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TORÁCICA
Radiografia
Veterinária
Eduarda Faustino | Izabele Giovoglanian |
Jade Gabriela | Maria Clara Soares
S
U
M
Á
R
I
O
1. PAREDE TORÁCICA
1 .1 . APARÊNCIA RADIOGRÁFICA NORMAL
1.2. ALTERAÇÕES CONGÊNITAS
1.3. ALTERAÇÕES ADQUIRIDAS
2. ESÔFAGO
02
16
2.1 . APARÊNCIA RADIOGRÁFICA NORMAL
2.2. CORPO ESTRANHO
2.3. MEGAESÔFAGO
3. TRAQUEIA
3.1 . APARÊNCIA RADIOGRÁFICA NORMAL
3.2. COLAPSO TRAQUEAL
3.3. HIPOPLASIA TRAQUEAL
3.4. CORPO ESTRANHO
21
4. DIAFRAGMA
4.1 . APARÊNCIA RADIOGRÁFICA NORMAL
4.2. ALTERAÇÕES CONGÊNITAS
4.3. ALTERAÇÕES ADQUIRIDAS
27
5. PULMÃO
5.1 . APARÊNCIA RADIOGRÁFICA NORMAL
5.2.PADRÕES PULMONARES
31
6. SILHUETA CARDÍACA
6.1 . APARÊNCIA RADIOGRÁFICA NORMAL
6.2. ALTERAÇÕES ADQUIRIDAS
38
7. DEMAIS ALTERAÇÕES
7.1 . TIMO
7.2. TIMOMA
7.3. LINFONODOS TORÁCICOS
47
Referências 53
1.PAREDE TORÁCICA
02
Músculos
intercostais
Microchip
1.1. APARÊNCIA RADIOGRÁFICA
NORMAL
Composta por pele, gordura, musculatura subcutânea e
intercostal, pleura parietal, além de vasos sanguíneos,
linfáticos e nervos. Como suporte estrutural, apresenta a
coluna vertebral, as costelas, as cartilagens costais e o
esterno.
3
Fonte: Thrall, 2019.
Imagem de cão obeso, com projeção
ventro-dorsal (VD) com evidente
acúmulo de gordura subcutânea
(radiopacidade curvilínea bilateral).
Costelas
(13 pares)
Tecidos moles
(gordura e músculo
subcutâneo)
13º
11º
9º
7º
5º
3º
1º
1.1. APARÊNCIA RADIOGRÁFICA
NORMAL
Fonte: Thrall, 2019.
Imagem de cão com ECC normal, com projeção
latero-lateral direita, podendo visualizar:
Junção
costocondral
Costelas
Esterno
(8 segmentos)
Tecidos moles (gordura e
músculo subcutâneo)
A inserção das junções costocondrais podem variar
conforme a raça, podendo aumentar a área de
músculos intercostais e opacidade de tecidos moles. Isso
pode levar a um falso diagnóstico de pneumotórax ou
efusão pleural. Por isso, é necessário uma análise
cuidadosa para evitar interpretações equivocadas.
Conhecer o histórico do animal auxilia na análise e
interpretação dos exames de imagem.
1º
2º
3º
8º
4º
5º
6º 7º
4
1.1. APARÊNCIA RADIOGRÁFICA
NORMAL
Fonte: Thrall, 2019.
Radiografia de um Dachshund, com posicionamento
ventro-dorsal (VD). Note o aumento da área de
opacidade de tecidos moles (músculo intercostal) na
superfície pleural (delimitado pelas setas brancas).
Esse aumento da opacidade de tecidos moles ocorre
devido as características anatômicas das junções
costocondrais típicas da raça e pode ser interpretado
erroneamente como espessamento da parede torácica ou
efusão pleural.
Tecidos moles
(gordura e
músculo
subcutâneo)
5
1.2. ALTERAÇÕES CONGÊNITAS
Anomalias da parede torácica e do esterno são comuns,
podem ser unilaterais ou bilaterais, e geralmente são
compatíveis com a vida. Anomalias congênitas
unilaterais podem causar assimetrias.
Fonte: Thrall, 2019.
Radiografia de cão em posição ventro-dorsal (VD),
nota-se que a 13º vertebra toracica direita está
hipoplásica (setas pretas), caracterizando uma
lombarização de T13.
