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 MAPA - EELE - ELETRÔNICA DE POTÊNCIA - 53_2025 
 
 
 
 
 
 MAPA - EELE - ELETRÔNICA DE POTÊNCIA - 53_2025 
 
MAPA - ELETRÔNICA DE POTÊNCIA 
53 - 2025. 
Seja bem-vindo, engenheiro! 
Este MAPA estará dividido em duas Atividades, contextualizadas em diferentes assuntos da 
 
 
 
disciplina, em que você será estimulado a responder às perguntas feitas baseando-se na 
observação e prática, sempre contando com o embasamento teórico feito durante as aulas. 
 
ASSUNTO 1: RETIFICADORES EM SISTEMAS DE GERAÇÃO DE ENERGIA EÓLICA. 
Os retificadores, tanto controlados quanto não controlados, desempenham um papel 
fundamental nos circuitos de geração de energia alternativa. A energia eólica, obtida a partir 
do vento, é uma fonte de energia limpa e renovável que pode ser convertida em eletricidade 
por meio de aerogeradores (turbinas eólicas). No entanto, a eletricidade gerada pelos 
aerogeradores é do tipo alternada e precisa ser retificada para ser utilizada de forma 
eficiente. 
Os retificadores não controlados são amplamente utilizados na conversão de energia 
eólica, especialmente em sistemas de pequena escala. Eles são responsáveis por converter 
a corrente alternada gerada pelos aerogeradores em corrente contínua, que pode ser 
armazenada em baterias, alimentar diretamente cargas de corrente contínua ou mesmo 
alimentar um barramento CC para alimentar um inversor de tensão para injetar energia 
diretamente à rede elétrica. Esses retificadores são construídos com diodos e por isso não 
exigem um circuito de controle para sua operação. 
Por outro lado, os retificadores controlados, como o retificador de onda completa 
controlado, têm a capacidade de ajustar a quantidade de energia convertida. Isso é possível 
através do controle da fase de disparo dos dispositivos semicondutores, como tiristores, 
utilizados nesses retificadores. Os retificadores controlados são mais comumente 
encontrados em sistemas de geração de energia eólica em grande escala, em que o 
controle preciso e a regulação de potência são essenciais. 
Um diagrama de blocos pode ilustrar o sistema de geração de energia eólica, mostrando os 
diferentes componentes e circuitos de potência envolvidos. 
 
 
 
 
 
 
Figura 1 - Diagrama de blocos do sistema de geração eólica. 
 
No sistema citado, a energia cinética do vento é capturada pelo aerogerador e convertida 
em energia elétrica alternada, comumente a partir de um gerador trifásico, representado no 
diagrama por PMSG (do inglês, Permanent Magnet Synchronous Generator). Essa energia 
é então retificada por meio de um retificador controlado, convertendo-a em corrente 
contínua. A corrente contínua pode ser utilizada para alimentar um barramento CC para uso 
posterior como um inversor de tensão para ser adequada aos padrões da rede elétrica, 
permitindo o uso eficiente da energia eólica gerada. 
 
Atividade 1. 
Uma vez que entendemos uma das aplicações mais importantes dos circuitos retificadores 
controlados em sistemas de geração de energia eólica, vamos iniciar analisando o 
comportamento do principal dispositivo de um retificador controlado: o SCR. A Figura 2 
mostra um circuito retificador em onda completa formado por 4 SCRs em ponte, 
alimentando uma carga R-L. 
 
 
 
 
 
 
Figura 2 - Retificador Monofásico Controlado em Ponte de SCRs. 
Fonte: adaptado de Hart, 2010. 
 
Nesta atividade, você deverá identificar a polaridade do dispositivo pelo esquemático e 
entender as informações contidas na folha de dados (datasheet), verificando-as na prática. 
Para isso, siga os passos descritos no roteiro acessível pelo LINK: 
https://drive.google.com/file/d/1MFeVvB1a5mnM192SXufyV1mtOyvrONry/view, começando 
pela página 11 (ATIVIDADE 3). 
 
Agora responda às questões a seguir: 
1.a) Quais as condições necessárias para que o SCR do experimento comece a conduzir? 
1.b) Qual o valor da corrente máxima entre Gate e Catodo especificada para o SCR em 
questão? 
1.c) Qual o valor da corrente entre Anodo e Catodo para que o SCR do experimento 
mantenha a condução após a retirada do sinal de gate? 
 
