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UNIVERSIDADE PAULISTA BACHARELADO EM ENGENHARIA MECÂNICA/MECATRÔNICA DANIEL VIEIRA DOS SANTOS – R016CA0 DAVI DE ANDRADE SILVA JUNIOR – G8072A4 EMERSON FINARDE DUARTE – G0935G2 JORGE FERNANDO FURTADO NEVES – R842IJ5 NICOLAS ARAÚJO DOS SANTOS – G76AGC4 RENAN SILVA MORENO – R192DE3 SILAS GORDIANO DE OLIVEIRA – R002055 ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS VISCOSÍMETRO SAYBOLT SÃO PAULO 2025 DANIEL VIEIRA DOS SANTOS DAVI DE ANDRADE SILVA JUNIOR EMERSON FINARDE DUARTE JORGE FERNANDO FURTADO NEVES NICOLAS ARAÚJO DOS SANTOS RENAN SILVA MORENO SILAS GORDIANO DE OLIVEIRA ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS VISCOSÍMETRO SAYBOLT Trabalho apresentado no curso de graduação em Engenharia na Universidade Paulista SÃO PAULO 2025 RESUMO A APS deste semestre se resume a uma pesquisa cientifica elaborada sobre o equipamento Viscosímetro de Saybolt. O viscosímetro de Saybolt é um equipamento amplamente utilizado para a medição da viscosidade de óleos minerais e derivados de petróleo. Seu funcionamento baseia-se na medição do tempo necessário para que 60 mL de um fluido escoem por um orifício padronizado, sob condições específicas de temperatura e pressão, definidas pela norma ASTM D88 (ASTM, 1988). A unidade de medida adotada para essa caracterização é o Saybolt Universal Second (SSU), e, em condições específicas para óleos mais viscosos, utiliza-se o Saybolt Furol Second (SFS), o qual é numericamente correspondente a um décimo do valor em SSU (ASTM, 1988). O princípio de funcionamento do equipamento envolve a contagem do tempo de escoamento do fluido por gravidade, partindo de um reservatório com orifício calibrado, até atingir o volume de 60 mL. Esse procedimento requer controle térmico rigoroso, já que a viscosidade é altamente sensível à temperatura. Por isso, o sistema inclui um banho térmico com aquecimento regulado, normalmente realizado com água ou óleo térmico, que mantém o tubo de teste na temperatura especificada. SUMÁRIO 1.INTRODUÇÃO ................................................................................................ 5 2. O QUE É O VISCOSÍMETRO SAYBOLT? ..................................................... 7 2.1 Princípio de Funcionamento ..................................................................... 7 2.2 Orifício de Escoamento............................................................................. 8 2.3 Aplicações ................................................................................................. 9 2.4 Possíveis incertezas na medição ............................................................ 10 3. PARTES PRINCIPAIS DO VISCOSÍMETRO ................................................ 12 4. MATERIAIS E MÉTODOS ............................................................................ 13 4.1 Base........................................................................................................ 13 4.2 Suporte ................................................................................................... 13 4.3 Copo de Medição .................................................................................... 14 4.4 Termostato .............................................................................................. 15 4.5 Recipiente do banho ............................................................................... 15 4.6 Conjunto Montado .................................................................................. 16 5. CONCLUSÃO ............................................................................................... 18 6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................. 19 5 1.INTRODUÇÃO A viscosidade é uma característica física que representa a resistência de um fluido ao movimento, resultante das forças de atrito entre suas moléculas. Essa propriedade tem grande impacto no comportamento dos líquidos sob diversas condições operacionais e desempenha papel essencial em sistemas que envolvem lubrificação, transporte ou processamento de fluidos. Na engenharia, especialmente nas indústrias de petróleo, lubrificantes e combustíveis, o controle preciso da viscosidade é fundamental para garantir a eficiência e a durabilidade dos equipamentos. Fluidos com viscosidade inadequada podem comprometer o funcionamento de motores, bombas e outros dispositivos mecânicos, seja por excesso de resistência ao escoamento ou pela falta de lubrificação apropriada. Para medir essa propriedade de maneira padronizada, são