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Apresentação-aula-23

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Anotações de aula
Métodos de irrigação, sistemas e suas partes
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Método (S m) - do Latim methodu, ou do Grego méthodos: Maneira de agir 
ou fazer as coisas; modo ordenado de proceder.
Sistema (S m) - do Latim systema, ou do Grego sýstema: Disposição das partes 
ou dos elementos de um todo, coordenados entre si, e que funcionam como 
estrutura organizada e que concorrem para um resultado.
Portanto, podemos diferenciar as técnicas de irrigação pela maneira com que 
a água é aplicada ao solo, assim, como a água pode ser aplicada por 
QUATRO modos diferentes, temos quatro MÉTODOS principais de irrigação, 
ou seja:
Existem, basicamente, quatro métodos de irrigação:
• irrigação por aspersão;
• microirrigação, ou irrigação localizada;
• irrigação por superfície;
• irrigação subterrânea.
A irrigação por aspersão, por microirrigação e a subterrânea (que pode ou não) 
são métodos pressurizados. A irrigação por superfície e a subterrânea (que 
pode ou não) são métodos não pressurizados. 
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IRRIGAÇÃO POR ASPERSÃO – a aplicação da água ao solo resulta da subdivisão de um jato d’água lançado 
sob pressão no ar atmosférico, através de simples orifícios ou de bocais de aspersores.
 A água é aplicada sobre a folhagem da cultura e sobre o solo
MICROIRRIGAÇÃO, OU IRRIGAÇÃO LOCALIZADA – a aplicação da água é feita por emissores que operam 
sob pressão e localizam o volume de água necessário nas áreas de interesse.
 Aplica-se a água localizadamente sobre a superfície do solo, na
área sombreada pela copa das plantas
IRRIGAÇÃO POR SUPERFÍCIE – utilizam a superfície do solo para conduzir a água que deve ser aplicada à 
área a ser irrigada;
 A quase totalidade da superfície do solo é umedecida com o auxílio
da força da gravidade;
IRRIGAÇÃO SUBTERRÂNEA – consiste na aplicação de água ao subsolo pela formação de um lençol freático 
de água artificial ou pelo controle de um natural, mantendo-o a uma profundidade conveniente, capaz de 
proporcionar um fluxo satisfatório de água à zona radicular da cultura, satisfazendo as suas necessidades no 
processo de evapotranspiração. 
 A água é aplicada abaixo da superfície do solo,
diretamente nas raízes das plantas.
“Os métodos de irrigação podem ser diferenciados pela maneira ou 
local que a água é disponibilizada à planta”.
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Tabela - Métodos de irrigação e exemplos de seus principais sistemas. 
Para que a água seja aplicada às plantas pelos quatro diferentes métodos, atendendo as suas 
necessidades, é preciso fazer uso de diferentes sistemas de irrigação, que são 
definidos como o conjunto de equipamentos, acessórios, formas de operação 
e manejo, e que de forma organizada realizará o ato de irrigar as culturas.
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IRRIGAÇÃO POR ASPERSÃO
A irrigação por aspersão se desenvolveu, principalmente, após a segunda guerra mundial, com a 
produção de tubos de alumínio, leves, e sistemas de acoplamentos rápidos, facilitando o transporte 
manual, a operação e o manejo dos equipamentos no campo. Foram, também, desenvolvidos 
aspersores de diferentes tipos e tamanhos.
I → sistemas de aspersão portáteis, com aspersores rotativos de impacto. 
II → sistemas com linhas laterais rolantes . 
III → economizar mão-de-obra e aumentar a eficiência de irrigação surgiram os sistemas 
fixos. Estes eram utilizados em culturas de alto valor econômico. Quando instalados em pomares 
de citros, geralmente consistiam de laterais de plástico, instaladas entre fileiras de árvores, usando-
se aspersores pequenos e de baixa vazão.
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file:///C:/sem.2-2021/irrigação I/Aula - métoods de irrigação/video-2450-sistema rolante.mp4
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Muitos sistemas de aspersão utilizados no Brasil ainda são do tipo convencional 
portátil. 
Entretanto, em áreas maiores e com o objetivo de minimizar o emprego de mão-de-
obra na irrigação, tem crescido a utilização de sistemas mecanizados, particularmente o 
pivô central, com níveis variados de automação.
sistemas convencionais; e
 sistemas mecanizados. 
subdividido em diferentes tipos
CLASSIFICAÇÃO DOS SISTEMAS DE ASPERSÃO
SISTEMAS CONVENCIONAIS
Constituídos por: linhas principal, secundárias e laterais. 
A mobilidade dessas linhas definem os diferentes tipos de sistemas.
a) Sistema portátil
b) Sistema semi-portátil – 
semifixo 
c) Sistema fixo permanente
d) Sistema fixo temporário
➢ Componentes de um sistema de irrigação 
por aspersão: tubulações, aspersores, 
motobomba e acessórios.
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Semifixo
Fixo permanente Fixo portátil – fixo temporário
Sistema de irrigação por aspersão com fitas de polietileno 
perfuradas a laser.
Semifixo
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SISTEMAS MECANIZADOS → mecanismos de propulsão que asseguram a 
movimentação enquanto aplica água no terreno. 
Existem diversos tipos de sistemas mecanizados.
a) Sistemas de linhas laterais autopropelidas: lateral contendo os aspersores com movimentação 
contínua ou intermitente na área irrigada. 
• Movimentação contínua são classificados de acordo coma direção do descolamento, isto é, sistemas 
com deslocamento linear e sistemas com deslocamento radial (pivo central).
• Movimento intermitente mais conhecido é o denominado lateral rolante em que basicamente uma linha 
lateral opera como um eixo de rodas metálicas regularmente espaçados.
Linear 
movimento 
contínuo Linear movimento intermitente
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Alguns tipos de emissores utilizados em sistemas linear e pivô central 
b) Sistemas de aspersores autopropelidos: Estes sistemas caracterizam-se por apresentar um 
aspersor (grande, médio ou pequeno), instalado em uma estrutura metálica (carrinho) que se desloca 
linearmente, irrigando faixas de terreno. O aspersor, conhecido como canhão hidráulico, requer alta 
pressão para funcionamento e, portanto, elevado consumo de energia.
Barra irrigadora tracionada por 
carretel enrolador 
Aspersor canhão tracionado 
por carretel enrolador 
Aspersor canhão tracionado 
por carretel enrolador 
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c) Sistema de montagem direta: Apresenta uma unidade móvel de bombeamento acionada por um 
motor de combustão interna e um aspersor canhão hidráulico que pode ser instalado na mesma unidade 
móvel, ou na extremidade de uma tubulação (ou mangueira). 
ADAPTABILIDADE DA IRRIGAÇÃO POR ASPERSÃO - VANTAGENS 
• Facilidade de adaptação às diversas condições de solo e topografia e cultura;
• Nos sistemas estacionários, a água pode ser aplicada com qualquer 
intensidade, desde um mínimo de 3 mm/h , o que permite o uso da 
aspersão em solos de textura fina e com baixa taxa de infiltração. Os sistemas 
estacionários são adequados tanto para irrigações frequentes, diárias ou 
quase diárias, no caso de solo com muito baixa capacidade de armazenamento 
de água e cultivos com raízes pouco profundas, como a irrigações com grandes 
lâminas de água e baixa frequência. 
• Os sistemas com laterais móveis de adaptam particularmente a 
irrigações de alta frequência, mas, quando a permeabilidade do solo e taxa 
de infiltração é baixa, provoca escoamento superficial.
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• Facilidade de adaptação às diversas condições de solo, clima, topografia e cultura;
• Dispensa a preparação da superfície do solo (nivelamento e sistematização);
• facilidade, em projetar e operar um sistema de aspersão com a intensidade de 
aplicação de água adequada à capacidade de infiltração do solo e ao declive do 
terreno, reduzindo os riscos de escoamento e consequente erosão do 
solo.
Vantagens dos sistemas de irrigação por aspersão
• Economia de água permitida pela irrigação por aspersão, relativamente aos 
sistemas de irrigação por superfície, pode ser de 50 %. Outros especialistas, menos 
otimistas, referem-se apenas 15 % a 30 %. 
• Pode ser totalmente automatizado;
• Pode ser transportado para outras áreas;
• As tubulações podem ser desmontadas e removidasda área, o que facilita o 
tráfego de máquinas.
eficiência de irrigação (relação entre a quantidade de água 
efetivamente utilizada pela cultura e à quantidade total captada da fonte) 
de 80 % a 90 %. 
Vantagens dos sistemas de irrigação por aspersão
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Exemplo da utilização de pivô central em 
terrenos com topografia ondulada. 
• Permite a utilização dos sistemas para outras 
finalidades: 
o Controle do microclima, 
protegendo a cultura contra geadas 
e também, através de resfriamento 
evaporativo, em dias mais quentes. 
o Aplicação de agroquímicos via água, 
permitindo tratamentos 
fitossanitários e também a prática da 
fertirrigação. 
Exemplo da ação do vento: (esquerda) 
pivô central e (direita) o jato de um 
aspersor canhão. 
• Os custos de instalação e operação são mais elevados que os do método por 
superfície;
• Pode sofrer influência das condições climáticas, como vento e umidade relativa;
• A irrigação com água salina, ou sujeita a precipitação de sedimentos, pode reduzir a 
vida útil do equipamento e causar danos a algumas culturas;
• Interfere um pouco com os tratos fitossanitários, especialmente com pulverizações e 
polvilhamento, por lavar a parte aérea da cultura. 
• Pode favorecer a disseminação de doenças cujo veículo é a água;
• Seleção de tipo e altura do aspersor em função do tipo e altura da cultura irrigada;
As principais LIMITAÇÕES do sistema de aspersão são:
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IRRIGAÇÃO LOCALIZADA
▪ A ALTA FREQUÊNCIA e BAIXO VOLUME;
▪ Em cultivos perenes, a área máxima molhada não deve superar 60 % da área
total cultivada, enquanto que a área mínima molhada deve ser
aproximadamente 20% nas regiões de clima úmido e 30% nas de clima árido e
semi-árido;
▪ A área de solo molhado exposta à atmosfera fica, assim, bastante reduzida, o que
reduz a perda de água por evaporação direta do solo.
▪ Balanço entre EVAPOTRANSPIRAÇÃO e ÁGUA APLICADA é mantido num 
PERÍODO compreendido ENTRE 24 e 72 HORAS. 
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Esses sistemas utilizam PEQUENAS VAZÕES, quando comparados a outros 
sistemas de irrigação, devido o emprego de EMISSORES com DIÂMETROS de 
saída REDUZIDOS submetidos a BAIXAS PRESSÕES. 
Os sistemas de irrigação localizada podem ser classificados em: 
➢ SISTEMA POR GOTEJAMENTO: a água é aplicada no solo na forma de gotas 
com baixa vazão através de pequenos emissores denominados gotejadores. 
➢ SISTEMAS DE MICROASPERSÃO: estes sistemas utilizam microaspersores ou 
sprays, que aplicam a água na forma de jatos ou aerosol, preferencialmente, 
na área sombreada pela copa da planta. Esses sistemas possuem VAZÕES 
e ÁREAS de APLICAÇÃO MAIORES que o GOTEJAMENTO. 
Sistemas de irrigação localizada: gotejamento (esquerda) e microaspersão (direita). 
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• Sistema de microaspersão 
utilizando difusor 
• Sistema de microaspersão rotativo
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DESVANTAGEM em relação a ASPERSÃO:
• Pode apresentar muitos problemas de entupimentos;
• Requer gastos mais elevados para implantação;
• Necessita de água de boa qualidade;
• Necessita de sistema de filtragem;
• Manutenção com maior frequência;
• Limita o sistema radicular.
VANTAGENS em relação a ASPERSÃO:
• Grande economia de água e energia;
• Otimização do uso de fertilizantes;
• Excelente uniformidade de aplicação;
• Não tem interferência do vento.
IRRIGAÇÃO LOCALIZADA - GOTEJAMENTO
• Podem ser implantados em áreas de declividade elevada;
• Não requer sistematização do terreno;
• Uniformidade de distribuição de água;
• Pouco afetado pelo vento;
• Implantadas em glebas de qualquer formato e não apresenta escoamento 
superficial;
• Aplicação de fertilizante de forma uniforme em qualquer estádio da cultura e 
com qualquer dose (Fertirrigação).
VANTAGENS DA MICROASPERSÃO
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O seu maior potencial de uso da microirrigação ocorre quando:
a) a água é cara e sua disponibilidade é limitada;
b) o solo é arenoso, pedregoso e a topografia irregular;
c) a cultura é de alto valor econômico, muito sensível a pequenas variações
de umidade do solo e exige doses frequentes de fertilizantes, uma vez que
o método facilita a fertirrigação.
ADAPTABILIDADE DA MICROIRRIGAÇÃO - VANTAGENS 
• grande potencial para irrigação de precisão, com elevado nível de manejo;
• pode adaptar-se a diversas condições de cultivo, clima, topografia e solos;
• possui poucas restrições de uso na maioria das culturas agrícolas, embora 
seja mais apropriado para culturas de alto valor econômico, como em 
horticultura e fruticultura, em plantas ornamentais, cultivos perenes e 
cultivos em ambiente protegido.
IRRIGAÇÃO POR SUPERFICIE
• Nesse método de irrigação, a distribuição da água 
ocorre por gravidade na superfície do solo;
• Empregam o solo como meio de transporte para a 
água. 
• As características do solo controlam a lâmina infiltrada 
e, como essas características mudam com o tempo, fica 
impossível prever, com precisão, a lâmina de irrigação 
aplicada. 
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CLASSIFICAÇÃO DOS SISTEMAS DE IRRIGAÇÃO POR SUPERFÍCIE 
Sistema de irrigação por sulcos 
retilíneos com gradiente
Sistema de irrigação por sulcos 
retilíneos em nível
Sistema de irrigação por 
sulcos com gradiente em 
contorno
• Irrigação por sulcos;
• Irrigação por faixas;
• Irrigação por inundação.
CLASSIFICAÇÃO DOS SISTEMAS DE IRRIGAÇÃO POR SUPERFÍCIE 
Sistema de irrigação com sulcos em 
corrugação 
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Manejo de irrigação em sulco para controle de salinidade.
Acumulação de sais nos pontos onde ocorre intensa evaporação da água aplicada por sulco e leito de plantio 
plano, e controle de salinidade com leitos de plantio inclinados.
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Perfil de acumulação de sais para irrigação por inundação, faixa, sulco e aspersão.
As sementes germinam onde não há acumulação de sais.
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Irrigação por sulcos 
 A água é aplicada pela inundação parcial na área a ser irrigada, acompanhando as 
linhas da cultura, escoando e se infiltrando por sulcos construídos na superfície do solo. 
Consiste da inundação parcial e temporária, por condução da água na superfície do 
solo, através de pequenos canais ou sulcos, paralelos às fileiras das plantas, durante o 
tempo necessário para que a água infiltrada ao longo do sulco seja suficiente para 
armazenar no perfil de solo a quantidade de água necessária à irrigação da cultura. 
Em virtude de a condução de água ser feita por meio de sulcos, sem exigência de 
tubulações e pressão, este sistema apresenta menor custo de implantação e 
operação do que os sistemas pressurizados 
Irrigação por sulcos 
Na irrigação por sulcos, em relação aos demais sistemas de irrigação por superfície,
a vazão aplicada por unidade de largura pode ser reduzida substancialmente e há
maior tolerância às condições topográficas adversas.
A menor área molhada possibilita a redução das perdas de água por evaporação
em culturas com maior espaçamento. Por exemplo, em pomares, a irrigação por
sulcos pode ser considerada como uma forma de irrigação localizada
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Irrigação por sulcos 
Exige, em geral, mais mão-de-
obra por unidade de área e 
experiência profissional do 
irrigante para distribuir a água do 
canal secundário para os sulcos e 
controlar a vazão durante a 
irrigação.
A flexibilidade operacional desse 
sistema permite elevar a eficiência 
de irrigação, por possibilitar o 
ajuste da vazão aplicada às 
variações da taxa de infiltração do 
solo durante um evento de 
irrigação e entre irrigações.
Irrigação por inundação 
A água é aplicada sobre a área plantada e limitada por diques, acumulando na 
superfície do solo e se infiltrando, como se verifica na cultura do arroz. 
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• Inundação total por CONTENÇÃO da água na superfície do solo;
• A aplicação de água é feita por meio de bacias ou tabuleiros, que são áreas
quase planas, de tamanho variado desde 1 m2, até áreasmaiores que 5 ha;
• Estas áreas são margeadas por pequenos diques ou taipas para prevenir a
perda de água.
• Exige sistematização mais rigorosa da área;
• Construção de redes de canais para distribuição da água;
• Sistema de drenagem eficiente.
Irrigação por inundação 
Com manejo intermitente da lâmina d’água, adapta-
se a diferentes culturas
• Utilizando-se inundação constante ou contínua, durante grande parte do ciclo
da cultura, constitui-se no principal sistema para irrigação do arroz.
• Este sistema de irrigação NÃO DEVE ser UTILIZADO em CULTURAS SENSÍVEIS
à saturação do solo na zona radicular, ou em solos que formam uma crosta
dura na superfície quando saturados.
Tabuleiro em contorno para a irrigação 
por inundação do arroz
Irrigação por inundação temporária
em ameixa
Detalhe do dreno de um tabuleiro de
irrigação por inundação do arroz
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Irrigação por faixas 
• Inundação total por CONDUÇÃO da água
na superfície do solo, por um tempo
suficiente para aplicar a quantidade de
água necessária à irrigação.
• As faixas podem ser construídas em nível
ou com gradiente longitudinal,
delimitadas por diques paralelos.
• A declividade transversal deve ser nula.
• As faixas em nível não possuem drenagem
livre e são semelhantes aos tabuleiros de
inundação, quando há necessidade de
manter uma lâmina de água sobre a
superfície do solo.
•Menor custo fixo e operacional;
•Requer equipamentos simples;
•Não sofre efeito de vento;
•Menor consumo de energia quando comparado com sistemas de 
irrigação pressurizados;
•Não interfere nos tratos culturais;
•Permite a utilização de água com sólidos em suspensão.
IRRIGAÇÃO POR SUPERFICIE - VANTAGENS
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• Requer sistematização do terreno;
• Dependência de condições topográficas;
• O dimensionamento envolve ensaios de campo;
• O manejo das irrigações é mais complexo;
• Requer freqüentes reavaliações de campo para assegurar bom desempenho;
• Se mal planejado e mal manejado, pode apresentar baixa eficiência de 
distribuição de água;
• Desperta pequeno interesse comercial, em função de utilizar poucos 
equipamentos;
• Utiliza muita água.
IRRIGAÇÃO POR SUPERFICIE - LIMITAÇÕES
IRRIGAÇÃO POR SUBSUPERFÍCIE
irrigação subsuperficial por elevação do lençol freático na cultura da batata (esquerda) e gotejamento 
subsuperficial na cultura de café (centro) e mesa de capilaridade em plantas ornamentais (direita). 
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IRRIGAÇÃO POR SUBSUPERFÍCIE
A aplicação de ÁGUA é realizada ABAIXO da SUPERFÍCIE do SOLO, diretamente nas 
raízes das culturas, aproveitando a ocorrência do fenômeno de ASCENSÃO 
CAPILAR, onde a água se eleva ao longo do perfil do solo por DIFERENÇA de 
POTENCIAL TOTAL. 
Tipos de sistemas: 
➢ Gotejamento Subterrâneo ou subsuperficial;
➢ Elevação do lençol freático;
➢ Sistemas de subirrigação em ambientes protegidos. 
Adição de água na área
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Retirada de água da área
Partes de um sistema de irrigação
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Partes de um sistema de irrigação
Partes de um sistema de irrigação
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A AGRICULTURA IRRIGADA se desenvolve nas mais DIFERENTES CONDIÇÕES DE MEIO 
FÍSICO, atendendo uma grande variedade de culturas e de interesses sociais e 
econômicos.
 NÃO é possível existir um ÚNICO SISTEMA DE IRRIGAÇÃO IDEAL, capaz de atender da 
melhor maneira a todas as condições e objetivos envolvidos. 
Seleciona-se o sistema de irrigação mais adequado a cada condição em 
particular, considerando-se os interesses envolvidos. 
O processo de seleção deve ser baseado em uma criteriosa análise das 
condições presentes, em função das exigências de cada sistema de irrigação.
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