÁLISE GRANULOMÉTRICA) Análise Granulométrica (DNER-ME 83/98) Faixas Granulométricas para Base Estabilizada Faixas para Base Granular - DAER/RS (Fonte: DNIT-ES 141/2010) ESTRUTURA DO PAVIMENTO AGREGADOS PARA PAVIMENTAÇÃO (FORMA DAS PARTÍCULAS) Determinação do Índice de Forma (NBR 7809/2019) Dimensões do agregado ensaiado pelo Método do Paquímetro C= comprimento do grão; E= espessura do grão (maior distância possível entre dois planos paralelos); ESTRUTURA DO PAVIMENTO AGREGADOS PARA PAVIMENTAÇÃO (FORMA DAS PARTÍCULAS) C= comprimento do grão; E= espessura do grão (maior distância possível entre dois planos paralelos); IF= 1 IF= 3 Resultados de forma de três rochas distintas. Forma Cúbica Forma Alongada Esse índice varia de 0 a 3, sendo: Determinação do Índice de Forma (NBR 7809/06 errata 2008) ESTRUTURA DO PAVIMENTO AGREGADOS PARA PAVIMENTAÇÃO (FORMA DAS PARTÍCULAS) Determinação do Índice de Forma (DNER-ME 86/94) Aparelhagem utilizada para determinação do Índice de Forma (Fonte: FONTANA FILHO, 2009) ESTRUTURA DO PAVIMENTO AGREGADOS PARA PAVIMENTAÇÃO (FORMA DAS PARTÍCULAS) Determinação do Índice de Forma (DNER-ME 86/94) Esse índice varia de 0 a 1, sendo: F=1 F=0 Ótima Cubicidade Forma Alongada = índice de forma; = soma percentagens retinas no Crivo I; de todas as frações; = soma percentagens retinas no Crivo II; n = número de frações que compõem a graduação; Limite mínimo de f = 0,5 para aceitação de agregados quanto à forma ESTRUTURA DO PAVIMENTO AGREGADOS PARA PAVIMENTAÇÃO (FORMA DAS PARTÍCULAS) Determinação do Índice de Lamelaridade (DAER/RS-EL 108/01) Partícula Lamelar: a espessura do agregado deve ser menor que 0,6 da sua dimensão nominal (média das aberturas das peneiras limites da fração onde a partícula ocorre). Partículas lamelares devem ser limitadas a 50% da amostra ESTRUTURA DO PAVIMENTO AGREGADOS PARA PAVIMENTAÇÃO (LIMPEZA) Equivalente de Areia (Fonte: BERNUCCI et al., 2010) EA= Equivalente de Areia, (%); h1= Leitura da Suspensão, (mm); h2= Leitura da Sedimentação, (mm); Areia Pura – EA=100% Argila – EA=0% AGREGADOS PARA PAVIMENTAÇÃO DEVEM TER EA MÍNIMO DE 50% ESTRUTURA DO PAVIMENTO REVESTIMENTOS Receber as cargas sem sofrer grandes deformações ou desagregação Forças abrasivas Evitar penetração d’água Aliviar os esforços para as camadas subjacentes Permitir condições de trafegabilidade Conforto, rolamento suave Segurança Menor tempo de viagem Menor custo de manutenção ESTRUTURA DO PAVIMENTO REVESTIMENTOS ASFÁLTICOS Mat. bem aglutinado e disposto de maneira a minimizar movimentos horizontais e verticais Constituição: Agregados minerais de diferentes tamanhos Ligante asfáltico (CAP, EAP) Aditivos e adições ESTRUTURA DO PAVIMENTO REVESTIMENTOS ASFÁLTICOS (LIGANTES ASFÁLTICOS) Material complexo e de difícil caracterização; Reologia: estudo dos materiais que não são nem líquidos nem sólidos, considerando o tempo de aplicação de carga e a temperatura. Fonte: Bernucci et al, 2010 Material viscoelastoplástico e termosensível; Material aglutinante, impermeabilizante de consistência variável, pouco reativo e durável. Traduzindo... Constituídos essencialmente de betume Obtenção natural (presente em rochas ou em depósitos lacustres, como os asfaltos de Trinidad e Bermudez) Obtenção industrial, a partir do refino do Petróleo Petróleo principal matéria-prima do asfalto !!! ESTRUTURA DO PAVIMENTO REVESTIMENTOS ASFÁLTICOS (LIGANTES ASFÁLTICOS) Obtenção industrial (Pré-sal) – Depósito de Petróleo Obtenção natural (presente em rochas ou em depósitos lacustres, como os asfaltos de Trinidad e Bermudez) (Pitch Lake - Trinidad) – Depósito Lacustre (AN) ESTRUTURA DO PAVIMENTO REVESTIMENTOS ASFÁLTICOS (LIGANTES ASFÁLTICOS) Refinarias no Brasil Fonte: Bernucci et al. 2010 Origem do Petróleo Resultam em asfaltos com características distintas, mudanças diárias e elevada variabilidade de comportamento. Comportamento é dependente do petróleo de origem e do processo de obtenção(refino)!!! ESTRUTURA DO PAVIMENTO REVESTIMENTOS ASFÁLTICOS (LIGANTES ASFÁLTICOS) Reservas de Petróleo em bilhões de barris: Consumo médio de CAP no CBUQ: 4 a 6,5% Considerando uma via de pista simples com 7m de largura e uma camada asfáltica de 5cm Consumo de CAP 50,4 t/km!!! Reserva limitadas https://www.bbc.com/portuguese/internacional-47795371 (Abril de 2019) hp (h) - Os petroleos distinguem-se pela maior ou menor quantidade de asfalto em sua composição. Petróleos venezuelanos são reconhecidos mundialmente como de melhor qualidade para produção de asfalto para pavimentação ESTRUTURA DO PAVIMENTO REVESTIMENTOS ASFÁLTICOS (LIGANTES ASFÁLTICOS) O QUE É ASFALTO?? ESTRUTURA DO PAVIMENTO