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1 Professora Kelly Coelho Revisão IJF Enfermagem 2 Câncer do Colo do Útero Fa to re s d e r is co HPV; principal fator de risco início precoce da atividade sexual; multiplicidade de parceiros sexuais; tabagismo; baixa condição socioeconômica; imunossupressão; uso prolongado de contraceptivos orais. Algumas literaturas não descrevem o uso prolongado de contraceptivos orais como fator de risco para o câncer do colo do útero. Importante! 99% das mulheres com câncer do colo do útero apresentam HPV. Os principais tipos de HPV oncogênicos são 16 e 18, que correspondem a 70% dos casos. 3 A prevenção primária do câncer do colo do útero está relacionada principalmente à diminuição do risco de contágio pelo Papilomavírus Humano (HPV). O que inclui o uso da vacina e uso de preservativo. Também é considerada prevenção primária o combate ao tabagismo. Entretanto, a mulher que recebe a imunização contra o HPV não está liberada da realização do exame citopatológico. Atenção! Câncer do colo Do útero afecção progressiva iniciada com transformações intraepiteliais progressivas; Neoplasia Intraepitelial Cervical (NIC). podem evoluir para um processo invasor no período que varia de 10 a 20 anos. Lesões pré-invasivas (pré-malignas), que levam muitos anos para se desenvolver Câncer do Colo do Útero 4 doença de crescimento lento e silencioso; existe uma fase pré-clínica, sem sintomas, com transformações intraepiteliais progressivas importantes, que a detecção de possíveis lesões precursoras é por meio da realização periódica do exame preventivo do colo do útero; progride lentamente, por anos, antes de atingir o estágio invasor da doença, quando a cura se torna mais difícil, se não impossível, nessa fase, os principais sintomas são sangramento vaginal, corrimento e dor. Manifestações Clínicas do Câncer do Colo do Útero Exame citopatológico Ex am e c it o p at o ló gi co ≥ 25 anos, mulheres com atividade sexual até os 64 anos interrompidos, depois de 64 anos, ≥ 2 negativos consecutivos nos últimos 5 anos; depois de 2 exames negativos com intervalo anual intervalo entre os exames 3 anos; > 64 anos, nunca realizaram o exame realizar 2 exames com intervalo de 1 a 3 anos se ambos forem negativos, são dispensadas. 5 A dona Joana, 25 anos, que já teve atividade sexual, fez o exame citopatológico nos anos de 2012 e 2013, com os resultados negativos. Nesse caso, deverá repetir o exame somente em 2016, 2019 e assim sucessivamente, caso continue negativo. EXEMPLO 2012 2013 2016 2019 2022 lesão intraepitelial de alto grau, não podendo excluir microinvasão; atipias de significado indeterminado; carcinoma epidermoide invasor; lesão intraepitelial de baixo grau; adenocarcinoma in situ ou invasor. lesão intraepitelial de alto grau; São considerados resultados anormais do citopatológico: 6 Recomendações iniciais após resultado de exame citopatológico anormal Resultados Grau de suspeição Conduta Atipias de Significado Indeterminado Em células escamosas Provavelmente não neoplásica Menor Repetição da citologia em 6 meses (≥ 30 anos) ou 12 meses (da 10ª/12ª semana Estetoscópio Pinard a partir da 20ª semana FC fetal normal→ entre 110 a 160 bpm. Ausculta dos Batimentos Cardiofetais 3. (Prefeitura de Fortaleza-CE/IJF/IMPARH/2018) Entre os cuidados de Enfermagem no ciclo gravídico-puerperal, tem-se a consulta pré-natal no âmbito da atenção básica. Sobre o assunto, assinale a assertiva correta. a) Na primeira consulta pré-natal, é obrigatória a solicitação dos seguintes exames: hemograma; tipagem sanguínea e fator Rh; glicemia de jejum; teste rápido de triagem para sífilis e/ou VDRL/RPR; teste rápido diagnóstico anti- HIV; toxoplasmose IgM e IgG; sorologia para hepatite B (HbsAg); exame de urina e urocultura; ultrassonografia morfológica fetal. b) As estratégias de controle da vitalidade fetal incluem ausculta dos batimentos cardiofetais, avaliação dos movimentos percebidos pela mulher e/ou detectados no exame obstétrico/registro dos movimentos fetais e a realização do teste de estímulo sonoro simplificado (TESS), sendo o último realizado quando houver a indicação clínica. 12 3. (Prefeitura de Fortaleza-CE/IJF/IMPARH/2018) c) A captação precoce da mulher consiste na iniciação do pré-natal até a 20ª semana de gestação, sendo um dos indicadores de qualidade da atenção pré- natal. d) As consultas de acompanhamento pré-natal deverão ser mensais até a 28ª semana, quinzenais entre a 28ª e a 36ª semana e semanais a partir da 37ª semana, tendo alta na 40ª semana. Descolamento Prematuro da Placenta (DPP) X Placenta Prévia (PP) 13 Principais diferenças entre o descolamento prematuro da placenta e a placenta prévia Descolamento Prematuro da Placenta (DPP) separação da placenta ≥ 20 semanas; sangramento vermelho-escuro com coágulos; dor; hipertonia; sinais de choque; sofrimento fetal agudo. I II III IV Placenta Prévia (PP) implantação da placenta no segmento inferior do útero; sangramento vermelho-vivo, sem coágulos; indolor; tônus uterino normal; sem sinais de choque e sofrimento fetal agudo. I II III IV 4. (Prefeitura de Fortaleza-CE/IJF/IMPARH/2018) Entre as complicações gestacionais, têm-se as síndromes hemorrágicas, sendo mais comuns, na segunda metade da gestação, as seguintes situações: a) gravidez ectópica e descolamento prematuro da placenta. b) placenta prévia e abortamento. c) descolamento corioamniótico e neoplasia trofoblástica gestacional benigna. d) placenta prévia e descolamento prematuro da placenta. 