amostra geo 2 ano 3 bimestre 2025 (1)

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3°
BIM
ESTRE
ATIVIDADES DE GEOGRAFIA
Atividades elaboradas de acordo com a
BNCC e Plano de curso do Ensino Médio
2° ANO
1. CIDADES EM TRANSFORMAÇÃO: O ESPAÇO
URBANO NO BRASIL E NO MUNDO.
2. 🌱 Consumo, Impactos Socioambientais e
Caminhos para a Sustentabilidade.
3. Desenvolvimento e Degradação: Os Impactos
Ambientais no Campo e na Cidade.
4. Resíduos e Sustentabilidade: desafios do
meio ambiente.
5.Espaço Rural: Diversidade, Transformações e
Desafios no Campo.
6.📘 Biodiversidade sob Pressão: Impactos das
Atividades Agropecuárias e Extrativas no Brasil
e no Mundo.
7.As Cadeias Produtivas do Petróleo e dos
Minérios: Impactos Socioambientais e
Dinâmica Global.
8. Políticas Públicas e Questões
Socioambientais: transformações no espaço e
desafios da sustentabilidade.
9. 💼 Condições de Trabalho no Mundo
Contemporâneo: Desafios Ético- políticos
10. Globalização: Riqueza para Poucos,
Precarização para Muitos
11. 🌍 Globalização, Indústria Cultural e os Novos
Modos de Consumir
12. Consumo e Sustentabilidade: Entre o
Conforto e o Compromisso com o Planeta 
13. Produção, Consumo e Uso do Território na
Divisão Internacional do Trabalho. 
Sumário
DISCIPLINA: GEOGRAFIA HABILIDADE: EM13CHS301 
MATERIAL COM DIREITOS AUTORAIS. PROIBIDO COMPARTILHAMENTO. APOSTILAS PROF. JEAN 
CIDADES EM TRANSFORMAÇÃO: O ESPAÇO URBANO 
NO BRASIL E NO MUNDO 
 espaço urbano é o reflexo visível das transformações sociais, 
econômicas, políticas e culturais que marcam a história da 
humanidade. As cidades, ao concentrar pessoas, serviços, 
infraestrutura e poder, tornam-se centros de produção e circulação de 
riqueza, mas também de desigualdades e contradições. Entender o 
espaço urbano é, portanto, compreender as dinâmicas que moldam o 
mundo contemporâneo. 
A urbanização é um processo que se intensificou com a 
Revolução Industrial, a partir do século XVIII, quando o trabalho nas fábricas e a mecanização do campo 
estimularam o êxodo rural. Na Europa e nos Estados Unidos, esse processo foi mais lento e planejado, 
acompanhado pela expansão de infraestrutura e políticas urbanas. Já nos países periféricos, como os latino-
americanos, a urbanização foi acelerada e desordenada, ocorrendo sem o suporte de políticas públicas 
adequadas. 
No Brasil, a urbanização ganhou força no século XX, sobretudo após os anos 1950, quando o êxodo rural 
se intensificou com a modernização do campo e a industrialização das cidades. O resultado foi um crescimento 
urbano vertiginoso, sem o devido planejamento. Milhões de pessoas migraram para os centros urbanos em busca 
de melhores condições de vida, mas encontraram a precariedade da moradia, do transporte, da saúde e da 
educação. A consequência foi a formação de grandes metrópoles com profundas marcas de desigualdade social 
e espacial. 
Como observou o geógrafo Milton Santos, “a cidade é o lugar dos objetos e das ações históricas”. De 
fato, o espaço urbano reflete os interesses econômicos e políticos que o produzem. O centro das cidades 
geralmente concentra as áreas comerciais e de serviços de alto valor, enquanto a população de baixa renda é 
empurrada para as periferias, onde faltam infraestrutura e oportunidades. Esse processo é conhecido como 
segregação socioespacial, fenômeno comum nas grandes cidades brasileiras, como São Paulo, Rio de Janeiro 
e Salvador. 
