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biologia celular (1)

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Biologia Celular - Introdução
Escola de Enfermagem Wenceslau Braz
Faculdade de Enfermagem
Disciplina: Biologia I - Citologia
Profº Ms Thomazine, GR
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Biologia Celular: Citologia
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Definição de célula
Menor unidade morfo – fisiologica que compõem os seres vivos:
Fisiologia: encarregada de uma série de funções biológicas responsáveis pela manutenção da vida;
Morfologia: constituí a forma dos órgão e estruturas do corpo humano;
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A célula como elemento vivo
Nasce (a partir de uma mitose);
Atinge a maturidade;
Funcional;
Reproduz
Mitose: células somáticas
Morre
Apoptose: morte celular programada.
Dessa forma excluem-se os vírus
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Tipos de Células
Célula Procarionte:
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Tipos de células
Eucarionte - vegetal
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Tipos de Células
Eucarionte: animal
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Diferenças
Eucarionte X Procarionte
Células Procariontes não apresentam Envoltório Núclear, Reticulo Endoplásmatico, Complexo de Golgi, Fagossomos e Lisossomos.
Procariontes possuem um único cromossomo.
Ribossomos dos procariontes são 70S( unidade 50S+30S), enquanto os ribossomos dos Eucariontes são 80S (unidade 60S+40S). S é a unidade de medida Svedberg.
Membranas bacterianas geralmente não contém esteróis.
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Origem da célula eucariótica
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Bioquímica
Conceito científico:
A Bioquímica estuda, basicamente, as reações químicas de processos biológicos que ocorrem nos organismos vivos. Para isso, a estrutura e a função das biomoléculas - aminoácidos, peptídeos, enzimas, proteínas, carboidratos, lipídeos, ácidos nucléicos, hormônios, vitaminas, dentre outros - são trabalhados nessa disciplina. Também é destaque a importância biológica e propriedades físico-químicas da água, além dos sistemas-tampão e pH. 
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Constituição química da célula
Componentes:
Macromoléculas:
Proteínas (aminoácidos);
Polissacarídeos;
Ácidos Nucléicos (DNA e RNA – formado por nucleotídeos)
Moléculas Menores
Lípidios;
H2O
Saís Minerais
Vitaminas
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Constituição química da célula
Proteínas
Constituida por aminoácidos;
20 diferentes aminoácidos;
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Aminoácido: estrutura
Os 20 aminoácidos possuem características estruturais em comum, tais como:
            A presença de um carbono central, quase sempre assimétrico.
            Ligados a este carbono central, um grupamento carboxila, um grupamento amina e um átomo de hidrogênio.
            O quarto ligante é um radical chamado genericamente de "R", responsável pela diferenciação entre os 20 aminoácidos. É a cadeia lateral dos aminoácidos. É o radical "R" quem define uma série de características dos aminoácidos, tais como polaridade e grau de ionização em solução aquosa.
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Aminoácidos e Formação de Proteínas
As proteínas pertencem à classe dos peptídeos, pois são formadas por aminoácidos ligados entre si por ligações peptídicas. Uma ligação peptídica é a união do grupo amino (-NH 2 ) de um aminoácido com o grupo carboxila (-COOH) de outro aminoácido, através da formação de uma amida. 
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Constituição química da célula
Classificação das proteínas:
Proteínas simples - São também denominadas de homoproteínas e são constituídas, exclusivamente por aminoácidos. Em outras palavras, fornecem exclusivamente uma mistura de aminoácidos por hidrólise. Pode-se mencionar como exemplo: albumina, globulina (imunoglobulinas), colágeno, elástina e queratina. 
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Constituição química da célula
Classificação das proteínas: Proteínas conjugadas
São também denominadas heteroproteínas. As proteínas conjugadas são constituídas por aminoácidos mais outro componente não-protéico, chamado grupo prostético. Dependendo do grupo prostético, tem-se:  
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Constituição química da célula
Classificação das proteínas:
Proteínas Derivadas: as proteínas derivadas formam-se a partir de outras por desnaturação ou hidrólise. Pode-se citar como exemplos desse tipo de proteínas as proteoses e as peptonas, formadas durante a digestão. 
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Estrutura das Proteínas:
1-) Estrutura Primária:
Corresponde ao número e a seqüência de aminoácidos que constituem uma cadeia polipeptídica, sendo estas unidas através das ligações peptídicas. A estrutura primária da proteína resulta em uma longa cadeia de aminoácidos semelhante a um "colar de contas", com uma extremidade "amino terminal" e uma extremidade "carboxi terminal". Sua estrutura é somente a seqüência dos aminoácidos, sem se preocupar com a orientação espacial da molécula.  
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Estrutura Primária
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Estrutura das Proteínas:
2-) Estrutura secundária:
dada pelo arranjo espacial de aminoácidos próximos entre si na seqüência primária da proteína. É o último nível de organização das proteínas fibrosas, mais simples estruturalmente.
Ocorre graças à possibilidade de rotação das ligações entre os carbonos a dos aminoácidos e seus grupamentos amina e carboxila. O arranjo secundário de um polipeptídeo pode ocorrer de forma regular; isso acontece quando os ângulos das ligações entre carbonos a e seus ligantes são iguais e se repetem ao longo de um segmento da molécula.
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Estrutura Secundária
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Estrutura das Proteínas:
3-) Estrutura terceária:
A cadeia contendo a estrutura secundária dobra-se novamente sobre si mesma, formando estruturas globosas ou alongadas. 
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Estrutura das Proteínas:
4-) Estrutura quaternária:
Muitas proteínas têm moléculas constituídas por várias cadeias peptídicas, que podem ser iguais ou diferentes. Estas cadeias peptídicas, que podem ser iguais ou diferentes. Estas cadeias chamam-se subunidades ou monômeros. O modo específico de as subunidades se juntarem para formar a molécula proteíca tem o nome de estrutura quaternária,
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Estrutura Quaternária
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Atividade Prática
Para ser realizada no laboratório de informática ou na biblioteca:
Aos que preferirem o laboratório de informática:
Utilizar somente o site: http://web.indstate.edu/thcme/mwking/amino-acids.html 
Aos que preferirem a biblioteca, utilizar somente livros de Bioquímica, Biologia Celular e outros presentes nela.
Atividade: montar uma tabela com o nome dos 20 aminoácidos e as fórmulas estruturais dos mesmos, diferenciando o Radical do aminoácido do restante dele.
Presença na 2ª aula
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Controle do metabolismo celular por enzimas
Enzimas:
Moléculas protéicas capazes de acelerar reações químicas, tanto para síntese ou degradação de moléculas;
Ampla eficácia: resulta somente em produtos úteis a célula;
Controladas pelo DNA, efetoras da informação genética;
A ligação entre o sítio ativo e o substrato é extremamente específica: a molécula precisa ter certas características eletrônicas e espaciais que permitam o seu "encaixe" com a proteína. Por isso esta relação tem sido chamada de lock'n'key, ou seja, chave-fechadura. 
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Ação Enzimática
Enzima / Substrato:
Substrato: composto o qual sofre a ação de uma enzima;
Centro ativo: local da enzima ao qual o substrato se combina para que seja exercida a função enzimática;
Co-fatores (coenzima): elemento necessário para a que a enzima consiga exercer sua ação. Um exemplo: Mg 2+;
Inibidor: molécula que bloqueia a atividade de uma enzima;
Sítio regulatório: local onde o inibidor interage na enzima
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Enzimas
Continuação:
Holoenzima: complexo formado pela união de uma enzima e seu co-fator;
Apoenzima: holoenzima a qual teve o seu co-fator removido;
Nomenclatura: nome do substrato com o acréscimo do sufixo ase:
Exemplo: enzima que age degradando o amido: amilase 
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Fatores que atuam na ação enzimática
Temperatura:
Temperatura ideal de funcionamento: há uma temperatura adequada de funcionamento enzimático: na espécie humana, o ideal de funcionamento enzimático ocorre por volta dos 37,7ºC;
Pode funcionar em temperaturas levemente mais baixas, porém com a eficácia reduzida e o tempo para a realização da reação química aumentado;
Temperatura limite: temperatura máxima a qual uma enzima realiza sua função. Geralmente muito próxima
a temperatura ideal.