O próximo objetivo é verificar o funcionamento de um circuito com SCR, evidenciando as 
condições para que o dispositivo inicie a condução e bloqueio da corrente. Para isso, 
proceda a montagem do circuito da Figura 9 da página 14 do roteiro destacado 
anteriormente. A Figura 3 mostra o circuito que deve ser feito a montagem. 
 
 
 
 
Figura 3 - Circuito de acionamento SCR1 (LED e R1 em paralelo). 
 
Após a montagem completa, responda às questões a seguir: 
1.d) Ao pressionar a botoeira B1 o que acontece com o LED? 
1.e) Quando a botoeira B1 é liberada, o que ocorre com o LED e por quê? 
1.f) Com o Led acionado, gire o potenciômetro lentamente até descobrir o valor limite em 
que o LED permanece em funcionamento. 
1.g) Utilizando o multímetro no modo de medição de corrente, aumente gradativamente o 
valor do potenciômetro RV1 até o LED apagar. Qual o valor da corrente I1 quando o LED 
apaga? 
1.h) Qual a razão do LED ter apagado quando a corrente i1 atinge o valor apontado na 
 
 
 
questão 1.g? 
 
 
ASSUNTO 2: PARTIDA SUAVE DE MOTORES DE INDUÇÃO. 
Os motores elétricos estão presentes na maioria dos processos industriais, e na maioria 
desses processos há necessidade de partidas suaves ou controle de velocidade durante a 
partida. 
Com a evolução da eletrônica de potência, torna-se cada vez mais viável e prático o uso de 
chaves eletrônicas de partida de motores. A partida suave de motores de indução, ou como 
são comumente conhecidas as “soft-starter” são equipamentos eletrônicos utilizadas como 
chave de partida de ótimo desempenho. 
As chaves de partida soft-starter são destinadas ao comando de motores de corrente 
alternada ou contínua, assegurando a aceleração e a desaceleração progressiva, 
permitindo uma adaptação da velocidade às condições de operação. 
A alimentação do motor, quando é colocado em funcionamento, é feita por aumento 
progressivo de tensão, o que permite uma partida sem golpes e reduz o pico de corrente. 
Isso é obtido por meio de um conversor com tiristores em antiparalelo, montados de dois a 
dois em cada fase da rede. 
A Figura 4 mostra o diagrama de blocos de uma soft-starter modelo SSW07, do fabricante 
WEG, em que é possível verificar os pares de SCR em conectados em cada fase. 
 
 
 
 
 
 
Figura 4 – Diagrama de blocos da soft-starter WEG SSW-07. 
Fonte: adaptado de WEG, 2016. 
 
Atividade 2) 
Agora que já conhecemos uma aplicação importante dos circuitos com SCR, vamos analisar 
o funcionamento de um circuito clássico para disparo do SCR: o oscilador de relaxação com 
UJT. 
Este circuito utiliza um Transistor de Unijunção para gerar os pulsos de disparo conectados 
ao Gate do Tiristor. A frequência dos pulsos pode ser controlada a partir da carga/descarga 
de um circuito RC, em que a combinação Resistência-Capacitância determina o tempo de 
carregamento do capacitor e, consequentemente, os pulsos entregues ao gate do SCR a 
partir do UJT. 
 
Atividade experimental: 
2.a) Primeiramente, com a bancada desenergizada e sem realizar nenhuma conexão, meça 
os valores da capacitância C1, resistência R2 e o valor máximo de P utilizando o multímetro 
digital. 
C1 
R2 
P 
 
2.b) Realize a montagem do circuito retificador não controlado para alimentação, conforme 
o diagrama da Figura 5 a seguir, e em seguida anote o valor médio da tensão entre Vdc+ e 
Vdc-. 
 
 
 
 
 
Figura 5 – Circuito retificador a diodos para alimentação do Oscilador de Relaxação. 
Fonte: adaptado de ALGETEC, 2021. 
 
Tensão de alimentação (Vdc) 
 
 
Realize a montagem do Oscilador de Relaxação ilustrado na Figura 6, utilizando a saída do 
retificador a diodos comoalimentação. 
 
 
 
 
 
 
Figura 6 – Circuito Oscilador de relaxação com UJT. 
Fonte: adaptado de ALGETEC, 2021. 
 
Utilizando o osciloscópio digital, efetue a medição da tensão sobre o capacitor C1 (CH1) e a 
tensão no primário do transformador de pulso TP (CH2). Em seguida, responda: 
 
2.c) Qual a relação entre o valor da resistência do potenciômetro e a frequência da tensão 
no capacitor C1? Justifique. 
 
2.d) Qual a relação entre a tensão em C1 e no primário de TP? Justifique.

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