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Arte Brasileira - PergunArtes Apresentação 1. OBJETIVO A arte brasileira é uma prática sobre a história das artes no Brasil, com um apanhado sobre as suas diversas linguagens artísticas. Neste laboratório, você vai praticar o reconhecimento de expressões da arte brasileira em suas diversas linguagens: música, dança, teatro e artes visuais, relacionando os principais estilos, ocorrências geográficas, manifestações históricas e características técnicas. Ao final deste laboratório, você será capaz de: identificar os períodos históricos nas artes brasileiras;• reconhecer as manifestações e expressões artísticas marcantes;• apontar as características regionais ou geográficas; • relacionar os componentes técnicos na música, na dança, no teatro e nas artes visuais.• 2. ONDE UTILIZAR ESSES CONCEITOS O conhecimento da história, das expressões, manifestações, regionalidade e característica da dança, música, teatro e artes visuais é parte fundamental de qualquer estudo da história brasileira, não apenas para a área específica das carreiras artísticas, mas para o conhecimento geral e transversal da história do Brasil. Atualmente, na maioria dos ramos de estudo e nas diversas carreiras e profissões, o conhecimento da sociedade brasileira é solicitado de forma abrangente, indo além do campo específico. O conhecimento das características artísticas, culturais e regionais torna-se, portanto, um elemento que impulsiona os conhecimentos nas diversas áreas da história, geografia, ciências humanas e naturais, bem como no reconhecimento social e etnográfico. Nas carreiras e profissões diretamente ligadas à arte e à cultura, a compreensão das várias linguagens é referenciada dentro de um formato transdisciplinar, estabelecendo relações entre as manifestações das diversas áreas artísticas. Dessa forma, esta prática introduz um estudo multidisciplinar que fortalece o currículo nas artes, mas vai além disso, tornando-se um diferencial em qualquer carreira, bem como na sua formação cultural geral. 3. O EXPERIMENTO Neste laboratório, você será desafiado em rodadas de quizzes, girando uma roleta e, dependendo de onde parar a seta indicativa, deverá responder, respectivamente, a perguntas e questões sobre as diversas linguagens da arte brasileira, divididas em música, dança, teatro e artes visuais. A roleta pode parar ainda na “coroa”, que possibilita a escolha entre as linguagens. Você terá três chances de resposta e, acertando, passa para a próxima. Se errar, não pontua e volta à roleta. O jogo acaba quando todas as questões forem respondidas, e seu desempenho será medido segundo seus acertos e erros, com pontuações maiores para acertos em menos tentativas e menor tempo de resposta. 4. SEGURANÇA Sempre tome o cuidado de, ao utilizar plataformas e equipamentos virtuais, não utilizar o volume, principalmente dos fones, excessivamente alto, pois pode ser agressivo. Ao utilizar sons, trechos de partituras ou letras em trabalhos, pesquisas ou apresentações, deve-se sempre citar e dar crédito ao autor, além de verificar os direitos de uso e reprodução. É necessário que seu equipamento tenha reprodução de som e conexão com a internet para visualizar exemplos on-line. 5. CENÁRIO O cenário desta prática contará com uma roleta, que sorteará o tema abordado, e uma área em que aparecerão as perguntas e as alternativas para você selecionar a resposta. Você deve girar a roleta, clicando em “girar”. A seta apontará à linguagem artística da pergunta. Você terá três chances de respondê-la. Caso caia em “coroa”, você escolhe livremente a linguagem. Quanto menor o tempo para responder às perguntas, maior será a sua pontuação. Sumário teórico ARTE BRASILEIRA Ao falar em arte brasileira, é preciso considerar a multiplicidade e a diversidade das manifestações culturais que marcaram e marcam esta história. Vale notar que a arte genuinamente brasileira é uma grande mistura de gêneros e manifestações culturais que conviveram ou entraram em conflito durante séculos. Tais manifestações se mesclaram, alternaram ou mesmo foram aniquiladas, seja pela prevalência de um gênero, por questões comerciais ou pela criminalização de estilos ou técnicas. A arte brasileira não “nasceu” com a chegada dos portugueses, a partir do século