REVESTIMENTOS ASFÁLTICOS (LIGANTES ASFÁLTICOS) Cimento Asfáltico de Petróleo(CAP) Compostos obtidos a partir do refinamento do petróleo cru Possuem grande quantidade de betume (hidrocarbonetos não voláteis pesados) Cor negra ou marrom muito escuro Elevada viscosidade (função da temperatura) Consistência sólida a semi-sólida (função da temperatura) Atua como ligante (aglutinador) Propriedades para pavimentação Boa aderência com os agregados Impermeabilização Flexibilidade Durabilidade Resistência à maior parte dos ácidos, sais e álcalis Insolúvel em água Pouco reativo Fonte: Bernucci et al, 2006 hp (h) - Hidrocarbonetos=comporto químico constituído por àtomos de carbono e hidrogênio ESTRUTURA DO PAVIMENTO REVESTIMENTOS ASFÁLTICOS (LIGANTES ASFÁLTICOS) Cimento Asfáltico de Petróleo(CAP) Composição química: Asfaltenos Parte sólida do produto Concede rigidez e a coloração típica do produto Resinas Envolvem os asfaltenos Impedem a floculação Maltenos Parte oleosa do CAP, ou veículo Responsável pelas propriedades plásticas e de viscosidade hp (h) - floculação = coagulação hp (h) - A resina é uma secreção formada especialmente em canais de resina de algumas plantas como, por exemplo, árvores coníferas. Numa ferida na casca da árvore, a resina escoa lentamente, endurecendo por exposição ao ar. De outra forma pode ser obtida fazendo talhos na casca ou madeira da planta. ESTRUTURA DO PAVIMENTO REVESTIMENTOS ASFÁLTICOS (LIGANTES ASFÁLTICOS) Cimento Asfáltico de Petróleo(CAP) Propriedades Reológicas: Viscoelastoplástico e Termo suscetível (comportamento dependente da temperatura e do tempo de aplicação da carga); Sofrem transformações químicas quando exposto à: Radiação solar Águas ácidas e sulfatadas Ações de óleos, graxas, lubrificantes e combustíveis de veículos ESTRUTURA DO PAVIMENTO REVESTIMENTOS ASFÁLTICOS (LIGANTES ASFÁLTICOS) Cimento Asfáltico de Petróleo(CAP) Propriedades Reológicas: Processo de oxidação do ligante Elevadas temperaturas (durante usinagem) e ação da radiação solar (pista); Evaporação dos óleos (maltenos); Resinas se transformam em asfaltenos; Resultado: aumento da viscosidade do CAP, tornando-o mais frágil (quebradiço e comprometendo seu comportamento frente à esforços repetitivos/Fadiga); Os agentes externos mencionados transformam maltenos em asfaltenos... Situação típica de misturas asfálticas antigas!!! Excesso de Asfalteno (mais de 30%) Perda de elasticidade (frágil) Escassez de Asfalteno (menos de 20%) Elevada suscetibilidade térmica e deformação plástica excessiva (trilhas de roda) ESTRUTURA DO PAVIMENTO REVESTIMENTOS ASFÁLTICOS (LIGANTES ASFÁLTICOS) Cimento Asfáltico de Petróleo(CAP) Oxidação/Queima do CAP durante a Usinagem Fissuração Precoce do CBUQ (menos de 6 meses) ESTRUTURA DO PAVIMENTO REVESTIMENTOS ASFÁLTICOS (LIGANTES ASFÁLTICOS) Cimento Asfáltico de Petróleo(CAP) PROBLEMAS DO ASFALTO CONVENCIONAL EM TEMPERATURAS EXTREMAS ESTRUTURA DO PAVIMENTO REVESTIMENTOS ASFÁLTICOS (LIGANTES ASFÁLTICOS) Objetivo das modificações do CAP: Torná-lo mais rígido a temp. elevadas (reduzir suas deformações) Fazê-lo mais “mole” a temp. baixas (maior recuperação elástica e melhor comportamento frente à fadiga) Efeito da adição de Polímeros Elevação da Coesão do CAP Redução da Suscetibilidade Térmica Elevação da resistência do CAP frente Deformação Plástica Fissuração Fadiga Redução do envelhecimento/oxidação dos CAP’s CAP’s especiais – CAP Polimérico ESTRUTURA DO PAVIMENTO REVESTIMENTOS ASFÁLTICOS (LIGANTES ASFÁLTICOS) CAP’s especiais – CAP Polimérico VANTAGENS maior coesão melhor adesão alta viscosidade* resistência ao envelhecimento** maior elasticidade resistência a tensões cisalhantes maior benefício/custo DESVANTAGENS risco de estocagem a longo prazo risco de ligante heterogêneo Maior custo * evita reflexão de trincas ** asfalto borracha se destaca entre os demais nestas propriedades ESTRUTURA DO PAVIMENTO REVESTIMENTOS ASFÁLTICOS (LIGANTES ASFÁLTICOS) CAP’s especiais – CAP Polimérico Polímeros Compostos químicos orgânicos Obtenção: Madeira, óleos lubrificantes, cortiça Artificialmente - Sintéticos Tipos principais de Polímeros empregados em Pavimentação Termoplásticos: amolecem quando aquecidos e endurecem ao serem resfriados EVA (Etileno Acetato de Vinila) Elastômeros: propriedades elásticas semelhantes às borrachas; ao serem aquecidos, se decompõem antes mesmo de amolecerem Empregados em emulsão e CAP’s SBR (Styrene-Butadiene-Rubber ou Estireno-Butadieno-Rubber) Elastômeros Termoplásticos: comportamento de termoplásticos ao serem aquecidos e elevada elasticidade quando resfriados Polímeros mais empregados!!! Empregados em