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Unidade Piza - Av. Paris, 675 - Jardim Piza – Fone: (43) 3371-7700 – Fax: (43) 3371-7721 – Londrina/PR CEP: 86.041-100 CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE MANUAL DE AS AULAS PRÁTICAS PARA A DISCIPLINA DE CIÊNCIAS MOLECULARES E CELULARES CURSO DE ENFERMAGEM DISCIPLINA: CIÊNCIAS MOLECULARES E CELULARES Unidade Piza - Av. Paris, 675 - Jardim Piza – Fone: (43) 3371-7700 – Fax: (43) 3371-7721 – Londrina/PR CEP: 86.041-100 DOCENTES: ALISSANA ESTÉR IAKMIU CAMARGO AULA PRÁTICA Nº 1 Tema I: - Introdução ao trabalho experimental. Introdução: O trabalho que se realiza em um curso prático requer ao lado de grande dedicação e interesse, muito cuidado e atenção. Para facilitar esse trabalho serão dadas algumas instruções que, devidamente observadas, conduzirão a melhores resultados. Objetivos: - Conhecer as normas de segurança no trabalho de laboratório e descrever a elaboração de um relatório de aula prática. Instruções para trabalho de laboratório: - Vista seu guarda-pó (avental) antes de entrar no laboratório. Não será permitida a realização das aulas práticas, bem como a permanência no laboratório sem o avental, de bermudas e de chinelos e sandálias abertas. - Não é permitido fumar, comer e beber nos laboratórios. - Os roteiros das experiências que serão realizadas deverão ser lidos atenciosamente antes de serem executadas. - Deve-se trabalhar com quantidades indicadas de substâncias, evitando o desperdício dos reagentes, gás, luz e outros. Realize apenas os experimentos indicados nos roteiros. - Para a preparação de uma solução ou quando se faz uma diluição, deve ser usada água destilada. - Deve-se tomar o máximo de cuidado para não contaminar reagentes: não troque as tampas, use uma pipeta para cada reagente, não utilize frascos de outra bancada e leia o rótulo do frasco antes de utilizá-lo. - - Unidade Piza - Av. Paris, 675 - Jardim Piza – Fone: (43) 3371-7700 – Fax: (43) 3371-7721 – Londrina/PR CEP: 86.041-100 - Ao aquecer o tubo de ensaio, deve-se proceder de maneira adequada, para que o conteúdo não seja lançado fora, causando acidentes graves. Líquidos inflamáveis (éter, álcool, acetona, benzeno, etc.) não devem permanecer próximo da chama. - Reações com liberação de gases tóxicos deverão ser realizadas na capela. - Deve-se tomar o máximo de cuidado com ácidos e bases concentradas, pois estes atacam a pele. No caso de acidentes com substâncias cáusticas, a parte atingida deve ser imediatamente lavada com água e o fato comunicado ao professor(a). - Antes de iniciar e ao terminar as experiências a bancada deve permanecer organizada. - Ao final da aula, a equipe deverá limpar todo o material e a bancada. - Entregar os relatórios solicitados nas datas estipuladas pelo(a) professor(a). Unidade Piza - Av. Paris, 675 - Jardim Piza – Fone: (43) 3371-7700 – Fax: (43) 3371-7721 – Londrina/PR CEP: 86.041-100 Tema II: - Aparelhagem de laboratório: pipetagem. Objetivos: - Descrever o material utilizado no laboratório de Bioquímica e seu uso; - Executar corretamente a operação de pipetagem, manipulando pipetas de diferentes volumes. Função dos Materiais: a) Utensílios para conter volumes: São enquadrados neste item, aqueles utensílios usados no preparo de soluções; evaporações; armazenamento de líquidos; conter reagentes durante uma