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Fisioterapia Respiratória @futurofisioo Licenciado para - Lorrana V anessa da silva S antos - 09416042331 - P rotegido por E duzz.com Súmario @futurofisioo Anatomia e fisiologia respiratória.............................................................04 Estruturas...................................................................................................04 Mecânica respiratória..............................................................................07 Musculatura respiratória.........................................................................08 Mecanismo de defesa respiratória........................................................09 Pressão pleural alveolar..........................................................................09 Complacência.............................................................................................10 Curva PxV...................................................................................................10 Surfactante.................................................................................................11 Volumes e capacidades pulmonares.....................................................11 Padrões respiratórios...............................................................................12 Ventilação pulmonar e alveolar..............................................................13 Relação ventilação-perfusão (V/Q)........................................................14 História clínica............................................................................................15 Avaliação motora funcional.....................................................................15 Nível de consciência..................................................................................16 Exame físico................................................................................................19 Avaliação clínica........................................................................................21 Inspeção dinâmica torácica....................................................................23 Avaliação funcional respiratória............................................................29 Avaliação das pupilas..............................................................................30 espirômetro de incentivo..............................................................................31 Oxigenoterapia.................................................................................................34 Gasometria Arterial.........................................................................................41 Manobras de desobstrução brônquica.....................................................46 Exercícios Respiratório Terapêutico.........................................................50 Treino Muscular Respiratório.....................................................................57 Acapella..............................................................................................................59 Flutter/Shaaker.................................................................................................61 Licenciado para - Lorrana V anessa da silva S antos - 09416042331 - P rotegido por E duzz.com Súmario @futurofisioo Cough Assist.....................................................................................................63 Aspiração Endotraqueal...............................................................................65 Traqueostomia, Extubação e Decanulação..............................................68 Vias Aéreas Artificiais......................................................................................75 Ventilação Mecânica (VM).............................................................................82 Desmame da VM................................................................................................96 Ventilação Não Invasiva...............................................................................100 EPAP...................................................................................................................109 CPAP E BIPAP....................................................................................................112 Pneumonia.........................................................................................................114 Insuficiência respiratória.............................................................................119 SARA....................................................................................................................127 Atelectasia.........................................................................................................131 Derrame Pleural.............................................................................................136 Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC)..................................139 Fibrose Pulmonar Idiopática.....................................................................149 Asma...................................................................................................................154 Apneia Obstrutiva do Sono.........................................................................158 Licenciado para - Lorrana V anessa da silva S antos - 09416042331 - P rotegido por E duzz.com É toda a área que vai conduzir o ar Nariz e boca (primeira barreira de defesa) Faringe, Nasofaringe, Orofaringe e Laringofaringe (órgão comum aos sistemas digestivo e respiratório) Laringe Traqueia (porção superior) Vias aéreas superiores: Hematose (troca gasosa) Eliminar gases residuais (co2) Contribuir como seede para receptores da olfação. Termorregulação Equilíbrio ácido-base Aumento da eficiência do sistema circulatório Função do Sistema Respiratório Anatomia e fisiologia respiratória Estruturas Traqueia Traqueia (porção inferior) Brônquios e bronquíolos Alvéolos Pulmões Vias aéreas inferiores: Entre os bronquíolos terminais e os alvéolos tem os bronquíolos respiratórios: zona de transição @futurofisioo Licenciado para - Lorrana V anessa da silva S antos - 09416042331 - P rotegido por E duzz.com Função condutora e defesa Epitélio de revestimento mucociliar A traqueia bifurca-se inferiormente Observa-se perda gradual das dando origem aos brônquios (D e E). cartilagens, glândulas secretoras e do epitélio cilíndrico ciliar quando a traqueia avança para os alvéolos (bronquíolo terminal não possui cartilagem). Zona condutora: é onde o ar é conduzido até a arvore brônquica, a zona condutora não foi criada para que haja troca gasosa e sim para apenas conduzir o ar até a zona respiratória, da 1° à 15° geração. Zona de transição: se estende da 16° à 19° geração de bronquíolos respiratórios. Zona respiratória: é onde de fato ocorre a troca gasosa, a respiração, abrange da 20° à 23° geração. Espaço morto anatômico: espaço preenchido pelo ar nas vias respiratórias que não sofrem troca gasosa Espaço morto fisiológico: espaço preenchido pelo ar nas vias respiratórias que sofrem troca gasosa, sem realiza-la. Anatomia e fisiologia respiratória Estruturas Traqueia e Brônquios: São constituídos por anéis cartilaginosos. Após os bronquíolos terminais seguem-se os bronquíolos respiratórios de onde saem da parede sacos alveolares. Seguindo os bronquíolos respiratórios nascem ductos alveolares e, finalmente, tem-se a origem dos sacos alveolares. Zonas e Espaços @futurofisioo Licenciado para - Lorrana V anessa da silva S antos - 09416042331 - P rotegido por E duzz.com As pleuras são membranas serosas que revestem a cavidade torácica; Pleura visceral: adere a superfície externa do pulmão e se estendem a cada uma das fissuras interlobares; Pleura parietal: reveste as paredes torácicas e a superfície torácica do diafragma; Entre a pleura visceral e a parietal encontra-se a cavidade pleural, que contém um líquido lubrificante que permite o deslizamento das membranas durante a respiração. Pleuras Direito possui 3 lobos: superior, médioUma oxigenação adequada figura: representação esquemática do sistema de aspiração por sistema fechado introdução de sonda de aspiração com vácuo aberto aspiração nasotraqueal, introdução da sonda durante a tpsse, com acesso á traqueia conexão do paciente conexão do ventilador cateter instalação capa flexível botão de sucção vácuo Licenciado para - Lorrana V anessa da silva S antos - 09416042331 - P rotegido por E duzz.com @futurofisioo o que é traqueostomia? A traqueostomia é um procedimento cirúrgico no qual uma abertura é feita para dentro da traquéia e uma cânula é inserida dentro dela. Inserção de endoprótese respiratória na traqueia na região da cartilagem cricóide. indicações da traqueostomia VMI por tempo maior que 5-7 dias Obstrução das vias aéreas Inabilidade do paciente de garantir limpeza ou proteção das vias aéreas Suporte respiratório em paciente com VM Eliminar o espaço morto Edema glote Trauma facial vantagens da traqueostomia Redução da resistência das vias aéreas Aumento da complacência pulmonar Via aérea segura, mas fácil de retirar Facilidade para remoção de secreção Maior possibilidade de desenvolver a fala Reconexão rápida se necessário voltar para VM Menor trabalho respiratório Função da glote preservada. Taqueostomia, Extubação e Decanulação Licenciado para - Lorrana V anessa da silva S antos - 09416042331 - P rotegido por E duzz.com @futurofisioo complicações da traqueostomia? Sangramento Posicionamento inadequado da cânula Laceração traqueal e fistula traqueoesofágica Lesão do nervo laríngeo recorrente Pneumotórax e pneumomediastino Parada cardiorrespiratória Intra-operatórias tipos de cânulas Shirley → possui válvula de fonação própria, cânula interna e podem dispor ou não de conexão para VM, bem como balonetes Cânulas metálicas (Jackson) → são feitas de aço inoxidável ou prata esterlina, possuem sistema de travamento da cânula interna, não possuem conexões para equipamento respiratório e são utilizadas por pacientes traqueostomizados por longo prazo por possuírem maior durabilidade Cânulas de plástico → possui baixo custo e está disponível no mercado, mas sua durabilidade é questionável (UTI: portex). Possui conexão para VM e ambu, apresentação com ou sem balonete, mas não conta com cânula interna. Cânulas fenestradas → possibilitam a passagem do ar por meio da cânula e das cordas vocais, permitindo a fala Sangramento Infecção da ferida Enfisema subcutâneo Obstrução da cânula Migração da cânula/ decanulação acidental Disfagia Complicações precoce Estenose traqueal e subglótica Fístula traqueoinomínada Complicações tardias Fístula traqueoesofágica Fístula traqueocutânea Dificuldade de decanulação Taqueostomia, Extubação e Decanulação Licenciado para - Lorrana V anessa da silva S antos - 09416042331 - P rotegido por E duzz.com @futurofisioo tamanho das cânulas Tamanho das cânulas: 1mm a 10mm de diâmetro Tamanho das cânulas (Portex) 7 a 9 homens - 5 a 7 mulheres Cânula Externa Cânula Interna Mandril aspiração da cânula de TQT Deve-se aspirar primeiramente a cânula, depois a nasofaringe, e por fim, a cavidade oral. Em casos de presença de cânula interna, ela deve ser frequentemente removida para inspiração e limpeza extubação (retirada da via aérea) Quando o paciente atinge a estabilidade clínica e a presença da via aaérea artificial não necessária, está deverá ser retirada. Em geral o paciente deve ser capaz de manter procedimento de extubação Paciente preferencialmente sentado, realizar a desinsuflação do cuff, retirar os cadarços de fixação, solicitar que o paciente inspire profundamente. Com a sonda de aspiração posicionada dentro do tuba, faz-se a retirada do mesmo, após a extubação o paciente deve ser solicitado a tossir. Outra forma de extubação: retirada do tubo endotraqueal juntamente com a hiperinsuflação através do ambu Taqueostomia, Extubação e Decanulação Licenciado para - Lorrana V anessa da silva S antos - 09416042331 - P rotegido por E duzz.com @futurofisioo critérios para extubação Capacidade de garantir proteção das vias aéreas inferiores (gasglow maior que 8) Estabilidade hemodinâmica Eletrólitos dentro dos valores normais Índice de Tobin (FR/VC em litros) 25ml/cmH2O Frequência respiratória 60cmH2O Avaliação pela fibrobroncoscopia Teste com corante (fonoaudiologia/vidiofluoroscopia) Reflexo de vômito positivo; Paciente consegue manter a cabeça elevada do leito; Paciente consciente com tosse intensa durante a aspiração VC/kg de peso > 5ml ; PaO2 > 60mmHg ou SpO2 > 90% com FiO2 +- 50%; PaCO2 dentro da normalidade Dados clínicos, exames de rotina (laboratoriais, radiografia, etc) Taqueostomia, Extubação e Decanulação Licenciado para- Lorrana V anessa da silva S antos - 09416042331 - P rotegido por E duzz.com Vias aéreas artificiais @futurofisioo Vias aéreas artificiais A via aérea artificial consiste na inserção por via nasal, oral, transtraqueal de um tubo que permite a passagem dos gases respiratórios para que complicações associadas á hipóxia ou hipoventilação sejam evitados. Papel do fisio na intubação A via aérea artificial fornece o acesso á instituição de VM, protege os pulmões contra aspiração de conteúdo de secreção gástrica, previne insuflação gástrica, permite aspiração direta de secreções e administrações de medicamentos O procedimento de intubação é um ato médico, porém o fisioterapeuta é a parte atuante do processo, pois ele é o responsável pela ventilação do paciente. Checagem do tubo orotraqueal (TOT) Montar o laringoscópio e passar para o médico Introduzir o fio GUIA dentro do TOT Realizar a ventilação através do ambu Fixar o TOT Insuflar o balonete Instituir a ventilação mecânica invasiva Cuidados com as vias aéreas Licenciado para - Lorrana V anessa da silva S antos - 09416042331 - P rotegido por E duzz.com Vias aéreas artificiais @futurofisioo tubo endotraqueal 22-24 padrão ideal no canto da boca Fica de 3 a 7 cm da carina Ao colocar o tubo, realize raio x para ver se a posição do tubo está correta (evitar ventilar só um pulmão, ou se o tubo está muito alto e não irá ventilar) Material: preferencialmente tubos de cloreto de polvinil, náilon ou silicone Tubos de borracha tem a vantagem de reutilizações frequentes após esterilização, mas não deve usar por muito tempo que são irritantes para a mucosa respiratória. O tubo endotraqueal possui na face lateral indicação do diâmetro, distancia medida a partir da extremidade inferior para o correto posicionamento em relação a linha dos dentes incisivos. Tamanho do tubo endotraqueal Homens adultos Mulheres adultas Crianças (3 a 12 anos) Bebês 8,0 a 9,5 mm 7,0 a 8,0 mm 4,5 a 7,0 mm 2,5 a 3,5 mm Licenciado para - Lorrana V anessa da silva S antos - 09416042331 - P rotegido por E duzz.com Vias aéreas artificiais @futurofisioo após a intubação Verificar posicionamento da cânula (traqueia) tubos com cuff/balonete O posicionamento está correto? ou seletivo? É necessário um RX Realize a ausculta , veja se o paciente está respirando normal e expandindo os dois pulmões O paciente tosse quando a cânula está presente na traqueia A presença do cuff inflável (balonete) de alto volume e baixa pressão, reduz o grau de compressão mucosa, permitindo melhor vedação e menor possibilidade de vasamento aéreo monitorização pressão do cuff A pressão de perfusão sanguínea situa-se entre 25-35 mmHg entre 20-30 quando realizada a medida em cmH2O. Estes valores são considerados seguros para evitar lesões como isquemia dos vasos e outras importantes alterações precoces da mucosa traqueal, caracterizadas por edema celular, perda de cílios e descamação do epitélio quando hiperinsuflado o cuff. Licenciado para - Lorrana V anessa da silva S antos - 09416042331 - P rotegido por E duzz.com Vias aéreas artificiais @futurofisioo A pressão do cuff deve ser menor do que a pressão de perfusão capilar traqueal, que é em torno de 25 a 35 mmHg e aceitável (intra-cuff) de 20 a 25 mmHg, que equivale a 25 e 35 cmH2O. Para obtenção da pressão dp cuff utiliza-se um aparelho específico denominado cuffômetro monitorização pressão do cuff objetivo de avaliar a pressão Verificar o nível de pressão existente no balonete encontrado nas extremidades distais das cânulas endotraqueais, a fim de impedir o escape aéreo, a broncoaspiração e as lesões traqueais. como realizar a monitoração Lavar as mãos Calçar as luvas Realizar aspiração da orofaringe para retirar as secreções acumuladas acima do cuff Lavar extensão de látex ou silicone com água destilada Acoplar o cuffômetro no balonete externo da cânula traqueal Fazer a leitura da pressão obtida e de acordo com os valores aferidos Inflar a bomba de calibração se a pressão do cuff estiver abaixo de 25 cmH2O Pressionar o botão alívio de pressão para desinsufla-lo se a pressão estiver acima de 35cmH2O Retirar as luvas e lavar as mãos Registrar o procedimento na avaliação fisioterapêutica Licenciado para - Lorrana V anessa da silva S antos - 09416042331 - P rotegido por E duzz.com @futurofisioo máscara laríngea Pode ser utilizada quando uma intubação endotraqueal for difícil de ser alcançada. Indicação: inabilidade de intubar pacientes que precisam de proteção de vias aéreas, dificuldade com intubação quando é necessário um rápido controle de via aérea, pode ser útil em pacientes