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ROBERTO DE CARVALHO SANTOS REGIMES PREVIDENCIÁRIOS • PREVIDÊNCIA DOS MILITARES DAS FORÇAS ARMADAS: Art. 142 da CF • PREVIDÊNCIA DOS MILITARES DOS ESTADOS (POLÍCIA MILITAR E CORPO DE BOMBEIRO): ART. 42 DA CF • POLICIAIS CIVIS E FEDERAIS: INCLUÍDOS COMO SERVIDORES CIVIS – APOSENTADORIA ESPECIAL - ATIVIDADE DE RISCO (art. 5 da EC n. 103/2019) REGIMES PÚBLICOS DE PREVIDENCIA SOCIAL NO BRASIL – PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS • RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA DA UNIÃO, INCLUSIVE EM RELAÇÃO AO RGPS LEI 8.212/91 Art. 16. A contribuição da União é cons5tuída de recursos adicionais do Orçamento Fiscal, fixados obrigatoriamente na lei orçamentária anual. Parágrafo único. A União é responsável pela cobertura de eventuais insuficiências financeiras da Seguridade Social, quando decorrentes do pagamento de beneFcios de prestação con5nuada da Previdência Social, na forma da Lei Orçamentária Anual. • Cobertura de bene_cios de bene_cios fixados em lei • Cobertura de planos de bene_cios definidos (BD) • Regime de reparbção simples – pacto entre gerações • Filiação obrigatória • RGPS – possibilidade de filiação para os segurados que não exercem abvidade remunerada (princípio da universalidade) • Inexistência de direito adquirido a regime jurídico previdenciário – caráter insbtucional do sistema • Existência de um teto no RGPS tanto para a contribuição do segurado como para pagamento do bene_cios – R$ 6.101,06 • Criação gradabva de tetos do RGPS para os servidores públicos efebvos com a criação dos fundos de previdência complementar POSSIBILIDADE DE ACUMULAÇÃO DE BENEFÍCIOS DE REGIMES PREVIDENCIÁRIOS DISTINTOS OU NO MESMO REGIME PREVIDENCIÁRIO • Não é possível a acumulação de duas aposentadorias no âmbito do RGPS e nem a chamada desaposentação e nem reaposentadoria ou desaposentação) • Servidor público que está vinculado a RPPS não pode recolher para o INSS como facultabvo (art. 201, parágrafo quinto da CF), MAS DEVE RECOLHER COMO OBRIGATÓRIO ART 37 da CF (...) XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compa5bilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI: a) a de dois cargos de professor; b) a de um cargo de professor com outro técnico ou cienYfico; c) a de dois cargos ou empregos priva5vos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas; CONTAGEM RECÍPROCA DO TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO Direito cons5tucional do segurado ou do servidor de qualquer regime público de previdência social de solicitar a expedição de uma CTC – CERTIDÃO DE TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO para averbar seu tempo de contribuição de um regime previdenciário para outro, o que acarretará, após a concessão do beneFcio previdenciário, a compensação previdenciária entre os regimes. Não se aplica entre previdência complementar e previdência social. EC 103 DE 12 DE NOVEMBRO DE 2013 Art. 24. É vedada a acumulação de mais de uma pensão por morte deixada por cônjuge ou companheiro, no âmbito do mesmo regime de previdência social, ressalvadas as pensões do mesmo ins5tuidor decorrentes do exercício de cargos acumuláveis na forma do art. 37 da Cons5tuição Federal. EC 103 DE 12 DE NOVEMBRO DE 2013 § 1º Será admi5da, nos termos do § 2º, a acumulação de: I - pensão por morte deixada por cônjuge ou companheiro de um regime de previdência social com pensão por morte concedida por outro regime de previdência social ou com pensões decorrentes das a5vidades militares de que tratam os arts. 42 e 142 da Cons5tuição Federal; II - pensão por morte deixada por cônjuge ou companheiro de um regime de previdência social com aposentadoria concedida no âmbito do Regime Geral de Previdência Social ou de regime próprio de previdência social ou com proventos de ina5vidade