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1 Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS Profª. Ma. Marina Savordelli Versolato 2 AULA 5 Libras: suas Características e Parâmetros ▪ Língua Materna dos Surdos ( L1); ▪ Reconhecido como Língua pela Lei nº 10.436 de 2002; ▪ Combinação de movimentos e formas das mãos e se necessário com expressões faciais; CARACTERÍSTICAS DA LIBRAS: Fonte: https://comapalavra.com.br/20 20/09/25/professores- desenvolvem-manual-de-libras- para-disciplinas-nas-escolas/ 3 MITOS: • Preciso gritar com o aluno surdo; • Se não sei Libras, não posso usar gestos na comunicação; • A pessoa surda não é capaz de oralizar – surdo mudo; • A intérprete ensina a Língua de sinais; • A LIBRAS é universal; • Língua e linguagem de sinais tem o mesmo significado; • Com o dispositivo auditivo não precisam mais de Língua de sinais; A Língua de Sinais não é mímica, são línguas com estruturas gramaticais próprias. A prática da língua de sinais é diferente em cada país. 4 F E L I Z DATILOLOGIA: Uso do alfabeto manual da Libras SINAL: Uso dos 5 parâmetros da Libras DATILOLOGIA • É o alfabeto manual usado para os soletrar nomes de pessoas, lugares, rótulos, ou vocabulários não existentes da língua de sinais. 5 5 Parâmetros Exemplo: sinal de “Feliz” • Expressão Facial e/ou corporal • Pontos de Articulação • Orientação • Movimento • Configuração das Mãos 5 PARÂMETROS DA LIBRAS: CM : Configuração de Mão(s) PA : Ponto de Articulação M : Movimento O/D : Orientação / Direcionalidade EF : Expressão Facial 6 CONFIGURAÇÃO DE MÃO(S) - CM PONTO DE ARTICULAÇÃO – PA: 7 MOVIMENTO – M: ORIENTAÇÃO / DIRECIONALIDADE - O/D: 8 EXPRESSÃO FACIAL – EF: SINAIS ICÔNICOS: telefone casa árvore Os sinais se apresentam de forma icônica, ou seja, em formas linguísticas que imitam o referencial real e suas características visuais. 9 SINAIS ABSTRATOS OU ARBITRÁRIOS: brincar legal ter Não representam características visuais do referencial real. • É importante desacatarmos aqui que a construção do repertório de uma criança acontece através do contato social com outros sujeitos que fazem uso desse signo, estando em contato diário com a língua de sinais; • O nosso repertório de língua é construído nas relações que são estabelecidas; • E essa maneira de socioconstrução de fala acontece tanto para as crianças ouvintes quanto para as crianças surdas – desde que estas últimas estejam inseridas num ambiente em que a língua de interlocução seja a Libras, já que a criança surda possui uma língua minoritária. • Para uma criança surda, não há nenhuma barreira que a impeça de adquirir uma língua e uma linguagem, uma vez que podemos utilizar de meios visuais, olfativos, entre outros, como meio de obtenção de signos em seus contextos (GOLDFELD, 2002).; LIBRAS: 10 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: BAGGIO, Maria Auxiliadora; NOVA, Maria da Graça Casa. Libras. Curitiba: InterSaberes, 2017. CARMOZINE, M. M.; NORONHA, S. C. C. Surdez e Libras: conhecimento em suas mãos. São Paulo: Hub Editoriak, 2012. GOLDFELD, Marcia. A criança surda: linguagem e cognição numa perspectiva sócio-interacionista. 2ª ed. São Paulo: Plexus Editora, 2002. QUADROS, Ronice Muller de. Bilinguismo In: QUADROS, Ronice M. de. Educação de Surdos: a aquisição da linguagem. Porto Alegre: Artemed, 1997. PEREIRA, M. C. C.; Choi, D. ; VIEIRA, M. I. S. ; Gaspar, P.R. ; NAKASATO, R. LIBRAS - conhecimento além dos sinais. 1. ed. São Paulo: Pearson, 2011. LACERDA, SANTOS, MARTINS (org) Libras: aspectos fundamentais, Curitiba: InterSaberes, 2019. MÉLO, Ana Dorziat Barbosa; FERNANDES, Eulália (Orgs.). Letramento, bilinguismo e educação de surdos. Porto Alegre: Mediação, 2015.