com traumatismos faciais e cervicais. Sinusite Aspiração Auto-extubação Estenose de laringe Traqueomalácia Disfagia Disfonia Estridor laríngeo Pneumonia Edema de glote Hemoptise Edema pulmonar Odinofagia Vias aéreas artificiais complicações comuns da iot Paralisia de cordas vocais Traumatismo de boca ou nariz Estímulo do reflexo de tosse Periodocidade: diariamente O monitoramento da pressão de CUFF associado à rotina de mudança de decúbito evita e minimiza os efeitos nocivos do cuff e complicações mais sérias para o paciente como realizar a monitoração Licenciado para - Lorrana V anessa da silva S antos - 09416042331 - P rotegido por E duzz.com Vias aéreas artificiais @futurofisioo passo a passo da colocação da cânula Com uma sonda de aspiração faríngea, limpe a boca e faringe de secreções, sangue ou vômito Escolha o tamanho ideal da cânula. Coloque o dispositivo com a porção redonda no canto da boca do paciente e a ponta em direção ao ângulo da mandíbula Coloque a cânula de forma que ela se curve para cima, na direção do palato duro, à medida que penetra a boca Gire-a 180° a medida que vá introduzindo-a cânula de guedel As cânulas de Guedel foram desenvolvidas para utilização em pacientes que necessitam manter as vias aéreas permeáveis e em casos onde há necessidade de aspiração frequente. Tem como função manter a língua distante da parede posterior da faringe ou proteger o tubo endotraqueal da compressão dos dentes. Metódo rápido e prático de manter a via aérea aberta em situações de emergência No paciente entubado pode ser utilizado para evitar danos decorrentes da mordedura ao tubo ou estrutura da boca. Licenciado para - Lorrana V anessa da silva S antos - 09416042331 - P rotegido por E duzz.com Vias aéreas artificiais @futurofisioo indicações intubação (IOT) Apneia Escala de Glasgow menor ou igual a 8 Lesão de vias aéreas superiores que ofereça perigo a ventilação Risco elevado de aspiração Traumatismo instável da face Convulsões mantidas Incapacidade de manter a permeabilidade aérea ou oxigenação Falência respiratória Licenciado para - Lorrana V anessa da silva S antos - 09416042331 - P rotegido por E duzz.com Ventilação Mecânica @futurofisioo o que é um ventilador mecânico? Um ventilador mecânico é um aparelho projetado para alterar ou digerir energia aplicada de maneira pré-determinada, com o propósito de ajudar ou de substituir a função natural dos músculos respiratórios. Indicações da VMI Aliviar o desconforto respiratório Prevenir ou tratar atelectasia Promover o descanso dos músculos respiratórios Permitir sedação em caso de cirurgia Diminuir o consumo de oxigênio sistêmico ou miocárdio Reanimação devido à parada cardiorrespiratória Hipoventilação e apneia Comando respiratório instável Doenças neuromusculares e paralisia Falência mecânica do aparelho respiratório Insuficiência respiratória objetivos da VM Manutenção de trocas gasosas Corrigir hipoxemia e hipercapnia e acidose respiratória Diminuição do trabalho respiratório Reversão ou prevenção de fadiga muscular Diminuição do consumo de oxigênio Licenciado para - Lorrana V anessa da silva S antos - 09416042331 - P rotegido por E duzz.com Ventilação Mecânica @futurofisioo ventilação mecânica invasiva O VM aplica uma pressão positiva que gera uma diferença de pressão que abre as vias aéreas e os alvéolos que vaiventilar o paciente. quando instituir a VM? Parâmetros Frequência respiratória Volum corrente (ml/kg) Capacidade vital (ml/kg) Volume minuto (l/min) Espaço morto (%) PaCO2 (mmHg) volume corrente (vc) É a quantidade de ar que entra (inspiração) e sai (expiração) dos pulmões a cada ciclo respiratório. É recomendada a utilização de 6 a 8ml a cada quilo corporal. PaO2 (mmHg) (FiO2 = 0,21) P(A-a)O2 (FiO2 = 1,0) PaO2 / FiO2 Pressão inspiratória máxima (cmH2O) Pressão expiatória máxima (cmH2O) Tabela que podem indicar a necessidade de suporte ventilatório. O volume corrente deve ser calculado de acordo com o peso ideal do indivíduo: Homens: 50 + 0,91 x (altura em cm - 152,4) Mulheres: 45,5 + 0,91 (altura em cm -152,4) Volumes elevados: risco de hiperinsuflação alveolar e barotrauma Volumes baixos: riscos de hiperventilação com consquênica atelectasia Licenciado para - Lorrana V anessa da silva S antos - 09416042331 - P rotegido por E duzz.com Ventilação Mecânica @futurofisioo frequência respiratória É a quantidade de vezes que o volume corrente ou pressão programada será entregue ao paciente fração inspirada de oxigênio Geralmente utiliza-se uma FR entre 8 e 12 Valores acima de 12 irá hiperventilar o paciente podendo diminuir o tempo expiratório, favorecendo o aparecimento de auto-PEEP É a concentração ou teor de oxigênio ofertado ao paciente Iniciada a ventilação, devemos ajustar a FiO2 o suficiente para manter SatO2 entre 93 e 97% Após a estabilização do paciente, podemos então, titular a fração/teor para o valor mínimo que mantenha uma oxigenação adequada FiO2 valor mínimo: 40% (não baixar) Ideal: +-50 com a PaO2 +- 60mmHg Valores altos de FiO2: toxidade oxigênio Licenciado para - Lorrana V anessa da silva S antos - 09416042331 - P rotegido por E duzz.com Ventilação Mecânica @futurofisioo volume minuto relação inspiração:expiração É a quantidade de gás que circula em um minuto dentro dos pulmões; nada mais é do que o volume corrente x frequência respiratória. É um dos principais que determinam as concentrações arteriais e alveolares de dióxido de carbono (CO2) e oxigênio Na VM, o valor ideal de volume deve ser aquele capaz de manter o pH dentro da normalidade Cálculo do volume-minuto Ideal: 100ml x peso em kg (peso predito) É a fração entre os tempos inspiratório e expiratório, durante o ciclo respiratório. A fase inspiratória deve ser mais curta, para permitir a completa exalação do ar, caso contrário, ocorrerá o aprisionamento aéreo ou auto-PEEP Manter entre 1:2 e 1:3 Licenciado para - Lorrana V anessa da silva S antos - 09416042331 - P rotegido por E duzz.com Ventilação Mecânica @futurofisioo sensibilidade A sensibilidade é a força que o paciente deve realizar para que o ventilador dispare e seu ajuste nada mais é do que determinar quanto mais fácil ou mais difícil será para o paciente provocar a reação do ventilado Disparo a pressão: -0,5 a -2 cmH2O Disparo a fluxo: 1 a 5l/min Sensibilidade baixa: aumenta o risco de assincronia por auto disparo Sensibilidade elevada: gera risco de lesão muscular devido à contração excessiva do paciente. pressão positiva (peep) Pressão positiva que o ventilador mecânico exerce ao fim da expiração. Tem como função básica: expansão alveolar, melhora da troca gasosa, da oxigenação PEEP inicial: 3-5 cmH2O (impede colabamento alveolar) PEEP > 8cmH2O melhora a oxigenação PEEP > 12cmH2O repercussão hemodinâmica negativas (redução debito cardíaco, hipotensão, barotrauma, injuria pulmonar, auto peep, pneumonia, aumenta espaço morto, shunt Licenciado para - Lorrana V anessa da silva S antos - 09416042331 - P rotegido por E duzz.com Ventilação Mecânica @futurofisioo pausa inspiratória É usado para que o volume ofertado no pulmão se espalhe homogeneamente, permitindo uma melhor distribuição do ar alveolar. Varia de 0,5 a 2 segundos fluxo inspiratória Nos ciclos controlados, o pico de fluxo determinará a velocidade com que o volume corrente será ofertado. Fluxos elevados diminuem o tempo inspiratório e aumentam a pressão no interior das vias aéreas. Fluxo inspiratório: 40 a 60 l/min Valor inicial: fluxo (l/min) = peso (kg) x 0,6 a 0,9 pressão inspiratória Pressão ajustada pelo operador e que será obedecida pelo ventilador a cada ciclo respiratório. Deve ser ajustada respeitando o limite de pressão de pico da via aérea. foto aqui Limite de pressão de pico: paciente gerais até 40cmH2O O ajuste ideal deve visar o volume ideal para o paciente Licenciado para - Lorrana V anessa da silva S antos - 09416042331 - P rotegido por E duzz.com Ventilação Mecânica @futurofisioo modos ventilatórios básicos Ventilação por pressão controlada (PCV) Ventilação por volume controlado (VCV) Ventilação por pressão de suporte (PSV) ciclagem Estabelecer ventilações controladas, assisto-controladas Forma como cada modo realiza o momento ventilatório (ciclagem) Fatores para diferenciação entre os modos de ventilação 1. 2. A ciclagem é a transição entre a inspiração e a expiração no ciclo respiratório, sendo um fator determinante para sincronia ventilador- paciente, que colabora para diminuir o trabalho respiratório. Os valores são ajustados na máquina antes e depois de iniciar o processo de ventilação (individual para cada paciente) Modo PCV realiza a ciclagem a tempo Modo VCV promove a ciclagem a volume Modo PSV realiza a ciclagem a fluxo disparo do ventilador Durante a ventilação mecânica, uma variável de disparo pré- determinada deve ser alcançada para iniciar a inspiração. O limiar de pressão é determinado pelo operador no ventilador, que indica a pressão negativa abaixo da PEEP necessária para disparar o ventilador Tempo de acordo com a frequência respiratória estabelecida Disparo à pressão: ventilador detecta uma queda na pressão de vias aéreas ocasionada pelo esforço do paciente (contração diafragmática) Licenciado para - Lorrana V anessa da silva S antos - 09416042331 - P rotegido por E duzz.com Ventilação Mecânica @futurofisioo disparo do ventilador Disparo à fluxo: uso de um fluxo inspiratório basal contínuo. Quando a diferença entre o fluxo inspiratório e expiratório alcançar um determinado limite de sensibilidade, se abre a válvula inspiratória, dando início a um novo ciclo ventilatório Disparo a tempo: usa-se a janela de tempo de acordo com a frequência respiratória ciclo ventilatório O ciclo respiratório de um pacote sob VM obedece a quatro fases interligadas: A tensão superficial A retração elástica do tecido pulmonar O recolhimento elástico da caixa torácica A pressão intra-abdominal se opondo ao diafragma. As forças elásticas que o pulmão tem que vencer para insuflar é: A resistência das vias aéreas A resistência de componentes viscosos e viscoelásticos do parênquima. As forças resistivas são: 4. A expiração onde há esvaziamento dos pulmões contra um peep ou até a pressão atmosférica. 3. A ciclagem onde há mudança da fase inspiratória para expiração (pressão, fluxo, tempo e volume 1. O disparo, que depende do tempo, da pressão e do fluxo. 2.A inspiração onde o pulmão é insuflado, vencendo as propriedades elásticas e resistivas do sistema respiratório Licenciado para - Lorrana V anessa da silva S antos - 09416042331 - P rotegido por E duzz.com Ventilação Mecânica @futurofisioo ciclo ventilatório Muito usadas em momentos iniciais da ventilação artificial caso o paciente não consiga assumir seu próprio ciclo respiratório de maneira segura São três os diferentes tipos de ciclos ofertados pelo respirador: Possível ajuste da frequência respiratória FR Volume minuto é completamente dependente da frequência e do volume corrente do respirador Permite controle total das pressões parciais de gases sanguíneos Possível usar os modos PCV e VCV 1. Ciclo Controlado → em que a inspiração é iniciada, controlada e finalizada pelo ventilador. Assim, para um ciclo ser controlado, o momento do disparo e a oferta do fluxo de ar na inspiração são determinadospor ajustes no ventilador. 2. Ciclo Assistido → a inspiração é iniciada, isto é, disparada pelo paciente. A partir do disparo, o ventilador então prossegue com a inspiração e mantém o controle da fase inspiratória até seu final. Por exemplo, o ventilador mantém o fluxo e o volume corrente programados na ventilação ciclada a volume. A diferença essencial do ciclo assistido em relação ao controlado está no disparo. Para tanto é necessário que haja esforço muscular respiratório capaz de despressurizar a via aérea e um mecanismo do ventilador pronto a reconhecer este esforço. O ajuste do ventilador que detecta a "queda" de pressão na via aérea correspondente ao esforço do paciente é a sensibilidade. Usado em situações onde a causa do uso da ventilação mecânica (VM) já foi sanada ou está em processo de resolução clínica Ideal quando é preciso estimular o processo de início do desmame da VM Não permite ajuste da frequência respiratória (FR) Clico respiratório controlado pelo paciente, estabelecendo por si mesmo o seu volume minuto Licenciado para - Lorrana V anessa da silva S antos - 09416042331 - P rotegido por E duzz.com Benefícios → cálculos da resistividade/complacência (calcula a mecânica respiratória) Desvantagens → parâmetros mais rígido, hiperinsuflação, atrofia muscular, fluxo inspiratório constate , sincronismo em paciente com ventilação ativa, ausência de controle sobre as pressões inspiratórioas. Disparo → tempo (controlada) pressão/fluxo (assistido) Limite → volume, fluxo Ciclagem → volume, tempo Ventilação Mecânica @futurofisioo ciclo ventilatório 3. Ciclo Espontâneo → o paciente respira normalmente acoplado ao circuito do ventilador, com o controle de toda fase inspiratória e não só do disparo. No ciclo espontâneo o paciente determina o disparo, o fluxo, o volume e a duração do tempo inspiratório. Na maior parte das vezes o ventilador mantém apenas uma pressão de via aérea positiva na inspiração e na expiração. Ajustes iniciais da ventilação mecânica Ventilação volume controlado (VCV) → assegura o volume corrente para o paciente. determina também o fluxo, tempo inspiratório. Não tem controle da pressão, depende o sistema respiratório do paciente. curva de pressão, fluxo e volume Licenciado para - Lorrana V anessa da silva S antos - 09416042331 - P rotegido por E duzz.com Ventilação Mecânica @futurofisioo Ajustes iniciais da VCV Volume corrente → 6 a 8 ml/kg peso predito Taxa de fluxo → 40 a 60 litros/minuto Tempo inspiratório → é a consequência do volume corrente e da taxa (velocidade de fluxo) PEEP → 3 a 8 cm/H2O Pausa inspiratória → 0,5 seg (melhor distribuição alveolar) FiO2 → suficiente para manter oxigenação de 93 a 97 % (entre 40 e 100%) Ventilação pressão controlado (PCV) → oferta a pressão desejada (ajustada) contudo, o volume dependerá das condições pulmonares do indivíduo. O ciclo respiratório pode ser desencadeado por tempo (modo controlado) ou pelo esforço do paciente (modo assistido-controlado). Ajuste pré-determinado → modo respiratório, pressão, frequência respiratória e o tempo inspiratório Modo controlado → disparo: a tempo / limite: pressão / ciclagem: a tempo Ajustes iniciais da ventilação mecânica curva de pressão, fluxo e volume Modo assistido → disparo: pressão a fluxo / limite: pressão / ciclagem: a tempo Licenciado para - Lorrana V anessa da silva S antos - 09416042331 - P rotegido por E duzz.com Ventilação Mecânica @futurofisioo Ajustes iniciais da PCV Pressão inspiratória → 6 a 8 ml/kg peso predito Alarme pressão → limite até 40 cm/H2O Tempo inspiratório → 0,8 -1,2 seg PEEP → 3 a 8 cm/H2O (valores iniciais 3 a 5) Pausa inspiratória → 0,5 seg (melhor distribuição alveolar) FiO2 → suficiente para manter oxigenação de 93 a 97 % (entre 40 e 100%) Aumento da resistência da via aérea, redução da complacência pulmonar, PEEP intrínseca, frequência respiratória elevada diminui o volume corrente. Quanto maior a diferença de pressão, menor a resistência e maior complacência, maior será o volume corrente. Tempo inspiratório curto limitará o volume corrente Alterações que podem acontecer no volume corrente A desaceleração do fluxo depende do sistema respiratório do paciente. Aumento da pressão alveolar diminui a intensidade do fluxo. Quando a elevação da pressão dos alvéolos é mais lenta, determina um fluxo com desaceleração menor Alterações que podem acontecer no fluxo Vantagens → reduz risco de barotrauma, taxa de fluxo variável ou fluxo livre adapta às necessidades do paciente, melhor adaptação do paciente melhor distribuição do gás na superfície alveolar, melhora da troca gasosa Desvantagens → risco de hipoventilação Ajustes iniciais da ventilação mecânica Licenciado para - Lorrana V anessa da silva S antos - 09416042331 - P rotegido por E duzz.com Ventilação Mecânica @futurofisioo VENTILAÇÃO PRESSÃO DE SUPORTE (PSV) O PSV é um modo assistido/controlado, com ciclos espontâneos que permite o paciente ventile sozinho, o ventilador só da suporte quando vê que o paciente não atinge o que foi programado. Nesse modo ventilatório, há cicios controlados, assistidos e espontâneos. Você deverá estabelecer um parâmetro mínimo pré-determinado no respirador que irá ocorrer de forma sincronizada com o paciente. Durante uma janela de tempo se o paciente faz um esforço respiratório, o ventilador "vai deixando o paciente respirar espontaneamente", se caso o paciente não fizer o disparo, o VM assume a respiração impondo os parâmetros que você colocou previamente VENTILAÇÃO MANDATÓRIA INTERMITENTE SINCRONIZADA (SIMV) Ajustes iniciais da ventilação mecânica Vantagens: ausência de sincronismo Desvantagens: requer FR muito baixa para funcionar, é pouco utilizado, aumenta o tempo do desmame Ajustes pré-fixados: modo ventilatório, sensibilidade, nível pressão de suporte Licenciado para - Lorrana V anessa da silva S antos - 09416042331 - P rotegido por E duzz.com Disparo: a fluxo/pressão Ciclagem: a fluxo (geralmente 25% Limite: pressão Ventilação Mecânica @futurofisioo Indicação: resolveram a causa da insuficiência respiratória e estão iniciando