13º
11º
9º
Tecidos moles
(gordura e
músculo
subcutâneo)
Deformidades de parede torácica geralmente são
achados incidentais, a intervenção cirúrgica é
recomendado apenas quando há risco iminente de
óbito.
6
1.2. ALTERAÇÕES CONGÊNITAS
Fonte: Thrall, 2019.
Radiografia toracica de um felino jovem, em
posição VD. É possivel notar assimetria entre a
parede toracica direita e esquerda, costelas do
segmento caudolaterais direita com aspecto
comprimido e deslocamento cranial do pilar
diafragmático.
Tecidos moles
(gordura e
músculo
subcutâneo)
Pilar
diafragmático
deslocado
cranialmente
12º costela em
sentido caudal e
de aspecto
comprimido
Costela
contralateral com
aspecto normal
13º
11º
9º
7º
5º
3º
1º
7
1.2. ALTERAÇÕES CONGÊNITAS
Deformidades congênitas do esterno, como o pectus
excavatum, ou “tórax em funil”, pode afetar o
funcionamento outros órgão da cavidade torácica,
causando deslocamento dorsal do coração e traqueia.
Fonte: Thrall, 2019.
Radiografia latero-lateral esquerda de um felino adulto com
deformidade congênita do tórax (pectus excavatum), com
deslocamento dorsal do esterno, comprimindo outras
estruturas presentes na cavidade torácica.
Pectus carinatum é o aumento excessivo das cartilagens
costais, causando deslocamento ventral do esterno,
ficando semelhante a um “peito de pombo”.
1º
3º
5º
7º
9º
11º
13º
Esterno com deslocamento
dorsal
1º costela
13º costela
8
Mineralização
da cartilagem
costocondral
1.2. ALTERAÇÕES CONGÊNITAS
Fonte: Thrall, 2019.
Radiografia latero-lateral direita de um canino da raça
Schnauzer miniatura de meia idade com pectus carinatum,
observe o crescimento excessivo das cartilagens costais
e deformação da cavidade torácica, expandindo o tórax
ventralmente. Além disso, é possivel visualizar a
angulação caudodorsal incidental do processo xifoide
(seta preta) e processos degenerativos na junção
costocondral.
9
1.2. ALTERAÇÕES ADQUIRIDAS
Traumas torácicos podem induzir a fraturas de costelas,
rupturas de estruturas internas, edemas e enfisema
subcutâneo. Além disso, pode ocorrer a perda da
pressão negativa interna do tórax, o que pode
comprometer o pulmão de forma unilateral ou bilateral.
Fonte: Thrall, 2019.
Radiografia torácica de um gato com posicionamento
ventro-dorsal (VD), note a radiotransparência na região
subcutânea (setas brancas), caracterizando enfisema
subcutâneo, possivelmente de origem traumática.
TRAUMÁTICAS
10
Projétil
1.2. ALTERAÇÕES ADQUIRIDAS
Fonte: Thrall, 2019.
Radiografia torácica de um gato com posicionamento
latero-lateral com enfisema cutâneo grave. A causada
suspeita é uma perfuração de traqueia por um
manguito de tubo endotraqueal superinflado.
Radiografia torácica de um cão atingido com um
projétil em posicionamento latero-lateral. Pneumotórax
(área destacada em branco).
Fonte: Thrall, 2019.
Lobo
pulmonar
5º estérnebra fraturada
TRAUMÁTICAS
11
osteólise
1.2. ALTERAÇÕES ADQUIRIDAS
As neoplasias de paredes torácicas em pequenos animais
são relativamente raras mas, quando ocorrem, podem
incluir tumores primários ou metastáticos.
Fonte: Thrall, 2019.
Radiografia torácica de um cão em posicionamento
ventro-dorsal (VD) com neoplasia primária na 4ª
costela, deslocamento do coração e traqueia.
NEOPLÁSICAS
coração
deslocado à
direita
tr
a
q
u
e
ia
formação
neoplásica
intratorácica
12
1.2. ALTERAÇÕES ADQUIRIDAS
Os tumores de tecidos moles na parede torácica podem
afetar músculos, tecido conjuntivo, gordura ou vasos
sanguíneos. Em cães e gatos, os mais comuns incluem
mastocitomas, hemangiossarcomas, fibrossarcomas
e lipomas.