utilizados instrumentos específicos. Entre eles, destaca-se o viscosímetro de Saybolt, amplamente reconhecido pela simplicidade operacional e pela precisão na determinação do tempo de escoamento de líquidos sob condições controladas. O equipamento consiste em um copo metálico com um orifício calibrado na base, pelo qual um volume padrão de fluido (60 ml) escoa após aquecimento a uma temperatura específica, geralmente 40 °C ou 100 °C. O tempo necessário para o escoamento completo é registrado em segundos Saybolt (SUS) e convertido em viscosidade cinemática por meio de equações empíricas previstas em normas técnicas, como a ASTM D88. O procedimento experimental com o viscosímetro de Saybolt inclui etapas como o aquecimento da amostra, o acionamento do cronômetro no momento da abertura do orifício e a coleta precisa do volume escoado. A repetição dos ensaios garante a reprodutibilidade dos resultados, permitindo a análise consistente da viscosidade de líquidos transparentes ou opacos, com baixa a média viscosidade. Para fluidos mais densos, utiliza-se um modelo alternativo com orifício de diâmetro maior, adaptado ao fluxo mais lento. 6 Figura 1: Viscosímetro Saybolt – Solotest Fonte: Solotest Essa metodologia é especialmente relevante para o setor industrial, onde a precisão na avaliação da viscosidade assegura o bom desempenho de produtos como óleos lubrificantes, combustíveis e fluidos hidráulicos. Manter a viscosidade dentro de padrões adequados evita problemas como dificuldade de bombeamento, perda de eficiência energética ou desgaste excessivo devido à lubrificação insuficiente. Com base nos ensaios realizados, observa-se que o conhecimento da viscosidade não apenas contribui para a caracterização físico-química dos fluidos, mas também é fundamental para o desempenho eficiente dos sistemas industriais que os utilizam. Dessa forma, a aplicação prática do viscosímetro de Saybolt se revela uma ferramenta indispensável na engenharia e na manutenção de equipamentos. 7 2. O QUE É O VISCOSÍMETRO SAYBOLT? 2.1 Princípio de Funcionamento O princípio de funcionamento do equipamento envolve a contagem do tempo de escoamento do fluido por gravidade, partindo de um reservatório com orifício calibrado, até atingir o volume de 60 mL. Esse procedimento requer controle térmico rigoroso, já que a viscosidade é altamente sensível à temperatura. Por isso, o sistema inclui um banho térmico com aquecimento regulado, normalmente realizado com água ou óleo térmico, que mantém o tubo de teste na temperatura especificada (figura 2). Figura 2: Viscosímetro Saybolt em corte. Fonte: Arquivo próprio O equipamento conta com um recipiente metálico preenchido com fluido térmico, aquecido por um ebulidor elétrico. O calor gerado é transferido ao fluido em teste por condução, com o auxílio de um sistema de termômetros e um microcontrolador, que regulam e monitoram a temperatura ao longo do processo. O funcionamento térmico do sistema se apoia na Lei Zero da Termodinâmica, que estabelece que dois corpos em contato atingem equilíbrio térmico ao trocarem energia até igualarem suas temperaturas (GIANCOLI,2014). 8 Essa troca térmica se dá de maneira controlada: o ebulidor aquece o fluido de banho, que, por sua vez, transfere energia para o tubo que contém a amostra de óleo. Após o sistema atingir a temperatura desejada, inicia-se o processo de escoamento, com a retirada da tampa inferior do tubo. O tempo de saída é cronometrado por um timer eletrônico ou mecânico, e o valor obtido é convertido diretamente em SSU (Saybolt Universal Second). 2.2 Orifício de Escoamento A norma ASTM D88 também define a geometria do orifício de escoamento. No caso do Saybolt Furol, o bico é projetado para permitir a medição de fluidos mais viscosos, como óleos pesados e asfaltos diluídos. O termo "furol" é um acrônimo derivado de Fuel and Road Oils. A equação que relaciona os valores de SSU e SFS (Saybolt Furol Seconds) (figura 3), conforme a Equação 04 da norma, permite converter entre as duas unidades conforme a aplicação (ASTM, 1988). Essa padronização torna o método amplamente aplicável na indústria petroquímica e de lubrificantes. Figura 3 – Orifício Furol (à esquerda) e Orificio Universal (à direita) em 3D Fonte: Quimis 9 2.3 Aplicações As aplicações do viscosímetro de Saybolt ultrapassam o ambiente acadêmico e são amplamente utilizadas na indústria do petróleo, nos setores de produção e transporte de lubrificantes, no controle de qualidade de óleos combustíveis, graxas, emulsões e tintas industriais. Além