decorrentes das a5vidades militares de que tratam os arts. 42 e 142 da Cons5tuição Federal; ou EC 103 DE 12 DE NOVEMBRO DE 2013 § 2º Nas hipóteses das acumulações previstas no § 1º, é assegurada a percepção do valor integral do bene_cio mais vantajoso e de uma parte de cada um dos demais bene_cios, apurada cumula5vamente de acordo com as seguintes faixas: I - 60% (sessenta por cento) do valor que exceder 1 (um) salário-mínimo, até o limite de 2 (dois) salários-mínimos; II - 40% (quarenta por cento) do valor que exceder 2 (dois) salários-mínimos, até o limite de 3 (três) salários-mínimos; III - 20% (vinte por cento) do valor que exceder 3 (três) salários-mínimos, até o limite de 4 (quatro) salários-mínimos; e IV - 10% (dez por cento) do valor que exceder 4 (quatro) salários-mínimos. PORTARIA Nº 450, DE 3 DE ABRIL DE 2020 - Ministério da Economia/Insbtuto Nacional do Seguro Social/Presidência Dispõe sobre as alterações constantes na Emenda Cons5tucional nº 103, de 12 de novembro de 2019. ANEXO I DECLARAÇÃO DE RECEBIMENTO DE PENSÃO OU APOSENTADORIA EM OUTRO REGIME DE PREVIDÊNCIA Eu, ___________________________________________________________ (nome do requerente), portador do CPF nº _____________________ e RG nº ___________________, declaro, sob as penas do art. 299 do Código Penal, que: ( ) não recebo aposentadoria/pensão de outro regime de previdência ( ) recebo aposentadoria/pensão de outro regime de previdência Caso receba aposentadoria ou pensão de outro regime de previdência, deverá declarar: - Tipo do beneFcio: ( ) Pensão ( ) Aposentadoria - Ente de origem: ( ) Estadual ( ) Municipal ( ) Federal - Tipo de servidor: ( ) Civil ( ) Militar - Data de início do beneFcio no outro regime: _______/________/ _____________. - Nome do órgão da pensão/aposentadoria: ______________________________________________________________ ___________ - Úl5ma remuneração bruta*: R$ ____________________ - Mês/ano: ______/__________ *úl5ma remuneração bruta sem considerar valores de 13º salário (abono anual). • A Emenda Cons5tucional nº 103 de 12 de novembro de 2019, no § 1º do art. 24 prevê que a acumulação de pensão por morte com outro beneFcio fica sujeita à redução do valor daquele menos vantajoso nas seguintes situações: REGIME GERAL DE PREVIDÊNCIA SOCIAL ART. 201/CF: ABRANGE Ø os trabalhadores regidos pela CLT e rurais Ø os trabalhadores autônomos de qualquer espécie, profissionais liberais, eventuais etc Ø os empresários Ø os produtores rurais, pescadores e artesãos Ø os empregados domésticos Ø os trabalhadores avulsos Ø os ocupantes EXCLUSIVAMENTE de cargo de provimento em comissão da Administração Direta, autarquias e fundações públicas de qualquer esfera, dentre outros. NÃO CONFUNDIR REGIME DE TRABALHO COM REGIME PREVIDENCIÁRIO AUTONOMIA DO DIREITO PREVIDENCIÁRIO, EMBORA HAJA REFLEXOS DO DIREITO DO TRABALHO NA RELAÇÃO JURÍDICA PREVIDENCIÁRIA Servidor público que não tenha regime previdenciário, mesmo que efe5vo e estatutário, será vinculado ao RGPS. EC 103 Art. 1º Art. 40 da CF. § 22. Vedada a instituição de novos regimes próprios de previdência social, lei complementar federal estabelecerá, para os que já existam, normas gerais de organização, de funcionamento e de responsabilidade em sua gestão, dispondo, entre outros aspectos, sobre: Lei 9.717, de 27 de novembro de 1998 Art. 10. No caso de exbnção de regime próprio de previdência social, a União, o Estado, o Distrito Federal e os Municípios assumirão integralmente a responsabilidade pelo pagamento dos beneFcios concedidos durante a sua vigência, bem como daqueles bene_cios cujos requisitos necessários a sua concessão foram implementados anteriormente à exbnção do regime próprio de previdência social. Lei 8.213/91Art. 12. O servidor civil ocupante de cargo efe5vo ou o militar da União, dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios, bem