emulsão e CAP’s SBS (Styrene-Butadiene-Styrene ou Estireno-Butadieno-Estireno) ESTRUTURA DO PAVIMENTO REVESTIMENTOS ASFÁLTICOS (LIGANTES ASFÁLTICOS) CAP’s especiais – Asfalto Borracha Apelo ambiental – redução do passivo Borracha triturada de pneus Emprego como Agregado (Via a seco) Modificador de CAP (Via úmida) Borracha triturada (diâmsem ele (água e óleo, por exemplo). ESTRUTURA DO PAVIMENTO REVESTIMENTOS ASFÁLTICOS (LIGANTES ASFÁLTICOS) CAP’s liquefeitos – Emulsões asfálticas (EAP’s) Fonte: Bernucci et al. 2010 ESTRUTURA DO PAVIMENTO REVESTIMENTOS ASFÁLTICOS (LIGANTES ASFÁLTICOS) CAP’s liquefeitos – Emulsões asfálticas (EAP’s) Ruptura da Emulsão Conversão do produto em duas fases (líquida/evapora + sólida/CAP) CAP da emulsão reage com o agregado, sendo adsorvido pela superfície do material pétreo A ruptura também se processa pela evaporação da água presente na emulsão Velocidade da Ruptura, função Tipo e quantidade de emulsificante Quantidade e viscosidade do CAP Superfície específica do agregado Temperatura de aplicação (ambiente) e do agregado Umidade da superfície de aplicação ESTRUTURA DO PAVIMENTO REVESTIMENTOS ASFÁLTICOS (LIGANTES ASFÁLTICOS) CAP’s liquefeitos – Emulsões asfálticas (EAP’s) Evidência da ruptra: ESTRUTURA DO PAVIMENTO REVESTIMENTOS ASFÁLTICOS (LIGANTES ASFÁLTICOS) CAP’s liquefeitos – Emulsões asfálticas (EAP’s) Emprego RR-1C e RR-2C Pintura de Ligação, tratamentos superficiais, macadame betuminoso RM-1C e RM-2C Pintura de Ligação, pré-misturado a frio, areia-asfalto RL-1C Pintura de Ligação, pré-misturado a frio, areia-asfalto, solo-betume LA-1C e LA-2C Lama asfáltica, solo-betume ESTRUTURA DO PAVIMENTO REVESTIMENTOS ASFÁLTICOS (LIGANTES ASFÁLTICOS) Ensaios de Caracterização e Controle Medida em décimos de milímetros da penetração no CAP de uma agulha padronizada (100g), sob determinadas condições (tempo-5s e temperatura-25°C) CAP Duro penetração entre 30 e 45 x10-1 mm (CAP 30/45) CAP Médio penetração entre 50-70 e 85-100 x10-1 mm (CAP 50/70 ; CAP 85/100) CAP Mole penetração entre 150 e 200 x10-1 mm (CAP 150/200) Especificação atual dos CAP’s fundamentada na penetração!!! Ensaio de Penetração ESTRUTURA DO PAVIMENTO REVESTIMENTOS ASFÁLTICOS (LIGANTES ASFÁLTICOS) Ensaios de Caracterização e Controle Ensaio de Penetração ESTRUTURA DO PAVIMENTO REVESTIMENTOS ASFÁLTICOS (LIGANTES ASFÁLTICOS) Ensaios de Caracterização e Controle Ponto de Amolecimento Determina a temperatura de fluência do CAP!!! ESTRUTURA DO PAVIMENTO REVESTIMENTOS ASFÁLTICOS (LIGANTES ASFÁLTICOS) Ensaios de Caracterização e Controle Ponto de Amolecimento, Anel e Bola Velocidade de aquecimento: 5°C/min ESTRUTURA DO PAVIMENTO REVESTIMENTOS ASFÁLTICOS (LIGANTES ASFÁLTICOS) Ensaios de Caracterização e Controle Massa Específica Me Água = 1,000 g/cm³ Me CAP = 1 a 1,02 g/cm3 ESTRUTURA DO PAVIMENTO REVESTIMENTOS ASFÁLTICOS (LIGANTES ASFÁLTICOS) Ensaios de Caracterização e Controle É a capacidade dos materiais sofrerem alongamento sem se romperem; é uma forma de medir a plasticidade. O ensaio consiste na medida da distância, em cm, que um corpo de prova padrão pode se distender antes da ruptura (seção 1 cm2, velocidade de tração 5 cm/min, 25oC ). Ductilidade ESTRUTURA DO PAVIMENTO REVESTIMENTOS ASFÁLTICOS (LIGANTES ASFÁLTICOS) Ensaios de Caracterização e Controle Ductilidade Uma certa ductilidade é necessária para que o material possa "acompanhar" as variações dimensionais de outros materiais nos quais ele está aplicado sem fissurar ou gretar: baixa ductilidade pode levar à ruptura por tração do material betuminoso devido à dilatação do material de suporte. ductilidade excessiva pode gerar deformações nos pavimentos devidas ao tráfego. ESTRUTURA DO PAVIMENTO REVESTIMENTOS ASFÁLTICOS (LIGANTES ASFÁLTICOS) Ensaios de Caracterização e Controle O ponto de Fulgor é a temperatura para a qual os gases emanados de um material betuminoso fazem uma rápida explosão, aparecimento da primeira chama. O ponto de combustão é a temperatura para a qual a amostra, após inflamar-se, continua a queimar-se no mínimo por 5 segundos. O ponto de combustão é situado um pouco acima do ponto de Fulgor. Ponto de Fulgor Vaso Aberto Cleveland ESTRUTURA DO PAVIMENTO REVESTIMENTOS ASFÁLTICOS (LIGANTES ASFÁLTICOS) Ensaios de Caracterização e Controle Viscosidade É a resistência à deformação oposta por um fluido à ação de uma força (resistência ao escoamento); é a consequência do atrito interno que se opõe à fluidez. ESTRUTURA DO PAVIMENTO REVESTIMENTOS ASFÁLTICOS (LIGANTES ASFÁLTICOS) Ensaios de Caracterização e Controle Viscosidade Saybolt-Furol Determina o tempo em SSF para escoar 60ml de fluído