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LEI 8080 GRATIS PROF ARI CARVALHO_aiI0

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Forte abraço! 
Bons estudos! 
Prof. Ari Carvalho 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Sumário 
1. SEGURIDADE SOCIAL NO BRASIL ..................................................................................... 5 
1.1. ASSISTÊNCIA SOCIAL ......................................................................................................... 5 
1.2. PREVIDÊNCIA SOCIAL ........................................................................................................ 6 
1.3. SAÚDE ............................................................................................................................. 7 
2. PRINCÍPIOS DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE – SUS ......................................................... 8 
2.1. PRINCÍPIO DA UNIVERSALIDADE ....................................................................................... 10 
2.2. PRINCÍPIO DA INTEGRALIDADE.......................................................................................... 11 
2.3. PRINCÍPIO DA EQUIDADE. ................................................................................................ 13 
2.4. PRINCÍPIO DA REGIONALIZAÇÃO E HIERARQUIZAÇÃO.......................................................... 14 
2.5. PRINCÍPIO DA RESOLUTIVIDADE ........................................................................................ 15 
2.6. PARTICIPAÇÃO SOCIAL ..................................................................................................... 15 
2.7. PRINCÍPIO DA COMPLEMENTARIDADE DO SETOR PRIVADO. ................................................. 17 
3. COMPETÊNCIA DO SUS .................................................................................................. 19 
4. QUESTÕES SEM COMENTÁRIOS ............................................................................................ 20 
5. QUESTÕES COMENTADAS .................................................................................................... 24 
6. LEI 8.080/90. ................................................................................................................... 34 
7. CONCEITO AMPLIADO DE SAÚDE............................................................................................... 35 
8. SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE. ..................................................................................................... 37 
8.1. OBJETIVOS E ATRIBUIÇÕES. .................................................................................................. 38 
9. QUESTÕES SEM COMENTÁRIOS ................................................................................................ 47 
10. QUESTÕES COMENTADAS .................................................................................................... 56 
11. ORGANIZAÇÃO, DIREÇÃO E GESTÃO DO SUS. ........................................................................ 74 
12. COMISSÕES INTERSETORIAIS. ............................................................................................... 76 
13. COMPETÊNCIAS E ATRIBUIÇÕES. ................................................................................... 81 
13.1. ATRIBUIÇÕES COMUNS. ............................................................................................. 81 
13.2. COMPETÊNCIAS DA UNIÃO. ..................................................................................... 84 
13.3. COMPETÊNCIAS DOS ESTADOS. ................................................................................. 87 
13.4. COMPETÊNCIAS DOS MUNICÍPIOS. ............................................................................ 89 
14. QUESTÕES PARA TREINAR. .................................................................................... 93 
15. SUBSISTEMAS. ................................................................................................................ 98 
15.1. SUBSISTEMA DE ATENÇÃO À SAÚDE INDÍGENA ...................................................... 98 
15.2. SUBSISTEMA DE ATENDIMENTO E INTERNAÇÃO DOMICILIAR ............................... 101 
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15.3. SUBSISTEMA DE ACOMPANHAMENTO DURANTE O TRABALHO DE PARTO, PARTO E 
PÓS-PARTO IMEDIATO .............................................................................................................. 102 
16. RECURSOS HUMANOS. ................................................................................................. 102 
17. FINANCIAMENTO. ......................................................................................................... 103 
17.1. RECURSOS. ................................................................................................................ 103 
17.2. GESTÃO FINANCEIRA. .............................................................................................. 104 
17.3. QUESTÕES COMENTADAS ........................................................................................ 111 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Nestas primeiras linhas,é importante que compreendamos o 
contexto no qual a saúde brasileira está inserida. Partiremos, 
portanto, de uma premissa maior para uma menor ao iniciarmos os 
nossos trabalhos com o conceito de Seguridade Social. 
 
1. SEGURIDADE SOCIAL NO BRASIL 
 
A Seguridade Social brasileira pode ser conceituada como o 
conjunto de atividades governamentais e da sociedade dirigidas à 
garantia da Assistência Social, Saúde e Previdência. É formada 
por um complexo sistema de defesa social capaz de fornecer amparo 
nas situações de risco experimentadas pelo cidadão. 
 
Ao tratar do referido sistema, vejamos o que determina a 
nossa Constituição Federal de 1988: 
 
 
 Art. 194. A seguridade social compreende um conjunto 
integrado de ações de iniciativa dos poderes públicos e da 
sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à 
previdência e à assistência social. 
 
 
 
 
 
 
1.1. ASSISTÊNCIA SOCIAL 
 
Essa vertente da Seguridade Social tem o objetivo de prestar 
amparo social às pessoas necessitadas e aos desamparados 
(Hipossuficientes, portadores de necessidades especiais, idosos, 
adolescentes em situação de risco etc). 
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Tem como característica a gratuidade, não se exigindo 
nenhuma prévia contribuição como requisito para a obtenção do seu 
auxílio. 
 
Em resumo, o objetivo da Assistência Social é a garantia dos 
mínimos sociais, apoio aos desamparados e os brasileiros em 
situação de vulnerabilidade. 
 
 
A CF. 88 cuidou de expressar as premissas básicas da Assistência 
Social no seu art. 203, in verbis: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1.2. PREVIDÊNCIA SOCIAL 
 
A Previdência Social foi inicialmente disciplinada pela Carta 
Constitucional no art. 201 e tem o objetivo de oferecer apoio ao 
cidadão vítima dos chamados infortúnios sociais, aquelas situações 
(in) esperadas que nos impossibilitem que exercer atividades 
remuneradas. 
 
 
 
Art. 203. A assistência social será prestada a quem dela 
necessitar, independentemente de contribuição à 
seguridade social, e tem por objetivos: 
 
I - a proteção à família, à maternidade, à infância, à adolescência 
e à velhice; 
 
II - o amparo às crianças e adolescentes carentes; 
 
III - a promoção da integração ao mercado de trabalho; 
 
IV - a habilitação e reabilitação das pessoas portadoras de 
deficiência e a promoção de sua integração à vida comunitária; 
 
V - a garantia de um salário mínimo de benefício mensal à pessoa 
portadora de deficiência e ao idoso que comprovem não possuir 
meios de prover à própria manutenção ou de tê-la provida por sua 
família, conforme dispuser a lei (Benefício de Prestação 
Continuada). 
 
