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2023
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PRINCIPAIS BLOCOS 
ECONÔMICOS
Prof. Donizeti Leandro de Souza
Blocos econômicos
União de países com interesses mútuos de crescimento
econômico. Visam garantir maior integração entre os países-
membros para facilitar o comércio entre si. Para tanto,
adotam redução ou isenção de tarifas alfandegárias e buscam
soluções em comum para problemas comerciais.
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Blocos econômicos
Vantagens:
Redução ou eliminação das tarifas de importação;
Produtos mais baratos;
Redução na taxa alfandegária;
Maior facilidade das pessoas mover-se de um país para outro;
Os produtores se beneficiam da aplicação de economias de
escala, o que levará à redução de custos e maior renda.
Blocos econômicos
Desvantagens:
Diminuição da produção de empresas que
produzem produtos mais caros em relação a de
outro país do bloco;
Menor renda do produtor nacional;
Produtores ineficientes dentro do bloco
podem ser protegidos contra aqueles mais
eficientes fora do bloco.
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Tipos de acordos de integração
Zona de Livre Comércio: Livre circulação de mercadorias,
com eliminação de tarifas e burocracias comuns em negócios
internacionais.
Exemplo: NAFTA
NAFTA (Tratado Norte-americano de livre comércio)
Começou a funcionar em 1994, 
estabelecendo o fim das 
barreiras alfandegárias, regras 
comerciais, proteção comercial 
e leis financeiras. Reduziu 
tarifas de mais de 20 mil 
produtos entre os membros.
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Tipos de acordos de integração
União Aduaneira: implementação de condutas de comércio
entre os membros e regras/tarifas alfandegárias comuns para
países extra Bloco.
Exemplo: Mercosul
Mercosul (Mercado Comum do Sul)
Criado em 1991, tem por 
objetivo promover a integração 
dos países da América do Sul, 
nos âmbitos econômico, político 
e social. Visa eliminar barreiras 
comerciais entre os países 
membros, aumentando o 
comércio entre eles.
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Tipos de acordos de integração
Mercado Comum: integração maior entre as economias e
regras de comércio interno e externo. Livre circulação de
pessoas, serviços e capital.
Exemplo: União europeia
União europeia
Criada em 1992, este representa o 
principal bloco econômico do 
mundo em termos de riqueza e 
população. Atualmente é 
composta por 27 países membros 
e tem como objetivo a livre 
circulação de bens, serviços, 
pessoas e investimentos. 
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Tipos de acordos de integração
União Monetária: além da livre
circulação de pessoas, serviços e
capital, prevê uma moeda comum
entre os membros.
Exemplo: Euro
Tipos de acordos de integração
União Política: unificação das políticas de relações
internacionais, defesa, segurança interna e externa.
Exemplo: Reino unido
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Outros blocos/acordos econômicos
Organização para a Cooperação 
e Desenvolvimento Econômico 
(OCDE):
Criada em 1961, é composta por 
38 membros, principalmente por 
economias desenvolvidas, visando 
formular políticas capazes de gerar 
maior progresso econômico e 
comércio internacional.
Outros blocos/acordos econômicos
Comunidade dos Estados 
Independentes (CEI): 
Criada em 1991, é formada pelos 
países da antiga União Soviética: 
Armênia, Cazaquistão, Belarus, 
Federação Russa, Moldávia, 
Quirquistão, Tadjiquistão, 
Uzbequistão, Azerbaijão e 
Turcomenistão.
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Outros blocos/acordos econômicos
Comunidade Andina de 
Nações - Pacto Andino: 
Criada em 1969, é formada 
pela Bolívia, Colômbia, 
Equador e Peru. Tem como 
foco a integração comercial 
e o acesso dos mercados. É 
um dos principais parceiros 
dos Estados Unidos.
Outros blocos/acordos econômicos
APEC (Cooperação Econômica da Ásia e do Pacífico): 
Criada em 1989, por 
países das Américas, 
Oceania e Ásia (21 
membros).
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Outros blocos/acordos econômicos
(Comunidade para o 
Desenvolvimento da 
África Austral): 
Criada em 1992 por 15 
países da região sul do 
continente africano. O 
principal parceiro 
externo à SADC é a 
União Europeia.
PRINCIPAIS ÓRGÃOS E 
NORMAS DO COMÉRCIO 
INTERNACIONAL
Prof. Donizeti Leandro de Souza
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Organização das Nações Unidas (ONU)
 Organização internacional cujo objetivo é facilitar a cooperação
em matéria de direito internacional, segurança internacional,
desenvolvimento econômico, progresso social, direitos humanos e
a realização da paz mundial.
 Foi fundada em 1945 após a Segunda Guerra Mundial para
substituir a Liga das Nações, com o objetivo de deter a guerra entre
países e fornecer uma plataforma para o diálogo.
Organização das Nações Unidas (ONU): agências
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Banco Internacional de Reconstrução e Desenvolvimento 
(BIRD) - Banco Mundial
 O Banco Internacional de Reconstrução e Desenvolvimento (BIRD), mais
conhecido como Banco Mundial surgiu nas conferências de Bretton Woods
(1945), junto com o FMI e o Acordo Geral de Tarifas e Comércio (GATT).