XVI, ela iniciou desde que os povos originários habitaram o espaço brasileiro, praticando o que, hoje, é conhecido como pintura corporal, das plumagens e adereços, música e instrumentos de diversas técnicas em pedra, madeira ou palhas. Atualmente, em grande parte das manifestações de produção artística, de eventos e festas, acervos de museus e coleções, vive-se um período contemporâneo caracterizado pelo que foi chamado de “movimento de descolonização”, que traz à tona algumas das manifestações que sofreram processos de apagamento, como a tradição afro-centrada e a cultura indígena ou sertaneja, reconhecendo a importância para a formação do pensamento e da arte do Brasil contemporâneo. MÚSICA Por muito tempo, a música indígena ou de origem africana foram consideradas manifestações que careciam de qualidades ou valores estéticos. Além disso, em determinados meios, dividiu-se a música brasileira em erudita e popular, a primeira apontada como elaborada, sublime e de técnica apurada, com tradição transmitida por tratados teóricos e escolas formais; para a popular, sobrava o improviso, o casuísmo, o consumo comercial ou frenesi mundano e sensual e a técnica popular ou comunitária, transmitida oralmente ou socialmente por meio da prática. No entanto, a riqueza dos ritmos e do encontro entre a música e a poesia, foi configurada como uma prática instrumental extremamente rica, como a música “de cancioneiro”, com versos acompanhados de instrumentos, que, nos dias atuais, compõe o cenário predominante na música brasileira. A música de orquestra, derivada da cultura europeia, constitui os parâmetros e os cânones das escolas e academias, tornando-se oficial no ensino musical. Entre os músicos e compositores mais conhecidos é possível citar Carlos Gomes (1836-1896) e Heitor Villa-Lobos (1887-1959). Durante grande parte do século XX, ainda é considerada a música “verdadeira” e respeitada. Determinadas universidades não admitiam a música popular ou instrumentos populares, como o violão, em seus cursos e currículos. Muitos ritmos e manifestações chegaram a ser criminalizados, como o maxixe (no século XIX) e o samba (no século XIX) que, depois, foram considerados um produto musical brasileiro reconhecido no mundo todo. Um dos primeiros ritmos que surge como sincretismo de elementos indígenas, negros e europeus, foi o lundu. Uma de suas vertentes mais lentas, o lundu triste, foi a origem do fado que, posteriormente, tornou-se patrimônio e característica da música portuguesa. Originário da Angola e proibido em Portugal, o lundu teve grande penetração no Brasil por seu tom jocoso, mordaz e sensual, que tanto incomodara os portugueses. No final do século XVIII, evoluiu como uma forma de música urbana, de cunho humorístico, tornando-se popular como dança de salão. No Brasil, foi cultivado por negros, mestiços e brancos e, durante o século XIX, dá origem ao lundu-canção, muito apreciado em salões e casas noturnas. Esse é o primeiro gênero musical a ser gravado no Brasil. O século XIX passou por um período de intensa renovação nesse quadro geral, com a polca, música de orquestra que extrapolou os salões nobres e difundiu-se popularmente por camadas e festas populares, sendo fundida a diversas tradições na origem da música brasileira. A polca deu origem aos primeiros grandes sucessos de público, com a venda de distribuição por meio da indústria fonográfica. No final do século XIX surgiu o forró. O nome surge de uma corruptela: os ingleses que trabalhavam nas construções de ferro, no Nordeste, faziam grandes festas que eram abertas ao público, e tinham a inscrição “for all” (para todos, em inglês), dando origem à palavraforró pela sonoridade. Além do forró tradicional, o forró pé de serra, entre outras variações, surgiriam na contemporaneidade, em adaptações como o forró universitário e o forró eletrônico, substituindo os instrumentos tradicionais como a sanfona, o triângulo e a zabumba por instrumentos como a guitarra elétrica, o teclado e a bateria. As escolas e academias não tiveram mais como excluir o ensino e a prática da música popular e, principalmente, a partir da década de 1960 e, originalmente, a partir de ritmos elaborados como o choro, o samba e compositores e maestros como o professor Hans-Joachim Koellreutter (1915- 2005), refugiado