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Ao contrário da Assistência Social, a Previdência possui 
caráter contributivo. Assim, o beneficiário deverá contribuir 
mensalmente com a Previdência para fazer jus aos seus benefícios 
assistenciais (Aposentadorias, pensões e etc.). 
 
O Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) é a 
entidade responsável pela gestão da Previdência Social no Brasil. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1.3. SAÚDE 
 
Agora sim! Chegamos ao objetivo principal da aula de hoje. O 
terceiro substrato da Seguridade Social brasileira é a saúde. É aqui 
que, efetivamente, começa a nossa aula, pois o edital foi taxativo ao 
exigir conhecimentos sobre o tratamento dado pela Constituição à 
Saúde (Art. 196 a 200). Em linhas gerais, iremos tratar sobre os 
princípios, diretrizes e organização da Saúde brasileira. 
Art. 201. A previdência social será organizada sob a forma de 
regime geral, de caráter contributivo e de filiação obrigatória, 
observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e 
atuarial, e atenderá, nos termos da lei, a: 
 
I - cobertura dos eventos de doença, invalidez, morte e idade 
avançada; 
 
II - proteção à maternidade, especialmente à gestante; 
 
III - proteção ao trabalhador em situação de desemprego 
involuntário; 
 
IV - salário-família e auxílio-reclusão para os dependentes dos 
segurados de baixa renda; 
 
V - pensão por morte do segurado, homem ou mulher, ao cônjuge 
ou companheiro e dependentes, observado o disposto no § 2º. 
 
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A saúde é direito de todos e dever do estado, organizada 
mediante a participação efetiva de todos os entes federativos. A 
gratuidade dos seus serviços um dos principais trunfos democráticos 
oriundos da conhecida Reforma Sanitária, movimento que defendeu a 
democratização da saúde brasileira para além dos interesses 
privados. 
 
Vejamos o que o caput do Art. 196 nos diz sobre a saúde: 
 
 
Art. 196. A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido 
mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco 
de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário 
às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação. 
 
 
 
Da leitura do importante artigo acima, extraímos pelo menos 
três princípios muito cobrados em concursos públicos, sobre os quais 
falaremos a partir de agora. 
 
2. PRINCÍPIOS DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE – SUS 
 
Os princípios constituem a “mola mestre” de qualquer ciência. 
Toda e qualquer formulação nessa área deverá ter como orientação 
geral esses postulados centrais, sob pena de contrariarem a lógica 
para a qual foram criados. 
 
A evolução histórica do SUS foi responsável pela criação e 
aperfeiçoamento dos vários princípios. Eles estão espalhados pela 
Constituição e em Leis infraconstitucionais. 
 
Assim, quando tratamos da Legislação do SUS, devemos 
considerar a existência de duas espécies principiológicas, a saber: 
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Princípios Doutrinários/Ideológicos 
Universalidade Integralidade Equidade 
Princípios Organizativos 
Regionalização e 
Hierarquização 
Participação Social Resolutividade Complementaridade do setor privado 
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2.1. PRINCÍPIO DA UNIVERSALIDADE 
 
 
 
É a garantia conferida a todo e qualquer cidadão de ter 
acesso amplo e irrestrito às ações e serviços de saúde, independente 
de prévia contribuição ou preenchimentode qualquer requisito 
essencial. 
 
Tal garantia estende-se aos brasileiros e estrangeiros 
residentes no país. 
 
É também um objetivo a ser buscada paulatinamente pelo 
estado, na medida em que cabe a este oportunizar a mais e mais 
cidadãos o amplo acesso aos serviços de saúde. 
 
Imaginem, por exemplo, um indivíduo condenado a pena 
privativa de liberdade e que cumpre pena de reclusão em 
estabelecimento prisional. Apesar da sua condição de recluso, possui 
direito à assistência à saúde como qualquer outro brasileiro ou 
estrangeiro residente ou de passagem pelo país. 
 
Outro exemplo clássico é aquele do cidadão detentor de 
excelentes condições financeiras e que necessita de atendimento em 
hospital público. Neste caso, a sua condição financeira privilegiada 
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não o torna menos importante para o estado quando o assunto é 
saúde, mesmo que possua recursos para custear um plano de saúde 
privado. 
 
Mas nem sempre foi assim. A evolução das políticas públicas 
de saúde no Brasil evidencia que esse direito sempre foi direito de 
poucos, ficando a população carente relegada à própria sorte. 
 
Até antes de 1988 vivenciávamos o denominado modelo 
“Médico-previdenciário”, que consistia no acesso aos serviços públicos 
de saúde limitados àqueles que possuíam emprego e contribuíam 
mensalmente para a manutenção do sistema. 
 
Logo, considerando que o maior contingente populacional não 
possuía emprego e muito menos condições financeiras de custear tais 
ônus, os pobres e marginalizados sofriam com a negligência do 
Estado, o que era inaceitável. 
 
Por fim, a Constituição Federal de 1988 democratizou o acesso 
universal aos bens e serviços de saúde a todos os cidadãos ao afirmar 
no artigo 196 que ela é “Direito de todos e dever do estado”. 
 
2.2. PRINCÍPIO DA INTEGRALIDADE 
 
A integralidade objetiva garantir um atendimento integral dos 
serviços públicos de saúde aos que dele necessitem com prioridade 
para as atividades preventivas, sem prejuízo dos serviços 
assistenciais (Após o comprometimento da saúde). 
 
Um modelo “integral”, portanto, é aquele que dispõe de 
estabelecimentos, unidades de prestação de serviços, pessoal 
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capacitado e recursos necessários, à produção de ações de saúde que 
abarcam a promoção, proteção e recuperação da saúde. 
 
A Lei Orgânica da Saúde (Lei 8.080/90) tratou de conceituar 
este princípio. Vejamos: 
 
Art. 7º As ações e serviços públicos de saúde e os serviços privados 
contratados ou conveniados que integram o Sistema Único de Saúde 
(SUS), são desenvolvidos de acordo com as diretrizes previstas no 
art. 198 da Constituição Federal, obedecendo ainda aos seguintes 
princípios: 
 
II - integralidade de assistência, entendida como conjunto articulado 
e contínuo das ações e serviços preventivos e curativos, individuais e 
coletivos, exigidos para cada caso em todos os níveis de 
complexidade do sistema; 
 
A seguir, repercussão prática do principio da integralidade por 
meio dos níveis de atenção à saúde: 
 
NÍVEIS DE ATENÇÃO À SAUDE 
 
TERCIÁRIO (Alta complexidade) 
(Hospitais Universitários) 
Reabilitação, Assistência social. Reeducação, treinamento 
SECUNDÁRIO (Média complexidade) 
(Hospitais regionais) 
Diagnóstico precoce, pronto 
atendimento. 
O sintoma já se instalou 
PRIMÁRIO ("Baixa complexidade) 
(Postos de saúde) 
Saneamento, habitação, 
educação e vigilância. 
Foco na prevenção 
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Assim, no SUS, em virtude do princípio da integralidade, os 
cidadãos têm o direito de serem atendidos no conjunto de suas 
necessidades e os serviços de saúde devem estar organizados de 
modo a oferecer todas as ações requeridas por essa atenção integral. 
 