disso, muitos órgãos reguladores e laboratórios de ensaio utilizam essa metodologia como padrão, devido à sua simplicidade, confiabilidade e à ampla aceitação internacional. Nos estudos de calibração e certificação de viscosímetros realizados por empresas como a CRMLab, observa-se que a manutenção da confiabilidade dos equipamentos exige não apenas a correta construção e operação, mas também uma verificação periódica dos tempos de escoamento com padrões rastreáveis. Essa prática garante que os resultados obtidos estejam dentro dos limites de incerteza aceitáveis e em conformidade com os critérios da ASTM. A escolha entre os modelos Universal e Furol deve, portanto, considerar o tipo de fluido a ser analisado, a faixa de viscosidade esperada e os requisitos normativos da aplicação. Em nosso trabalho, o modelo Furol foi adotado, conforme mencionado, e os dados práticos extraídos do estudo aplicado servem como base para validar o desempenho do protótipo e orientar futuras melhorias e adaptações. Na prática industrial, os valores em SSU são amplamente utilizados para caracterização de fluidos em setores como o petroquímico, automotivo e de produção de tintas e lubrificantes. A interpretação correta desses valores permite decisões técnicas sobre aquecimento, bombeamento, formulação e compatibilidade entre substâncias. Por exemplo, um óleo lubrificante que apresenta 300 SSU a 40°C é classificado como de média viscosidade e pode exigir aquecimento para aplicações em climas frios. Já um óleo combustível com 100 SSU a 50°C pode ser adequado para queima direta em caldeiras sem pré-aquecimento. 10 2.4 Possíveis incertezas na medição A norma ASTM D88 define não apenas os procedimentos operacionais, mas também os critérios de calibração do viscosímetro. O uso de óleos padrão, com viscosidade previamente conhecida, permite avaliar se o equipamento está operando corretamente. Caso os tempos medidos para esses fluidos não coincidam com os valores de referência esperados, torna-se necessário ajustar componentes como o diâmetro do bico, a homogeneidade da temperatura do banho ou até mesmo a atuação do cronômetro utilizado na contagem do tempo de escoamento. Um dos principais pontos de atenção na calibração está na estabilidade térmica do banho líquido. Variações mínimas de temperatura podem alterar significativamente a viscosidade do fluido testado, o que compromete a confiabilidade dos resultados. O controle térmico é geralmente feito com o auxílio de um sensor de temperatura (como termistores ou termopares) aliado a um microcontrolador, que atua desligando ou acionando o aquecimento com base em variações muito pequenas. Uma oscilação de apenas 1°C pode alterar a viscosidade em até 2% para determinados óleos, o que é considerado relevante em medições técnicas. Outro fator que pode gerar erros experimentais é o desgaste ou imperfeição no orifício de saída do fluido. Por ser um elemento crítico do processo de escoamento, qualquer variação no diâmetro interno, presença de resíduos ou irregularidades superficiais podem modificar o tempo de vazão dos 60 mL, afetando diretamente o valor em SSU. Da mesma forma, a limpeza inadequada dos tubos de ensaio entre os testes pode provocar contaminação cruzada entre amostras, prejudicando a repetibilidade dos dados. O tempo de escoamento deve ser medido com um cronômetro confiável e de fácil acionamento. Alguns projetos utilizam timers digitais acionados automaticamente por sensores ópticos ou botões de pressão sincronizados com a abertura do orifício inferior. O atraso humano na ativação ou desativação do cronômetro pode gerar incertezas superiores a 0,5 segundo, 11 valor esse que se torna significativo quando se trabalha com fluidos de baixa viscosidade, cujos tempos totais de escoamento podem ser inferiores a 100 segundos. Além dos erros sistemáticos, também devem ser considerados os erros aleatórios, comuns em ambientes experimentais. Fatores como a convecção natural do fluido no banho térmico, correntes de ar externas e instabilidades elétricas podem gerar pequenas oscilações nos dados. Por isso, recomenda-se realizar ao menos três medições consecutivas por amostra, adotando a média como valor final e registrando o desvio-padrão obtido. Isso permite identificar a consistência do sistema e determinar a margem de incerteza aceitável para os fins a que se destina. 