14 Síndromes Hipertensivas da Gestação • HAS registrada ANTES da gestação, no período que precede a 20ª SEMANA de GRAVIDEZ ou além de 12 semanas depois do parto; • HAS detectada DEPOIS DA 20ª SEMANA, SEM PROTEINÚRIA,→ definida como “transitória” (quando ocorre normalização depois do parto) ou “crônica” (quando persistir a hipertensão); Hipertensão gestacional HAS crônica • aparecimento de HAS e PROTEINÚRIA (> 300 mg/24h) depois da 20ª SEMANA de gestação em mulheres previamente normotensas. Pré-eclâmpsia Fonte: BRASIL, 2012. • elevação aguda da PA → se agregam proteinúria, trombocitopenia ou anormalidades da função hepática, em gestantes portadoras de HAS crônica com idade gestacional superior a 20 semanas; • pré-eclâmpsia complicada por CONVULSÕES que não podem ser atribuídas a outras causas. Eclâmpsia Pré-eclâmpsia superposta à HAS crônica Fonte: BRASIL, 2012. Síndromes Hipertensivas da Gestação 15 5. (Prefeitura de Fortaleza-CE/IJF/IMPARH/2018) Sabe-se que a gravidez pode induzir hipertensão arterial em mulher previamente normotensa ou agravar uma hipertensão preexistente. O aparecimento de hipertensão e proteinúria, após 20 semanas de gestação, na ausência de convulsão, em gestante previamente normotensa denomina-se: a) hipertensão arterial sistêmica crônica. b) hipertensão gestacional. c) pré-eclâmpsia. d) pré-eclâmpsia superposta à hipertensão arterial sistêmica crônica. Consultas da Criança (puericultura) O Ministério da Saúde recomenda sete (07) consultas de rotina no primeiro ano de vida (na 1ª semana, no 1º mês, 2º mês, 4º mês, 6º mês, 9º mês e 12º mês), além de duas consultas no 2º ano de vida (no 18º e no 24º mês) e, a partir do 2º ano de vida, consultas anuais, próximas ao mês do aniversário. Essas faixas etárias são selecionadas porque representam momentos de oferta de imunizações e de orientações de promoção de saúde e prevenção de doenças. As crianças que necessitem de maior atenção devem ser vistas com maior frequência. 16 6. (Prefeitura de Fortaleza-CE/IJF/IMPARH/2018) A “Primeira Semana Saúde Integral” (PSSI) é uma estratégia na qual são realizadas atividades na atenção à saúde de puérperas e recém-nascidos. Essa estratégia inclui a realização da primeira consulta de puericultura, por meio de visita domiciliar, ainda na primeira semana de vida do recém-nascido. A atuação do enfermeiro, na primeira consulta de puericultura, inclui: a) avaliar a presença de situações de risco e vulnerabilidade para a saúde do recém-nascido, tais como: criança residente em área de risco; baixo peso ao nascer; prematuridade; mãe com baixa escolaridade (menos de oito anos de estudo); história familiar de morte de criança com menos de 5 anos de idade. b) certificar-se da realização do teste do pezinho, o qual deve ser feito a partir do 1º dia de vida da criança, para a detecção da fenilcetonúria e do hipotireoidismo congênito. 6. (Prefeitura de Fortaleza-CE/IJF/IMPARH/2018) c) realizar a avaliação antropométrica, considerando-se normal a perda de até 20% do peso ao nascer, na primeira semana de vida. d) avaliar o padrão respiratório, no qual deve predominar a respiração torácica e variar entre 20 e 60 movimentos respiratórios por minuto. 17 Entre 1 e 2 m: predomínio do tônus flexor, assimetria postural e preensão reflexa REFLEXOS apoio plantar, sucção e preensão palmar: desaparecem até o 6º mês; reflexo cutâneo plantar: estímulo da porção lateral do pé do RN → ocorre a extensão do hálux; a partir do 13º m → ocorre a flexão do hálux, a partir dessa idade a extensão é patológica. preensão dos artelhos: desaparece até o 11º mês; Veja a seguir a descrição de alguns reflexos (BRASIL, 2012): rotação da cabeça p/ um lado, → extensão do Membro Superior (MS) e Membro Inferior (MI) do lado facial e flexão dos membros contralaterais; a atividade é realizada bilateralmente → simétrica. Desaparece até o 3º mês. Reflexo tônico-cervical segurar a criança pelas mãos e liberar bruscamente seus braços → simétrico; é incompleto aos 3º mês e não deve existir a partir do 6º mês. Reflexo Moro REFLEXOS 18 Entre 1 e 2 m: percepção melhor de um rosto; Entre 2 e 3 m: sorriso social; Entre 2 e 4 m: bebê fica de bruços, levanta a cabeça e os ombros; Em torno de 2 m: inicia-se a ampliação do seu campo de visão; Aos 3 m: o bebê adquire noção de profundidade; Aos 4 m: preensão voluntária das mãos; Entre 4 a 6 m: o bebê vira a cabeça na direção de uma voz ou de um objeto sonoro; Em torno dos 6 m: inicia-se a noção de “permanência do objeto”. o bebê se senta sem apoio; o bebê se arrasta, engatinha; o bebê apresenta reações a pessoas estranhas. A partir do 7º m Entre 6 e 8 mEntre 6 e 9 m 19 anda sozinho; possui acuidade visual de um adulto; corre ou sobe degraus baixos; diz seu próprio nome e nomeia objetos; reconhece-se no espelho e brinca de faz de conta; retira as fraldas e usa penico. Entre 1a e 1a e 6m Em torno de 1ano Entre 1a e 6m a 2a Entre 2a e 3a Em torno dos 2a Entre 2a e 3a Entre 3 e 4 a: veste-se com auxílio; Entre 4 e 5 a: conta ou inventa pequenas histórias. A partir dos 6 anos a criança passa a pensar com lógica; ↑ Memória e ↑ habilidade com linguagem; autoimagem se desenvolve; os amigos assumem importância fundamental; começa a compreender a constância de gênero. 