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ProfªKaren Navarini SE DESTAQUE NAS ENTREVISTAS - 2SE DESTAQUE NAS ENTREVISTAS - 2 Material de apoio, elaborado pela Profª Karen Navarini. Conteúdo exclusivo, proibido divulgação não autorizada. Estudando as perguntas mais cobradas nos CEISEstudando as perguntas mais cobradas nos CEIS Porque se preparar para uma entrevista de emprego? Participar de uma entrevista de emprego é um passo crucial no processo de busca por uma nova oportunidade profissional. Preparar-se adequadamente pode fazer toda a diferença no resultado final. A seguir, selecionei algumas perguntas mais cobradas nas entrevistas nos CEIS, estude atentamente e aumente suas chances de sucesso nos nos processos seletivos! Bons estudos! 1. O que você entende do Brincar Heurístico? O brincar heurístico é uma abordagem educativa voltada principalmente para crianças de 1 a 3 anos, que promove a exploração livre de objetos simples e naturais, incentivando a curiosidade, a descoberta e o aprendizado autônomo. Criado por Elinor Goldschmied, esse tipo de brincadeira permite que a criança desenvolva habilidades motoras, cognitivas e sociais ao manipular objetos de formas variadas, sem interferência direta do adulto. O foco está no processo, e não no produto, estimulando a resolução de problemas, a criatividade e o pensamento crítico. 2. Você consegue descrever como montaria algumas ilhas de aprendizagem (cantinhos) na sala de referência? Montaria as ilhas de aprendizagem de forma intencional e organizada, respeitando as necessidades, interesses e faixa etária das crianças. Exemplo de cantos: Canto da leitura: com livros acessíveis e um espaço acolhedor para incentivar o gosto pela leitura. Canto da exploração sensorial: com materiais variados para estimular os sentidos (areia, água, texturas, espelhos). Canto simbólico: com objetos do cotidiano (panelinhas, telefones, roupas) para o faz de conta. Canto da construção: com blocos e peças de encaixe que promovem coordenação motora e raciocínio lógico. Cada canto será adaptado conforme a faixa etária, garantindo autonomia, segurança e desafios adequados ao desenvolvimento. 3. Como você lida com situações de conflitos entre as crianças? Diante de conflitos, atuo como mediadora, ajudando as crianças a nomearem seus sentimentos e compreenderem o ponto de vista do outro. Incentivo o diálogo e proponho soluções justas, sem julgamento. Ao invés de punições, utilizo estratégias de resolução de conflitos baseadas na empatia, escuta ativa e respeito mútuo. Também antecipo possíveis situações de conflito através de uma rotina clara e ambiente preparado, minimizando disputas. 4. Como você garante a segurança e o bem-estar dos bebês e crianças sob sua responsabilidade? Asseguro um ambiente físico seguro, organizado e adaptado à faixa etária. Realizo supervisão constante, especialmente em momentos como alimentação e brincadeiras. Cuido da higiene e acompanho de perto o desenvolvimento de cada criança, respeitando suas necessidades. Estabeleço vínculos afetivos para que se sintam acolhidas e protegidas, promovendo uma rotina estável e previsível. A segurança emocional é tão importante quanto a física. 5. Qual é a sua abordagem para um atendimento de qualidade para bebês/crianças com deficiências e altas habilidades? Ofereço atendimento personalizado, atuando com base na educação inclusiva, respeitando as diferenças e oferecendo apoio individualizado. Para crianças com deficiência, utilizo adaptações acessíveis e estratégias que favoreçam a participação ativa e o desenvolvimento integral. Para crianças com altas habilidades, proponho desafios extras e oportunidades de aprofundamento. Sempre em parceria com a equipe multidisciplinar, promovendo um ambiente onde todas as crianças se sintam respeitadas, valorizadas e incluídas. 6. Como você garante a inclusão e a diversidade na educação infantil? Promovo um ambiente acolhedor, onde todas as crianças, independentemente de sua origem, gênero, religião ou características individuais, sejam respeitadas. Utilizo livros, músicas e atividades que reflitam a diversidade cultural e social, estimulando o respeito às diferenças. Também ensino valores como empatia, cooperação e solidariedade no dia a dia, sendo exemplo desses comportamentos. 7. Como deve ser o perfil de um professor de educação infantil? Um professor de educação infantil deve ser afetivo, observador, criativo, flexível e comprometido com o desenvolvimento integral da criança. Deve conhecer o desenvolvimento infantil, ser paciente, saber trabalhar em equipe, manter uma comunicação respeitosa com as famílias e estar aberto ao aprendizado contínuo. Acima de tudo, deve enxergar a criança como sujeito ativo, competente e protagonista da sua aprendizagem. 8. O que você entende sobre a abordagem de Emmi Pikler? A abordagem Pikler valoriza o movimento livre, o vínculo afetivo e o respeito ao tempo individual da criança. Criada por Emmi Pikler, ela defende que bebês devem ter liberdade para se movimentar sem interferência, desenvolvendo autonomia e confiança. A interação cuidadosa do adulto, com atenção plena durante os momentos de cuidado (como troca de fraldas e alimentação), é essencial para construir vínculos seguros e fortalecer o desenvolvimento emocional e motor da criança. 9. O que você entende sobre a abordagem de Maria Montessori? A abordagem Montessori entende a criança como um ser ativo e capaz de construir seu próprio conhecimento. O ambiente é cuidadosamente preparado, com materiais específicos e acessíveis que favorecem a autonomia, a concentração e a autoeducação. O adulto atua como um guia, observando e respeitando o ritmo de cada criança. A educação montessoriana valoriza a liberdade com responsabilidade e a importância do aprender fazendo. 10. O que você entende sobre a avaliação na educação infantil? Na educação infantil, a avaliação é formativa e contínua, voltada à observação do processo de aprendizagem e desenvolvimento da criança, sem utilizar notas ou comparações. Acompanho por meio de registros diários, portfólios, relatórios e fotos, sempre considerando os avanços individuais. O foco é compreender como a criança aprende, identificar necessidades e planejar intervenções significativas, respeitando seu tempo e suas experiências.