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ISBN 978-85-96-03120-2
LIVRO DE PRÁTICAS
E ACOMPANHAMENTO
DA APRENDIZAGEM
ALFREDO BOULOS JÚNIOR
Ensino Fundamental - Anos Iniciais
Componente: História
HISTÓRIA
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1a edição, São Paulo, 2021
ALFREDO BOULOS JÚNIOR
Doutor em Educação (área de concentração: 
História da Educação) pela Pontifícia Universidade 
Católica de São Paulo.
Mestre em Ciências (área de concentração: História Social) 
pela Universidade de São Paulo.
Lecionou nas redes pública e particular e 
em cursinhos pré-vestibulares.
É autor de coleções paradidáticas.
Assessorou a Diretoria Técnica da Fundação para o 
Desenvolvimento da Educação – São Paulo.
Ensino Fundamental - Anos Iniciais
Componente: História 4
HISTÓRIAHISTÓRIAHISTÓRIAHISTÓRIAHISTÓRIA
LIVRO DE PRÁTICAS
E ACOMPANHAMENTO
DA APRENDIZAGEM
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Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
(Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)
Boulos Júnior, Alfredo
 A conquista : história : livro de práticas e 
acompanhamento da aprendizagem : 4º ano : ensino
fundamental : anos iniciais / Alfredo Boulos
Júnior. -- 1. ed. -- São Paulo : FTD, 2021.
 Componente: História.
 ISBN 978-85-96-03120-2 (aluno) 
 1. História (Ensino fundamental) I. Título.
21-81033 CDD-372.89
Índices para catálogo sistemático:
1. História : Ensino fundamental 372.89
Cibele Maria Dias – Bibliotecária – CRB-8/9427
Em respeito ao meio ambiente, as folhas 
deste livro foram produzidas com fibras 
obtidas de árvores de florestas plantadas, 
com origem certificada.
Impresso no Parque Gráfico da Editora FTD
CNPJ 61.186.490/0016-33
Avenida Antonio Bardella, 300
Guarulhos-SP – CEP 07220-020
Tel. (11) 3545-8600 e Fax (11) 2412-5375
Reprodução proibida: Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610
de 19 de fevereiro de 1998. Todos os direitos reservados à
EDITORA FTD.
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Caixa Postal 65149 – CEP da Caixa Postal 01390-970
www.ftd.com.br
central.relacionamento@ftd.com.br
A conquista – História – Livro de Práticas e Acompanhamento da Aprendizagem –
4º- ano (Ensino Fundamental – Anos Iniciais)
Copyright © Alfredo Boulos Júnior, 2021
Direção-geral Ricardo Tavares de Oliveira
Direção de Conteúdo e Negócios Cayube Galas
Direção editorial adjunta Luiz Tonolli
Gerência editorial Natalia Taccetti
Edição João Carlos Ribeiro Junior (coord.)
Carolina Bussolaro Marciano, Vivian Ayres
Preparação e revisão de textos Viviam Moreira (sup.)
Fernando Cardoso, Paulo José Andrade
Gerência de produção e arte Ricardo Borges
Design Daniela Máximo (coord.)
Bruno Atilli, Carolina Ferreira, Juliana Carvalho (capa)
Arte e produção Vinícius Fernandes (coord.)
Sidnei Moura, Camila Ferreira Leite,
Jacqueline Nataly Ortolan (assist.), Marcelo dos Santos Saccomann (assist.)
Diagramação Nany Produções Gráficas
Coordenação de imagens e textos Elaine Bueno Koga
Licenciamento de textos Érica Brambilla, Bárbara Clara (assist.)
Iconografia Jonathan Santos, Ana Isabela Pithan Maraschin (trat. imagens)
Ilustrações Edson Faria, Fábio Eugenio, Getulio Delphim, Héctor Gómez, Lucas Farauj, 
Marcelo Camacho/Conexão, Mozart Couto, Osnei, Rmatias.
Alexandre Bueno, Allmaps, Dacosta Mapas, Maps World, Renato Bassani, Vespúcio 
Cartografia (cartografia)
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APRESENTAÇÃO ............................................................................4
UNIDADE 1 • MUDANÇAS E PERMANÊNCIAS .........6
CONSOLIDAÇÃO .......................................................................... 6
APROFUNDAMENTO ................................................................ 10
UNIDADE 2 • CIRCULAÇÃO E COMUNICAÇÃO 
NA HISTÓRIA .............................................................................. 15
CONSOLIDAÇÃO ........................................................................ 15
APROFUNDAMENTO ................................................................ 21
UNIDADE 3 • FORMAÇÃO DO 
POVO BRASILEIRO .................................................................25
CONSOLIDAÇÃO ........................................................................ 25
APROFUNDAMENTO ................................................................ 32
UNIDADE 4 • ABOLIÇÃO E IMIGRAÇÃO .................... 37
CONSOLIDAÇÃO ........................................................................ 37
APROFUNDAMENTO ................................................................ 42
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS COMENTADAS ......48
SUMÁRIO
D3-HIS-F1-1105-V4-LIPA-G23-001-005-AVU1.indd 3D3-HIS-F1-1105-V4-LIPA-G23-001-005-AVU1.indd 3 04/11/21 15:5204/11/21 15:52
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APRESENTAÇÃO
Querido estudante, 
Este Livro de Práticas e Acompanhamento da Aprendizagem
quer ampliar suas possibilidades de aprendizagem. Esperamos que 
ele o acompanhe ao longo do ano e seja um parceiro na revisão e no 
aprofundamento dos estudos. 
As propostas aqui reunidas foram pensadas para que o estudo 
da História seja envolvente e possa aumentar sua compreensão, bem 
como melhorar suas produções de texto. Nesta coleção, a gente acre-
dita que ler e escrever são compromissos de todas as áreas. 
Nem todas as atividades precisam ser feitas na escola. Há pro-
postas de trabalho que podem ser realizadas em casa, inclusive com 
a participação das pessoas que moram com você.
O livro está dividido em quatro unidades, cada uma delas com 
duas seções: Consolidação e Aprofundamento. 
Na seção Consolidação, você vai encontrar propostas que vão 
ajudá-lo a revisar, fixar e verificar o que você aprendeu. Isso permitirá 
que você consolide seus conhecimentos.
Na seção Aprofundamento, você vai poder ampliar a aprendiza-
gem por meio da observação, investigação, reflexão e criação. 
Cuide bem deste livro. Você vai poder escrever nele e recorrer 
a ele sempre que tiver dúvidas ou quiser ampliar seu estudo de um 
tema da História.
Antes de começarmos mais essa jornada, mostre o texto da página 
ao lado para um adulto responsável por acompanhar seus estudos. 
Bom estudo!
Veja o que significam os ícones que aparecem no seu livro:
 Atividade oral
 Atividade em dupla
 Atividade em grupo
Atividade no caderno
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Caros familiares e responsáveis, 
As propostas presentes neste Livro de Práticas e 
Acompanhamento da Aprendizagem também poderão ser 
realizadas em casa. Essa é uma boa oportunidade de vocês 
participarem do processo de aprendizagem do aluno. 
As práticas propostas neste livro são voltadas para revisão, 
fixação, verificação de aprendizagem e também para o 
aprofundamento de temas. 
Além do estudo específico dos conhecimentos em História, 
as atividades deste livro estimulam a leitura, a compreensão de 
textos e a escrita, proporcionando a ampliação do vocabulário 
e o desenvolvimento da capacidade de inferir, relacionar, 
argumentar, propor e criar.
Sugerimos que, se for possível, vocês estabeleçam uma 
rotina, definindo um espaço apropriado e um período do 
dia para realizar as propostas, ajudando o aluno a separar 
antecipadamente os materiais necessários e criando um ambiente 
propício para a concentração e o estudo.
Para saberem mais sobre cada proposta e acompanharem o 
desenvolvimento da aprendizagem do estudante, é importante 
manterem diálogo permanente com ele e, também, com a 
escola. 
É hora de construir juntos!
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1
unidade
MUDANÇAS E 
PERMANÊNCIAS
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CONSOLIDAÇÃO
 1. Complete cada frasee preencha o diagrama.
a) História é o estudo das sociedades humanas no .
b) A comunicação por aplicativos de mensagens é um recurso 
.
c) Profissional que estuda o passado e o presente 
 e as relações entre um e outro: .
d) Uma brincadeira do presente e do passado: .
e) A História estuda as mudanças e, também, as . 
f) A História estuda as permanências e, também, as .
g) A carta é um meio de comunicação . 
h) Todos nós: eu, você e seu professor fazemos .
a) M
b) U
c) D
d) A -
e) N
f) Ç
g) A
h) S
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ARQUIVO/ESTADÃO CONTEÚDO/AE DOUG PATRÍCIO/FOTOARENA
 2. Escreva com suas palavras: o que a História estuda? 
 3. Avalie as afirmativas sobre sujeitos históricos. Use V para verdadeiro e F 
para falso.
a) Apenas grandes homens, a exemplo dos reis, são sujeitos histó-
ricos.
b) Pessoas comuns fazem história, portanto, são consideradas sujei-
tos históricos.
c) Grupos e movimentos de mulheres são sujeitos históricos.
d) Crianças também fazem história, por isso são consideradas sujei-
tos históricos.