20 A partir dos 7 anos A partir dos 10 anos mudanças relacionadas à puberdade; estirão do crescimento (meninas, em torno dos 11 anos e meninos , em torno dos 13 anos. começa a desenvolver o julgamento globalde autovalor; ↑influência dos pares (amigos, colegas da mesma idade) e ↓Influência dos pais. 7. (Prefeitura de Fortaleza-CE/IJF/IMPARH/2018) O acompanhamento do desenvolvimento da criança na atenção básica objetiva sua promoção e proteção e a detecção precoce de alterações passíveis de modificação que possam repercutir em sua vida futura. Dentro do cuidado ao recém-nascido, têm-se o acompanhamento do desenvolvimento e a avaliação dos reflexos primitivos. Fisiologicamente, qual dos reflexos abaixo ainda estará presente em uma criança de 11 meses? a) Galant. b) Olho de boneca. c) Babinski. d) Marcha. 21 Calendário Nacional de Imunização Ao nascer BCG e Hepatite B 2 meses Pentavalente (DTP+Hib+HB), VIP, P10, VRH 3 meses Meningocócica C 4 meses Pentavalente (DTP+Hib+HB), VIP, P10, VRH 5 meses Meningocócica C 6 meses Pentavalente (DTP+Hib+HB), VIP 9 meses Febre amarela 12 meses Tríplice viral (SRC), P10 (R*), meningocócica C (R*) 15 meses Hepatite A, VOP (R*), DTP (R*), tetra viral ou tríplice viral + varicela 4 anos VOP (R*), DTP (R*), FA (R*) 2ª dose da varicela (4 a 6 anos) 9 a 14 anos HPV Meninas (9 a 14 anos, 11 meses e 29 dias) 11 a 14 anos HPV Meninos Calendário Nacional de Imunização 22 Calendário Nacional de Imunização Gestantes a partir da 20ª s. 11 e 12 anos Meningocócica ACWY* dTpa *Este público deve receber a dose da vacina meningocócica ACWY, independentemente de ter recebido anteriormente a vacina MenC (conjugada) ou dose de reforço. O objetivo do Ministério da Saúde é alcançar cobertura vacinal maior ou igual a 80% do público-alvo da vacinação. Fonte: Ministério da Saúde, 2020. Vacina BCG Contra as formas graves da tuberculose (miliar e miníngea) Ausência de cicatrização, não devem ser revacinadas - PNI 2020 Bactéria atenuada do Mycobacterium bovis Ao nascer até 4 anos, 11 meses e 29 dias 0,05 ou 0,1ml* Intradérmica (ID) RN ≥ 2 kg *A dose da vacina BCG depende do laboratório fabricante, podendo ser 0,05 ou 0,1 ml. 23 Crianças vacinadas na faixa etária preconizada que não apresentam cicatriz vacinal não necessitam ser revacinadas. Fonte: BRASIL, 2020. O PNI reitera que as demais indicações da vacina da BCG estão mantidas de acordo com as normas estabelecidas nos documentos técnicos do programa. Vacina BCG registro da vacinação no cartão ou caderneta de vacinação; identificação da cicatriz vacinal; ou palpação de nódulo no deltoide direito, na ausência de cicatriz. A comprovação da vacinação com BCG: Fonte: BRASIL, 2020. Vacina BCG 24 Fonte: BRASIL, 2020. Esta vacina é contraindicada para gestantes e pessoas imunodeprimidas. Em pessoas hospitalizadas com comprometimento do estado geral, a vacinação deve ser adiada até a resolução do quadro clínico. Vacina BCG Após a administração da BCG, a lesão vacinal evolui da seguinte forma: Imediatamente formação da pápula (aspecto esbranquiçado e poroso – tipo casca de laranja, com bordas bem nítidas e delimitadas); De 3 a 4 semanas surgimento do nódulo (caroço); Entre 4 a 5 semanas evolução para pústula (ferida com pus); Em seguida evolução para úlcera (ferida aberta de 4 a 10 mm de diâmetro); Entre 6 a 12 semanas formação da crosta (ferida com casca em processo de cicatrização). Fonte: BRASIL, 2014. 25 Vacina hepatite B 1ml ≥ 20 anos* intramuscular (IM) 0,5ml até 19 anos* ao nascer até 30 dias 3 doses na pentavalente *As vacinas contra hepatite B fabricadas pelo LG Life Science Ltd (laboratório da Coréia do Sul) apresentam diferenças em relação ao volume da dose e faixa etária, conforme descrição a seguir: a dose pediátrica (recém-nascidos, lactentes e crianças de até 15 anos de idade) é de 0,5 ml e contém 10 mcg de HBsAg; a dose adulta (a partir de 16 anos de idade) é de 1,0 ml e contém 20 mcg de HBsAg. Crianças > 1 mês,0,5 ml, IM; Entre 12 meses a 4 anos, sem comprovação, dose única. Vacinas Pneumocócica 10 valente e Meningocócica C Vacinas Pneumocócica 10 valente e Meningocócica C Crianças que iniciaram o esquema primário após 4 (Pneumo 10) e após 5 (Meningo C) meses de idade devem completá-lo até 12 meses, com intervalo mínimo de 30 dias; Recomenda-se o reforço com intervalo mínimo de 60 dias depois da última dose; Meningocócica ACWY - Adolescentes de 11 a 12 anos, administrar 1 reforço ou dose única, conforme situação vacinal encontrada; 32 Vacinas Pneumocócica 10 valente e Meningocócica C Na rotina dos serviços, a vacina Meningo C não é indicada para gestantes e para mulheres no período de amamentação. No entanto, diante do risco de contrair a doença, a relação risco-benefício deve ser avaliada; Pneumo 10v - Para crianças de 2 meses asistemático e contínuo de avaliação das ações realizadas e de verificação da necessidade de mudanças Processo de Enfermagem 42 