No plano global, observamos cidades que, mesmo em países 
ricos, enfrentam desafios semelhantes. Nos Estados Unidos, por 
exemplo, bairros inteiros são marcados pela pobreza e pela violência, 
formando verdadeiros guetos urbanos. Na França, as banlieues 
representam periferias marginalizadas. Em países africanos, como a 
África do Sul, os townships ainda expressam as heranças do apartheid. 
Embora com contextos distintos, essas realidades evidenciam que o 
crescimento urbano sem inclusão gera espaços fragmentados e 
desiguais. 
Além das desigualdades sociais, o espaço urbano enfrenta 
graves problemas ambientais. O adensamento populacional, a 
impermeabilização do solo e a emissão de poluentes provocam 
fenômenos como as ilhas de calor, (Aumento da temperatura em 
áreas urbanas devido à ausência de vegetação e à presença de 
concreto e asfalto) enchentes e degradação do ar. O transporte 
urbano, em muitas cidades, é caótico e excludente, contribuindo 
para o estresse diário e o desperdício de tempo. Por isso, a busca 
por modelos de cidade sustentável tornou-se urgente. 
Experiências inovadoras mostram que é possível pensar e 
praticar um urbanismo mais inclusivo. Curitiba, no Brasil, é reconhecida por seu sistema integrado de transporte 
coletivo. Medellín, na Colômbia, transformou áreas vulneráveis com políticas públicas de mobilidade e cultura. 
Copenhague, na Dinamarca, investe na mobilidade por bicicletas e na redução da emissão de carbono. São 
exemplos que indicam caminhos possíveis para cidades mais humanas. 
No entanto, essas transformações dependem de escolhas políticas e de participação social. O conceito 
de “direito à cidade”, formulado por Henri Lefebvre e ampliado por autores como David Harvey e Raquel Rolnik, 
defende que todos os cidadãos devem ter acesso equitativo aos benefícios da vida urbana. Isso implica em 
acesso à moradia digna, ao transporte, à educação, ao lazer e ao meio ambiente equilibrado. 
As cidades do século XXI enfrentam o desafio de conciliar crescimento com inclusão e sustentabilidade. 
A inteligência urbana, por meio da tecnologia e do planejamento participativo, pode ajudar a construir cidades 
mais resilientes. Mas o verdadeiro desafio é político e ético: construir um espaço urbano onde caibam todos, 
onde os direitos superem os privilégios e onde a vida urbana seja, de fato, uma oportunidade para todos. 
O 
Figura 1: Desigualdade expressa no espaço urbano. 
Figura 2: Sarcelles , a dezesseis quilômetros ao 
norte de Paris, é um exemplo de bairro de baixa 
renda. 
Figura 3: Khayelitsha , um município da África do Sul. 
DISCIPLINA: GEOGRAFIA HABILIDADE: EM13CHS301 
MATERIAL COM DIREITOS AUTORAIS. PROIBIDO COMPARTILHAMENTO. APOSTILAS PROF. JEAN 
ATIVIDADES 
Questões Discursivas 
1. Explique como a urbanização nos países periféricos, 
como o Brasil, se diferenciou do processo nos países 
centrais. 
R:_________________________________________
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___________________________________________
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2. O que é segregação socioespacial e como ela se 
manifesta nas cidades brasileiras? 
R:_________________________________________
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___________________________________________
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3. Quais são os principais problemas ambientais 
enfrentados pelas grandes cidades? 
R:_________________________________________
___________________________________________
___________________________________________
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4. Cite duas cidades que adotaram práticas inovadoras 
em planejamento urbano e descreva suas ações. 
R:_________________________________________
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___________________________________________
___________________________________________
5. Com base em Henri Lefebvre, o que significa o 
“direito à cidade”? 
R:_________________________________________
___________________________________________
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6. Explique a relação entre urbanização acelerada e 
desigualdade social. 
R:_________________________________________
___________________________________________
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 Questões Objetivas 
Questão 1: “Milhões de pessoas migraram para os 
centros urbanos em busca de melhores condições de 
vida, mas encontraram a precariedade da moradia, do 
transporte, da saúde e da educação.” A citação do 
texto indica que o processo de urbanização brasileira 
resultou: 
A) em crescimento econômico e distribuição igualitária 
de renda. 