 4. Observando esta paisagem da Praça Raul Soares, em Belo Horizonte (MG), 
no passado e no presente, você percebe mudanças ou permanências? 
Justifique.
▲ Vista aérea da Praça Raul Soares em cerca de 
1928-1930.
▲ Vista aérea da Praça Raul Soares em 2021.
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 5. No quadro a seguir, vemos o ano inicial e o ano final dos séculos I, II e III. 
Continue completando o quadro.
I 1 a 100 VI
II 101 a 200 VII
III 201 a 300 VIII
IV IX
V X
Século SéculoAno Ano
 6. Complete o quadro que compara a vida dos caçadores e coletores à dos 
agricultores e pastores. 
Sobreviviam da caça e da coleta
Plantavam e colhiam seus próprios 
alimentos e criavam animais
Eram nômades
Caçadores e coletores Agricultores e pastores
 7. Escreva sobre como o desenvolvimento da agricultura e do pastoreio está 
associado ao processo de sedentarização. 
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 8. Por volta de 5 000 a.C., os seres humanos aprenderam a técnica de trabalhar 
metais, como o cobre, o bronze e o ferro. Observe as imagens a seguir. 
a) Quais objetos são esses?
b) Tente responder: para que servia cada objeto?
c) Como ficaram conhecidos os seres humanos que desenvolveram esses 
objetos? Justifique.
d) Quais foram as vantagens dos grupos que desenvolveram esses instru-
mentos de trabalho?
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APROFUNDAMENTO
1. Pesquise a história da sua cidade para responder às questões. Você pode 
pesquisar em livros, em sites seguros na internet e, também, conversar com 
pessoas mais velhas.
a) Quantos anos sua cidade tem?
b) Ela é antiga ou recente?
c) Cite pelo menos uma mudança ocorrida na sua cidade nos últimos 
anos.
d) Essa mudança influenciou na vida dos moradores? Explique.
2. Observem com atenção o bairro onde vocês moram ou o bairro onde fica 
localizada a escola em que estudam.
a) Escolham um intervalo de tempo com a ajuda do professor e anotem 
abaixo. Pode ser um intervalo de 10, 20, 50 anos, ou até mais. Não se 
esqueçam de que vocês precisam considerar a idade do bairro escolhido.
b) Anotem as mudanças ocorridas nesse intervalo de tempo, como a 
construção de uma loja ou um prédio recente, a instalação ou amplia-
ção da rede elétrica, a abertura de ruas, quadras, parques, praças ou 
avenidas, e assim por diante.
c) Em seguida, anotem aquilo que, apesar da passagem do tempo, não 
mudou, como uma igreja, uma praça, um mercado que existe desde 
os tempos de seus avós, entre outros.
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d) Escrevam uma frase que relacione as palavras bairro, mudanças e per-
manências.
 3. Leia o texto em voz alta.
A Era de Ouro do futebol paulista viu os fantásticos times de San-
tos e Palmeiras dominarem o campeonato estadual entre os anos de 
1958 a 1969. [Um] jogo de futebol de mesa foi inspirado nas escalações 
de 1961 das duas equipes. Esse foi o primeiro jogo de botões a trazer 
fotos de jogadores reais nas suas estampas.
Centro de Referência do Futebol Brasileiro. Por trás da “Clássico é Clássico”: histórias curiosas de 
alguns objetos da exposição. Museu do Futebol, 24 jan. 2019. Disponível em: https://medium.com/
museu-do-futebol/por-tr%C3%A1s-da-cl%C3%A1ssico-%C3%A9-cl%C3%A1ssico-hist%C3%B3rias-
curiosas-de-alguns-objetos-da-exposi%C3%A7%C3%A3o-6eebcaf3035a. Acesso em: 20 set. 2021.
O texto apresenta um período curto da história do futebol brasileiro. 
Responda de acordo com o texto.
a) Quando se deu a “Era de Ouro” dos times de futebol do Santos e do 
Palmeiras?
b) Os anos de 1958, 1961 e 1969 são citados na matéria. A qual século 
eles pertencem?
c) Pesquise na internet, converse com algum adulto da sua convivência e 
compare o jogo de futebol de mesa aos jogos de futebol eletrônicos 
com base nos itens do quadro a seguir.
Futebol de mesa Futebol no videogame
Quantidade de 
jogadores
Materiais/Peças 
necessárias
Energia elétrica
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https://medium.com/museu-do-futebol/por-tr%C3%A1s-da-cl%C3%A1ssico-%C3%A9-cl%C3%A1ssico-hist%C3%B3rias-curiosas-de-alguns-objetos-da-exposi%C3%A7%C3%A3o-6eebcaf3035a
https://medium.com/museu-do-futebol/por-tr%C3%A1s-da-cl%C3%A1ssico-%C3%A9-cl%C3%A1ssico-hist%C3%B3rias-curiosas-de-alguns-objetos-da-exposi%C3%A7%C3%A3o-6eebcaf3035a
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 4. Observe as imagens com atenção.
a) O que a imagem 1 mostra?
b) E na imagem 2, o que está acontecendo?
c) A imagem 2 pode ter sido feita no período dos caçadores e coletores? 
Por quê?
d) Pesquise e responda: como se chama o tipo de pintura retratado nas 
imagens?
Imagem 1 Imagem 2
▲ Imagens encontradas no sítio arqueológico Tassili n'Ajje, Argélia, 2003.
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 5. Leia o texto em voz alta.
Por volta de 1 000 a.C., a Terra passou por uma grande mudança cli-
mática e vários animais desapareceram, diminuindo, assim, a oferta de 
carne. Os seres humanos, então, começaram a procurar alimento e a ficar 
mais tempo nos locais onde era fácil conseguir água; junto aos rios, por 
exemplo. Na beira dos rios começaram, também, a plantar, colher e criar 
animais, como cabras, ovelhas e bois.
Os rios foram muito importantes na história humana. Primeiro, porque 
suas margens ofereciam terras mais férteis e propícias ao plantio. Depois, 
por ser um local apropriado para os grupos humanos se fixarem e fazerem 
comércio, pois os rios permitiam ligar um local a outro como veículos de 
circulação de produtos e pessoas!
Assim, os rios tiveram papel decisivo no processo de desenvolvimento 
da agricultura, do pastoreio e, consequentemente, da sedentarização dos 
grupos humanos.
a) Sugira um título para o texto e justifique sua resposta.
b) Como o texto justifica a importância dos rios para o processo de se-
dentarização?
c) Escreva um pequeno texto em seu caderno relacionando os rios ao 
processo de sedentarização dos grupos humanos.
d) A cidade ou a região onde vocês moram são banhadas por algum rio? 
Pesquisem sobre o assunto e elaborem uma ficha com as seguintes 
informações:• Nome do rio
• Localização
• Estado de conservação
• Formas de utilização
• Importância do rio para sua cidade ou região
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 6. Leia o texto com atenção.
Este período se caracteriza pelo início da fabricação de ferramen-
tas e armas de metal. A Idade dos Metais pode ser dividida de acordo 
com início de utilização de cada um dos metais em: Idade do Cobre, 
Idade do Bronze e Idade do Ferro. Este período, com a descoberta do 
fogo, marca o início da metalurgia, com as técnicas de fundição, mes-
mo que, de forma ainda bastante rudimentar. Na Idade do Cobre, apa-
recem as primeiras ferramentas e joias fabricadas em metal [...].
[...] o homem passa a utilizar moldes de barro, ou de pedra para 
moldar o metal, que derretido era despejado dentro do molde. No pe-
ríodo seguinte, o Bronze, uma liga de cobre e estanho, predomina para 
a fabricação tanto de objetos [de trabalho] como de adornos, pois o 
mesmo tem a capacidade de preencher perfeitamente os moldes, re-
produzindo os mais finos detalhes. Além do bronze o ouro passa a ser 
de uso comum, pois o mesmo era profusamente encontrado nas areias 
dos rios[...].
A partir da Idade dos Metais temos uma quantidade enorme de 
peças de joalheria que sustentam a afirmação de que nesse período 
em que o homem entrava em contato com os metais, manifestou-se 
claramente o prazer que experimentava por eles, amontoando sobre 
sua roupagem toda classe de objetos metálicos [...].