reação; receber produtos de uma reação; etc. Todos estes utensílios são caracterizados por apresentarem diâmetros variados e consequentemente volumes variáveis. Copo de Becker (Griffin) Frasco de Erlenmayer Tubo de Ensaio Serve para dissolver substâncias, efetuar reações químicas ou conter volumes de reagentes. Utilizado para titulações, aquecimento de líquidos, dissolução de substâncias e realização de reações químicas. Empregado para fazer reações em pequena escala, tanto a frio como a quente. Unidade Piza - Av. Paris, 675 - Jardim Piza – Fone: (43) 3371-7700 – Fax: (43) 3371-7721 – Londrina/PR CEP: 86.041-100 Vidro de relógio b) Utensílios para medir volumes São destinados a fornecer volumes variados ou definidos durante o preparo de soluções e reagentes, durante uma reação e outras operações de laboratórios. Nunca devem ser levados a estufa de secagem a temperaturas elevadas. Todo utensílio para medir volume traz a marca do fabricante relacionada com a temperatura que foi calibrado e a esta temperatura de graduação é que fornece o volume exato. Pipeta graduada Pipeta volumétrica c) Utensílios de uso limitado (auxiliares) As operações em química necessitam além dos utensílios de conter e medir volumes, outros mais específicos, de funções definidas que auxiliam as manipulações, montagens de aparelhos, processos químicos em geral, desde uma simples filtração até processos muito complicados. Os mais importantes e de uso corriqueiro são os seguintes. Funis Peça de vidro de forma côncava. É usado para cobrir béqueres, em evaporações, e como recipientes destinados a conter substâncias em pequenas quantidades a serem submetidas ao processo de pesagem em balança de precisão. Consiste de um tubo de vidro estreito geralmente graduado em 0,1 ml. É usada para medir pequenos volumes líquidos. É constituída por um tubo de vidro com um bulbo na parte central. O traço de referência é gravado na parte do tubo acima do bulbo. É usada para medir volumes de líquidos com elevada precisão. Unidade Piza - Av. Paris, 675 - Jardim Piza – Fone: (43) 3371-7700 – Fax: (43) 3371-7721 – Londrina/PR CEP: 86.041-100 Bico de Bunsen Pisseta (Frasco Lavador) Garra Pinça Funil comum: Usado para transferência de líquidos. Funil analítico: Usado para filtração com retenção de partículas sólidas. Deve conter em seu interior um filtro que pode ser de papel, lã de vidro, algodão vegetal, dependendo do material a ser filtrado. É a fonte de aquecimento mais usada no laboratório. Usada para lavagem de materiais ou recipientes através de jatos de água destilada, álcool ou outros solventes. Liga-se a haste através de parafusos e destina-se a sustentação de utensílios. É um utensílio de ferro ou madeira, destinado a segurar, prender e retirar tubos de ensaio e cápsulas, quando submetidos a aquecimento. Unidade Piza - Av. Paris, 675 - Jardim Piza – Fone: (43) 3371-7700 – Fax: (43) 3371-7721 – Londrina/PR CEP: 86.041-100 Tripé Tela de amianto Estante para tubos de ensaio Técnica: - Leitura correta de volume: ao ler volumes em vidraria volumétrica deve-se evitar erros decorrentes de mau posicionamento de seu olho em relação a altura do menisco do líquido. Procure sempre se posicionar de modo que sua linha de visão fique na mesma direção da superfície do líquido. - Modo correto de se ler o volume de um líquido em um aparelho volumétrico: linha