B) na expansão controlada e planejada das cidades. 
C) na eliminação de desigualdades entre campo e 
cidade. 
D) no aumento dos problemas sociais urbanos. 
Questão 2: "O centro das cidades geralmente 
concentra as áreas comerciais e de serviços de alto 
valor, enquanto a população de baixa renda é 
empurrada para as periferias." (David Harvey, 
adaptado). Essa dinâmica urbana refere-se ao 
processo de: 
A) gentrificação . 
B) segregação socioespacial. 
C) conurbação. 
D) descentralização industrial. 
Questão ENEM (Prova de 2020) 
“O planejamento deixou de controlar o crescimento 
urbano e passou a encorajá-lo por todos os meios 
possíveis e imagináveis. Cidades, a nova mensagem 
soou em alto e bom som, eram máquinas de produzir 
riquezas...” (HALL, P. Cidades do amanhã). O modelo 
de planejamento urbano problematizado no texto é 
marcado pelo/a: 
A) primazia da gestão popular. 
B) uso de práticas sustentáveis. 
C) construção do bem-estar social. 
D) soberania do poder governamental. 
E) ampliação da participação empresarial. 
CRUZADINHA 
1. – Separação das populações urbanas por renda e 
acesso a serviços, resultando em periferias pobres e 
centros valorizados. 
2. – Centro urbano com mais de 10 milhões de 
habitantes. 
3. – Renovação de áreas urbanas degradadas que 
valoriza o espaço e expulsa os moradores de baixa 
renda. 
4. – União física de duas ou mais cidades por meio do 
crescimento urbano contínuo. 
5. – Aumento da temperatura em áreas urbanas devido 
à ausência de vegetação e à presença de concreto e 
asfalto. 
 
DISCIPLINA: GEOGRAFIA HABILIDADE: EM13CHS301 
MATERIAL COM DIREITOS AUTORAIS. PROIBIDO COMPARTILHAMENTO. APOSTILAS PROF. JEAN 
GABARITO 
1. Explique como a urbanização nos países periféricos, como o Brasil, se diferenciou do processo nos países 
centrais. 
Gabarito comentado: Nos países centrais, como EUA e Europa, a urbanização foi gradual e acompanhada por 
infraestrutura. Já nos países periféricos, ocorreu de forma tardia e acelerada, sem planejamento, gerando 
problemas como favelização, transporte precário e desigualdades. 
2. O que é segregação socioespacial e como ela se manifesta nas cidades brasileiras? 
Gabarito comentado: Trata-se da separação física e social entre grupos distintos. Nas cidades brasileiras, isso 
ocorre quando populações de baixa renda são empurradas para periferias carentes, longe dos centros, enquanto 
áreas centrais concentram infraestrutura e serviços. 
3. Quais são os principais problemas ambientais enfrentados pelas grandes cidades? 
Gabarito comentado: Ilhas de calor, poluição do ar, impermeabilização do solo, enchentes e resíduos sólidos. 
São causados pela densidade populacional, falta de áreas verdes, excesso de veículos e falhas no planejamento 
urbano. 
4. Cite duas cidades que adotaram práticas inovadoras em planejamento urbano e descreva suas ações. 
Gabarito comentado: Curitiba: transporte coletivo integrado e preservação ambiental. Medellín: mobilidade 
urbana com escadas rolantes em áreas pobres e projetos culturais nas periferias. Ambas reduziram 
desigualdades e melhoraram a qualidade de vida. 
5. Com base em Henri Lefebvre, o que significa o “direito à cidade”? 
Gabarito comentado: Significa que todos devem ter acesso pleno aos benefícios da vida urbana — moradia, 
transporte, lazer, cultura, saúde e participação nas decisões políticas. É uma proposta ética e política de inclusão 
social. 