12 3. PARTES PRINCIPAIS DO VISCOSÍMETRO Antes de explicar o passo a passo, temos que condecorar os elementos que compõem a base do viscosímetro Copo de medição (ou tubo de viscosidade): Um recipiente cilíndrico, normalmente feito de latão ou aço inox, com volume conhecido e capacidade para conter 60 mL do fluido a ser analisado. Orifício calibrado (bico de descarga): Localizado na base do copo, o orifício tem dimensões padronizadas e permite o escoamento do líquido. A escolha do orifício depende do tipo de teste: Saybolt Universal: para líquidos de baixa a média viscosidade. Saybolt Furol: para líquidos mais viscosos. Banho termostatado: O copo é imerso em um banho térmico controlado (geralmente de água ou óleo), que mantém a amostra a uma temperatura específica (geralmente 40 °C ou 100 °C, conforme norma ASTM D88). Termômetro de precisão: Inserido no copo ou no banho para monitorar a temperatura com exatidão. Cronômetro ou dispositivo de tempo: Utilizado para medir o tempo de escoamento do fluido, com precisão de 0,1 segundo. 13 4. MATERIAIS E MÉTODOS 4.1 Base Nosso projeto baseia-se em uma base feita de chapa de aço com espessura de 2mm e 330 mm de largura (Figura 4). A base de um viscosímetro Saybolt serve como a parte do equipamento onde o fluido a ser analisado é colocado. A base tem como função garantir a estabilidade do equipamento durante o teste e permitir que o líquido seja aquecido ou mantido à temperatura desejada para garantir que as medições sejam precisas. Em alguns modelos, a base também pode ser equipada com um sistema de controle de temperatura, como um banho térmico, para garantir que o líquido teste esteja na temperatura correta, o que é essencial para a precisão da medição da viscosidade. Figura 4 – Base do Viscosímetro em 3D Fonte: Arquivo Próprio 4.2 Suporte O nosso suporte é cilíndrico e tem como espessura 12mm e de largura 200mm (Figura5). O suporte de um viscosímetro Saybolt tem a função principal de sustentar e posicionar corretamente os componentes do equipamento durante a medição da viscosidade. Ele é uma parte essencial para garantir a estabilidade, alinhamento e segurança do sistema. 14 Figura 5 – Suporte do Viscosímetro em 3D Fonte: Arquivo Próprio 4.3 Copo de Medição O recipiente escolhido como copo de medição na qual o líquido percorrerá e determinará a viscosidade foi uma garrafa de vinho (Figura 6), com diâmetros 27 e 76,4mm e largura total 207,7mm. O copo de medição no viscosímetro Saybolt, tem a função de capturar e medir o volume do fluido que flui pelo orifício do viscosímetro durante o teste. O principal objetivo da medição é determinar o tempo necessário para que uma quantidade específica de fluido passe pelo orifício do viscosímetro, o que é então convertido em um valor de viscosidade, conhecido como segundos Saybolt (SSU). Figura 6 – Garrafa do Viscosímetro em 3D Fonte: Arquivo Próprio 15 4.4 Termostato O termostato no viscosímetro de Saybolt (Figura 7) é utilizado para controlar e manter a temperatura constante do fluido durante a medição da viscosidade. A viscosidade de um líquido depende muito da sua temperatura, então é essencial que a temperatura seja mantida estável para garantir que os resultados da medição sejam precisos e reproduzíveis. Para que a medição seja confiável, o líquido precisa estar à temperatura especificada, geralmente em torno de 50°C ou 100°F, dependendo do tipo de fluido. O termostato, portanto, controla a temperatura da amostra para que o fluido esteja na condição ideal de medição. Em resumo, a função do termostato é garantir que a viscosidade seja medida sob as condições de temperatura exigidas para que os resultados sejam consistentes e comparáveis. Figura 7 – Termostato do Viscosímetro em 3D Fonte: Arquivo Próprio 4.5 Recipiente do banho Nosso recipiente do banho, que será juntamente fundido com a garrafa, tem diâmetro de 27,9 e 170 de largura (Figura 8). O recipiente do banho no viscosímetro de Saybolt tem a função de proporcionar um ambiente controlado de temperatura para a amostra do fluido a ser testado. Ele mantém o fluido à temperatura desejada durante a medição da viscosidade. 16 Essencialmente, o recipiente do banho é um recipiente que contém um líquido (geralmente água ou outro fluido com boas propriedades térmicas) que é aquecido ou resfriado para ajustar a temperatura da amostra. O viscosímetro de Saybolt depende de uma temperatura constante para garantir que a medição da viscosidade seja precisa, já que a viscosidade de um fluido muda com a temperatura. O recipiente do banho é, portanto, conectado ao termostato, que controla a temperatura, e a amostra é imersa nesse banho térmico. Isso assegura que o líquido seja mantido à temperatura exata necessária para que a medição da viscosidade seja realizada corretamente, sem interferências de variações térmicas. Figura 8 – Recipiente do Viscosímetro em 3D Fonte: Arquivo Próprio 4.6 Conjunto Montado A montagem do projeto (Figura 9) se resulta na união de todos os outros componentes citados, onde o suporte cilíndrico é conectado a base juntamente seguido pelo corpo do banho, posteriormente fundido com a garrafa em que o líquido percorrerá e o termostato que fará o controle da temperatura do banho. 