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Inibições enzimáticas
Inibição competitiva:
Um molécula muito parecida com a molécula original que serve de substrato;
Essa molécula fixa-se nos centros ativos da molécula enzimática;
Essa união poder ser instável ou permanente;
As quantidades de molécula similar ao substrato e substrato real influenciam na inibição.
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Inibições enzimáticas
Inibição não-competitiva:
Depende da presença de uma substância inibidora;
A aplicação dessa substância inibidora pode controlar a ação enzimática;
Importância tecnológica e na área de saúde;
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Sugestão para estudo
http://www.qmc.ufsc.br/qmcweb/artigos/proteinas.html
Tratado de Fisiologia Médica ARTHUR C. GUYTON   JOHN E. HALL 
Bases da Biologia Celular e Molecular E. M. F. DE ROBERTIS   JOSE HIB  
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Hidratos de Carbono
Ou carboídratos:
Estes nomes foram dados porque, na molécula da maior parte dos carboidratos, para cada carbono presente existem 2 átomos de hidrogênio e 1 átomo de oxigênio, na mesma proporção existente na molécula de água. Sua fórmula empírica é (CH2O)n. Daí o nome carbo (carbono) hidrato (hidros = água).Os carboidratos são a maior reserva de energia de todo o reino vegetal, sendo produto do processo fotossintético. Por outro lado, no reino animal, os carboidratos são encontrados em pequenas quantidades no sangue, sob a forma de glicose, e no fígado e músculos, sob a forma de glicogênio. 
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Classificação dos hidratos de carbono
Monossacarídeos 
Os monossacarídeos geralmente têm sabor adocicados, de fórmula estrutural (CH2O)n. Esse "n" pode variar de 3 a 7 (trioses, tetroses, pentoses, hexoses e heptoses), sendo os mais importantes as pentoses e hexoses. 
C6H12O6 - Dextrose 
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Monossacarídeos
Continuação:
Os monossacarídeos ou açúcares simples constituem as moléculas dos carboidratos, as quais são relativamente pequenas, solúveis em água e não hidrolisáveis.
Temos os seguintes tipos de monossacarídeos:
Triose: C3H6O3 
Tetrose: C4H8O4 
Pentose: C5H10O5 
Hexoses: C6H12O6 
Heptoses: C7H14O7 
Pentoses são monossacarídeos de 5 carbonos. Para os seres vivos, as pentoses mais importantes são a ribose e a desoxirribose, que entram na composição química dos ácidos nucleícos, os quais comandam e coordenam as funções celulares
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Monossacarídeos
Continuação:
Ribose é a pentose que entra na composição química do ácido ribo-nucléico (RNA). Obedece a fórmula geral das pentoses - C5H10O5.
Desoxirribose é a pentose que entra na composição química do ácido desoxirribonucléico (DNA). Não obedece à fórmula geral das pentoses, possuindo um oxigênio a menos que a ribose - C5H10O4.
Hexoses são monossacarídeos de 6 carbonos, que obedecem à fórmula geral - C6H12O6. As hexoses mais importantes são a glicose, a frutose e a galactose, principais fontes de energia para os seres vivos. Ricas em energia, as hexoses constituem os principais combustíveis das células. 
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Classificação dos hidratos de carbono
Oligossacarídeos (poucos sacarídeos):
Dissacarídeos:
Quando, por hidrólise, produzem dois monossacarídeos. Maltose, sacarose, lactose. 
Exemplo: Sacarose + H2O → glicose + frutose
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Classificação dos hidratos de carbono
Oligossacarídeos (poucos sacarídeos):
Trissacarídeos: Quando, por hidrólise, produzem três monossacarídeos. Rafinose. 
Polissacarídeos (muitos sacarídeos):
Sofrem hidrólise produzindo grande quantidade de monossacarídeos. Ocorrem em vegetais e camada externa de revestimento de grãos. Amido, celulose, glicogênio. São polímeros naturais.
Exemplo: Celulose + n H2O → n glicose
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Lípidios
Conceitos:
Compostos de carbono extraído de células e tecidos por solventes orgânicos (éter, clorofórmio);
se encontram distribuídos em todos os tecidos, principalmente nas membranas celulares e nas células de gordura (adipócitos);
A maioria dos lipídeos é derivada ou possui na sua estrutura ácidos graxos. Algumas substâncias classificadas entre os lipídeos possuem intensa atividade biológica; elas incluem algumas das vitaminas e hormônios. 
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Classificação
De acordo com as funções principais:
1-) Lipídios de reserva nutritiva:
Depósitos de lipídios os quais ocorrem em quase todos os tipos celulares, ocorrendo principalmente em células especialistas no acumulo de gorduras: adipócitos. 
2-) Lipídios estruturais:
Compõem a estrutura de todas as membranas celulares: membrana plasmática, envoltório nuclear, retículo endoplasmático, mitocôndrias, cloroplastos e outras.
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Lipídios estruturais
Continuação:
Dotadas de uma extremidade Polar (com carga elétrica: hidrofílica) e uma extremidade Apolar (não ionizada: hidrofóbica) Vide próximo slide.
Lipídios estruturais mais importantes:
Fosfolipídios: fosfoglicerídeos e esfingolipídios;
Glicolipídios;
Colesterol:
Presente na membrana plasmática das células animais, ocorrendo, porém em quantidades muito menores nas membranas das mitocôndrias e do retículo endoplasmático. O colesterol reduz a fluidez das membranas
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Fosfolípidios
Os fosfolipídios são moléculas anfipáticas, isto é, possuem
uma cabeça hidrofílica e uma cauda hidrofóbica.
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Colesterol e vitaminas 
Dados importantes:
As células dos vegetais não possuem colesterol, que é então substituído por outros esteróis, denominados coletivamente de fitoesteróis;
Vitaminas A, E e K são lipídios. Doenças que envolvem má absorção de lipidios geralmente envolvem carência dessas vitaminas. 
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Lípidios
Funções principais
Reserva de energia (1 g de gordura = 9 kcal) em animais e sementes oleaginosas, sendo a principal forma de armazenamento os triacilgliceróis (triglicerídeos); 
- Armazenamento e transporte de combustível metabólico;
- Componente estrutural das membranas biológicas; 
- São moléculas que podem funcionar como combustível alternativo à glicose, pois são os compostos bioquímicos mais calóricos em para geração de energia metabólica através da oxidação de ácidos graxos; 
           
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Funções
Continuação:
Oferecem isolamento térmico, elétrico e mecânico para proteção de células e órgãos e para todo o organismo (panículo adiposo sob a pele), o qual ajuda a dar a forma estética característica;
Dão origem a moléculas mensageiras, como hormônios, prostaglandinas, etc.
 As gorduras (triacilgliceróis), devido à sua função de substâncias de reserva, são acumuladas principalmente no tecido adiposo, para ocasiões em que há alimentação insuficiente. A reserva sob a forma de gordura é muito favorável a célula por dois motivos: em primeiro lugar, as gorduras são insolúveis na água e portanto não contribuem para a pressão osmótica dentro da célula, e em segundo lugar, as gorduras são ricas em energia; na sua oxidação total são liberados 38,13kJ/g.