1. (Prefeitura de Fortaleza-CE/IJF/IMPARH/2018) De acordo com o Conselho Federal de Enfermagem (COFEN), a Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) é o modelo assistencial a ser aplicado em todas as áreas de atuação do enfermeiro. O conjunto de medidas decididas pelo enfermeiro, que direciona e coordena a assistência de Enfermagem ao paciente de forma individualizada e contínua, objetivando a prevenção, promoção, proteção, recuperação e manutenção da saúde, denomina-se: a) evolução de enfermagem. b) histórico de enfermagem. c) diagnóstico de enfermagem. d) prescrição de enfermagem. LEI Nº 7.498/86 E DECRETO Nº 94.406/87 Enfermagem Enfermeiro Téc. em Enfermagem Aux. de Enfermagem Parteira Equipe de enfermagem 43 Lei nº 7.498/86 Art. 2º - A Enfermagem e suas atividades Auxiliares somente podem ser exercidas por pessoas legalmente habilitadas e inscritas no Conselho Regional de Enfermagem com jurisdição na área onde ocorre o exercício Atividades Privativas do Enfermeiro Direção do órgão de enfermagem, integrante da estrutura básica, da instituição de saúde, pública e privada. Chefia de serviço; de unidade; Enfermagem 44 organização e direção dos serviços de enfermagem e de suas atividades técnicas e auxiliares nas empresas prestadoras desses serviços; planejamento; organização; coordenação; execução; avaliação; dos serviços da assistência de enfermagem. ENFERMAGEM consultoria; auditoria; emissão de parecer; consulta; prescrição da assistência; 45 Atribuições do Enfermeiro como Integrante da Equipe de Saúde De acordo com o art. 11 (inciso II) da Lei nº 7.498/86, compete ao Enfermeiro como integrante da equipe de saúde: a) participação no planejamento, execução e avaliação da programação de saúde; b) participação na elaboração, execução e avaliação dos planos assistenciais de saúde; c) prescrição de medicamentos estabelecidos em programas de saúde pública e em rotina aprovada pela instituição de saúde; d) participação em projetos de construção ou reforma de unidades de internação; Continua. Manual de Enfermagem para Concursos e Residências e) prevenção e controle sistemático da infecção hospitalar e de doenças transmissíveis em geral (nos programas de vigilância epidemiológica, conforme Decreto 94.406/87); f) prevenção e controle sistemático de danos que possam ser causados à clientela durante a assistência de enfermagem; g) assistência de enfermagem à gestante, parturiente, puérpera (e ao recém- nascido, conforme Decreto 94.406/87); h) acompanhamento da evolução e do trabalho de parto; i) execução do parto sem distocia; j) educação visando à melhoria de saúde da população. Continuação. 46 2. (Prefeitura de Fortaleza-CE/IJF/IMPARH/2018) De acordo com a Lei do Exercício Profissional (Lei nº 7.498/86, de 25 de junho de 1986), analise as assertivas abaixo e marque com V as afirmativas que forem verdadeiras e com F as que forem falsas. ( ) I. A Enfermagem e suas atividades auxiliares somente podem ser exercidas por pessoas legalmente habilitadas e inscritas no Conselho Federal de Enfermagem com jurisdição na área nacional. ( ) II. É privativa da equipe de Enfermagem a realização de planejamento, organização, coordenação, execução e avaliação dos serviços da assistência de enfermagem. 2. (Prefeitura de Fortaleza-CE/IJF/IMPARH/2018 ( ) III. Todas as atividades de Enfermagem realizadas em instituições públicas e privadas e em programas de saúde, somente podem ser desempenhadas sob a orientação e a supervisão de enfermeiro. ( ) IV. Como integrante da equipe de saúde, o enfermeiro poderá atuar na prevenção e controle sistemático da infecção hospitalar e de doenças transmissíveis em geral. Assinale a alternativa correta, de cima para baixo: a) V, V, F, V. c) F, V, V, V. b) V, F, V, F. d) F, F, V, V. 47 3. (Prefeitura de Fortaleza-CE/IJF/IMPARH/2018) A consulta de Enfermagem é atividade privativa do enfermeiro, a qual pode ser realizada nos diversos níveis de atenção à saúde. Sobre a consulta de Enfermagem, é correto afirmar que: a) deve ser realizada de modo deliberado e sistemático, não havendo relação entre as etapas, variando de acordo com o ambiente de realização. b) utiliza o raciocínio científico para identificar situações de saúde ou doença e para prescrever e implementar medidas de Enfermagem de âmbito individual, não cabendo, durante a realização da consulta, intervenções generalizadas em nível familiar ou coletivo. 3. (Prefeitura de Fortaleza-CE/IJF/IMPARH/2018) c) é norteada pelas fases de histórico de Enfermagem, exame físico, diagnóstico de Enfermagem, prescrição e implementação da assistência, podendo dispensar a evolução de Enfermagem ou realizá-la em outro momento oportuno. d) é fundamentada nos princípios de universalidade, equidade, resolutividade e integralidade das ações de saúde. 