Maria Antonia Benutti. Adornos e joias: materiais, ferramentas e técnicas de confecção 
através dos tempos. X World Congress on Communication and Arts, Salvador, 
23 a 26 abr., 2017. Disponível em: https://copec.eu/wcca2017/proc/works/9.pdf. 
Acesso em: 8 out. 2021.
a) Segundo a autora, a Idade dos Metais se caracteriza pelo início da 
fabricação de ferramentas e armas de metal. 
I. Dê exemplos de ferramentas de trabalho muito antigas.
II. Dê exemplos de armas de metal muito antigas.
b) Pesquise os significados da palavra metalurgia e copie o que melhor 
se encaixa no texto. 
c) Investigue. Desde a Idade dos Metais, o ouro era admirado e usado 
para fazer joias. O que explica o especial valor desse metal nos dias de 
hoje? 
d) O desenvolvimento da metalurgia foi um grande marco na história da 
humanidade. Com base nos seus conhecimentos, escreva uma mudança 
e uma permanência envolvendo essa importante conquista humana.
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unidade
2
unidadeunidade
CIRCULAÇÃO E 
COMUNICAÇÃO NA HISTÓRIA
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CONSOLIDAÇÃO
 1. Os cientistas consideram que a África é o berço da humanidade, e o fazem 
com base em uma evidência. Qual é essa evidência?
 2. O mapa a seguir é uma representação das duas possíveis rotas de povoa-
mento da América.
a) Observe-o com atenção e escreva o nome dos continentes.
b) Pinte as legendas e as setas das rotas de acordo com as teorias sobre 
o assunto.
Fontes: Pierre Vidal-Naquet 
e Jacques Bertin. Atlas 
histórico: da Pré-História 
aos nossos dias. Lisboa: 
Círculo de Leitores, 1987. 
p. 18; Atlas histórico 
escolar. Rio de Janeiro: 
FAE, 1991. p. 50.
Povoamento dos continentes
OCEANO
ATLÂNTICO
OCEANO
ATLÂNTICO
OCEANO
ÍNDICO
OCEANO
PACÍFICO
Círculo Polar Ártico
Círculo Polar Antártico
180°
0°
Trópico de Câncer
Trópico de Capricórnio
Equador
33300300300
km
00Chegada pelo Estreito de Bering
Legenda:
Chegada pelo mar, depois de passar pela Oceania
DA
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ST
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 3. Walter Neves e Niède Guidon estudaram a presença humana nas terras onde 
hoje é o Brasil. Complete o quadro abaixo com as informações solicitadas.
Local de 
pesquisa
O que revelaram suas pesquisas
Walter Neves
Niède Guidon
 4. Leia as frases a seguir, identifique e escreva o nome do povo sobre o qual 
estamos falando. 
I. Vivia dos recursos que o mar oferecia: peixes e moluscos de várias es-
pécies.
II. Era conhecido também como “povo das conchas”.
III. Construía cabanas, guardava objetos e sepultava seus mortos em 
montes formados por conchas.
IV. Desapareceu há cerca de 2 000 anos.
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 5. Cite duas características das cidades do presente.
 6. Entre as cidades mais antigas do mundo estão as da Mesopotâmia. Sobre 
esse assunto, responda.
a) O que era a Mesopotâmia?
b) Que país ocupa hoje a maior parte das terras onde ficava a Mesopo-
tâmia?
c) Caracterize o clima e a vegetação dessa região.
d) Explique a importância dos rios para o desenvolvimento das cidades 
na Mesopotâmia.
 7. O texto a seguir foi escrito por Marcelo Rede, professor da Universidade 
de São Paulo. Leia-o em voz alta.
Tanto o Eufrates como o Tigre nascem nas terras altas [...] na atual 
Turquia [...] e correm para o sul [...]. Em seu caminho, deixam uma 
planície de terras férteis, onde é possível praticar uma agricultura 
irrigada, cultivar grãos (trigo, cevada, [...]), tamareiras e várias outras 
plantas. A presença da água possibilitou a ocupação mais constante 
do território mesopotâmico [...].
Marcelo Rede. A Mesopotâmia. São Paulo: Saraiva, 2002. p. 8. (Que história é esta?).
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a) Segundo o texto, o que possibilitou a ocupação do território da Me-
sopotâmia? Explique.
b) Quais informações o texto traz sobre a alimentação dos povos meso-
potâmicos?
c) Escreva uma frase com suas palavras que relacione a existência dos 
rios Tigre e Eufrates e a ocupação do território da Mesopotâmia.
 8. Relacione as colunas que contêm informações sobre as cidades mesopotâ-
micas.
a) Economia
b) Sociedade 
c) Política
d) Religião
 Formada por agricultores, pastores, artesãos e 
comerciantes.
 Prática de agricultura, pastoreio, artesanato e 
comércio.
 Presença de templos e zigurates.
 Governo exercido por um rei de dentro do seu 
palácio.
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 9. Hoje em dia, quando vamos comprar alguma coisa, utilizamos cartão, 
cheque, transferência bancária ou dinheiro. Explique como as trocas eram 
feitas entre os povos antigos, quando surgiu o comércio.
 10. Complete as frases sobre o comércio feito pelos povos antigos.
a) Os habitantes das cidades percorriam 
grandes distâncias utilizando-se de vias terrestres para levar e trazer 
. Dirigiam-se a diversas regiões levando 
cereais, lãs e tecidos. Na Ásia Menor, pegavam madeiras (cedro e ci-
preste); no , metais (ouro e prata); e na Índia, 
 (marfim e pérolas).
b) Os antigos egípcios utilizavam predominantemente o 
. Nas suas embarcações, transportavam pedras para 
construções, alimentos, tecidos, joias e artesanato em madeira, mar-
fim, couro e metal para fazer nas vilas e cida-
des do . Suas embarcações ti-
nham , que ajudavam a navegar com o auxílio 
dos ventos favoráveis, e, também, remos, que eram utilizados quando 
necessário. 
c) Os usavam mais as rotas marítimas. Eles 
tinham poucas terras férteis, mas, em compensação, dispunham 
de bons naturais, que os estimularam a 
praticar o comércio marítimo. Aos poucos, desenvolveram inten-
so com outros povos. Eles comerciavam 
sua própria produção (azeite, cereais, toras de cedro, joias e te-
cidos de algodão) e, também, produtos de outros povos, como o 
, que eles compravam dos egípcios e vendiam 
para os gregos.
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 11. A respeito dos meios de comunicaçãono Brasil e no mundo, assinale a 
alternativa incorreta e corrija-a.
a) A imprensa chegou no Brasil em 1808 e o primeiro jornal brasi-
leiro foi a Gazeta do Rio de Janeiro.
b) A invenção do telefone foi resultado do esforço de um único 
homem, Antônio Meucci.
c) Guglielmo Marconi foi um dos cientistas que contribuiu para a 
invenção do rádio.
d) A primeira emissora de televisão brasileira foi a TV Tupi.
e) A internet é uma rede de informação que ultrapassa fronteiras 
e não tem um proprietário.
 12. Antes da criação do sistema de discagem direta, as pessoas tinham de pedir 
a ligação à telefonista e esperar, geralmente, muitas horas para conseguir 
falar. Explique com suas palavras: quais mudanças a introdução da discagem 
direta provocou no modo de se comunicar no Brasil?
 13. O primeiro celular, criado em 1973, era grande e pesava mais de um quilo, 
e sua bateria durava apenas alguns minutos. Era usado apenas para fazer 
ligações. Compare o primeiro celular, de 1973, com os celulares de hoje, 
de acordo com os critérios a seguir.
a) Características físicas (tamanho, peso, bateria).
b) Formas de utilização.
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APROFUNDAMENTO
 1. Leia o texto a seguir em voz alta.
A mandioca é uma das mais importantes plantas alimentícias 
descobertas pelos índios. Acredita-se que ela tenha sido domesticada 
[...] na Amazônia. [...]
Ela nasce em solos pobres, apresenta grande resistência às pragas, 
pode permanecer estocada na própria terra por longos períodos e apre-
senta grande valor proteico [...]. [...] uma vez retirada da roça, a mandio-
ca-brava é descascada e ralada. Depois deve 
ser prensada num tipiti para extrair-se o suco 
venenoso que ela contém. Esse suco é arma-
zenado e dele se faz o [tucupi]. A massa que 
daí resulta é peneirada e torrada em fornos de 
cerâmicas ou de ferro. Com essa massa faz-se 
a farinha ou bolo de beiju. A massa é também 
utilizada na preparação de bebidas fermentadas e não fermentadas.
Joana A. Fernandes Silva. Economia de subsistência e projetos de desenvolvimento econômico em área 
indígena. Em: Aracy Lopes da Silva e Luís Donisete Benzi Grupioni (org.). A temática indígena na 
escola: novos subsídios para professores de 1o e 2o graus. Brasília: MEC/MARI; Unesco, 1995. p. 362.