Fonte: Thrall, 2019.
Radiografia torácica de um cão em posicionamento
ventro-dorsal (VD) com uma grande proliferação de
tecidos moles na lateral esquerda do tórax,
compatível com lipoma.
NEOPLÁSICAS
13
1.2. ALTERAÇÕES ADQUIRIDAS
Outros métodos de diagnóstico por imagem para
neoplasias incluem a ultrassonografia, que avalia
textura, vascularização e possivel origem da formação
através da mobilidade respiratória, além de detectar
erosões ósseas e permitir procedimentos guiados como
biópsia e toracocentese.
Fonte: Thrall, 2019.
Imagem ultrassonográfica de um cão com massa na
parede torácica esquerda. A punção aspirativa revelou
líquido marrom, com citologia compatível com lipoma e
cisto contendo hemossiderófagos, hematoidina e tecido
de granulação. Septos ecogênicos com projeções
polipoides aderidas à parede cística (setas brancas).
NEOPLÁSICAS
cisto anecogênico
(lipoma)
14
1.2. ALTERAÇÕES ADQUIRIDAS
A tomografia computadorizada (TC) define margens
tumorais, vascularização e infiltração em tecidos,
detectando lesões não visíveis ao ultrassom, sendo
essencial para o diagnóstico preciso e planejamento
terapêutico. A TC contrastada auxilia na avaliação da
delimitação da massa.
Fonte: Thrall, 2019.
TC de um cão. A 5ª costeladireita mostra lesão
osteolítica com extensão extratorácica e discreto realce
periférico pós-contraste, além de realce vascular.
Histopatologia diagnosticou osteossarcoma costal.
NEOPLÁSICAS
pulmão
coração
massa
 neoplásic
a
lesão
aorta
15
2.ESÔFAGO 
16
Fonte Tharall, 2019.
Radiografia com bário do esôfago caudal normal de
um cão.
Imagem esofagograma constratado. 
Com isso consegue fazer a diferenciação de densidades dos
tecidos e evidenciar estruturas não observadas.
O animal deve estar há 8 horas de jejum.
Parte preta e o ar, cinza gordura, cinzinha tecido mole, cinza
claro cálcio e o branco é metal.
17
2.1. APARÊNCIA RADIOGRÁFICA
NORMAL
O corpo estranho e mais comuns em cães do que gatos. 
Para a avaliação radiográficas tem que incluir a região da língua até o
diafragma, São mais encontrados na entrada do tórax, base do coração ou
imediatamente cranial ao diafragma.
Corpos estranhos como anzóis, objetos afiados que acabam ficando alojados
da faringe, corpos estranhos rádiopacos como osso, ou também o metal são
facilmente reconhecidos.
Fonte Tharall, 2019. 
Corpo estanho em metal encontrado
no esôfago de um cão (seta preta).
18
2.2. CORPO ESTRANHO
Fonte Thrall, 2019.
Radiografia lateral direita de um cão com
um corpo estranho, um osso, alojado na
região caudal do esôfago (seta preta).
Podendo ser visível uma efusão pleural e
pneumotóra.
19
2.2. CORPO ESTRANHO
O megaesôfago e adquirido é uma forma frequente de
regurgitação em cães. Nas imagens radiográficas podem ser
visível imagens simples e constratadas, podendo ser por
endoscopia, tomografia ou também por ressonância 
Na imagem relatado e um cão de nove anos com histórico de
regurgitação durante meses e vários exames radiográficos com o
histórico de megaesôfago. 
 
Fonte Thrall, 2019
20
2.3. MEGAESÔFAGO
3. TRAQUÉIA
21
Radiografia latero lateral.
Porção normal da traquéia (seta
preta). 
Fonte Tharall,2019.
22
3.1. APARÊNCIA RADIOGRÁFICA
NORMAL
Fonte Tharall, 2019. 
Radiografia latero lateral.
Colapso traqueal presente em toda
porção da traqueia torácica (setas
pretas).
3.2 COLAPSO TRAQUEAL
São mais acometidos cães idosos de pequeno porte.