6. Explique a relação entre urbanização acelerada e desigualdade social. 
Gabarito comentado: A urbanização acelerada sem planejamento gera concentração de riqueza e exclusão de 
grande parte da população, que vive em favelas e periferias com infraestrutura precária, reforçando 
desigualdades históricas. 
 Questões Objetivas 
Questão 1: “Milhões de pessoas migraram para os centros urbanos em busca de melhores condições de vida, 
mas encontraram a precariedade da moradia, do transporte, da saúde e da educação.” A citação do texto indica 
que o processo de urbanização brasileira resultou: 
Gabarito: D. Comentário: O texto evidencia o crescimento urbano desordenado, que agravou os problemas 
sociais nas cidades brasileiras. 
Questão 2: "O centro das cidades geralmente concentra as áreas comerciais e de serviços de alto valor, 
enquanto a população de baixa renda é empurrada para as periferias." (David Harvey, adaptado). Essa dinâmica 
urbana refere-se ao processo de: 
 
Gabarito: B. Comentário: O trecho descreve claramente a segregação socioespacial, que separa as populações 
por renda e acesso à infraestrutura. 
Questão ENEM (Prova de 2020) 
“O planejamento deixou de controlar o crescimento urbano e passou a encorajá-lo por todos os meios possíveis 
e imagináveis. Cidades, a nova mensagem soou em alto e bom som, eram máquinas de produzir riquezas...” 
(HALL, P. Cidades do amanhã). O modelo de planejamento urbano problematizado no texto é marcado pelo/a: 
A) primazia da gestão popular. 
B) uso de práticas sustentáveis. 
C) construção do bem-estar social. 
D) soberania do poder governamental. 
E) ampliação da participação empresarial. 
Gabarito: E 
CRUZADINHA 
Segregação Socioespacial – Separação das populações urbanas por renda e acesso a serviços, resultando em 
periferias pobres e centros valorizados. 
Gentrificação – Renovação de áreas urbanas degradadas que valoriza o espaço e expulsa os moradores de 
baixa renda. 
Ilhas de Calor – Aumento da temperatura em áreas urbanas devido à ausência de vegetação e à presença de 
concreto e asfalto. 
Conurbação – União física de duas ou mais cidades por meio do crescimento urbano contínuo. 
Megacidade – Centro urbano com mais de 10 milhões de habitantes. 
 
 
DISCIPLINA: GEOGRAFIA HABILIDADE: EM13CHS301 
MATERIAL COM DIREITOS AUTORAIS. PROIBIDO COMPARTILHAMENTO. APOSTILAS PROF. JEAN 
 Consumo, Impactos Socioambientais e Caminhos 
para a Sustentabilidade 
O avanço das sociedades humanas, especialmente após a Revolução 
Industrial, consolidou um modelo de desenvolvimento baseado na produção em 
larga escala e no consumo crescente. Essa lógica, intensificada pela globalização 
e pela cultura de consumo, tem gerado profundos impactos sobre o meio ambiente e sobre as relações sociais, 
exigindo uma reflexão crítica sobre os nossos padrões de vida e os caminhos possíveis para uma convivência 
sustentável. 
A chamada “sociedade de consumo” tem como base o aumento da oferta de bens e serviços, a 
estimulação constante do desejo de compra e a substituição frequente de produtos, muitas vezes ainda úteis. 
Essa dinâmica resulta em uma pressão contínua sobre os recursos naturais, uma vez que envolve extração, 
transporte, transformação, distribuição e descarte de materiais. Como consequência direta, observam-se o 
aumento da emissão de poluentes atmosféricos, a contaminação de solos e águas, o desmatamento e a perda 
de biodiversidade. 
Os impactos socioambientais, no entanto, não atingem todas as populações de forma igual. Países 
desenvolvidos, que concentram a maior parte do consumo e da riqueza, também são os maiores emissores de 
gases de efeito estufa e geradores de resíduos. Por outro lado, os países em desenvolvimento, com menor 
responsabilidade histórica nas emissões, são frequentemente os mais vulneráveis aos efeitos das mudanças 
climáticas e da degradação ambiental. Esse cenário revela uma desigualdade ambiental, na qual populações 
pobres e marginalizadassofrem mais intensamente as consequências da crise ecológica global. 