Responda com base no texto.
a) Quem descobriu e domesticou a mandioca?
b) Identifique no texto e escreva algumas características da mandioca.
c) O que se pode concluir sobre a transformação da mandioca em alimento?
d) Pesquise a importância da farinha de mandioca na culinária brasileira 
e produza um texto ou um áudio-minuto sobre o assunto.
tipiti: prensa ou espremedor 
feito de palha ou fios de 
algodão para escorrer 
e/ou torcer a massa de 
mandioca. Sua confecção é 
trabalho dos homens. 
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 2. Pense na sua cidade e responda.
a) Ela é pequena, de porte médio ou grande?
b) Como ela interfere no seu modo de vida e no de sua família?
 3. Observe o mapa e responda.
a) Explique a importância do comércio externo na vida dos povos meso-
potâmicos.
b) A cidade ou região em que vocês vivem produz mercadorias que são 
vendidas em outras regiões? Pesquisem e criem uma apresentação de 
slides com as informações que vocês descobriram. Considerem os se-
guintes tópicos na pesquisa:
• Mercadoria(s) produzida(s).
• Região(ões) que compra(m) a(s) mercadoria(s).
• Importância econômica desse comércio para a realidade local.
Fonte: Marcelo Rede. A Mesopotâmia. São Paulo: Saraiva, 1997. p. 20. (Que história é esta?).
Produtos obtidos pelos mesopotâmicos em outras regiões
EGITOEGITO
M
ESOPOTÂM
IA
M
ESOPOTÂM
IA
M
ESOPOTÂM
IA
M
ESOPOTÂM
IA
ChipreChipreChipreChipreChipreChipre
Mar Negro
Mar Mediterrâneo
M
ar Verm
elho
M
ar C
áspio
Mar
de
 Aral
R
io
Nilo ARÁBIA
Rio Eufrates
Rio
Tigre
Á S I A M E N O RÁ S I A M E N O R
PÉRSIA
ÍNDIA
PLANALTO IRANIANO PLANALTO IRANIANO 
Golfo
Pérsico
Mar Arábico
30° L 60° L
35° N
Trópico de Câncer 000 320
km
Cobre
Estanho
Prata
Ouro
Lápis-lazúli
Cornalina
Turquesa
Esteatita
Sílex
Granito
Madeira
AL
EX
AN
DR
E 
BU
EN
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 4. O texto a seguir aborda algumas inovações nos meios de comunicação. 
Leia-o com atenção.
Quem se lembra de utilizar o orelhão para fazer ligações da rua? 
Isso só era possível se a pessoa comprasse uma ficha ou cartão telefô-
nico, e quem é dessa época vai se lembrar que os “créditos” iam em-
bora rapidinho. [...]
Atualmente em apenas alguns cliques no celular ou no compu-
tador é fácil encontrar e baixar aquela música para ouvir. Há mais de 
20 anos não era bem assim. Não existiam as plataformas digitais. Na-
quela época o que dominava eram os discos de vinil e as fitas cassetes 
– que depois foram substituídas pelos CDs.
Luna Kfouri. A vida antes e depois da internet. Diário da Região, 8 jul. 2021. Disponível em: 
https://www.diariodaregiao.com.br/opiniao/diariotec/a-vida-antes-e-depois-da-internet-1.198292. 
Acesso em: 7 out. 2021.
a) Qual foi a principal inovação tecnológica que facilitou as ligações en-
tre as pessoas e o uso das plataformas digitais para ouvir música?
b) Reflita e responda: quais vantagens o uso do celular e das redes sociais 
trouxe para a comunicação entre as pessoas? Cite mais de uma.
c) Entrevista. Converse com uma pessoa com mais de 50 anos de idade e 
pergunte o que era necessário fazer para ouvir os astros e estrelas da 
música na juventude dela.
• Em seguida, escreva um texto comparando as opções do entrevista-
do com as suas no tocante ao acesso às músicas.
 5. Entrevista.
a) Pergunte a uma pessoa idosa como era a programação de rádio no 
tempo em que ela era jovem. Peça que explique quais diferenças ela 
percebe entre aqueles tempos e os dias atuais em relação à progra-
mação.
b) Crie um relatório com as respostas da entrevista e faça uma exposição 
oral para o restante da turma.
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 6. Observe a tirinha a seguir.
Alexandre Beck. Armandinho, 6 nov. 2014. Disponível em: 
https://tirasarmandinho.tumblr.com/post/104097252444/tirinha-original. Acesso em: 22 out. 2021.
a) Observe novamente o quadrinho número 2 e responda: por que 
Armandinho estranhou seu colega ter dito “faz tempo que não 
vemos um [bem-te-vi]”?
b) O que o autor da tirinha quis criticar no terceiro quadrinho?
 7. Muitas pessoas ao redor do mundo sofrem hoje com o problema da exclu-
são digital. Sobre esse assunto, responda às questões.
a) O que é exclusão digital?
b) Por que a exclusão digital ocorre?
c) Reflita e opine: como grupos menos favorecidos são afetados pela 
falta de acesso à internet?
1 2 3
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unidade
3
unidadeunidade
FORMAÇÃO DO 
POVO BRASILEIRO
CONSOLIDAÇÃO
 1. Assinale V para as alternativas verdadeiras e F para as falsas. 
a) Os povos indígenas são todos iguais. 
b) Cada povo indígena possui uma cultura própria. 
c) A cultura indígena é inferior à cultura de outros povos. 
d) A cultura indígena é superior à cultura de outros povos.
 2. Escreva a letra D para diferenças e S para semelhanças entre os povos in-
dígenas. 
a) Modo de se pintar. 
b) Formato de suas moradias. 
c) Valor dado à terra. 
d) O cuidado com o ambiente. 
e) As línguas faladas pelos povos indígenas. 
f) A divisão do trabalho entre homens e mulheres.
3. Com base em seus conhecimentos, responda às questões a seguir.
a) Os indígenas brasileiros são todos iguais? Justifique sua resposta.
b) É possível perceber asdiferenças entre os povos indígenas com base 
na língua que eles falam?
c) Pesquisem em sites, livros, revistas, jornais e montem um painel com 
palavras de origem indígena. Em seguida, criem outro painel com 
palavras de origem indígena que continuam sendo utilizadas pelos 
brasileiros no dia a dia.
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 4. Veja exemplos de manifestações culturais de dois povos indígenas brasilei-
ros: os Baniwa e os Kadiwéu.
a) Preencha o quadro abaixo anotando as diferenças entre as obras 
desses dois povos.
Diferenças quanto ao 
material utilizado
Diferenças quanto às 
cores empregadas
Baniwa
Kadiwéu
b) O que há em comum entre os objetos retratados?
⊳ Artesanato confeccionado em 
trançado de fibra de arumã
pelos indígenas baniwas da região 
amazônica, 2015.
Artesanato indígena em
cerâmica, povo kadiwéu. 
Mato Grosso (MT), 2008.
⊲
arumã: espécie de 
palmeira com caule 
liso e reto.
⊳ Artesanato confeccionado em 
trançado de fibra de 
pelos indígenas baniwas da região 
amazônica, 2015.
⊲
FO
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▲ Fac-símile da capa do livro Kurumı~ 
Guaré no coração da Amazônia, 
escrito e ilustrado por Yaguarê Yamã.
 5. O texto a seguir é de Yaguarê Yamã, um indígena do povo maraguá que 
habita o Amazonas. Leia-o com atenção em voz alta.
ED
IT
O
RA
 F
TD
A INFÂNCIA DE UM INDÍGENA
Foi na aldeia Yãbetué’y, onde vivi par-
te de minha infância, que aprendi muito 
do que sei hoje. Caçar, nadar, andar pelo 
mato, ouvir histórias e viver aventuras 
eram minhas atividades favoritas. 
[...] Aprendi a nadar com uns qua-
tro anos de idade. Na Amazônia, também 
chamada “mundo das águas”, toda crian-
ça [...] aprende cedo a lidar com a água. 
Alguns, com toda a certeza, aprendem a 
nadar ainda bebês.
Na minha aldeia, [...] o lugar de brin-
car que a criançada mais procurava era a 
beira de rio. E a brincadeira que mais nos 
divertia era o pega-pega dentro da água, 
que chamávamos manja ou pira.
[...]
• Preencha o quadro a seguir com as informações do texto.
Autor
Lugar de brincar 
preferido
Brincadeira 
preferida
O que Yaguarê mais 
gostava de fazer
O que gostava mesmo era de caçar, armar arapuca para pegar 
juruti e andar pela mata, tentando acertar algum passarinho com mi-
nhas flechas de penas de jacu, as melhores penas para pontaria. Tinha 
vezes que passava horas amoitado só para acertar num pássaro qual-
quer desse para assar e comer junto com um gostoso pirão de farinha. 