48 Portaria nº 10.216/2001 Dispõe sobre a proteção e os direitos das pessoas portadoras de transtornos mentais e redireciona o modelo assistencial em saúde mental. Art. 2º - Parágrafo único: Diretos da pessoa portadora de transtorno mental: I - ter acesso ao melhor tratamento do sistema de saúde, consentâneo às suas necessidades; II - ser tratada com humanidade e respeito e no interesse exclusivo de beneficiar sua saúde, visando alcançar sua recuperação pela inserção na família, no trabalho e na comunidade; Continua... III - ser protegida contra qualquer forma de abuso e exploração IV - ter garantia de sigilo nas informações prestadas; Continuação. VII - ter direito à presença médica, em qualquer tempo, para esclarecer a necessidade ou não de sua hospitalização involuntária; VI - ter livre acesso aos meios de comunicação disponíveis; VI - ter livre acesso aos meios de comunicação disponíveis; VIII - ser tratada em ambiente terapêutico pelos meios menos invasivos possíveis; IX - ser tratada, preferencialmente, em serviços comunitários de saúde mental. 49 Art. 4º - A internação, em qualquer de suas modalidades, só será indicada quando os recursos extra-hospitalares se mostrarem insuficientes. § 2º - O tratamento em regime de internação será estruturado de forma a oferecer assistência integral à pessoa portadora de transtornos mentais, incluindo serviços médicos, de assistência social, psicológicos, ocupacionais, de lazer, e outros. § 1º - O tratamento visará, como finalidade permanente, a reinserção social do paciente em seu meio Continua... Continuação. § 3º - É vedada a internação de pacientes portadores de transtornos mentais em instituições com características asilares, ou seja, aquelas desprovidas dos recursos mencionados no § 2º e que não assegurem aos pacientes os direitos enumerados no parágrafo único do art. 2º. Art. 6º - Parágrafo único: São considerados os seguintes tipos de internação psiquiátrica: I - internação voluntária: que se dá com o consentimento do usuário; II - internação involuntária: que se dá com o consentimento do usuário e a pedido de terceiro; Continuação. III - internação compulsória: determinada pela justiça. 50 4. (Prefeitura de Fortaleza-CE/IJF/IMPARH/2018) O movimento de reforma psiquiátrica trouxe consigo uma nova modalidade do cuidado em saúde mental, resgatando a cidadania e a inserção social do portador de transtorno mental. Sobre a Política Nacional de Saúde Mental (Portaria nº 10.216, de 6 de abril de 2001), analise as assertivas abaixo e marque com V as afirmativas que forem verdadeiras e com F as que forem falsas. ( ) I. É direito da pessoa com transtorno mental ter livre acesso aos meios de comunicação disponíveis, além de receber o maior número de informações a respeito de sua doença e de seu tratamento. ( ) II. É permitida a internação de pessoas com transtornos mentais em instituições com características asilares. 4. (Prefeitura de Fortaleza-CE/IJF/IMPARH/2018) ( ) III. Entende-se por internação compulsória aquelaque se dá sem o consentimento do usuário e a pedido de terceiro. ( ) A pessoa com transtorno mental deve ser tratada, preferencialmente, em serviços comunitários de saúde mental. Assinale a alternativa correta, de cima para baixo. a) V, F, F, V. b) V, F, V, F. c) F, V, V, V. d) F, F, V, F. 51 Genograma O genograma permite identificar, de maneira mais rápida a dinâmica familiar e suas possíveis implicações, com criação de vínculo entre profissional e a família/indivíduo. O genograma baseia-se no modelo do heredograma, mostrando graficamente a estrutura e o padrão de repetição das relações familiares, mostrando repetições de padrões de doenças, relacionamento e os conflitos resultantes do adoecer. Pode ser usado como fator educativo, permitindo às pessoas e às suas famílias compreender as repetições dos processos que vêm ocorrendo e como se repetem. Fonte: BRASIL, 2012. Genograma Identificação da estrutura da família e seu padrão de relação Doenças que costumam ocorrer Repetição dos padrões de relacionamento Conflitos que desembocam no processo de adoecer Fonte: BRASIL, 2012. 52 A pessoa que ocupa papel central no genograma - aquela que gerou o desenho e se torna estruturante do problema e da representação familiar estilos de vida condições de saúde uso de medicamentos dados culturais e econômicos dinâmica relações interpessoais conflitos familiares problemas de comunicação Fonte: BRASIL, 2012. Genograma Complementar ao genograma, o ecomapa consiste na representação gráfica dos contatos dos membros da família com os outros sistemas sociais, das relações entre a família e a comunidade. Portanto, são características do ecomapa: registrar membros da família e suas idades no centro do círculo; utilizar a mesma simbologia do genograma; registrar em círculos externos os contatos da família com membros da comunidade ou com pessoas e grupos significativos; e linhas que indicam o tipo de conexão Ecomapa Fonte: BRASIL, 2012. 53 5. (Prefeitura de Fortaleza-CE/IJF/IMPARH/2018) A visita domiciliar é um importante instrumento para a realização de atividades educativas e assistenciais mais humanizadas e adequadas à realidade do indivíduo e da família. Considerando a visita domiciliar como tecnologia de cuidado do enfermeiro para a atenção à família no âmbito da atenção básica, é correto afirmar que: a) toda ida ao domicílio do usuário pode ser considerada visita domiciliar. b) dentro da visita domiciliar, o profissional de saúde poderá realizar a avaliação da família por meio de ferramentas como o genograma e o ecomapa. 