do nazismo alemão e nacionalizado brasileiro, essa bipartição foi sendo diluída. Atualmente, ocorre uma mistura de elementos dessas duas vertentes, configurando uma música rica, técnica e complexa, mas que mantém em sua estrutura o ritmo marcante, o apelo dançante e sensual, a característica da letra cantada, conquistando o mundo como Música Popular Brasileira (MPB). Koellreutter cria, em 1939, o Movimento Música Viva, no qual destacam-se uma série de compositores e músicos que vão constituir as vertentes da música de orquestra contemporânea: Claudio Santoro (1919-1989), César Guerra Peixe (1914-1993), Eunice Catunda (1915-1990), entre outros. Em 1960 um novo impulso aparece, com o movimento Música Nova, com Gilberto Mendes (1922- 2016), que desenvolveu trabalhos em diversos estilos, da música dodecafônica à eletrônica. Destacam-se, ainda, Hermeto Pascoal (1936), na música instrumental; Livio Tragtenberg (1961), na música contemporânea; e Flô Menezes (1962), na música eletrônica. Ainda em 1960 acontece um dos importantes movimentos da MPB, com a revelação de diversos talentos que até hoje pautam a cena musical: Chico Buarque (1944), Caetano Veloso (1942), Gilberto Gil (1942), e muitos outros, que surgem nos Festivais da Record, transmitidos pela televisão brasileira. A tropicália, o frevo pernambucano, a música baiana, o samba e a bossa nova carioca, o choro e a cavalhada paulista, são protagonistas desse movimento de renovação. Outra tradição é a música sertaneja e os desafios, executados por violeiros ou sanfoneiros, inicialmente, restritos às zonas rurais, presentes, atualmente, na cena urbana, sendo um dos segmentos mais potentes da indústria fonográfica, em rádios e shows. Outro estilo muito consagrado é o baião, que utiliza triângulo, flauta doce, acordeão e zabumba, também derivada do lundu. Além destes, diversos ritmos tomam proporções de imensos shows e festas públicas, como a lambada e o axé. No Brasil contemporâneo, desponta nas cidades o funk e o hip-hop, criando um movimento que, novamente, rompe alguns padrões, confrontando, muitas vezes, o padrão das produções tradicionais, por vezes, censurados ou criminalizados. É possível citar Mauro Mateus dos Santos, conhecido como Sabotage (1973-2003); Pedro Paulo Soares Pereira, o Mano Brown (1970); Gloria Groove, nome artístico de Daniel Garcia Felicione Napoleão (1995); e Jup Lourenço Mata Pires, conhecida como Jup do Bairro (1993). DANÇA Na dança popular, é possível destacar a umbigada. Em um primeiro momento, foi condenada pela igreja por sua manifestação muito sensual e, depois, passando por um processo de mudança em sua performance com a introdução de um barril que minimizava a analogia com o ato sexual, passou a ser, nessa sua forma reconfigurada, muito popular e típica em diversas regiões brasileiras. O Boi-Bumbá é outra tradição popular de performance dos corpos, rituais de dança e figurinos característicos. No Rio Grande do Sul faz muito sucesso o bugio, mantido por grupos folclóricos, tendo sua origem na peculiar imitação do macaco bugio. Diversas danças regionais se tornam patrimônio cultural e marcam a cultura popular brasileira, tornando-se elementos de exportação, sendo, mundialmente, praticadas. Por exemplo, o samba de roda, que nasce na Bahia no século XVII, com os primeiros registros datando de 1860; hoje, presente em todo o território nacional, tornando-se patrimônio imaterial pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) em 2005 e Patrimônio Cultural do Brasil pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). O frevo surge no Recife (século XIX) e é praticado em carnavais e festas de rua. Também no Recife, surge o Movimento Manguebeat, que tem origem nos catadores de caranguejo, tornando-se influência mundial por meio de seu líder Chico Science (1966-1997), que funde ritmos como maracatu, rock, hip-hop, funk e música eletrônica. Em 1956, foi criada a Escola de Dança da Universidade Federal da Bahia (UFBA), a primeira instituição oficial de ensino superior da dança no país. Incialmente dirigida por Yanka Rudzka, bailarina polonesa ligada ao expressionismo alemão. A dança moderna foi introduzida no Brasil por bailarinos que fugiam da Segunda Guerra Mundial. Luis Arrieta, Maria Duschenes, Marika Gidali, Nina Verchinina, Oscar Araiz, Renée