Podendo presentear tosse crônica e também sintomas mais
graves como sinais de obstruções das vias aéreas superiores. 
Pode ocorrer em qualquer região médio-cervical e pode envolver
toda a traqueia torácica.
23
3.3 HIPOPLASIA TRAQUEAL 
Hipoplasia vai aparecer como redução generalizada do lúmen.
Causado pela sobreposição das cartilagens traqueais e a
ausência da membrana traqueal.
Acomete a síndrome do braquicefálico, podendo ser um
achado incidental.
Fonte Tharall, 2019.
Radiografia latero lateral. Cão apresenta crises convulsivas e tosse. 
 Vemos estreitamento generalizado da traqueia, desde a
entrada do tórax, sendo compatível para hipoplasia traqueal
(seta preta).
24
3.4 CORPO ESTRANHO 
O corpo estranho vai ser descrita como algum tipo de aspiração
orotraqueal, como exemplo, ração, osso, pedra Algum tipo de
brinquedo ou até mesmo material vegetal.
Ficando mais frequente e alojados na carina precisando de uma
atenção maior.
Radiografia latero lateral. Cão com presença de tosse
após ingerir uma pedra (seta preta).
Estrutura granular bem definida esta na porção caudal
da traqueia. 
Fonte Tharall, 2019. 
25
Radiografia lateral de um cão com tosse aguda e
distração respiratória. 
Curva interface de radiopacidade tecido mole-ar
carina (setas brancas).
Foi retirado uma ervilha da traqueia por via
endoscopia.
Fonte Tharall, 2019. 
26
3.4 CORPO ESTRANHO 
4. DIAFRAGMA
27
Radiografia latero lateral esquerda, da região diafragmática de um
cão normal.
Pilar diafragmático
direito
Pilar diafragmático
esquerdo 
Veia cava
caudal 
Coração 
Cúpula 
Fonte Tharall,2019.
28
4.1. APARÊNCIA RADIOGRÁFICA
NORMAL
Geralmente envolve a porção muscular do diafragma, causada por sua
ruptura. Isso ocorre, na maioria das vezes, por traumas como
atropelamentos, quedas ou pancadas fortes.
Os órgãos mais comumente herniados são o fígado e o intestino
delgado.
Fonte Tharall, 2019.
Radiografia projeção ventrodrosal do
tórax de um gato. 
Gás mal definido presente no tórax
parte caudal esquerdo (setas pretas). 
Confirmação de hérnia diafragmatica
traumática em lado esquerdo. 
29
4.2. ALTERAÇÕES ADQUIRIDAS
HÉRNIA DIAFRAGMÁTICA TRAUMÁTICA
Tem a ocorrência quando a víscera abdominal sofre herniação para o
saco pericárdico através de um hiato congênito formado entre a porção
tendinoso do diafragma e o saco pericárdico. Essa hérnia esta presente
desde o nascimento por uma má formação embriológica do septo
transverso e do pericárdio, na radiografia vai mostrar as alas intestinais
ou também o fígado na região cardíaca. 
Fonte Tharall, 2019. 
Radiografia latero lateral direita.
Visivel o saco pericárdico incluindo
gás, tecido mole e gordura 
Estrutura preenchida de gás notórias
bem visualizadas na projeção lateral
direita (seta preta).
Projeção lateral do fígado ( setas
brancas).
Radiografia lateral direita.
Visível o bário no estômago em sua
porção normal (seta preta).
Intestino delgado (pontas de setas
pretas), que esta herniado no saco
pericárdico.
Fonte Tharall, 2019. 
30
4.2. ALTERAÇÕES CONGÊNITAS
HÉRNIA PERITÔNIO-PERICÁRDIA
5. PULMÃO
31
Radiografia latero lateral.
Lobos craniais (Cr).
Lobo medial (M). Lobo
acessório (A). Lobo
caudocranial (Cd). 
Radiografia ventro dorsal.
Lobo cranial direito
(LCd). Lobo médio
direito (LMd). Lobo
caudal direito (LCad).
Lobo acessório (LA).
Lobo cranial esquerdo
(LCRe). Lobo caudal
esquerdo (LCe)
Fonte: VetAnatomy
Fonte: VetAnatomy
32
5.1. APARÊNCIA RADIOGRÁFICA
NORMAL
Radiografia Latero lateral.