como o das respec5vas autarquias e fundações, são excluídos do Regime Geral de Previdência Social consubstanciado nesta Lei, desde que amparados por regime próprio de previdência social. § 1o Caso o servidor ou o militar venham a exercer, concomitantemente, uma ou mais abvidades abrangidas pelo Regime Geral de Previdência Social, tornar-se-ão segurados obrigatórios em relação a essas abvidades. § 2o Caso o servidor ou o militar, amparados por regime próprio de previdência social, sejam requisitados para outro órgão ou en5dade cujo regime previdenciário não permita a filiação, nessa condição, permanecerão vinculados ao regime de origem, obedecidas as regras que cada ente estabeleça acerca de sua contribuição. COMPETÊNCIA PRIVATIVA DA UNIÃO CF/1988: Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre: XXIII - seguridade social; PORTANTO CABE À UNIÃO LEGISLAR PRIVATIVAMENTE SOBRE O REGIME GERAL DE PREVIDÊNCIA SOCIAL. Normas Infraconstitucionais Ø Lei n. 8.212, de 1991: Custeio do sistema de Seguridade Social Ø Lei n. 8.213, de 1991: Plano de Benefícios da Previdência Social Ø Decreto n. 3.048, de 1999: Regulamento da Previdência Social Ø INSTRUÇAO NORMATIVA n. 77, DE 21 DE JANEIRO DE 2015 DO INSS Ø INSTRUÇÃO NORMATIVA N. 971, DE 17 DE NOVEMBRO DE 2009, DA SECEITA FEDERAL DO BRASIL GESTÃO DO RGPS Ø INSS - INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL – GESTÃO NO ÂMBITO DOS BENEFÍCIOS DO RGPS, CABENDO TAMBÉM A CONCESSÃO E MANUTENÇÃO DO BPC DO LOAS E DO SEGURO DEFESO DO PESCADOR ARTESANAL Ø O FINANCIAMENTO DO BPC COMPENTE À UNIÃO, EMBORA, no plano jurisdicional, a ação a ser proposta, é somente contra o INSS Ø Trata-se de uma autarquia federal. Ø Conselho de Recursos da Previdência Social – CRPS é órgão colegiado ins5tuído para exercer o controle jurisdicional das decisões do Ins5tuto Nacional do Seguro Social – INSS nos processos de interesse dos beneficiários do Regime Geral de Previdência Social; e, nos relacionados aos beneFcios assistenciais de prestação con5nuada previstos no art. 20 da Lei nº 8.742/93. – 29 Juntas de Recursos, situadas nos estados da federação, para fins de julgar os Recursos Ordinários interpostos contra as decisões do INSS – 1ª instância; – 4 Câmaras de Julgamento, sediadas em Brasília-DF, para julgar os Recursos Especiais interpostos contra as decisões proferidas pelas Juntas de Recursos – 2ª instância. – Conselho Pleno, com competência para uniformizar a jurisprudência administra5va – editar enunciados – instância extraordinária. LEI 8.321/91 Art. 126. Compete ao Conselho de Recursos da Previdência Social julgar, entre outras demandas, na forma do regulamento: (Redação dada pela Lei nº 13.876, de 2019) I - recursos das decisões do INSS nos processos de interesse dos beneficiários; (Incluído pela Lei nº 13.846, de 2019) II - contestações e recursos rela5vos à atribuição, pelo Ministério da Economia, do Fator Acidentário de Prevenção aos estabelecimentos das empresas; (Incluído pela Lei nº 13.846, de 2019) LEI 8.321/91 III - recursos das decisões do INSS relacionados à comprovação de a5vidade rural de segurado especial de que tratam os arts. 38-A e 38-B, ou demais informações relacionadas ao CNIS de que trata o art. 29-A desta Lei. (Incluído pela Lei nº 13.846, de 2019) IV - recursos de processos relacionados à compensação financeira de que trata a Lei nº 9.796, de 5 de maio de 1999, e à supervisão e à fiscalização dos regimes próprios de previdência social de que trata a Lei nº 9.717, de 27 de novembro de 1998. (Incluído pela Lei nº 13.876, de 2019) Não é necessário exaurir a via administra5va – Tema 350 – RE 631240; O INSS não pode buscar o Poder Judiciário para discu5r as decisões proferidas no âmbito do CRPS – coisa julgada administra5va; O segurado se ingressar com ação judicial terá seu recurso administra5vo não conhecido