a uma temperatura pré-determinada. ESTRUTURA DO PAVIMENTO REVESTIMENTOS ASFÁLTICOS (LIGANTES ASFÁLTICOS) Ensaios de Caracterização e Controle Viscosidade Aparente - Brookfield ESTRUTURA DO PAVIMENTO REVESTIMENTOS ASFÁLTICOS (LIGANTES ASFÁLTICOS) Ensaios de Caracterização e Controle Viscosidade Viscosidade de mistura: 0,15 a 0,19 Pa.s Viscosidade de compactação: 0,25 a 0,31 Pa.s Temp. de mistura: 167 a 173°C Temp. de compactação: 155 a 160°C hp (h) - Temperaturas CAP convencional 135ºC 150ºC 177ºC hp (h) - 1pa.s = 1000 cP (CENTIPOISE) ESTRUTURA DO PAVIMENTO REVESTIMENTOS ASFÁLTICOS (LIGANTES ASFÁLTICOS) Especificações dos CAP’s convencionais Fonte: DOU 13 de junho de 2005 ESTRUTURA DO PAVIMENTO REVESTIMENTOS ASFÁLTICOS (LIGANTES ASFÁLTICOS) DNIT 129/2011 Especificações dos CAP’s modificados por polímero ESTRUTURA DO PAVIMENTO REVESTIMENTOS ASFÁLTICOS (LIGANTES ASFÁLTICOS) Especificações dos Asfaltos diluídos Asfaltos Diluídos de Cura Média – Especificações (DNER-EM 363/97) ESTRUTURA DO PAVIMENTO REVESTIMENTOS ASFÁLTICOS (LIGANTES ASFÁLTICOS) Especificações dos Asfaltos diluídos Asfaltos Diluídos de Cura Rápida – Especificações (DNER-EM 362/97) ESTRUTURA DO PAVIMENTO REVESTIMENTOS ASFÁLTICOS (LIGANTES ASFÁLTICOS) Especificações das Emulsões Asfálticas Emulsões Asfálticas Catiônicas – Especificações (DNER-EM 369/97) ESTRUTURA DO PAVIMENTO REVESTIMENTOS ASFÁLTICOS (LIGANTES ASFÁLTICOS) Especificações das Lamas Asfálticas Emulsões Asfálticas Lama – Especificações (DNER-EM 365/97) ESTRUTURA DO PAVIMENTO REVESTIMENTOS ASFÁLTICOS (LIGANTES ASFÁLTICOS) Propriedade Reológica - CAP Elevada Temperatura e Pequena Velocidade Def. Plástica ou Permanente (Trilhas de Roda) ESTRUTURA DO PAVIMENTO REVESTIMENTOS ASFÁLTICOS (LIGANTES ASFÁLTICOS) Propriedade Reológica - CAP Baixas Temperaturas e Velocidade Operacional Fissuração (Trincamento) Ruptura por Fadiga do CBUQ ESTRUTURA DO PAVIMENTO REVESTIMENTOS ASFÁLTICOS Camada de Revestimento Garantir requisitos como: Impermeabilidade ou permeabilidade Flexibilidade Estabilidade Aderência pneu/pavimento Resistir ATR Fadiga Trincamento térmico ESTRUTURA DO PAVIMENTO REVESTIMENTOS ASFÁLTICOS Tipos de misturas asfálticas MISTURAS A QUENTE Concreto asfáltico (CA/CBUQ) Camada Porosa de Atrito (CPA) Stone Matrix Asphalt (SMA) Gap-graded Areia asfalto usinada a quente (AAUQ) Mistura de módulo elevado (EME) MISTURAS A FRIO Pré-misturado a frio (PMF) Lama asfáltica (LA) Microrrevestimento asfáltico (SMA) Misturas asfálticas recicladas Tratamentos superficiais (TSS, TSD e TST) MISTURAS MORNAS ESTRUTURA DO PAVIMENTO REVESTIMENTOS ASFÁLTICOS Modo de preparo USINAS FIXAS OU MÓVEIS ESTRUTURA DO PAVIMENTO REVESTIMENTOS ASFÁLTICOS Mistura de agregados, aditivos, adições e ligante asfáltico (CAP), realizada em usina estacionária a temperatura elevada; O transporte é feito por caminhão basculante; O lançamento e aplicação da massa se dá por equipamento apropriado (vibroacabadora); Em seguida é compactada Arranjo estrutural estável Resistente às deformações (permanentes e elásticas) Preparo e aplicação Misturas asfálticas usinadas a quente ESTRUTURA DO PAVIMENTO REVESTIMENTOS ASFÁLTICOS Misturas asfálticas usinadas a quente Graduação DENSA Curva granulométrica contínua e bem graduada Esqueleto mineral com Ex: CA ou CBUQ Composição granulométrica ESTRUTURA DO PAVIMENTO REVESTIMENTOS ASFÁLTICOS Misturas asfálticas usinadas a quente Graduação Descontínua Curva granulométrica com proporcionamento dos grãos maiores em quantidade dominante aos grãos de dimensõesintermediárias, completados por certa quantidade de finos EX: SMA Ex: SMA, Gap-graded Composição granulométrica ESTRUTURA DO PAVIMENTO REVESTIMENTOS ASFÁLTICOS Misturas asfálticas usinadas a quente Composição granulométrica Graduação ABERTA Curva granulométrica UNIFORME com agregados quase exclusivamente de um mesmo tamanho Esqueleto mineral com grande volume de vazios Ex: CPA ESTRUTURA DO PAVIMENTO REVESTIMENTOS ASFÁLTICOS Misturas asfálticas usinadas a quente Principais Tipos de Revestimentos CA ou CBUQ Convencional: CAP 50/70 Especial, quanto ao tipo de ligante asfáltico: - asfalto modificado por polímero (CAP 60/85-E e CAP 65/95-E); - asfalto borracha (AB 8, AB 22); - asfalto duro (CAP 30/45) Fonte: Dultevir Melo – Rodovia dos Imigrantes SP-Santos hp (h) - AB 8 =viscosidade entre 800-2000 cP hp (h) - AB 22 = viscosidade entre 2200-2400 cP ESTRUTURA DO PAVIMENTO REVESTIMENTOS ASFÁLTICOS Misturas asfálticas usinadas a quente Principais Tipos de Revestimentos CA ou CBUQ Graduação bem graduada, densa Poucos vazios Camada de rolamento, Vv = 3 a 5% Camadas intermediárias (binder), Vv = 4 a 6% Teor de CAP = 4,5 a 6,0% (em peso) Espessuras entre 5 e 12cm Fonte: Dultevir Melo – Rodovia dos Imigrantes SP-Santos Fonte: Bernucci et al., 2010 Finalidade Funcional e estrutural Características São as misturas asf. usinadas a quente mais utilizadas no Brasil ESTRUTURA DO PAVIMENTO REVESTIMENTOS ASFÁLTICOS Misturas asfálticas usinadas a quente Principais Tipos de Revestimentos Concreto Asfáltico (CA ou CBUQ) Restrições Quanto ao CAP: Suas propriedades são muito sensíveis à variação do teor de asfalto - Variação positiva (muito CAP)-> ATR - Variação negativa (pouco CAP)-> FADIGA Agregados: - Podem ser naturais ou britados; - Abrasão LA ≤ 50%; - Índice de forma ≥ 0,5%; - Sanidade ≤ 12%; - Equivalente de areia >55%. Mistura: - Estabilidade > 500Kgf - RT > 0,65MPa Fonte: Bernucci et al., 2010 ESTRUTURA DO PAVIMENTO REVESTIMENTOS ASFÁLTICOS Misturas asfálticas usinadas a quente Principais Tipos de Revestimentos CA ou CBUQ - Especificações ESTRUTURA DO PAVIMENTO REVESTIMENTOS ASFÁLTICOS Misturas asfálticas usinadas a quente Principais Tipos de Revestimentos Stone Matrix Asphalt (SMA) Mistura de agregados, fibras, fíler e CAP Graduação descontínua; maximizar o contato entre os agregados graúdos Poucos vazios, Vv = 2 a 4% Mistura rica em CAP = 6,0 a 7,5% (em peso) Espessuras entre 1,5 e 7cm Fonte: Bernucci et al., 2006 mástique asfáltico ESTRUTURA DO PAVIMENTO REVESTIMENTOS ASFÁLTICOS Misturas asfálticas usinadas a quente Principais Tipos de Revestimentos Stone Matrix Asphalt (SMA) Fonte: Bernucci et al., 2008 Fonte: ARTEST - www. artesp.sp.gov.br Fonte: Horst Erdlen, apud Bernucci et al., 2010 MISTURA DESCONTÍNUA MISTURA DENSA ESTRUTURA DO PAVIMENTO REVESTIMENTOS ASFÁLTICOS Misturas asfálticas usinadas a quente Principais Tipos de Revestimentos Stone Matrix Asphalt (SMA) Características - Macrotextura superficialmente rugosa, maior resistência à derrapagem - Resistente a reflexão de trincas - Boa estabilidade a temp. elevadas - Boa flexibilidade a temp. baixas - Elevada resistência ao desgaste - Redução do ruído ao rolamento Fonte: Bernucci et al., 2010 Aplicações - Vias de tráfego pesado; Áreas de carga e descarga; Rampas, pontes, paradas e faixas de ônibus; Pista de aeroporto; Estacionamentos; Portos Finalidade Funcional e Estrutural ESTRUTURA DO PAVIMENTO REVESTIMENTOS ASFÁLTICOS Misturas asfálticas usinadas a quente Principais Tipos de Revestimentos Stone Matrix Asphalt (SMA) Restrições Quanto ao CAP: - Baixa suscetibilidade térmica; - Alta resistência ao envelhecimento; - Recomenda-se o emprego de asfalto modificado por polímero. Agregados: - Devem ser 100% britados; - Abrasão LA ≤ 30%; - Forma preferencialmente cúbica; - Absorção para cada fração deve ser ≤ 2%; - Sanidade ≤ 20%. ESTRUTURA DO PAVIMENTO REVESTIMENTOS ASFÁLTICOS Misturas asfálticas usinadas a quente Principais Tipos de Revestimentos Stone Matrix Asphalt (SMA) - Especificações ESTRUTURA DO PAVIMENTO REVESTIMENTOS ASFÁLTICOS Misturas asfálticas usinadas a quente Principais Tipos de Revestimentos Camada Porosa de Atrito (CPA) Mistura de agregados, fíler e CAP Graduação uniforme, aberta Pequena quantidade de fíler e de agregado miúdo Muitos vazios, Vv = 18 a 25% Teor de CAP = 4,0 a 6,0% (em peso) Espessuras entre 3 e 4cm Fonte: Bernucci et al., 2010 ESTRUTURA DO PAVIMENTO REVESTIMENTOS ASFÁLTICOS Misturas asfálticas usinadas a quente Principais Tipos de Revestimentos Camada Porosa de Atrito (CPA) Aplicações Aeroportos e rodovias Finalidade Exclusivamente funcional Características - Redução, do spray proveniente do borrifo de água pelos pneus dos veículos e do ruído - Aumento da dist. de visibilidade - Aumento da aderência pneu/pavimento - Maior segurança em dias de chuva Fonte: Bernucci et al., 2010 Fonte: Bernucci et al., 2006 ESTRUTURA DO PAVIMENTO REVESTIMENTOS ASFÁLTICOS Misturas asfálticas usinadas a quente Principais Tipos de Revestimentos Camada Porosa de Atrito (CPA) Restrições Quanto ao CAP: - Baixa suscetibilidade térmica; - Alta resistência ao envelhecimento; - Recomenda-se o emprego de asfalto modificado por polímero. Agregados: - Devem ser 100% britados; - Abrasão LA ≤ 30%; - Índice de forma ≥ 0,5%; - Absorção para cada fração deve ser ≤ 2%; - Sanidade ≤ 12%. Mistura: - Desgaste Cântabro 55%. Mistura: - MR - ATR - Deformação de tração no ensaio de fadiga ESTRUTURA DO PAVIMENTO REVESTIMENTOS ASFÁLTICOS Misturas asfálticas usinadas a quente Principais Tipos de Revestimentos Misturas de Módulo Elevado (EME) - Especificações ESTRUTURA DO PAVIMENTO REVESTIMENTOS ASFÁLTICOS Misturas asfálticas usinadas a quente Principais Tipos de Revestimentos Misturas de Módulo