Númerosos broncogramas aéreos
visíveis no lobo cranial e caudal,
indicando um pulmão com
padrão alveolar (setas pretas).
Ocorre quando o ar nos alvéolos é substituído por líquido ou por
células, aumentando assim a opacidade radiográfica do pulmão.
Os materiais que comumente se acumulam nos alvéolos, são
exsudatos, hemorragias e fluidos de edema. 
Características radiográficas: broncograma aéreo, sinal lobar ou
área de radiopacidade. 
Causas: edema pulmonar, hemorragia, pneumonia ou
consolidação. 
Fonte: VetsandClinic.
33
5.2. PADRÕES PULMONARES
PADRÃO ALVEOLAR
https://vetsandclinics.com/pt/edema-pulmonar-em-caes-causas-e-abordagem-farmacologica
Radiografia ventro dorsal.
Existem numerosas sombras em
anel (donuts) indicando um
padrão bronquial (setas pretas).
Aparece como consequência do espessamento da parede de um
brônquio, devido à infiltração de células ou fluidos no espaço
perimetral de um brônquio. 
Radiograficamente: brônquio aparece como uma estrutura
arredondada caracterizada por densidade de tecido mole com ar
no centro (semelhante a um donuts) ou como 2 linhas radiopacas
paralelas. 
Causas: Bronquites, tanto infecciosa como alérgica. 
Fonte: Setor de Diagnóstico por Imagem - Unimar.
34
5.2. PADRÕES PULMONARES
PADRÃO BRONQUIAL
Fonte: Relato de Caso - Achados
radiográficos de metástase pulmonar de
osteossarcoma em fêmur de cão jovem.
Se refere à presença de nódulos ou massas pulmonares, de
origem inflamatória ou neoplásica, solitários ou múltiplos, sólidos
ou cavitários.
Radiograficamente: formação pulmonar sólida é uma área
circular ou ovalada de radiopacidade de tecidos moles nos
campos pulmonares. 
Temos: Estruturas circunscritas: Miliar (0,3-0,5cm) Nódulos
(0,5cm-3,0cm) e Massas (a cima de 3cm). 
Radiografia latero lateral. Cão com
metástase pulmonar. Vemos estruturas
circunscritas, tanto miliar como
nodular, indicando um padrão
intersticial estruturado em todo o
pulmão (seta preta). 
35
5.2. PADRÕES PULMONARES
PADRÃO INTERSTICIAL ESTRUTURADO
Fonte: Costa, 2001.
Radiografia latero lateral. Vemos um
padrão “rendilhado”, em todo o
pulmão, indicando um padrão
intersticial não estruturado. 
Criada pelo excesso de fluido, crescimentoou infiltração celular
na estrutura intersticial. O fluído ou tecido anormal não é
organizado em uma lesão solitária ou em múltiplas lesões
discretas, mas envolve o interstício de maneira relativamente
uniforme. 
Característica radiográfica: reconhecer o aumento na opacidade
de fundo do pulmão em relação ao normal. 
36
5.2. PADRÕES PULMONARES
PADRÃO INTERSTICIAL NÃO ESTRUTURADO
Fonte: Kealy.
Radiografia ventrodorsal. Vemos
uma hipervascularização (setas
brancas). 
O padrão vascular não é um "padrão pulmonar" propriamente
dito, pois não reflete patologia pulmonar, mas sim cardiovascular.
É causado por uma alteração no tamanho, forma ou número
de vasos pulmonares. Ocorre mudanças no tamanho, forma ou
contorno dos vasos. Temos a hipervascularização e
hipovascularização. 
Radiografia latero lateral. Vemos
uma hipovascularização na aorta
(seta branca). 
37
5.2. PADRÕES PULMONARES
PADRÃO VASCULAR
6. SILHUETA CARDÍACA 
38
Fonte: VetAnatomy
Fonte: VetAnatomy
V. C. Cranial
A. Descendente
VD
AD
V. C. Caudal
VE
AE
VD
VE
Arco da Aorta
AE
AD
T.A.P
Aurícula E.