17 Figura 9 – Montagem do Viscosímetro em 3D Fonte: Arquivo Próprio 18 5. CONCLUSÃO A realização do projeto do viscosímetro de Saybolt permitiu compreender de forma prática os princípios da medição da viscosidade cinemática de fluidos, especialmente óleos lubrificantes. O ensaio baseou-se na determinação do tempo, em segundos Saybolt Universal (SSU), que uma quantidade padronizada de fluido leva para escoar por um orifício calibrado, sendo este tempo diretamente relacionado à viscosidade do fluido. Durante o processo, ficou evidente a importância do controle rigoroso da temperatura, uma vez que a viscosidade é altamente dependente dela. O projeto foi conduzido segundo normas técnicas como a ASTM D88, que garantem a padronização e confiabilidade dos resultados. A observação prática reforçou que, embora o viscosímetro de Saybolt seja uma tecnologia relativamente antiga, ele ainda é amplamente utilizado em laboratórios industriais devido à sua simplicidade e eficácia, principalmente para fluidos de baixa a média viscosidade. A análise dos dados obtidos mostrou consistência com os valores esperados, confirmando a precisão do equipamento. Ao longo do trabalho, foram discutidos conceitos fundamentais da reologia, como viscosidade cinemática e dinâmica, além da influência que essas propriedades exercem no desempenho de sistemas mecânicos e na escolha adequada de lubrificantes. Ficou claro que a viscosidade impacta diretamente parâmetros como atrito, desgaste de peças e dissipação térmica, sendo, portanto, uma propriedade crítica em aplicações industriais. Também foi destacada a necessidade de manutenção adequada e limpeza do equipamento para garantir a exatidão dos ensaios, pois qualquer impureza ou resíduo pode interferir no tempo de escoamento e comprometer os resultados. O manuseio cuidadoso do viscosímetro mostrou-se essencial para assegurar a reprodutibilidade dos testes em diferentes condições e com diferentes amostras. 19 6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS UNIRV – UNIVERSIDADE DE RIO VERDE. Viscosímetro de Saybolt: princípios e aplicação em laboratório. Rio Verde: UniRV, 2023. Disponível em: https://www.unirv.edu.br/conteudos/fckfiles/files/MARCO%20ANTONIO%20S_ %20RODRIGUES%20F.pdf. BEERAPPA. Saybolt viscometer. [Apresentação de slides]. SlideShare, 2015. Disponível em: https://pt.slideshare.net/beerappa143/saybolt-viscometer SIMPLIS MEDIA. Viscosímetro Saybolt: precisão e conformidade em análises de viscosidade. LP Lab, 3 jan. 2025. Disponível em: https://lplab.com.br/viscosimetro-saybolt-precisao-e-conformidade-em-analises- de-viscosidade/. RODRIGUES FILHO, M. A. da S.; JUNQUEIRA JÚNIOR, A. I. Projeto e construção de um viscosímetro de Saybolt. Trabalho acadêmico. [S.l.], [s.n.], [s.d.]. FERNANDES, C. A. R.; GOUVÊA, R. A.; GONÇALVES, R. V. Desenvolvimento de um Viscosímetro Saybolt Furol em Temperaturas Variadas: Uma Experiência com a Aprendizagem Baseada em Problemas (ABP). In: CONGRESSO BRASILEIRO DE EDUCAÇÃO EM ENGENHARIA – COBENGE 2015, 43., 2015, Fortaleza. Anais [...]. Fortaleza: ABENGE, 2015. PETRODIDÁTICA. Viscosímetro Saybolt – Manual e características técnicas. Disponível em: https://petrodidatica.com.br. Acesso em: 10 maio 2025. CRM LAB. Calibração de Viscosímetro Saybolt. Disponível em: https://crmlab.com.br/web/calibracao-viscosimetro-saybolt/. Acesso em: 10 maio 2025. RESEARCHGATE. Desenvolvimento de um Viscosímetro Saybolt Furol em Temperaturas Variadas Utilizando o Conceito da ABP na Disciplina de Instrumentação Eletrônica. Disponível em: https://www.researchgate.net/publication/307593745. Acesso em: 10 maio 2025. https://www.unirv.edu.br/conteudos/fckfiles/files/MARCO%20ANTONIO%20S_%20RODRIGUES%20F.pdf https://www.unirv.edu.br/conteudos/fckfiles/files/MARCO%20ANTONIO%20S_%20RODRIGUES%20F.pdf https://pt.slideshare.net/beerappa143/saybolt-viscometer https://lplab.com.br/viscosimetro-saybolt-precisao-e-conformidade-em-analises-de-viscosidade/ https://lplab.com.br/viscosimetro-saybolt-precisao-e-conformidade-em-analises-de-viscosidade/