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Atividade Pratica Historia e Historiografia da America Contemporanea - JEAN VINICIUS SANTOS MARIA RU 1235062

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Jean Vinicius

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ANÁLISE DE FOTOGRAFIAS - SCRAPBOOK 
 
 
Nome/s do/s aluno/s: Jean Vinicius Santos Maria 
RU (s): 1235062 
Polo: PAP CONGONHAS - MG 
 
TEMA: CULTURA 
Na fotografia abaixo é possível observar uma celebração inca realizada no Peru da 
contemporaneidade. 
 
Fotografia 1: Celebração inca no Peru 
 
 
Figura 1. Inti Rayme - a Festa do Sol. Machu Pichu Brasil. 29 mar. 2017. Disponível em: 
https://machupicchubrasil.com.br/blog/inti-raymi-a-festa-do-sol/. Acesso 08 fev. 2023. 
• DESCRIÇÃO DETALHADA: 
 Na fotografia vemos, no primeiro plano, uma figura de um homem, vestido de roupas 
típicas da cultura inca, fazendo um gesto de saudação ao redor. Este homem está 
sendo carregado por vários outros em uma espécie de prancha dourada. Suas roupas 
diferentes das dos demais, seu gesto, seu bastão e seu ornamento para cabeça 
sugerem que este é uma figura de destaque, alguém a ser reverenciado. Os homens 
que lhe carregam utilizam uniforme vermelho, com detalhes em dourado, indicando 
serem, de alguma forma, serviçais do homem que carregam. Há outras figuras que 
utilizam as vestimentas tradicionais, diferentes dos que estão de uniforme e carregam 
outros tipos de ornamento. Todos estes estão em um campo aberto, em um dia claro 
e, ao fundo da fotografia vemos uma plateia que assiste tudo em uma pequena 
arquibancada, indicando que esta é, também, uma atração turística. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fotografia 2: Celebração cultural de minha região. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DESCRIÇÃO DETALHADA DA FOTOGRAFIA 2 
A imagem retrata uma tradicional celebração religiosa em frente ao Santuário do Bom 
Jesus de Matosinhos, localizado em Congonhas, Minas Gerais, Brasil. Em primeiro 
plano, uma grande multidão de fiéis se reúne em uma das mais importantes 
manifestações do catolicismo popular do país: o Jubileu do Senhor Bom Jesus de 
Matosinhos, festividade que ocorre anualmente desde o século XVIII. As pessoas 
vestem roupas coloridas e ocupam o adro e as ruas de pedra, típicas do período 
colonial. Ao fundo, destaca-se o santuário, concluído em 1773, com fachada barroca 
e duas torres com sinos. No topo da escadaria, embora não visíveis claramente na 
imagem, estão localizadas as célebres esculturas dos Profetas, obra-prima do mestre 
Aleijadinho, um dos maiores artistas do barroco brasileiro. A cena é iluminada pela 
luz natural do fim da tarde, e há uma estrutura metálica montada para abrigar missas 
e cerimônias durante o evento religioso. 
Figura 2: https://arqmariana.com.br/noticia/jubileu-senhor-bom-jesus-de-congonhas-
tradicao-fe-2024/ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ANÁLISE DAS DIFERENÇAS E SEMELHANÇAS ENTRE A FOTOGRAFIA 1 E 2 
As duas imagens mostram celebrações culturais muito importantes, mas de contextos 
bem diferentes. A primeira é uma encenação do Inti Raymi, festa tradicional do povo 
inca, que acontece em Cusco, no Peru. A segunda mostra o Jubileu do Senhor Bom 
Jesus de Matosinhos, realizado em Congonhas, Minas Gerais. Mesmo sendo festas 
com origens, crenças e estilos diferentes, as duas representam a ligação forte entre o 
povo, a fé e a história. No Inti Raymi, vemos uma grande apresentação ao ar livre, com 
pessoas vestidas com roupas típicas incas, usando cores fortes, cocares, mantos e 
objetos simbólicos. A festa homenageia o deus Sol, que era uma das principais 
divindades da cultura inca. O cenário também é importante: acontece no sítio 
arqueológico de Sacsayhuamán, reforçando a conexão com o passado. Hoje em dia, é 
uma celebração mais cultural e turística, mas que representa o orgulho e a resistência 
do povo andino diante da colonização espanhola.J á no Jubileu de Congonhas, temos 
uma celebração religiosa popular do catolicismo, herdada da colonização portuguesa. 
As pessoas se reúnem para rezar, participar de missas e fazer promessas. A maioria 
está com roupas simples do dia a dia, diferente da festa inca que é mais teatral. A 
festa acontece em frente a um santuário barroco do século XVIII, com grande valor 
histórico e artístico, conhecido pelas esculturas de Aleijadinho. Mesmo com tantas 
diferenças, as duas festas têm algo em comum: mantêm viva a cultura, a fé e a história 
de seus povos. 
 