V.C. Caudal
SUMÁRIO 
AD: Átrio Direito
VD: Ventrículo Direito
VE: Ventrículo Esquerdo
AE: Átrio Esquerdo
V.C.Caudal: Veia Cava Caudal
A. Descendente: Aorta Descendent
V.C.Cranial: Veia Cava Cranial
T.A.P: Tronco Da Artéria Pulmonar
Aurícula E: Aurícula Esquerda
A radiografia permite
apenas a visualização da
silhueta cardíaca, os limites
exatos de cada parte do
coração não é visível neste
exame. Porém é de extrema
importância para a
avaliação da silhueta.
39
6.1. APARÊNCIA RADIOGRÁFICA
NORMAL
VD
LL
VHS (Vertebral Heart Size)
Método de mensuração da silhueta cardíaca, a
partir de radiografias torácicas.
A partir da mensuração de eixos cardíacos, os mesmos são
comparados ao número de vertebras torácicas, e o valor
obtido é somado, estabelecendo o VHS. O valor varia entre
8,5 a 10,5 em cães e em felinos 7,2 a 7,8 considerado
normais.
Fonte: Scielo.
40
6.1. APARÊNCIA RADIOGRÁFICA
DIMENSÃO DA SILHUETA
Fonte: Thrall
Esse aumento é visto como
incomum em cães e gatos,
mas quando visivel, se
apresenta da seguinte forma
na radiografia:
É possível visualizar um
abaulamento craniodorsal na
silhueta cardíaca, indicando a
área atrial direita aumentada, na
radiografia Lateral esquerda é
possível observar um pequeno
deslocamento dorsal da traqueia
em consequência desse aumento.
Fonte: Thrall
41
6.2. ALTERAÇÕES ADQUIRIDAS
AUMENTO DO ÁTRIO DIREITO
VD
LL
Fonte: Setor de Radiologia-Unimar
Fonte: Setor de Radiologia-Unimar
Aumento mais frequente , na
projeção lateral é possível
visualizar que o átrio dilatado
cria um aspecto concavo na
margem dorsal da silhueta e
elevação da traqueia terminal.
Região Atrial esquerda 
visivelmente dilatada.
42
42
6.2. ALTERAÇÕES ADQUIRIDAS
AUMENTO DO ÁTRIO ESQUERDO
VD
LL
Fonte: Uniradio.
A silhueta cardíaca se apresenta na vertical devido esse
aumento, em consequência da verticalização temos a
elevação traqueal e o aumento visível da área ventricular
esquerda.
43
AUMENTO DO VENTRÍCULO ESQUERDO
6.2. ALTERAÇÕES ADQUIRIDAS
LL
Fonte: Thrall
Nessa alteração é possível
identificar o aumento do
contato da silhueta cardíaca
com o esterno.
A silhueta se apresenta
também com aspecto de “D”
invertido.
Fonte: Thrall
44
AUMENTO DO VENTRÍCULO DIREITO
6.2. ALTERAÇÕES ADQUIRIDAS
VD
LL
Fonte: Thrall
A redução no tamanho do
coração pode ocorrer devido a
uma hipovolemia/
desidratação. 
Radiograficamente a silhueta
cardíaca é visivelmente
reduzida ao ser comparada
com a radiografia de uma
silhueta sem alteração.
Fonte: Thrall
45
MICROCARDIA
6.2. ALTERAÇÕES ADQUIRIDAS
VD
LL
Fonte: Thrall
Alteração adquirida, que
altera o tamanho da silhueta
cardíaca, onde aponta-se o
acumulo de liquido no saco
pericárdico. 
Na radiografia se apresenta
arredondada e visivelmente
aumentada, quase preenchendo a
cavidade toda.
Fonte: Thrall
46
EFUSÃO PERICÁRDICA
6.2. ALTERAÇÕES ADQUIRIDAS
VD
LL
7. DEMAIS ALTERAÇÕES
47
7. DEMAIS ALTERAÇÕES
O timo é uma estrutura linfoide localizada no
mediastino cranial, proeminente em filhotes e
normalmente involuída em adultos. Em cães e gatos, sua
avaliação por imagem é relevante quando há suspeita de
timoma.
Fonte: Thrall, 2019.