No mesmo sentido, podemos afirmar que a integralidade 
garante a oferta de ações e serviços de saúde das mais variadas 
naturezas e graus de complexidade. 
 
2.3. PRINCÍPIO DA EQUIDADE. 
 
A equidade constitui garantia de acesso igualitário de todas as 
pessoas às ações e aos serviços do sistema de saúde de acordo com 
as suas necessidades. 
 
Não devemos confundir o conceito de “equidade” com 
“igualdade formal”. 
 
A igualdade formal, ou em sentido estrito, garante o 
tratamento igualitário, desconsiderando situações cotidianas que 
tornem a balança social desigual. 
 
De outro lado, para a equidade, o SUS deve tratar de forma 
diferenciada os desiguais, oferecendo mais a quem precisa 
mais, procurando reduzir as desigualdades verificadas. 
 
Agindo assim, o estado não proporciona privilégios ou pratica 
preconceitos, pois age com o intuito de garantir que a balança não 
“penda” para um lado ou para outro. 
 
 
 
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Vejamos uma ilustração muito interessante que define como a 
equidade se processa na prática: 
 
 
 
 
2.4. PRINCÍPIO DA REGIONALIZAÇÃO E HIERARQUIZAÇÃO 
 
A rede de serviços do SUS deve ser organizada de forma 
regionalizada e hierarquizada, permitindo um conhecimento maior 
dos problemas de saúde da população de uma área delimitada, 
favorecendo ações em todos os níveis de complexidade (Hierarquização) 
e considerando as características epidemiológicas de cada região 
(Regionalização). 
“Se o SUS oferecesse exatamente o mesmo atendimento 
para todas as pessoas, da mesma maneira, em todos os 
lugares, estaria provavelmente oferecendo coisas 
desnecessárias para alguns, deixando de atender às 
necessidades de outros, mantendo as desigualdades” 
(Ministério da Saúde, 2000. 11º Conferência Nacional da 
Saúde). 
 
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São dois princípios que se complementam e por isso foram 
tratados no mesmo tópico. 
 
Há participação de todos os entes federativos neste processo - 
União, Estados, Distrito Federal e Municípios, cada qual detentor deum 
nível de responsabilidades bem definido. 
 
O art. 198 da Carta Magna anunciou esse princípio: 
 
Art. 198. As ações e serviços públicos de saúde integram uma 
rede regionalizada e hierarquizada e constituem um sistema 
único (...) 
Ressalte-se que vigora a ideia de descentralização segundo a 
qual cada esfera de Governo (U,E, DF e M) terá, cada qual, direção 
única no âmbito das suas respectivas circunscrições, não havendo 
subordinação superior, a não ser quanto aos planos nacionais 
instituídos pela União. 
2.5. PRINCÍPIO DA RESOLUTIVIDADE 
 
É um princípio moderno que visa impulsionar o sistema na 
busca da solução eficiente e eficaz das demandas levadas ao estado. 
 
Portanto, o sistema deve estar apto, dentro do limite de sua 
complexidade e capacidade tecnológica, a resolver os problemas de 
saúde que levem um paciente a procurar os serviços de saúde, em 
cada nível de assistência. 
2.6. PARTICIPAÇÃO SOCIAL 
 
CF. 88. Art. 198. As ações e serviços públicos de saúde 
integram uma rede regionalizada e hierarquizada e constituem um 
sistema único, organizado de acordo com as seguintes diretrizes: 
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(...) 
 
III - participação da comunidade. 
 
Participação da comunidade é a forma pela qual se garante o 
direito de participação da sociedade civil na formulação, 
implementação e controle da política e ações de saúde. 
 
Via de regra, a participação da comunidade se dá por meio dos 
conselhos de saúde e das conferências de saúde, que já são uma 
realidade nos estados e municípios brasileiros. 
 
A importância dos conselhos está no seu papel de 
fortalecimento da participação democrática da população na 
formulação e implementação de políticas públicas. 
 
As ouvidorias também desempenham papel relevante na 
sistemática de participação da comunidade. Elas fazem uma 
importante intermediação entre os usuários e os gestores do SUS. É 
por meio das sugestões, críticas e denúncias que se mantem o 
processo de melhoria continua da gestão da saúde. 
 
A legislação faz referência ao papel das Ouvidorias: Lei 
8080/90 -“... Criação de mecanismos de controle”; Portaria nº. 
1.193/2004 Instituição da Ouvidoria Geral do SUS e Decreto 
Presidencial no. 5.841/06 – dentre outras questões define as 
atribuições e competências do Departamento de Ouvidoria Geral do 
SUS. 
 
Os conselhos de saúde atuam na formulação de estratégias e 
no controle da execução da política de saúde na instância 
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correspondente, inclusive nos aspectos econômicos e 
financeiros. 
 
São órgãos deliberativos e permanentes. São compostos 
por representantes do governo, prestadores de serviços 
privados conveniados ao SUS ou sem fins lucrativos, 
profissionais da saúde e usuários. Vale ressaltar que a 
representação dos usuários deverá ser paritária (e não proporcional) 
em relação ao conjunto dos demais segmentos. 
 
Logo, a representatividade será de 50% dos usuários, 25% 
de profissionais de saúde e 25% de representantes do 
governo e prestadores serviços privados conveniados ou sem 
fins lucrativos. 
 
Com o êxito do processo de descentralização da saúde, 
surgiram outros espaços de participação da comunidade no SUS. 
Dentre eles, podemos destacar: Conselhos regionais, municipais, 
distritais, incluindo os conselhos dos distritos sanitários especiais 
indígenas. 
 
Mais adiante teremos a oportunidade de estudar com maior 
profundidade o processo de participação social na gestão do SUS. 
2.7. PRINCÍPIO DA COMPLEMENTARIDADE DO SETOR PRIVADO. 
 