Elevado (EME) - Especificações ESTRUTURA DO PAVIMENTO REVESTIMENTOS ASFÁLTICOS Misturas asfálticas usinadas a quente Controle Tecnológico Umidade dos agregados Granulometria dos agregados e teor de CAP Temperatura de mistura dos agregados (Temp. CAP + 10°C) Temperatura de usinagem do CAP (T 10°C (trincamento térmico) Temperatura de compactação Grau de compactação Granulometria dos agregados e teor de CAP Em laboratório/usina Em campo ESTRUTURA DO PAVIMENTO REVESTIMENTOS ASFÁLTICOS Misturas asfálticas usinadas a quente Alta resistência: - às deformações permanentes - à fadiga - à desagregaçãoElevada durabilidade (variações climáticas e agentes agressivos) Elevado custo Alto consumo energético Poluição do meio ambiente Condições severas de trabalho às quais são submetidos os trabalhadores Vantagens Desvantagens ESTRUTURA DO PAVIMENTO REVESTIMENTOS ASFÁLTICOS Misturas asfálticas usinadas a frio Mistura de agregados e ligante (EAP), realizada em usina estacionária ou por usinas especiais móveis, à temperatura ambiente; O transporte pode se feito por caminhão basculante (mistura usinada) ou pelo próprio “caminhão usina”; O lançamento e aplicação da massa se dá por equipamento apropriado (vibroacabadora) ou por usina especial; Em seguida é compactada Arranjo estrutural estável Resistente às deformações (permanentes e elásticas) Preparo e aplicação ESTRUTURA DO PAVIMENTO REVESTIMENTOS ASFÁLTICOS Misturas asfálticas usinadas a frio Principais Tipos de Revestimentos Pré-misturado a frio (PMF) Granulometria -Denso (PMFD): graduação contínua e bem graduado; agregados graúdo, miúdo e de enchimento-> Vv entre 9 e 15%. -Semidenso: graduação descontínua; quantidade intermediária de agregado miúdo e pouco fíler-> Vv entre 15 e 22%. -Aberto (PMFA): graduação aberta; pequena ou nenhuma quantidade de agregado miúdo e com pouco ou nenhum fíler-> Vv entre 22 e 34%. Misturados em usinas estacionárias Espessuras entre 3 e 7cm ESTRUTURA DO PAVIMENTO REVESTIMENTOS ASFÁLTICOS Misturas asfálticas usinadas a frio Principais Tipos de Revestimentos Pré-misturado a frio (PMF) Aplicações Rodovias de baixo tráfego, ruas interurbanas, ciclovias, operações de conservação e manutenção. Finalidade Funcional e estrutural/hidráulico -Baixa permeabilidade: Vv ≤ 12% ; pode ser usado como camada de revestimento. -Alta permeabilidade: Vv > 12% ; pode ser usado como camada de ligação (binder), com camada impermeável sobreposta ou, quando Vv > 20%, pode ser usado como camada drenante. Características - Baixo custo - A mistura é realizada em usina estacionária a temp. ambiente ESTRUTURA DO PAVIMENTO REVESTIMENTOS ASFÁLTICOS Misturas asfálticas usinadas a frio Principais Tipos de Revestimentos Pré-misturados a frio (PMF) Restrições Quanto ao EAP: Usa-se geralmente EAP catiônica Agregados: - Abrasão LA ≤ 50%; - Sanidade ≤ 12%; - Equivalente de areia >55%. Mistura: - Estabilidade ≥ 25KN ESTRUTURA DO PAVIMENTO REVESTIMENTOS ASFÁLTICOS Misturas asfálticas usinadas a frio Principais Tipos de Revestimentos Pré-misturados a frio (PMF) - Especificações ESTRUTURA DO PAVIMENTO REVESTIMENTOS ASFÁLTICOS Misturas asfálticas usinadas a frio Principais Tipos de Revestimentos Lama asfáltica (LA) e Microrrevestimento asfáltico Granulometria Grossa, com predominância dos agregados maiores Constituição Agregados minerais, fíler e EAP (microrrevestimento asfáltico->EAP com polímero) misturados e aplicados por usina especial Espessuras entre 3 e 4mm ESTRUTURA DO PAVIMENTO REVESTIMENTOS ASFÁLTICOS Misturas asfálticas usinadas a frio Principais Tipos de Revestimentos Lama asfáltica (LA) e Microrrevestimento asfáltico Aplicações Rodovias de baixo volume de tráfego, manutenção de pavimentos, especialmente nos revestimentos com desgaste superficial e pequeno grau de trincamento. Finalidade Rejuvenescimento da condição Funcional, camada intermediária anti-reflexão de trincas em projetos de reforço estrutural Características - Baixo custo - Impermeabiliza, sela as trincas e melhora as condições de aderência - A sua mistura é realizada e espalhada no local da obra por “usinas especiais móveis” - Dispensam compactação ESTRUTURA DO PAVIMENTO REVESTIMENTOS ASFÁLTICOS Misturas asfálticas usinadas a frio Principais Tipos de Revestimentos Lama asfáltica (LA) e Microrrevestimento asfáltico Restrições Quanto a EAP: Usa-se geralmente EAP catiônica (LA->ruptura lenta; Microrrevestimento asfáltico->ruptura controlada) Agregados: - Abrasão LA ≤ 50%; - Sanidade ≤ 12%; - Equivalente de areia >55%. ESTRUTURA DO PAVIMENTO REVESTIMENTOS ASFÁLTICOS Misturas asfálticas usinadas a frio Principais Tipos de Revestimentos Lama asfáltica (LA) e Microrrevestimento asfáltico – Especificações ESTRUTURA DO PAVIMENTO REVESTIMENTOS ASFÁLTICOS Misturas asfálticas usinadas a frio Principais Tipos de Revestimentos Misturas asfálticas recicladas É o processo de reutilização de misturas asfálticas envelhecidas e deterioradas visando produzir uma nova camada de revestimento asfáltico!!! 