o desmame ventilatório, apresentar drive e estímulo respiratório adequado Vantagens: auxilia no desmame ventilatório, menor necessidade de sedação, menor risco de atrofia muscular, melhor sincronismo paciente e ventilador. Desvantagens: hipoventilação alveolar, hiperventilação alveolar, volume corrente não é garantido Ajustes iniciais da ventilação mecânica VENTILAÇÃO PRESSÃO DE SUPORTE (PSV) Ajustes iniciais (PSV) Recomendações do volume: 6 ml/kg peso predito Ajuste do alarme de pressão da via aérea: limitação de 40 cm/H2O PEEP: 3 a 5 (valores iniciais) Frequência respiratória: 35ipm SatO2 140bpm PAS > 180mmHg ou 85-90% PaO2 > 50-60 mmHg Aumento da PaCO2 90mmHg com aumentoou assisto-controlada Progressão gradativa da respiração espontânea até 20-30min Gasometria dentro dos limites normais e estabilidades clínica Observar 30 minutos a 2 horas Extubação → → → → → → desvantagens do desmame em tubo t Falta de controle sobre a FiO2 Incapacidade de garantir o volume mínimo Colapso alveolar devido a ausência de PEEP Maior necessidade de supervisão devido a falta de alarmes Ausência de monitorização adequada devido a desconexão total do respirador Retirada brusca de pressão positiva das vias aéreas podendo levar a insuficiência ventricular esquerda Resistência imposta pelo tubo traqueal a qual aumento o trabalho respiratório durante a respiração espontânea Licenciado para - Lorrana V anessa da silva S antos - 09416042331 - P rotegido por E duzz.com Desmame da VM @futurofisioo desmame por modo psv Nesse modo de desmame, cada esforço inspiratório do paciente é assistido por pressão inspiratória preestabelecida no ventilador. A redução da PSV é geralmente entre 2 a 4 cm/H2O de acordo com a tolerância do paciente Nível inicial: assegurar um volume corrente maior que 5ml/kg e frequência respiratória abaixo de 25irpm vantagens do desmame psv Compensa o trabalho imposto pelo tubo traqueal Pode incorporar SIMV, PSV, PEEP Padrão de fluxo mais fisiológico e confortável Permite variabilidade do trabalho respiratório devantagens do desmame psv Incapacidade de assegurar um volume mínimo Ineficiência de manutenção da ventilação alveolar Colapso alveolar devido à ausência de PEEP o que fazer na piora clínica e gasometria? Reintubação com cânula 0,5 mm menor que a anterior Atentar para aparecimento de pneumonia nasocromial Nova tentativa só após dois a três dias e sempre que possível com avaliação endoscópica das VAS Na presença de lesões importantes, de paralisia das cordas vocais ou na constatação da necessidade de uso. Licenciado para - Lorrana V anessa da silva S antos - 09416042331 - P rotegido por E duzz.com Desmame da VM @futurofisioo causas e medidas terapêuticas CAUSA Movimento abdominal paradoxal Respiração aumentada Queda do DC Isquemia miocárdica Falta de drive ventilatório Fadiga EFEITO Fraqueza (ou fadiga de diafragma) Ansiedade: VC e PaCO2 normais Falha: VC e PaCO2 alterados Respiração espontânea: pressão negativa- aumento da pós carga, queda do DC Piora do DC, hipoxemia, congestão pulmonar Arritmia, hipotensão Lesão do SNC ou drogas sedativas ainda circulando MEDIDA TERAPÊUTICA Retomar a VM Ansioliticos, dor? Usar CPAP SP e PEEP, desmame mais lento Reavaliar/TQT e ventilação de longa permanência Repouso: 24 a 48h de VM Tentar o TRE novamente Licenciado para - Lorrana V anessa da silva S antos - 09416042331 - P rotegido por E duzz.com Ventilação Não Invasiva @futurofisioo o que é a vni? Consiste em um método para ajudar na respiração de uma pessoa, através de aparelhos que não são introduzidos no sistema respiratório. Este método funciona facilitando a entrada de oxigênio pelas vias aéreas devido à uma pressão de ar, que é aplicada com auxílio de uma máscara, que pode ser facial ou nasal. objetivos da vni? Melhora das trocas gasosas Aumento do volume corrente Redução da FR Redução do trabalho muscular respiratório problemas com o uso de vni? Congestão nasal Secura das mucosas Escape de ar na máscara Conjuntivite Pneumonia de aspiração Distensão gástrica indicações para o uso de vni Insuficiência respiratória aguda Edema agudo de pulmão DPOC Crise asmática Distúrbios do sono Doenças neuromusculares Alterações respiratórias com hipoxemia Asma grave Desconforto respiratório com uso da musculatura acessória e/ou paradoxal Licenciado para - Lorrana V anessa da silva S antos - 09416042331 - P rotegido por E duzz.com Diminuição da consciência, sonolência, agitação, confusão ou recusa do paciente Instabilidade hemodinâmica com necessidade de medicamento vasopreossor Obstrução de via aérea superior ou trauma de face Tosse ineficaz ou incapacidade de deglutição Distensão abdominal, náuseas ou vômitos Sangrament fdigestivo alto Infarto agudo do miocárdio P.O recente de cirurgia de face, via aérea superior ou esôfago Pneumotórax aberto (aumento da pressão intratorácica, desvio do mediastino; colapso pulmonar; possível se tornar hipertensivo. Após a drenagem permite realizar a ventilação mecânica não invasiva) Ventilação Não Invasiva @futurofisioo contraindicações da vni Interrupção da vni Intolerância à interface Assincronismo doente / ventilador Ausência de melhoria das trocas gasosas e/ou dispneia Instabilidade hemodinâmica, isquemia do miocárdio ou fisritmia ventricular Incapacidade de melhorar o estado de consciência após 30 minutos de VNI em doentes hipoxêmicos e agitados Caso o paciente apresente alguma dificuldade mencionada acima, deve- se interromper a VNI Iniciar o avanço para intubação orotraqueal Licenciado para - Lorrana V anessa da silva S antos - 09416042331 - P rotegido por E duzz.com Ventilação Não Invasiva @futurofisioo indicativos de sucesso Diminuição da FR Aumento do volume corrente Diminuição do uso de musculatura acessória Melhora do nível de consciência Aumento da SatO2 e diminuição da PaCO2 sem distensão abdominal significativa Se não obter melhora em 2 horas → ventilação não invasiva sem eficiência → intubação orotraqueal indicativos de falência Agitação Fadiga muscular Rebaixamento do nível de consciência Instabilidade hemodinâmica Dificuldade na aceitação da máscara Necessidade da ventilação mecânica invasiva complicações Necrose facial Sangramento nasal Confusão mental Hipoxemia transitória Hipercapnia Distensão abdominal Ressecamento nasal e oral Aspiração de conteúdo gástrico Hematomas no topo do nariz Parada cardiorrespiratória Arritmia cardíaca Licenciado para - Lorrana V anessa da silva S antos - 09416042331 - P rotegido por E duzz.com Ventilação Não Invasiva @futurofisioo indicativos de sucesso Diminuição da FR Aumento do volume corrente Diminuição do uso de musculatura acessória Melhora do nível de consciência Aumento da SatO2 e diminuição da PaCO2 sem distensão abdominal significativa Se não obter melhora em 2 horas → ventilação não invasiva sem eficiência → intubação orotraqueal benefícios Mantém o processo de ventilação adequada e impede a progressão da fadiga e/ou parada respiratória Evita complicações da VMI Preserva os mecanismos de defesa (tosse e expectoração) Possibilita alimentação, deglutição, comunicação verbal e conforto modos de aplicação com pressão positiva CPAP (pressão positiva contínua nas vias aéreas) Oferece pressão expiratória final contínua nas vias aéreas, e a ventilação é espontânea Mantem pressão (resistência) no fim da expiração UM NÍVEL DE PRESSÃO Indicações: síndrome da apneia obstrutiva, edema agudo de pulmão, hipoxemia, atelectasia tempo tempo respiração espontânea ventilação com pressão positiva contínua das vias aéreas pressão das vias aéreas pressão das vias aéreas Licenciado para - Lorrana V anessa da silva S antos - 09416042331 - P rotegido por E duzz.com Ventilação Não Invasiva @futurofisioo modos de aplicação com pressão positiva DOIS NÍVEL DE PRESSÃO BIPAP (2 níveis pressóricos) → fluxo contínuo e não constante IPAP (pressão positiva na inspiração) EPAP é uma das formas de se usar o PEEP (pressão positiva na expiração) → Provoca aumento do volume corrente (melhora da ventilação) e diminui o trabalho respiratório. → Mantém as vias aéreas e alvéolos abertos (melhora da oxigenação) alterações hemodinâmicas causadas pelo peep → Permite movimentações do ar por trás dos tampões mucosos pelo aumento da ventilação colateral. Aumento da pressão intratorácica com diminuição do retorno venoso. Diminuição da pré-carga Diminuição da pressão transmural do ventrículo esquerdo permitindo melhora do seu desempenho Aumento da pós-carga do ventrículo direito → A profundidade da inspiração se relaciona com o nível de esforço expiratório, tendoem vista maior necessidade de maior insuflação. Licenciado para - Lorrana V anessa da silva S antos - 09416042331 - P rotegido por E duzz.com Ventilação Não Invasiva @futurofisioo alterações pulmonares Aumenta a ventilação alveolar e diminuir o trabalho respiratório. Recruta unidades alveolares colapsadas, diminuição do shunt pulmonar Redistribuição de líquido Aumento superfície de contato Atingir e/ou manter o índice de oxigenação arterial em valores aceitáveis. Melhora da capacidade residual funcional Diminuir o risco de infecção Melhora o desconforto respiratório alterações renais Diminuição da produção de fator natiuético atrial (FNA) Ativação do sistema renina angiotensina (controle de volume extracelular dos vasos) e aumento do ADH (hormônio antidiuretico o debito aribario em 30% a 50% diferença em aplicar um ou dois níveis de pressão Um nível de pressão: mantém via aérea armada (aberta), mas não ajusta o volume corrente. Dois níveis de pressão: mantém a via aérea armada, ajusta o volume corrente e diminui o trabalho respiratório. Licenciado para - Lorrana V anessa da silva S antos - 09416042331 - P rotegido por E duzz.com Ventilação Não Invasiva @futurofisioo equipamentos CPAP → Fluxo contínuo na via aérea contra uma resistência no fim da espiração BIPAP → Duas pressões respiratórias: uma inspiratória e outra expiratória → Não apresentam válvula de demanda → Compensam vazamento → Circuito único → Curva de monitorizada bipap vision SDT 30 bennett knight star → Vantagem: não tem válvula de demanda e fácil transporte → Desvantagem: não compensa vazamentos e FiO2 não é precisa. Licenciado para - Lorrana V anessa da silva S antos - 09416042331 - P rotegido por E duzz.com Ventilação Não Invasiva @futurofisioo Faciais: melhor ventilação, menor escape, não permite falar e possui insuflação gástrica Nasais: escape pela boca, permite falar e é mais confortável escolha das máscaras interfaces Máscaras comuns Máscaras gerador de fluxo Licenciado para - Lorrana V anessa da silva S antos - 09416042331 - P rotegido por E duzz.com EPAP @futurofisioo Pressão expiratória positiva nas vias aéreas (EPAP), é uma técnica de expansão pulmonar que utiliza a PEEP (pressão positiva expiratória). Ela atua sobre as vias aéreas podendo ser utilizada na respiração espontânea ou na ventilação artificial efeitos terapêuticos o que é epap? fundamentos fisiológicos Na terapia com pressão positiva, o aumento da pressão transpulmonar ocorre por meio do aumento da pressão alveolar. A aplicação da pressão positiva expiratória prolonga a permanência do ar dentro dos pulmões e, dessa forma, otimiza a hematose Recrutamento alveolar (ventila todos os alvéolos colapsados e não colapsados) Aumento da CRF (decorrente do recrutamento alveolar, favorece a hematose) Redistribuição da água extravascular Melhora da relação V/Q (diminui shunt e melhora hematose) Melhora oxigenação arterial Melhora a complacência pulmonar Remoção das secreções brônquicas (devido ao aumento da ventilação colateral) Melhora a troca gasosa Licenciado para - Lorrana V anessa da silva S antos - 09416042331 - P rotegido por E duzz.com EPAP @futurofisioo Aumento da resistência vascular pulmonar (compressão dos capilares devido a distenção dos alvéolos Aumento permeabilidade alvéolo-capilar (devido ao aumento da pressão, pode distender as junções e alterar a permeabilidade) efeitos deletérios indicações do epap Remoção de secreções, em pacientes hipersecretivos Prevenção ou tratamento de atelectasia Otimização do uso de broncodilatadores Realização de exercícios respiratórios Redução do aprisionamento aéreo (DPOC, asma) Pós-operatório de cirurgias contra-indicações do epap Dificuldade de realizar a técnica devido ao aumento do trabalho respiratório Pressão intracraniana (>20mmHg) Pneumotórax e fistulas broncopulmonares Instabilidade hemodinâmica Hemoptise e epistaxa Cirurgia no esôfago Traumatismo oiu cirurgia na região da face Sinusite aguda e otite média Licenciado para - Lorrana V anessa da silva S antos - 09416042331 - P rotegido por E duzz.com EPAP @futurofisioo Paciente assentado, braços sobre a mesa e com o corpo inclinado de 45° a 60°, máscara bem ajustada na boca e nariz. Quando for utilizado o bocal, deve-se usar o clipe nasal. descrição da técnica A relação inspiração:espiração deve ser mantida, sempre que possível, na proporção de 1:3 ou de 1:4 A evolução do nível pressórico deve ser lenta e gradual Conjunto EPAP → máscara facial, válvula unidirecional, conecção redutura e válvula spring load (válvula PEEP 5-20cmH2O) Licenciado para - Lorrana V anessa da silva S antos - 09416042331 - P rotegido por E duzz.com cpap e bipap @futurofisioo O CPAP é uma modalidade ventilatória na qual é aplicada uma pressão contínua nas vias aéreas durante todo o ciclo respiratório o que é cpap? efeitos fisiológicos do cpap Ganho na capacidade residual funcional Reduz o shunt e melhora as trocas gasosas Melhora a complacência pulmonar Reduz o trabalho respiratório Aumento a ventilação colateral indicações do cpap contra-indicações do cpap Apneia do sono Insuficiência respiratória hipoxémica Edema agudo de pulmão Atelectasia / Pneumonia Pacientes com hipoxemia na ausência de hipercapnia Parada cardiorrespiratória Necessidade de intubação Instabilidade neurológica com perda do reflexo protetor Pós operatório recente de cirurgia facial, esofágica ou gástrica Hipoxemia ou hipercapnia refratária com pHV anessa da silva S antos - 09416042331 - P rotegido por E duzz.com Pneumonia @futurofisioo sistema de defesa do aparelho respiratório Filtração aerodinâmica Muco Depuração mucociliar → reflexo da tosse Macrófagos alveolares e neutrófilos Imunoglobulinas Surfactante fisiopatologia Lobo fica pesado, úmido e avermelhado, numerosas bactérias, líquido e neutrófilos na luz alveolar Lobo fica avermelhado, firme e desprovido de ar, devido à exsudação maciça e à presença de hemácias, neutrófilos e fibrina na luz alveolar. Esses elementos determinam a consistência endurecida do lobo, de onde provem o termo hepatização vermelha (alvéolo inundado) Ocorre desintegração progressiva das hemácias e persistência do exsudato fibrinossupurativo dentro da luz alveolar, o que da ao lobo a aparência macroscópica cinza acastanhada e ressacada (degradação das hemácias) O exsudado consolidado na luz alveolar sofre digestão enzimática progressiva, e os restos granulares semilíquidos, reabsorvíveis são eliminados pelo macrófagos, ou pela tosse (reabsorção celular, regressão do processo inflamatório, e proliferação da infecção) Congestão Hepatização vermelha Hepatização cinzenta Resolução Licenciado para - Lorrana V anessa da silva S antos - 09416042331 - P rotegido por E duzz.com Pneumonia @futurofisioo pneumonia lobar Trata-se da inflamação e da acumulação de líquido dentro dos alvéolos pulmonares. Geralmente, a causa é bacteriana e as bactérias responsáveis são: steptococcus pneumoniae e staphylococcus aureus, pneumonia nasocomial (afeta principalmente os indivíduos com condições clínicas críticas, com ventilação assistida, sondas endotraqueais, etc). broncograma aérea → enchimento alveolar opacificação homogênea do lobo ou segmento broncopneumonia Infecção de rápida instalação que atinge os bronquíolos, interstício com mútiplos focos em diferentes regiões O pacificação em múltiplos focos, nódulos mal definidos ou placas de densidade aumentada sinais e sintomas Falta de ar Tosse e/ou catarro Dor no peito ao respirar Febre que dura + de 4 dias Confusão mental Licenciado para - Lorrana V anessa da silva S antos - 09416042331 - P rotegido por E duzz.com Tosse Expectoração Febre (temperatura axilar 37,8) Dor torácica Dispneia Síndrome de condensação Alteração do estado mental Leucometria RX de tórax evidência: infiltrado alveolar, opacificações, aspecto homogêneo, bordas mal definidas, broncogramas aéreos Critérios principais Critérios secundários Exames complementares Pneumonia @futurofisioo quadro clínico Tosse seca ou produtiva Estertores crepitantes à ausculta Infiltrado tipo alveolar Febre Taquidispneia Dor à inspiração Macicez à percussão critérios para diagnóstico complicações Insuficiência respiratória grave Desequilíbrio da relação V/Q Derrame pleural Pneumotórax Pneumatoceles → dilatação anormal do pulmão Hipersecreção pulmonar Atelectasia Licenciado para - Lorrana V anessa da silva S antos - 09416042331 - P rotegido por E duzz.com Pneumonia @futurofisioo tratamento clínico Jejum Hidratação VMI Imunoterapia Oxigenoterapia Correção dos distúrbios hidroeletrolíticos Correção do equilíbrio ácido básico Manutenção da permeabilidade das vias aéreas abordagem fisioterapêutica Técnicas de higiene brônquica possibilita o desprendimento e a mobilização das secreções, retorno dos volumes e