de visão horizontal à superfície do líquido. Materiais: - 02 béqueres de 100 mL cada; - 01 pipeta graduada de 1 mL; - 01 pipeta graduada de 5 mL; - 01 pipeta graduada de10 mL. Sustenta a tela de amianto, podendo ser utilizada para outros fins. Usada para aquecimento indireto de utensílios de vidro, porcelana e demais utensílios que sejam submetidos a aquecimento sobre o bico de gás. Usada para sustentação de tubos de ensaio em posição vertical por ocasião de reações em tubos. Unidade Piza - Av. Paris, 675 - Jardim Piza – Fone: (43) 3371-7700 – Fax: (43) 3371-7721 – Londrina/PR CEP: 86.041-100 Reagente: - 100 mL de solução diluída de azul de metileno (por bancada). Técnica: - Com pipeta de 1 mL, transferir ao outro becker 1 mL de solução e 0,3 mL de solução. Com pipeta de 5 mL, transferir ao outro becker 3,5 mL de solução. - Com pipeta de 10 mL, transferir ao outro becker 7,6 mL de solução. Estudo dirigido: 1) Indique o nome e uso de cada um dos materiais que estão na sua bancada. Unidade Piza - Av. Paris, 675 - Jardim Piza – Fone: (43) 3371-7700 – Fax: (43) 3371-7721 – Londrina/PR CEP: 86.041-100 Tema III: - Determinação do pH pelo método colorimétrico verificação do efeito tampão. Objetivos: - Determinar os valores de pH comparando com uma escala padrão colorimétrica e verificar a capacidade tamponante de soluções quando acrescentado ácido ou base em pequenos volumes. Introdução: O método colorimétrico de determinação de pH baseia-se nos conhecimentos dos Pks dos indicadores, os quais podem ser considerados como ácidos e bases fracas. A dissociação de um indicador ácido em forma simplificada é a seguinte: HIn ⇒⇒⇒⇒ In- + H+ Ácido Base (Cor A) (Cor B) A adição de ácido à solução de indicador aumenta a concentração de H+ e há predominância da cor ácida (A). A adição de base diminui a concentração de H+ e ocorre predominância da cor básica (B). A cor do indicador é, portanto, função do pH da solução. Este pH é dado pela equação: pH = pKIn + log [ In - ] [ HIn ] O indicador muda de cor (ponto de viragem) quando a razão [In-] / [HIn] = 1. Portanto pH = pKIn. Para determinar o pH de uma solução pelo método colorimétrico adiciona- se algumas gotas do indicador universal na solução e compara-se a cor desenvolvida com a cor de uma série de tampões de pHs conhecidos contendo o indicador universal. Indicador universal é uma mistura de vários indicadores, a fim de abranger um intervalo amplo de pH. VERIFICAÇÃO DO EFEITO TAMPÃO Os sistemas tampões são formados por compostos ou mistura de compostos, cuja presença numa solução confere a esta a propriedade de resistir a variações de pH, quando da adição de pequenas quantidades de ácido ou base. Os tampões são em geral, constituídos de um ácido fraco e o seu sal ou de uma base fraca e o seu sal. Unidade Piza - Av. Paris, 675 - Jardim Piza – Fone: (43) 3371-7700 – Fax: (43) 3371-7721 – Londrina/PR CEP: 86.041-100 TÉCNICA 1. Preparo da Escala Padrão Preparar uma bateria de 08 tubos como descrito abaixo, agitar e utilizar esta escala para a etapa 2: Solução Padrão pH 1 2 3 4 5 6 7 8 3 1mL 4 1mL 5 1ml 6 1mL 7 1mL 8 1mL 9 1mL 10 1mL H2O (dest.) 5mL 5mL 5mL 5mL 5mL 5mL 5mL 5mL Indicador Universal 5 gotas 5 gotas 5 gotas 5 gotas 5 gotas 5 gotas 5 gotas 5 gotas 2. Verificação do Efeito Tampão Preparar 04 tubos como descrito abaixo e utilizar a escala preparada em 1 para concluir os resultados: 1 2 3 4 Indicador Universal 5 gotas 5 gotas 5 gotas 5 gotas H2O (dest.) 10mL 5mL 10mL 5mL Tampão (pH 7) 0 5mL 0 5mL pH NaOH (0,1N) 0,1mL 0,1mL 0 0 HCl (0,1N) 0 0 0,1mL 0,1mL pH a) Anotar os valores de pH obtidos nos tubos 1, 2, 3 e 4 comparando com a escala padrão. b) Soprar o ar expirado por 1 minuto com o auxílio de uma pipeta nos tubos 1 e 2. Anotar os valores de pH. c) Interpretar os resultados. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA: ARANHA, L. F. Bioquímica odontológica. São Paulo: Sarvier, 1996. Unidade Piza - Av. Paris, 675 - Jardim Piza – Fone: (43) 3371-7700 – Fax: (43) 3371-7721 – Londrina/PR CEP: 86.041-100 CURSO DE FISIOTERAPIA DISCIPLINA: CIÊNCIAS MOLECULARES E CELULARES DOCENTES: VALÉRIA HELENA G. AMIN/ ALISSANA ESTÉR IAKIMIU AULA PRÁTICA Nº 2 Tema I: - Reações qualitativas para identificar proteínas e aminoácidos. Objetivos: - Caracterizar a presença de proteínas em material biológico; - Verificar a existência de alguns aminoácidos. Reação de Biureto: As substâncias que contêm duas ou mais ligações peptídicas dão reação de Biureto positiva (tripeptídeos, oligopeptídeos e proteínas). O íon cobre fornecido por uma solução diluída e alcalina de CuSO4 se complexa com os grupos aminos das ligações peptídicas desenvolvendo uma coloração violeta. O composto formado pode ser representado como: Materiais: - 02 tubos de ensaio; - 01 estante para tubos; - 04 pipetas de 1 mL. Reagentes: - 1 mL de solução de proteína: clara de ovo a 10% V/V em solução salina ou tampão fosfato 10 mL pH 7,0. - 1 mL de solução de NaOH 2,5 N. - 1 mL de solução de CuSO4 (água destilada). Unidade Piza - Av. Paris, 675 - Jardim Piza – Fone: (43) 3371-7700 – Fax: (43) 3371-7721 – Londrina/PR CEP: 86.041-100 Técnica: - Preparar os tubos A e B conforme descrito no quadro 1 e observar os resultados. Quadro 1 – Quantidades de substâncias que devem ser adicionadas em cada tubo de ensaio. Substância A (teste) B (branco) Proteína 1 mL --- H2O --- 01 mL NaOH (2,5 N) 0,5 mL 0,5 mL CuSO4 0,5 mL 0,5 mL RESULTADO CONCLUSÃO Unidade Piza - Av. Paris, 675 - Jardim Piza – Fone: (43) 3371-7700 – Fax: (43) 3371-7721 – Londrina/PR CEP: 86.041-100 Tema II: - Caracterização da enzima urease. Introdução: A urease é uma enzima que catalisa a hidrólise da uréia em amônia e dióxido de carbono, como demonstrado na reação abaixo: H2N C = O + H2O → CO2 + 2NH3 H2N Em meio aquoso: 2NH3 + 2H2O → 2NH4OH (Hidróxido de amônio) CO2 + H2O → H2CO3 (Ácido carbônico) H2CO3 + 2NH4OH → (NH4)2CO3 + 2H2O (Carbonato de amônio) A atividade da enzima pode ser verificada pela formação do carbonato de amônio, que é um sal básico e cuja presença pode ser revelada por meio de um indicador ácido-básico como o vermelho de fenol (VF). Este, em meio básico é rosa e em meio ácido ou neutro é amarelo. Portanto, se a reação de hidrólise da uréia pela urease ocorre, observa-se uma coloração rosa. A urease existe em algumas bactérias e plantas e pode ser extraída com facilidade da soja (Glycinemax). Objetivos: - Verificar a atividade específica da enzima urease; - Comprovar experimentalmente a destruição da urease pelo calor; - Inibir a ação da enzima urease na presença de metais pesados. 