Gumiel e Ruth Rachou são alguns desses bailarinos que trouxeram ao país novas ideias. Outros grupos e movimentos desenvolviam a dança como Contato Improvisação, além de técnicas somáticas e de conscientização do corpo e movimento como eutonia, Feldenkrais, entre outras. Klauss Vianna (1928-1992) e sua mulher Angel Vianna (1928), estudaram nos anos 1940 no Balé de Belo Horizonte com Carlos Leite (1914-1995). Fundaram, juntos, o Balé Klauss Vianna, em 1959. Rompendo com a estética clássica, mudam para Salvador em 1962 para lecionar na UFBA e, em 1965, vão para o Rio de Janeiro. TEATRO O início do teatro no Brasil é atribuído aos jesuítas (séculos XVI-XVII) que, por meio da representação, e adaptando os autos e as peças morais, transmitem valores da civilização europeia. Diversas peças do Padre Anchieta (1534-1597) foram escritas e representadas em tupi, passando valores europeus de organização social e moralidade, mas também preservando a cultura da língua tupi. O século XX inicia sob a demanda do Teatro de Revista, que prioriza a organização de musicais, com sucessos do rádio que giram em torno de figuras célebres, as “estrelas”. A década de 1920 assiste ao grande sucesso de Bailarina, peça teatral que suscita o apelido dado à gripe espanhola, que havia dizimado parte da população durante a pandemia de 1918. Revela o mundo do sertão e da situação do trabalho no campo. A peça conta a história de um soldado que, para fugir da guerra, finge estar doente e vai para o sertão. Lá, ele se apaixona pela filha do coronel e é confrontado pelo pretendente da moça. O Rei da vela, de Oswald de Andrade (1890-1954), na década de 1930, torna-se um marco no teatro, originando o Movimento Antropofágico, que coloca a arte brasileira como uma atividade cultural de um povo que, colonizado, absorve os valores da metrópole, transforma e regurgita esses valores renovados e ressignificados em outro contexto, tornando-se uma arte de resistência social e simbólica. O Rei da vela é montado em 1967, no Teatro Oficina, sob a direção de José Celso Martinez Corrêa (1937). A peça revela uma linguagem potente, que se torna perene no decorrer do tempo, conservando o poder de crítica social. A expressão das lutas e demandas populares caracteriza uma marca no teatro brasileiro, por meio de trabalhos de Augusto Boal (1931-2009), do Teatro do Oprimido; e Oduvaldo Vianna Filho (1936-1973), dramaturgo do Centro de Cultura Popular (CCP). Em 1944 é fundado o Teatro Experimental do Negro (TEM), um dos primeiros grandes movimentos de valorização e resistência da cultura negra, sendo idealizado por Abdias Nascimento (1914-2011), um militante da resistência afro-centrada. Em 1948 é inaugurado o Teatro Brasileiro de Comédia (TBC), no bairro da Bela Vista, região central de São Paulo, construído por iniciativa do industrial italiano Franco Zampari (1898-1966), com apoio da elite paulista. O Teatro de Arena foi um dos grupos teatrais mais importantesnas décadas de 1950 e 1960, surgindo em 1953 e promovendo a renovação e o fortalecimento do teatro brasileiro. O grupo termina sua existência em 1972 em função da perseguição instaurada pela Ditadura Militar (1964- 1985). No entanto, até hoje, o Teatro de Arena Eugênio Kusnet é um dos mais tradicionais e cultuados no teatro paulistano. Na década de 1980 surge o Movimento Arte Contra a Barbárie, que marca a virada para o século XXI, incentivando a criação do Movimento Teatro de Grupo, que se destaca na cena paulistana. Centenas de grupos organizam-se na criação de sedes, alianças com movimentos e comunidades e conquistam leis e editais públicos de incentivo cultural, como a Lei de Fomento ao Teatro, que torna São Paulo uma referência mundial. O teatro também se torna elemento presente nas escolas públicas por todo o Brasil, dando origem a uma geração de dramaturgos, atores e atrizes, além de profissionais diversos ligados à arte do palco. ARTES VISUAIS Presente desde os povos indígenas, ancestrais e originários, com expressões em cerâmica, pintura corporal, tecelagem e trançado em palha e plumagens. A cultura Marajoara e a de Santarém são testemunhas com artefatos de cerâmica. Destaca-se na história brasileira Antônio Francisco Lisboa, mais conhecido como Aleijadinho (1738- 1814), entalhador, escultor e arquiteto contemporâneo