5. (Prefeitura de Fortaleza-CE/IJF/IMPARH/2018) c) durante a visita domiciliar, o enfermeiro deverá focar a entrevista ao usuário, não cabendo ao profissional observar aspectos intradomiciliar e peridomiciliar que influenciem na situação de saúde da família. d) durante a etapa de planejamento da visita domiciliar, deve haver a priorização do horário preferencial definido pela equipe de saúde em detrimento do da família, cabendo ao agente comunitário de saúde (ACS) avisar as famílias para estas ajustarem-se ao horário da visita. 54 Gotas/min Microgotas/min Nº de gotas = Volume total 3 x Tempo (h) Nº de microgotas = Volume total Tempo (h) V= 500 G= 10/min T= ? G = V T.3 G = 500 T.3 10 = 500 T.3 30T = 500 T = 500 30 16,6 Cálculo de Gotejamento 6. (Prefeitura de Fortaleza-CE/IJF/IMPARH/2018) Para a paciente M. G. S. foi prescrito Flagyl EV em 100 ml para infundir em 50 minutos. Quantas gotas deverão ser infundidas por minuto? a) 20 gotas/minuto. b) 30 gotas/minuto. c) 40 gotas/minuto. d) 50 gotas/minuto. 55 7. (Prefeitura de Fortaleza-CE/IJF/IMPARH/2018) Foram prescritos 25 ml de glicose a 20%; entretanto, na instituição, só estão disponíveis frascos de 20 ml de glicose hipertônica a 50%. Quanto é preciso aspirar dessa solução para atender à dose prescrita? a) 5 ml. b) 7 ml. c) 10 ml. d) 12 ml. 56 Professor Lincoln Vitor Revisão IJF Enfermagem Método Canguru A posição canguru consiste em manter o RN em contato pele a pele, somente de fraldas, na posição vertical junto ao peito dos pais, guardando o tempo mínimo necessário para respeitar a estabilização do RN e pelo tempo máximo que ambos entenderem ser prazeroso e suficiente. Deve ser realizada de maneira orientada, segura e acompanhada de suporte assistencial por uma equipe de saúde adequadamente capacitada. Esse método pode ser divido em três etapas. Fonte: BRASIL, 2017. 57 1ª etapa Ocorre na unidade intensiva neonatal ou na unidade de cuidado intermediário neonatal convencional (UCINCo). Dentre outros cuidados, deve-se propiciar o contato pele a pele precoce, respeitando as condições clínicas do recém-nascido e a disponibilidade de aproximação e interação dos pais com o recém-nascido. 2ª etapa O recém-nascido pré-termo (RNPT) é transferido para uma unidade de cuidado intermediário neonatal canguru (UCINCa) próxima ou dentro da unidade neonatal. O RN permanece de maneira contínua com sua mãe e a posição canguru será realizada pelo maior tempo possível. A presença e a participação do pai nos cuidados devem ser estimuladas. São critérios de elegibilidade para esta etapa em relação ao recém- nascido: estabilidade clínica; nutrição enteral plena e peso mínimo de 1.250 g. Continua... 3ª etapa Os RNs pré-termo e/ou de baixo peso (RNBP) receberão alta hospitalar e serão acompanhados de forma compartilhada pela equipe do hospital e da atenção básica do Método Canguru. São critérios de elegibilidade para esta etapa em relação ao recém-nascido: peso mínimo de 1.600 g; ganho de peso nos 3 dias que antecederem a alta hospitalar e sucção exclusiva ao peito ou, em situações especiais, mãe e família habilitados a realizar a complementação. São critérios de elegibilidade para esta etapa em relação à equipe: A 1ª consulta pela equipe hospitalar, no hospital ou domicílio, deverá ser realizada até 48 horas depois da alta e as demais, no mínimo, 1 vez por semana; assegurar acompanhamento ambulatorial do recém-nascido até o peso de 2.500 g, compartilhado com a Atenção Básica de acordo com a agenda proposta pelo Método Canguru e garantir o atendimento na unidade hospitalar de origem, a qualquer momento, até a alta da 3ª etapa. Continuação. Fonte: BRASIL, 2017. 58 1. (Prefeitura de Fortaleza-CE/IJF/IMPARH/2018) A atenção ao recém- nascido deve caracterizar-se pela segurança técnica da atuação profissional e por condições hospitalares adequadas. O método canguru busca o equilíbrio no suporte às necessidades biológicas, ambientais e familiares. Sobre o método canguru, analise as assertivas abaixo e marque com V as afirmativas que forem verdadeiras e com F as que forem falsas. ( ) I. O contato pele a pele, no método canguru, começa com o toque, evoluindo até a posição canguru. ( ) II. A posição canguru consiste em manter o recém-nascido de baixo peso, em contato pele a pele, na posição horizontal junto ao peito dos pais ou de outros familiares. 1. (Prefeitura de Fortaleza-CE/IJF/IMPARH/2018) ( ) III. A população a ser atendida pelo método canguru é: gestantes de risco para o nascimento de crianças de baixo peso; recém-nascidos de baixo peso; e a mãe, o pai ou a família do recém-nascido de baixo peso. ( ) IV. São condições para a iniciação do recém-nascido no método canguru a estabilidade clínica, a nutrição enteral plena (peito, sonda gástrica ou copo) e peso mínimo de 2,0 kg. Assinale a alternativa correta, de cima para baixo. a) V, F, F, F. c) V, V, F, V. b) F, V, V, F. d) V, F, V, F. 59 Icterícia fisiológica surge após 48 - 72h e tem como causa a imaturidade das células hepáticas/hemólise exagerada. BT 6-12,9 mg/dL A icterícia constitui-se em um dos problemas mais frequentes no período neonatal e corresponde à expressão clínica da hiperbilirrubinemia. Icterícia Fonte: BRASIL,2012. Classificação da hiperbilirrubinemia Significante: BT sérica > 15-17 mg/dL (1 a 8% dos nascidos vivos) Fonte: Atenção a