1. Caracterização da urease como enzima: Atividade da enzima: a atividade da enzima pode ser observada pela coloração formada através do indicador vermelho de fenol que em meio alcalino é rosa, indicando a presença de carbonato de amônio. Unidade Piza - Av. Paris, 675 - Jardim Piza – Fone: (43) 3371-7700 – Fax: (43) 3371-7721 – Londrina/PR CEP: 86.041-100 Materiais: - 02 tubos de ensaio; - 01 suporte para tubos; - 01 pipeta de 1 mL; - 02 pipetas de 5 mL. Equipamento: - Banho-maria a 37ºC. Reagentes: - 1 mL de solução de urease. - 3 mL de solução de uréia. - 4 gotasde indicador vermelho de fenol (VF). - Água destilada. Técnica: - Preparar os tubos como indicado no quadro 6, observar e registrar os resultados. Quadro 6 – Quantidades de substâncias que devem ser adicionadas em cada tubo de ensaio. Tubos Substâncias A B Urease 0,5 mL 0,5 mL H2O --- 3,0 mL Uréia 3,0 mL --- VF 2 gotas 2 gotas Agitar Sim Sim BM 37ºC Sim Sim RESULTADO Unidade Piza - Av. Paris, 675 - Jardim Piza – Fone: (43) 3371-7700 – Fax: (43) 3371-7721 – Londrina/PR CEP: 86.041-100 CONCLUSÃO REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: DEPARTAMENTO DE BIOQUÍMICA DA UFPR. Bioquímica: aulas práticas. 5. ed. Curitiba: Editora da UFPR, 1997. CHAMPE, P. C.; HARVEY, R. A. Bioquímica ilustrada. 2. ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997. Unidade Piza - Av. Paris, 675 - Jardim Piza – Fone: (43) 3371-7700 – Fax: (43) 3371-7721 – Londrina/PR CEP: 86.041-100 CURSO DE FISIOTERAPIA DISCIPLINA: CIÊNCIAS MOLECULARES E CELULARES DOCENTES: VALÉRIA HELENA G. AMIN/ ALISSANA ESTÉR IAKIMIU AULA PRÁTICA Nº 3 MEMBRANA PLASMÁTICA: PERMEABILIDADE SELETIVA E OSMOSE I. INTRODUÇÃO Devido à sua reduzida espessura, a membrana plasmática não, é visível ao microscópio de luz comum, embora alguns métodos indiretos permitam detectar sua existência. Entre suas várias funções, a membrana plasmática delimita o meio intercelular, selecionando as moléculas que devem ou não penetrar na célula. Assim, esta aula prática tem por objetivos demonstrar a presença da membrana em células eucariontes vegetais e animais, bem como observar o comportamento da membrana plasmática quanto sua permeabilidade seletiva e diferentes substâncias e tratamentos. II. MATERIAL a) Epiderme de cebola (Allium cepa) III. PROCEDIMENTO III.1 Efeito da Diferença de Concentração III.1.1 Em célula vegetal a) Retire um fragmento da epiderme inferior da cebola e coloque-a sobre a lâmina. b) Cubra com uma gota de água a lamínula. c) Observe ao MO comum com as objetivas de 5X, 10X e 40X. d) Desenhe o que observou ao MO com as objetivas de 10X e 40X. e) Em seguida, retire cuidadosamente a lamínula, seque o excesso de água com papel de filtro (só em volta da epiderme) e coloque uma gota da solução de NaCl a 3,0% sobre a epiderme. Cubra com lamínula seca. f) Observe ao MO comum com as objetivas de 5X, 10X e 40X. Unidade Piza - Av. Paris, 675 - Jardim Piza – Fone: (43) 3371-7700 – Fax: (43) 3371-7721 – Londrina/PR CEP: 86.041-100 g) Agora, retire com cuidado a lamínula e a epiderme que você observou. h) Coloque-a em outra lâmina limpa, adicione duas gotas de água destilada e cubra a lamínula. IV. RESULTADOS IV.1 Efeito da diferença de concentração IV.1.1 Em célula vegetal a) Que diferenças você observou nas células da epiderme de cebola em cada um dos diferentes tratamentos a que esta foi submetida? b) Explique o efeito da solução concentrada de NaCI sobre o comportamento seletivo da membrana plasmática, bem como o