capacidades, melhora da V/Q, diminuição do trabalho respiratório e cardíaco, e manutenção ou melhora da mobilidade da caixa torácica Técnicas de reexpansão do parênquima pulmonar são utilizadas buscando aumentar a ventilação em zonas não comprometidas, visando supressão ou minimização do desequilíbrio entre relação V/Q Inspirômetros de incentivo e a realização de padrões ventilatórios seletivos (diafragmático e torácico), com o intuito de promover ao paciente maior ventilação colateral Licenciado para - Lorrana V anessa da silva S antos - 09416042331 - P rotegido por E duzz.com Insuficiência Respiratória @futurofisioo conceito Comprometimento dos pulmões, onde apresentam dificuldade para fazer as trocas gasosas normais (não consegue oxigenar adequadamente o sangue) ou não sendo capaz de eliminar o excesso de dióxido de carbono, ou ambos. Insuficiência respiratória aguda: surge repentinamente devido a obstrução das vias respiratórias, acidentes de trânsito, abuso de drogas ou AVC, por exemplo. Insuficiência respiratória crônica: surge ao longo do tempo devido a outras doenças crônicas, como DPOC, impedindo a realização de atividades diárias, como subir escadas, sem sentir falta de ar ventilação É a renovação do ar na porção condutora da via respiratória por ação dos músculos respiratórios, intercostais e diafragma inspiração expiração mecanismo de falha na oxigenação Hipoventilação: paciente retém CO2 e não consegue eliminar Distúrbio de ventilação/perfusão Shunt (área ventilada mas não perfundida) Licenciado para - Lorrana V anessa da silva S antos - 09416042331 - P rotegido por E duzz.com Insuficiência Respiratória @futurofisioo mecanismo de hipercapnia Aumento da produção de CO2 Doenças neuromusculares Hipoventilação Aumento do espaço morto perfusão Mecanismo que bombeia sangue nos pulmões. O sangue oxigenado circula por meio das veias pulmonares, indo dos pulmões ao lado esquerdo do coração, que bombeia sangue para o resto do coração difusão Movimento espontâneo das gases, entre o gás nos alvéolos e o sangue nos vasos capilares dos pulmões. classificação fisiopatologica Hipoxemia ou Tipo I Hipercápnia ou Tipo II Mista classificação etiológica Intrapulmonar Extrapulmonar Licenciado para - Lorrana V anessa da silva S antos - 09416042331 - P rotegido por E duzz.com Insuficiência Respiratória @futurofisioo insuficiência respiratória hipoxemia- tipo i Forma + comum A doença pulmonar é grave o suficiente para interferir na troca pulmonar de O2, mas a ventilação é mantida PaCO2 60 mmHg pH normal e HCO3 compensado pH ácido e HCO3 normal Insuficiência Respiratória @futurofisioo insuficiência respiratória hipoxemia- tipo i Anormalidade na difusão → Causada por doenças infecciosas, neoplasias e doenças inflamatórias → Alteração da relação ventilação/perfusão Alta relação V/Q Baixo distúrbio de V/Q 1. Embolia pulmonar 2. Choque circulatório 1. Doenças com preenchimento alveolar 2. Doenças com colapso alveolar 3. Doenças de pequenas vias aéreas Shunt (ausência de ventilação) → Baixa acentuada V/Q (próximo a 0) → Áreas difusas de alvéolos não ventilados (preenchidos por exsudato ou líquido) → Troca gasosa alterada insuficiência respiratória hipercapnia- tipo ii Inadequada eliminação de CO2 (déficit na ventilação) A resposta renal ocorre em dias ou semanas Pode ser seguido ou não de hipoxemia Licenciado para - Lorrana V anessa da silva S antos - 09416042331 - P rotegido por E duzz.com Insuficiência Respiratória @futurofisioo insuficiência respiratória hipercapnia- tipo ii Mecanismo fisiopatológico → Hipoventilação (aumento da produção de CO2) → Aumento do espaço morto → Aumento do trabalho respiratório Hipoventilação - lesões neurológica periféricas → Síndrome de guillan barré → Miastenia gravis → Atrofia espinal→ ELA → Compressão por tumor → Neuropatia álgica → Polineuropatia do paciente crítico Doenças da parede torácica → Deformidade da caixa torácica → Ascite / distensão abdominal → Obesidade → Posicionamento Anormalidade nas vias aéreas inferiores → Pneumotórax → Atelectasia → Derrame pleural → Fibrose pulmonar → Edema pulmonar → Hiperinsuflação Licenciado para - Lorrana V anessa da silva S antos - 09416042331 - P rotegido por E duzz.com Insuficiência Respiratória @futurofisioo insuficiência respiratória hipercapnia- tipo ii insuficiência respiratória intrapulmonar Parênquima pulmonar → Atelectasias, pneumonias, SDRA Vias aéreas → Obstrução interna (secreção, corpo estranho) → Traqueomálacia (anormalidade da cartilagem traqueal) → Perda de sustentação da parede por disfunção do parênquima (DPOC) Circulação pulmonar → Tromboembolismo pulmonar (TEP) Aumento do espaço respiratório → DPOC → Obstrução das vias aéreas → Hiperinsuflação → Menor eficiência contrátil do diafragma → Enfisema (menor retração elástica) insuficiência respiratória extrapulmonar Doenças do SNC → AVC, intoxicação exógena, depressão anestésica, hipoventilação central Doenças neuromusculares → Guillan-barré, miastenia gravis, tétano, botulismo, poliomielite Parede torácica e diafragama → Trauma torácico, pneumotórax, derreme pleural, cirurgia de tórax e paralisia diafragmática Licenciado para - Lorrana V anessa da silva S antos - 09416042331 - P rotegido por E duzz.com Insuficiência Respiratória @futurofisioo Hipercapnia: agitação, cefaleia, convulção, tremores Hipoxemia: elevação das frequências respiratórias e cardíaca; Menor função cognitiva – agressividade; Incoordenação motora; Deterioração da capacidade de julgamento Respiração: Alterações de amplitude, ritmo, frequência, padrão, dispneia, apneia Inspeção: Sudorese, cianose, uso de musculatura acessória, respiração paradoxal Ausculta: Roncos, sibilos, estertores, ausência de murmúrio vesicular Hemodinâmica: Taquicardia, bradicardia, arritmias, hipertensão, hipotensão, parada cardíaca. Gasometria arterial: PH; PaCO2; PO2; HCO3; Índice de oxigenação (PaO2 / FiO2) RAIO X: Pneumonias, pneumotórax, derrames pleurais, congestão (IVE). diagnóstico clínico diagnóstico e tratamento da ira Gasometria arterial PaO2 45-55 pHlobo inteiro ou pulmão inteiro alvéolo normal Alvéolo com atelectasia Licenciado para - Lorrana V anessa da silva S antos - 09416042331 - P rotegido por E duzz.com Atelectasia @futurofisioo divisão Compressiva → A cavidade pleural encontra-se preenchida por exsudato líquido, tumor, sangue ou ar → Desvio do mediastino para o lado oposto do pulmão afetado → Associada a lesões intratorácicas (pneumotórax, derrame pleural, enfisema e neoplasias. causa Intraluminar: Obstrução intrínseca que ocorre devido à aspiração de corpo estranho, coágulo ou tampão mucoso (bronquite, crise asmática, pós-operatório) Extraluminar: Obstrução extrínseca que ocorre por compressão brônquica devido a tumoração extrínseca Parietal: Lesão na parede brônquica por estreitamento cicatricial, crescimento neoplásico ou mecanismo reflexo de broncoconstrição Pode ser causada por alterações em diferentes regiões dos brônquios como: Obstrução → Causada pela obstrução completa de um brônquio seguida da absorção do ar presente do parênquima aéreo (+comum) → Ocorre na asma, bronquite crônica, bronquiectasia e tumores broncopulmonares. Adesiva → Devido a deficiência de surfactante (substancia fosfolipídica), observada na SARA, pneumopatias agudas pós-irradiação ou pós- operatória. Licenciado para - Lorrana V anessa da silva S antos - 09416042331 - P rotegido por E duzz.com Atelectasia @futurofisioo classificação Microatelectasia Macroatelectasia → Infiltrado local visível através de lâminas ou linhas, associado a uma redução do volume pulmonar → As atelectasias locais resultam da retenção das secreções ou de áreas regionais de alterações mecânicas, como a complacência, que podem resultar de compressões anatômicas → Caracteriza um colapso difuso dos espaços aéreos, especialmente na área das bases pulmonares → Ocorre quando há redução na produção de surfactante pulmonar, diminuindo assim a tensão superficial intra-alveolar → Ocorre em pacientes que não respiram profundamente devido a disfunção muscular respiratória, obesidade, desordens na parede torácica, cirurgias recentes em abdome alto ou tórax e doenças restritivas do pulmão sinais e sintomas Dispneia Taquipneia Redução da complacência pulmonar Retração torácica (uso da musculatura acessória) Hipoxemia (devido à alteração da relação ventilação/ perfusão) Murmúrio vesicular abolido Licenciado para - Lorrana V anessa da silva S antos - 09416042331 - P rotegido por E duzz.com Atelectasia @futurofisioo achados radiográficos Desvio do mediastino para o lado da lesão Elevação da hemicúpula diafragmática (lesado) Diminuição do volume pulmonar Estreitamento dos espaços intercostais tratamento fisioterapêutico Cinesioterapia respiratória Tem o objetivo da reexpansão pulmonar localizada e direcionada à região a ser ventilada, além de facilitar a remoção de secreções acumuladas devido a mobilzação da caixa torácica. Respiração diafragmática: O paciente deve estar com os ombros e abdomem relaxados e em seguida fazer uma inspiração pelo nariz expandindo o tórax, com afastamento das costelas. Durante a expiração, o paciente vai soltar o ar pela boca fazendo o movimento inverso, aproximando as costelas. Respiração intercostal: Paciente sentado ou deitado sobre o lado contralateral ao que está sendo tratado. A inspiração pode ser feito em 1, 2 ou 3 tempos, e a expiração deve ser feita pelo nariz com a boca fechada. Tipos Licenciado para - Lorrana V anessa da silva S antos - 09416042331 - P rotegido por E duzz.com Atelectasia @futurofisioo tratamento fisioterapêutico Respiração associada a movimentos de MMSS: com os braços elevados na inspiração, e na expiração abaixa os braços. Em pacientes com fatigabilidade, esses exercícios devem ser evitados. Tipos Pressão Positiva Expiratória Final- PEEP Consiste na aplicação de uma resistência à fase expiratória para manter uma pressão positiva na via aérea. Aumento da capacidade residual funcional Aumento do volume alveolar Facilitação das trocas gasosas Recrutamento alveolar Efeitos fisiológicos nos pulmões Duas formas básicas de terapêutica com PEEP com auxilio da ventilação não invasiva CPAP BIPAP Licenciado para - Lorrana V anessa da silva S antos - 09416042331 - P rotegido por E duzz.com A pleura é muito vascularizada e o seu líquido é renovado constantemente. Quando há uma pertubação deste balanço, começa a haver retenção de líquidos no espaço pleural e o derrame se forma pleura parietal cavidade pleural pleura visceral Derrame Pleural @futurofisioo conceito O derrame pleural é caracterizado pelo acúmulo excessivo de líquido no espaço entre a pleura visceral e a pleura parietal. Caracterizada como uma manifestação de várias doenças, uma vez diagnosticado o próximo passo é investigar o que o causou. tipos de derrame pleural Transudato: o líquido pleural é claro e transparente, sem células, com baixa concentração de proteínas e semelhante ao líquido Exsudato: rico em proteínas e células inflamatórias, tem aparência mais viscosa e opaca, as vezes pode ter sinais de sangue misturado. → Normalmente é causado por: cirrose, insuficiência cardíaca, síndrome nefrótica, hipotireoidismo desconpensado, diálise peritoneal. → Normalmente é causado por: tuberculose, embolia pulmonar, artrite reumatoide, pneumonia, pancreatite, neoplasias Licenciado para - Lorrana V anessa da silva S antos - 09416042331 - P rotegido por E duzz.com Derrame Pleural @futurofisioo sintomas Quanto maior for o derrame e quanto mais rápido ela se formar, mais sintomas ele causará derrame pleural comprimindo o pulmão esquerdo Dificuldade para respirar Sensação de falta de ar Dor no peito, que piora ao inspirar fundo Febre acima de 37,5 Tosse seca e persistente o que pode causar o derrame pleural? As principais causas de derrame pleural estão relacionadas com a inflamação dos tecidos do pulmão ou da pleura, e incluem: Embolia pulmonar Artrite reumatoide Lúpus. Pneumonia Tuberculose Câncer no pulmão diagnóstico Exame físico-auscultação Tomografia computadorizada Ultrassonografia Radiografia de tórax: Imagem radiopaca, desvio controlateral do mediastino, apagamento dos seis costofrênicos Licenciado para - Lorrana V anessa da silva S antos - 09416042331 - P rotegido por E duzz.com Derrame Pleural @futurofisioo diagnóstico Sendo diagnosticado é necessário a colheita do líquido para verificar se é transudativo ou exudativo Toracocentese consiste em inserir uma agulha entre as costelas do paciente até chegar no espaço pleural, para extrair o liquido e identificar o tipo de DR tratamento fisioterapêutico Restaurar o padrão ventilatório diafragmático, para garantir conscientização dos músculos respiratórios e promover incursões adequadas Manobras de reexpansão pulmonar para aumentar o fluxo expiratório (técnica de compressão e descompressão) Inspiração fracionada em tempos associada á cinesioterapia motora Alongamento estático dos principais grupos musculares dos membros superiores, p inferiores e acessórios da respiração para manutenção da flexibilidade Mobilizações ativas-assistidas para aumentar amplitude de movimento Fortalecimento muscular com resistência manual Administração de VNI durante toda a sessão para proporcionar alívio da dispneia e drenar o derrame pleura Licenciado para - Lorrana V anessa da silva S antos - 09416042331 - P rotegido por E duzz.com Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) @futurofisioo conceito DPOC ou doença pulmonar obstrutiva crônica, ocorre devido a uma inflamação ou obstrução crônica no revestimento dos brônquios ou bronquíolos, dificultando a troca de gases da respiração. A obstrução do fluxo aéreo é geralmente progressiva, longa e está associada a uma resposta inflamatória anormal (células especificas → Produzem muitas citocinas) à inalação de partículas ou gases tóxicos, causada primariamente pelo tabagismo tipos de dpoc Bronquite crônica: caracterizado por hipersecreção brônquica e inflamação crônica dos brônquios, levando a fibrose e ao estreitamentoirreversível das vias aéreas. Enfisema pulmonar: manifestado por dispneia progressiva e caracteriza-se por destruição dos septos alveolares, com consequente diminuição da retração elástica dos pulmões e limitação do fluxo aéreo. Licenciado para - Lorrana V anessa da silva S antos - 09416042331 - P rotegido por E duzz.com Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) @futurofisioo alterações fisiopatológica Aumento da resistência das vias aéreas: represamento de ar e a presença de uma pressão positiva nos alvéolos ao final da expiração (auto-PEEP) Diminuição da retração elástica pulmonar, diminuição do calibre de vias aéreas, aumento do esforço respiratório, redução do fluxo expiratório, leva ao colabamento das vias aéreas distais antes do esvaziamento completo dos alvéolos. Fadiga muscular, que colabora com uma ventilação insuficiente causando retenção de CO2 e acidose fatores de risco Tabagismo Poeira ocupacional Irritantes químicos Infecções respiratórias graves na infância Condições socioeconômicas Externos Deficiência de glutamina tranferase Hiperresponsividade brônquica Desnutrição Prematuridade Deficiência de alfa-1 antitripsina Alfa-1 antiquimotripsina Individuais critérios de diagnósticos Tabagismo Tosse crônica Sobrecarga das câmeras direitas Gasometria com hipoxemia e/ou hipercapnia RX apresentando hiperinsuflação Dispneia e/ou broncoespasmo Murmúrio vesicular diminuido e ausculta de sibilos Testes de função pulmonar Licenciado para - Lorrana V anessa da silva S antos - 09416042331 - P rotegido por E duzz.com Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) @futurofisioo avaliação de espirometria Esse teste é primordial principalmente na fase inicial da doença onde existe a presença de sintomas características da doença. Para um acompanhamento melhor da doença, é necessário que esse teste seja feito anualmente. A classificação é realizada pelo teste de espirometria que identifica a funcionalidade da mecânica pulmonar após o uso do broncodilatador (BD) através dos valores fornecidos pelo volume expiratório forçado nos primeiros segundos e correlacionar com os valores da capacidade vital forçada distúrbio da ventilação/perfusão Os distúrbios acentuam-se nas exacerbações da DPOC e podem gerar combinações de efeito shunt e efeito de espaço morto, causando hipoxemia, hipercapnia e aumento da pressão da artéria pulmonar. Dificuldade em manter as trocas gasosas entre o alvéolo e o capilar pulmonar por deposição de líquido ou outras substâncias da membrana alvéolo capilar. Entra pouco O2 e retém muito CO2 características do raio x Hiperinsuflação Horizontalização das costelas Diafragma mais aplainado Licenciado para - Lorrana V anessa da silva S antos - 09416042331 - P rotegido por E duzz.com O tratamento da DPOC deve ser realizado por uma equipe composta por vários profissionais de saúde que atuem em conjunto visando proporcionar o melhor ao paciente O fisioterapeuta atua na prevenção e tratamento através da reabilitação pulmonar e treinamento com exercícios físicos e de fortalecimento que auxiliem na redução da progressão e sintomatologia da doença. Após a gasometria arterial ser avaliada, deve-se ajustar a oferta de oxigênio, para manter uma saturação acima de 90%. Não tendo a necessidade de corrigir a hipercapnia (exceto se houver acidose respiratória, pH 24) Uso de musculatura acessória Respiração paradoxal PaCO2 > 45mmHg + pHe inferior Esquerdo possui 2 lobos: superior e inferior Liquido pleural lubrifica as superfícies do pulmão durante seu deslocamento nas fases inspiratória e expiratória. Anatomia e fisiologia respiratória Estruturas Pulmão: são órgãos pares localizados na cavidade torácica e que deixam entre si um espaço chamado mediastino @futurofisioo Licenciado para - Lorrana V anessa da silva S antos - 09416042331 - P rotegido por E duzz.com Mecanismo de expiração: o relaxamento dos músculos intercostais e diafragma, causa o rebaixamento da arcada costal, diminuindo o diâmetro horizontal do tórax, com o relaxamento do diafragma, permitindo que a pressão abdominal exercida pelas vísceras abdominais, “empurre” o diafragma para cima - elevando o diafragma- diminuindo o diâmetro vertical da caixa torácica e aumentando a pressão que se torna superior à pressão local. Mecanismo de inspiração: os músculos intercostais e diafragma se contraem, as costelas são “levantadas” -da diagonal para horizontal- o levantamento da arcada costal implica num aumento do diâmetro horizontal da caixa torácica. Com a contração do diafragma, o mesmo se estica, rebaixando sua cúpula e aumentando o diâmetro vertical. A caixa torácica amplia-se consideravelmente, determinando uma espécie de “vácuo” no interior do tórax, preenchendo esse vácuo, os pulmões, inflam-se, aspirando o ar do exterior, realizando então a INSPIRAÇÃO Anatomia e fisiologia respiratória Mecânica RESPIRATÓRIA @futurofisioo Licenciado para - Lorrana V anessa da silva S antos - 09416042331 - P rotegido por E duzz.com Anatomia e fisiologia respiratória Musculatura Respiratória @futurofisioo Licenciado para - Lorrana V anessa da silva S antos - 09416042331 - P rotegido por E duzz.com Anatomia e fisiologia respiratória mecanismo de defesa respiratória Broncoconstrição Reflexo epiglótico Espirro: receptores nasais e nasofaringe Tosse: reflexo ou voluntária Filtração aerodinâmica Fases da tosse: 1° Fase irritativa: estímulo nas Vias Aéreas (VA) podendo ser por caráter mecânico, químico, térmico ou inflamatório 2° Fase inspiratória: estimulação reflexa dos músculos ventilatórios. 