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Características Gerais:
O colesterol é um membro da família dos lipídios esteróides e, na sua forma pura, é um sólido cristalino, branco, insípido e inodoro. Apesar da má fama, o colesterol é um composto essencial para a vida, estando presente nos tecidos de todos os animais.
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Continuação:
Além de fazer parte da estrutura das membranas celulares, é também um reagente de partida para a biossíntese de vários hormônios (cortisol, aldosterona, testosterona, progesterona, estradiol), dos sais biliares e da vitamina D.
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Síntese (1ª parte):
É obtido por meio de síntese celular (colesterol endógeno -70%) e da dieta (colesterol exógeno- 30%). Exceto em pessoas com alterações genéticas do metabolismo do colesterol, o excesso dele no sangue resulta dos péssimos hábitos alimentares que levam a grande ingestão de colesterol e gorduras saturadas (geralmente de origem animal).
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Síntese (2ª parte):
O colesterol endógeno é sintetizado pelo fígado, em um processo regulado por um sistema compensatório: quanto maior for a ingestão de colesterol vindo dos alimentos, menor é a quantidade sintetizada pelo fígado. 
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Transporte no sangue:
Como é insolúvel em água e, conseqüentemente, no sangue, para ser transportado na corrente sanguínea, liga-se a algumas proteínas e outros lipídeos através de ligações não-covalentes em um complexo chamado lipoproteína. 
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Classificação das lipoproteínas:
Geralmente é baseado em sua densidade:
"Low-Density Lipoproteins", ou LDL, que transportam o colesterol do sítio de síntese - o fígado - até as células de vários outros tecidos.
"High Density Lipoproteins", ou HDL transportam o excesso de colesterol dos tecidos de volta para o fígado, onde é utilizado para a síntese dos sais biliares.
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Outros critérios para classificação:
As lipoproteínas são classificadas em várias classes, de acordo com a natureza e quantidade de lipídeos e proteínas que as constituem. Dentre as classes de lipoproteínas destacam-se: 
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Quilomicrons:
Grandes partículas que transportam as gorduras alimentares e o colesterol para os músculos e outros tecidos
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Very-Low Density Lipoproteins (VLDL) e Intermediate Density Lipoprotein (IDL):
Transportam triglicerídeos e colesterol endógenos do fígado para os tecidos. A medida em que perdem triglicerídeos, podem coletar mais colesterol e tornarem-se LDL.
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Low-Density Lipoproteins (LDL):
Transportam do fígado para os tecidos, cerca de 70% de todo o colesterol que circula no sangue. São pequenas e densas o suficiente para se ligarem às membranas do endotélio (revestimento interno dos vasos sangüíneos. Por esta razão, as LDL são as lipoproteínas responsáveis pela aterosclerose: deposição de placas lipídicas (ateromas) nas paredes das artérias. Conseqüentemente, níveis elevados de LDL estão associados com os altos índices de doenças cardiovasculares.
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High-Density Lipoproteins (HDL):
É responsável pelo transporte reverso do colesterol ou seja, transporta o colesterol endógeno de volta para o fígado. O nível elevado de HDL está associado com baixos índices de doenças cardiovasculares.  
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Colesterol e arteriosclerose
Relação:
A maior parte do colesterol está ligada a lipoproteínas de baixa densidade (LDL) e o restante, a proteínas de alta densidade (HDL). O colesterol ligado à LDL é o que se deposita nas paredes das artérias, quando em excesso. Por isso é denominado “mau colesterol”. Por outro lado, o HDL pode ser considerado o "bom colesterol", pois ele retira o LDL colesterol da parede das artérias e o transporta para ser metabolizado no fígado, "como se limpasse as artérias por dentro", desempenhando assim papel de proteção contra a arteriosclerose. 
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Lipoproteínas
Transporte:
As lipoproteínas transportam o colesterol no sangue. As LDL levam o colesterol do fígado e dos intestinos para diversos tecidos, onde ele é usado para reparar membranas ou produzir esteróides. As HDL  transportam o colesterol para o fígado, onde ele é eliminado ou reciclado.
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1- O colesterol forma um complexo com os lipídeos e proteínas, chamado lipoproteína. A forma que realmente apresenta malefício, quando em excesso, é a LDL.
2- Nesta interação, a LDL pode acabar sendo oxidada por radicais livres presentes na célula 
3- Esta oxidação aciona o mecanismo de defesa, desencadeando um processo inflamatório com infiltração de leucócitos. Moléculas inflamatórias acabam por promover a formação de uma capa de coágulos sobre o núcleo lipídico.
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4- Após algum tempo cria-se uma placa (ateroma) no vaso sanguíneo; sobre esta placa, pode ocorrer uma lenta deposição de cálcio, numa tentativa de isolar a área afetada.
5- Isto pode interromper o fluxo sanguíneo normal (arteriosclerose) e vir a provocar inúmeras doenças cardíacas. De fato, a concentração elevada de LDL no sangue é a principal causa de cardiopatias.
A veia que está comprometida pelo colesterol
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Ácidos Nucléicos
Dois tipos:
ADN (DNA): ácido desoxiribonucléico;
ARN (RNA) ácido ribonucléico;
Formados pela associação de quatro unidades químicas diferentes, chamadas nucleotídeos;
Todos os seres vivos possuem ambos os tipos de ácidos nucléicos, exceção: vírus.
DOGMA CENTRAL DA BIOLOGIA MOLECULAR
DNA 1 RNA 2 PROTEÍNA
> 1: transcrição;
> 2: tradução.
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Ácidos nucléicos
 ADN				RNA
Localização	Principalmente no núcleo		Principalmente no citoplasma
		(1)				(2)
Pentose		Desoxirribose			Ribose
Função Celular	Informação Genética		Síntese de Proteínas
Também nas mitocôndrias e cloroplastos
(2) Também no núcleo da célula
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Composição dos ácidos nucléicos
DNA
Um grupo Fosfato (PO4);
Um hidrato de carbono: desoxiribose;
Uma base nitrogenada;
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Nucleotídeo
Base nitrogenada + Pentose (DNA: desoxiribose, RNA: ribose) + grupo fosfato
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Características do DNA
Fita dupla e complementar;
Presença de quatro diferentes bases nitrogenadas
Desnaturação por ação do calor ou elementos químicos (separação das fitas de DNA);
É o elemento de composição dos genes;
O RNA apresenta fita simples e ao invés de timina, utiliza a uracila.
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Bases Nitrogenadas
Purinas
Adenina;
Guanina;
Pirimidinas
Citosina;
Timina (encontrada somente no DNA);
Uracila (encontrada somente no RNA)
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Constante de Chargaff
A Citosina liga-se somente a Guanina por intermédio de 3 pontes de hidrogênio;
A Adenina liga-se somente a Timina, por intermédio de 2 pontes de hidrogênio
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Técnicas para estudo da Célula
Fixação:
1-) Evitar a autólise: destruição das células pelas suas próprias enzimas;
2-)Impedir a atividade e a proliferação de bactérias;
3-) Endurecer as células para que elas resistam melhor as etapas seguintes da técnica;
4-) Aumentar a afinidade das estruturas celulares pelos corantes usados na microscopia óptica e aumentar o contraste na microscopia eletrônica. 
Utilização de elementos químicos para fixação: formaldeído, gluteraldeído, etc;
Utilização de elementos físicos para fixação: calor.