 O BIRD representa uma instituição financeira internacional que fornece
empréstimos para países em desenvolvimento em programas de capital.
Destina-se a financiar projetos de longo alcance dos países-membros.
Países membros também devem ser membros do FMI.
Organização Mundial do Comércio (OMC)
 Fruto do GATT, sendo consolidado em 1995.
 Órgão central para administrar o comércio multilateral.
 Principal ação: verificar as políticas de comércio internacional.
 Combate barreiras protecionistas, acordos antidumping e acordos de
subsídios, visando um comércio exterior justo.
Objetivos: regular as relações comerciais entre os diversos 
membros que a compõem, estabelecer um mecanismo de solução 
das controvérsias comerciais, tendo como base os acordos 
comerciais atualmente em vigor, e criar um ambiente que 
permita a negociação de novos acordos entre os membros. 
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Organização Mundial do Comércio (OMC)
164 países
Organização Mundial das Alfândegas (OMA)
 Organização intergovernamental, criada
em 1952.
 Objetivo central: facilitar o comércio
internacional por meio de uma cooperação
aduaneira efetiva e harmonizada.
 Principais ações: desenvolvimento de
normas e diretrizes, facilitação do
comércio internacional, combate à fraude e
evasão fiscal e desenvolvimento de
capacidades aduaneiras.
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183 países
Organização Mundial das Alfândegas (OMA)
Câmara Internacional do Comércio (ICC)
 Organização empresarial, fundada em 1919.
 Objetivo central: promover o comércio internacional e o investimento
por meio da promoção de políticas comerciais abertas, do estabelecimento
de padrões comerciais internacionais, da resolução de disputas comerciais e
da defesa dos interesses empresariais.
 Principais ações: desenvolvimento de regras e padrões, representação
dos interesses empresariais, resolução de disputas e promoção do comércio
internacional responsável.
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Acordos comerciais bilaterais e multilaterais
Acordos bilaterais: são acordos comerciais entre dois países. Esses
acordos podem abranger uma ampla gama de questões, incluindo tarifas,
cotas, investimentos, propriedade intelectual, entre outras.
Acordos multilaterais: são acordos comerciais que envolvem mais de
dois países. Visam promover o livre comércio e a redução de barreiras
comerciais entre os países signatários.
Regras da Organização Mundial do Comércio
Normas para o tratamento nacional de mercadorias importadas.
Normas para o tratamento da nação mais favorecida.
Eliminação de Barreiras não tarifárias.
Proteção da propriedade intelectual.
Proibição de subsídios à exportação.
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Sistema Harmonizado de Classificação de Mercadorias
 Facilitar a classificação de mercadorias com fins alfandegários.
 Facilita a comunicação entre as autoridades aduaneiras.
 Simplifica os procedimentos de comércio exterior.
Auxilia na elaboração de estatísticas de comércio internacional.
Termos Internacionais de Comércio - Incoterms
 Definem os termos comerciais em
uma transação internacional.
 Facilitam o comércio internacional
e reduzem riscos e custos envolvidos
na transação internacional.
 Especificam diferentes obrigaçõese responsabilidades que podem ser
negociadas entre as parte, de acordo
com o modal de transporte acordado.
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Normas técnicas e sanitárias
 Organização Internacional de Normalização – ISO: desenvolve e publica
normas técnicas para diversos setores, incluindo a indústria, comércio e
serviços e são amplamente adotadas em todo o mundo. Ex: ISO 9000.
 Codex Alimentarius: coleção de normas, diretrizes e códigos de conduta
relacionados à segurança alimentar e comércio de alimentos.
 Good Manufacturing Practice (GMP): apresenta um conjunto de
diretrizes internacionais que estabelecem padrões de qualidade para a
fabricação de produtos farmacêuticos, cosméticos e de alimentos.
 Normas da OMS (Organização Mundial da Saúde): estabelece normas
sanitárias globais para garantir a saúde pública.
Normas de propriedade intelectual
Acordo sobre os direitos de propriedade intelectual relacionados ao
comércio (TRIPS): acordo da OMC que estabelece padrões mínimos de
proteção de propriedade intelectual para todos os membros da OMC.
 Convenção de Paris: acordo internacional que estabelece normas para a
proteção de marcas registradas em todo o mundo.
 Convenção de Berna: acordo internacional para a Proteção das Obras
Literárias e Artísticas que estabelece normas para a proteção dos direitos
autorais em todo o mundo.
Acordo de Madri: tratado internacional que simplifica o processo de
registro de marcas em vários países.
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LEGISLAÇÃO E 
REGULAMENTAÇÃO DO 
COMÉRCIO EXTERIOR
Prof. Donizeti Leandro de Souza
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Câmara de Comércio Exterior (Camex)
 Define diretrizes e procedimentos relativos à implementação da política
de comércio exterior visando à inserção competitiva do Brasil na economia
internacional.
 Estabelece diretrizes para acordos e convênios relativos ao comércio
exterior, de natureza bilateral, regional ou multilateral.
Orienta a política aduaneira;
Diretrizes básicas da política tarifária de importação e exportação.