A Constituição Federal de 1988, ao trazer para si o dever 
social de oferecer saúde à população, permitiu também a 
participação complementar do setor privado nos casos em que os 
serviços públicos forem insuficientes (Art. 199 da CF-88). 
 
Tal concessão será feita sob as seguintes condições: 
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 Por meio da celebração de contrato de direito público ou 
convênio; 
 
 A instituição privada deve obediência às normas técnicas 
e princípios básicos do SUS durante a prestação dos serviços; 
 
 A integração dos serviços privados deverá se dar na 
mesma lógica do SUS em termos de posição definida na rede 
regionalizada e hierarquizada dos serviços; 
 
 Preferência às entidades filantrópicas e as sem fins 
lucrativos. 
 
CF-8. Art. 199. A assistência à saúde é livre à iniciativa privada. 
§ 1º As instituições privadas poderão participar de forma 
complementar do sistema único de saúde, segundo diretrizes deste, 
mediante contrato de direito público ou convênio, tendo 
preferência as entidades filantrópicas e as sem fins lucrativos. 
§ 2º É vedada a destinação de recursos públicos para auxílios ou 
subvenções às instituições privadas com fins lucrativos. 
§ 3º - É vedada a participação direta ou indireta de empresas ou 
capitais estrangeiros na assistência à saúde no País, salvo nos 
casos previstos em lei. 
§ 4º A lei disporá sobre as condições e os requisitos que facilitem a 
remoção de órgãos, tecidos e substâncias humanas para fins de 
transplante, pesquisa e tratamento, bem como a coleta, 
processamento e transfusão de sangue e seus derivados, sendo 
vedado todo tipo de comercialização. 
Acerca da exceção prevista no § 3º, vale lembrar que houve 
recente alteração no art. 23 da Lei nº 8.080/90, a Lei Orgânica do 
SUS, no que diz respeito ao maior acesso dos investimentos 
estrangeiros na saúde brasileira. 
 
Assim, houve considerável abertura ao capital estrangeiro na 
oferta de serviços à saúde, passando a vigorar a seguinte regra: 
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Art. 142. A Lei no 8.080, de 19 de setembro de 1990, passa a vigorar 
com as seguintes alterações: 
 
“Art. 23. É permitida a participação direta ou indireta, inclusive 
controle, de empresas ou de capital estrangeiro na assistência à 
saúde nos seguintes casos: 
 
I - doações de organismos internacionais vinculados à Organização 
das Nações Unidas, de entidades de cooperação técnica e de 
financiamento e empréstimos; 
 
II - pessoas jurídicas destinadas a instalar, operacionalizar ou 
explorar: 
 
a) hospital geral, inclusive filantrópico, hospital especializado, 
policlínica, clínica geral e clínica especializada; e 
 
b) ações e pesquisas deplanejamento familiar; 
 
III - serviços de saúde mantidos, sem finalidade lucrativa, por 
empresas, para atendimento de seus empregados e dependentes, 
sem qualquer ônus para a seguridade social; e 
 
IV - demais casos previstos em legislação específica.” (NR) 
 
“Art. 53-A. Na qualidade de ações e serviços de saúde, as atividades 
de apoio à assistência à saúde são aquelas desenvolvidas pelos 
laboratórios de genética humana, produção e fornecimento de 
medicamentos e produtos para saúde, laboratórios de análises 
clínicas, anatomia patológica e de diagnóstico por imagem e são 
livres à participação direta ou indireta de empresas ou de capitais 
estrangeiros” 
 
3. COMPETÊNCIA DO SUS 
 
É um tema muito simples. A leitura reflexiva do Art. 200 da CF 
possibilita a fácil aprendizagem e pode garantir muitos pontos em 
prova. Ao longo do curso teremos a oportunidade de analisar melhor 
todas as competências. 
Ao Sistema Único de Saúde (SUS) compete: 
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I - controlar e fiscalizar procedimentos, produtos e substâncias 
de interesse para a saúde e participar da produção de medicamentos, 
equipamentos, imunobiológicos, hemoderivados e outros insumos; 
II - executar as ações de vigilância sanitária e epidemiológica, 
bem como as de saúde do trabalhador; 
III - ordenar a formação de recursos humanos na área de 
saúde; 
IV - participar da formulação da política e da execução das ações 
de saneamento básico; 
V - incrementar, em sua área de atuação, o desenvolvimento 
científico e tecnológico e a inovação; 
 VI - fiscalizar e inspecionar alimentos, compreendido o controle 
de seu teor nutricional, bem como bebidas e águas para consumo 
humano; 
VII - participar do controle e fiscalização da produção, 
transporte, guarda e utilização de substâncias e produtos psicoativos, 
tóxicos e radioativos; 
VIII - colaborar na proteção do meio ambiente, nele 
compreendido o do trabalho. 
4. QUESTÕES SEM COMENTÁRIOS 
 
(CESPE-ANS-2013/ESPECIALISTA EM REGULAÇÃO) 
Considerando o disposto na CF, julgue os itens a seguir, a 
respeito do Sistema Único de Saúde (SUS). 
 
1. Compete ao SUS a formulação de políticas e a execução de 
ações relacionadas ao saneamento básico. 
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2. É competência do SUS a implementação de ações 
relacionadas à saúde do trabalhador. 
 
Acerca das bases legais de implantação do SUS, julgue os 
itens seguintes. 
 
3. A vigilância sanitária é uma das atribuições do SUS. 
 
4. A iniciativa privada deve participar do SUS de forma 
majoritária. 
 
(CESPE-ANS-2013/ESPECIALISTA EM REGULAÇÃO) De acordo 
com a Constituição Federal de 1988 (CF), julgue os itens que 
se seguem a respeito da participação de empresas privadas no 
Sistema Único de Saúde (SUS). 
 
5. As instituições privadas poderão participar de forma 
complementar do SUS, contudo não é permitida a destinação 
de recursos públicos para auxílios ou subvenções aos 
estabelecimentos que tenham fins lucrativos. 
 
6. É vedada qualquer participação de empresas ou capitais 
estrangeiros na assistência à saúde no país. 
 
(CESPE-ANS-2013/TÉCNICO EM REGULAÇÃO) No que se refere 
ao Sistema Único de Saúde (SUS), julgue os itens 
subsequentes. 
 