do Barroco e representante da arte brasileira em igrejas, em Ouro Preto, Minas Gerais. O início do século XX é influenciado pelas vanguardas artísticas mundiais e a pintura brasileira movimenta um período muito fecundo da arte, com o surgimento de nomes que até hoje marcam o cenário nacional e mobilizam exposições e movimentos de público: Di Cavalcanti (1897-1976), Anita Malfatti (1889-1964), Vicente Rego Monteiro (1899-1970), Ismael Nery (1900-1934) e Tarsila do Amaral (1886-1973), uma das principais artistas modernistas da América Latina, a pintora brasileira que atingiu as aspirações brasileiras em um estilo moderno. A década de 1950 assiste, em São Paulo, ao nascimento de espaços que se tornarão importantes referências para a arte, financiados por banqueiros, empresários e pela elite: Museu de Arte Moderna (MAM) no Parque do Ibirapuera, em edifício projetado por Oscar Niemeyer (1907-2012) em 1954, e reformado por Lina Bo Bardi em 1982; e o Museu de Arte de São Paulo, fundado em 1947, localizado na Avenida Paulista. Em 1951 é inaugurada a primeira Bienal de São Paulo, que continua marcando o cenário artístico até hoje. Em 2021, continua a trajetória inovadora trazendo expressões muito importantes da arte indígena e não convencionais, como Jaider Esbell (1979-2021), grande destaque de sua 34ª edição. As décadas de 1960, 1970 e 1980 revelam artistas e movimentos que colocam o Brasil na vanguarda da arte contemporânea mundial, com nomes como Hélio Oiticica (1937-1980), Willys de Castro (1926-1988), Lygia Pape (1927-2004), Lygia Clark, pseudônimo de Lygia Pimentel Lins (1920-1988), Amílcar de Castro (1920-2002), Waldemar Cordeiro (1925-1973), Geraldo de Barros (1923-1998), entre outros. Os principais movimentos da época, como o Ruptura (São Paulo) e Grupo Frente (Rio de Janeiro) marcam o advento da arte contemporânea brasileira, entre o concretismo paulista e o neoconcretismo no Rio de Janeiro. Na década de 1960 surgem, no Brasil, os primeiros modelos de videoteipe, com os trabalhos de Antonio Dias (1944-2018). Em 1974, alguns artistas brasileiros foram convidados a participar de uma mostra nos Estados Unidos, realizando as primeiras experiências, como Paulo Herkenhoff (1949) e Letícia Parente (1930-1991). Otávio Donasci (1952) lança, na década de 1980, suas videocriaturas, um projeto que junta atores e performances com próteses de televisão na cabeça, marcando o início da arte cibernética. O artista Arthur Bispo do Rosário (1909-1989) surge como um marco, questionando as fronteiras entre a lucidez e a loucura, tendo vivido a maior parte de sua vida internado em um manicômio, sendo descoberto e resgatado por Fernando Gabeira (1941) e levado à 46ª Bienal de Veneza (1995), conquistando o mundo com seu impressionante “manto sagrado”, tecido com pedaços e fragmentos de lixo e material colhido entre os visitantes do manicômio. Na década de 1990 é fundado o Museu de Arte Contemporânea (MAC), da Universidade de São Paulo, o maior e mais importante museu universitário do mundo, como um espaço de experimentação, pesquisa, crítica e renovação de acervos. A arte brasileira incorporou valores da tecnologia, design, artes gráficas, vídeo e arte digital, artes do corpo, pinturas e movimento, a performance da arte, revelando artistas importantes como Artur Matuck (1949), Márcia X (1950-2005) e Guto Lacaz (1948). CONCLUSÃO Mais do que uma sucessão de épocas, estilos, artistas e movimentos, a história da arte no Brasil apresenta um quadro extraordinário da gênese de seu povo, cuja formação teve origem na confluência de diversos outros povos, civilizações e ancestralidades, configurando, hoje, uma das mais ricas e diversas manifestações culturais do planeta. O modo de vestir, falar e andar, depois dessa jornada pelas artes, pode ser reconhecido como uma dimensão que carrega, em cada gesto cotidiano, um estilo marcante e uma originalidade que pode ser chamada de arte de viver. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS AMARAL, A. Arte construtiva no Brasil: coleção Adolpho Leirner. São Paulo: Melhoramentos, 1998. ANDRADE, M. Aspectos da música brasileira. 