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Aula 2 - O empresário - introdução a inatividade da empresa

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2. EMPRESÁRIO
 			2.1. Introdução;
 			2.2. sociedade empresária (conceito);
 			2.3. obrigações gerais dos empresários;
 			2.4. registro de empresas mercantis;
 				2.4.1. órgãos do registro de empresas;
 				2.4.2. atos do registro de empresas;
 				2.4.3. procedimentos e regimes;
			2.5 conseqüências da falta do registro: sociedade empresária
 Irregular ou em comum;
 			2.6. empresário rural e pequeno empresário;
 			2.7. inatividade da empresa;
 			2.8. resumo: empresa, empresário e sócio.
2.2. sociedade empresária (conceito);
 			- Art. 966 do C. C.
Conceito: Empresário é a pessoa que toma a iniciativa de organizar uma atividade econômica de produção ou circulação de bens ou serviços. Essa pessoa pode ser tanto a física como a jurídica.
 			
2.3. obrigações gerais dos empresários;
I – Registrar-se na Junta Comercial antes de dar início à exploração de sua atividade;
II – Escrituração regular dos negócios;
III – Demonstrações contábeis periódicas.
2.4. registro de empresas mercantis;
 			- Registro de Empresas:
• Adotam a forma 
• Regime Jurídico:
Direito Civil			X		Direito Comercial
Regime Jurídico Civil		Regime Jurídico Empresarial
						 (Art. 966 e Segs. C.C.)
• Atos Constitutivos:
Sociedade Ltda. 	 Contrato Social
S.A. 	 Estatuto
2.4.1. órgãos do registro de empresas;
 			- Órgãos:
	Pessoa Jurídica de direito privado exercente de atividade civil (art. 44 C.C.)
Atos Constitutivos no cartório de Registro Civil de Pessoas Jurídicas.
	Sociedade Empresária
Atos Constitutivos na Junta Comercial (Art. 967)
- Lei de Registros Públicos de Atividades Mercantis (Lei 8934/94)
I.N.P.I. Instituto Nacional 		# 	D.N.R.C Departamento Nacional do Registro 
da Propriedade Industrial.			do Comércio
									