No plano local, as áreas periféricas das grandes cidades também evidenciam essas disparidades. 
Regiões com menor acesso a saneamento básico, coleta de lixo e infraestrutura urbana sofrem com enchentes, 
contaminação e doenças ligadas à degradação ambiental. A questão da moradia, da mobilidade urbana e da 
gestão de resíduos está intimamente ligada aos padrões de consumo e ao modelo de ocupação do espaço 
urbano. 
Apesar da gravidade do problema, há possibilidades reais de mudança. A tecnologia, frequentemente 
apontada como vilã, também pode oferecer soluções sustentáveis. Energias renováveis (como a solar e a eólica), 
agricultura orgânica, reciclagem, reutilização de materiais, construções ecológicas e novos modos de transporte 
são exemplos de como o conhecimento humano pode ser mobilizado a favor da preservação ambiental. No 
entanto, o acesso a essas inovações ainda é restrito a determinadas camadas sociais, o que reforça a 
necessidade de políticas públicas inclusivas e democráticas. 
Nesse contexto, é fundamental reconhecer a responsabilidade dos diferentes agentes sociais. Os 
indivíduos têm um papel importante na adoção de práticas de consumo consciente, como a redução do 
desperdício, a valorização de produtos locais, o descarte correto de resíduos e a escolha de empresas com 
responsabilidade socioambiental. Porém, a transformação estrutural depende, sobretudo, da ação coletiva e das 
decisões tomadas por governos e empresas. 
Os Estados devem implementar políticas públicas voltadas à sustentabilidade, como incentivos à 
economia verde, regulação ambiental, educação para o consumo consciente, fiscalização do uso dos recursos 
naturais e cumprimento de compromissos internacionais, como o Acordo de Paris e os Objetivos de 
Desenvolvimento Sustentável (ODS), propostos pela ONU na Agenda 2030. O ODS 12, por exemplo, trata 
especificamente da promoção de padrões sustentáveis de produção e consumo. 
As empresas, por sua vez, precisam rever seus modelos de 
negócio. A adoção de critérios ESG (ambientais, sociais e de 
governança), o investimento em inovação limpa, a redução do uso de 
embalagens plásticas e o compromisso com a rastreabilidade das 
cadeias produtivas são medidas que podem contribuir significativamente 
para a redução dos impactos ambientais. A prática do greenwashing, em 
que empresas apenas simulam responsabilidade ambiental para atrair 
consumidores, deve ser combatida com rigor. 
A educação ambiental é uma ferramenta poderosa para 
promover mudanças culturais e sociais. Ao formar cidadãos críticos e 
conscientes, ela possibilita escolhas mais responsáveis e fortalece a pressão popular por políticas públicas 
efetivas. A escola, nesse sentido, é um espaço privilegiado para o debate sobre consumo, sustentabilidade, 
justiça ambiental e cidadania. 
Por fim, é necessário reconhecer que a sustentabilidade não é um objetivo isolado ou restrito ao meio 
ambiente. Ela envolve também a construção de uma sociedade mais justa, inclusiva e solidária. Como afirmou o 
economista Ignacy Sachs, “a sustentabilidade só será possível se for, ao mesmo tempo, ambientalmente 
responsável, socialmente justa e economicamente viável”. 
Construir esse futuro exige a ação coordenada de todos: governos, empresas, cidadãos e instituições. É 
um processo lento, mas essencial, que começa com a consciência de que cada escolha de consumo tem 
consequências para o planeta e para as gerações futuras. A mudança de hábitos, aliada a políticas públicas e à 
inovação tecnológica, pode inaugurar um novo tempo: mais equilibrado, ético e sustentável. 
DISCIPLINA: GEOGRAFIA HABILIDADE: EM13CHS301 
MATERIAL COM DIREITOS AUTORAIS. PROIBIDO COMPARTILHAMENTO. APOSTILAS PROF. JEAN 
ATIVIDADES 
 Questões Discursivas 
1. Explique de que forma os padrões de consumo 
contribuem para os impactos socioambientais nas 
cidades brasileiras. 