7. A assistência à saúde é livre à iniciativa privada. 
 
8. A participação social no SUS é uma diretriz constitucional 
regulamentada pela lei que instituiu o SUS. 
 
9. As ações de promoção e de proteção à saúde do trabalhador 
são responsabilidades das empresas, sendo competência do 
SUS o monitoramento, o controle e a vigilância dessas ações. 
 
(CESPE – Pref. de São Luís – 2008) No Brasil, as ações e 
serviços públicos de saúde e os serviços privados 
(conveniados e contratados) que integram o SUS obedecem a 
princípios organizativos e doutrinários. 
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Acerca desses princípios, julgue os itens a seguir. 
 
10. A legislação do SUS determina a universalidade de acesso 
aos serviços de saúde em todos os níveis de assistência e em 
todo o território nacional. 
 
11. O princípio do acesso universal às ações e aos serviços de 
saúde no Brasil se traduz na Constituição Federal, quando o 
texto desta afirma que a saúde é direito de todos e dever do 
Estado. 
 
(CESPE – Pref. de Vitória-ES/2007) Com relação aos princípios, 
diretrizes e regulamentos que regem o Sistema Único de 
Saúde (SUS), julgue os itens a seguir. 
 
12. Segundo a Constituição de 1988, que forneceu as bases 
legais para a inclusão dos cidadãos brasileiros no sistema 
público de saúde, apenas a saúde dos pobres é um dever do 
Estado. 
 
(CESPE – Pref. de Vitória-ES/2007) A seguridade social 
compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos 
poderes públicos e da sociedade destinado a assegurar o 
direito à saúde. Com respeito a essa rede de proteção social, 
julgue os itens que se seguem. 
 
13. Um dos objetivos da seguridade social é a garantia de 
universalidade do atendimento de saúde. 
 
(CESPE – SESACRE/2006/ADAPTADA) Com base no conceito 
de eqüidade em saúde referenciada à noção de que todos os 
indivíduos de uma sociedade devem ter justa oportunidade 
para desenvolver seu pleno potencial de saúde e, no aspecto 
prático, ninguém deve estar em desvantagem para alcançá-lo, 
assinale a opções a seguir. 
 
14. Na prática, a utilização do conceito de eqüidade na 
conformação das políticas pressupõe o tratamento desigual 
para os que estão em condições de desvantagem, uma espécie 
de discriminação positiva. 
 
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15. (FUNIVERSA - 2009 / SAÚDE / SES-DF/ADAPTA) A 
garantia de que todos os cidadãos devam ter acesso aos 
serviços públicos e privados conveniados, em todos os níveis 
do sistema de saúde, assegurado por uma rede de serviços 
com tecnologia apropriada, é o princípio do SUS conhecido 
como Integralidade. 
 
(CESPE – MIN. DA SAÚDE – 2008) A respeito do sistema de saúde 
no Brasil, julgue os itens a seguir. 
 
16. Por não poder participar do Sistema Único de Saúde (SUS), 
o setor privado não necessita obedecer às diretrizes desse 
sistema, devendo funcionar de maneira independente no que 
se refere à organização e aos serviços, garantindo a 
disponibilidade destes para uma população que possa pagar 
por eles. 
 
17. A legislação permite, de maneira ampla, que a assistência 
à saúdeseja livre à iniciativa privada, porém estabelece que a 
contratação de serviços privados de saúde pelo SUS, em 
caráter complementar, deverá considerar de forma 
preferencial as entidades filantrópicas e as sem fins 
lucrativos. 
 
18. Um dos princípios do SUS é a participação da comunidade. 
Entretanto, não há mecanismos formais para o controle social 
que assegure, de fato, essa participação. 
 
19. A conferência de saúde e o conselho de saúde são 
instâncias colegiadas do SUS em cada esfera de governo e 
constituem meios formais de participação da comunidade na 
gestão do SUS. 
 
Desde 1990, foram instituídos os conselhos e as conferências 
de saúde como instrumentos de controle social do SUS. Os 
conselhos de saúde são, hoje, uma realidade nos estados e 
municípios brasileiros. Quanto às características atuais dos 
conselhos de saúde, julgue os itens seguintes. 
 
20. No conselho de saúde estão representados o governo, os 
prestadores de serviço, as indústrias de tecnologias da saúde, 
os profissionais de saúde e os usuários. 
 
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21. Por regionalização e hierarquização deve-se entender, no 
contexto do SUS, que os serviços locais de saúde têm como 
obrigação o atendimento da população de uma determinada 
área de abrangência, obedecendo, no entanto, às estruturas 
hierárquicas estadual e federal. 
 
 
5. QUESTÕES COMENTADAS 
 
 
(CESPE-ANS-2013/ESPECIALISTA EM REGULAÇÃO) 
Considerando o disposto na CF, julgue os itens a seguir, a 
respeito do Sistema Único de Saúde (SUS). 
 
1. Compete ao SUS a formulação de políticas e a execução de 
ações relacionadas ao saneamento básico. 
 
Comentários: 
 
Questão tranquila. Basta se recordar de uma das 
competências do SUS elencadas no Art. 200. 
 
IV - participar da formulação da política e da execução das 
ações de saneamento básico; 
Gabarito: Correto 
 
2. É competência do SUS a implementação de ações 
relacionadas à saúde do trabalhador. 
 
Comentários: 
 
Outra assertiva que cobra a compreensão do Art. 200 da 
Constituição Federal. 
 
Compete ao SUS, dentre outras atribuições: 
 
II - executar as ações de vigilância sanitária e epidemiológica, 
bem como as de saúde do trabalhador; 
Gabarito: Correto 
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Acerca das bases legais de implantação do SUS, julgue os 
itens seguintes. 
 
3. A vigilância sanitária é uma das atribuições do SUS. 
 
Comentários: 
 
Acabamos de ver o inciso II do Art. 200: 
 
Compete ao SUS, dentre outras atribuições: 
 
II - executar as ações de vigilância sanitária e 
epidemiológica, bem como as de saúde do trabalhador; 
Gabarito: Correto 
 
4. A iniciativa privada deve participar do SUS de forma 
majoritária. 
 
Comentários: 
 
De forma alguma. 
 
Como sabemos, a oferta de saúde é direito de todos e dever 
do estado, cabendo à iniciativa privada uma participação meramente 
complementar, subsidiária. 
 