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Técnicas para estudo da Célula
Continuação:
Corte histológico: bloco parafinizado em 0,02 a 0,1 µ pelo micrótomo;
Coloração: para identificar estruturas celulares:
Corantes básicos: promove coloração a estruturas basófilas (DNA, RNA): Azul-de-toluidina, azul-de-metileno, hematoxilina, etc.
Corantes ácidos: promove a coloração de estruturas acidófilas (os componentes básicos das proteínas plasmáticas): Eosina, Orange G e fucsina ácida.
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Técnicas para estudo da Célula
Microscopia:
Adquirir junto com os arquivos do yahoo groups ou no xerox:
APOSTILA 3.doc 
CT03_96 apostila micros.pdf 
Realizar a leitura do material. Ambas as apostilas serão utilizadas posteriormente em aulas práticas, no laboratório de ciências básicas II.
Durante a aula, ler o capitulo sobre microscopia presente no Tortora (Microbiologia), ou no Microbiologia de Brock.
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Membrana Plásmatica
Considerações importantes:
Barreira aos elementos presentes nos meios circundantes;
Possuí receptores para hormônios e outros sinalizadores químicos;
Os grupos sangüíneos ABO são devidos à estrutura de glicolipídios e glicoproteínas da membrana plasmática;
Os complexos de histocompatibilidade (MHC) são glicoproteínas da membrana plasmática.
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Membrana Plásmatica
Considerações importantes:
Apresentam uma camada rica em glicídios, o glicocálice;
Os processos de transporte de substâncias são por transporte ativo, transporte passivo ou difusão facilitada.
Apresentam estruturas de adesão (desmossomos e junção aderente), vedação do espaço intercelular (zônula oclusiva) e de comunicação entre as células (junção comunicante).
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Membrana Plasmática
Bicamada lipídica
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Membrana Plasmática
Bicamada lipídica:
Cadeias apolares (hidrofóbicas) colocadas no interior da membrana e as extremidades polares (hidrofílicas) voltadas para a superfície da membrana;
A mesma organização é observada em todas as demais membranas celulares;
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Proteínas da membrana plasmática
Aspectos importantes
A atividade metabólica das membranas depende principalmente
das proteínas;
Dois grupos de proteínas de membrana: integrais ou intrínsecas (fortemente associadas aos lipídios) e proteínas periféricas ou extrínsicas (facilmente separadas por soluções salinas) 
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Proteínas da membrana plasmática
Proteínas integrais ou intrísecas:
70 a 75% das proteínas presentes nas membranas;
Exemplos: maioria das enzimas de membrana, glicoproteínas que determinamgrupos sanguíneo MN, proteínas transportadoras, receptores (hormônios, drogas, lectinas: moléculas que podem causar aglutinação entre as células);
Proteínas transmembrana: atravessam a bicamada lipídica , fazendo saliência em ambas as superfícies;
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Proteínas da membrana plasmática
Proteínas extrínsecas
Não interagem com a com a região hidrofóbica da bicamada lipídica;
Se ligam as membranas por interações com a proteínas integrais ou interagindo com a região polar dos lipidios;
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Glicídeos que recobrem as células 
Glicocálice
Constituição:
1) Por porções glicídicas das moléculas de glicolípidios (interação de hidratos de carbono com lipidios);
2) Por glicoproteínas integrais da membrana;
3) Por proteoglicanas, estruturas formadas pela associação de moléculas protéicas e hidratos de carbono (mucopolissacarídeos) 
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Glicocálice
Funções:
Adesão entre as células;
Reconhecimentos celular;
Inibição de contato:
A inibição do crescimento celular por contato depende de glicoproteínas do glicocálice. Se tais proteínas forem perdidas ou modificadas, como acontece em alguns tumores malignos, mesmo o glicocálice ainda existindo, esta função será comprometida 
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Major Histocompatibility Complex
Complexo Principal de Histocompatibilidade:
As proteínas de membranas são imunogênicas, ou seja, promovem uma resposta imunitária quando penetram num organismo estranho. Um transplante de órgão entre indivíduos diferentes estimula o receptor a produzir células e imunoglobulinas contra as proteínas de membranas das células transplantadas. Em mamíferos , o mecanismos para distinguir o que é próprio do organismo (self) daquilo que é estranho (non-self) é dependente de um grupo de moléculas glicoproteícas da membrana plasmática, denominadas: complexo principal de histocompatibilidade.
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MHC
Continuação:
Os MHC´s são glicoproteínas cujas moléculas tem uma parte constante e uma parte variável;
A parte variável difere de tal forma de pessoa para pessoa, que se torna praticamente impossível encontrar pessoas com MHC idênticos;
Para minimizar a resposta imunitária, causa da rejeição dos transplantes, selecionam-se doadores com os MHC´s mais semelhantes ao recepetor;
Gêmeos univitelinos: mesmo MHC.
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MHC
2 classes:
MHC classe I: todas as células nucleadas do organismo, exceto as do sistema imunitário, apresentam MHC classe I na sua superfície. O receptor CD8, presente na superfície de linfócitos T citotóxicos (T c). Unem-se a moléculas de MHC classe I. As moléculas de MHC classe I apresentam peptídeos de microrganismos de multiplicação citosólica, comumente vírus. 
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MHC
2 classes (continuação):
MHC classe II: as células do sistema imunitário, responsáveis pelo sistema imune apresentam essa classe de MHC na sua superfície. O receptor CD4, presente na superfície de linfócitos T auxiliares (T helper), unem-se a essas moléculas de MHC classe II. O MHC classe II carrega peptídeos derivados de patógenos englobados nas vesículas celulares (comum as células fagocitárias).
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Transporte através da membrana
Contexto geral:
Compostos hidrofóbicos, solúveis em lípidios, como os ácidos graxos, hormônios esteróides e anestésicos facilmente atravessam a membrana;
Compostos hidrofílicos, insolúveis em lípidios, penetram na célula com maior dificuldade, dependendo do tamanho da molécula e das suas características químicas
A membrana celular apresenta ampla permeabilidade a água. 
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Transporte através da membrana
Tipos:
Transporte passivo – quando não envolve o consumo de energia do sistema, sendo utilizada apenas a energia cinética das moléculas. O interior das células– o citoplasma – é basicamente uma solução aquosa de sais e substâncias orgânicas. O transporte passivo de substâncias na célula pode ser realizado através de difusão ou por osmose; 
Transporte ativo – quando o transporte das moléculas envolve a utilização de energia pelo sistema; no caso da célula viva, a energia utilizada é na forma de Adenosina tri-fosfato (ATP). 
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Transporte passivo
Difusão
A difusão se dá quando a concentração interna de certa substância é menor que a externa, e as partículas tendem a entrar na célula. Quando a concentração interna é maior, as substâncias tendem a sair. A difusão pode ser auxiliada por enzimas permeases sendo classificada Difusão facilitada. Quando não há ação de enzimas, é chamada difusão simples.
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Transporte passivo
Osmose:
Osmose é o nome dado ao transporte passivo de substâncias líquidas. Quando a concentração externa de substâncias é maior que a interna, parte do líquido citoplasmático tende a sair fazendo com que a célula murche - plasmólise. Quando a concentração interna é maior, o líquido do meio externo tende a entrar na célula, dilatando-a - deplasmólise. Neste caso, se a diferença de concentração for muito grande, pode acontecer que a célula estoure. As células que possuem vacúolos são mais resistentes à diferença de concentração, pois estas organelas, além de outras funções, agem retendo líquido 
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Transporte ativo
A bomba de sódio
é uma enzima que se localiza na membrana plasmática de quase todas as células do corpo humano;
Para manter o potencial elétrico da célula, esta precisa de uma baixa concentração de íons de sódio e de uma elevada concentração de íons de potássio, dentro da célula. Fora das células existe uma alta concentração de sódio e uma baixa concentração de potássio, pelo que, existe difusão destes componentes através de canais ionicos existentes na membrana celular. Para manter as concentrações ideais dos dois íons, a bomba de sódio bombeia sódio para fora da célula e potássio para dentro dela. Note-se que este transporte é realizado contra os gradientes de concentração destes dois íons, o que ocorre graças à energia liberada com a clivagem de ATP.