saúde do recém-nascido, Guia para os profissionaisde saúde, 2014. Grave: BT > 25 mg/dL (um caso em 500 a 5.000 dos nascidos vivos) Extrema: BT > 30mg/dL (um caso em 15.000 dos nascidos vivos) 60 2. (Prefeitura de Fortaleza-CE/IJF/IMPARH/2018) A icterícia constitui-se em um dos problemas mais frequentes do período neonatal e corresponde à expressão clínica da hiperbilirrubinemia. Sobre a icterícia neonatal, indique a assertiva correta. a) O tratamento de escolha para os diferentes tipos de icterícia neonatal é a exsanguineotransfusão, tendo em vista sua alta eficácia em um curto período de tempo. b) A icterícia pode ser fisiológica ou patológica, a depender da forma de apresentação e dos níveis de bilirrubina no sangue. Fonte: Atenção a saúde do recém-nascido, Guia para os profissionais de saúde, 2014. 61 2. (Prefeitura de Fortaleza-CE/IJF/IMPARH/2018) c) Uma das causas da icterícia neonatal é a incompatibilidade sanguínea. Mediante o hemograma, será possível identificar a existência de anticorpos maternos agregados no sangue do recém-nascido. d) A indicação sobre o início do tratamento fototerápico independe da idade e do peso do recém-nascido. Fonte: Atenção a saúde do recém-nascido, Guia para os profissionais de saúde, 2014. 62 Classificação do grau de Icterícia Zonas de Icterícia de Kramer Zona 1 Icterícia observada na cabeça e pescoço Zona 2 Icterícia estendendo-se até o umbigo Zona 3 Icterícia estendendo-se até os joelhos Zona 4 Icterícia estendendo-se até os tornozelos Zona 5 Icterícia na planta dos pés e palmas das mãos Fonte: BRASIL,2011. 3. (Prefeitura de Fortaleza-CE/IJF/IMPARH/2018) As zonas dérmicas de progressão da icterícia, segundo Kramer, são: a) zona 1 (cabeça e pescoço), zona 2 (tronco até o umbigo), zona 3 (hipogástrico e coxas), zona 4 (joelhos e cotovelos até os punhos) e zona 5 (mãos e pés, incluindo palmas e plantas). b) zona 1 (cabeça e pescoço), zona 2 (tronco e hipogástrico), zona 3 (coxas), zona 4 (joelhos e cotovelos até os punhos) e zona 5 (mãos e pés, incluindo palmas e plantas). c) zona 1 (cabeça), zona 2 (pescoço e tronco), zona 3 (abdômen e coxas), zona 4 (joelhos e cotovelos até os punhos) e zona 5 (mãos e pés, incluindo palmas e plantas). d) zona 1 (cabeça), zona 2 (pescoço e tronco), zona 3 (abdômen), zona 4 (coxas, joelhos e cotovelos) e zona 5 (mãos e pés, incluindo palmas e plantas). 63 4. (Prefeitura de Fortaleza-CE/IJF/IMPARH/2018) No recém-nascido, a defesa contra as infecções depende de dois mecanismos: os inespecíficos celulares e os imunológicos específicos celulares. Sobre o sistema imunológico do recém- nascido e a susceptibilidade à infecção no período neonatal, analise as assertivas abaixo e marque com V as afirmativas que forem verdadeiras e com F as que forem falsas. ( ) I. No período neonatal, a permeabilidade da pele é maior e, quanto mais prematuro for o recém-nascido, maior será essa permeabilidade. ( ) II. Nos recém-nascidos, a função fagocitária está aumentada, tendo os monócitos maior capacidade de migrar para o foco inflamatório. 4. (Prefeitura de Fortaleza-CE/IJF/IMPARH/2018) ( ) III. Nos recém-nascidos pré-termo, a quantidade de anticorpos IgG está diminuída de maneira proporcional à idade gestacional indicativa de prematuridade. ( ) IV. Os anticorpos IgM são transferidos, principalmente, via transplacentária durante o período gestacional. Assinale a alternativa correta, de cima para baixo. a) F, V, F, F. c) V, F, F, V. b) V, F, V, F. d) F, V, V, V. 64 Sepse Neonatal Sepse neonatal precoce Apresenta-se com comprometimento multissistêmico e curso clínico muitas vezes fulminante. Os germes, quando identificados, pertencem ao trato genital materno, sendo os mais frequentes Streptococcus agalactiae e Escherichia coli. Fonte: BRASIL, 2011. ocorre nas primeiras 48 horas de vida e está relacionada diretamente a fatores gestacionais e/ou do período periparto. Fatores de risco para infecção bacteriana neonatal Fonte: BRASIL, 2011. Maternos RN • Febre materna (> 37,5°C); • Infecção urinária no parto; • Colonização por Streptococcus agalactiae; • Ruptura das membranas (> 18 horas); • Infecção do trato genital (coriamnionite, liquido fétido, leucorreia, herpes, etc.). • Taquicardia fetal (>180bpm); • Prematuridade; • Apgar 5 min 100 bpm; Esforço respiratório ausente irregular (lento, choro fraco) regular (bom e forte); Tônus muscular flacidez total alguma flexão dos membros nas extremidades boa movimentação; Irritabilidade reflexa ausente alguma reação (careta) choro, espirro; Cor cianose, palidez cutânea corpo róseo, extremidades cianóticas completamente rosa. 7. (Prefeitura de Fortaleza-CE/IJF/IMPARH/2018) Durante o exame físico do recém-nascido em sala de parto, é de extrema importância a avaliação do índice de APGAR, o qual considera os seguintes aspectos: a) frequência cardíaca, frequência respiratória, peso, estatura e cor da pele. b) frequência cardíaca, frequência respiratória, cor da pele, peso e atividade motora. c) frequência cardíaca, frequência respiratória, tônus muscular, irritabilidade reflexa e cor da pele. d) frequência respiratória, tônus muscular, cor da pele, choro espontâneo e peso. 70 8. (Prefeitura de Fortaleza-CE/IJF/IMPARH/2018) Sobre a avaliação torácica