R:___________________________________________
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2. Aponte duas ações individuais e duas ações estatais 
que podem contribuir para mitigar os impactos ambientais 
relacionados ao consumo. 
Gabarito: 
R:___________________________________________
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3. Explique o que é consumo consciente e qual sua 
importância na sociedade contemporânea. 
R:___________________________________________
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4. Analise como a desigualdade ambiental se manifesta 
entre países ricos e pobres. 
R:___________________________________________
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5. Qual é o papel das empresas na construção de um 
modelo de desenvolvimento sustentável? 
R:___________________________________________
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6. Aponte e explique duas atitudes individuais que podem 
contribuir para a sustentabilidade ambiental. 
R:___________________________________________
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 Questões Objetivas 
Questão 1:“Segundo a ONU, cerca de 10% da população 
global mais rica é responsável por mais de 50% das 
emissões de carbono, enquanto os 50% mais pobres 
respondem por apenas 10%.” (Fonte: Programa das 
Nações Unidas para o Desenvolvimento – 2022). Com 
base no texto, é possível concluir que: 
A) O consumo de recursos está igualmente distribuído no 
mundo. 
B) A população mais pobre é a principal causadora do 
aquecimento global. 
C) A desigualdade econômica reflete desigualdade 
ambiental. 
D) Os países pobres são os que mais poluem os oceanos. 
Questão 2: “No Brasil, mais de 40% do lixo doméstico é 
descartado de forma inadequada, afetando diretamente 
os recursos hídricos e a saúde das populações 
periféricas.” (Fonte: ABRELPE – Associação Brasileira de 
Empresas de Limpeza Pública, 2023). Uma política 
pública eficaz para enfrentar o problema apresentado 
seria: 
A) A construção de mais lixões a céu aberto. 
B) A redução dos investimentos em educação ambiental. 
C) O incentivo à coleta seletiva e à reciclagem nas 
cidades. 
D) A importação de resíduos sólidos de outros países. 
QUESTÃO ENEM 
 
Nesse cartaz publicitário de uma empresa de papel e 
celulose, a combinação dos elementos verbais e não 
verbais visa: 
a) justificar os prejuízos ao meio ambiente, ao 
vincular a empresa à difusão da cultura. 
b) incentivar a leitura de obras literárias, ao referir-
se a títulos consagrados do acervo mundial. 
c) seduzir o consumidor, ao relacionar o anunciante 
às histórias clássicas da literatura universal. 
d) promover uma reflexão sobre a preservação 
ambiental ao aliar o desmatamento aos clássicos 
da literatura. 
e) construir uma imagem positiva do anunciante, ao 
associar a exploração alegadamente sustentável 
à produção de livros. 
 
CRUZADINHA 
1. – Conjunto de critérios adotados por empresas para 
avaliar sua responsabilidade social e ambiental. 
2. Circular – Modelo Produtivo baseado em 
reaproveitamento de materiais, reciclagem e redução de 
resíduos. 
3. – Plano global da ONU com 17 objetivos para promover 
o desenvolvimento sustentável até oano de 2030. 
4. – Estratégia de mercado para reduzir intencionalmente 
a vida útil dos produtos. 
5. – Discurso ou ação enganosa de empresas que se 
apresentem como sustentáveis sem realmente adotarem 
práticas ambientais. 
 
DISCIPLINA: GEOGRAFIA HABILIDADE: EM13CHS301 
MATERIAL COM DIREITOS AUTORAIS. PROIBIDO COMPARTILHAMENTO. APOSTILAS PROF. JEAN 
GABARITO 
ATIVIDADES 
 Questões Discursivas 
1. Explique de que forma os padrões de consumo contribuem para os impactos socioambientais nas cidades 
brasileiras. 
Gabarito: O consumo excessivo gera grandes quantidades de resíduos, aumento do uso de recursos naturais e 
demanda por serviços urbanos, como saneamento e transporte. Nas cidades, isso contribui para a poluição do 
ar e da água, alagamentos, sobrecarga de infraestrutura e maior vulnerabilidade das populações periféricas. 
2. Aponte duas ações individuais e duas ações estatais que podem contribuir para mitigar os impactos ambientais 
relacionados ao consumo. 
Gabarito: 
Ações individuais: 
• Praticar a coleta seletiva. 
• Reduzir o uso de descartáveis. 
Ações estatais: 
• Implantar políticas públicas de reciclagem. 
• Investir em educação ambiental nas escolas. 
Comentário: A resposta exige articulação entre os papéis do cidadão e do Estado na promoção da 
sustentabilidade. 
3. Explique o que é consumo consciente e qual sua importância na sociedade contemporânea. 
Gabarito: Consumo consciente é o ato de consumir levando em conta os impactos ambientais e sociais das 
escolhas. Ele é importante porque ajuda a reduzir o desperdício, a poluição e incentiva práticas sustentáveis por 
parte das empresas e governos. 
4. Analise como a desigualdade ambiental se manifesta entre países ricos e pobres. 
Gabarito: Os países ricos consomem mais recursos e geram maior poluição, mas possuem maior capacidade 
de mitigação e adaptação. Já os países pobres, embora contribuam menos para os danos ambientais, sofrem 
mais com seus efeitos, como desastres naturais, escassez hídrica e doenças. 
5. Qual é o papel das empresas na construção de um modelo de desenvolvimento sustentável? 
Gabarito: As empresas devem adotar práticas sustentáveis, como economia circular, redução de emissão de 
poluentes, uso consciente de recursos e responsabilidade socioambiental. Devem evitar o greenwashing e adotar 
padrões de governança transparentes. 
6. Aponte e explique duas atitudes individuais que podem contribuir para a sustentabilidade ambiental. 
Gabarito: Duas atitudes possíveis são: a redução do uso de plásticos descartáveis, que ajuda a diminuir a 
poluição nos oceanos e nos solos; e o consumo de produtos locais, que reduz as emissões de carbono 
relacionadas ao transporte. 
 Questões Objetivas 
Questão 1:“Segundo a ONU, cerca de 10% da população global mais rica é responsável por mais de 50% das 
emissões de carbono, enquanto os 50% mais pobres respondem por apenas 10%.” (Fonte: Programa das Nações 
Unidas para o Desenvolvimento – 2022). Com base no texto, é possível concluir que: 
 
Gabarito: C. Comentário: A questão trabalha a ideia de justiça ambiental e a relação entre consumo, riqueza e 
impacto ambiental. 
Questão 2: “No Brasil, mais de 40% do lixo doméstico é descartado de forma inadequada, afetando diretamente 
os recursos hídricos e a saúde das populações periféricas.” (Fonte: ABRELPE – Associação Brasileira de 
Empresas de Limpeza Pública, 2023). Uma política pública eficaz para enfrentar o problema apresentado seria: 
 
Gabarito: C. Comentário: Trata-se de avaliar a capacidade do Estado em promover soluções sustentáveis e 
eficazes. 
QUESTÃO ENEM: 
Nesse cartaz publicitário de uma empresa de papel e celulose, a combinação dos elementos verbais e não 
verbais visa. 
e) construir uma imagem positiva do anunciante, ao associar a exploração alegadamente sustentável à produção 
de livros. 
CRUZADINHA 
ObsolescênciaProgramada – Estratégia de mercado para reduzir intencionalmente a vida útil de produtos. 
Greenwashing – Discurso ou ação enganosa de empresas que se apresentam como sustentáveis sem realmente 
adotar práticas ambientais. 
Economia Circular – Modelo produtivo baseado no reaproveitamento de materiais, reciclagem e redução de resíduos. 
ESG – Conjunto de critérios adotados por empresas para avaliar sua responsabilidade social e ambiental. 
Agenda2030 – Plano global da ONU com 17 objetivos para promover o desenvolvimento sustentável até o ano de 
2030.