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Transporte ativo
Bomba de sódio
A bomba, ligada ao ATP, liga por sua vez 3 Na+ intracelulares. 
O ATP é hidrolisado, levando à fosforilação da bomba e à libertação de ADP. 
Uma mudança conformacional na bomba expõe os íons de Na+ ao exterior da membrana. A forma fosforilada da bomba, por ter uma afinidade baixa aos íons de Sódio, liberta-os para o exterior da célula. 
À bomba ligam-se 2 íons de K+ extracelulares, levando à desfosforilação da bomba. 
O ATP liga-se e a bomba reorienta-se para libertar os íons de Potássio para o interior da célula: a bomba está pronta para um novo ciclo. 
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Transporte Ativo
Fagocitose - introdução
Nome dado ao processo pelo qual a célula, através da emissão de pseudópodos, engloba em seu citoplasma partículas sólidas;
Quando ocorre a infecção tecidual, o processo inflamatório local promove aumento na migração de células do sangue para o tecido afetado, esse movimento de células, em direção ao fator químico dissociado nos tecidos, denomina-se quimiotaxia.
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Transporte Ativo
Fagocitose
Várias citocinas com apresentam atividade quimiotática sobre neutrófilos e monócitos/macrófagos (IL-8, MCP-1 e outras);
A partir do momento em que neutrófilos e macrófagos chegam ao local onde estão os microrganismos infectantes, iniciando o processo de fagocitose;
O mecanismo de fagocitose consiste de várias etapas: adesão, endocitose (ou engolfamento), morte intracelular e digestão. No caso de células apresentadoras de antígenos (como macrófagos) apresentação do antígeno.
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Transporte Ativo
Fagocitose (continuação):
Fagocitose de partículas inertes: carbono inorgânico, gelatina, prata: não há a necessidade de associação a receptores de membrana dos fagócitos;
No caso de bactérias: há a necessidade de receptores de membrana de fagócitos, que reconhecem manose, fucose e LPS presente na superfície dessas bactérias. Também podem ser reconhecidos protozoários, vírus, fungos e proteínas endógenas. 
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Fagocitose
Fase da endocitose ou engolfamento
Após a adesão à membrana plasmática da célula fagocitada, a partícula estranha é endocitada por expansões citoplasmáticas do fagócito, denominadas pseudópodos. Estes formam uma vesícula intracelular denominada fagossomo. O fagossomo funde-se com os lisossomos celulares formando os fagolisossomos com enzimas lisossômicas para a digestão do antígeno.
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Fagocitose
Mecanismos de morte intracelular
Quando o microrganismo fagocitado ainda se encontra viável, mecanismos de morte celular são desencadeados, antes da digestão por enzimas lisossômicas;
Esses mecanismos envolvem complexas reações químicas dependentes ou não do oxigênio, e do nitrogênio.
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Fagocitose
Digestão e apresentação de antígenos
Caso o material fagocitado seja intensamente digerido, este é excretado por corpúsculos residuais;
Quando o material fagocitado é digerido em peptídeos contendo de 8 a 30 aminoácidos, os macrófagos (ou CAA) podem apresentá-los associados a proteínas na sua membrana. Essas moléculas apresentadoras de peptídeos são denominadas MHC e serão apresentadas aos linfócitos T.
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Pinocitose
Englobamento de gotículas de líquido
Da-se geralmente por invaginação na membrana plasmática, formando vesículas;
Pode ser não-seletiva, quando as vesículas englobam todos os solutos que estiverem presentes no fluído extracelular;
Pode ser seletiva, quando a substância a ser incorporada adere a receptores da superfície celular, posteriormente a membrana se afunda e o material a ela aderido passa para uma vesícula, esta se destaca da superfície celular e penetra no citoplasma. 
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Ações por enzimas digestórias 
Comum para o material fagocitado e pinocitado
Enzimas contidas em lisossomos;
Enzimas com funcionamento ideal em pH ácido: hidrolases ácidas;
Hidrolases ácidas: ampla plasticidades de substratos;
Ao encontrar um fagossomo, o lisossomo funde-se ao mesmo;
Na membrana do lisossomo há uma enzima responsável pelo bombeamento de íons H+ para o seu interior, dessa forma acidifica o meio interno, atingindo o ideal de funcionamento das hidrolases ácidas (com gasto de ATP);
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Ações por enzimas digestórias
Autofagia:
Ocorre quando estruturas celulares (organelas, membranas, outras) não apresentam um funcionamento adequado ou não são mais necessárias a célula;
Processo de renovação das organelas celulares;
Comum a maioria dos eucariotos conhecidos: células vegetais, células animais, protozoários, fungos, etc. 
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Ações por enzimas digestórias
Extracelulares:
O lisossomo desloca-se em direção a membrana plasmática e funde-se com a mesma, jogando as hidrolases ácidas para o meio extracelular;
Eosinófilos: lançam enzimas lisossômicas nos locais onde ocorrem algumas infecção: destruição do patógeno com destruição tecidual;
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Especializações de Membrana Plasmática
Microvilosidades
Expansões do citoplasma recoberta por membrana e contendo inumeros microfilamentos de actina;
Função: aumentar a superfície celular;
No intestino: borda estriada: apresentam enzimas na membrana celular: dissacarídases, dipeptidases que atuam na etapa final da digestão dos hidratos de carbono e proteínas;
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Especializações de Membrana Plasmática
Microvilosidades (continuação)
Nos rins: células que revestem os túbulos contorcidos proximais: sua função é a de reabsorção de uma série de substâncias úteis ao organismo.
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Especializações de Membrana Plasmática
Estereocílios
São similares funcionalmente as microvilosidades, porém com proporções bem reduzidas;
Praticamente exclusivas de células do epidídimo: absorção de água e demais moléculas.
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Especializações de Membrana Plasmática
Cílios
São estruturas com aspecto de pêlos, com 0,25µm de diâmetro, constituídos por um feixe de microtúbulos dispostos paralelamente e envolto por uma membrana;
São curtos, múltiplos e nos epitélios situam-se sempre na superfície apical das células;
 Em células livres, como algumas espécies de protozoários, o movimento dos mesmos propicia a locomoção do ser vivo.
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Especializações de Membrana Plasmática
Cílios (continuação)
As células ciliadas, presentes no organismo humano na árvore respiratória e no oviduto, encontram-se associadas a células que secretam muco e têm como função o transporte unidirecional de uma camada delgada de muco que reveste a superfície interna dessas estruturas tubulares. Assim, a poeira e demais partículas que atingem as superfícies da árvore respiratória é captada pelo muco e direcionada a cavidade bucal. No oviduto ocorre um fluxo de muco para o útero, facilitando o transporte dos óvulos. 
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Especializações de Membrana Plasmática
CAM´s
São glicoproteínas integrais transmembrana que atuam como receptores de superfície, especializadas no reconhecimento e adesão celular;
CAM: Cell Adhesion Molecules;
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Estruturas juncionais da célula
3 tipos básicos:
A) Estruturas que estabelecem comunicação entre uma célula e outra:
Junções comunicantes
B) Estruturas cuja função primária é unir fortemente as células umas às outras ou à matriz extracelular:
Desmossomos;
Junções Aderentes.