Desse tipo de aventura era o que gostava. 
Yaguarê Yamã. Kurumı~ Guaré no coração da Amazônia. São Paulo: FTD, 2007. p. 9-11.
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6. Sobre as navegações portuguesas pelo oceano Atlântico, responda:
a) Quais foram os principais motivos das navegações portuguesas? 
b) O que eram as especiarias e por que eram tão desejadas?
7. Com a viagem de Vasco da Gama a Calicute, na Índia, os portugueses rea-
lizaram o sonho de chegar ao Oriente contornando a África pelo oceano 
Atlântico. Que impacto a abertura dessa nova rota marítima para o Oriente 
teve sobre o comércio português? 
8. Após a chegada de Cabral aonde hoje é o Brasil, as relações entre os in-
dígenas e os portugueses passaram por duas fases distintas: uma antes e 
outra depois do início da produção de açúcar. Explique cada uma delas. 
 9. Esta é uma fotografia do 
Marco do Descobrimento, 
localizado na cidade de 
Porto Seguro, no estado da 
Bahia. Acredita-se que foi 
nesse lugar que a esquadra 
de Cabral aportou quando 
chegou ao Brasil.
a) Marque um X, na linha do tempo, no ano em que Cabral chegou a 
esse lugar.
▲ Marco do Descobrimento, em Porto Seguro (BA), 2009.
1500 1600 1700 1800 1900
TH
O
M
AZ
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b) Agora, preencha o último espaço na linha do tempo com o ano em 
que estamos.
c) Do ano em que estamos, quantos anos se passaram desde a chegada 
de Cabral?
 10. Preencha o diagrama com as dicas a seguir.
a) Um dos povos que liderou as Grandes Navegações.
b) Continente no qual os portugueses conseguiram pimenta.
c) Continente no qual está situado o Brasil.
d) Especiaria usada na feitura de pães e doces e em chicletes.
e) A mais antiga das especiarias, usada hoje também como remédio.
f) Sinônimo de especiaria.
g) Nome que os europeus davam às regiões do Oriente.
Pimentas variadas. 
Belém (PA).
⊲
a) P
b) I
c) M
d) E
e) N
f) T
g) A
FA
BI
O
 C
O
LO
M
BI
N
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D3-HIS-F1-1105-V4-LIPA-G23-025-048.indd 29D3-HIS-F1-1105-V4-LIPA-G23-025-048.indd 29 01/11/21 18:5201/11/21 18:52
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 11. Por que é importante conhecer e estudar a história da África? 
 12. Um dos mais importantes reinos criados pelos povos bantos foi o Reino 
do Congo. Nesse reino, o comércio era intenso. As mercadorias seguiam 
por estradas que ligavam a capital, M’banza Congo, a povoados, aldeias 
e cidades do interior. Qual é a importância dessas estradas para a vida 
comercial do Reino do Congo?
 13. Sobre a arte iorubá, observe a imagem e avalie as afirmações a seguir. 
Assinale V nas verdadeiras e F nas falsas. 
a) A arte iorubá era realista, 
como se pode comprovar 
observando a imagem. 
b) A cabeça da máscara io-
rubá é muito diferente da 
cabeça de um ser humano. 
c) As máscaras iorubás conti-
nuam atraindo a atenção 
dos observadores por sua 
qualidade. 
d) A arte iorubá influenciou 
a arte brasileira, sobretu-
do aquela produzida na 
Bahia.
▲ Máscara iorubá produzida em Ifé entre os 
séculos XII e XV.
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 14. Leia o texto em voz alta e observe a imagem.
GINGA, A INCAPTURÁVEL
[...] 
A trajetória de Nzinga Mbandi é um exemplo de como os chefes 
centro-africanos enfrentaram o avanço português. Hábil guerreira, es-
a) De acordo com o texto, Nzinga era:
I. uma guerreira estrategista que traiu seu povo.
II. uma guerreira estrategista que enfrentou o avanço dos por-
tugueses na África.
III. uma guerreira africana sem nenhuma relação com a história 
e a cultura do Brasil.
b) Identifique e circule na imagem a personagem que representa Nzinga 
Mbandi. Em seguida, explique como você chegou a essa conclusão.
c) Qual elemento do desenho indica que ela era uma guerreira?
trategista política e militar, 
Nzinga foi uma líder [...], 
uma rainha que passou a 
vida combatendo e morreu 
sem nunca ter sido captu-
rada.
[...] Sua fama atraves-
sou o Atlântico e chegou ao 
Brasil. Aqui, o nome Ginga, 
ou Jinga, é evocado em ro-
das de capoeira, em conga-
dos e maracatus [...].
Mariana Bracks. Ginga, a incapturável. 
Web Archive. s.d. Disponível em: https://
web.archive.org/web/20160418230354/
http://rhbn.com.br/secao/retrato/ginga-a 
-incapturavel-1. Acesso em: 22 ago. 2022.
▲ Desenho de 1622 feito pelo frei capuchinho 
Giovanni Cavazzi de Montecuccolo, que viveu na 
época de Nzinga.
G
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https://web.archive.org/web/20160418230354/http://rhbn.com.br/secao/retrato/ginga-a-incapturavel-1
https://web.archive.org/web/20160418230354/http://rhbn.com.br/secao/retrato/ginga-a-incapturavel-1
https://web.archive.org/web/20160418230354/http://rhbn.com.br/secao/retrato/ginga-a-incapturavel-132
APROFUNDAMENTO
 1. O gráfico a seguir apresenta informações sobre as regiões em que as po-
pulações indígenas viviam em 2010.
Brasil. Ministério da Justiça e 
Segurança Pública. Fundação 
Nacional do Índio. Povos 
indígenas: quem são. 18 nov. 
2020. Disponível em: https://
www.gov.br/funai/pt-br/atuacao/
povos-indigenas/quem-sao. 
Acesso em: 22 set. 2021.
População indígena no Brasil (2010)
74 945
305 873
208 691
130 494
97 960
Norte
Nordeste
Centro-Oeste
Sudeste
Sul
• Como se vê, os povos indígenas estão presentes nas cinco regiões bra-
sileiras. Responda com base no grá� co:
a) Qual região do Brasil concentra o maior número de indígenas?
b) Com que cor essa região está indicada no gráfico?
c) Qual região do Brasil concentra o menor número de indígenas?
d) Com que cor essa região está indicada no gráfico?
2. Vamos pesquisar? Escolham uma região do Brasil e escrevam os nomes de 
três povos que vivem nela.
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https://www.gov.br/funai/pt-br/atuacao/povos-indigenas/quem-sao
33
 3. Investiguem, em revistas, jornais, livros ou na internet, sobre a presença 
dos povos indígenas no Brasil de hoje. Cada grupo deverá dedicar-se a um 
povo indígena. Na pesquisa, considerem os seguintes itens:
a) Religião e crenças.
b) Instrumentos musicais, ritmos e danças.
c) Hábitos alimentares.
d) Problemas enfrentados no Brasil de hoje.
e) Importância da Lei no 11.645.
• Em seguida, organizem os materiais pesquisados e selecionem ima-
gens, reportagens, entrevistas e notícias extraídas de jornais, revistas e 
sites para compor, com os colegas, um enorme mural das culturas in-
dígenas. Vocês podem usar canetas hidrocor, cartolinas e papel pardo.
• Preparem argumentos e apresentem suas produções aos outros grupos.
 4. O tupi é um tronco linguístico, ou seja, um conjunto de línguas, e não uma 
língua só. Durante os primeiros séculos da nossa história, muitos habitantes 
das terras onde hoje é o Brasil falavam línguas pertencentes a esse tronco 
linguístico. As palavras a seguir, de origem tupi, estão incorporadas à língua 
portuguesa. Pesquise e escreva o significado delas.
Jaraguá: 
Bartira: 
Tietê: 
Itajubá: 
a) Você já conhecia o significado dessas palavras? Se sim, qual delas?
b) Cite outras palavras de origem tupi que você já conheça e escreva os 
significados delas.
c) Pense e responda: qual é a importância de conhecer a origem e o sig-
nificado das palavras do português?
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 5. O texto a seguir é do escritor indígena Daniel Munduruku. Leia-o em voz 
alta e com atenção.
JABAQUARA – LUGAR DE ESCRAVOS FUGIDOS
Essa coisa de escravidão sempre me deixou meio confuso. Não 
acho que as pessoas tenham que ser escravas umas das outras. Sem-
pre achei que cada um deve dar conta do seu trabalho sem precisar 
ser dono de outras pessoas.
Lembro que meus professores de História reforçavam que os ín-
dios foram, num primeiro momento, utilizados pelos portugueses para 
carregar a madeira do pau-brasil para os grandes navios [...].
Os professores continuavam a história dizendo que, com o passar 
dos anos, os indígenas não se acostumaram com o trabalho [...]. Isso 
lhes valeu o rótulo de preguiçosos, incapazes, inúteis, entre outros tí-
tulos que os colocaram frontalmente contra os planos do colonizador 
de dominar e extrair a riqueza que havia nesta terra.
A saída, diziam os livros, foi trazer para o Brasil levas e levas de 
homens e mulheres de outros lugares, para fazer o trabalho que os 
verdadeiros brasileiros não queriam fazer. Aí começou o martírio da 
gente negra.
Aqui era, para eles, uma terra absolutamente nova, diferente, ter-
rível, massacrante: o retrato do fim do mundo. Nada tinha a ver com 
sua linda terra natal, a maravilhosa, fascinante, dadivosa, querida e 
amada África, lugar dos antepassados, dos seus ritos e cantos, das 
suas danças e crenças. [...]
Estando em terra distante, exilados e sem guarida, aos homens e 
às mulheres africanos restavam apenas a saudade e o temor de nunca 
mais voltar à terra natal. [...] Por conta do temor de nunca mais volta-
rem, fizeram planos de fuga. [...]
Imagino que foi por causa da saudade que nasceu o desejo de ser 
livre, ainda que como escravo fugitivo.
Imagino que tenha sido a saudade que impulsionou a liberdade. 
Foi assim que nasceram os quilombolas, escravos que criaram os qui-
lombos, lugar da liberdade [...]. Para lá, iam os que sonhavam com a 
terra querida, distante [...].
Um desses lugares se chamava Jabaquara. O nome, tupi por ex-
celência, parecia querer lembrar que os irmãos da África eram bem-
-vindos e poderiam ali ficar e viver livremente. Parecia querer dizer 
que nossos antepassados indígenas entendiam que só se é verdadeira-
mente livre quando se tem uma terra onde se possa bater os pés para 
convidar os espíritos ancestrais para dançar a música da criação.
Foi assim que entendi minha passagem pelo Jabaquara. Lugar de 
encontro de tradições. Lugar de saudade. Lugar da liberdade.
Daniel Munduruku. Crônicas de São Paulo: um olhar indígena. São Paulo: Callis, 2009. p. 27-30.
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a) Releia o último parágrafo do texto no qual Daniel Munduruku fala de 
encontro de tradições. A quais tradições ele se refere?
b) Ambos os povos sentiam saudade, mas de formas diferentes. De que 
os indígenas sentiam saudade? E os africanos?
c) Por que, na visão dos colonizadores, os povos indígenas eram pregui-
çosos?
d) A visão segundo a qual os indígenas eram preguiçosos pode ser con-
siderada etnocêntrica? Justifique sua reposta.
e) Por que os quilombos foram criados?
f) Imagine um encontro entre um descendente de africanos e um des-
cendente de indígenas, no quilombo do Jabaquara.
• Produza um texto com diálogos entre os dois sobre o direito de todos 
os homens e mulheres à liberdade e sobre a necessidade de conserva-
ção das tradições dos povos.
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 6. Depois de anos fazendo escambo de pau-brasil com os indígenas, os por-
tugueses encontraram um negócio mais rendoso: o cultivo da cana e a 
fabricação do açúcar. As figuras a seguir são marcas de identificação em 
caixas de açúcar embarcadas em 1702 no porto de Salvador, na Bahia. Ge-
ralmente, essas marcas eram criadas com iniciais do nome e/ou sobrenome 
do dono do engenho em que foram feitas. Observe-as com atenção. 
a) Como o Sr. Gregório criou a sua marca?
b) Como explicar a marca do Sr. Pedro Barbosa Leal?
c) Hoje em dia, todas as empresas, grandes ou pequenas, exibem um 
logotipo ou logomarca, que faz parte da identidade visual da própria 
empresa ou de algum produto que ela fabrica.
• Vamos criar um produto imaginário. Pensem em algo que vocês gos-
tariam de produzir e comercializar. Em seguida, criem uma logomarca 
para seu produto e um fôlder explicando as características e as van-
tagens dele, para atrair os compradores. Depois, compartilhem com a 
turma.
1
4
2
5
3
6
▲ Manoel de Chaves.
▲ Cristóvão de Burgos.
▲ Pedro Barbosa Leal.
▲ Gregório Soares.
▲ Cristóvão Coelho Ferreira.
▲ Antônio da Rocha Pitta.
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unidadeunidadeunidade
ABOLIÇÃO E 
IMIGRAÇÃO
CONSOLIDAÇÃO
 1. Quando falamos do fim da escravidão no Brasil, alguns conceitos merecem 
especial atenção. Entre eles, destacam-se: trabalho assalariado, trabalho 
escravo (escravidão) e Abolição. 
• Usando as letras indicadas a seguir, relacione esses três conceitos a seusrespectivos signi� cados. 
Trabalho assalariado (A)
Trabalho escravo (escravidão) (B)
Abolição (C)
 Prática social em que um ser humano assume direitos de proprie-
dade sobre outro, por meio da força.
 Venda da força de trabalho em troca de remuneração para obter 
sustento.
 Extinção ou supressão de um direito, de um costume, de uma 
ordem ou instituição. 
 2. A escravidão durou mais de 350 anos no Brasil. Durante esse longo tempo, 
os escravizados resistiram a ela de diversas formas.
a) As alternativas a seguir apresentam significados da palavra resistência. 
Qual deles é mais adequado para se falar da resistência escrava? 
 Aptidão para suportar dificuldades como fadiga, fome, cansaço.
 Reação a um ataque.
 Recusa em se submeter à vontade de outra pessoa.
b) Escreva algumas das formas de resistência à escravidão praticadas pe-
los escravizados no Brasil.
3. Que relação se pode estabelecer entre as revoltas escravas e o fim da es-
cravidão? 
unidadeunidadeunidadeunidadeunidadeunidade
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 4. Assinale um X na alternativa correta. Qual foi o motivo econômico que 
levou a Inglaterra a combater o comércio de escravizados para o Brasil?
 O alto custo da mão de obra escrava, o que encarecia o café. 
 O desejo de ampliar a venda de suas mercadorias para o Brasil.
 Os gastos com alimentação e saúde dos escravizados.
 A intenção de impedir a industrialização brasileira.
 5. Para responder às pressões internas e externas, o governo brasileiro aprovou 
a Lei do Ventre Livre (28/09/1871) e a Lei dos Sexagenários (28/09/1885) 
nas últimas décadas do século XIX. Explique, com suas palavras, o que você 
entende dessas leis.
 6. Escreva os principais motivos da Abolição no Brasil.
 7. Após a aprovação da Lei Áurea, o que aconteceu com os libertos?
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 8. Complete as frases com os termos do quadro.
EMIGRANTE • INTERNA • MIGRANTE 
EXTERNA • IMIGRANTE • REFUGIADA
a) Quem chega de outro país é um . 
b) é quem sai de um país para outro. 
c) Uma pessoa que está em processo de deslocamento de um local para 
outro é chamada de . 
d) A migração ou internacional diz respeito 
ao deslocamento de um país para outro.
e) O deslocamento dentro de uma região ou país é chamado de migra-
ção .
f) é a pessoa forçada a deixar seu país por 
motivo de guerra, perseguição ou acidente natural, como um terremoto.
 9. Escreva os motivos da imigração europeia para a América entre 1890 e 
1930. 
 10. De que forma as propagandas do Brasil na Europa descreviam a América? 
O que elas prometiam?
 11. Façam uma síntese sobre o começo da nova realidade dos imigrantes eu-
ropeus que se dirigiram para o Sul do Brasil e dos que se dirigiram para 
São Paulo.
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Imigração para o Brasil – 1850-1890
 12. Leia a tabela a seguir e responda às questões.
a) Em qual decênio entraram menos imigrantes no Brasil? E em São Paulo?
b) Em qual decênio entraram mais imigrantes no Brasil? E em São Paulo?
c) Qual atividade econômica impulsionou a entrada de imigrantes no 
Brasil nesse período?
d) Qual foi o papel dos cafeicultores e do governo paulistas na vinda de 
imigrantes ao Brasil nesse período?
Decênios
Imigrantes entrados 
no Brasil
Imigrantes entrados 
em São Paulo
1850-1859 108 045 6 310
1860-1869 108 098 1 681
1870-1879 193 931 11 730
1880-1889 448 622 183 979
Total 858 696 203 700
Fontes: Brasil: 500 anos de povoamento. IBGE, Centro de Documentação e Disseminação de Informações. 
Rio de Janeiro: IBGE, 2007. p. 225; Francisco Vidal Luna; Hebert S. Klein. História econômica e social do 
estado de São Paulo: 1850-1950. São Paulo: Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2019. p. 45.
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 13. A cidade de São Paulo recebeu muitos imigrantes nas primeiras décadas 
do século XX. Quais eram os principais trabalhos que eles exerciam?
 14. Com base nas informações sobre a luta dos operários na Primeira República 
(1889-1930) e na imagem a seguir, responda às questões.
• Como eram o ambiente e as condições de trabalho dos operários nas 
fábricas no início do século XX?
 15. Na história do Brasil, há dois movimentos importantes de migração interna: 
um a partir de 1955 e outro a partir de 1980. Escreva as características de 
cada um deles.
a) Migrações de 1955.
b) Migrações de 1980.
⊳ Crianças trabalham em 
fábrica de sapatos no 
início do século XX.
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APROFUNDAMENTO
 1. A Lei Áurea, promulgada em 1888, colocou fim à escravidão. No entanto, 
após as comemorações ocorridas em todo o país, os libertos perceberam que 
ficaram sem terras para trabalhar, sem emprego, moradia, instrução nem 
apoio do governo. Leia com atenção os dois artigos que compuseram a lei.
Art. 1o: É declarada extinta desde a data desta lei a escravidão no 
Brasil.
Art. 2o: Revogam-se as disposições em contrário.
Brasil. Lei no 3353, de 13 de maio de 1888. Disponível em: 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lim/lim3353.htm. Acesso em: 8 out. 2021.
a) O que determina o primeiro artigo da lei?
b) O que determina o segundo artigo da lei?
c) O que há na lei a respeito da vida dos ex-escravizados?
d) Imaginem que vocês vivessem nessa época e fossem encarregados de 
elaborar a Lei Áurea. Quais artigos vocês escreveriam para que os ex-
-escravizados tivessem melhores condições de iniciarem suas vidas em 
liberdade? Organizem-se em círculo e discutam o tema. Ao final da 
discussão, registrem em uma folha a lei que vocês elaboraram.
2. No pós-Abolição, os artistas afrodescendentes participaram intensamente 
da vida cultural do país. Escolham um dos artistas indicados a seguir, pes-
quisem sobre ele e criem uma minibiografia da sua vida no formato de um 
livreto.
a) O escritor Lima Barreto. 
b) A pianista e maestrina Chiquinha Gonzaga. 
c) O compositor e músico Pixinguinha. 
d) O artista de circo (palhaço) Benjamin de Oliveira.
• O livreto pode ser feito com papel sul� te, canetas hidrocor, recortes 
de revistas e jornais, entre outros materiais. Não se esqueçam de ilus-
trá-lo. Depois, vocês podem apresentar e compartilhar a produção da 
minibiogra� a do artista escolhido com os demais colegas da turma.
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 3. Pesquise sobre uma cidade de colonização alemã na região Sul do Brasil. 
Pode ser São Leopoldo, no estado do Rio Grande do Sul; Blumenau, no es-
tado de Santa Catarina; ou outra cidade de sua preferência. Siga o roteiro 
a seguir.
a) Pesquise os seguintes dados: população; história da cidade; esportes 
praticados; festas e comemorações.
b) Procure imagens que ilustrem as informações pesquisadas. Organize o 
material e elabore uma apresentação. Pode ser um vídeo, um folheto 
ou uma exposição com slides ou com cartazes.
c) Apresente sua pesquisa para os colegas.
 4. Analise a tabela e observe a imagem. 
Em seguida, responda às questões.
a) O que se pode inferir ao comparar o número de imigrantes polone-
ses que chegaram ao Paraná ao número dos que entraram em Santa 
Catarina?
b) Na imagem, vemos trajes típicos da Polônia. Pesquise e escreva algu-
mas das contribuições desse povo para a formação cultural do Brasil, 
especialmente em Curitiba, no estado do Paraná, cidade brasileira 
com o maior número de descendentes de poloneses.
 5. Os imigrantes trouxeram consigo sua fé, canções, ideias,técnicas, festas, 
músicas e hábitos alimentares. Pesquise, anote e traga para a sala de aula 
uma receita culinária utilizada pela sua família que tenha origem europeia: 
portuguesa, italiana, alemã, polonesa, entre outras. No dia da apresentação, 
leia a sua receita em voz alta para os colegas e, se possível, compartilhe 
dicas e sugestões de preparo do prato.
Poloneses no Brasil (1870-1920)
Paraná 43 000
Rio Grande do Sul 34 300
Santa Catarina 6 700
Total 84 000
Fonte: Zuleika M. F. Alvim. Imigrantes: a vida privada 
dos pobres no campo. Em: Nicolau Sevcenko (org.). 
História da vida privada no Brasil: República: da 
Belle Époque à Era do Rádio. São Paulo: Companhia 
das Letras, 1998. v. 3. p. 233.
1105-HIS-V4-LIPA-F015 
Jovem com trajes típicos da Polônia. 
(Reaproveitamento da p. 154 do Porta 
Aberta, V5, cód. FTD: 9010102000235).
▲ Jovem com trajes típicos da Polônia.
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 6. Leia o texto a seguir em voz alta e, em seguida, responda às questões.
OHAIÔ!
Meu nome é Hiromi, tenho 11 anos e pertenço a uma família de 
imigrantes japoneses.
Nossa casa fica em São Paulo, no bairro da Liberdade. Suas salas 
são amplas e quase vazias, pois gostamos muito de sentar no chão 
para conversar, e nossas mesas são baixinhas porque geralmente co-
memos apoiados em almofadas confortáveis.
Nós não usamos talheres de metal, e sim o hachi, aqueles pali-
tinhos de madeira. Nós também tiramos os sapatos para entrar em 
casa, pois acreditamos que as solas trazem impurezas, e nossa casa 
precisa ser muito limpa.
Minha avó [...] gosta de usar roupas típicas das mulheres japone-
sas, que são feitas de sedas macias e se chamam quimonos.
Ela me conta que lá no Japão as escolas funcionam em horário 
integral. [...]
Meu pai se chama Toshiro e é mestre de Kendo, uma luta marcial 
na qual se utilizam espadas de bambu. Ele tem um Dojo, que é o nome 
que usamos para as academias de artes marciais. [...]
Minha mãe se chama Harumi e nos ajuda com os alunos da aca-
demia. Ela também dá aulas, mas ensina Aikido, uma luta diferente 
que se parece com uma dança, com movimentos elegantes. Eu gosto 
de praticar tanto o Kendo quanto o Aikido.
Em casa aprendemos que é preciso respeitar a sabedoria dos mais 
velhos e os valores das antigas tradições.
Gilberto Dimenstein. Todo mundo em São Paulo. São Paulo: Melhoramentos, 2002. p. 10.
a) Quem é a personagem principal da história?
b) Sobre o que fala o texto?
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c) O que significa a palavra que dá nome ao texto?
d) O texto apresenta influências japonesas na vida de seus descendentes 
no Brasil. Sublinhe as informações do texto de acordo com a legenda 
a seguir.
Costumes
Espaços da casa e móveis
Vestuário
Esportes
Respeito aos mais velhos
e) Consulte os elementos da legenda e registre influências de outros po-
vos – italianos, árabes, africanos, portugueses e outros – na cultura 
brasileira.
f) Inspire-se no texto lido e nas informações da legenda e escreva um tex-
to apresentando informações sobre você, sua família e seus ancestrais.
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 7. Leia o texto a seguir em voz alta com atenção. 
AQUI NÃO TEM GUERRA
Abraçada em um cachorrinho de 
pelúcia branco que foi presente do pai, 
Ritag Youssef, de 8 anos, define porque 
é melhor viver no Brasil: “Aqui não tem 
guerra”. Ela e a irmã Rahab, de 11 anos, 
estão há quase três anos no país e hoje 
dividem um beliche num quarto em 
um condomínio na Vila Carrão, [...] São 
Paulo. Vindas da Síria fugindo da guerra 
com seus pais, elas estão bem adapta-
das aos costumes brasileiros.
[...] As notas em Educação Física são as mais altas, “eu amo han-
debol e queimada, muito muito”, diz Rahab. Ambas adoram jogar fu-
tebol, mas ainda não escolheram nenhum time brasileiro para torcer.
[...] Da comida brasileira o que mais adoram é o feijão e arroz, e o 
maracujá, uma fruta que não existia na Síria.
[...]
O pai, que na Síria era técnico em um laboratório, agora passa a 
semana fora trabalhando na feira da madrugada do Brás e só encontra 
as meninas nos finais de semana. O maior desejo de ambos [os pais] 
é que a guerra acabe na Síria para poder voltar para lá. As meninas já 
adaptadas ao novo país não têm o mesmo desejo, querem é ficar no 
Brasil.
Gabriela Di Bella e Gui Christ. O Brasil pelos olhos de nove crianças refugiadas que vivem em 
São Paulo. BBC, 12 out. 2016. Disponível em: https://www.bbc.com/portuguese/brasil-37626309. 
Acesso em: 23 set. 2021.
a) Com base no texto, é possível dizer que a menina síria Ritag e a famí-
lia dela são:
 emigrantes. imigrantes.
 refugiados. migrantes internos.
• Justifique sua resposta.
▲ Representação artística de menina síria.
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b) Pela leitura do texto, é possível inferir que está ocorrendo adaptação 
ou marginalização dessa família síria no Brasil? Justifique.
 8. Vamos pesquisar imigrantes e refugiados que chegaram ao Brasil na última 
década? Sobre esse assunto, façam o que se pede.
a) Escolham um grupo de imigrantes que entraram no Brasil na última 
década. Cada grupo deve ficar responsável por imigrantes vindos de 
uma das regiões a seguir:
• Latino-americanos: venezuelanos, bolivianos, colombianos, entre 
outros.
• Africanos: angolanos, moçambicanos, congoleses, entre outros.
• Orientais: sírios, chineses, coreanos, entre outros.
b) Sobre os refugiados, considerem os seguintes itens para realizar a 
pesquisa:
• Quantos refugiados há no Brasil.
• De que países vêm os refugiados.
• Qual motivo levou essas pessoas a deixarem seus países.
• Qual é a situação desses refugiados no Brasil.
c) Roda de conversa. Organizem-se em círculo e, com base nas pesquisas 
feitas, conversem sobre as seguintes questões:
• Como tem sido o convívio entre esses grupos e os brasileiros? Ami-
gável? Tenso? De aprendizado mútuo?
• Como tem sido a adaptação aos novos hábitos, à alimentação e à 
língua?
• Tem ocorrido marginalização e/ou exclusão?
d) Vamos imaginar que, na escola onde vocês estudam, há um colega 
refugiado recém-chegado no Brasil. Escrevam um texto de acolhida 
para ele, com dicas da escola, da comunidade ou do bairro.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS COMENTADAS
ATLAS histórico escolar. Rio de Janeiro: FAE, 1991.
Livro com mapas do Brasil e do mundo voltado para a 
educação.
BELINKY, Tatiana. Transplante de menina. São Paulo: 
Moderna, 2003.
Livro em que a autora narra as memórias de sua infância e 
como migrou da Rússia para o Brasil.
BENUTTI, Maria Antonia. Adornos e joias: materiais, 
ferramentas e técnicas de confecção através dos tempos. 
In: WORLD CONGRESS ON COMMUNICATION AND ARTS, 
10., 2017, Salvador. Anais [...], 23-26 abr. 2017. Disponível 
em: https://copec.eu/wcca2017/proc/works/9.pdf. Acesso 
em: 8 out. 2021.
Artigo sobre os principais materiais, instrumentos e técnicas 
usados na produção de adornos e joias em diferentes períodos 
da história.
BRACKS, Mariana. Ginga, a incapturável. CEERT, 3 jul. 
2016. Disponível em: https://ceert.org.br/noticias/historia-
cultura-arte/12318/ginga-a-incapturavel. Acesso em: 7 out. 
2021.
Texto sobre Nzinga Mbandi, uma rainha africana.
BRASIL. Lei no 3.353, de 13 de maio de 1888. Disponível em: 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lim/lim3353.htm. 
Acesso em: 8 out. 2021.
Texto da Lei no 3.353, de 13 de maio de 1888, que declarou 
extinta a escravidão no Brasil.
BRASIL. Ministérioda Justiça e Segurança Pública. Fundação 
Nacional do Índio. Povos indígenas: quem são. 18 nov. 2020. 
Disponível em: https://www.gov.br/funai/pt-br/atuacao/
povos-indigenas/quem-sao. Acesso em: 11 out. 2021.
Texto sobre os povos indígenas do Brasil.
BRASIL: 500 ANOS de povoamento. IBGE, Centro de 
Documentação e Disseminação de Informações. Rio de 
Janeiro: IBGE, 2007.
Publicação sobre os diferentes povos e suas contribuições 
na formação do Brasil.
COSTA, Emília Viotti da. A Abolição. 9. ed. São Paulo: 
Unesp, 2010.
Obra que traça um panorama do processo de abolição da 
escravidão no Brasil.
DUBY, Georges. Atlas historique mondial. Paris: Larousse, 
2001.
Livro com mapas históricos de todo o mundo.
FILIPPO, Raphaël de. A arqueologia: passo a passo. São 
Paulo: Claro Enigma, 2011.
Livro sobre o ofício do arqueólogo e a importância do seu 
trabalho.
FUNARI, Pedro Paulo; PIÑON, Ana. A temática indígena na 
escola: subsídios para os professores. São Paulo: Contexto, 
2011.
Obra que apresenta informações, análises e reflexões a 
respeito da temática indígena.
GOMES, Mércio Pereira. Os índios e o Brasil: passado, 
presente e futuro. São Paulo: Contexto, 2017.
Livro que analisa a história, o momento atual e os desafios 
futuros que envolvem os povos indígenas no Brasil.
IBGE. Atlas geográfico escolar. 7. ed. Rio de Janeiro, 2016.
Livro escolar com mapas do Brasil e do mundo.
LUNA, Francisco Vidal; KLEIN, Herbert S. História 
econômica e social do estado de São Paulo: 1850-1950. 
São Paulo: Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2019.
Livro que apresenta um estudo sobre a história econômica 
e social do estado de São Paulo entre 1850 e 1950.
MUNDURUKU, Daniel. Crônicas de São Paulo: um olhar 
indígena. São Paulo: Callis, 2009.
Livro que aborda a cidade de São Paulo pelo olhar de um 
indígena.
NEVES, Ana. Os povos da América. São Paulo: Atual, 2012.
Livro sobre os primeiros povos da América e as descobertas 
arqueológicas sobre esse período.
OLIVEIRA, Lucia Lippi. O Brasil dos imigrantes. Rio de 
Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2000.
Livro sobre a vinda de imigrantes para o Brasil entre os 
séculos XIX e XX e a sua importância para a formação do país.
PHILBIN, Tom. As 100 maiores invenções da História: uma 
classificação cronológica. Rio de Janeiro: Difel, 2006.
Livro sobre o surgimento de alguns inventos e seus 
impactos na história da humanidade.
RAMOS, Fábio Pestana. Por mares nunca dantes 
navegados: a aventura dos descobrimentos. São Paulo: 
Contexto, 2008.
Livro sobre as motivações e os desafios enfrentados pelos 
tripulantes das Grandes Navegações.
REDE, Marcelo. A Mesopotâmia. São Paulo: Saraiva, 2002. 
(Que história é esta?).
Livro sobre a história dos povos da Antiga Mesopotâmia.
SILVA, Alberto da Costa e. A África explicada aos meus 
filhos. Rio de Janeiro: Agir, 2012.
Obra sobre a diversidade cultural dos povos africanos.
SILVA, Aracy Lopes da Silva; GRUPIONI, Luís Donisete Benzi 
(org.). A temática indígena na escola: novos subsídios para 
professores de 1o e 2o graus. Brasília: MEC/MARI; Unesco, 
1995.
Livro que reúne uma variedade de artigos sobre a temática 
indígena e seu ensino nas escolas.
SWINNEN, Colette. A Pré-História passo a passo. São 
Paulo: Companhia das Letras, 2014.
Livro sobre as grandes questões da Pré-História.
UNESCO. Coleção História Geral da África em português. 
Programa Brasil-África: Histórias Cruzadas. 10 dez. 2010. 
Disponível em: https://pt.unesco.org/fieldoffice/brasilia/
projects/brazil-africa. Acesso em: 11 out. 2021.
Coleção sobre a história da África, dividida em oito 
volumes.
VIDAL-NAQUET, Pierre; BERTIN, Jacques. Atlas histórico: 
da Pré-História aos nossos dias. Lisboa: Círculo de Leitores, 
1987.
Livro que reúne mapas históricos de todo o mundo.
YAMÃ, Yaguarê. Kurumı~ Guaré no coração da Amazônia. 
São Paulo: FTD, 2007.
Livro sobre a história do menino indígena Yaguarê Yamã.
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https://www.gov.br/funai/pt-br/atuacao/povos-indigenas/quem-sao
https://pt.unesco.org/fieldoffice/brasilia/projects/brazil-africa
9 7 8 8 5 9 6 0 3 1 2 0 2
ISBN 978-85-96-03120-2
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DA APRENDIZAGEM
ALFREDO BOULOS JÚNIOR
Ensino Fundamental - Anos Iniciais
Componente: História
HISTÓRIA
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