e pulmonar no recém-nascido, é correto afirmar que: a) a circunferência torácica deve corresponder ao dobro da circunferência cefálica. b) a existência de sons respiratórios assimétricos é um achado fisiológico no recém-nascido. c) denomina-se crepitação o som pulmonar produzido pela tentativa de passagem do arpela glote fechada do recém-nascido. d) leves retrações subcostais podem ser observadas em recém-nascidos saudáveis devido à reduzida complacência das costelas. Entre 1 e 2 m: predomínio do tônus flexor, assimetria postural e preensão reflexa REFLEXOS apoio plantar, sucção e preensão palmar: desaparecem até o 6º mês; reflexo cutâneo plantar: estímulo da porção lateral do pé do RN → ocorre a extensão do hálux; a partir do 13º m → ocorre a flexão do hálux, a partir dessa idade a extensão é patológica. preensão dos artelhos: desaparece até o 11º mês; Veja a seguir a descrição de alguns reflexos (BRASIL, 2012): 71 rotação da cabeça p/ um lado, → extensão do Membro Superior (MS) e Membro Inferior (MI) do lado facial e flexão dos membros contralaterais; a atividade é realizada bilateralmente → simétrica. Desaparece até o 3º mês. Reflexo tônico-cervical segurar a criança pelas mãos e liberar bruscamente seus braços → simétrico; é incompleto aos 3º mês e não deve existir a partir do 6º mês. Reflexo Moro REFLEXOS Entre 1 e 2 m: percepção melhor de um rosto; Entre 2 e 3 m: sorriso social; Entre 2 e 4 m: bebê fica de bruços, levanta a cabeça e os ombros; Em torno de 2 m: inicia-se a ampliação do seu campo de visão; Aos 3 m: o bebê adquire noção de profundidade; Aos 4 m: preensão voluntária das mãos; Entre 4 a 6 m: o bebê vira a cabeça na direção de uma voz ou de um objeto sonoro; Em torno dos 6 m: inicia-se a noção de “permanência do objeto”. 72 o bebê se senta sem apoio; o bebê se arrasta, engatinha; o bebê apresenta reações a pessoas estranhas. A partir do 7º m Entre 6 e 8 mEntre 6 e 9 m anda sozinho; possui acuidade visual de um adulto; corre ou sobe degraus baixos; diz seu próprio nome e nomeia objetos; reconhece-se no espelho e brinca de faz de conta; retira as fraldas e usa penico. Entre 1a e 1a e 6m Em torno de 1ano Entre 1a e 6m a 2a Entre 2a e 3a Em torno dos 2a Entre 2a e 3a 73 Entre 3 e 4 a: veste-se com auxílio; Entre 4 e 5 a: conta ou inventa pequenas histórias. A partir dos 6 anos a criança passa a pensar com lógica; ↑ Memória e ↑ habilidade com linguagem; autoimagem se desenvolve; os amigos assumem importância fundamental; começa a compreender a constância de gênero. A partir dos 7 anos A partir dos 10 anos mudanças relacionadas à puberdade; estirão do crescimento (meninas, em torno dos 11 anos e meninos , em torno dos 13 anos. começa a desenvolver o julgamento global de autovalor; ↑influência dos pares (amigos, colegas da mesma idade) e ↓Influência dos pais. 74 9. (Prefeitura de Fortaleza-CE/IJF/IMPARH/2018) Durante a avaliação do recém-nascido, deve-se observar a existência de reflexos primitivos. Ao gerar algum estímulo brusco (por exemplo, bater palmas), o recém-nascido tem como resposta a extensão-abdução dos membros superiores. Trata-se do reflexo de: a) busca. b) Babinski. c) Moro. d) marcha. Características Anatômicas e Fisiológicas do RN Cabeça durante o parto, pode sofrer alterações: cavalgamento, bolsa serossanguinolenta, cafolomatoma; Fontanelas: - bregmática ou anterior (1 a 4 cm) é fechada entre 9 a 18 meses; - lambdóide, occiptal ou posterior (cerca de 0,5 cm) é fechada aos 2 meses. Perímetro Cefálico (PC) > Perímetro Torácico (PT); 75 10. (Prefeitura de Fortaleza-CE/IJF/IMPARH/2018) Sobre o exame físico no recém-nascido, é correto afirmar que: a) devido à grande variabilidade térmica no recém-nascido, a temperatura não se torna um parâmetro fidedigno, devendo ser mensurada apenas na suspeita de infecção. b) o abaulamento da fontanela bregmática pode indicar aumento da pressão intracraniana. c) a coloração da pele deve ser avaliada de forma criteriosa, sendo a acrocianose um achado patológico importante. d) durante a avaliação da pele do recém-nascido, deve-se atentar para a existência de eritema tóxico, um achado patológico caracterizado por erupções vermelhas esparsas, mais presentes no rosto, tórax e dorso. 76 ALTERAÇÕES DA PELE DO RN Nome Achado Significado Milia Pápulas brancas puntiformes Nenhum Miliária Vesículas Relação com o suor Mancha mongólica Roxa ou negra, em nádegas ou dorso Racial Eritema tóxico Pústulas amarelas sobre base hipereamiada Nenhum Hemangioma Avermelhado e irregular Involução espontânea 77 Preparação Completa Como estudar para o IJF/Funsaúde Curso Completo de Enfermagem Plano de Estudo IJF/Funsaúde Coleção 2100 Questões Comentadas de Enfermagem Mentoria da banca IMPARH Livro do SUS Videoaulas Videoaulas *O Plano de Estudo para o IJF/Funsaúde está na disciplina E01 do Curso Completo no site RP. Os nossos alunos também podem usar o filtro de disciplinas. + + + +Livro de Português Todos os alunos da Coleção 2.100 Questões Comentadas de Enfermagem também recebem as mais de 20 mentorias (bônus), incluindo a mentoria para o IJF e para a Funsaúde Ceará. 78 Todos os alunos dos Livros do SUS e de Português para Concursos recebem as videoulas e revisões (bônus) destas disciplinas.