124 Mistura reciclada Asfalto velho ou deteriorado Fresagem Adições: Ag. Rejuvenescedor + ligante asfáltico (CAP ou EAP) ESTRUTURA DO PAVIMENTO REVESTIMENTOS ASFÁLTICOS Misturas asfálticas usinadas a frio Principais Tipos de Revestimentos Tratamentos superficiais (TS, TSD e TST) Consiste na aplicação de ligantes asfálticos EAP e agregados de granulometria uniforme por usina especial A mistura se dá por penetração (penetração invertida), aplica-se o ligante e posteriormente os agregados Espessuras entre 5 e 20mm ESTRUTURA DO PAVIMENTO REVESTIMENTOS ASFÁLTICOS Misturas asfálticas usinadas a frio Principais Tipos de Revestimentos Tratamentos superficiais (TS, TSD e TST) Aplicações Revigoração de pavimentos com desgaste superficial e pequeno grau de trincamento. Finalidade Rejuvenescimento da condição Funcional Características - Baixo custo - Impermeabiliza, sela as trincas e melhora as condições de aderência - A mistura do ligante asfáltico com os agregados se dá por penetração invertida, na própria pista por usina especial ESTRUTURA DO PAVIMENTO REVESTIMENTOS ASFÁLTICOS Misturas asfálticas usinadas a frio Principais Tipos de Revestimentos Tratamentos superficiais (TS, TSD e TST) ESTRUTURA DO PAVIMENTO REVESTIMENTOS ASFÁLTICOS Misturas asfálticas usinadas a frio Principais Tipos de Revestimentos Tratamentos superficiais (TS, TSD e TST) ESTRUTURA DO PAVIMENTO REVESTIMENTOS ASFÁLTICOS Misturas asfálticas usinadas a frio Postergar intervenções mais pesadas; Fornece “sobrevida” ao pavimento (quando não há severos danos estruturais); Baixo custo; Fácil execução; Impermeabilização da Camada; Melhoria da textura superficial / aderência pneu-pavimento; Melhoria Estética – fornece continuidade visual; Menor exposição dos operários. Vantagens Desvantagens Baixa durabilidade Pequena resistência às deformações permanentes ESTRUTURA DO PAVIMENTO REVESTIMENTOS ASFÁLTICOS Misturas mornas (Warm Mix Asphalt) A mistura dos agregados, aditivo e ligante asfáltico (CAP) é realizada em usina estacionária; Usa aditivo químico (reduzir a viscosidade do CAP a temp. menores que às misturas a quente)-> Temp. 20 a 30 °C abaixo da temperatura de produção da mistura a quente O transporte pode se feito por caminhão basculante; O lançamento e aplicação da massa se dá por equipamento apropriado (vibroacabadora); Em seguida é compactada Preparo e aplicação Fonte: betunel.com.br ESTRUTURA DO PAVIMENTO REVESTIMENTOS ASFÁLTICOS Misturas mornas (Warm Mix Asphalt) Menor emissão de poluentes atmosféricos; Menor consumo de energia Melhores condições de trabalho na pavimentação; Diminuição do consumo energético; Menor envelhecimento do ligante asfáltico; Menor dificuldade de aplicação em épocas ou regiões de clima frio; Possibilidade de transporte por longas distâncias; Vantagens Desvantagens Exige cuidados especiais com a secagem dos agregados Perda de adesividade, desagregação da mistura Pequena resistência às deformações permanentes ESTRUTURA DO PAVIMENTO REVESTIMENTOS DE CCP (CONC. DE CIM. PORTLAND) ESTRUTURA DO PAVIMENTO REVESTIMENTOS DE CCP (CONC. DE CIM. PORTLAND) 1925 – Pelotas/RS – pavimento urbano Histórico - Brasil ESTRUTURA DO PAVIMENTO REVESTIMENTOS DE CCP (CONC. DE CIM. PORTLAND) Fonte: ABCP Pavimento de Concreto Simples com Juntas Serradas ESTRUTURA DO PAVIMENTO REVESTIMENTOS DE CCP (CONC. DE CIM. PORTLAND) Pavimento de Concreto Simples com Juntas Serradas Espessura : 150-300 mm (rodovias) Placas com largura da faixa de rolamento Comprimento entre 4,0 e 7,0 m Serragem– disciplinam o surgimento de fissuras de retração Barras de ligação (bordas longit) Barras de transferência (bordas transv) ESTRUTURA DO PAVIMENTO REVESTIMENTOS DE CCP (CONC. DE CIM. PORTLAND) Pavimento de Concreto Simples com Juntas Serradas Fonte: ABCP ESTRUTURA DO PAVIMENTO REVESTIMENTOS DE CCP (CONC. DE CIM. PORTLAND) Pavimento de Concreto Simples com Juntas Serradas ESTRUTURA DO PAVIMENTO REVESTIMENTOS DE CCP (CONC. DE CIM. PORTLAND) Pavimento de Concreto Simples com Juntas Serradas Fonte: ABCP ESTRUTURA DO PAVIMENTO REVESTIMENTOS DE CCP (CONC. DE CIM. PORTLAND) Pavimento de Concreto Simples com Juntas Serradas e Armado Fonte: ABCP ESTRUTURA DO PAVIMENTO REVESTIMENTOS DE CCP (CONC. DE CIM. PORTLAND) Pavimento de Concreto Continuamente Armado Fonte: ABCP ESTRUTURA DO PAVIMENTO REVESTIMENTOS DE CCP (CONC. DE CIM. PORTLAND) Pavimento de Concreto Estruturalmente Armado Fonte: ABCP Fonte: Gerdau ESTRUTURA DO PAVIMENTO REVESTIMENTOS DE CCP (CONC. DE CIM. PORTLAND) Whitetopping (WT) Whitetopping Ultradelgado (WTUD) Fonte: ABCP Fonte: ABCP ESTRUTURA DO PAVIMENTO REVESTIMENTOS DE CALÇAMENTO Pedra Irregular Paralelepípedo Pavimento Intertravado Fonte: ABCP Duvidas e/ou questões?? 