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História da vida privada no Brasil: república: da Belle Époque à Era do Rádio. São Paulo: Companhia das Letras, 1998. v. 3. SOUZA, L. C. Estética Noigandres: vanguardismo e antimimese no projeto concretista (1952-1964). Tese (Doutorado em História) – Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, 2014. Roteiro INSTRUÇÕES GERAIS 1. Neste experimento, você irá testar seus conhecimentos sobre a arte brasileira. 2. Utilize a seção “Recomendações de Acesso” para melhor aproveitamento da experiência virtual e para respostas às perguntas frequentes a respeito do Laboratório Virtual. 3. Caso não saiba como manipular o Laboratório Virtual, utilize o “Tutorial” presente neste Roteiro. 4. Caso já possua familiaridade com o Laboratório Virtual, você encontrará as instruções para realização desta prática na subseção “Procedimentos”. 5. Ao finalizar o experimento, responda aos questionamentos da seção “Avaliação dos Resultados”. RECOMENDAÇÕES DE ACESSO DICAS DE DESEMPENHO Para otimizar a sua experiência no acesso aos laboratórios virtuais, siga as seguintes dicas de desempenho: Feche outros aplicativos e abas: Certifique-se de fechar quaisquer outros aplicativos ou abas que possam estar consumindo recursos do seu computador, garantindo um desempenho mais eficiente. • Navegador Mozilla Firefox: Recomendamos o uso do navegador Mozilla Firefox, conhecido por seu baixo consumo de recursos em comparação a outros navegadores, proporcionando uma navegação mais fluida. • Aceleração de hardware: Experimente habilitar ou desabilitar a aceleração de hardware no seu navegador para otimizar o desempenho durante o acesso aos laboratórios virtuais. • Requisitos mínimos do sistema: Certifique-se de que seu computador atenda aos requisitos mínimos para acessar os laboratórios virtuais. Essa informação está disponível em nossa Central de Suporte. • Monitoramento do sistema: Utilize o Gerenciador de Tarefas (Ctrl + Shift + Esc) para verificar o uso do disco, memória e CPU. Se estiverem em 100%, considere fechar outros aplicativos ou reiniciar a máquina para otimizar o desempenho. • Teste de velocidade de internet: Antes de acessar, realize um teste de velocidade de internet para garantir uma conexão estável e rápida durante o uso dos laboratórios virtuais. • Atualizações do navegador e sistema operacional: Mantenha seu navegador e sistema operacional atualizados para garantir compatibilidade e segurança durante o acesso aos laboratórios. • PRECISA DE AJUDA? Em caso de dúvidas ou dificuldades técnicas, visite nossa Central de Suporte para encontrar artigos de ajuda e informações para usuários. Acesse a Central de Suporte através do link: https://suporte- virtual.algetec.com.br Se preferir, utilize os QR Codes abaixo para entrar em contato via WhatsApp ou ser direcionado para a Central de Suporte. Estamos aqui para ajudar! Conte conosco! https://www.mozilla.org/pt-BR/firefox/new/ https://suporte-virtual.algetec.com.br/ https://suporte-virtual.algetec.com.br/ https://suporte-virtual.algetec.com.br/ https://suporte-virtual.algetec.com.br/ https://suporte-contato.algetec.com.br/ https://suporte-virtual.algetec.com.br/ DESCRIÇÃO DO LABORATÓRIO PROCEDIMENTOS INICIANDO O GAME Escolha seu personagem e dê início ao quiz. CONHECENDO AS FUNÇÕES DO GAME Conheça as principais funcionalidades do jogo. RESPONDENDO ÀS PERGUNTAS Responda às 16 perguntas sobre os temas de artes visuais, música, dança e teatro. No final, veja o seu desempenho no quiz. AVALIANDO OS RESULTADOS Siga para a seção “Avaliação dos Resultados” e responda de acordo com o que foi observado nos experimentos, associando também com os conhecimentos aprendidos sobre o tema. https://suporte-contato.algetec.com.br/ https://suporte-virtual.algetec.com.br/ AVALIAÇÃO DOS RESULTADOS Quantas e quais são as fases do modernismo brasileiro?1. Quais são as características do movimento Tropicália?2. TUTORIAL VIRTUALAB INICIANDO O GAME Inicie o jogo clicando com o botão esquerdo do mouse em “Jogar”. Escolha um dos personagens clicando com o botão esquerdo do mouse em “Leo” ou “Malu”. Inicie o quiz clicando com o botão esquerdo do mouse no botão “Iniciar Quiz”. CONHECENDO AS FUNÇÕES DO GAME A roleta de contém os temas de cada uma das 16 perguntas do quiz. A seção verde é referente às perguntas sobre música, a vermelha é sobre artes visuais, a amarela é sobre teatro, a azul sobre dança e a rosa é uma seção coringa, na qual é