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Psicanálise: Teoria e Método

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A Psicanálise
Universidade Vila Velha
Professora Luciana Moura
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Sigmund Freud
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Sigmund Freud
Médico austríaco.
Criador da Psicanálise, alterou radicalmente o modo de se pensar a vida psíquica. 
Grande parte de sua produção foi baseada em experiências pessoais, transcritas com rigor em algumas de suas obras.
Inovou ao colocar o PSIQUISMO como objeto de estudo científico. 
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PSICANÁLISE
TEORIA
MÉTODO DE INVESTIGAÇÃO
PRÁTICA PROFISSIONAL
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Nascimento da Psicanálise
Freud foi fazer residência médica em Paris e lá trabalhou com Jean-Martin Charcot, psiquiatra francês que tratava a histeria com hipnose.
Ao retornar a Viena, Freud começou a utilizar a sugestão hipnótica no tratamento dos distúrbios nervosos.
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Sugestão Hipnótica
Paciente é induzido a estado alterado de consciência e nessa condição o médico pode investigar a conexão entre fatos e doenças e o início dos sintomas. 
O médico introduz novas ideias que podem, pelo menos temporariamente, provocar o desaparecimento dos sintomas.
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Nascimento da Psicanálise
O contato de Freud com Josef Breuer também colaborou para a continuidade de suas investigações sobre doenças mentais.
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Ana O.
Paralisia com contratura muscular, inibições e dificuldade de pensamento.
Ideias e sentimentos reprimidos foram substituídos por sintomas.
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Método Catártico
Tratamento que possibilita a liberação de afetos e emoções ligadas a acontecimentos traumáticos que não puderam ser expressos na ocasião da vivência desagradável ou dolorosa.
Essa liberação de afetos leva à eliminação dos sintomas.
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Métodos
Freud abandonou a hipnose, visto que nem todos os pacientes eram predispostos aos método.
Ele acreditava que poderia acessar o inconsciente de seus pacientes através das conversas, e, com isso, trazer memórias doloridas e ocultas. Assim, eles poderiam entender essas memórias e com isso aliviar seus sintomas.
Passou, a princípio a trabalhar com concentração e depois abandonou as perguntas e passou a incentivar a fala desordenada de seus pacientes.
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Métodos
Hipnose
Catarse
Conversação
Associação livre
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Conceitos
Sintoma – produção resultante de um conflito psíquico entre o desejo e os mecanismos de defesa. Ao mesmo tempo que sinaliza, busca encobrir um conflito.
Realidade Psíquica – aquilo que para o indivíduo assume valor de realidade.
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Inconsciente
Qual poderia ser a causa de os pacientes esquecerem tantos fatos de sua vida interior e exterior?
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Mecanismo de Defesa do Inconsciente
Repressão é o processo psíquico que visa encobrir, fazer desaparecer da consciência uma ideia dolorosa. Consiste em afastar algo do consciente, mantendo-a à distância no inconsciente. Impede, dessa forma, qualquer "manipulação" possível desse material, que reprimido, continua fazendo parte da psique. Apesar de inconsciente, e continua causando problemas.
Resistência Força psíquica que se opõe a tornar consciente, a revelar um pensamento.
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Primeira teoria sobre aparelho psíquico
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Pulsão – estado de tensão que busca, por meio de um objeto, a supressão desse estado.
Eros (pulsão de vida) – envolve pulsões sexuais e de autoconservação.
Tânatos (pulsão de morte) – pode ser autodestrutiva ou estar dirigida para fora e de manifestar de forma agressiva ou destruidora. 
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Segunda teoria sobre aparelho psíquico
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ID
ID
O Id é o reservatório da energia psíquica. É onde se localizam as pulsões e é regido pelo princípio do prazer. É a estrutura da personalidade original, básica e central do ser humano, exposta tanto às exigências somáticas do corpo quanto às exigências do ego e do superego.  
Os conteúdos do Id são quase todos inconscientes, eles incluem configurações mentais que nunca se tornaram conscientes, assim como o material que foi considerado inaceitável pela consciência. Um pensamento ou uma lembrança, excluído da consciência mas localizado na área do Id, será capaz de influenciar toda vida mental de uma pessoa.
