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RELATÓRIOS TÉCNICOS ATIVIDADE PRÁTICA EXPERIMENTAL EM OFICINA QUÍMICA ANALÍTICA QUALITATIVA – CÁTIONS E ÂNIONS INFORMAÇÕES GERAIS: Estudantes do grupo Rafaela Santana dos Anjos Siqueira RU(s) de todos do grupo 1318632 Data de entrega do relatório 04/09/2025 Local e data da realização da oficina A postagem é feita no link TRABALHOS das disciplinas estendidas, sendo um documento PDF para cada disciplina, contendo apenas os experimentos referentes à disciplina. 6) Como é feito o cálculo da nota do trabalho das disciplinas estendidas? 50% da nota é referente a entrega dos relatórios e 50% da nota é referente a atividade avaliativa presencial realizada durante a oficina de práticas experimentais. NOME DA PRÁTICA: Identificação de cátions Questões do Roteiro: A identificação de cátions é feita por meio de reações químicas, como a produção de precipitados, liberação de gás ou reações coloridas. Também é possível identificar cátions por meio do teste de chama. O procedimento iniciou na produção da solução problema com HCL3,0mol/L, o qual automaticamente reagiu e virou um precipitado, as quatro soluções nos tubos foram colocados em uma centrífuga com uma rotação de 3 mil rotações por minuto. Ao desligar, houve-se a separação, sendo as mesmas definidas em S1 e S2. Lavamos o tubo com o precipitado do primeiro procedimento com água destilada e aquecemos para a separação dos cátio A e B. Cuidando para preservar o sobre nadante S2. Posteriormente adicionamos ao precipitado seis gotas de Hidróxido de amônio, processo feito dentro da capela, ficando uma solução límpida confirma a presença da "A”. Em outro tubo com precipitado acrescentamos seis gotas de Iodeto de Potássio formando um precipitado amarelo. Em seguida partimos para outra etapa da experiência onde em um dos tubos de ensaio com o sobre nadante (S1) preservado no procedimento anterior, adicionamos seis gotas de Hidróxido de amônio, este processo foi feito na capela, ficando em formato de um precipitado escuro, mais avermelhado, indicando a formação de um D. Em outro tubo de ensaio com o sobre nadante S1, adicione 12 gotas de tioacetamida. Posteriormente aqueceu-se, virando um precipitado preto, com um cheiro forte que lembra ovo podre, indicando a formação de E. Com o teste de chamas podemos identificar os sais de precipitações por meio de aquecimentos em chamas que deve ser azulada. O primeiro teste com sal do catio E em chama, apresentou uma cor laranjada, o segundo catio F apresentou uma chama vermelha, o terceiro catio G, apresentou uma cor amarelada, já o H apresentou uma cor amarelada próximo do G. Lítio (Li⁺): chama vermelha. Sódio (Na⁺): chama amarela intensa. Potássio (K⁺): chama lilás ou violeta. Cálcio (Ca²⁺): chama laranja-avermelhada. Bário (Ba²⁺): chama verde. Cobre (Cu²⁺): chama verde-azulada. Durante todos os testes foram trocados as aguas de limpeza para evitar contaminação. Este teste substitui testes e analises muito caras, sendo muito viável para a produção de possibilidades. A substância Tioacetamida é um composto organo-sulfuroso que fornece íons sulfeto. Considerada um sólido cristalino incolor, solúvel em água, usada na análise qualitativa como fonte de ácido sulfídrico. Em síntese de compostos orgânicos e inorgânicos, a tioacetamida atua como fonte de ácido sulfídrico. A análise de cátions é importante para identificar ou pesquisar os elementos, ou íons que constituem uma substância. A marcha analítica tradicional separa os diferentes cátions em grupos, com base em reações em comum. Em seguida, identifica os cátions com base em reações específicas de cada um deles: Ácido