Vejamos o fundamento legal: 
 
CF-8. Art. 199. A assistência à saúde é livre à iniciativa privada. 
§ 1º As instituições privadas poderão participar de forma 
complementar do sistema único de saúde, segundo diretrizes 
deste, mediante contrato de direito público ou convênio, tendo 
preferência as entidades filantrópicas e as sem fins 
lucrativos. 
Gabarito: Errado 
 
(CESPE-ANS-2013/ESPECIALISTA EM REGULAÇÃO) De acordo 
com a Constituição Federal de 1988 (CF), julgue os itens que 
se seguem a respeito da participação de empresas privadas 
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no Sistema Único de Saúde (SUS). 
 
5. As instituições privadas poderão participar de forma 
complementar do SUS, contudo não é permitida a destinação 
de recursos públicos para auxílios ou subvenções aos 
estabelecimentos que tenham fins lucrativos. 
 
Comentários: 
 
A nossa Constituição foi taxativa ao proibir a destinação de 
recursos públicos para auxílios ou subvenções aos estabelecimentos 
que tenham fins lucrativos. 
 
É o que determina o Art. 199, § 2º: É vedada a destinação de 
recursos públicos para auxílios ou subvenções às instituições privadas 
com fins lucrativos. 
 
Gabarito: Correto 
 
6. É vedada qualquer participação de empresas ou capitais 
estrangeiros na assistência à saúde no país. 
 
Comentários: 
 
Eu sempre gosto de lembrar: Muito cuidado com essas 
afirmativas que usam as expressões “sem exceção” “Toda e 
qualquer”... Elas costumam estar erradas, pois há mais exceções 
do que regras. 
 
É o caso desta questão, pois é sim possível a 
participação de empresas ou capitais estrangeiros, desde que 
estejam expressamente previstos em Lei, como foram as 
hipóteses que trouxemos ao lembrar das exceções trazidas 
pelo Art. 142 da Lei 8.080/90. 
 
Gabarito: Errado 
 
 
(CESPE-ANS-2013/TÉCNICO EM REGULAÇÃO) No que se 
refere ao Sistema Único de Saúde (SUS), julgue os itens 
subsequentes. 
 
7. A assistência à saúde é livre à iniciativa privada. 
 
Comentários: 
 
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Eu realmente preciso comentar? Rsrs 
 
Gabarito: Correto 
 
8. A participação social no SUS é uma diretriz constitucional 
regulamentada pela lei que instituiu o SUS. 
 
Comentários: 
 
Tenham cuidado: A Lei que instituiu o SUS foi a 8.080/90, 
mas quem regulamentou a participação social foi a Lei 8.142/90. 
 
Gabarito: Errado 
 
 
9. As ações de promoção e de proteção à saúde do 
trabalhador são responsabilidades das empresas, sendo 
competência do SUS o monitoramento, o controle e a 
vigilância dessas ações. 
 
Comentários: 
 
Perceberam como essa banca adora nos fazer acreditar que é 
a iniciativa privada que possui a responsabilidade de promover 
saúde no Brasil? 
 
Como já estamos “vacinados”, fica fácil resolver este 
problema. 
 
Lembremo-nos do fundamento legal: 
 
Art. 196. A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido 
mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do 
risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e 
igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e 
recuperação. 
 
Gabarito: Errado 
 
(CESPE – Pref. de São Luís – 2008) No Brasil, as ações e 
serviços públicos de saúde e os serviços privados 
(conveniados e contratados) que integram o SUS obedecem a 
princípios organizativos edoutrinários. 
 
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Acerca desses princípios, julgue os itens a seguir. 
 
10. A legislação do SUS determina a universalidade de acesso 
aos serviços de saúde em todos os níveis de assistência e em 
todo o território nacional. 
 
COMENTÁRIOS: 
 
É verdade. 
 
O princípio da Universalidade foi talvez a maior expressão da 
democratização da saúde no Brasil pós 1988. 
 
Com ele, percebe-se a modificação do paradigma médico-
previdenciário, baseado na oferta de saúde mediante contribuição 
mensal, para o acesso gratuito e integral em todos os níveis. 
 
GABARITO: Correto 
 
11. O princípio do acesso universal às ações e aos serviços de 
saúde no Brasil se traduz na Constituição Federal, quando o 
texto desta afirma que a saúde é direito de todos e dever do 
Estado. 
 
COMENTÁRIOS: 
 
A Constituição Federal de 1988 democratizou o acesso 
universal aos bens e serviços de saúde a todos os cidadãos ao 
afirmar no artigo 196 que ela é “Direito de todos e dever do estado. 
 
GABARITO: Correto 
 
(CESPE – Pref. de Vitória-ES/2007) Com relação aos 
princípios, diretrizes e regulamentos que regem o Sistema 
Único de Saúde (SUS), julgue os itens a seguir. 
 
12. Segundo a Constituição de 1988, que forneceu as bases 
legais para a inclusão dos cidadãos brasileiros no sistema 
público de saúde, apenas a saúde dos pobres é um dever do 
Estado. 
 
COMENTÁRIOS: 
 
A universalidade é a garantia conferida a todo e qualquer 
cidadão de ter acesso amplo e irrestrito às ações e serviços de 
saúde, independente de prévia contribuição ou preenchimento de 
qualquer requisito. 
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Portanto, o acesso não é facultado somente às pessoas 
pobres, mas também aos que possuam recursos para custear planos 
de saúde privados. 
 
GABARITO: Errado 
 
(CESPE – Pref. de Vitória-ES/2007) A seguridade social 
compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos 
poderes públicos e da sociedade destinado a assegurar o 
direito à saúde. Com respeito a essa rede de proteção social, 
julgue os itens que se seguem. 
 
13. Um dos objetivos da seguridade social é a garantia de 
universalidade do atendimento de saúde. 
 
COMENTÁRIOS: 
A Seguridade Social realmente compreende um conjunto 
integrado de ações de iniciativa dos poderes públicos e da 
sociedade. 
 
Porém, a garantia da universalidade é atributo da saúde que, 
por sua vez, é uma das dimensões do gênero Seguridade Social. 
 
Lembre-se: A Seguridade Social é composta por: Saúde, 
Assistência Social e Previdência. 
 
GABARITO: Errado 
 
(CESPE – SESACRE/2006/ADAPTADA) Com base no conceito 
de eqüidade em saúde referenciada à noção de que todos os 
indivíduos de uma sociedade devem ter justa oportunidade 
para desenvolver seu pleno potencial de saúde e, no aspecto 
prático, ninguém deve estar em desvantagem para alcançá-
lo, assinale a opções a seguir. 
 
14. Na prática, a utilização do conceito de eqüidade na 
conformação das políticas pressupõe o tratamento desigual 
para os que estão em condições de desvantagem, uma 
espécie de discriminação positiva. 
 