C) Estruturas que promovem a vedação entre as células:
Zônula oclusiva
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Desmossomos
Junção celular
Os desmossomos formam uma ponte entre duas células vizinhas, por onde se conectam os filamentos intermediários, formando uma estrutura de grande força tensora. Sua estrutura é composta de várias proteínas de ancoramento intracelular (placoglobina e desmoplaquina) que é responsável pela conexão do citoesqueleto às proteínas de adesão transmembrana (desmogleina e desmocolina), que pertecem à família das caderinas. 
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Desmossomos
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Desmossomos
Características gerais
Freqüentes nas células submetidas a trações: epiderme, revestimento da língua e esôfago, e as células do músculo cardíaco;
Sua capacidade de fixação a células vizinhas depende da presença das caderinas. Só funciona havendo concentrações normais de Ca2+ no meio extracelular. 
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Hemidesmossomos
Similares aos desmossomos
Ocorre na face das células epiteliais junto a lâmina basal (membrana não celular que tem como limites o epitélio e o tecido conjuntivo);
Na célula epitelial apresenta a metade como um demossomo normal, porém na lâmina basal a junção ocorre por moléculas proteícas da classe das integrinas
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Desmossomos
Adesão célula-célula  caderina-caderina (Ca+2)
Hemidesmossomos
Adesão célula-LB
 integrina-colágeno IV  integrina-laminina
ME 150000x
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Desmossomo
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Doenças relacionadas aos desmossomos / hemidesmossomos
Pênfigo
Nome genérico a uma série de doenças;
O corpo do paciênte produz imunoglobulinas contra as caderinas dos desmossomos;
A desorganização dos desmossomos, pela alteração das suas proteínas, causa o afastamento das células da epiderme e a penetração de líquido proveniente do tecido conjuntivo subjacente;
Aparecimento de bolhas e feridas.
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Pênfigo vulgar
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Pênfigo Vulgar
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Pênfigo Vulgar
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Pênfigo paraneoplásico 
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Pênfigo paraneoplásico 
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Junções (ou Zônula) aderentes
Características gerais
Circunda a parte apical da célula como um cinto contínuo (zônula aderente);
Comum no epitélio colunar com borda estriada, encontrado na mucosa do intestino;
Ocorre na junção a deposição de material celular que servirá de ancoramento a microfilamentos de actina;
Sensíveis as concentrações de Ca2+
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Junções aderentes
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Zônula oclusiva
Características gerais:
É uma faixa contínua em torno da zona apical de certas células epiteliais que veda completamente o trânsito de material por entre as células. Outra função da zônula oclusiva,
também chamada junção oclusiva, é permitir a existência de potenciais elétricos diferentes, conseqüência de diferenças na concentração iônica entre as duas faces da lâmina epitelial. 
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Complexo Juncional
Características gerais:
Está presente em vários epitélios próximo à extremidade celular livre, sendo constituído dos seguintes elementos: zônula oclusiva, zônula de adesão e uma fileira de desmosomas. O complexo juncional é uma estrutura de adesão e vedação. 
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Junção comunicante
Ou nexos (gap junction):
É uma estrutura de união que ocorre entre duas células animais, a qual permite que diferentes íons e moléculas (como nucleotídeos e aminoácidos) transitem por essas células;
A junção comunicante é composta por dois conexons, ao quais conectam os espaços intercelulares. 
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Comunicação entre as células
Ocorre por meio de sinais químicos:
As células dos organismos multicelulares são interdependentes;
A maior parte das atividades nesses organismos só ocorre quando estas células são alcançadas por estímulos externos provenientes de outras células;
Ocorre principalmente por meio de moléculas;
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Comunicação entre as células
De acordo com o estímulo emitido e o tipo de célula que o recebe, esta pode responder de algumas maneiras:
Se diferenciar;
Se multiplicar;
Degradar ou sintetizar substâncias;
Secretar;
Incorporar solutos ou macromoléculas;
Contrair-se ou movimentar-se;
Conduzir impulsos;
Morrer.
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Comunicação entre as células
Ligante e Receptor:
A molécula que constitui o sinal químico chama-se ligante, podendo ser de natureza proteica (80%) ou lipídica;
A molécula que se combina com o ligante e desencadeia uma resposta na célula é o receptor (proteína);
Essas duas moléculas funcionam de forma específicas uma em relação da outra.
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Tipos de Comunicação
Ocorrem 3 tipos:
Secreção Hormonal;
Secreção parácrina;
Secreção de neurotransmissores;
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Secreção Hormonal
Definição
Secreção de hormônios, moléculas secretadas pelas glândulas endócrinas, que vão agir a distância, inibindo ou estimulando a ação das células;
Glândulas endócrinas são desprovidas de ductos e suas secreções são levadas pela circulação sangüínea as mais diversas partes do corpo;
Exemplo: porção endócrina do pâncreas.
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Secreção Hormonal
Secreção e ação da Insulina:
O aumento da concentração de glicose presente no plasma sangüíneo estimula a secreção de insulina pelas ilhotas pancreáticas;
Solubilizada no plasma, a insulina é transportada pelo organismo, alterando a permeabilidade celular das células (principalmente adipócitos, fibras musculares, etc) permitindo a penetração de glicose para o citoplasma celular;
A glicose é armazenada na forma de glicogênio no citoplasma celular. 
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Secreção Parácrina
Definição
Secreção de moléculas que atuam nas células vizinhas, sendo retidas no local de produção ou inativadas logo após exercerem sua função (mediador químico de ação local);
A Molécula secretada pode atuar em células do mesmo tipo, ou sobre ela mesma (secreção autócrina);
Exemplo: a secreção de histamina e heparina pela degranulação dos mastócitos. Essas substâncias são liberadas mediante estímulo imunitário (IgE numa reação de hipersensibilidade), ação de agentes químicos, lesão tecidual, etc.
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Secreção de Neurotransmissores
Definição
Secreção de substâncias químicas por neurônios;
Neurônios podem estar em contato com outros neurônios, células nervosas ou células glandulares. Não há contato direto e sim um pequeno espaço entre as células (sinapse). Resposta rápida devido à pequena distância entre uma célula e outra.
Sinapse neuromuscular: a acetilcolina é liberada pelos neurônios e promove a contração muscular.
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Síntese de macromoléculas pela célula
Responsáveis:
Ribossomos;
Retículo Endoplasmático;
Complexo de Golgi
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Ribossomos
Características:
	As subunidades dos ribossomos são sintetizadas no núcleo e saem separadas pelos poros nucleares para atingir o núcleo
	As subunidades se ligam somente quando se inicia a síntese protéica.
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Ribossomos
Continuação:
Quando os ribossomos se ligam à uma molécula de RNAm forma-se uma estrutura chamada de POLIRRIBOSSOMO. Estes podem estar livres no citoplasma ou aderidos à membrana do RE.
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Retículo Endoplasmático
Características Gerais:
Formado por uma rede de canais e sáculos (cisternas) limitados por membranas que é contínua com a membrana do envoltório nuclear;
Presente somente em células eucarióticas. Função geral: síntese, transporte e modificação de macromoléculas;
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Retículo Endoplasmático
Continuação
A porção que apresenta polirribossomos aderidos à membrana é chamado de Retículo Endoplasmático Granular (REG);
A porção que não apresenta os polirribossomos é o Retículo Endoplasmático Liso (REL)
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REG
Funções:
Síntese de proteínas para secreção, para outras organelas ou para membranas;
Transporte dessas proteínas através de vesículas que brotam das cisternas;
Glicosilação inicial de proteínas;
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REL
Funções:
Síntese de lipídios (fosfolipídios, ceramida e colesterol);
Processo de desintoxicação celular;
Quebra do glicogênio para a obtenção de glicose;
Participa dos processos de contração muscular (armazena e libera íons cálcio)
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Complexo de Golgi
Características Gerais:
Organela delimitada por membrana, formando um conjunto de vesículas achatadas e empilhadas, com a porções laterais dilatadas;
Apresenta duas faces diferentes;
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CG
Funções:
Completar as modificações realizadas pelo RE (glicosilação, sulfatação, fosforilação, hidrólise);
Empacotamente de moléculas em vesículas;
Endereçamento dessas moléculas;
Transporte dessas vesículas;
Formação do acrossomo do espermatozóide;
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Citoesqueleto
Introdução
É uma rede complexa de proteínas, que influem da forma das células, possibilitam os movimentos de organelas (endocitose e exocitose), na contração celular e na movimentação da célula inteira (movimento amebóide e na divisão celular).