posterior efeito da água destilada. c) Os resultados seriam os mesmos se a célula submetida a esse tratamento fosse animal? V– CONCLUSÃO 1. Compare as figuras a seguir com as suas observações microscópicas e, resumir o comportamento das hemácias nas diferentes soluções de NaCl. VI. BIBLIOGRAFIA JUNQUEIRA & CARNEIRO. Biologia Celular e Molecular. Unidade Piza - Av. Paris, 675 - Jardim Piza – Fone: (43) 3371-7700 – Fax: (43) 3371-7721 – Londrina/PR CEP: 86.041-100 CURSO DE FISIOTERAPIA DISCIPLINA: CIÊNCIAS MOLECULARES E CELULARES DOCENTES: VALÉRIA HELENA G. AMIN/ ALISSANA ESTÉR IAKIMIU AULA PRÁTICA Nº 4 Tema I: Reconhecimento do microscópio óptico e microscopia Objetivo: Reconhecer as partes do M. O. Identificar as propriedades e funções do M. O. Focalizar uma estrutura especificada pelo(a) professor(a). Materiais: - Lâmina - lamínula - conta-gotas - água - caneta - papel Técnica: a) Colocar uma gotinha de água na lâmina; b) Sobre a gotinha, colocar um pedaço de papel com uma letra desenhada a caneta azul ou preta; c) Cobrir a letra com a lamínula; d) Esquematizar a letra em vista real; e) Levar a lâmina ao M.O. f) Focalizar, observar e esquematizar em 4X e em 10X. V – RESULTADO: Vista real 4X 10X Unidade Piza - Av. Paris, 675 - Jardim Piza – Fone: (43) 3371-7700 – Fax: (43) 3371-7721 – Londrina/PR CEP: 86.041-100 VI – CONCLUSÃO: VII – Complete os números com os respectivos nomes e função das partes do microscópio: 1-__________________________________________________________________ 2-__________________________________________________________________ 3-__________________________________________________________________ 4-__________________________________________________________________ 5-__________________________________________________________________ 6-__________________________________________________________________ 7-__________________________________________________________________ 8-__________________________________________________________________ 9-__________________________________________________________________ 10-_________________________________________________________________ 11-_________________________________________________________________ 12-_________________________________________________________________ Unidade Piza - Av. Paris, 675 - Jardim Piza – Fone: (43) 3371-7700 – Fax: (43) 3371-7721 – Londrina/PR CEP: 86.041-100 Tema II: Extração de DNA de morango (Fragaria ananassa – ROSACEAE) Introdução: Os morangos que consumimos hoje são resultado de cruzamentos de espécies diferentes que ocorriam naturalmente na Europa (França e Rússia) e nas Américas (Chile e Estados Unidos). Prestam-se muito bem para a extração de DNA porque são fáceis de serem macerados e quando maduros produzem pectinases e celulases, que são respectivamente as enzimas que degradam os reforços celulares de pectina e a celulose. Além disso, os morangos atuais são octaplóides, ou seja, possuem 8 genomas! Material: Morangos maduros Saco plástico resistente Tubo de ensaio Filtro de papel (destes usados para coar café) com a base Detergente doméstico Sal de cozinha Álcool gelado (colocado no congelador por 1 noite) Bastão de vidro Água morna (70o – 75o C) Procedimento: 1. Coloque 2 ou 3 morangos, sem os cabinhos e as folhas, dentro do saco plástico e feche. Por fora, amasse-os bem. 2. Adicione uma colher rasa de detergente, uma pitada de sal e um pouco de água morna. Amasse um pouco mais os morangos para misturar tudo muito bem. 3. Coe essa mistura para dentro de um copo alto. 4. Pegue uma quantidade de álcool que seja mais ou menos igual ao volume de suco que está dentro do copo. Adicione o álcool gelado aos poucos, deixando escorrer pela lateral do copo para formar uma camada acima da mistura com fruta. 