COMENTÁRIOS: 
 
Para a equidade, o SUS deve tratar de forma diferenciada os 
desiguais, oferecendo mais a quem precisa mais, procurando reduzir 
as desigualdades verificadas. É realmente uma espécie de 
discriminação positiva, intencional, visando eliminar disparidades. 
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GABARITO: Correto 
 
15. (FUNIVERSA - 2009 / SAÚDE / SES-DF/ADAPTA) A 
garantia de que todos os cidadãos devam ter acesso aos 
serviços públicos e privados conveniados, em todos os níveis 
do sistema de saúde, assegurado por uma rede de serviços 
com tecnologia apropriada, é o princípio do SUS conhecido 
como Integralidade. 
 
COMENTÁRIOS: 
 
Devido ao princípio da integralidade, as pessoas têm o direito 
de serem atendidas no conjunto de suas necessidades e os serviços de 
saúde devem estar organizados de modo a oferecer todas as ações 
requeridas por essa atenção integral. 
 
No mesmo sentido, podemos afirmar que a integralidade 
garante a oferta de ações e serviços de saúde das mais variadas 
naturezas e graus de complexidade. 
 
GABARITO: Correto 
 
(CESPE – MIN. DA SAÚDE – 2008) A respeito do sistema de saúde 
no Brasil, julgue os itens a seguir. 
 
16. Por não poder participar do Sistema Único de Saúde 
(SUS), o setor privado não necessita obedecer às diretrizes 
desse sistema, devendo funcionar de maneira independente 
no que se refere à organização e aos serviços, garantindo a 
disponibilidade destes para uma população que possa pagar 
por eles. 
 
COMENTÁRIOS: 
 
Meus caros, a saúde pública brasileira ainda deixa muito a 
desejar. Isso é fato. 
 
Pensando nisso é que o Constituinte abriu a possibilidade de 
participação complementar da iniciativa privada na oferta de 
serviços à população quando o estado não possuir meio materiais de 
provê-los. 
 
Lembremos o que nos diz o diploma legal: 
 
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§ 1º As instituições privadas poderão participar de forma complementar do 
sistema único de saúde, segundo diretrizes deste, mediante contrato de direito 
público ou convênio, tendo preferência as entidades filantrópicas e as sem 
fins lucrativos. 
 
Para consolidar o nosso estudo, vejamos os demais requisitos a 
serem observados pela iniciativa privada quando da prestação dos 
serviços: 
 
 
 Por meio da celebração de contrato de direito público ou 
convênio; 
 
 A instituição privada deve obediência às normas 
técnicas e princípios básicos do SUS durante a prestação dos 
serviços; 
 
 A integração dos serviços privados deverá se dar na 
mesma lógica do SUS em termos de posição definida na rede 
regionalizada e hierarquizada dos serviços; 
 
 Preferência às entidades filantrópicas e as sem fins 
lucrativos. 
 
Portanto, o enunciado da questão vai totalmente de encontro ao que 
estudamos anteriormente. 
 
GABARITO: Errado 
 
17. A legislação permite, de maneira ampla, que a assistência 
à saúde seja livre à iniciativa privada, porém estabelece que 
a contratação de serviços privados de saúde pelo SUS, em 
caráter complementar, deverá considerar de forma 
preferencial as entidades filantrópicas e as sem finslucrativos. 
 
COMENTÁRIOS: 
 
Questão tranquila. Tenho certeza que você tirou de letra. 
 
A assistência à saúde é sim livre à iniciativa privada, mas de 
forma complementar, nas hipóteses em que o estado não conseguir 
garanti-la. 
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As entidades filantrópicas e sem fins lucrativos terão 
prioridade na contratação. 
 
GABARITO: Correto 
 
18. Um dos princípios do SUS é a participação da 
comunidade. Entretanto, não há mecanismos formais para o 
controle social que assegure, de fato, essa participação. 
 
COMENTÁRIOS: 
 
Controle social ou participação da comunidade é a forma pela 
qual se garante o direito de participação da sociedade na 
formulação, implementação e controle da política e ações de saúde. 
 
Via de regra, a participação da comunidade se dá por meio 
dos conselhos de saúde e das conferências de saúde, que já são uma 
realidade nos estados e municípios brasileiros. 
 
A importância dos conselhos está no seu papel de 
fortalecimento da participação democrática da população na 
formulação e implementação de políticas públicas. 
 
Portanto, os Conselhos e Conferências de Saúde devem ser 
considerados, dentre outros, como mecanismos formais do controle 
social. ;) 
 
GABARITO: Errado 
 
19. A conferência de saúde e o conselho de saúde são 
instâncias colegiadas do SUS em cada esfera de governo e 
constituem meios formais de participação da comunidade na 
gestão do SUS. 
 
COMENTÁRIOS: 
 
A presente assertiva foi apenas a negação da anterior. 
 
Logo, todo o raciocínio da última questão pode ser aproveitado aqui. 
 
GABARITO: Correto 
 
Desde 1990, foram instituídos os conselhos e as conferências 
de saúde como instrumentos de controle social do SUS. Os 
conselhos de saúde são, hoje, uma realidade nos estados e 
municípios brasileiros. Quanto às características atuais dos 
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conselhos de saúde, julgue os itens seguintes. 
 
20. No conselho de saúde estão representados o governo, os 
prestadores de serviço, as indústrias de tecnologias da 
saúde, os profissionais de saúde e os usuários. 
 
COMENTÁRIOS: 
 
Pessoal, ao lado da Universalidade, o princípio da participação 
social é um dos mais cobrados em provas do CESPE-UNB. 
 
São compostos por representantes do governo, prestadores de 
serviços privados conveniados ao SUS ou sem fins lucrativos, 
profissionais da saúde e usuários (Não se fala em industrias de 
tecnologias da saúde). 
 
Vale ressaltar que a representação dos usuários deverá ser 
paritária (e não proporcional) em relação ao conjunto dos demais 
segmentos. 
 
Logo, a representatividade será de 50% dos usuários, 25% de 
profissionais de saúde e 25% de representantes do governo e 
prestadores serviços privados conveniados ou sem fins lucrativos. 
 
GABARITO: Errado 
 
 
21. Por regionalização e hierarquização deve-se entender, no 
contexto do SUS, que os serviços locais de saúde têm como 
obrigação o atendimento da população de uma determinada 
área de abrangência, obedecendo, no entanto, às estruturas 
hierárquicas estadual e federal. 
 