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ID
EGO
É a parte que está em contato com a realidade externa. Se desenvolve a partir do Id, à medida que a pessoa vai tomando consciência de sua própria identidade, vai aprendendo a aplacar as constantes exigências do Id.
Uma das características principais do Ego é comandar o movimento voluntário. Ele tem a tarefa de auto-preservação. 
Em relação ao Id, o Ego desempenha a missão de obter controle sobre as exigências dos instintos, decidindo se elas devem ou não ser satisfeitas, adiando essa satisfação para ocasiões e circunstâncias mais favoráveis ou suprimindo inteiramente essas excitações.
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ID
EGO
Esta estrutura se desenvolve a partir do Ego. Atua como um juiz ou censor sobre o Ego, é o depósito dos códigos morais, modelos de conduta e dos parâmetros que constituem as inibições da personalidade. Freud descreve três funções do superego: consciência, auto-observação e formação de ideais.
Enquanto consciência pessoal, o Superego age tanto para restringir, proibir ou julgar a atividade consciente como também pode agir inconscientemente. As restrições inconscientes são indiretas e podem aparecer sob a forma de compulsões ou proibições.
SUPER
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ORAL – Zona de erotização é a boca
ANAL – Zona de erotização é o ânus
FÁLICA – Zona de erotização é o órgão sexual
LATÊNCIA – diminuição das atividades sexuais
GENITAL – O objeto de desejo é um objeto externo ao indivíduo – o outro.
Desenvolvimento Psicossexual
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Complexo de Édipo
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Mecanismos de Defesa
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RACIONALIZAÇÃO
REPRESSÃO
NEGAÇÃO
REGRESSÃO
PROJEÇÃO
FORMAÇÃO REATIVA
DESLOCAMENTO
SUBLIMAÇÃO
IDENTIFICAÇÃO
ISOLAMENTO
DENEGAÇÃO
ANULAÇÃO RETROATIVA
FANTASIA
COMPENSAÇÃO
CONVERSÃO
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Negação
Negação é a tentativa de não aceitar na consciência algum fato que perturba o Ego. Os adultos têm a tendência de fantasiar que certos acontecimentos não são, de fato, do jeito que são, ou que na verdade nunca aconteceram. Este vôo de fantasia pode tomar várias formas, algumas das quais parecem absurdas ao observador objetivo. 
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Racionalização
Racionalização é o processo de achar motivos lógicos e racionais aceitáveis para pensamentos e ações inaceitáveis. É o processo através do qual uma pessoa apresenta uma explicação consistente ou eticamente aceitável para uma atitude, ação, ideia ou sentimento que causa angústia. Usa-se a Racionalização para justificar comportamentos quando, na realidade, as razões para esses atos não são recomendáveis. 
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Formação Reativa
Esse mecanismo substitui comportamentos e sentimentos que são diametralmente opostos ao desejo real. Trata-se de uma inversão clara e, em geral, inconsciente do verdadeiro desejo. Os efeitos colaterais da Formação Reativa podem prejudicar os relacionamentos sociais. As principais características reveladoras de Formação Reativa são seu excesso, sua rigidez e sua extravagância. O impulso, sendo negado, tem que ser cada vez mais ocultado.
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Projeção
O ato de atribuir a uma outra pessoa, animal ou objeto as qualidades, sentimentos ou intenções que se originam em si próprio. É um mecanismo de defesa através do qual os aspectos da personalidade de um indivíduo são deslocados de dentro deste para o meio externo.
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Regressão
Regressão é um retorno a um nível de desenvolvimento anterior ou a um modo de expressão mais simples ou mais infantil. É um modo de aliviar a ansiedade escapando do pensamento realístico para comportamentos que, em anos anteriores, reduziram a ansiedade. A regressão é um modo de defesa bastante primitivo e, embora reduza a tensão, frequentemente deixa sem solução a fonte de ansiedade original.