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Citoesqueleto
Continuação:
Presente em células eucarióticas: células animais, vegetais, protozoários e fungos.
3 tipos:
Microfilamentos: de 5 a 8 nm;
Filamentos intermediários: 10 nm;
Microtúbulos: 24 nm.
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Microfilamentos
Ou filamentos de actina:
São compostos pela proteína actina. Eles apresentam espessura de aproximadamente 8 nm e formam uma gama bastante ampla de estruturas diferentes, estando distribuidos por todo o citoplasma, eventualmente também no núcleo. Entretanto, há uma maior concentração dos filamentos de actina abaixo da membrana plasmática. 
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Microfilamentos
Continuação:
Podem se associar a miosina (outra proteína) e conferir atividade contrátil nas células musculares:
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Microfilamentos
Continuação:
Constituir uma rede no citoplasma e formar uma camada fina próxima a superfície interna da membrana plasmática, com função nos processos de endocitose, exocitose e migração celular;
Juntamente com a miosina, se associam à moléculas e estruturas, e produzem correntes citoplasmáticas que transportam moléculas e estruturas ( mitocôndrias e cloroplastos)
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Microfilamentos:
Continuação:
No final da divisão celular formam uma cinta dividindo a célula em duas;
Na migração celular, a polimerização do filamento de actina empurra a membrana plasmática para frente, movimentando a célula.
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Filamentos intermediários
Com espessura aproximada de 10 nm:
Sua composição é variável, mas as proteínas que os compõem são fibrosas e apresentam características semelhantes. Há uma classe especifica que forma a lâmina nuclear, enquanto as demais classes são citoplasmáticas.Os filamentos se distribuem por toda a célula, promovendo maior resistência a estresse mecânico. Nas células epiteliais, há uma clara associação dos filamentos intermediários com as junções
intercelulares, reforçando a estrutura do tecido como um todos.
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Filamentos Intermediários
Continuação:
São compostas por diversas proteínas, tais como: queratina (epiderme, unhas, chifres, penas, escamas e outras estruturas que proporcionam aos animais defesa contra atrito e perda de água), vimentina, desmina, proteínas fibrilar ácida da glia e proteínas dos neurofilamentos.
Somente presentes em organismos eucariotos multicelulares;
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Filamentos intermediários
Continuação;
Apresentam função primariamente mecânica, fornece resistência à célula e contribuem para a forma celular. Ocorrem de maneira estável nas células, não se dissociam e reorganizam com facilidade (exceto em casos de divisão celular). Estão presentes além de todo o citoplasma, na região interna da membrana nuclear, propiciando a forma do núcleo.
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Microtúbulos
Com espessura aproximada de 24 nm:
Estruturas cilindricas e bastante longas, são relativamente flexíveis. Sua distribuição na célula é variável, em função da situação fisiológica.
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Microtúbulos
Continuação:
São compostos pelas proteínas tubulinas α e β, encontrados no citoplasma e nos prolongamentos celulares, como cílios e flagelos;
Os microtubulos são rígidos e desempenham papel do desenvolvimento e manutenção da forma celular, bem como atuam na divisão celular;
Formam várias organelas, tais como: centríolos, cílios e flagelos.
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Núcleo da Célula
Gerais
Compartimento essencial das células eucarióticas;
Função: controlar as atividades celulares (centro de coordenação celular);
Depositário do material genético;
O número de núcleos por célula varia de acordo com o tipo celular
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Núcleo da Célula
Células multinucleadas: Fibra estriada esquelética
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Núcleo da Célula
Mononucleadas: Linfócitos.
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Núcleo da Célula
Variação de formas
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Núcleo da Célula
Variação de formas: monócito
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Núcleo da Célula
Posição variável
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Núcleo da célula
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Núcleo
Continuação:
Delimitado pelo envoltório nuclear, composto por duas unidades de membrana, que se continuam com a membrana do RE. As duas membranas são separadas por um espaço perinuclear.
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Núcleo da célula
Continuação:
O envoltório apresenta poros, que permitem a passagem de moléculas (comunicação o interior do núcleo com o citoplasma;
O envoltório é reforçado por duas malhas de proteínas do citoesqueleto (uma externa e outra interna);
O nucléolo é a região formada responsável pela formação dos ribossomos.
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Núcleo da célula
Poros do núcleo:
3.000 a 4.000 poros, constituídos por um grupo de proteínas, formando uma estrutura chamada complexo-poro;
 
O COMPLEXO-PORO É FORMADO:
	por 8 colunas proteícas, constituindo um anel;
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Núcleo da Célula
Continuação:
Proteínas de ancoragem que prendem às colunas ao envoltório nuclear;
Proteínas radiais que nascem das colunas e projetam para o centro do poro;
Fibrilas protéicas que nascem dos anéis externo e interno e se projetam para o citossol e o núcleo.
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Poros do núcleo:
Continuação:
Pelo poro passam íons e moléculas pequenas;
A entrada de proteínas é seletiva, ou seja, ocorreo através de sinais que identificam as proteínas que devem entrar;
O interior do núcleo apresenta: ácidos nucleicos: DNA e RNA; e proteínas.
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Atividade
Para ser realizada no caderno:
Procurar a técnica do esfregaço sangüíneo e transcrever no caderno (biblioteca);
Diferenciar morfologicamente por desenhos as seguintes células (utilize atlas ou livros de Histologia, Patologia, Imunologia, Biologia Celular ou Diagnóstico Clínico:
NEUTRÓFILOS, EOSINÓFILOS, BASÓFILOS, MONÓCITOS, ERITRÓCITOS E LINFÓCITOS.
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Onde o DNA se encontra nas células?
DNA
Se encontra no núcleo das células eucarióticas, mitocondrias, cloroplastos e no citoplasma de células procarióticas;
Se associa a proteínas para se compactar
Proteínas Histonas;
Proteínas não histônicas.
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Onde o DNA se encontra nas células
Continuação:
DNA + Proteínas = Cromatina
HISTONAS: proteínas básicas que possuem alto teor de lisina e arginina, aminoácidos carregados positivamente, permitindo a interação com o DNA, que é carregado negativamente. Ligam-se fortemente ao DNA, onde promovem a compactação da molécula, conduzindo a formação do nucleossomas (partículas unitárias da cromatina).
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HISTONAS
5 Classes:
H1, H2A, H2B, H3 e H4 : Histonas nucleossômicas;
O DNA se enrola em torno das histonas nucleossômicas para formar as unidades básicas da compactação cromatínica:
Nucleossomos: octâmero de histonas + DNA
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Cromatina
Continuação:
A cromatina deve ainda ser submetida a novos e sucessivos graus de empacotamento, cada vez maiores;
Os cromatossomos enrolam-se sobre si mesmo e formam o solenóide, de 30 nm de diâmetro. Este enrolamento depende da H1, que se une umas às outras. Cada volta da solenóide contém 6 cromatossomos.