144 FIM Boa semana !!! image2.jpeg image3.png image4.emf image5.png image6.jpeg image7.png image8.jpeg image9.png image10.png image11.emf image12.png image13.jpg image14.png image15.jpeg image16.jpeg image17.jpeg image18.jpeg image19.png image20.png image21.jpeg image22.emf image23.png image24.png image25.png image26.jpg image27.png image28.png image29.png image30.png image31.png image32.png image33.png image34.wmf image35.jpeg image36.png image37.png image38.wmf image39.png image40.png image41.png image42.png image43.png image44.png image45.png image46.png image47.png image48.png image49.png image50.png image51.png image52.png image53.png image54.png image55.png image56.png image57.png image58.png image59.png image60.png image61.png image62.png image63.png image64.png image65.png image66.png image67.png image68.png image69.png image70.png image71.png image72.png image73.wmf image74.png image75.emf image76.wmf image77.png image78.jpeg image79.png image80.png image81.jpeg image82.png image83.png image84.png image85.jpeg image86.png image87.jpeg image88.jpeg image89.png image90.png image91.jpeg image92.jpeg image93.jpeg image94.jpeg image95.wmf image96.jpeg image97.jpeg image98.wmf image99.png image100.jpeg image101.jpeg image102.png image103.png image104.jpeg image105.jpeg image106.jpeg image107.jpeg image108.png image109.png image110.jpeg image111.jpeg image112.png image113.png image114.png image115.jpeg image116.jpeg image117.jpeg image118.jpeg image119.png image120.jpeg image121.png image122.png image123.jpeg image124.jpeg image125.png image126.jpeg image127.png image128.jpeg image129.jpeg image130.jpeg image131.jpeg image132.jpeg image133.jpeg image134.jpeg image135.jpeg image136.jpeg image137.jpeg image138.jpeg image139.jpeg image140.jpeg image141.jpeg image142.jpeg image143.png image144.png image145.jpeg image146.png image147.jpeg image148.jpeg image149.png image150.jpeg image151.emf image152.png image153.png image154.png image155.png image156.png image157.emf image158.emf image159.png image160.jpeg image161.emf CPA (Camada Porosa de Atrito) CPA (Camada Porosa de Atrito) – – Mistura Aberta Mistura Aberta image162.emf Fonte: Fonte: Bernucci Bernucci et et al., 2008 al., 2008 image163.png image164.png image165.png image166.jpeg image167.png image168.jpeg image169.png image170.png image171.jpeg image172.png image173.jpeg image174.png image175.png image176.png image177.png image180.jpeg image181.png image178.jpeg image179.png image182.png image183.jpeg image184.png image185.png image186.png image187.png image188.png image189.png image190.jpeg image191.jpeg image192.png image193.jpeg image194.emf image195.jpeg image196.jpeg image197.jpeg image198.jpeg image199.emf PlantaPlanta h Corte h Corte hh Corte 3 a 4 metros3 a 4 metros 4 a 7 metros 4 a 7 metros 4 a 7 metros 4 a 7 metros Barras de transferênciaBarras de transferência image200.emf image201.emf image202.emf image203.emf image204.emf image205.emf image206.emf image207.emf Planta Até30 metrosAté30 metros h 5 cm Corte .............. 3 a 5 metros Barras de transferência Armadura Barras de transferência Planta Até30 metrosAté30 metros h 5 cm Corte .............. 3 a 5 metros Barras de transferência Armadura Barras de transferência image208.emf Planta ............... 3 a 5 metros h 5 cm Corte Armadura Juntas de construção de fim de jornada PlantaPlanta ............... 3 a 5 metros h 5 cm Corte Armadura Juntas de construção de fim de jornada .............................. 3 a 5 metros h 5 cm Corte Armadura Juntas de construção de fim de jornadaJuntas de construção de fim de jornada image209.emf h Corte Planta .... . . ..... . ... ..... . ......... 9 a 30 metros9 a 30 metros 3 a 7 metros 9 a 30 metros h Corte PlantaPlanta .... . . ..... . ... ..... . ......... .... . . ..... . ... ..... . ......... 9 a 30 metros9 a 30 metros 3 a 7 metros 9 a 30 metros image210.jpeg image211.jpeg image212.jpeg image213.emf Peças pré-moldadas de concreto Areia de rejuntamento Contenção lateral SUBLEITO SUB-BASE BASE Areia de assentamento Peças pré-moldadas de concreto Areia de rejuntamento Contenção lateral SUBLEITO SUB-BASE BASE Areia de assentamento image214.jpeg image215.jpeg image216.jpeg image1.png