clorídrico (HCl 3 mol/L): Pode precipitar cátions como Ag⁺ (prata), Pb²⁺ (chumbo) e Hg₂²⁺ (mercúrio). Hidróxido de amônio (NH₄OH): Pode precipitar cátions como Cu²⁺ (cobre), Fe²⁺ (ferroso), Fe³⁺ (ferrico), Ni²⁺ (níquel) e Zn²⁺ (zinco). Iodeto de potássio (KI 3 mol/L): Pode precipitar cátions como Ag⁺ (prata) e Pb²⁺ (chumbo). Cromato de potássio (K₂CrO₄ 1 mol/L): Pode precipitar cátions como Ba²⁺ (bário) e Pb²⁺ (chumbo). Cloreto de sódio (NaCl): Não costuma formar precipitados com muitos cátions, mas pode interagir com cátions que formam complexos ou reações específicas. Portanto, os cátions que podem ser encontrados com esses precipitados incluem: Ag⁺, Pb²⁺, Hg₂²⁺, Cu²⁺, Fe²⁺, Fe³⁺, Ni²⁺, Zn²⁺ e Ba²⁺. Fotos Explicando o procedimentos Separando as misturas Aquecendo a solução Referências bibliográficas GADELHA, Antonio José F. Princípios de química analítica: abordagem teórica qualitativa e quantitativa . Editora Blucher, 2022. E-book. ISBN 9786555065589. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9786555065589/. DIAS, Silvio L P.; VAGHETTI, Júlio C P.; LIMA, Éder C.; et al. Química Analítica. Grupo A, 2016. E-book. ISBN 9788582603918. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788582603918/. NOME DA PRÁTICA: Ensaio de Ânions No primeiro procedimento, vamos utilizar Ânion Carbonato (CO 2-), em um tubo de ensaio foi adicionado 1 mL de HCl 3,0 mol/L uma ponta de espátula de carbonato de sódio e a reação acabou borbulhando e virando uma precipitação meio gelatinoso. No segundo procedimento Ânion Cromato (CrO 2-), adicionamos algumas gotas de solução de nitrato de chumbo 0,2 mol/L, em um tubo de ensaio contendo 2 mL de solução de cromato de potássio 1 mol/L, formando um precipitado rápida e solida de cor amarela. No terceiro procedimento usamos três tipos de sais Ânions, Cloreto (Cl-), Brometo (Br-) e Iodeto (I-) com nitrato de prata, no primeiro tubo com Cloreto (Cl-) formou um precipitado bem coloidal, já no segundo tubo também formou um precipitado bem coloidal com Brometo (Br-), no terceiro Iodeto (I-) também precipitou, ambos foram colocados na centrifuga, e foi adicionado um tubo 4 com agua na centrifuga para manter ela equilibrada e não alterar o processo durante o processo de 5 minutos, o objetivo desta ação é sedimentar o precipitados. O primeiro procedimento reação com cátion prata (Ag+), separamos separe três tubos de centrífuga. No primeiro tubo contia a solução de 03 gotas de solução de NaCl 0,2 mol/L, com 03 gotas de solução de AgNO3 0,2 mol/L, e não teve nenhuma reação. Cl- + AgNO3 → AgCl↓ + NO3 No segundo 03 gotas de solução de NaBr 0,2 mol/L, com 03 gotas de solução de AgNO3 0,2 mol/L, formando um precipitado branco. AgNO3(aq) + NaCl(aq) → AgCl(s) + NaNO3(aq) AgNO3(aq) + K2CrO4(aq) → Ag2CrO4(s) + KNO3(aq) No terceiro 03 gotas de solução de KI 0,2 mol/L, com 03 gotas de solução de AgNO3 0,2 mol/L, para montar a equação da reação entre o iodeto de potássio (KI) e o nitrato de prata (AgNO₃), que resulta na formação de uma substância amarela (provavelmente o iodeto de prata, AgI), 1. A reação entre o iodeto de potássio e o nitrato de prata é uma reação de dupla troca, onde os íons I⁻ e Ag⁺ se combinam para formar o iodeto de prata (AgI), que é um precipitado amarelo. KI (aq)+ AgNO_3 (aq) AgI(s) + KNO_3 (aq) Os ânions e as solubilidades dos seus sais: O ânion carbonato (CO₃²⁻) é um íon poliatômico que forma sais com diversos cátions. A solubilidade dos sais de carbonato varia bastante dependendo do cátions envolvido. Sais Solúveis. Os carbonatos de sódio (Na₂CO₃), potássio (K₂CO₃) e amônio (NH₄) são geralmente solúveis em água. Sais Insolúveis: Já os carbonatos de cálcio (CaCO₃), bário (BaCO₃) e chumbo (PbCO₃) são exemplos de sais que têm baixa solubilidade em água. Fatores que Influenciam a Solubilidade. A solubilidade dos carbonatos pode ser influenciada por fatores como pH da solução e a presença de outros íons. Por exemplo, em soluções ácidas, os carbonatos podem reagir com íons hidrogênio (H⁺) formando dióxido de carbono (CO₂) e água, aumentando a solubilidade. O ânion cromato (CrO₄²⁻) é um composto que apresenta algumas características importantes em relação à solubilidade de seus sais. Em geral, os sais de cromato são solúveis em água, especialmente os que contêm cátions comosódio (Na⁺), potássio (K⁺) e amônio (NH₄⁺). No entanto, sais de metais pesados, como o cromato de chumbo (PbCrO₄), tendem a ser insolúveis. Além disso, a solubilidade dos sais de cromato pode ser influenciada pelo pH da solução. Em meio ácido, o cromato pode se converter em dicromato (Cr₂O₇²⁻), que tem solubilidade diferente. Portanto, a solubilidade dos sais de cromato é um tema que envolve tanto a natureza do cátions quanto as condições do meio em que estão dissolvidos. O cloreto (Cl-) é um ânion que forma sais com diversos cátions. A solubilidade dos sais de cloreto varia dependendo do cátions envolvido. Em geral, a maioria dos sais de cloreto é solúvel em água, com algumas exceções notáveis. Sais solúveis: Cloretos de sódio (NaCl), potássio (KCl) e cálcio (CaCl2) são exemplos de sais de cloreto que se dissolvem facilmente em água. Sais insolúveis: Cloretos de prata (AgCl), mercúrio(I) (Hg2Cl2) e chumbo(II) (PbCl2) são exemplos de sais de cloreto que têm baixa solubilidade em água. A solubilidade pode ser influenciada por fatores como temperatura e a presença de outros íons na solução. O brometo (Br-) é um ânion que forma sais com diversos cátions. A solubilidade dos sais de brometo geralmente é alta. Aqui estão algumas regras gerais. Sais de metais alcalinos: Os brometos de lítio (LiBr), sódio (NaBr), potássio (KBr) e rubídio (RbBr) são solúveis em água. Sais de amônio: O brometo de amônio (NH4Br) também é solúvel. Sais de metais de transição. Alguns brometos de metais de transição podem ter solubilidade variável, mas muitos são solúveis, como o brometo de cobre (II) (CuBr2). Em resumo, a maioria dos sais de brometo é solúvel em água, com algumas exceções que podem depender do cátions envolvidos. Os iodetos (I-) são geralmente solúveis em água. A solubilidade dos sais de iodeto pode variar dependendo do cátion com o qual estão combinados. Sais de iodeto de metais alcalinos (como NaI, KI) são altamente solúveis. Sais de iodeto de metais alcalino-terrosos (como MgI2) também são solúveis, mas a solubilidade pode ser menor. Sais de iodeto de metais pesados (como PbI2) têm baixa solubilidade em água. Em resumo, a maioria dos iodetos é solúvel, mas a solubilidade específica depende do cátion presente no sal. Fotos . Observando o resultado Observação as reações Colocando os tubos na centrifuga Referências bibliográficas GADELHA, A. J. F. Princípios de química analítica: abordagem teórica qualitativa e quantitativa. Editora Blucher, 2022. E-book. ISBN 9786555065589. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9786555065589/. DIAS, S. L P.; VAGHETTI, J. C P.; LIMA, Éder C.; et al. Química Analítica. Grupo A, 2016. E-book. ISBN 9788582603918. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788582603918/. GAUTO, M. A.; ROSA, G. R.; GONÇALVES, F. F. Química analítica: práticas de laboratório (Tekne). Grupo A, 2013. E-book. ISBN 9788565837705. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788565837705/. image1.png image2.png image3.png image4.png image5.png image6.png image7.jpeg