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É na República que ocorre a grande expansão territorial dos romanos. A república se inicia com a deposição de Tarquínio, o Soberbo. República significa coisa de todos, representação de todos os grupos no poder político. Nesse momento o poder do Senado Romano, que teria as mesmas atribuições dos reis anteriores. O controle do mar mediterrâneo que leva à expansão territorial. O monopólio do poder na mão do Senado, que era composto por patrícios, já os plebeus participam do Senado a partir de 400 a.C. Foi criado os magistrados, onde alguns senadores eram escolhidos para determinar tarefas específicas. O cônsul era o chefe do senado e principal magestrado. Os pretores eram dois responsáveis por administrar a justiça. Os censores dois escolhidos a cada cinco anos, responsáveis pelo recenseamenton da população e classificá-la em categorias sociais segundo a renda anual. Os questores administravam o tesouro e finanças públicas. Os edis, dois membros encarregados da administração pública como o policiamento, abastecimento e manutenção dos edifícios. Os tribunos administravam os interesses da plebe, poderia vetar leis contrárias aos seus interesses. A assembleia curial perde a importância relacionada a questões religiosas. A centurial tornou-se a mais importante. Havia também a tribunícia exemplo de representante de bairros com 35 tribos, 31 tribos rurais e 4 urbanas, mas havia desigualdade de representação entre patrícios e plebeus. • Expansão territorial Inicia a partir do século V a.C com a conquista de Lácio, região central da Itália, terras produtivas, mais alimentos, mais soldados e mais terras. Foram 230 anos para conquistar toda a península Itálica. Importância da derrota dos cartagineses nas Guerras Púnicas. • Primeira Guerra Púnica (264 a.C. a 241 a.C.): empate. • Segunda Guerra Púnica (218 a.C. a 202 a.C.): cerco de Roma e retorno à Cartago. • Terceira Guerra Púnica (150 a.C. a 146 a.C): vitória romana e conquista de Cartago após cerco de 4 anos. “Mare Nostrum”: Mar Mediterrâneo totalmente controlado pelos romanos. • Crise da República Por conta das conquistas territoriais romanas houve uma crise econômica com diminuição dos poderes econômicos das pequenas propriedades, desvalorizadas porque os territórios conquistados estavam nas mãos dos patrícios. Houve o aumento da escravidão por dívidas onde pequenos proprietários individados acabam se tornando escravos abandonando suas terras. O aumento do comércio faz com que os comerciantes adquirem cada vez mais importância social. Crise leva ao enfurecimento dos plebeus com atuação de dois Tribunos importantes Tibério Graco e Caio Graco. Tibério Graco propõe a Lei Agrária, distribuição de terras de forma igualitária entre todos os cidadãos romanos. Tibério foi assassinado pelos patrícios. Caio Graco, irmão de Tibério, eleito pelos plebeus que tinha proposto a Lei Frumentária, uma parte da produção de trigo dos patrícios deveria ser distribuída aos plebeus, o que causaria a desvalorização. Caio Graco é preso e comete suícidio. Por conta das mortes dos irmãos Graco os plebeus se revoltam. Para conter as revoltas é escolhidos dois ditadores, Mário e Silas, mas não funciona e plebeus fogem da cidade de Roma. Com isso a cidade fica desprotegida, já que eles faziam parto do exército. É feito negociações em que os plebeus foram convencidos à retornar através das Leis das Doze Tábuas, as primeiras leis escritas. O senado elege três líderes políticos militares Júlio César, Pompeu e Crasso para estabilizar Roma e ficou conhecido como Triuvirato. Com uma disputa de poder entre os três escolhidos acontece uma guerra civil em Roma com vitória de Júlio César que vira um ditador. Seu governo agradava os plebeus, mas desagrada os patrícios. Com os patrícios controlando o senado e a república acontece um choque entre os apoiadores de Júlio César e patrícios e com a morte de Júlio César se instala o caos em Roma. Com generais próximos de Júlio Cpesar é criado o Segundo Triuvirato com Marco Antônio (governo do Oriente), Otávio (governo do Ocidente) e Lépido (governo da África). Acontece uma guerra entre os três com a vitória de Otávio. Otávio se torna o primeiro imperador romano, que agradava patrícios e plebeus e passa a concentrar todos os poderes em suas mãos. César se torna título de Imperador e não mais um nome próprio. Doze imperadores/césares ao longo da história do Império. A diferença entre Reino e Império era apenas o tamanha/extensão. O poder administrativo (César) e poder divino (Augusto) como requisitos para se tornar imperador. Política do Pão e Circo como funçaõ de distrair a população e atenuar as tensões entre plebeus empobrecidos. O Império foi separado em 14 províncias e a Pax Romana que limitava as conquistas territorias dos romanos. • Apogeu da expansão territorial do Império Foi separado por dinastias, perfil de governo e não por ligação sanguínea, era feita uma eleição. • Dinastia Júlia (27 d.C. – 69 d.C.) Otávio César Augusto foi o primeiro imperador a adotar o nome de Augusto. Seu governo foi caracterizado por grandes realizações culturais, desde as construções até o desenvolvimento literário. Marcando assim o início do Alto Império, o período mais rico da civilização romana. Depois de sua morte quem assume foi Tibério, que seguiu por uma sucessão de governantes lembrados de forma negativa. Calígula ficou marcado pela associação entre imperador e poder divino. Cláudio conquista a Bretanha mas é morte envenenado pela esposa. O seu sucessor, Nero ficou marcado pelo celebre incêndio de Roma, pela perseguição aos cristãos e impostos altos. O fim da dinastia Júlia foi com a deposição de Nero seguida por seu suicídio em 69 d.C. • Dinastia Flávia (69 d.C. – 96 d.C.) Depois de violentas disputas da dinastia Júlia, a dinastia Flávia que é restaurado a expansão de Roma. O imperador Vespasiano foi o responsável pela destruição do Templo de Jerusalém e das relíquias sagradas dos judeus e cristãos. Tito é o responsável pela construção do Coliseu e pela restauração da ordem no exército e posteriormente comete suicídio. A dinastia dos Antonino foi importante para a história em especial os imperadores Trajano que transforma latifúndios em villae, teve importante relação com a Idade Média e a origem do sistema feudal, Adriano que foi responsável pela construção do Muro de Adriano na Bretanha e destruição de Jerusalém em 136 d.C., Marco Aurélio foi um imperador filosófo que foi morto pela peste. O último imperador foi Cômodo, o protagonista do filme Gladiador. • Dinastia Severos (193 d.C. – 235 d.C.) Marcada pela disputa entre a guarda pretorial, legiões e Senado, guerras civis e enfraquecimento do Império romano, disputa entre os plebeus e patrícios. O principal imperador foi Caracala, Edito Caracala em 212 d.C. que estende o direito a cidadania a todos os habitantes livres do Império. Os povos germânicos conquistados agora são considerados cidadãos e acontece a germanização do Império Romano. • Anarquia Militar (235 d.C. – 268 d.C.) Durante esse período há a crise do Império e existiram três imperadores: - Diocleciano que teve o regime de dominato, separação do poder do imperador em dois, Ocidental e Oriental, mas não ocorre a separação definitiva do Império e a germinação intensa do Império romano acontece nesse período. - Constantino que reconheceu oficialmente o cristianismo e a liberdade de culto pelo Edito de Milão e funda Constantinopla. - Teodósio, Edito de Tessalônica, a religião oficial do império seria o cristianismo e divide o Império em Oriente e Ocidente. O fim do império é marcada pela conquista da cidade de Roma em 476 pelos povos bárbaros liderador por Odoacro.