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16:35 4G R Material que problema ocorreu no ouvido interno, pois diferente da perda de condução onde limiares de estavam preservados, na perda neurossensorial limiares de estão alterados. Em casos assim, não identificamos alteração de orelha média e por isso, a curva apresentada na timpanometria é do tipo "A". A perda auditiva do tipo mista apresenta origem e características tanto condutivas quanto sensorioneurais, envolvendo acometimento de estruturas de orelha ou média e orelha internal ou nervo. Na perda mista, espera-se que tanto os limiares de VA quanto de VO encon- trem-se alterados, com limiares por via aérea maiores que 20 ou 25 dB, e limiares por via maiores que 15 dB. Porem, considerando que a pesquisa por VA representa a alteração do mecanismo condutivo somado à lesão sensorioneural, gap aéreo-ósseo significativo, maior do que 15 dB (Silman; Silverman, 1997). FIGURA 4: PERDA MISTA BILATERAL Exame Orelha Direita Exame Esquerda 10 40 40 N Fonte: a autora (2025). Como sabemos, na perda mista encontramos componentes condutivos e neurossensoriais Podemos observar que algumas frequências apresentam gap enquanto outras não. Sendo assim, podemos concluir que existe alteração tanto na condução do som, como na 05. GRAU DA PERDA AUDITIVA Para a classificação da perda auditiva quanto ao grau, são encontradas na literatura diver- sas recomendações. Alguns autores classificam a perda auditiva com base nos limiares auditivos para as frequências 500, 1000 e 2000 Hz, limiares auditivos apresentados nessas frequências são somados e divididos por três, deste forma, encontramos a "média tritonal" é a partir desse valor que possível classificar 0 grau. Enquanto outros autores tomam por base as frequências de 500, 1000, 2000 e 4000 Hz, realiza-se a soma dessas quatro frequências, divididas por quatro, e resultado forma a "média quadritonal". 13 Ferramentas de estudo