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ATIVIDADE 1 - FUNDAMENTO DE GESTÃO AMBIENTAL - 51_2025
As tecnologias de precisão, na minha compreensão, consistem em um conjunto de ferramentas e métodos avançados que têm sido cada vez mais aplicados no agronegócio com o objetivo de monitorar, controlar e otimizar o uso dos recursos naturais. Ao utilizar sensores, drones, sistemas de monitoramento remoto e programas específicos, essas tecnologias permitem uma gestão mais eficiente da produção agrícola e pecuária, oferecendo dados em tempo real sobre as condições do solo, das plantas e do clima. Com essas informações, posso perceber como se torna possível aplicar insumos, como água e fertilizantes, de forma localizada e na quantidade adequada, evitando desperdícios e minimizando os impactos ambientais. Com isso, além de reduzir perdas e custos, contribuo para a preservação dos recursos hídricos e para a diminuição da emissão de gases de efeito estufa, promovendo práticas mais sustentáveis no campo.
Entre as tecnologias de precisão que mais me chamam atenção está o sistema de irrigação inteligente. Essa tecnologia funciona por meio de sensores que monitoram a umidade do solo, além de estações meteorológicas que fornecem informações sobre o clima. Com esses dados integrados a um software de gestão, o sistema controla automaticamente a irrigação, garantindo que a quantidade de água aplicada seja exatamente a necessária e somente quando houver demanda. Vejo que os benefícios ambientais são claros: há uma redução expressiva no consumo de água, o que evita desperdícios e protege os mananciais, além de minimizar problemas como a erosão do solo provocada pelo excesso de irrigação. No aspecto econômico, considero relevante a diminuição dos custos com água e energia elétrica, além do aumento da produtividade, já que as plantas recebem as condições ideais para seu desenvolvimento. Apesar dessas vantagens, reconheço que essa tecnologia ainda enfrenta desafios, como o alto investimento inicial para instalação, a necessidade de manutenção dos equipamentos e a capacitação dos produtores para interpretar e utilizar corretamente as informações geradas.
Outro exemplo que considero bastante relevante é a aplicação localizada de fertilizantes com o uso de máquinas equipadas com GPS e sensores que analisam as condições do solo. Esse sistema mapeia toda a área cultivada, identifica as variações de fertilidade e realiza a aplicação dos fertilizantes de forma precisa, conforme a necessidade de cada parte da lavoura. Com isso, percebo que se evita o desperdício e o uso excessivo de insumos, que podem contaminar o solo e a água, além de contribuir para a redução da emissão de gases nocivos ao meio ambiente. Do ponto de vista econômico, vejo que essa prática reduz significativamente os custos com fertilizantes, que costumam representar uma parcela importante dos gastos na agricultura, além de aumentar a produtividade ao oferecer a nutrição adequada para cada cultura. No entanto, também reconheço que há limitações, como o elevado custo dos equipamentos e a necessidade de profissionais capacitados para interpretar os mapas de solo e operar as máquinas corretamente.
Diante disso, acredito que as inovações tecnológicas têm um papel fundamental na construção de um agronegócio mais sustentável, já que permitem utilizar os recursos de forma racional, diminuem os impactos ambientais e tornam a produção mais eficiente. Na minha visão, o futuro da agricultura será cada vez mais dependente dessas tecnologias, tanto para atender à crescente demanda por alimentos quanto para proteger o meio ambiente. Enxergo esse avanço como algo positivo, mas acredito que, para alcançar resultados realmente significativos, será necessário ampliar o acesso a essas tecnologias, especialmente para pequenos e médios produtores, além de investir em capacitação técnica e em políticas públicas que incentivem a inovação. Assim, será possível consolidar um modelo de produção mais equilibrado, eficiente e sustentável, garantindo benefícios para todos os envolvidos e para as futuras gerações.
REFERÊNCIAS
REINIGER, Lia Rejane Silveira; WIZNIEWSKY, José Geraldo; KAUFMANN, Marielen Priscila. Princípios da Agroecologia. 1 ed. Santa Maria/RS: UFSM, NTE, UAB, 2017.
NODARI, Rubens Onofre; GUERRA, Miguel Pedro. A agroecologia: estratégias de pesquisa e valores. Estudos avançados, v. 29, p. 183-207, 2015.
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