Ministério das Relações Exteriores
Atua em duas frentes de trabalho: a promoção comercial das exportações
brasileiras e as negociações internacionais, sempre buscando o interesse da
política externa brasileira.
 Áreas de competência: política internacional; relações diplomáticas e
serviços consulares; participação nas negociações comerciais com governos
e entidades estrangeiras; programas de cooperação internacional e de
promoção comercial; e apoio a delegações, comitivas e representações
brasileiras em agências e organismos internacionais e multilaterais.
 Conta com 132 Embaixadas com funções de representação e negociação
de interesses do governo brasileiro junto aos países onde estão localizadas.
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Ministério das Relações Exteriores (MRE)
Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços
Política de desenvolvimento da indústria, do comércio e dos serviços;
Propriedade intelectual e transferência de tecnologia;
Metrologia, normalização e qualidade industrial;
Políticas de comércio exterior;
Regulamentação e execução dos programas e das atividades relativas ao
comércio exterior;
Aplicação dos mecanismos de defesa comercial;
Participação em negociações internacionais do comércio exterior;
Desenvolvimento da economia verde, no âmbito da indústria, do
comércio e de serviços.
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Secretaria de Comércio Exterior (SECEX) 
Departamento de Operações de Comércio Exterior – DECEX
Departamento de Defesa Comercial – DECOM
Departamento de Negociações Internacionais – DEINT
Departamento de Competitividade no Comércio Exterior – DECOE
Departamento de Estatística e Apoio à Exportação – DEAEX
Ministério da Fazenda
 Responsável pela política monetária, tributária e fiscal do país, zelando
pela defesa e pelos interesses econômicos, de fiscalização e controle de
entrada e saída de mercadoria do comércio exterior.
 Áreas de competência: política, administração, fiscalização e arrecadação
tributária e aduaneira; administração das dívidas públicas interna e externa;
negociações econômicas e financeiras com governos, organismos
multilaterais e agências governamentais; formulação de diretrizes,
coordenação das negociações e avaliação dos financiamentos externos de
projetos públicos com organismos multilaterais e agências governamentais;
preços em geral e tarifas públicas e administradas de fiscalização e controle
do comércio exterior.
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Secretaria especial da receita federal
Responsável pelo controle aduaneiro de mercadorias,
arrecadação de tributos sobre operações de comércio
exterior, análise de fraudes e evasão fiscal e emissão de
certificados para o comércio internacional.
Secretaria de assuntos internacionais
Responsável por coordenar e implementar a política
externa econômica do Brasil, promovendo a interação do
país no cenário internacional e a defesa dos interesses
nacionais em temas econômicos e comerciais.
Órgãos anuentes
Responsável pela emissão de diversos certificados, de
autenticidade ou origem, para diversos tipos de
exportação para países ao redor do mundo.
Financiamento de exportações e serviços de câmbio.
Responsável por emitir as licenças de
exportação de uso militar, como armas,
munições e equipamentos militares.
Responsável por promover o controle sanitário de
produtos e serviços relacionados ao comércio exterior.
Atua na emissão de autorizações e certificações sanitárias
e na fiscalização de portos, aeroportos e fronteiras.
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Responsável por elaborar e implementar normas
sanitárias e fitossanitárias. Também é responsável
por emitir certificações e licenças sanitárias para a
exportação de produtos agropecuários.
Responsável pela análise prévia e autorizações de
produtos do reino animal e vegetal. Também atua na
fiscalização de produtos e subprodutos da flora e fauna.
Órgãos anuentes
Responsável por regular o sistema financeiro e a
política monetária do país, atuando na regulação
das operações de câmbio e na gestão das
reservas internacionais do país.
Responsável por incentivar à inovação e
o desenvolvimento tecnológico das
empresas brasileiras para competirem
no mercado internacional.
Responsável pela prestação de serviços de transporte e
logística internacional de encomendas e documentos.
Também atua com serviços de despacho aduaneiro,
armazenagem e distribuição.
Órgãos anuentes
Responsável pela certificação de produtos para importação e
exportação, além da regulação e harmonização de normas
técnicas e padrões internacionais de qualidade.
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Apex Brasil
Infraero
Bancos
Consultorias
Agente de carga
Operadores 
Logísticos
Transportadoras
Fornecedores
Exportadores
e importadores
Órgãos 
governamentais
Despachantes 
aduaneiros
Cias. aéreas
Cias. marítimas
Seguradoras
Logística 
internacional
Integração do comércio exterior brasileiro
LUDOVICO, N. Mercados e Negócios Internacionais. Série Comércio Exterior,
v.6. São Paulo: Saraiva, 2011.
MAGNOLI, D. Comércio Exterior e Negociações Internacionais. São Paulo:
Saraiva, 2008.
SILVA, L. A. T. Logística no comércio exterior. 2. ed. São Paulo: Aduaneiras,
2008.
VAZQUEZ, J. L. Comércio exterior brasileiro. São Paulo: Atlas, 2009.
SITES:
https://www.gov.br/
https://brasil.un.org/pt-br
https://www.wto.org/
Referências consultadas

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