6. Aguarde um pouco e veja o DNA se formando na parte que separa as duas camadas (ou fases). Com o palito, você pode "pescar" o DNA. Depois, misture tudo usando o palito e veja o DNA se formando. CONCLUSÃO Unidade Piza - Av. Paris,675 - Jardim Piza – Fone: (43) 3371-7700 – Fax: (43) 3371-7721 – Londrina/PR CEP: 86.041-100 Perguntas: 1. Explique qual a função de cada regente usado nessa extração simplificada do DNA: a) do sal b) do detergente c) do álcool 2. Onde se encontra o DNA na célula? Justifique. Unidade Piza - Av. Paris, 675 - Jardim Piza – Fone: (43) 3371-7700 – Fax: (43) 3371-7721 – Londrina/PR CEP: 86.041-100 CURSO DE FISIOTERAPIA DISCIPLINA: CIÊNCIAS MOLECULARES E CELULARES DOCENTES: VALÉRIA HELENA G. AMIN/ ALISSANA ESTÉR IAKIMIU AULA PRÁTICA Nº 5 Tema: NÚCLEO CELULAR (CROMATINA) Objetivos: Identificar e diferenciar heterocromatina de eucromatina; Reconhecer cromatina X (cromatina sexual) Material: Lâmina com esfregaço de sangue feminino e óleo de imersão. Procedimento - Levar a lâmina ao M.O. - Focalizar em 4x, 10x e 40x - Colocar óleo de imersão - Passar para 100x e esquematizar. REPRESENTAÇÃO DA OBSERVAÇÃO MICROSCÓPICA 1 2 100x 100x CONCLUSÃO Legenda 1. Monócito 1.1 Eucromatina 1.2 Heterocromatina 2. Neutrófilo 2.1 Cromatina X Unidade Piza - Av. Paris, 675 - Jardim Piza – Fone: (43) 3371-7700 – Fax: (43) 3371-7721 – Londrina/PR CEP: 86.041-100 1. Analise a fotomicrografia e procure responder as questões: a) Qual o tipo de leucócito? b) Classifique-o quanto a morfologia do núcleo. c) Como é chamado esse pequeno apêndice do núcleo? 2. Abaixo está a micrografia eletrônica de um núcleo. Indique nela os elementos nucleares listados na legenda ao lado. VII- BIBLIOGRAFIA: JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, J. Histologia Básica. Legenda 1. Envelope nuclear 2. Nucléolo 3. Heterocromatina 4. Eucromatina Unidade Piza - Av. Paris, 675 - Jardim Piza – Fone: (43) 3371-7700 – Fax: (43) 3371-7721 – Londrina/PR CEP: 86.041-100 Interfase Prófase Metáfase Anáfase Telófase CURSO DE FISIOTERAPIA DISCIPLINA: CIÊNCIAS MOLECULARES E CELULARES DOCENTES: VALÉRIA HELENA G. AMIN/ ALISSANA ESTÉR IAKIMIU AULA PRÁTICA Nº 6 I - Assunto: Ciclo Celular II - Objetivos: - Reconhecer células em intérfase: - Reconhecer células em mitose; - Identificar as fases da mitose; III - Materiais: lâminas de raiz de cebola. IV - Representação da observação microscópica: Unidade Piza - Av. Paris, 675 - Jardim Piza – Fone: (43) 3371-7700 – Fax: (43) 3371-7721 – Londrina/PR CEP: 86.041-100 V - Conclusão: a) Resuma as características que você observou no núcleo da célula em intérfase. b) Ao observar as fases da mitose, corno você foi reconhecendo o material genético em cada uma delas? ____________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________ _______________ VII- BIBLIOGRAFIA: JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, J. Biologia Celular e Molecular. Unidade Piza - Av. Paris, 675 - Jardim Piza – Fone: (43) 3371-7700 – Fax: (43) 3371-7721 – Londrina/PR CEP: 86.041-100 CURSO DE FISIOTERAPIA DISCIPLINA: CIÊNCIAS MOLECULARES E CELULARES DOCENTES: VALÉRIA HELENA G. AMIN/ ALISSANA ESTÉR IAKIMIU AULA PRÁTICA Nº 7 Tema: Exercícios de Padrões de Herança Monogênica 1. Desenhe um heredograma representando os seguintes dados genéticos: Um casal normal para visão em cores teve quatro filhos: três mulheres e um homem, todos normais, nessa ordem de nascimento. A primeira filha casa-se com um homem normal e tem quatro crianças, todas normais, sendo duas mulheres um homem e uma mulher, nessa ordem. A segunda filha casa-se com um homem normal e também tem quatro crianças: uma menina normal, um menino daltônico, um menino normal e o último daltônico. Os demais filhos do casal ainda não têm descendentes. 2. Numere no heredograma abaixo as gerações I, II, III e IV e os respectivos indivíduos: a) Quantos homens estão representados nessa genealogia? b) Quantas mulheres estão representadas? c) Quantos indivíduos estão aí representados? d) Quantos afetados? e) Indique (pelos respectivos números) que casais possuem maior número de descendentes. f) Faça uma seta indicando o indivíduo III.6 3. Qual a proporção esperada de afetados na descendência de casamentos onde um dos cônjuges é afetado e o outro é heterozigoto para anomalias condicionadas por herança autossômica recessiva? 4. A síndrome de Rett é um distúrbio com padrão de herança típico dominante ligado ao X. Considere um homem afetado casado com uma mulher afetada (heterozigota). Pergunta-se qual a proporção fenotípica da progênie esperada resultante desses cruzamento? 5. Considerando que o daltonismo (cegueira para cores) é de herança recessiva ligada ao X, responda: a) Uma mulher normal pode ter pai daltônico? Mãe daltônica? b) Uma mulher daltônica pode ter pai normal? Mãe normal? Unidade Piza - Av. Paris, 675 - Jardim Piza – Fone: (43) 3371-7700 – Fax: (43) 3371-7721 – Londrina/PR CEP: 86.041-100 c) Um homem normal pode ter mãe daltônica? Pai daltônico? Mãe normal? Pai normal? d) Um irmão e uma irmã daltônicos podem ter outro irmão normal? Outra irmã normal? 6. Um homem C com Hemofilia clássica casa com a filha D de sua tia materna. O avô materno de ambos é hemofílico. C e D têm um filho afetado, duas filhas afetadas e duas filhas normais. a) Desenhe o respectivo heredograma, ou genealogia. b) Por que duas filhas são afetadas? c) Qual o risco de um filho de uma das filhas afetadas ser afetado? 7- A doença de Tay-Sachs caracteriza-se pelo estabelecimento de grave retardo no desenvolvimento progredindo para cegueira, demência, paralisia e morte entre os dois e três anos de idade. O heterozigoto pode ser detectado por ensaio enzimático da hexoaminase no soro ou nos fibroblastos, que revela 40 a 60% da atividade abaixo daquela dos indivíduos normais. A taxa de prevalência dessa anomalia entre judeus é muito alta (1:5.000) em relação a populações não judias (1:400.000). Após diagnóstico dessa doença em dois membros da família representado no heredograma abaixo, foi pedido pelo casal III.4 x III.5 um aconselhamento genético. a) Qual o padrão de herança envolvido nessa anomalia genética? Justifique sua resposta. b) Qual a probabilidade de nascimento de criança afetada para o casal em questão?
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