3° Fase compressiva: fechamento súbito da glote ao mesmo tempo em que há contração involuntária da musculatura ventilatória expiratória 4° Fase de expulsão: abertura da glote, contração da musculatura expiratória, compressão dinâmica das VA que acelera o fluxo expiratório e expectoração. Pressão Pleural Alveolar pressão intrapleural É a pressão que se forma na cavidade pleural e que contribui para a aproximação do tórax aos pulmões. Quando + negativa > inspiração Quando - negativa > expiração pressão alveolar É a pressão existente no interior dos alvéolos. Para provocar a inspiração, essa pressão deve ser menor que a pressão atmosférica. pressão transmural É a diferença entre as duas pressões citadas acima. Quanto maior for, maior será a quantidade de ar que entre nos pulmões e, consequentemente, menor será a contratilidade cardíaca @futurofisioo Licenciado para - Lorrana V anessa da silva S antos - 09416042331 - P rotegido por E duzz.com Anatomia e fisiologia respiratória A curva de complacência é diferente durante a fase de insuflação e deflação, esse fenômeno é conhecido como histerese pulmonar. A complacência toracopulmonar é a SOMA da curva de complacência pulmonar e a curva de complacência do gradeado costal A complacência pulmonar torna-se reduzida quando o pulmão se apresenta edemaciado, com fibrose ou doenças de depósito alveolar (asmáticos apresentam complacência dinâmica reduzida). Os fatores determinantes da complacência são: Forças Elásticas do Tecido Pulmonar e Forças Elásticas da Tensão Superficial As situações mais comuns que reduzem a complacência são: Edema alveolar, Congestão pulmonar e Fibrose pulmonar. As situações que aumentam a complacência pulmonar é: DPOC É definida como a inclinação da curva de pressão-volume, ou a variação de volume por unidade de alteração de pressão Complacência Curva P x V A curva de complacência ou curva pressão-volume (p-v), é um procedimento utilizado com a intenção de diagnosticar e descrever as propriedades mecânicas estáticas do sistema respiratório @futurofisioo Licenciado para - Lorrana V anessa da silva S antos - 09416042331 - P rotegido por E duzz.com Quase sempre, os pulmões se mantem inflados graças a um fluído chamado surfactante, produzido por células especializadas e compostas por proteína de gordura. Além disso acredita-se que desempenhe um papel importante na prevenção de infecções pulmonares. Sem surfactantes, os alvéolos são cobertos por um liquido aquoso, mas à medida que as moléculas que os compõem se aglutinam, as paredes alveolares se arrastam para dentro e podem entrar colapso. Com o surfactante, certas celular da parede alveolar secretam moléculas de surfactante, que reduzem a coesão ao passar entre o fluido, assim, os alvéolos permanecem inflados para permitir a passagem de ar Anatomia e fisiologia respiratória Surfactante Volumes e capacidades pulmonares Volume corrente (VC): volume de ar que entra e sai do pulmão durante a respiração normal. ± 500ml Volume de reserva inspiratório (VRI): volume máximo de ar que pode ser inspirado após uma inspiração normal. ± 300ml Volume de reserva expiratório (VRE): volume de ar eliminado após uma expiração forçada a partir do VC. ± 1.100ml Volume residual (VR): volume de ar que permanece nos pulmões após uma expiração forçada, impedindo o colabamento alveolar. ± 1,200ml @futurofisioo Licenciado para - Lorrana V anessa da silva S antos - 09416042331 - P rotegido por E duzz.com Anatomia e fisiologia respiratória Capacidade inspiratória (CI): volume de ar que pode ser inspirado após uma CRF. CI= VC+VRI Capacidade residual funcional (CRF): volume de ar que permanece após uma expiração normal. CRF= VRE+VR Padrões Respiratórios Costo-abdominal: é o tipo de respiração normal dos animais. Abdominal: caracterizada por maior movimentação do abdome e ocorre por dores no tórax e arreio mal colocado. Costal ou torácica: caracterizada por pronunciada movimentação das costelas e ocorre por respiração dificultada e afecções abdominais dolorosas, gestação e gases. @futurofisioo Mulheres → Predominância apical Homens → Predominância mista Pneumopatas → padrão apical, com uso importante de musculatura acessória Paradoxal → movimento invertido Capacidade pulmonar total (CPT): quantidade de ar contida no pulmão no final de uma inspiração máxima. CPT= VC+VRI+VRE+VR Capacidade vital (CV): volume de ar que pode ser expirado após uma inspiração máxima. CV= VC+VRI+VRE Licenciado para - Lorrana V anessa da silva S antos - 09416042331 - P rotegido por E duzz.com É a quantidade de ar movido para dentro das vias respiratórias a cada minuto. Para que exista um fluxo da atmosfera até os alvéolos é necessário que ocorra uma diferença de pressão entre a atmosfera e o alvéolo na fase inspiratória e na fase expiratória ocorre o inverso. Anatomia e fisiologia respiratória Ventilação Pulmonar Ventilação Alveolar Quantidade de ar movido para dentro da zona de troca gasosa a cada minuto: Espaço Morto Anatômico e Espaço Morto Fisiológico Posição supina a região dorsal recebe o maior fluxo quando comparado com a ventral. Posição lateral, o pulmão inferior é mais perfundido do que o superior Posição ereta as bases são melhores perfundidas que as regiões apicais Lei de Fick Conceito geral: A quantidade de um gás que move através de uma lâmina de tecido é proporcional a área desta lâmina e inversamente proporcional a sua espessura Lei da difusão: A taxa de transferência de um gás através da lâmina de um tecido é proporcional à área tecidual e à diferença entre a pressão parcial do gás dos dois lados e inversamente proporcional à espessura tecidual Quanto maior a área tecidual disponível para troca gasosa, maior será a concentração de O2. Quanto maior a espessura do tecido, menor troca gasosa @futurofisioo Licenciado para - LorranaPulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) @futurofisioo desmame da ventilação O desmame deve ser iniciado assim que houver controle da condição de base e estabilidade hemodinâmica, preferencialmente em pressão de suporte ou tubo T. A VNI pode ser utilizada após a extubação para diminuir o risco de reintubação. Iniciar pela redução dos níveis de PSV e após intercalando períodos curtos de VNI e oxigenoterapia. parâmentros ventilatórios iniciais Modo ventilatório: volume controlado ou pressão controlada Volume corrente: de 6 a 8ml/kg, não ultrapassar 8 FR: 350 e FR 92% (PaO2 entre 65 e 80mmHg) PaCO2: entre 45 e 65mmHg (hipercapneia é tolerado com pH acima de 7,20) Licenciado para - Lorrana V anessa da silva S antos - 09416042331 - P rotegido por E duzz.com Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) @futurofisioo aplicação de peep na ventilação controlada Aplicar PEEP externa para contrabalançar a auto-PEEP secundária à limitação ao fluxo aéreo expiratório como tentativa de desinsuflação pulmonar associados a uma monotorização adequada da mecânica respiratória. O efeito da PEEP externa deve ser utilizada a medidade da pressão de platô no modo volume controlado (VCV) e o volume expiratório no modo pressão controlada (PCV) peep no modo vcv No modo VCV, a desinsuflação induzida pela PEEP externa pode ser detectada pela manutenção ou queda do platô. Se o platô aumentar significa que a PEEP externa pode estar ocasionando hiperinsuflação pulmonar adicional e deve ser reduzida ou retirada peep no modo pcv No modo PCV, a medida que se aumenta o valor da PEEP externa, monitora-se o volume corrente expirado (VCE). Se o VCE estiver reduzido pode está havendo uma piora da hiperinsuflação e a PEEP externa deverá ser reduzida ou retirada. Licenciado para - Lorrana V anessa da silva S antos - 09416042331 - P rotegido por E duzz.com Fibrose Pulmonar Idiopática @futurofisioo conceito É uma doença crônica que causa, como o nome já explica, a criação de fibroses (cicatrizes) nos pulmões, ou seja, ocorre um endurecimento dos tecidos pulmonares e com isso uma redução progressiva em sua capacidade de expandir e diminuir, dificultando a respiração. fatores de risco Apesar de não se saber ao certo o que causa a fibrose pulmonar idiopática (FPI), sabe-se que alguns fatores tornam a pessoa mais suscetível para apresentar esta condição, como: sintomas e manifestações clínicas A fibrose pulmonar idiopática é uma doença progressiva, ou seja, seus sintomas costumam piorar com o passar do tempo. Sexo masculino Idade: a doença é mais comum após os 50 anos Tabagismo Herança genética: estima-se que de 5 a 10% das fibroses sejam hereditárias Exposições ambientais: poeiras, criação de animais, cabeleireiros, polimentos, etc. Agentes microbianos Refluxo gastroesofágico anormal Medicamento anti-arritmicos Licenciado para - Lorrana V anessa da silva S antos - 09416042331 - P rotegido por E duzz.com Tosse, normalmente seca Falta de ar Fadiga ao realizar pequenos esforços. Dispneia progressiva e crônica Tosse, geralmente seca Fadiga por pequenos esforços Perda de peso Crepitações inspiratórias→ causada por um padrão exsudativo dentro do alvéolo Hipertensão pulmonar→ causada pela hipoxemia Baquetamento digital: deformidade nas extremidades (dilatação óssea e arredondamento das unhas causada por hipoxemia prolongada) Os principais sintomas da fibrose pulmonar idiopática são: Mais adiante, o paciente pode apresentar falta de apetite e perda de peso. Como os sintomas são inespecíficos e a doença costuma atingir mais idosos, eles costumam ser confundidos com o envelhecimento ou com doenças cardiovasculares e respiratórias, o que muitas vezes leva ao atraso no diagnóstico e consequentemente ao tratamento errado ou tardio. Fibrose Pulmonar Idiopática @futurofisioo sintomas e manifestações clínicas Baquetamento digital: deformidade nas extremidades (dilatação óssea e arredondamento das unhas causada por hipoxemia prolongada) Licenciado para - Lorrana V anessa da silva S antos - 09416042331 - P rotegido por E duzz.com Pilares: Prova de função pulmonar O diagnóstico da fibrose pulmonar idiopática precisa ser feito com muito cuidado, pois existem doenças com sintomas semelhantes, como enfisema e bronquite. Para o diagnóstico correto, é necessário um conhecimento específico do médico, já que a doença não é tão comum. 1. Exclusão de outras causas 2. TCAR (tomografia) 3. Biopsia pulmonar → Padrão restritivo → Redução dos volumes pulmonares → VEF1 e CVF reduzidos → Taquipneia → DCO: alterado (inicialmente hipoxemia aos esforços) Fibrose Pulmonar Idiopática @futurofisioo diagnóstico RX - Achados padrões → Infiltrado intersticial com característica de tule (trama não preenchida) → Faveolamento: cistos Licenciado para - Lorrana V anessa da silva S antos - 09416042331 - P rotegido por E duzz.com Fibrose Pulmonar Idiopática @futurofisioo diagnóstico Espirometria: Exames de sangue: Tomografia computadorizado do pulmão (TCAR): Critérios tomográficos: → Avaliação e acompanhamento da função pulmonar → Descartar doenças que podem confundir com a fibrose pulmonar → Extensão do acometimento pulmonar → Precoce: áreas em vidro fosco → Avançada: faveolamento → Predominância nas bases e regiões subpleurais → Anormalidades reticulares → Faveolamento com ou sem bronquiectasias de tração (deformidades dos brônquios e bronquíolos pelo processo inflamatório) prognóstico Pior prognóstico: sexo masculino, grau de dispneia, baqueteamento digital Sobrevida: de 2 a 5 anos Pode haver causas secundárias e levar a um curso variável com exacerbações agudas. Licenciado para - Lorrana V anessa da silva S antos - 09416042331 - P rotegido por E duzz.com Fibrose Pulmonar Idiopática @futurofisioo tratamento Remoção das secreções: técnicas dehuffing, manobras de desobstrução brônquica, uso de padrões expiratório, EPAP. Oxigenoterapia: corrige a hipoxemia e seus efeitos colaterais Cuidados com a postura: alongamento e fortalecimento Antioxidante: estímulos a glutationa Exercícios de impacto para prevenir osteopenia Atividade aeróbica: recrutamento de novas vias aéreas Licenciado para - Lorrana V anessa da silva S antos - 09416042331 - P rotegido por E duzz.com Caracteriza-se pela dificuldade na entrada de ar e principalmente na saída de ar dos pulmões Asma @futurofisioo conceito É uma doença inflamatória crônica das vias aéreas, que pode ser revertida espontaneamente ou com tratamento. Durante a crise de asma, os brônquios se inflamam e reduzem a passagem de ar fisiopatologia O principal mecanismo fisiopatológico responsável pela insuficiência respiratória nos asmáticos é a alta resistência das vias aéreas. A resistência aumentada do fluxo é mais crítica na fase expiratória e leva a uma hiperinsuflação e ao desenvolvimento de um auto- PEEP manifestações clínicas Tosse Dispneia Aperto no peito Sibilos na ausculta pulmonar Predisposição alérgica Tiragem → movimento de retração da musculatura entre as costelas durante a inspiração, enquanto a parede superior do tórax e o abdome se expandem. Isso ocorre como resultado da excessiva pressão negativa no interior da cavidade torácica Chiado (evidente mais a noite) Licenciado para - Lorrana V anessa da silva S antos - 09416042331 - P rotegido por E duzz.com https://www.minhavida.com.br/saude/temas/asma Asma @futurofisioo fatores desencadeantes Existem motivos diferentes para cada pessoa sofrer com crises asmáticas, tendo isso em mente, é necessário investigar o que causa os ataques de asma, e tentar reduzir a exposição a esses agentes. Ácaros e poeira Poluição Pólen Mofo Fator emocional Pelos de animaisFumaça de cigarro Partículas de insetos Cheiros fortes Pelo Substância químicas como tinta, desinfetante e produtos de limpeza também podem desencadear uma crise, quando aspirados, esses agentes irritam os brônquios, levando a uma crise Asma induzida por exercícios, muitas pessoas com asma experimentam algum grau de sintoma ao praticar atividade física, neste caso, o estreitamento das vias aéreas tem um pico de 5 a 20 minutos após o exercício começar, o que dificulta a retomada do fôlego. Asma ocupacional, comum em trabalhadores de usinas que são expostos a agentes químicos, tinturas ou agrotóxicos, neste tipo de asma, é comum ter a dificuldade em respirar. Asma por alimentos, algumas alergias alimentares podem causar crises de asma. Os alimentos mais comuns associados com sintomas alérgicos são: ovos, leite de vaca, amendoins, soja, trigo, peixe, camarão e outros crustáceos. Licenciado para - Lorrana V anessa da silva S antos - 09416042331 - P rotegido por E duzz.com Asma @futurofisioo asma brônquica Asmáticos que competem em alto nível até os indivíduos com as formas mais severa de obstrução Instabilidade da obstrução ao longo de um período de tempo Variabilidade Inter-paciente Variabilidade Intra-paciente Pulmão estendido Oclusão de brônquios e bronquíolos pelo muco Edema e infiltrado inflamatório na parede brônquica Hipertrofia muscular da parede dos brônquios morfologia processo inflamatório Norteada por linfócitos Processo inflamatório crônico tem alterações estruturais da via aérea: Superfície mucosa: ativação células T → libera citocinas → produção de imunoglobulina → ativação de mastócitos