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Sublimação
A energia associada a impulsos e instintos socialmente e pessoalmente constrangedores é, na impossibilidadede realização destes, canalizada para atividades socialmente reconhecidas. A frustração de um relacionamento afetivo e sexual mal resolvido é sublimado na paixão pela leitura ou pela arte.
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Deslocamento
É o mecanismo psicológico de defesa onde a pessoa substitui a finalidade inicial de uma pulsão por outra diferente e socialmente mais aceita. 
Acontece, por exemplo, quando durante uma discussão a pessoa tem um forte impulso em socar o outro, entretanto, acaba deslocando tal impulso para um copo, o qual atira ao chão.
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Identificação
O indivíduo pode diminuir ou evitar a angústia identificando-se com outras pessoas ou grupos, de forma a se proteger. Também, ameaças externas ao eu podem ser reduzidas quando a pessoa passa a ver essas ameaças voltadas para um grupo mais amplo. Por isso, temos a tendência de fazer algo que consideramos perigoso quando estamos em grupo.
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Isolamento
É o mecanismo de defesa que envolve uma “separação de sistemas” para que os sentimentos perturbadores possam ser isolados, de tal forma que a pessoa se torna completamente insensível em relação ao acontecimento sublimado e comente-o como se tivesse acontecido com terceiros.
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Anulação retroativa
Ações, rituais mágicos que contestam ou desfazem um dano que o indivíduo imagina que pode ser causado por seus desejos ou atos. 
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Fantasia
Processo psíquico em que o indivíduo concebe uma situação em sua mente, que satisfaz uma necessidade ou desejo, que não pode ser, na vida real, satisfeito. 
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Compensação
Processo psíquico em que o indivíduo se compensa por alguma deficiência, pela imagem que tem de si próprio, por meio de um outro aspecto que o caracterize, que ele, então, passa a considerar como um trunfo. 
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Conversão
Consiste em uma transposição de um conflito psíquico e uma tentativa de resolução desse conflito por meio de expressões somáticas. Passa-se o problema da mente para o corpo.
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Idealização
Consiste em atribuir a outro indivíduo qualidades de perfeição, vendo o outro de modo ideal. É o que fazem os adolescentes com seus ídolos, a quem consideram perfeitos.
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ão exemplos de racionalização: um rapaz que viaja de graça em um ônibus e busca várias justificativas para seu ato como “a passagem é muito cara”, “a empresa já tem muito dinheiro”, “eu pago passagem todo dia, um dia a menos não vai fazer diferença”, “o ônibus está lotado, não vou passar pela borboleta, vou ficar aqui mesmo”; outro exemplo seria um aluno que, não conseguindo responder a uma questão, diz “isso não é interessante de saber mesmo”, “não respondi porque não tive tempo de estudar, pois lá em casa fazem muito barulho”; outro exemplo ainda é alguém que não consegue algo que deseja e logo se justifica dizendo que, na verdade, não queria aquilo; ou um rapaz que foi dispensado por uma garota, da qual estava a fim, logo diz “ela nem era tão boa assim, era até feia, não sei como fui gostar dela”.
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Temos como exemplo um jogador de tênis que, ao perder uma partida, justifica sua perda botando a culpa na qualidade da raquete (aqui se assemelha ao deslocamento); outro exemplo seria o fato de tratarmos uma pessoa com hostilidade, justificando a nós mesmos que ela é uma pessoa hostil, mas na verdade o único agente cometendo hostilidade somos nós, a outra pessoa está agindo normalmente; e o último exemplo pode ser o marido feio que exige que sua mulher seja bela, mas na verdade ele pode estar projetando o desejo de ser belo na mulher, já que foi incapaz de cumpri-lo.
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Exemplo: um indivíduo com alta agressividade pode se tornar cirurgião, para o que necessita cortar tecidos sem hesitação; é uma foma de socializar a agressividade.
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Deslocamento: consiste em transferir as características ou atributos de um determinado objeto para outro objeto. Exemplo: receber uma bronca do chefe e, assim que chegar em casa, chutar o cachorro como se ele fosse o responsável pela frustração.
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Outros materiais