Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.

Prévia do material em texto

NOME DA INSTITUIÇÃO
NOME COMPLETO
TERMODINÂMICA
SEGUNDA LEI DA TERMODINÂMICA
CIDADE
2025
1. INTRODUÇÃO
A Segunda Lei da Termodinâmica estabelece princípios fundamentais sobre a direção natural dos processos e a transferência de energia. No contexto químico, essa lei é diretamente observada nas reações exotérmicas e endotérmicas, que liberam ou absorvem calor, respectivamente. A decomposição do peróxido de hidrogênio (H₂O₂), catalisada pelo dióxido de manganês (MnO₂), é uma reação exotérmica clássica que permite aplicar conceitos de calorimetria para determinar a variação de entalpia. Essa prática teve como objetivo medir o calor liberado na reação utilizando um calorímetro a pressão constante, registrar as temperaturas envolvidas e calcular a variação de entalpia, discutindo sua importância em processos industriais e científicos.
2. METODOLOGIA
O experimento foi realizado em ambiente simulado (VirtuaLab). Os equipamentos utilizados foram: calorímetro a pressão constante, termômetro, proveta, béquer, espátula metálica e vidro de relógio.
O procedimento iniciou-se com a preparação da capela de segurança, seguida da medição de 40 mL de peróxido de hidrogênio, transferido para o calorímetro. Em seguida, adicionou-se 1 g de dióxido de manganês como catalisador. A reação liberou calor, elevando a temperatura do sistema, que foi registrada após estabilização. O processo foi repetido variando os volumes de peróxido de hidrogênio (42 mL e 45 mL) para observar o impacto na variação de temperatura. Os cálculos foram realizados pela equação:
considerando a massa de solução, a capacidade calorífica do calorímetro e a variação de temperatura.
RESULTADOS
1. Por que é importante medir a temperatura inicial da solução no calorímetro antes de adicionar o catalisador?
A medição da temperatura inicial é fundamental para estabelecer a referência de comparação. Sem esse valor, não seria possível calcular corretamente a variação de temperatura provocada pela reação e, consequentemente, a quantidade de calor liberada.
2. Explique a razão para agitar o calorímetro após adicionar o dióxido de manganês.
A agitação garante a homogeneização da mistura, permitindo que todo o sistema atinja equilíbrio térmico. Isso evita que regiões locais do calorímetro apresentem temperaturas diferentes, o que comprometeria a precisão da medição.
3. Como a quantidade de dióxido de manganês adicionada pode influenciar nos resultados do experimento?
O MnO₂ atua como catalisador, acelerando a reação. Se for adicionado em excesso, pode provocar uma liberação de calor muito rápida, dificultando a medição precisa da temperatura final. Se for insuficiente, a reação pode ocorrer de forma lenta ou incompleta, afetando a exatidão dos resultados.
4. Qual é a fórmula utilizada para calcular a quantidade de calor liberada na reação, e como os dados experimentais são aplicados nessa fórmula?
A equação utilizada é:
onde Q é o calor liberado, m é a massa da solução, c é a capacidade calorífica e ΔT a diferença entre a temperatura final e inicial. A partir dos dados de temperatura registrados no calorímetro, o valor de Q pode ser calculado e posteriormente relacionado à variação de entalpia da reação.
5. Qual foi a porcentagem de erro entre o valor experimental e o valor tabelado da variação de entalpia? Explique possíveis causas para essa diferença.
Diferenças entre valores experimentais e tabelados podem decorrer de erros de leitura, perdas de calor para o ambiente, imprecisão na quantidade de reagentes, limitações do calorímetro ou mesmo da eficiência do catalisador. Em experimentos reais, a dissipação de calor pelas paredes do calorímetro e a não completa homogeneização da mistura são causas frequentes de erro.
3. CONCLUSÕES
A prática permitiu compreender de forma aplicada os conceitos de reações exotérmicas, variação de entalpia e utilização de calorimetria na determinação de trocas de energia. A atividade mostrou que a medição cuidadosa das temperaturas, a correta manipulação do calorímetro e o uso controlado do catalisador são fatores determinantes para a precisão dos resultados. Além disso, a simulação reforçou a importância das trocas de calor em processos industriais e científicos, como na produção de energia, no desenvolvimento de catalisadores e na compreensão de reações químicas em sistemas complexos.
REFERÊNCIAS
BORGNAKKE, Claus; SONNTAG, Richard E. Fundamentos da termodinâmica. São Paulo: Editora Blucher, 2018.
ÇENGEL, Yunus A.; BOLES, Michael A. Termodinâmica. Porto Alegre: Grupo A, 2013.
FILHO, Washington B. Termodinâmica para Engenheiros. Rio de Janeiro: Grupo GEN, 2020.

Mais conteúdos dessa disciplina