(marca, patente e modelo de utilidade					
 e invenção)							Junta Comercial dos Estados
								(nome empresarial)
A semelhança está que o INPI e o DNRC estão no mesmo grau de hierarquia e têm abrangência em todo o território nacional, mas o DNRC não procede registro algum (arquivamento, matrícula ou autenticação), sendo apenas um normativo, executivo e de regulamento das juntas comerciais, que são órgãos estaduais.
- Exemplos acerca do assunto:
CTIS Informática Limitada
Carrefour S. A.
Companhia Brasileira de Distribuição (Extra)
Drogaria Santa Marta Limitada
Associação das Donas de Casa
Fundação Roberto Marinho
Construtora Mendes Júnior S. A.
Hospital Mater Dei S. A.
Rhodes Contadores Ltda.
Libra informática limitida
VRA Comércio e Representação Ltda. – EPP
Luiz Kobarg Representação – ME
Pinheiro Neto Advogados Associados
Ibrac – Instituto Brasileiro de Perícias
Companhia de Empreendimentos Gerais – C.E.G.
C.E.R.M.A. – Companhia de Empreendimentos Rurais do Maranhão
Engendra Serviços de Engenharia Ltda.
Academia Game de Artes Marciais
2.4.2. atos do registro de empresas;
- Arquivamento: são os atos de constituição, alteração, dissolução e extinção das sociedades empresárias na Junta Comercial;
- Matricula: são os leiloeiros, tradutores públicos, juramentos e intérpretes que são matriculados na Junta Comercial;
MATRICULA. Derivado do latim matricula, diminutivo de· matrix (rol, registro públi​co), como vocábulo técnico-jurídico, quer exprimir todo registro ou inscrição, pro​movida perante repartições ou estabeleci​mentos, em livros apropriados, para que se cumpram certos desejos pessoais ou se anotem fatos, sujeitos à formalidade. 
A matricula, assim, corresponde à inclu​são do nome da pessoa num rol ou rela​ção, em que se anotam todas as que pre​tendem o mesmo fim, ou do fato, que se quer relacionar, para que se mostre o cum​primento de uma exigência legal ou se ob​tenha uma prioridade, a respeito do que se fez e consta da relação promovida. 
Nos estabelecimentos ou repartições, em que a matrícula se deve efetuar, há livros próprios à escrituração, das relações e ins​crições, em que ela resulta, nos quais a ma​trícula vai sendo operada, recebendo cada pessoa ou fato o número correspondente à ordem, em que foi a mesma efetuada. 
Matrícula, assim, tem significado equiva​lente à inscrição e ao registro, embora, ge​ralmente, seja aplicada especialmente a certos e determinados fatos, pelo que as​sume um sentido· técnico todo próprio, de rol ou relação. 
Neste sentido, pois, matricula quer ex​primira formalidade de inscrição periódi​ca a que estão sujeitos certos fatos ou cer​tas pessoas, enquanto registro traz consigo uma acepção técnica de inscrição promovi​da para perpetuidade de fatos ou coisas. 
(De Plácido e Silva, in Vocabulário Jurídico, Editora Forense, vol. III J-P, 12ª edição, fl. 164);
- Autenticação: está relacionada aos instrumentos de escrituração (livros contábeis, balanços, demonstrativos financeiros).
	2.4.3. procedimentos e regimes;
 		Lei 8934/94 regulamentada pelo Dec. 1800/96
Documentos (contrato social e alteração contratual) levados a arquivamento na Junta Comercial → vício formal sanável → processo em exigência → pedido de reconsideração ao plenário → recurso ao Ministro da Indústria e Comércio.
2.5 conseqüências da falta do registro: sociedade em comum;
- Arts. 986 e 990 do C.C.
- O arquivamento do ato constitutivo da Sociedade Empresária (Ltda. > Contrato Social e S.A. > Estatuto) é condição para limitação da responsabilidade dos sócios;
- O não arquivamento torna a sociedade irregular;
- A conseqüência é a Responsabilidade Ilimitada dos sócios pelas obrigações das sociedades, onde o representante da sociedade empresária tem responsabilidade direta e os demais subsidiária. Na sociedade irregular os sócios poderão vir a responder com o seu próprio patrimônio;
- Outra conseqüência é que a sociedade irregular não tem legitimidade ativa para requerer falência (Art. 97, § 1º L. F.) e não pode requerer a recuperação judicial (Art. 51, V, L.F.);
- também não poderá participar de licitações;
- Acarretará também a impossibilidade do CNPJ e do INSS;
- O pequeno empresário (microempresário e empresário de pequeno porte) está dispensado do registro na Junta Comercial (Art. 970 C.C.);
- O professor Waldemar Ferreira faz uma distinção entre sociedade irregular e sociedade de fato, onde aquela teria um contrato expresso entre seus sócios, ao passo que a sociedade de fato sequer teria contrato, apenas um pactuação verbal ou tácita. Tal distinção, para efeito do Novo Código Civil não faz a menor diferença, haja vista que, de acordo com o art. 985, a personalidade da sociedade empresária nasce com o registro, assim como acontece com as pessoas jurídicas exercentes de atividade civil, consoante o art. 45 do mesmo Código. 
2.6. empresário rural e pequeno empresário;
Art. 970 do C.C. combinado com art. 179 da C.F. e arts. 971 e 984 do C.C.
Estão dispensados da exigência de prévio registro na Junta Comercial, imposta aos empresários em geral, os pequenos empresários (isto é, os microempresários e empresários de pequeno porte) e os empresários rurais. Estes últimos, se quiserem, podem requerer o registro na Junta Comercial, mas ficarão sujeitos ao mesmo regime dos demais empresários: dever de escrituração e levantamento de balanços anuais, decretação de falência e requerimento de recuperação judicial.
Importante lembrar que, se o pequeno empresário valer-se do benefício civil, não poderá optar pelo SIMPLES, tendo em vista o regulamento específico deste. A solução depende de alteração na lei instituidora do programa fiscal de promoção do pequeno empresário, que atribua à inscrição no CNPJ os efeitos esperados do registro na Junta Comercial.
2.7. inatividade da empresa;
- A Inatividade – Lei nº 8.934/94, Art. 60 da sociedade empresária, que é a falta de arquivamento de qualquer documento, no período de 10 anos, a Junta Comercial cancela o registro, ao passoque, se a sociedade continuar a funcionar, passa a ser irregular.
Sociedade limitada (Ltda.)
Sociedade Anônima (S.A.)

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