Lei 8.213 Art. 126. (...) § 3º A propositura de ação que tenha por objeto idên5co pedido sobre o qual versa o processo administra5vo importa renúncia ao direito de recorrer na esfera administra5va e desistência do recurso interposto. CUSTEIO Secretaria da Receita Federal do Brasil, LEI Nº 11.457, DE 16 DE MARÇO DE 2007 Cabe à Secretaria da Receita Federal do Brasil planejar, executar, acompanhar e avaliar as a5vidades rela5vas a tributação, fiscalização, arrecadação, cobrança e recolhimento das contribuições sociais previstas nas alíneas a, b e c do parágrafo único do art. 11 da Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991, e das contribuições ins5tuídas a Ytulo de subs5tuição. CUSTEIO LEI Nº 11.457, DE 16 DE MARÇO DE 2007 Art. 5º Além das demais competências estabelecidas na legislação que lhe é aplicável, cabe ao INSS: I - emi5r cer5dão rela5va a tempo de contribuição; II - gerir o Fundo do Regime Geral de Previdência Social; III - calcular o montante das contribuições referidas no art. 2º desta Lei e emi5r o correspondente documento de arrecadação, com vistas no atendimento conclusivo para concessão ou revisão de beneFcio requerido. REGIMES PRÓPRIOS DE PREVIDÊNCIA SOCIAL ART. 40 DA CF/ 88 – ABRANGE: Ø Servidores titulares de cargos efetivos (Em regra, são sujeitos a regimes próprios de previdência, mantidos por entes de direito público. Somente são abrangidos pelo RGPS caso não exista regime diferenciado nos Estados e Municípios) Ø Magistrados Ø Membros do Ministério Público Ø Membros do Poder Legislativo Ø Militares – Regime diferenciado - art. 142, CF Ø Lei n. 8.112, de 1990 – arts. 100-103; 183-230 Ø Lei n. 9.717, de 1998 - Dispõe sobre regras gerais para a organização e o funcionamento dos regimes próprios de previdência social dos servidores públicos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, dos militares dos Estados e do Distrito Federal Ø Lei n. 10.887, de 2004 - Contribuição à Previdência dos aposentados e pensionistas da União. Ø ORIENTAÇÃO NORMATIVA MPS/SPS Nº 02/2009 (com alterações posteriores) Ø ART. 40 DA CF Ø § 12. Além do disposto neste ar5go, serão observados, em regime próprio de previdência social, no que couber, os requisitos e critérios fixados para o Regime Geral de Previdência Social. COMPETÊNCIA LEGISLATIVA CONCORRENTE ENTRE UNIÃO E ESTADOS/DISTRITO FEDERAL CF/1988: Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre: XII - previdência social, proteção e defesa da saúde; § 1º A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios ins5tuirão, por meio de lei, contribuições para custeio de regime próprio de previdência social, cobradas dos servidores a5vos, dos aposentados e dos pensionistas, que poderão ter alíquotas progressivas de acordo com o valor da base de contribuição ou dos proventos de aposentadoria e de pensões. STF/RPPS: - APOSENTADORIA ESPECIAL DE SERVIDOR PÚBLICO MUNICIPAL. NECESSIDADE DE ATUAÇÃO NORMATIVA DA UNIÃO: A competência concorrente para legislar sobre previdência dos servidores públicos não afasta a necessidade da edição de norma regulamentadora de caráter nacional, cuja competência é da União. (MI 5598 AgR / DF, Pleno, Dje 28-04-2014). De qualquer forma, foi reconhecida a omissão legislativa em razão da ausência de lei complementar a definir as condições para o implemento da aposentadoria especial. - SÚMULA VINCULANTE 33: Aplicam-se ao servidor público, no que couber, as regras do regime geral da previdência social sobre aposentadoria especial de que trata o artigo 40, § 4º, inciso III da Constituição Federal, até a edição de lei complementar específica. STF/RPPS: - “A norma que fixa alíquota mínima (contribuiçãodos servidores titulares de cargos efetivos na União) para a contribuição a ser cobrada pelos Estados, pelo Distrito Federal e pelos Municípios de seus servidores, para o custeio, em