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Proteínas não histônicas
O que são:
Não-histônicas: ácidas;
Proteínas associadas ao DNA que regulam a atividade da cromatina. Exemplo: RNA polimerase que é responsável pela transcrição do DNA em RNA.
A intervalos mais ou menos regulares o enrolamento das fibras de 30 nm é interrompido, de forma a ocorrer tramas mais delgadas de cromatina. Nesses locais ocorrem associações justamente com essas proteínas não-histônicas. 
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Formação do cromossomo
Compactação do DNA:
A fibra de 30 nm forma laços de variados comprimentos, os quais nascem de um cordão protéico constituído por proteínas não histônicas.
Várias alças se formam ao longo do eixo de proteínas não-histônicas, constituindo o maior grau de compactação observada, os cromossomos.
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Morfologia do cromossomo
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Nomenclatura dos cromossomos
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Classificação matemática dos cromossomos
Razão entre braços
Fórmula: r = q/p
Metacêntrico: 1,00 a 1,49;
Submetacêntrico: 1,50 a 2,99;
Acrocêntrico: a partir de 3;
Telocêntrico: sem braço curto;
Índice centromérico
Fórmula: ic = (p * 100) / (p + q)
Metacêntrico: 50,0 a 40,1;
Submetacêntrico: 40,0 a 25,1;
Acrocêntrico: 25,0 a 0,01
Telocêntrico: 0.
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Cariótipo
Definição:
Conjunto de cromossomos ordenados quanto ao tamanho e forma de um indivíduo.
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Eucromatina e Heterocromatina
Diferenças:
Existe uma relação direta entre o grau de empacotamento e a atividade transcricional do DNA, ou seja, no núcleo interfásico a cromatina descondensada recebe o nome de eucromatina, e é transcricionalmente ativa. A porção de cromatina condensada recebe o nome de heterocromatina, e é transcricionalmente inativa. 
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Heterocromatina
Se divide em 2:
Constitutiva: condensada em todos os tipos celulares de um mesmo indivíduo (centrômeros e telômeros);
Facultativa: varia de local dependendo do tipo celular, ou seja locais onde a cromatina se apresenta condensada em um tipo celular, pode aparecer descondensada em outros tipos celulares.
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Ciclo Celular
O que é?
A célula passa em seu período de vida por um ciclo, no qual ocorrem várias modificações estruturais e moleculares que culminam por produzir duas células filhas idênticas a célula mãe, para isso a célula precisa:
Crescer: duplicar tudo o que a célula contém;
Replicar o DNA: duplicar o material genético;
Segregar seus cromossomos: separar os cromossomos;
Dividir: distribuir as organelas para as células filhas.
Esse ciclo compreende duas etapas: INTÉRFASE e MITOSE.
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Ciclo Celular
G1: CRESCIMENTO CELULAR;
S: DUPLICAÇÃO DO DNA
G2: ACUMULO DE ENERGIA, PRODUÇÃO DE TUBULINAS
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Ciclo Celular
Continuação
Em G1 a célula pode continuar o ciclo ou entrar numa fase de repouso, chamada G0 (não esta se dividindo);
A decisão de entrar ou não em divisão é baseada na necessidade do tecido, e é desencadeada por proteínas, chamadas fatores de crescimento;
Cada tipo celular requer um fator de
crescimento específico:
Neurônios: fator neuronal de crescimento;
Tecido epitelial: fator de crescimento epitelial;
Hemáceas: eritropoetina.
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Mitose
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Meiose
Processo de formação de gametas e esporos:
A célula diplóide (2n) gera célula haplóides (n);
Ocorrem duas divisões celulares sucessivas:
MEIOSE I: REDUCIONAL;
MEIOSE II: EQUACIONAL.
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Meiose
2 fases
Meiose I:
Prófase I
Leptóteno, Zigóteno, Paquíteno, Diplóteno e Diacenese
Metáfase I
Anáfase I
Telófase I
Meiose II:
Prófase II
Metáfase II
Anáfase II
Telófase II
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Meiose I
É a divisão reducional, onde ocorre a redução do número de cromossomos.
Prófase I: Leptóteno
Inicia-se a condensação dos cromossomos;
Presença das regiões mais condensadas (cromômeros);
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Meiose I / Prófase I 
Inicio da sinapse (emparelhamento dos cromossomos homólogos)
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Meiose I / Prófase I
Cromossomos emparelhados;
Cada par apresenta 4 cromátides (tétrade);
Crossing-over (permutação) cromátides homólogas sofrem ruptura no mesmo local e trocam pedaços.
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Meiose I / Prófase I
Continua a condensação cromossômica e separação dos homólogos;
Duplicação dos centríolos no citoplasma;
Centríolos atingem os pólos da célula;
Os homólogos se afastam, permanecendo em contato em alguns pontos chamados quiasmas. Os quiasmas representam as regiões em que houve a troca de pedaços. 
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Meiose I / Prófase I
Os pares de homólogos estão praticamente separados. Os quiasmas "deslizam" para as extremidades dos cromossomos. Aumenta ainda mais a espiralização dos cromossomos. 
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Meiose / Metáfase I
Similar a metáfase da mitose:
A membrana nuclear desaparece. As fibras do fuso já estão formadas, desde a Prófase 1. Os pares de cromossomos homólogos se organizam no plano equatorial da célula. Os centrômeros dos cromossomos homólogos se ligam a fibras que emergem de centríolos opostos. Assim, cada componente do par será puxado em direções opostas. 
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Meiose I / Anáfase I
Não ocorre divisão dos centrômeros; cada componente do par de homólogos migra em direção a um dos pólos, por encurtamento das fibras do fuso. 
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Meiose I / Telófase I
Cromossomos se descompactam;
O envoltório nuclear se reorganiza;
Citocineses, como formação de duas células haplóides (n).
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Meiose II
Características:
Semelhantes à mitose;
Células haplóides dão origem à células haplóides (equacional);
Ocorre a separação das cromátides irmãs.
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Meiose II
Prófase II
Cromossomos condensam-se;
Duplicação e separação dos centríolos;
Envoltório nuclear desaparece.
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Meiose II
Metáfase II
Cromossomos atingem grau máximo de condensação;
Localizam-se no equador da célula;
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Meiose II
Anáfase II
Separação das cromátides irmãs pelo pólos opostos da célula:
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Meiose II
Telófase II
Reorganização do envoltório nuclear;
Descondensação cromossômica;
Citocinese e formação de quatro células haplóides (n).
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Esquema Geral da Meiose
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Diferenças entre Mitose e Meiose
Mitose:
Uma divisão nuclear e uma divisão citoplasmática por ciclo;
Uma célula mãe produz 2 células filhas;
Os conteúdos genéticos das células filhas são idênticos entre si e também iguais aos da célula mãe;
Os cromossomos não entram em sinapse;
Não existe permutação entre os cromossomos homólogos; 
Produtos mitóticos geralmente são capazes de sofrer outras divisões mitóticas subsequentes.
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Diferenças entre mitose e meiose
Meiose:
Duas divisões nucleares e duas divisões citoplasmáticas por ciclo;
Uma célula mãe produz quatro células filhas;
Os conteúdos genéticos das células filhas diferem entre si e diferem do da célula mãe;
O número de cromossomos da célula filha é a metade do da célula mãe;
Ocorre a formação de quiasmas entre os homólogos;
Produtos meióticos não podem sofrer outra divisão meiótica, embora possam ser submetidos à divisão mitótica;
Ocorre em células germinativas, em células mães de esporos e no zigoto de muitas algas e fungos.
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