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O próximo marco significativo na reestruturação da área se deu no ano de 2002. No dia 18 de fevereiro, a Resolução do Conselho Nacional de Educação/CP n°1 foi homologada e mudou de modo significativo campo de formação profissional em Educação Física. A referida Resolução instituiu as Diretrizes Curriculares Nacionais para a formação de professores da Educação Básica, eo que se buscava era uma proposta de formação com uma maior identidade do professor, da docência, e nesse contexto normativo, a licenciatura ganhou uma dimensão própria dentro da formação em nível superior. Na dimensão do bacharelado, a resolução do CNE/CES de 31 de março de 2004, que trata das Diretrizes Curriculares Nacionais para cursos de graduação em Educação Física, acabou por orientar a construção de uma formação específica para cada área do conhecimento, e um dos aspectos importantes para destacarmos é que tal legislação possibilitou uma maior autonomia das instituições de ensino superior na constituição de seus currículos, tendo como referência, por exemplo, as demandas da sociedade. Nesse sentido, como você pode perceber, até então, as formações nos cursos de bacharelado e licenciatura em Educação Física constituíam campo distintos de formação, intervenção e até mesmo de ingresso nas instituições de ensino superior, mas como a área é dinâmica, tal qual a sociedade, após alguns anos desse modelo de formação, a partir de um embate que mobilizou diferentes instituições representativas, foi aprovado, em 3 de outubro de 2018, e homologado pelo Parecer CNE/CES 584/2018, as Diretrizes Curriculares Nacionais do curso de graduação em Educação Física. A mudança estrutural mais significativa está relacionada à formação profissional, com ingresso único, destinado tanto ao bacharel quanto à licenciatura.