e eosinófilos 1. Espasmo da musculatura lisa (hipertrofia e hiperplasia da parede do brônquio) 2. Edema na mucosa 3. Maior secreção do muco 4. Infiltrados inflamatórios nas paredes das vias 5. Descamação parede do brônquio Licenciado para - Lorrana V anessa da silva S antos - 09416042331 - P rotegido por E duzz.com Asma @futurofisioo classificação Asma intermitente Asmas leve persistente Asma moderada persistente Asma grave e persistente tratamento Exercícios respiratórios: promover redução da hiperventilação pulmonar, treinamento muscular respiratório e prática de exercício físico, com intensidade adequada, resultam na redução da sensação de falta de ar, melhora na tolerância ao exercício e na qualidade de vida. Melhora do condicionamento físico Treinamento dos músculos inspiratórios Manobras de higiene brônquica (se necessário) Protocolos específicos: praticado com regularidade e adequada intensidade e duração, envolvendo grandes grupos musculares Licenciado para - Lorrana V anessa da silva S antos - 09416042331 - P rotegido por E duzz.com Hipopneia (roncos): dimuinição do fluxo inspiratório (de 30-90%) por mais que 10 segundos Apneia: diminuição do fluxo inspiratório (>90%) por mais que 10 segundo Apneia Obstrutiva do Sono @futurofisioo conceito Apneia obstrutiva do sono (SAOS) é uma parada respiratória provocada pelo colabamento das paredes da faringe. O distúrbio ocorre principalmente enquanto a pessoa está dormindo e roncando. Para ser mais exato, durante as crises, ela para de roncar por causa do bloqueio da passagem de ar pela faringe. desenvolvimento da saos Complacência das paredes musculares da faringe Pressão negativa inspiratória no interior das vias aéreas Desequilíbrio de forças entre as pressões positivas de estruturas da faringe fatores de risco Idade avançada Sexo masculino Obesidade Hormônios IGenética Anatomia do palato Circunferência do pescoço Licenciado para - Lorrana V anessa da silva S antos - 09416042331 - P rotegido por E duzz.com http://drauziovarella.uol.com.br/corpo-humano/faringe/ https://drauziovarella.uol.com.br/doencas-e-sintomas/ronco/ Apneia Obstrutiva do Sono @futurofisioo sintomas da apneia do sono Cefaléia matinal Perda de memória Défict de atenção Fadiga, cançado Irritabilidade, ansiedade exames diagnósticos Polissonografia domiciliar Polissonografia no laboratório do sono Quando tempo dura o exame? A duração é entre o paciente deitar-se e levantar-se, o que equivale a uma "noite inteira". Resultado do estudo do sono Após a realização da polissonografia noturna toda a informação captada durante a noite será transferida para um computador. Classificação gravidade SAOS Normal: até 5 (ev/h) Leve: 5 30 (ev/h) Licenciado para - Lorrana V anessa da silva S antos - 09416042331 - P rotegido por E duzz.com Apneia Obstrutiva do Sono @futurofisioo reação do corpo após apneia Elevação da frequência cardíaca Despertar súbito ou ativação subcortical Hiperventilação com reoxigenação Elevação súbita da pressão arterial sistêmica tratamento Os objetivos gerais do tratamento é reverter a hipoventilação, melhorar a qualidade do sono, reduzir o peso, melhorar a função pulmonar Placa: puxa a língua à frente CPAP: mantém a via aérea aberta, evita o colapso e melhora a oxigenação BILEVEL: os ajustes IPAP e EPAP ajudam a manter a via aérea aberta e melhora a oxigenação Licenciado para - Lorrana V anessa da silva S antos - 09416042331 - P rotegido por E duzz.comV anessa da silva S antos - 09416042331 - P rotegido por E duzz.com Anatomia e fisiologia respiratória Ventilação (a renovação do ar): é a entrada e saída de ar nos pulmões, possibilitando a entrada do ar vindo do meio ambiente, rico em oxigênio e sua chegada aos alvéolos pulmonares. Possibilita também a saída do ar carregado de gás carbônico, dos alvéolos até o meio externo. Perfusão (o fluxo sanguíneo pulmonar): é o mecanismo que bombeia sangue nos pulmões. O sangue oxigenado circula por meio das veias pulmonares, indo dos pulmões ao lado esquerdo do coração, que fará o bombeamento para o resto do corpo. Já o sangue pobre em oxigênio e rico em gás carbônico é bombeado pela artéria pulmonar, do coração até os pulmões, para que o dióxido de carbono seja expelido do corpo. E qual a relação entre perfusão e ventilação e o que ela representa? A relação entre a ventilação e perfusão pulmonar ideal é de uma unidade, ou seja, para cada unidade de ventilação alveolar (mililitros/minuto) haveria uma unidade de fluxo pulmonar (mililitros/minuto) Relação Ventilação - Perfusão (v/q) Distúrbios da V/Q: efeito espaço morto e efeito shunt Efeito espaço morto ocorre sempre que a ventilação regional é maior que a perfusão Efeito shunt aparece quando a perfusão regional excede a ventilação Efeito shunt: redução da relação V/Q. Ventilação insuficiente e perfusão normal (pneumonia) Efeito espaço morto: aumento da relação V/Q. Há ventilação, mas não perfusão suficiente (coque) @futurofisioo Licenciado para - Lorrana V anessa da silva S antos - 09416042331 - P rotegido por E duzz.com Um instrumento simples adaptado para a avaliação da força muscular em pacientes críticos. O escore é realizado por seis movimentos de membros superiores (MMSS) e membros inferiores (MMII) que são avaliados. A graduação da força varia de 0 (plegia) a 5 pontos (força normal), totalizando um valor máximo de 60 pontos. Os pacientes com o escore MRC menor que 48 são considerados como portadores de fraqueza muscular adquirida na UTI. Escore MRC menor que 36 tem fraqueza severa Medical Research Counicil (MRC) Identificação do paciente: nome, idade, telefone, endereço, etc Anamnese: perguntas que giram em torno da queixa principal História da doença atual: quando e como ocorreu, ultimo ocorrido, condição de melhora ou piora, doenças associadas História da doença pregressa: antecedentes pessoais, correlacionar patologias dos órgãos e sistemas que podem alterar o tratamento, hábitos, vícios, antecedentes respiratórios Histórico familiar Avaliação do sistema respiratório História Clínica Avaliação Motora Funcional Abdução do ombro Flexão do cotovelo Extensão do punho Flexão do quadril Extensão do joelho Dorsiflexão do tornozelo Movimentos avaliados 0= Nenhuma contração 1= Contração visível sem movimento do segmento 2= Movimento ativo com eliminação da gravidade 3= Movimento ativo contra a gravidade 4= Movimento ativo contra a gravidade e resistência 5= Força normal Grau de força muscular @futurofisioo Licenciado para - Lorrana V anessa da silva S antos - 09416042331 - P rotegido por E duzz.com Avaliação do sistema respiratório Nível de Consciência Abertura ocular ESCALA DE GLASGOW: para pacientes não sedados Olhos abertos previamente à estimulação Abertura ocular após ordem em tom de voz normal ou em voz alta Abertura ocular após estimulação da extremidade dos dedos Ausência persistente de abertura ocular, sem fatores de interferência Olhos fechados devido a fator local Espontânea Classificação Escore 4 3 2 1 NTNão testável Ausente À pressão Ao som Resposta Verbal Resposta adequada relativamente ao nome, local e data Resposta não orientada mas comunicação coerente Palavras isoladas inteligíveis Apenas gemidos Ausência de resposta audível, sem fator de interferência Fator que interfere com a comunicação Orientada Confusa Palavras Sons Ausente Não testável 5 4 3 2 1 NT Classificação Escore Resposta Motora Classificação Escore Cumprimento de ordens com 2 ações Elevação da mão acima do nível da clavícula ao estímulo na cabeça ou pescoço Flexão rápida do membro superior ao nível do cotovelo, padrão predominante claramente anormal Flexão do membro superior ao nível do cotovelo, padrão predominante claramente anormal Extensão do membro superior ao nível do cotovelo Ausência de movimentos do membro superiores/inferiores, sem fatores de interferência Fator que limita resposta motora A ordens 6 Localizadora 5 Flexão normal 4 Flexão anormal 3 Extensão 2 Ausente 1 Não testável NT Total máximo 15 @futurofisioo Licenciado para - Lorrana V anessa da silva S antos - 09416042331 - P rotegido por E duzz.com Avalia o grau de sedação e agitação dos pacientes. Consiste num método de avaliação que determina uma pontuação que vai de -5 a +4. ESCALA DE RASS: Avaliação do sistema respiratório Nível de Consciência Score -5 -4 -3 -2 -1 0 +1 +2 +3 +4 DescriçãoClassificação Violente, levando a perigo imediato para a equipe Combativo Agressivo, podendo remover tubos e cateteresMuito agitado Movimentos não intencionais frequentes, assincronia com um ventilador Agitado Ansioso, inquieto, mas não agressivoInquieto Alerta e Calmo Não plenamente alerta, mantém contato visual ao estímulo verbal por mais de 10seg Sonolento Acorda rapidamente, mantém contato visual ao estímulo verbal por menor de 10seg Sedação leve Apresenta movimento ou abertura dos olhos, mas sem contato visual Sedação moderada Sem resposta ao estímulo verbal, responde apenas ao estímulo físico Sedação profunda Sem resposta ao estímulo verbal ou físicoComa @futurofisioo Licenciado para - Lorrana V anessa da silva S antos - 09416042331 - P rotegido por E duzz.com É um método de avalição do nível de sedação. O escore baseia- se em critérios clínicos para classificar o nível de sedação, seguindo a numeração de 1 a 6 para graduar a ansiedade e/ou agitação ESCALA DE RAMSEY: Avaliação do sistema respiratório Nível de Consciência Score Classificação Ansioso, agitado ou inquieto1 2 3 4 5 Cooperativo, orientado e tranquilo Sedado, com resposta rápida ao leve estímulo glabelar ou forte estímulo auditivo Sedado, porém responde às ordens verbais Sedado, com resposta lenta ao leve estímulo glabelar ou forte estímulo auditivo 6 Nenhuma O reflexo glabelar ou reflexo nasopalpebral consiste no fechamento ocular que ocorre ao bater suavemente com um martelo na glabela. Este Reflexo miotático é uma resposta fisiológica normal que ocorre pela contração simultânea do músculo orbicular dos olhos de ambos os lados @futurofisioo Licenciado para - Lorrana V anessa da silva S antos - 09416042331 - P rotegido por E duzz.com Avaliação do sistema respiratório Exame Físico @futurofisioo Pele → cicatrizes, incisões, escaras e edemas Presença → drenos, sondas, bolsas coletoras e cateter central Músculo → Hipotrofia, atrofias, hipertrofias, retrações musculares e alterações posturais INSPEÇÃO GERAL/ESTÁTICA: Frequência cardíaca Pressão arterial Sp02 Temperatura SINAIS VITAIS: Dispneia → em repouso ou por pequenos, médios, grandes esforços? Dor torácica → tipo, local e intensidade? IVAS (Infecção das vias aéreas superiores) → repetição/ congestão nasal? Sistêmicos → inapetência (ausência de apetite), dor muscular e insônia SISTEMA RESPIRATÓRIO: Licenciado para - Lorrana V anessa da silva S antos - 09416042331 - P rotegido por E duzz.com Avaliação do sistema respiratório Exame Físico @futurofisioo Dispneia → Falta de ar (sensação) Cornagem → Ruído auscultatório intenso e de timbre grave que se ouve sob o tórax, ou mesmo à distância, quando existe uma estenose ou obstrução da traqueia ou da porção inicial dos brônquios principais. Tiragem intercostal → Retração dos músculos entre ascostelas na inspiração Uso da musculatura acessória Cianose central e periférica Respiração paradoxal → Retração do gradil costal na inspiração Taquipneia → Taquicardia SINAIS E SINTOMAS DO DESCONFORTO RESPIRATÓRIO: Dor pleural Dor de mediastino Dor de parede torácica Dor retroesternal DOR TORÁCICA Avaliação Clínica Escala analógica visual Licenciado para - Lorrana V anessa da silva S antos - 09416042331 - P rotegido por E duzz.com Avaliação do sistema respiratório Dispneia → Dificuldade respiratória Denominações Especiais Ortopneia → Desconforto respiratório na posição deitada de barriga pra cima (comum em pessoas com alguns tipos de doenças cardíacas ou pulmonares Dispneia paroxística noturna → sintoma no qual desenvolve dificuldades de respiração após deitar-se para dormir Platipneia → Dispneia ortostática que alivia com a posição deitada Trepopneia → Dispneia sentida quando a pessoa está em decúbito lateral, que não é sentida no decúbito contralateral @futurofisioo Avaliação da tosse Fases da tosse Eficácia → Eficaz/forte, ineficaz/débil Frequência → Intermitente, matinal, noturna Característica → Produtiva, improdutiva ou seca 1. Fase Irritativa: estimulo nas VA, que podem ser de caráter mecânico, químico, térmico ou inflamatório 2. Fase Inspiratória: estimulação reflexa dos músculos ventilatórios e inspiratórios, gerando uma inspiração profunda. Avaliação Clínica Licenciado para - Lorrana V anessa da silva S antos - 09416042331 - P rotegido por E duzz.com Avaliação do sistema respiratório Avaliação Clínica @futurofisioo Fases da tosse 3. Fase Compressiva: os impulsos nervosos do reflexo levam a um fechamento da glote, ao mesmo tempo em que há uma contração involuntária da musculatura expiratória. 4. Fase Expulsiva: ocorre a abertura da glote, contração da musculatura expiratória, compressão dinâmica das VA, resultando na aceleração do fluxo expiratório e consequentemente a expectoração Expectoração Aspecto Quantidade Densidade Hemoptise → tosse com sangue Mucoide → viscosa e transparente Purulenta → Fluida, opaca, fétida, coloração amarelada ou esverdeada Serosa → viscosa, transparente, espumosa e rósea Licenciado para - Lorrana V anessa da silva S antos - 09416042331 - P rotegido por E duzz.com Avaliação do sistema respiratório INSPEÇÃO DINÂMICA TORACICA Conformação de caixa torácica @futurofisioo Normolíneo = 90 pescoço, tórax, membro e estatura intermediario Brevilíneo> 90 pescoço curto, tórax largo, membros curtos e baixa estatura Longilíneodas semilunares, aórtica e pulmonares (TA) Licenciado para - Lorrana V anessa da silva S antos - 09416042331 - P rotegido por E duzz.com Avaliação do sistema respiratório Manovacuometria → conhecida também como pressões respiratórias máximas, consiste na mensuração das pressões respiratórias estáticas máximas por meio de um equipamento clássico e confiável, denominado manovacuômetro. Ventilometria → serve para avaliar a ventilação de forma não invasiva através de um aparelho chamado ventilômetro ou respirômetro. Através dela, pode-se verificar a capacidade vital de uma pessoa. Pico de fluxo expiratório ou Peak flow → é a velocidade máxima alcançada pelo ar na expiração forçada, curta e rápida, após máxima inspiração. Seu funcionamento é muito simples: o fluxo de ar expirado move uma mola calibrada, que arrasta um medidor, para alcançar o pico de fluxo máximo, ponto em que se fará a leitura do resultado do teste na escala. Avaliação funcional respiratória @futurofisioo Licenciado para - Lorrana V anessa da silva S antos - 09416042331 - P rotegido por E duzz.com Avaliação do sistema respiratório Avaliação das Pupilas @futurofisioo Avaliar antes e depois de uma aspiração Isocóricas → normal, foto reação positiva Anisocórica → uma maior que a outra, quando for descrever colocar qual lado está maior , pois o lado maior define o lado da lesão altura de tronco encefálico, foto reação positiva (tronco, AVE, ICE) Midriáticas → as duas pupilas estão grandes, foto reação (parada cardíaca) Mióticas → as duas pupilas estão diminuídas, foto reação acontece, mas bem sutíl (sedação, alteração de SNC, centro respiratório deprimido Licenciado para - Lorrana V anessa da silva S antos - 09416042331 - P rotegido por E duzz.com espirômetro de incentivo Traqueia corrugada Espirometria de incentivo @futurofisioo A espirometria de incentivo é uma técnica de fisioterapia respiratória não invasiva empregada no tratamento e acompanhamento de pacientes portadores de doenças respiratórias ou submetidos a cirurgias no pulmão. Pode ser realizada durante respiração lenta ou durante manobras expiratórias forçadas tipos de espirômetro A fluxo → um fluxo predeterminado deve ser atingido A volume → um volume predeterminado deve ser atingido Existem dois tipos de espirômetros de incentivo: espirômetros a volume Prescrição do volume: deverá corresponder a 2 ou 3 vezes o volume corrente do paciente (VC: 5 a 8mL/kg) Os espirômetros de incentivo a volume têm indicadores da qualidade do fluxo inspiratório, e durante o uso de aparelhos a volume, deve-se prescrever o volume a ser alcançado e orientar ao fluxo inspiratório. Determinando o volume Marca mais conhecida é: Voldyne Cilindro com marcador de volume Bocal Indicador de qualidade do fluxo Pistão Traqueia corrugada Licenciado para - Lorrana V anessa da silva S antos - 09416042331 - P rotegido por E duzz.com espirômetro de incentivo espirômetros a fluxo @futurofisioo Os espirômetros de incentivo a fluxo não tem marcador de volume, mas possui escalas numéricas indicando o fluxo inspiratório que deve ser desenvolvido durante a realização das inspirações Escalas numéricas indicando fluxo Marca conhecida: Respiron Classic descrição da técnica Envolver o bocal do aparelho com os lábios, de forma a evitar a entrada de ar externamente a ele. Segurar o espirômetro de incentivo na posição vertical, dentro do seu campo de visão. Inspirar profunda e lentamente, tentando manter o fluxo inspiratório constante até atingir o volume ou o fluxo prescritos, essas inspiração deve ser iniciada a partir da capacidade residual funcional, ponto de equilíbrio do sistema respiratório. Retirar os lábios do bocal Realizar uma