possível escolher o tema da pergunta. Gire a roleta de temas clicando com o botão esquerdo do mouse sobre a alavanca. Pule uma questão clicando com o botão esquerdo do mouse sobre o botão “Pular”. Os botões indicados abaixo mostram quantas questões de cada tema foram respondidas. A cada rodada tem-se duas vidas, as quais podem ser perdidas a cada resposta errada. As vidas são reestabelecidas a cada pergunta. A pontuação no jogo é exibida no botão indicado abaixo. A cada pergunta existe um tempo de 30 segundos de resposta. Após esse tempo, se não houver resposta, uma vida é perdida. RESPONDENDO ÀS PERGUNTAS Sorteie uma pergunta clicando com o botão esquerdo do mouse na alavanca. Escolha uma das alternativas clicando com o botão esquerdo do mouse em uma das cinco opções. Escolha o tema da questão coringa clicando com o botão esquerdo do mouse em um dos temas. Algumas perguntas podem conter conteúdos audiovisuais. Eles são exibidos antes das alternativas de resposta aparecem. Após observá-los atentamente, visualize as alternativas clicando com o botão esquerdo do mouse no “X”. Ao final do quis, observe o seu desempenho no quadro “Resultados”. Caso queira reiniciar o jogo, volte ao menu principal clicando com o botão esquerdo do mouse no botão “Menu Principal”. AVALIANDO OS RESULTADOS Siga para a seção “Avaliação dos Resultados” e responda de acordo com o que foi observado no experimento, associando também com os conhecimentos aprendidos sobre o tema. Pré Teste 1) A música brasileira, geralmente, remete a uma arte que foi misturando diversas tradições, etnias, ritmos e estilos durante a formação de sua história. Quanto a isso, o que é correto afirmar? A) Tudo começou com a chegada dos portugueses, que foram os primeiros a implementar a música como é conhecida atualmente, baseada em canto e instrumentos já consagrados. B) A música popular brasileira é uma negação da música instrumental e de orquestra, já que se caracteriza pela música de raiz, como o samba, que somente utiliza instrumentos derivados da cultura afrodescendente. C) A música brasileira é uma expressão de grande diversidade, sincretizando valores da música de orquestra e ritmos europeus (como a polca, por exemplo) e tradições populares africanas, indígenas e do cancioneiro popular. 2) A dança brasileira congrega diversos estilos e ritmos regionais que, tendo origem em povos e tradições, se transformaram e se tornaram patrimônios praticados em festas populares ou em shows. Quanto a isso, o que é correto afirmar? A) O bugio é uma das danças mais tradicionais do Nordeste, e tem esse nome por ter surgido entre os tocadores de gado, os “bugios”. B) O lundu é uma dança que surge no Recife no século XVII, e influencia ou se transforma em diversasoutras tradições, dando origem a estilos de canção que caracterizaram as primeiras gravações fonográficas no Brasil. C) O frevo é uma manifestação da dança ligada à expansão dos bandeirantes, nos primeiros séculos da Colonização Brasileira, espalhando por São Paulo e Minas Gerais. 3) O teatro brasileiro tem uma longa tradição, sendo uma das artes que esteve presente em diversos movimentos na história brasileira, e que pode ser caracterizado por: A) ter surgido apenas no século XX, tendo sido desprezado pelos colonizadores desde o descobrimento do Brasil. B) ser uma arte de elite, apenas apresentada de forma convencional em teatros e ambientes requintados e com temática sempre a partir do pensamento hegemônico. C) estar presente em diversos momentos políticos e ideológicos do Brasil, por exemplo, como teatro moral dos catequizadores; e como teatro de resistência contra a Ditadura Militar, centenas de anos depois. 4) As artes visuais no Brasil são caraterizadas por movimentos e escolas de estilo que foram se sucedendo na linha do tempo, sendo antenada a movimentos internacionais ao mesmo tempo em que, ao absorver essas tendências, também foi capaz de produzir uma arte original e genuína. O que é possível dizer sobre essa afirmação? A) A afirmação é verdadeira e justifica o nome de arte antropofágica, que foi criada, justamente, levando em conta a absorção de elementos internacionais de vanguarda e a consequente metamorfose que essas estéticas produzem ao desenvolver-se como arte brasileira, que as regurgita com originalidade e criatividade. B) É completamente falsa, pois a grande característica é, justamente, a arte de cunho hegemônico e colonizadora, “esmagando” as características regionais e nacionais, excluindo a tradição afrodescendente de sua história. C) A afirmação é falsa, pois a principal influência recebida é a arte popular e do folclore, a arte indígena e rupestre e a arte de origem africana, sendo residual a influência europeia. 