 
 
 
 
 
TEMA: DESIGUALDADES 
Na fotografia abaixo é possível observar uma imagem aérea que mostra a Villa 31, uma 
das favelas mais antigas de Buenos Aires e Puerto Madero, um dos lugares mais caros 
da cidade argentina. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fotografia 1: Imagem aérea de Buenos Aires 
 
Figura 3 https://www.bbc.com/portuguese/internacional-42573752 
 
• DESCRIÇÃO DETALHADA: Na fotografia vemos uma imagem aérea, durante o dia de 
uma grande cidade. No primeiro plano, há na esquerda uma praça, mas a maior parte 
deste plano da fotografia é composto por um aglomerado de casas de pequeno porte. 
Algumas são coloridas, mas a maioria possui a parede apenas no tijolo. A proximidade 
das casas, sua disposição e aspectos físico sugerem um território de baixa renda, que 
poderia ser descrita como uma favela. Ao fundo da imagem, em contraste com o céu 
claro e as casas do primeiro plano, é possível observar diversos prédios altos e de 
grande porte. Alguns tem a faixada escura em vidro. Seus aspectos e tamanhos 
sugerem prédios comerciais de alto valor. A fotografia também é composta por 
alguns galpões e outros elementos tipicamente urbanos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fotografia 2: fotografia mostrando desigualdades em minha região. 
 
Figura 4: https://www.observatoriodasmetropoles.net.br/as-desigualdades-de-mobilidade-nas-periferias-da-rm-
de-belo-horizonte/ 
 
DESCRIÇÃO DETALHADA DA FOTOGRAFIA 2 
A fotografia retrata de forma clara a desigualdade socioespacial em Belo Horizonte, 
capital de Minas Gerais. Em primeiro plano, observa-se uma favela, com moradias 
simples e precárias, muitas delas construídas com tijolos expostos, lajes inacabadas 
e em áreas de encosta, o que revela tanto improviso quanto vulnerabilidade. As 
casas estão muito próximas umas das outras, com fiações elétricas visíveis, varais 
nos telhados e pouca presença de infraestrutura urbana organizada. Ao fundo, 
contrastando fortemente, erguem-se os prédios altos e modernos da região central 
de Belo Horizonte. Essas construções verticais, de fachadas claras e padronizadas, 
evidenciam concentração de riqueza, planejamento urbano e acesso a melhores 
serviços e infraestrutura. Esse contraste espacial entre a favela no primeiro plano e 
os edifícios no horizonte mostra a desigualdade social que marca a cidade: dois 
mundos que coexistem lado a lado, mas com diferenças profundas no acesso à 
moradia digna, oportunidades e qualidade de vida. Belo Horizonte, assim como 
muitas cidades brasileiras, é marcada por essa divisão simbólica e física entre os 
espaços da pobreza e os da elite. 
 
 
 
 
 
 
 
ANÁLISE DAS DIFERENÇAS E SEMELHANÇAS ENTRE A FOTOGRAFIA 1 E 2 
As duas fotografias revelam desigualdades socioespaciais típicas das grandes cidades 
latino-americanas. A primeira imagem mostra Buenos Aires, onde uma “villa miseria” 
se estende em primeiro plano, com moradias precárias, ruas estreitas e infraestrutura 
deficitária. Ao fundo, erguem-se prédios altos e modernos, representando a 
concentração de riqueza, serviços e atividades econômicas centrais. A segunda 
fotografia retrata Belo Horizonte, em Minas Gerais, onde uma favela ocupa uma 
encosta íngreme, com casas de tijolos expostos e lajes simples. Atrás delas, a 
paisagem urbana revela prédios verticais e bem estruturados, novamente 
evidenciando a proximidade entre riqueza e pobreza. As semelhanças são marcantes: 
tanto Buenos Aires quanto Belo Horizonte expressam a convivência espacial de 
realidades opostas, fruto de processos históricos de urbanização excludente, 
marcados pela industrialização desigual, pela migração campo-cidade e pela ausência 
de políticas habitacionais adequadas. Em ambas, a população pobre foi empurrada 
para territórios marginais, seja em áreascentrais desvalorizadas (como em Buenos 
Aires), seja em terrenos acidentados e de risco (como em Belo Horizonte). A diferença 
principal está na forma de ocupação: na capital argentina, as vilas se inserem em áreas 
planas e centrais, próximas às zonas de maior valorização econômica, enquanto em 
Belo Horizonte, a topografia montanhosa levou à ocupação de encostas, com maior 
vulnerabilidade ambiental. Essas singularidades revelam como cada cidade, embora 
compartilhe desigualdades estruturais comuns à América Latina, apresenta 
especificidades no modo como a segregação socioespacial se materializa.

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