Radiografia ventro-dorsal (VD) torácica de um cão
jovem mostra o timo não involuído como uma
opacidade em "forma de vela" no mediastino
cranioventral, à esquerda da base cardíaca (setas pretas)
TIMO
48
7. DEMAIS ALTERAÇÕES
O timoma é um tumor primário do timo que ocorre
principalmente em animais de meia-idade a idosos. É
considerado uma neoplasia benigna, porém o seu
aumento de volume pode comprimir estruturas
torácicas, causando alterações secundárias.
Fonte: Thrall, 2019.
Radiografia latero-lateral torácica de um cão
jovem mostra o timo não involuído como uma
opacidade em "forma de vela" no mediastino
cranioventral, à esquerda da base cardíaca (setas
pretas)
TIMOMA
timoma
coraçãolobo cranial
49
7. DEMAIS ALTERAÇÕES
Fonte: Thrall, 2019.
Imagem de TC contrastada de um cão em plano transversal (C) e
dorsal (D). A formação é claramente visível no aspecto ventral do
mediastino cranial (setas brancas).
TIMOMA
timoma
coração
timoma
pulmão
50
7. DEMAIS ALTERAÇÕES
Linfonodos torácicos aumentam em casos de
neoplasias (linfomas), infecções ou inflamações. Seu
aumento pode causar compressão traqueal.
Fonte: Thrall, 2019.
LINFONODOS TORÁCICOS
Radiografia latero-lateral do tórax de um cão
com aumento do linfonodo esternal (setas).
51
7. DEMAIS ALTERAÇÕES
Fonte: Thrall, 2019.
LINFONODOS TORÁCICOS
carina
Radiografia ventro-dorsal (VD) do tórax de um cão
evidencia aumento pronunciado dos linfonodos
traqueobrônquicos, com distanciamento dos brônquios
principais (setas pretas) devido à massa linfonodal
interposta.
linfonodo
52
REFERÊNCIAS
COSTA, F. S.; TOSTES, R. A.; FARIAS, M. R.; SAMPAIO, R. L.;
PEREZ, J. A. Metástase cutânea de osteossarcoma em um cão – relato
de caso. Brazilian Journal of Veterinary Research and Animal Science,
São Paulo, v. 38, n. 5, p. 240-242, 2001. Disponível em:
https://www.academia.edu/104475561/Met%C3%A1stase_cut%C3%
A2nea_de_osteossarcoma_em_um_c%C3%A3o_relato_de_caso.
Acesso em: 17 maio 2025.
IMAIOS SAS. vet-Anatomy: atlas de anatomia veterinária por imagem.
Disponível em: https://www.imaios.com/br/vet-anatomy. Acesso em:
17 maio 2025.
KEALY, J. K.; McALLISTER, H.; GRAHAM, J. P. Diagnostic
Radiology and Ultrasonography of the Dog and Cat. 6. ed. St. Louis:
Elsevier, 2020.
THRALL, Donald. Diagnóstico de radiologia veterinária. 7. ed. Rio de
Janeiro: GEN Guanabara Koogan, 2019. E-book. p. 656. ISBN
9788595150515. Disponível em:
https://app.minhabiblioteca.com.br/reader/books/9788595150515/.
Acesso em: 16 maio 2025.
VETS & CLINICS. Relevância da radiografia ao tórax no cão com
dispneia. Disponível em: https://vetsandclinics.com/pt/relevancia-da-
radiografia-ao-torax-no-cao-com-dispneia. Acesso em: 17 maio 2025.
VIEIRA, L. T. M. et al. Achados radiográficos de metástase pulmonar
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53
https://www.academia.edu/104475561/Met%C3%A1stase_cut%C3%A2nea_de_osteossarcoma_em_um_c%C3%A3o_relato_de_caso
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https://www.imaios.com/br/vet-anatomy
https://app.minhabiblioteca.com.br/reader/books/9788595150515/
https://vetsandclinics.com/pt/relevancia-da-radiografia-ao-torax-no-cao-com-dispneia
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https://doity.com.br/anais/xi-cscm/trabalho/282731
Somos o que
repetidamente fazemos. A
excelência, portanto,não é
um feito, mas um hábito.
- Aristóteles
Eduarda Faustino
Izabele Giovoglanian
Jade Gabriela
Maria Clara Soares
DESENVOLVEDORAS

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