5) As artes brasileiras — música, dança, artes visuais e teatro —, se desenvolveram por todo o território nacional e, hoje, estão presentes em espaços urbanos e rurais. Sobre essas manifestações, o que é correto afirmar? A) Com a contemporaneidade e, no século XXI, as artes urbanas tornaram-se completamente hegemônicas, principalmente na música. Foram apagadas completamente as influências rurais e sertanejas. B) O teatro brasileiro contemporâneo atravessou durante a pandemia de covid-19 uma de suas mais profundas crises, pois acabou perdendo o seu público. No entanto, por meio do teatro de grupo, leis de incentivo e editais de fomento manteve-se vivo através da internet. C) Apesar dos ramos artísticos brasileiros — música, teatro, dança e artes visuais — serem potentes em seus campos, não souberam trilhar um caminho de multilinguagem e transversalidade, e se mantêm isolados uns dos outros, gerando poucos espetáculos que desenvolvam mais de uma linguagem. Pós Teste 1) Quando os portugueses aportaram no Brasil, introduziram um tipo de arte moral e de colonização dos bons costumes. Que arte era essa? A) Música sacra de conteúdo cristão. B) Pintura rupestre de caráter escolástico. C) Teatro de catequese. 2) O século XX começa, nas artes, com a atuação marcante dos artistas de vanguarda. O que é correto dizer sobre a atuação desses artistas nas primeiras décadas no Brasil? A) Foi praticamente inexistente, pois o Brasil ainda se encontrava recém-saído do Império, tendo costumes e estética muito atrasados. B) A vanguarda nacional foi, exclusivamente, na pintura, pois as outras artes estavam ainda “engatinhando”, em termos de produção. C) Um dos pontos marcantes e culminantes da atuação das vanguardas no Brasil foi a Semana de Arte Moderna, em 1922, que juntou artistas das diversas linguagens em apresentações, recitais e declamações, tornando-se um marco na história das artes. 3) As primeiras manifestações da dança regional do Nordeste juntavam tradições de diversas procedências e etnias. Selecione a alternativa correta sobre este assunto. A) O balaio, o bugio e o xote são exemplos dessas tradições, e surgem, principalmente, na região do Recife, no século XVIII. B) O frevo, o forró e o Boi-Bumbá são exemplos de danças nordestinas que surgem de diversas misturas e origens, sendo firmadas como tradições populares. C) O choro é um dos mais típicos ritmos da tradição nordestina, logo convertido em patrimônio, tendo sido espalhando por todo o Brasil. 4) O concretismo e o neoconcretismo foram movimentos que marcaram a arte contemporânea no Brasil, tendo diversas confluências e divergências entre eles. Assinale a alternativa correta sobre esses movimentos. A) Apesar das divergências de métodos, de conceitos e técnicas, ambos os movimentos são de raiz construtivista e praticam o abstracionismo livre e geométrico, as artes sinestésicas e as experiências sensoriais. B) São características das artes de vanguarda da virada do século XX, manifestando-se, principalmente, no início do século. C) Esses movimentos travaram uma intensa batalha, pois o concretismo defendia um movimento apenas de poetas, a poesia concreta; e o neoconcretismo, as artes visuais e performances, rompendo com os limites do concretismo. 5) O Teatro do Oprimido foi um movimento teatral que se deu nos anos 1970. O que é correto afirmar sobre ele? A) Foi um movimento forte no seu tempo, mas marcado e restrito, tendo desaparecido no teatro contemporâneo por sua abordagem muito dogmática. B) É um método teatral que reúne exercícios, jogos e técnicas teatrais. Assim, ganhou esse nome por negar a neutralidade e escolher o lado dos oprimidos na relação social de dominação. C) Foi uma das primeiras manifestações do teatro negro no Brasil, revelando, de forma pioneira, o racismo institucional e estrutural. Experimento Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino!