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ROBERTO DE CARVALHO SANTOS 
REGIMES 
PREVIDENCIÁRIOS 
•  PREVIDÊNCIA	DOS	MILITARES	DAS	FORÇAS	ARMADAS:	Art.	142	
da	CF	
•  PREVIDÊNCIA	DOS	MILITARES	DOS	ESTADOS	(POLÍCIA	MILITAR	
E	CORPO	DE	BOMBEIRO):	ART.	42	DA	CF	
•  POLICIAIS	 CIVIS	 E	 FEDERAIS:	 INCLUÍDOS	 COMO	 SERVIDORES	
CIVIS	–	APOSENTADORIA	ESPECIAL	-	ATIVIDADE	DE	RISCO	(art.	
5	da	EC	n.	103/2019)	
REGIMES	PÚBLICOS	DE	PREVIDENCIA	SOCIAL	NO	BRASIL	–	
PRINCIPAIS	CARACTERÍSTICAS	
•  RESPONSABILIDADE	 SUBSIDIÁRIA	 DA	 UNIÃO,	 INCLUSIVE	 EM	
RELAÇÃO	AO	RGPS	
LEI	8.212/91	
	
Art.	 16.	 A	 contribuição	 da	 União	 é	 cons5tuída	 de	 recursos	
adicionais	 do	 Orçamento	 Fiscal,	 fixados	 obrigatoriamente	 na	 lei	
orçamentária	anual.	
Parágrafo	 único.	 A	 União	 é	 responsável	 pela	 cobertura	 de	
eventuais	insuficiências	financeiras	da	Seguridade	Social,	quando	
decorrentes	do	pagamento	de	beneFcios	de	prestação	con5nuada	
da	Previdência	Social,	na	forma	da	Lei	Orçamentária	Anual.	
•  Cobertura	de	bene_cios	de	bene_cios	fixados	em	lei		
•  Cobertura	de	planos	de	bene_cios	definidos	(BD)	
•  Regime	de	reparbção	simples	–	pacto	entre	gerações	
•  Filiação	obrigatória	
•  RGPS	 –	 possibilidade	 de	 filiação	 para	 os	 segurados	 que	 não	
exercem	abvidade	remunerada	(princípio	da	universalidade)	
•  Inexistência	de	direito	adquirido	a	regime	jurídico	previdenciário	–	
caráter	insbtucional	do	sistema	
•  Existência	 de	 um	 teto	 no	 RGPS	 tanto	 para	 a	 contribuição	 do	
segurado	como	para	pagamento	do	bene_cios	–	R$	6.101,06	
•  Criação	 gradabva	 de	 tetos	 do	 RGPS	 para	 os	 servidores	 públicos	
efebvos	com	a	criação	dos	fundos	de	previdência	complementar	
POSSIBILIDADE	DE	ACUMULAÇÃO	DE	BENEFÍCIOS	DE	REGIMES	
PREVIDENCIÁRIOS	DISTINTOS	OU	NO	MESMO	REGIME	
PREVIDENCIÁRIO	
	
•  Não	 é	 possível	 a	 acumulação	 de	 duas	 aposentadorias	 no	
âmbito	 do	 RGPS	 e	 nem	 a	 chamada	 desaposentação	 e	 nem	
reaposentadoria	ou	desaposentação)	
•  Servidor	público	que	está	vinculado	a	RPPS	não	pode	recolher	
para	 o	 INSS	 como	 facultabvo	 (art.	 201,	 parágrafo	 quinto	 da	
CF),	MAS	DEVE	RECOLHER	COMO	OBRIGATÓRIO	
ART	37	da	CF	
(...)	
XVI	 -	 é	 vedada	 a	 acumulação	 remunerada	 de	 cargos	 públicos,	
exceto,	quando	houver	compa5bilidade	de	horários,	observado	em	
qualquer	caso	o	disposto	no	inciso	XI:										
a) a	de	dois	cargos	de	professor;										
b)	a	de	um	cargo	de	professor	com	outro	técnico	ou	cienYfico;													
c)	 a	 de	 dois	 cargos	 ou	 empregos	 priva5vos	 de	 profissionais	 de	
saúde,	com	profissões	regulamentadas;	
CONTAGEM	RECÍPROCA	DO	TEMPO	DE	CONTRIBUIÇÃO	
	
Direito	 cons5tucional	 do	 segurado	 ou	 do	 servidor	 de	 qualquer	
regime	 público	 de	 previdência	 social	 de	 solicitar	 a	 expedição	 de	
uma	CTC	–	CERTIDÃO	DE	TEMPO	DE	CONTRIBUIÇÃO	para	averbar	
seu	 tempo	 de	 contribuição	 de	 um	 regime	 previdenciário	 para	
outro,	 o	 que	 acarretará,	 após	 a	 concessão	 do	 beneFcio	
previdenciário,	a	compensação	previdenciária	entre	os	regimes.	
	
Não	 se	 aplica	 entre	 previdência	 complementar	 e	 previdência	
social.	
	
	
EC	103	DE	12	DE	NOVEMBRO	DE	2013	
	
	
	
Art.	24.	É	vedada	a	acumulação	de	mais	de	uma	pensão	por	morte	deixada	
por	cônjuge	ou	companheiro,	no	âmbito	do	mesmo	regime	de	previdência	
social,	 ressalvadas	 as	 pensões	 do	 mesmo	 ins5tuidor	 decorrentes	 do	
exercício	de	cargos	acumuláveis	na	forma	do	art.	37	da	Cons5tuição	Federal.	
	
	
	
EC	103	DE	12	DE	NOVEMBRO	DE	2013	
§	1º	Será	admi5da,	nos	termos	do	§	2º,	a	acumulação	de:	
I	-	pensão	por	morte	deixada	por	cônjuge	ou	companheiro	de	um	regime	de	
previdência	 social	 com	pensão	 por	morte	 concedida	por	 outro	 regime	 de	
previdência	 social	ou	com	pensões	decorrentes	das	a5vidades	militares	de	
que	tratam	os	arts.	42	e	142	da	Cons5tuição	Federal;	
II	-	pensão	por	morte	deixada	por	cônjuge	ou	companheiro	de	um	regime	de	
previdência	 social	 com	 aposentadoria	 concedida	 no	 âmbito	 do	 Regime	
Geral	 de	 Previdência	 Social	 ou	de	 regime	próprio	 de	previdência	 social	 ou	
com	proventos	 de	 ina5vidade	 decorrentes	 das	 a5vidades	militares	 de	 que	
tratam	os	arts.	42	e	142	da	Cons5tuição	Federal;	ou	
	
	
EC	103	DE	12	DE	NOVEMBRO	DE	2013	
§	 2º	 Nas	 hipóteses	 das	 acumulações	 previstas	 no	 §	 1º,	 é	 assegurada	 a	
percepção	do	valor	integral	do	bene_cio	mais	vantajoso	e	de	uma	parte	de	
cada	um	dos	demais	bene_cios,	apurada	cumula5vamente	de	acordo	com	
as	seguintes	faixas:	
I	-	60%	(sessenta	por	cento)	do	valor	que	exceder	1	(um)	salário-mínimo,	até	
o	limite	de	2	(dois)	salários-mínimos;	
II	-	40%	(quarenta	por	cento)	do	valor	que	exceder	2	(dois)	salários-mínimos,	
até	o	limite	de	3	(três)	salários-mínimos;	
III	-	20%	(vinte	por	cento)	do	valor	que	exceder	3	(três)	salários-mínimos,	até	
o	limite	de	4	(quatro)	salários-mínimos;	e	
IV	-	10%	(dez	por	cento)	do	valor	que	exceder	4	(quatro)	salários-mínimos.	
	
	
	
	
PORTARIA	Nº	450,	DE	3	DE	ABRIL	DE	2020	-	Ministério	da	
Economia/Insbtuto	Nacional	do	Seguro	Social/Presidência	
	
	
Dispõe	 sobre	 as	 alterações	 constantes	 na	 Emenda	 Cons5tucional	
nº	103,	de	12	de	novembro	de	2019.		
	
	
ANEXO	I	
DECLARAÇÃO	DE	RECEBIMENTO	DE	PENSÃO	OU	APOSENTADORIA	EM	
OUTRO	REGIME	DE	PREVIDÊNCIA	
Eu,	___________________________________________________________	
(nome	do	requerente),	portador	do	CPF	nº	_____________________	e	RG	
nº	___________________,	declaro,	sob	as	penas	do	art.	299	do	Código	
Penal,	que:	
(	)	não	recebo	aposentadoria/pensão	de	outro	regime	de	previdência	
(	)	recebo	aposentadoria/pensão	de	outro	regime	de	previdência	
Caso	receba	aposentadoria	ou	pensão	de	outro	regime	de	previdência,	
deverá	declarar:	
-	Tipo	do	beneFcio:	(	)	Pensão	(	)	Aposentadoria	
-	Ente	de	origem:	(	)	Estadual	(	)	Municipal	(	)	Federal	-	Tipo	de	servidor:	(	)	
Civil	(	)	Militar	
-	Data	de	início	do	beneFcio	no	outro	regime:	_______/________/
_____________.	
-	Nome	do	órgão	da	pensão/aposentadoria:	
______________________________________________________________
___________	
-	Úl5ma	remuneração	bruta*:	R$	____________________	-	Mês/ano:	
______/__________	
*úl5ma	remuneração	bruta	sem	considerar	valores	de	13º	salário	(abono	
anual).	
•  A	Emenda	Cons5tucional	nº	103	de	12	de	novembro	de	2019,	no	§	1º	do	
art.	24	prevê	que	a	acumulação	de	pensão	por	morte	com	outro	beneFcio	
fica	 sujeita	 à	 redução	 do	 valor	 daquele	 menos	 vantajoso	 nas	 seguintes	
situações:	
REGIME GERAL DE PREVIDÊNCIA SOCIAL 	
ART. 201/CF: ABRANGE	
Ø os trabalhadores regidos pela CLT e rurais	
Ø os trabalhadores autônomos de qualquer espécie, 
profissionais liberais, eventuais etc	
Ø os empresários	
Ø os produtores rurais, pescadores e artesãos	
Ø os empregados domésticos	
Ø os trabalhadores avulsos 	
Ø os ocupantes EXCLUSIVAMENTE de cargo de provimento em 
comissão da Administração Direta, autarquias e fundações 
públicas de qualquer esfera, dentre outros.	
NÃO	CONFUNDIR	REGIME	DE	TRABALHO	COM	REGIME	
PREVIDENCIÁRIO	
	
AUTONOMIA	 DO	 DIREITO	 PREVIDENCIÁRIO,	 EMBORA	
HAJA	REFLEXOS	DO	DIREITO	DO	TRABALHO	NA	RELAÇÃO	
JURÍDICA	PREVIDENCIÁRIA	
Servidor	 público	 que	 não	 tenha	 regime	 previdenciário,	
mesmo	que	efe5vo	e	estatutário,	será	vinculado	ao	RGPS.	
	
EC	103	
Art.	1º		
Art. 40 da CF. 
§ 22. Vedada a instituição de novos regimes próprios de previdência 
social, lei complementar federal estabelecerá, para os que já existam, 
normas gerais de organização, de funcionamento e de 
responsabilidade em sua gestão, dispondo, entre outros aspectos, 
sobre: 
 
	
	
	
	
Lei	9.717,	de	27	de	novembro	de	1998	
	
	
Art.	 10.	No	 caso	 de	 exbnção	 de	 regime	 próprio	 de	 previdência	
social,	 a	 União,	 o	 Estado,	 o	 Distrito	 Federal	 e	 os	 Municípios	
assumirão	 integralmente	 a	 responsabilidade	pelo	pagamento	dos	
beneFcios	concedidos	durante	a	sua	vigência,	bem	como	daqueles	
bene_cios	 cujos	 requisitos	 necessários	 a	 sua	 concessão	 foram	
implementados	 anteriormente	 à	 exbnção	 do	 regime	 próprio	 de	
previdência	social. 
	
	
	
	
Lei	8.213/91Art.	12.	O	servidor	civil	ocupante	de	cargo	efe5vo	ou	o	militar	da	União,	dos	Estados,	do	
Distrito	Federal	ou	dos	Municípios,	bem	como	o	das	respec5vas	autarquias	e	fundações,	
são	excluídos	do	Regime	Geral	de	Previdência	Social	consubstanciado	nesta	Lei,	desde	
que	amparados	por	regime	próprio	de	previdência	social.																							
§	1o	Caso	o	servidor	ou	o	militar	venham	a	exercer,	concomitantemente,	uma	ou	mais	
abvidades	abrangidas	pelo	Regime	Geral	de	Previdência	Social,	tornar-se-ão	segurados	
obrigatórios	em	relação	a	essas	abvidades.														
§	2o	Caso	o	 servidor	ou	o	militar,	amparados	por	 regime	próprio	de	previdência	 social,	
sejam	requisitados	para	outro	órgão	ou	en5dade	cujo	regime	previdenciário	não	permita	
a	filiação,	nessa	condição,	permanecerão	vinculados	ao	regime	de	origem,	obedecidas	as	
regras	que	cada	ente	estabeleça	acerca	de	sua	contribuição.														
COMPETÊNCIA PRIVATIVA DA UNIÃO	
	
CF/1988: Art. 22. Compete privativamente à União legislar 
sobre:	
XXIII - seguridade social;	
	
PORTANTO CABE À UNIÃO LEGISLAR PRIVATIVAMENTE 
SOBRE O REGIME GERAL DE PREVIDÊNCIA SOCIAL.	
Normas Infraconstitucionais	
Ø Lei n. 8.212, de 1991: Custeio do sistema de Seguridade 
Social	
Ø Lei n. 8.213, de 1991: Plano de Benefícios da Previdência 
Social	
Ø Decreto n. 3.048, de 1999: Regulamento da Previdência 
Social 
Ø INSTRUÇAO NORMATIVA n. 77, DE 21 DE JANEIRO DE 2015 
DO INSS 
Ø INSTRUÇÃO NORMATIVA N. 971, DE 17 DE NOVEMBRO DE 
2009, DA SECEITA FEDERAL DO BRASIL 
GESTÃO DO RGPS 
Ø INSS - INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL – GESTÃO 
NO ÂMBITO DOS BENEFÍCIOS DO RGPS, CABENDO TAMBÉM A 
CONCESSÃO E MANUTENÇÃO DO BPC DO LOAS E DO SEGURO 
DEFESO DO PESCADOR ARTESANAL 
Ø O FINANCIAMENTO DO BPC COMPENTE À UNIÃO, EMBORA, no 
plano jurisdicional, a ação a ser proposta, é somente contra o INSS 
Ø Trata-se de uma autarquia federal. 
Ø 	Conselho	de	Recursos	da	Previdência	Social	–	CRPS	é	órgão	
colegiado	 ins5tuído	 para	 exercer	 o	 controle	 jurisdicional	 das	
decisões	 do	 Ins5tuto	 Nacional	 do	 Seguro	 Social	 –	 INSS	 nos	
processos	 de	 interesse	 dos	 beneficiários	 do	 Regime	 Geral	 de	
Previdência	 Social;	 e,	 nos	 relacionados	 aos	 beneFcios	
assistenciais	de	prestação	con5nuada	previstos	no	art.	20	da	Lei	
nº	8.742/93. 
–	29	Juntas	de	Recursos,	situadas	nos	estados	da	federação,	para	
fins	de	julgar	os	Recursos	Ordinários	interpostos	contra	as	decisões	
do	INSS	–	1ª	instância;	
–	4	Câmaras	de	Julgamento,	sediadas	em	Brasília-DF,	para	julgar	os	
Recursos	Especiais	interpostos	contra	as	decisões	proferidas	pelas	
Juntas	de	Recursos	–	2ª	instância.	
–	Conselho	Pleno,	com	competência	para	uniformizar	a	
jurisprudência	administra5va	–	editar	enunciados	–	instância	
extraordinária.	
LEI	8.321/91	
	
Art.	126.	Compete	ao	Conselho	de	Recursos	da	Previdência	Social	julgar,	
entre	outras	demandas,	na	forma	do	regulamento:			
(Redação	dada	pela	Lei	nº	13.876,	de	2019)	
I	-	recursos	das	decisões	do	INSS	nos	processos	de	interesse	dos	
beneficiários;													(Incluído	pela	Lei	nº	13.846,	de	2019)	
II	-	contestações	e	recursos	rela5vos	à	atribuição,	pelo	Ministério	da	
Economia,	do	Fator	Acidentário	de	Prevenção	aos	estabelecimentos	das	
empresas;													(Incluído	pela	Lei	nº	13.846,	de	2019)	
LEI	8.321/91	
	
III	-	recursos	das	decisões	do	INSS	relacionados	à	comprovação	de	a5vidade	
rural	de	segurado	especial	de	que	tratam	os	arts.	38-A	e	38-B,	ou	demais	
informações	relacionadas	ao	CNIS	de	que	trata	o	art.	29-A	desta	
Lei.			(Incluído	pela	Lei	nº	13.846,	de	2019)	
IV	-	recursos	de	processos	relacionados	à	compensação	financeira	de	que	
trata	a	Lei	nº	9.796,	de	5	de	maio	de	1999,	e	à	supervisão	e	à	fiscalização	dos	
regimes	próprios	de	previdência	social	de	que	trata	a	
Lei	nº	9.717,	de	27	de	novembro	de	1998.			
(Incluído	pela	Lei	nº	13.876,	de	2019)	
	
Não	é	necessário	exaurir	a	via	administra5va	–	Tema	350	–	RE	
631240;	
	
O	INSS	não	pode	buscar	o	Poder	Judiciário	para	discu5r	as	decisões	
proferidas	no	âmbito	do	CRPS	–	coisa	julgada	administra5va;	
	
O	segurado	se	ingressar	com	ação	judicial	terá	seu	recurso	
administra5vo	não	conhecido	
	
	
Lei	8.213	
	
Art.	126.	(...)	
	
§	3º	A	propositura	de	ação	que	tenha	por	objeto	idên5co	pedido	
sobre	o	qual	versa	o	processo	administra5vo	importa	renúncia	ao	
direito	de	recorrer	na	esfera	administra5va	e	desistência	do	
recurso	interposto.							
	
CUSTEIO 
	
	
Secretaria	da	Receita	Federal	do	Brasil,	
LEI	Nº	11.457,	DE	16	DE	MARÇO	DE	2007	
 
Cabe	 à	 Secretaria	 da	 Receita	 Federal	 do	 Brasil	 planejar,	 executar,	
acompanhar	 e	 avaliar	 as	 a5vidades	 rela5vas	 a	 tributação,	 fiscalização,	
arrecadação,	cobrança	e	recolhimento	das	contribuições	sociais	previstas	
nas	alíneas	a,	b	e	c	do	parágrafo	único	do	art.	11	da	Lei	nº	8.212,	de	24	de	
julho	de	1991,	e	das	contribuições	ins5tuídas	a	Ytulo	de	subs5tuição. 
CUSTEIO 
	
LEI	Nº	11.457,	DE	16	DE	MARÇO	DE	2007	
Art.	5º	Além	das	demais	competências	estabelecidas	na	legislação	que	lhe	é	
aplicável,	cabe	ao	INSS:	
I	-	emi5r	cer5dão	rela5va	a	tempo	de	contribuição;	
II	-	gerir	o	Fundo	do	Regime	Geral	de	Previdência	Social;	
III	-	calcular	o	montante	das	contribuições	referidas	no	art.	2º	desta	Lei	e	
emi5r	o	correspondente	documento	de	arrecadação,	com	vistas	no	
atendimento	conclusivo	para	concessão	ou	revisão	de	beneFcio	requerido.		
REGIMES PRÓPRIOS DE PREVIDÊNCIA SOCIAL ART. 40 DA CF/
88 – ABRANGE:	
Ø Servidores titulares de cargos efetivos	
 (Em regra, são sujeitos a regimes próprios de previdência, 
mantidos por entes de direito público. Somente são abrangidos pelo 
RGPS caso não exista regime diferenciado nos Estados e Municípios)	
Ø Magistrados	
Ø Membros do Ministério Público	
Ø Membros do Poder Legislativo	
Ø Militares – Regime diferenciado - art. 142, CF	
	
Ø Lei n. 8.112, de 1990 – arts. 100-103; 183-230	
Ø Lei n. 9.717, de 1998 - Dispõe sobre regras gerais para a 
organização e o funcionamento dos regimes próprios de 
previdência social dos servidores públicos da União, dos 
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, dos militares 
dos Estados e do Distrito Federal	
Ø Lei n. 10.887, de 2004 - Contribuição à Previdência dos 
aposentados e pensionistas da União. 	
Ø ORIENTAÇÃO NORMATIVA MPS/SPS Nº 02/2009 (com 
alterações posteriores) 	
	
Ø ART.	40	DA	CF	
Ø §	 12.	 Além	 do	 disposto	 neste	 ar5go,	 serão	 observados,	 em	
regime	próprio	de	previdência	social,	no	que	couber,	os	requisitos	
e	critérios	fixados	para	o	Regime	Geral	de	Previdência	Social.							
COMPETÊNCIA LEGISLATIVA CONCORRENTE ENTRE UNIÃO E 
ESTADOS/DISTRITO FEDERAL	
	
CF/1988: Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal 
legislar concorrentemente sobre:	
XII - previdência social, proteção e defesa da saúde;	
	
§	1º	A	União,	os	Estados,	o	Distrito	Federal	e	os	Municípios	 ins5tuirão,	por	
meio	 de	 lei,	 contribuições	 para	 custeio	 de	 regime	 próprio	 de	 previdência	
social,	cobradas	dos	servidores	a5vos,	dos	aposentados	e	dos	pensionistas,	
que	poderão	 ter	 alíquotas	progressivas	de	 acordo	 com	o	 valor	da	base	de	
contribuição	ou	dos	proventos	de	aposentadoria	e	de	pensões.	
	
STF/RPPS: - APOSENTADORIA ESPECIAL DE SERVIDOR PÚBLICO 
MUNICIPAL. NECESSIDADE DE ATUAÇÃO NORMATIVA DA UNIÃO: A 
competência concorrente para legislar sobre previdência dos servidores 
públicos não afasta a necessidade da edição de norma regulamentadora 
de caráter nacional, cuja competência é da União. (MI 5598 AgR / DF, 
Pleno, Dje 28-04-2014). De qualquer forma, foi reconhecida a omissão 
legislativa em razão da ausência de lei complementar a definir as 
condições para o implemento da aposentadoria especial. 	
	
	
- SÚMULA VINCULANTE 33: Aplicam-se ao servidor público, no que 
couber, as regras do regime geral da previdência social sobre 
aposentadoria especial de que trata o artigo 40, § 4º, inciso III da 
Constituição Federal, até a edição de lei complementar específica.	
	
	
STF/RPPS: - “A norma que fixa alíquota mínima (contribuiçãodos 
servidores titulares de cargos efetivos na União) para a contribuição a 
ser cobrada pelos Estados, pelo Distrito Federal e pelos Municípios de 
seus servidores, para o custeio, em benefício destes, do regime 
previdenciário de que trata o art. 40 da CR não contraria o pacto 
federativo ou configura quebra de equilíbrio atuarial.” (ADI 3.138, Rel. 
Min. Cármen Lúcia, julgamento em 14-9-2011, Plenário, DJE de 
13-2-2012.)	
	
	
 
 
 
 
PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR	
Normas Infraconstitucionais 
	
	
CONSTITUIÇÃO	FEDERAL	
	
Art.	 202.	 O	 regime	 de	 previdência	 privada,	 de	 caráter	
complementar	 e	 organizado	 de	 forma	 autônoma	 em	 relação	 ao	
regime	 geral	 de	 previdência	 social,	 será	 faculta5vo,	 baseado	 na	
cons5tuição	 de	 reservas	 que	 garantam	 o	 beneFcio	 contratado,	 e	
r e g u l a d o 	 p o r 	 l e i 	 c o m p l e m e n t a r .									
(Redação	dada	pela	Emenda	Cons5tucional	nº	20,	de	1998)						
Normas Infraconstitucionais 
	
	
Ø LEI COMPLEMENTAR Nº 108, DE 2001: Dispõe sobre a relação entre a 
União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, suas autarquias, 
fundações, sociedades de economia mista e outras entidades públicas e 
suas respectivas entidades fechadas de previdência complementar. 	
Ø LEI COMPLEMENTAR Nº 109, DE 2001: Dispõe sobre o Regime de 
Previdência Complementar .	
Ø LEI Nº 12.618, DE 2012: Institui o regime de previdência 
complementar para os servidores públicos federais titulares de cargo 
efetivo.	
	
PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR PARA OS SERVIDORES 
PÚBLICOS 
CF		(...)	
	
(...)	
	
§	14.	A	União,	os	Estados,	o	Distrito	Federal	e	os	Municípios	ins5tuirão,	por	
lei	 de	 inicia5va	 do	 respec5vo	 Poder	 Execu5vo,	 regime	 de	 previdência	
complementar	 para	 servidores	 públicos	 ocupantes	 de	 cargo	 efe5vo,	
observado	o	limite	máximo	dos	bene_cios	do	Regime	Geral	de	Previdência	
Social	para	o	valor	das	aposentadorias	e	das	pensões	em	regime	próprio	de	
previdência	social,	ressalvado	o	disposto	no	§	16.			
	
CF		(...)	
	
§	 15.	 O	 regime	 de	 previdência	 complementar	 de	 que	 trata	 o	 §	 14	
oferecerá	 plano	 de	 beneFcios	 somente	 na	 modalidade	 contribuição	
definida,	 observará	 o	 disposto	 no	 art.	 202	 e	 será	 efe5vado	 por	
intermédio	 de	 en5dade	 fechada	 de	 previdência	 complementar	 ou	 de	
e n 5 d a d e 	 a b e r t a 	 d e 	 p r e v i d ê n c i a 	 c o m p l e m e n t a r .												
(Redação	dada	pela	Emenda	Cons5tucional	nº	103,	de	2019)	
	
§	16	-	Somente	mediante	sua	prévia	e	expressa	opção,	o	disposto	nos		§	
§	14	e	15	poderá	ser	aplicado	ao	servidor	que	5ver	ingressado	no	serviço	
público	até	a	data	da	publicação	do	ato	de	ins5tuição	do	correspondente	
r e g i m e 	 d e 	 p r e v i d ê n c i a 	 c o m p l e m e n t a r .									
(Incluído	pela	Emenda	Cons5tucional	nº	20,	de	15/12/98)	
	
Ø No	âmbito	do	Execu5vo	federal,	foi	criado	o	FUNPRESP-EXE,	de	modo	
que	 todo	o	 servidor	público	 federal	que	 ingressou	no	serviço	público	a	
par5r	 de	 03	 de	 04	 de	 fevereiro	 de	 2013	 ou	 aquele	 que	 formalizou	 a	
migração	para	RPC	está	sujeito	ao	teto	do	RGPS.	
	
	
	
	
EFPC	
	
As	en5dades	fechadas	são	aquelas	acessíveis,	na	forma	regulamentada	
pelo	órgão	regulador	e	fiscalizador,	exclusivamente:	
								I	-	aos	empregados	de	uma	empresa	ou	grupo	de	empresas	e	aos	
servidores	da	União,	dos	Estados,	do	Distrito	Federal	e	dos	Municípios,	
entes	denominados	patrocinadores;	e	
								II	-	aos	associados	ou	membros	de	pessoas	jurídicas	de	caráter	
profissional,	classista	ou	setorial,	denominadas	ins5tuidores.	
	
	
	
	
	
	
	
FISCALIZAÇAO		
	
PREVIC	 –	 SUPERINTENDENCIA	 NACIONAL	 DE	 PREVIDÊNCIA	
COMPLEMENTAR	
	
	
	
	
EAPC	
As	en5dades	abertas	são	cons5tuídas	unicamente	sob	a	forma	
de	 sociedades	 anônimas	 e	 têm	 por	 obje5vo	 ins5tuir	 e	 operar	
planos	 de	 beneFcios	 de	 caráter	 previdenciário	 concedidos	 em	
forma	 de	 renda	 con5nuada	 ou	 pagamento	 único,	 acessíveis	 a	
quaisquer	pessoas	Fsicas.	
	 	 	 	 	 	 	 	Parágrafo	único.	As	sociedades	seguradoras	autorizadas	a	
operar	exclusivamente	no	ramo	vida	poderão	ser	autorizadas	a	
operar	os	planos	de	beneFcios	a	que	se	refere	o	caput,	a	elas	se	
aplicando	as	disposições	desta	Lei	Complementar.	
	
	
	
	
	
FISCALIZAÇÃO	
	
	
	
SUSEP	 –	 SUPERINTENDÂNCIA	 NACIONAL	 DE	 SEGUROS	
PRIVADOS.	
	
	
	
	
NOME DO PROFESSOR 
OBRIGADO! 
Titulação do professor

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