pausa pós-inspiratória de 3 a 5 segundos Expirar até a capacidade residual funcional, de maneira "suave": sem realizar expiração forçada. Repetir as inspirações no mínimo de 5 a 10 vezes, podendo haver descanso entre elas para evitar a ocorrência de hiperventilação. Licenciado para - Lorrana V anessa da silva S antos - 09416042331 - P rotegido por E duzz.com espirômetro de incentivo indicações da espirômetria @futurofisioo Condições que predispõem o desenvolvimento de atelectasia Cirurgias abdominais altas, cirurgias torácicas e cirurgias em portadores de doença pulmonar obstrutiva crônica Alterações pulmonares restritivas associadas à tetraplegia e/ou disfunção diafragmática. contra-indicações da espirômetria Falta de cooperação ou pela incapacidade de compreender as instruções. Crianças menor de 4 anos de idade Paciente incapaz de respirar profundamente de maneira efetiva (capacidade vital menor que 10mL/kg, ou capacidade inspiratória menor que 1/3 do previsto. Hiperinsuflação pulmonar. Frequência da espirometria de incentivo Variam de 3 a 5 séries de 5 a 20 minutos É recomendado que o espirômetro de incentivo seja utilizado a cada hora, enquanto o paciente estiver acordado. Os exercícios para expansão pulmonar estão indicados com realização diária. Licenciado para - Lorrana V anessa da silva S antos - 09416042331 - P rotegido por E duzz.com Oxigenoterapia definição @futurofisioo Correção da hipoxemia Redução dos sintomas da hipoxemia Minimizar o trabalho cardiopulmonar Mando PaO2 entre 80-100mmHg e SatO2 entre 90-97% A oxigenoterapia refere-se a administração de oxigênio suplementar, com o objetivo de manter a saturação acima de 90%, corrigindo os danos causados pelo hipoxemia. O ar ambiente oferece uma FiO2 de 21%. Com a oxigenoterapia se acrescenta 4% de FiO2 para cada litro de O2 (baixo fluxo) FiO2 : fração inspirada de oxigênio toxidade do oxigênio (hiperóxia) O oxigênio em altas doses ou por um período prolongado de tempo pode causar lesão pulmonar ou sistêmica objetivo estresse oxidativo O estresse oxidativo é definido como o excesso de radicais livres no organismo. A geração desses radiais causam lesão celular e tecidual nos pulmões. Licenciado para - Lorrana V anessa da silva S antos - 09416042331 - P rotegido por E duzz.com Oxigenoterapia @futurofisioo PaO2 → pressão parcial de O2 no sangue na gasometria FiO2 → fração inspirada de oxigênio que o paciente está recebendo A relação PaO2/FiO2 é o índice de oxigenação muito utilizado durante a ventilação mecânica. índice de oxigenação (pao2/ fio2) PaO2/FiO2 300 troca gasosa normal PaO2/FiO2 troca gasoso anormal (shunt)-- Respiratórios: taquipneia, respiração laborosa, BAN Cardíacos: taquicardia precoce, bradicardia (+ avançada), hipotensão e parada cardíaca (com alto índice de mortalidade) Neurológico: inquietação, confusão, protusão, conculsão e coma (a redução do O2, ocasiona estagios neurológicos) Baixa de disponibilidade de O2 para determinados órgãos, e pode ocorrer mesmo na presença de quantidade normal no sangue arterial. Acontece mais na fase aguda Sinais da hipóxia: hipóxia parâmetros utilizados Pressão arterial de oxigênio (PaO2) Saturação da oxihemoglobina arterial (SatO2) Saturação venosa de oxigênio (SvO2) Pressão de oxigênio venoso misto (PvO2) Conteúdo do oxigênio arterial (CaO2) Liberação sistêmica de oxigênio (PO2) Índice de oxigenação (PaO2/FiO2) 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. Licenciado para - Lorrana V anessa da silva S antos - 09416042331 - P rotegido por E duzz.com Oxigenoterapia @futurofisioo Agitação Cianose de extremidade ou central SatO2cardíaco Baixa sobrecarga de trabalho cardíaco Licenciado para - Lorrana V anessa da silva S antos - 09416042331 - P rotegido por E duzz.com Oxigenoterapia @futurofisioo Depressão da respiração e aumento da PaO2 Desidratação da mucosa Lesão local pelos cateteres Tosse seca e irritativa Redução da atividade ciliar Lesão do endotélio capilar efeitos deletérios do oxigênio sistema de baixo fluxo Fluxo máximo: 5L/m FiO2 é variável e imprevisível (depende do padrão respiratório do paciente) Tipos: cateter nasal, máscara facial e transtraqueal Fornecem oxigênio por meio de um fluxo inferior à demanda do paciente. cânulas nasais Vantagens → fácil de aplicar, permite que o paciente possa falar, tossir e alimentar-se durante o uso. Desvantagens → desconforto nasal, a respiração bucal diminui a fração inspirada de oxigênio, desloca-se facilmente. É utilizado quando não se precisa oferecer uma concentração elevada de O2 - 2l a 6l Fluxo (L/min) FiO2 1,0 0,24 2,0 0,28 3,0 0,32 4,0 0,36 5,0 0,40 6,0 0,44 Licenciado para - Lorrana V anessa da silva S antos - 09416042331 - P rotegido por E duzz.com Oxigenoterapia Fornece oxigênio e umidade diretamente à traquéia. É utilizado com frequência para pacientes que estão sendo retirados do respirador mecânico. Fluxo: 6 a 15L/min Permite alcançar FiO2 de 21 a 40% Fluxo inferior a 5, aumenta o risco de reinalação de CO2 @futurofisioo máscara simples facial Indicação → pacientes conscientes Contraindicação → pacientes dispneicos ou ansiosos Aumentam o reservatório artificial de oxigênio, permitindo uma maior inalação do gás na inspiração. Fluxo de oxigênio entre 5l a 10l máscara com reservatório As válvulas unidirecionais permitem que o ar exalado escape e impede que o ar ambiente seja inspirado. O paciente inala 100% do oxigênio ofertado colar/capuz de traqueostomia Fluxo: 6 a 15L/min Permite alcançar FiO2 de 35 a 60% tenda facial/ macronebolização Licenciado para - Lorrana V anessa da silva S antos - 09416042331 - P rotegido por E duzz.com Oxigenoterapia Fluxos: 5 a 12L/min FiO2: pode atingir de 24 a 50% Indicações: paciente com DPOC Utiliza um alto fluxo de oxigênio suficiente para exceder o pico de fluxo inspiratório do paciente. @futurofisioo sistema de alto fluxo Não é possível manter valor fixo da FiO2 que vai variar em função do volume minuto do paciente. Tipos: máscara com sistema de reservatório, máscara com sistema de venturi, tenda facial, máscara/colar traquetomia e peça T (tudo T) O alto fluxo de oxigênio oferecido é suficiente para exceder o pico de fluxo inspiratório do paciente. Pode-se regular a FiO2 de acordo com as necessidades terapêuticas (+5L/min) máscara de venture Conector Azul Amarelo Branco Verde Vermelho Laranja Concentração O2 24% 28% 31% 35% 40% 50% Fluxo O2 4L/min 4L/min 4L/min 6L/min 8L/min 12L/min Licenciado para - Lorrana V anessa da silva S antos - 09416042331 - P rotegido por E duzz.com Oxigenoterapia @futurofisioo tubo t tenda/capacete oxigênio (hood) Vantagens → fornece uma atmosfera fresca e úmida Desvantagens → a concentração de oxigênio cai para valores de ar ambiente, toda vez que se abre a tenda Fornece uma concentração de oxigênio muito variável e não muito alta, sendo geralmente indicado para recém- nascido (HOOD) Vantagens → a concentração de oxigênio e a umidade podem ser reajustadas a todo momento Desvantagens → se houver obstrução da via de saída do ar, poderá ocorrer um barotrauma Licenciado para - Lorrana V anessa da silva S antos - 09416042331 - P rotegido por E duzz.com Gasometria Arterial O que é a gasometria arterial? @futurofisioo A gasometria arterial é um exame que consiste na leitura do pH e das pressões parciais de O2 e CO2 em uma amostra de sangue. A leitura é obtida pela comparação dos parâmetros na amostra com os padrões internos do gasômetro Diagnóstico dos desvios do componente respiratório (O2 e pCO2) e do componente metabólico (BE e HCO3). Sangue arterial coletado: Artéria radial, braquial, femoral ou dorsal do pé. Verifica-se: o estado ácido basico pH e ventilação PaCO2 e PaO2 objetivo da gasometria arterial Resposta do paciente a terapia Diagnóstico Evolução clínica Ventilação (PaCO2) Oxigenação (PaO2) Condição ácido base (pH, CO2 e HCO3) Sangue arterial: avaliação pulmonar Sangue arterial/venoso: avaliação metabolica pH= 7,35 a 7,45 pO2= 70 a 90 mmHg pCO2= 35 a 45 mmHg CO2= 23 a 27 mMol/L HCO3= 22 a 26 mEq/L BE= 3.5 a +4.5 mEq/L Sat O2= 95 a 97% Valores normais da gasometria Licenciado para - Lorrana V anessa da silva S antos - 09416042331 - P rotegido por E duzz.com Gasometria Arterial @futurofisioo SANGUE centro respiratório pulmão (modifica a ventilação alveolar) pH → taquipneia (elimina mais CO2) pH → bradipneia (retém CO2) → → Diminuição do pH → essa informação é mandada para o centro respiratório, o CO2 manda mensagem "falando que está muito ácido, tem que eliminar CO2 na respiração". então vem a resposta para aumentar a FR (taquipneia) fazendo respirar mais rápido para eliminar o CO22 tentando regular. Aumento do pH → oposto, diminui a FR para reter o CO2 regulação respiratória do pH sistema de tampões Extracelulares → HCO3/proteínas Intracelulares → Hb/células em geral Pulmão → (regula CO2 e O2) Rins → (equilíbrio bicabornato) Sistemas que tentam contrabalancear o pH e manter a homeostase pH → 7,32 - 7,42 pCO2 → 41 - 51 mmHg pO2 → 25 - 40 mmHg HCO3 → 24 - 25 mEq/L SatO2 → 52% a 84% Valores normais gasometria venosa Gasometria arterial Adultos Crianças pH 7,35-7,45 7,35-7,45 SatO2 >92% >92% BE +/-4 +/-3 pCO2 35-45 32-48 pO2 90-100 83-108 HCO3 21-28 21-28 valores da gasometria arterial Licenciado para - Lorrana V anessa da silva S antos - 09416042331 - P rotegido por E duzz.com Gasometria Arterial @futurofisioo distúrbio ácido básico misto Um distúrbio respiratório é compensado por ima alteração metabólica e vice e versa. Uma acidose é compensado por uma alcalose e vice e versa A resposta compensatória raramente é capaz de corrigir totalmente o pH, ela apenas evita uma grande variação do pH Sempre que houver um distúrbio ácido básico misto respiratório o organismo estabelecerá uma resposta compensatória metabólica, a fim de que o equilíbrio seja mantido e vice e versa. Gasometria compensada devido a resposta compensatória tentando manter os valores em homeostasia (acidose mista ou alcalose mista) Alcalose mista Alcalose: pH 7,45 Mista: PaCO2 35mmHg e HCO3 30mEq/L Ex: hiperventalçao em VMI → PaCO2 → perda de suco gástrico por vômito → HCO3 = pH → → → → → → Acidose mista Alcalose: pH 7,35 Mista: PaCO2 45mmHg e HCO3 20mEq/L Ex: IResp → PaCO2 → fadiga muscular respiratória → produção de ácido lático → tamponado pelo HCO3 = pH → → → → → → → Alcalose metabólica Acidose metabólica Alcalose respiratória Acidose respiratória Distúrbio ácido básico misto Acidose respiratória Alcalose respiratória Acidose metabólica Alcalose metabólica Resposta compensatória Licenciado para - Lorrana V anessa da silva S antos - 09416042331 - P rotegido por E duzz.com Gasometria Arterial @futurofisioo interpretando a gasometria Passo 1 → avaliar o pH Passo 2 → definir o distúrbio ácido básico, isto é: avaliar a PaCO2 e o HCO3- Passo 3 → observar os sinais de compensação Passo 4: avaliar a oxigenação a partir da PaO2 e da SatO2 passo 1: o pH está normal? Valores normais → 7,35 - 7,45 Acima de 7,45 → alcalose Abaixo de 7,35 → acidose pH > 7,8 ou→ alcalose metabólica (pH alto) Abaixo de 20 → acidose metabólica (pH baixo) PaCO2 (componente respiratório- ácido) Concentração depende da função pulmonar HCO3 (componente metabólico- base) Concentração depende da função renal pH 7,45 aumento do HCO3 (redução do PCO2) à alcalose Licenciado para - Lorrana V anessa da silva S antos - 09416042331 - P rotegido por E duzz.com Gasometria Arterial @futurofisioo base excess (BE) Valores normais → -2 a +2 Aumento de BE → o excesso de base indica alcalose metabólica Redução de BE → o déficit de base indica a acidose metabólica Sinaliza o excesso ou déficit de base dissolvido no plasma sanguíneo necessários para normalizarem o pH. manifestações das gasometrias redução do drive ventilatório (lesão SNC ou inibição por drogas obstrução das vias aéreas doenças neuromusculares, SARA, TEP, edema pulmonar, atelectasia, fibrose. VM inadequada. dor, ansiedade, febre, grandes altitudes lesão SNC VM inadequada hiperventilação PaCo2 pH= alcalose compensação: eliminação renal de HCO3 insuficiência renal cetoacidose diabética febre, doenças infecciosas compensação: hiperventilação insuficiência respiratória crônica (DPOC) oferta excessiva de bicarbonato perda excessiva de conteúdo gástrico Causas da acidose respiratória Causas da alcalose respiratória Causas da acidose metabólica Causas da alcalose metabólica → → → Acidose: pH 7,35 Metabolica: HCO3 20mEq/L → → Alcalose: pH 7,45 Metabólica: HCO3 28mEq/L→ → Licenciado para - Lorrana V anessa da silva S antos - 09416042331 - P rotegido por E duzz.com Manobras de desobstrução brônquica @futurofisioo Drenagem postural A drenagem postural é uma técnica que serve para eliminar o catarro do pulmão através da ação da gravidade, sendo útil principalmente em doenças com grande quantidade de secreção, como fibrose cística, bronquiectasia, pneumopatia ou atelectasia. manobras passivas Para drenar o lobo anterior inferior dos pulmões Para drenar o pulmão esquerdo Para drenar o lobo inferior posterior dos pulmões Considerando que a uma tendência natural de acumular secreção nas áreas mais distais da árvore brônquica, pelo próprio efeito gravitacional a drenagem emprega o posicionamento invertido (decúbito com quadril mais elevado que os ombros), no intuito de favorecer o acesso da secreção pulmonar a um trajeto mais superior na árvore brônquica e sendo eliminada. Tapotagem A tapotagem é um método de percussão que consiste na aplicação rítmica das duas mãos em forma de concha no tórax. A técnica ajuda no deslocamento das secreções aderidas na parede brônquica e deve ser aplicada entre três e dez minutos. Contraindicação: aplicação direto a pele, fragilidade óssea, hemoptise, dor, dreno de tórax, hiper-reatividade brônquica, dispneia, edema agudo do pulmão, pós cirúrgicos em menos de uma hora de refeição, fraturas de costelas, cardiopatias graves. Licenciado para - Lorrana V anessa da silva S antos - 09416042331 - P rotegido por E duzz.com Relaxamento e controle da respiração: paciente sentado, orientado a realizar 3/4 respirações com ou sem o apoio manual da terapeuta. Três ou quatro exercícios de expansão torácica: respirações profundas, com predomínio do compartimento torácico, podendo ser associadas à inspiração sustentada e à percussão. Um ou dois huffs Relaxamento e controle da respiração 1. 2. 3. 4. Manobras de desobstrução brônquica @futurofisioo Ciclo ativo da respiração A técnica se baseia em aumentar a interação gás líquido com a participação ativa do paciente em três fases: exercícios de expansão torácica, controle da respiração (respiração diafragmática) e TEF. O paciente é orientado a realizar a técnica na posição sentada e repetida até o som do huff tornar-se seco. Essas fases combinadas são realizadas na seguinte sequência: manobras ativas Drenagem autogena Técnica de remoção de secreção ativa e de fluxo lento. Proporciona independência na higiene brônquica. O paciente aprende a identificar o ruído da secreção e, então, modifica o volume de ar a cada respiração, arrastando a secreção até que ela seja eliminada pela tosse. Possui 3 fases: Licenciado para - Lorrana V anessa da silva S antos - 09416042331 - P rotegido por E duzz.com Manobras de desobstrução brônquica @futurofisioo manobras ativas Drenagem autogena 1. Deslocamento → Paciente sentado, respirando a pequenos volumes pulmonares, iniciando no volume de reserva expiratória com o objetivo de remover secreções das vias aéreas mais distais. Nessa fase, a mão em concha do paciente é apoiada no tórax, onde a secreção é percebida OBS.: se o paciente tossir no meio da manobra, é necessário INTERROMPER e iniciar novamente, pois a tosse empurra a via aérea e a secreção não sai. 2. Coleta → Respirando a médios volumes pulmonares, a secrção é coletada para vias aéreas de médio calibre (aumenta a aceleração do fluxo) 3. Eliminação → Respiração a máximos volumes pulmonares e, ao final, tosse ou huffing para remover a secreção de vias aéreas centrais. Licenciado para - Lorrana V anessa da silva S antos - 09416042331 - P rotegido por E duzz.com Manobras de desobstrução brônquica @futurofisioo manobras ativas Expiração lenta total com a glote aberta Expiração lenta total com a glote aberta em infralateral, proposta com o objetivo de arrastar secreção das vias distais do lado do tórax que fica apoiado (pulmão gravitacionalmente dependente) Paciente em DL (o pulmão a ser drenado fica para baixo → gravitacionalmente dependente) e MMII fletidos. Fisioterapeuta coloca uma mão no tórax e abdõmen e na expiração lenta e prolongada "empurra" para eliminar a secreção de pequenas vias aéreas. Licenciado para - Lorrana V anessa da silva S antos - 09416042331 - P rotegido por E duzz.com Exercício respiratório terapêutico @futurofisioo objetivos São técnicas manuais que podem influenciar o padrão respiratório e o movimento toracoabdominal, sendo capazes de priorizar um compartimento da parede torácica em relação ao outro e de modificar o grau de participação dos músculos respiratórios. Restaurar o padrão respiratório Controlar respiração Potencializar a mobilização de secreção Expansão pulmonar Melhorar a força e promover relaxamento Aumento do volume corrente exercícios diafragmático Melhorar a ventilação pulmonar (regiões basais são mais atingidos) Aplicar estímulo manual na região abdominal, com leve compressão, solicitando inspiração nasal de forma suave e profunda com deslocamento anterior da região abdominal Processos agudos e crônicos provocam redução dos volumes pulmonares Pacientes com DPOC tem rebaixamento da cúpula diafragmática → exercícios respiratórios não alteram a distribuição da ventilação Licenciado para - Lorrana V anessa da silva S antos - 09416042331 - P rotegido por E duzz.com Exercício respiratório terapêutico @futurofisioo exercício respiratório com freno labial Exercícios respiratório com os lábios franzinos Realizar expirações suaves contra uma resistência dos lábios ou dentes semi-fechados Expiração lenta e prolongada contra uma resistência permite manter a pressão intrabrônquica Aumento do tempo expiratório → melhora do padrão respiratório com redução da FR Ajuda a eliminar secreções (porém não é o mais indicado pois não há aceleração do fluxo) Aumento do volume corrente com menor trabalho respiratório. 