benefício destes, do regime previdenciário de que trata o art. 40 da CR não contraria o pacto federativo ou configura quebra de equilíbrio atuarial.” (ADI 3.138, Rel. Min. Cármen Lúcia, julgamento em 14-9-2011, Plenário, DJE de 13-2-2012.) PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR Normas Infraconstitucionais CONSTITUIÇÃO FEDERAL Art. 202. O regime de previdência privada, de caráter complementar e organizado de forma autônoma em relação ao regime geral de previdência social, será faculta5vo, baseado na cons5tuição de reservas que garantam o beneFcio contratado, e r e g u l a d o p o r l e i c o m p l e m e n t a r . (Redação dada pela Emenda Cons5tucional nº 20, de 1998) Normas Infraconstitucionais Ø LEI COMPLEMENTAR Nº 108, DE 2001: Dispõe sobre a relação entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, suas autarquias, fundações, sociedades de economia mista e outras entidades públicas e suas respectivas entidades fechadas de previdência complementar. Ø LEI COMPLEMENTAR Nº 109, DE 2001: Dispõe sobre o Regime de Previdência Complementar . Ø LEI Nº 12.618, DE 2012: Institui o regime de previdência complementar para os servidores públicos federais titulares de cargo efetivo. PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR PARA OS SERVIDORES PÚBLICOS CF (...) (...) § 14. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios ins5tuirão, por lei de inicia5va do respec5vo Poder Execu5vo, regime de previdência complementar para servidores públicos ocupantes de cargo efe5vo, observado o limite máximo dos bene_cios do Regime Geral de Previdência Social para o valor das aposentadorias e das pensões em regime próprio de previdência social, ressalvado o disposto no § 16. CF (...) § 15. O regime de previdência complementar de que trata o § 14 oferecerá plano de beneFcios somente na modalidade contribuição definida, observará o disposto no art. 202 e será efe5vado por intermédio de en5dade fechada de previdência complementar ou de e n 5 d a d e a b e r t a d e p r e v i d ê n c i a c o m p l e m e n t a r . (Redação dada pela Emenda Cons5tucional nº 103, de 2019) § 16 - Somente mediante sua prévia e expressa opção, o disposto nos § § 14 e 15 poderá ser aplicado ao servidor que 5ver ingressado no serviço público até a data da publicação do ato de ins5tuição do correspondente r e g i m e d e p r e v i d ê n c i a c o m p l e m e n t a r . (Incluído pela Emenda Cons5tucional nº 20, de 15/12/98) Ø No âmbito do Execu5vo federal, foi criado o FUNPRESP-EXE, de modo que todo o servidor público federal que ingressou no serviço público a par5r de 03 de 04 de fevereiro de 2013 ou aquele que formalizou a migração para RPC está sujeito ao teto do RGPS. EFPC As en5dades fechadas são aquelas acessíveis, na forma regulamentada pelo órgão regulador e fiscalizador, exclusivamente: I - aos empregados de uma empresa ou grupo de empresas e aos servidores da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, entes denominados patrocinadores; e II - aos associados ou membros de pessoas jurídicas de caráter profissional, classista ou setorial, denominadas ins5tuidores. FISCALIZAÇAO PREVIC – SUPERINTENDENCIA NACIONAL DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR EAPC As en5dades abertas são cons5tuídas unicamente sob a forma de sociedades anônimas e têm por obje5vo ins5tuir e operar planos de beneFcios de caráter previdenciário concedidos em forma de renda con5nuada ou pagamento único, acessíveis a quaisquer pessoas Fsicas. Parágrafo único. As sociedades seguradoras autorizadas a operar exclusivamente no ramo vida poderão ser autorizadas a operar os planos de beneFcios a que se refere o caput, a elas se aplicando as disposições desta Lei Complementar. FISCALIZAÇÃO SUSEP – SUPERINTENDÂNCIA NACIONAL DE SEGUROS PRIVADOS. NOME DO PROFESSOR OBRIGADO! Titulação do professor