1- Inspire: um, dois 2- una os lábios 3- expire lentamente exercício respiratório de expansão torácica Aplicar estímulo manual na região inferior de um dos lados do hemitórax. O paciente coloca a mão próximo a oitava costela Orientação para o paciente: inspiração profunda nasal (expandi a região que está a mão), que deve exercer uma leve compressão no início da fase A fase expiratória pode ser associada ao freno labial e leve compressão da mão, contribuindo para a depressão das costelas. Expansão torácica inferior unilateral Licenciadopara - Lorrana V anessa da silva S antos - 09416042331 - P rotegido por E duzz.com Realizar inspiração nasal e profunda, atingindo a capacidade pulmonar total (CPT), e as mãos exercem suave compressão no início do movimento Expiração associada ao freno labial com compressão sobre o tórax no sentido de desinsuflação Durante a realização desse exercício pode ser alcançado altos volumes pulmonares (2 a 3 litros) Expansão torácica inferior bilateral Exercício respiratório terapêutico @futurofisioo exercício respiratório de expansão torácica Inspirações nasais breves, sucessivas e rápidas até atingir a capacidade inspiratória máxima Deve ser realizada com freno labial Tempo inspiratório prolongado Objetivos: fortalecer os músculos inspiratórios, melhorar o endurance (capacidade muscular em manter a resistência a fadiga), aumentar a saturação de oxigênio, aumentar os volumes pulmonares, melhorar a distribuição da ventilação pulmonar → recrutamento alveolar e aumento da complacência exercício em suspiros Licenciado para - Lorrana V anessa da silva S antos - 09416042331 - P rotegido por E duzz.com Exercício respiratório terapêutico @futurofisioo Inspiração em tempos fracionada Inspiração nasal, suave e curta, fracionando o tempo inspiratório total com pausas intermediárias Expiração lenta com freno labial Inspiração "curta e suave" Inspiração "curta e suave" Inspiração "curta e suave" Inspiração "curta e suave" Inspiração "curta e suave" pausa 2 seg pausa 2 seg pausa 2 seg pausa 2 seg pausa 2 seg exercício respiratório desde o volume residual Inspiração nasal profunda expandindo a região torácica superior Expiração prolongada entre os lábios até atingir o nível do volume residual → maior comprimento de repouso aumenta a força de contração, tendo mais pressão negativa → melhora expansão Na expiração fazer compressão da região superior. Na inspiração manter o apoio firme da mão → realizar exercício sentado Licenciado para - Lorrana V anessa da silva S antos - 09416042331 - P rotegido por E duzz.com Exercício respiratório terapêutico @futurofisioo exercício respiratório com expiração abreviada Inspiração nasal de pequeno volume de ar seguida de uma expiração breve com freno labial (sem expressar todo volume inspirado) Em seguida, realizar inspiração de médio volume pulmonar seguida da expressão, também breve com freno labial (sem expirar todo o volume inspirado) Por último, realizar inspirações até a CPT e a expiração prolongada de forma suave com freno labial Objetivo: aumentar o volume inspiratório, expansão de áreas colapsadas, prevenção de atelectasia, melhora da relação ventilação/perfusão (V/Q) Inspiração nasal "até a cpt" Inspiração nasal "médios volumes" expiração prolongada e suave expiração breve Inspiração nasal "pequenos volumes" expiração breve exercício para broncoespasmo Curto e rápido Minimizar os efeitos provocados pelo aumento da resistência ao fluxo de ar, a turbulência causada pela irregularidade das paredes brônquicas. Evitar o colapso precoce das pequenas e médias vias aéreas Diminuir o trabalho muscular Licenciado para - Lorrana V anessa da silva S antos - 09416042331 - P rotegido por E duzz.com Exercício respiratório terapêutico @futurofisioo exercício respiratório intercostal Sentada ou semisentada → otimizar os músculos intercostais Inspiração e expiração via nasal Durante a inspiração, fazer uma pressão nas costelas, de modo a forçar e treinar os músculos inspiratórios. Na expiração, as mãos devem acompanhar o movimento de retração da cavidade torácica e, no final, comprimi-la moderadamente para expulsar o máximo de ar possível Aumenta a atividade da musculatura torácica, favorecendo melhor a ventilação das regiões laterais pulmonares manobras de compressão e descompressão torácica Decúbito lateral faz expiração prolongada Depois realiza inspiração nasal profunda → no início realizar uma resistência com as mãos, a qual é retirada abruptamente, para promover descompressão local Esta descompressão abrupta, busca a negativação da pressão pleural regional direcionado a fluxo de ar para esta área. exercício respiratório com inspiração máxima sustentada Realizada com esforço máximo, de forma lenta, pela via nasal, até atingir a máxima capacidade inspiratória com manutenção de 3 segundos, seguida de expiração sem esforço com freno labial. Pausa de 3 segundos → nivela as pressões das vias aéreas e melhora ventilação alveolar (contralateral também) Licenciado para - Lorrana V anessa da silva S antos - 09416042331 - P rotegido por E duzz.com Exercício respiratório terapêutico @futurofisioo exercício respiratório inspiração máxima Colocar as mãos na região torácica inferior ou no abdomen → solicitar inspiração nasal máxima de forma lenta e suave Expiração de pequeno volume, fazer outra inspiração máxima e em seguida expirar pouco ar Ao final, volte a inspiração máxima, e depois expiração labial suave até a capacidade residual funcional (CRF) Esse exercício tem sido aplicado em pacientes no PO de cirurgias cardíacas e abdominal alta, com a finalidade de recuperar os volumes pulmonares. Licenciado para - Lorrana V anessa da silva S antos - 09416042331 - P rotegido por E duzz.com Treino muscular respiratório @futurofisioo treino muscular respiratório O treino dos músculos respiratórios deve seguir os princípios básicos, tais cono a especificidade, a sobrecarga (intensidade e duração do estímulo) e a reversibilidade. O treinamento da musculatura respiratória pode ser feito como o objetivo de aumentar a força ou a endurance treino caega alinear (p-flex) Treinamento realizado com resistência a fluxo (P-Flex) Desvantagem do P-Flex → resistência linear (fluxo-dependente). Quanto mebor o fluxo gerado, menor é o esforço necessário Carga → imposta pelo tamanho dos orifícios, o menor é o que proporciona a maior sobrecarga descrição da técnica p-flex O indivíduo deve inspirar por meior de um orifício A expiração é realizada de forma fisiológica Treinamento → 30 minutos Frequência → 5 vezes por semana ou diariamente O treinamento deve ser iniciado utilizando o maior orifício disponível É necessário o paciente manter padrão respiratório constante, mesmo com a variação do tamanho do orifício. Licenciado para - Lorrana V anessa da silva S antos - 09416042331 - P rotegido por E duzz.com Treino muscular respiratório @futurofisioo treino carga linear (threshold) Estratégia mais utilizada para treinar músculos inspiratórios, devido ao fato de ser realizada com carga linear que se mantém constante, independentemente do fluxo gerado pelo paciente. Técnica → inspirar através do boxalxom utilização de clipe nasal e gerar uma pressão sub-atmosférica capaz de abrir a válvula Carga → resistência aumentada com o aumento da resistência da mola (cmH2O) benefícios do treino Diminuição da dispneia Aumento da força muscular inspiratória Aumento da tolerância ao exercício Melhor qualidade de vida, capacidade funcional em indivíduos com DPOC Treinamento → 3a 7 vezes por semana, 10 a 30 minutos (1 ou 2x ao dia) Intensidade → 30 a 70% da PImáx Licenciado para - Lorrana V anessa da silva S antos - 09416042331 - P rotegido por E duzz.com Válvula unidirecional Acapella @futurofisioo o que é acapella? Acapella é um recurso de higiene brônquica que tem como objetivo facilitar o clearance de secreções em pacientes hipersecretivos. Essr dispositivo associa os benefícios da oscilação de alta frequência do fluxo aéreo com a eficiência da terapia por PEEP Verde → fluxo maior que 15l/min Azul → fluxo menor que 15l/min cores da a acapella (padronizada) funcionamenrto da acapella O ar expirado através da acapella, é direcionada para um orifício que periodicamente abre e fecha, promovendo oscilações no fluxo de ar durante toda fase expiatória. Sentido horário: aumenta a resistência Sentido anti-horário: diminui a resistência Entre o bocal e oaparelho pode ser conectado um manovacuômetro para medida da pressãoexpiatória final Resitor expiratório alinear Bocal ou máscara Ajuste da frequência: dispositivo rotatório localizado na extremidade da peça bucal Licenciado para - Lorrana V anessa da silva S antos - 09416042331 - P rotegido por E duzz.com Acapella @futurofisioo realização da técnica Posição → confortável para o paciente, não depende da gravidade Início → resistência mínima para que o paciente aprenda a técnica correta e se adapte ao procedimento Resistência ideal → paciente deve manter a expiração por 3 segundos sem interrupção. Relação lnspiração:Expiração 1:3 Asma DPOC Fibrose cística Doenças pulmonares que causam hipersecreção Prevenção e reversão de atelectasia indicação da acapella contraindicações da acapella Instabilidade hemodinamica Incapazes de tolerar aumento de trabalho respiratório Pressão intracraniana naior que 20mmHg Traumas ou cirurgia recente face/esôfago Pneumotórax não drenado Inspirar lenta e profundamente com volumes pulmonares entre CRF e CPT Expiração deve ser sempre realizada a CRF Deve-se sempre usar o padrão respiratório diafragático Realizar pausa inspiratória de 2-3 segundos. 10-20 sequencias I:E, seguidas de 3 a 4 series de huffing Licenciado para - Lorrana V anessa da silva S antos - 09416042331 - P rotegido por E duzz.com Flutter/Shaaker @futurofisioo o que é flutter? O flutter é um aparelho em forma de cachimbo usado para assistir a eliminação de secreções brônquicas. Possui uma esfera metálica que gera oscilação oral de alta frequência durante a expiração que gera a pressão expiatória positiva descrição da técnica Paciente sentado, inclinando o aparelho 30° Posicionar o aparelho com os lábios envolvendo completamente o bocal Realizar uma inspiração nasal, seguida de pausa pós-inspiratória com duração de 2 a 3 segundos Expiração oral com velocidade suficiente para movimentar a esfera Sequência → repetida de 10 a 15 ciclos respiratórios Tempo de uso → 15 minutos por sessão Cone circular fisiologia do flutter A pressão expiatória positiva na via aérea evita o colapso prematuro das cias aéreas, e gera recrutamento de unidades periféricas, o que auxilia na mobilização de secreção. O mecanismos de vibração e aumento do fluxo aéreo promove um descolamento da secreção da parede das vias aéreas, facilitando o movimento do muco para regiões mais centrais. Bocal Esfera Capuz perfurado Licenciado para - Lorrana V anessa da silva S antos - 09416042331 - P rotegido por E duzz.com Flutter/Shaaker @futurofisioo indicações clínicas do flutter Asma DPOC Fibrosa cística Bronquiectasia Instabilidade bronquial Colapso prematuro das vias aéreas Pós-operatório de cirurgias abdominais e torácicas contraindicações clínicas Enfisema Hemoptise Pneumotórax Doenças cardiovasculares descompensadas Diminuição da viscosidade da secreção Previne colapso prematuro das vias aéreas Mobilização de secreções na árvore traqueobrônquica benefícios do uso do flutter Licenciado para - Lorrana V anessa da silva S antos - 09416042331 - P rotegido por E duzz.com Cough Assit @futurofisioo o que é cough assit? O cough assit é um aparelho que auxilia na tosse. Ele torna a sua tosse mais eficaz, ajudando a manter as vias aéreas desobstruída, reduzindo a ocorrência de infecções respiratórias. Esse é um dispositivo insuflação/exsuflação mecânica que simula a rossa natural administrando gradualmente um grande volume de ar aoa seus pulmões indicações Contraindicações ELA SARA Traqueomalácia Enfisema bolhoso Barotrauma recente Eden aagudo pulmonar Instabilidade hemodinamica Pacientes hipersecretivos Fraqueza muscular Incapacidade de gerar volumes inspiratórios suficientes para auxílio das fases da tosse MANÔMETRO Apresenta a leitura de pressão durante inspiração e expiração ALAVANCA MANUAL Permite mudar entre inspiração e expiração ao usar a configuração manual. Este controle também permite configurar e verificar suas pressões PRESSÃO DE INSPIRAÇÃO Determina a quantidade de pressão positiva que será aplicada nos seus pulmões FLUXO DE INSPIRAÇÃO Ajusta a quantidade de fluxo necessário durante inspiração. Existem duas configurações: total ou reduzida CONEXÃO DO CIRCUITO PRESSÃO Determina a quantidade de pressão negativa que irá retirar ar de seus pulmões PAUSA Determina o tempo entre inspiração e expiração LIGAR/DESLIGAR Permite ligar (símbolo l) e desligar (símbolo d) CONTROLE MANUAL/AUTO Permite escolher se você deseja mudar as pressões a automaticamente ou manualmente INSPIRAÇÃO Determina por quanto tempo a pressão positiva será aplicada nos pulmões EXPIRAÇÃO Determina por quanto tempo a pressão negativa forçará ar para fora dos pulmões Licenciado para - Lorrana V anessa da silva S antos - 09416042331 - P rotegido por E duzz.com Cough Assit @futurofisioo mecanismo de ação A aplicação gradual de pressão positiva com uma rápida mudança para pressão negativa. Essa mudança brusca de pressão gera um fluxo exalatório rápido e turbulento que simula o processo da tosse. Benefícios do uso Diminuição da falta de ar Melhora na oxigenação tecidual global Auxílio na tosse ou substituição da mesma Redução da recorrência de infecção respiratórias Diminuição do tempo de internação hospitalares Facilidade no deslocamento da secreção pulmonar O Cough Assit é utilizado com uma máscara facial de borda inflável sem exalação, um bocal ou diretamente na traqueostomia ou tubo endotraqueal. Licenciado para - Lorrana V anessa da silva S antos - 09416042331 - P rotegido por E duzz.com Aspiração Endotraqueal @futurofisioo definição A aspiração do tubo orotraqueal (TOT) é um dos procedimentos mais comuns em uma Unidade de Terapia Intensiva. Trata-se de um cuidado essencial em ventilação mecênica invasiva, pois o acúmulo de secreção no TOT pode obstruir a passagem de ar pelo tubo, gerando queda da saturação e aumentando o trabalho da respiração. Além disso, o excesso de secreção no TOT pode ser um agente facilitador de atelectasias e infecções. Existem dois métodos para remover as secreções do TOT: sistema de aspiração aberto e fechado sistema aberto Envolve a desconexão do tubo do ventilador mecânico e a introdução de uma sonda descartável no TOT Procedimento deve ser realizado com o máximo de assepsia Necessário a desconexão momentânea do suporte ventilatório para a introdução da sonda de aspiração (desvantagem) Pode ocorrer efeitos adversos ao procedimento, tais como distúrbios no ritmo cardíaco, traumatismo da mucosa traqueal. hipoxemia (devido a interrupção da ventilação mecânica) contaminação microbiana (pode acontecer apesar do uso de luva estéril e cuidados para não contaminar a sonda) e desenvolvimento de pneumonia associada a VM Licenciado para - Lorrana V anessa da silva S antos - 09416042331 - P rotegido por E duzz.com Aspiração Endotraqueal @futurofisioo sistema fechado Foi desenvolvido para ser uma forma mais segura de aspiração em ventilação mecânica. Consiste de uma sonda de aspiração, envolta por uma capa plástica, conectada entre o TOT e o circuito da ventilação mecânica. Procedimento realizado sem necessidade de interrupção do suporte ventilatório, garantindo a manutenção da pressão positiva ao final da expiração (resulta em menor perda de volumes pulmonares após a aspiração) Permite que a aspiração traqueal seja repetida diversas vezes, sendo recomendada a troca do sistema após 24 horas de uso. material utilizado Luva estéril Sonda de aspiração Máscara Óculos Água destilada Seringa indicação Presença de secreção visível pela cânula Presença de sons adventícios à auculta (roncos, estertoresm crepitações) Diminuições dos sons pulmonares Alterações na curva de fluxo do respirador Queda da saturação de oxigênio (SatO2) Movimentação audível de secreções Licenciado para - Lorrana V anessa da silva S antos - 09416042331 - P rotegido por E duzz.com Aspiração Endotraqueal @futurofisioo resultado esperados Vias aéreas superiores livres e permeáveis Menor risco de bronco-aspiração