COMENTÁRIOS: 
 
A questão pecou quando relaciona “hierarquização” com a 
ideia de obediência de um ente federativo de menor amplitude aos 
de maior abrangência. 
 
O Sistema é Único, não sendo apropriado falar em níveis de 
comando. 
 
Em verdade, a hierarquização pressupõe a ideia de níveis de 
complexidade (Atenção básica, média e alta complexidade) 
 
GABARITO: Errado 
 
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6. LEI 8.080/90. 
 
Após o estudo da “Saúde na Constituição (Art. 196 a 
200)”, é chegada a hora de “mergulharmos” de cabeça na Lei 
8.080/90, a Lei Orgânica do Sistema único de Saúde (SUS). 
Essa Lei tem o objetivo de disciplinar todo o Sistema público 
de saúde brasileiro, tratando com riqueza de detalhes sobre as 
normas gerais trazidas pela Constituição Federal. 
Portanto, regula, em todo o território nacional, as ações e 
serviços de saúde, executados isolada ou conjuntamente, em 
caráter permanente ou eventual, por pessoas naturais ou 
jurídicas de direito Público ou privado. 
Já sabemos que a saúde é um direito de todos e dever do 
estado, mas como deverá ser a atuação do estado para que esse 
preceito seja cumprido? 
Eis a resposta: O dever do Estado de garantir a saúde consiste 
na formulação e execução de políticas econômicas e sociais que 
visem à redução de riscos de doenças e de outros agravos e no 
estabelecimento de condições que assegurem acesso universal e 
igualitário às ações e aos serviços para a sua promoção, proteção 
e recuperação (Art. 2º, § 1º). 
Conclui-se, portanto, que o estado deverá envidar os esforços 
necessários, por meio de políticas orçamentárias e sociais capazes de 
reduzir os riscos de doenças e outros agravos. 
Exemplos existem aos montes, mas podemos citar as 
campanhas para redução da violência no trânsito, buscando baixar o 
número de internações decorrentes de acidentes e, principalmente, o 
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número de óbitos; As campanhas de prevenção às Doenças 
Sexualmente Transmissíveis (DST’s); Campanhas de vacinação 
contra doenças tropicas e o aumento de recursos públicos destinados 
à saúde etc. 
 
 
 
7. CONCEITO AMPLIADO DE SAÚDE. 
 
Por muito tempo o conceito de saúde esteve limitado a um 
padrão restritivo. Para ele, saúde era a simples ausência de doenças. 
 Porém, essa mentalidade foi sendo enterrada pelo conceito 
ampliado de saúde (CF-88), segundo o qual saúde é o completo 
bem-estar físico, mental e social e não a simples ausência de doença. 
O Brasil se alinhou a esse ideal, estabelecendo que a 
alimentação, a moradia, o saneamento básico, o meio 
ambiente, o trabalho, a renda, a educação, a atividade física, o 
Formualção e execução de 
Políticas econômicas e 
sociais 
Condições que 
assegurem 
Acesso universal 
Acesso Igualitário 
Ações e serviços 
Promoção 
Proteção 
Recuperação 
Redução de riscos 
de doenças e de 
outros agravos 
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transporte, o lazer e o acesso aos bens e serviços essenciais, 
entre outros, constituem fatores determinantes e condicionantes 
da saúde da nossa população. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Os níveis de saúde expressam a organização social e 
econômica do País. 
 
A banca CESPE-UNB, no concurso para Promotor de Justiça 
do Estado de Roraima-2010, considerou CORRETA a seguinte 
afirmativa: 
Entre os elementos determinantes do conceito de saúde, 
 
São fatores determinantes e condicionantes da saúde: 
 Alimentação; 
 Moradia; 
 Saneamento básico; 
 Meio ambiente; 
 Trabalho; 
 Renda; 
 Educação; 
 Atividade física; 
 Transporte; 
 Lazer; 
 Acesso aos bens e serviços essenciais 
 
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constam a renda, o trabalho, o transporte e o lazer. 
A banca AOCP, no concurso para a EBSERH-NACIONAL-2015, 
considerou CORRETA a seguinte afirmativa: 
A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido 
mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução 
do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal 
e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção 
e recuperação. 
A banca CESPE-UNB, no concurso da Secretaria de 
Administração do Pará-2004, considerou CORRETA a seguinte 
afirmativa: 
Um grande avanço estabelecido pela Constituição da 
República de 1988 foi a incorporação do conceito mais 
abrangente de que a saúde tem como fatores determinantes 
e condicionantes os meios físico, socioeconômico e cultural, 
além dos fatores biológicos. Isso implica que, para se ter 
saúde, são necessárias ações em vários setores, o que só 
uma política governamental integrada pode assegurar 
 
8. SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE. 
 
O Sistema Único de Saúde foi criado pela Constituição Federal 
de 1988 e institucionalizado pela Lei 8.080/90. Essa afirmativa parece 
simples, mas é muito cobrada em prova. 
O sistema é constituído pelo conjunto de ações e serviços de 
saúde, prestados por órgãos e instituições públicas federais, 
estaduais e municipais, da Administração direta e indireta e 
das fundações mantidas pelo Poder Público. 
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Inserem-se ainda no âmbito de atuação do SUS as instituições 
públicas federais, estaduais e municipais de controle de qualidade, 
pesquisa e produção de insumos, medicamentos, inclusive de 
sangue e hemoderivados, e de equipamentos para saúde. 
 
A banca IDECAN, no concurso do HC-UFPE-2014, considerou 
CORRETA a seguinte afirmativa: 
Antes da criação do Sistema Único de Saúde (SUS), a saúde 
não era considerada um direito social. O SUS foi 
institucionalizado no Brasil com a Lei nº 8.080/90. 
 
8.1. OBJETIVOS E ATRIBUIÇÕES. 
 
Objetivo é a descrição daquilo que se quer alcançar. Com o 
SUS não poderia ser diferente, pois é através dos objetivos traçados 
pela Lei que o Governo saberá aonde chegar. 
São objetivos do Sistema Único de Saúde SUS (Art. 5º da Lei 
8.080/90): 
 A identificação e divulgação dos fatores condicionantes e 
determinantes da saúde; 
 
 A formulação de política de saúde destinada a promover, 
nos campos econômico e social, a observância do disposto 
no § 1º do art. 2º desta lei (Art. 2º, § 1º: O dever do 
Estado de garantir a saúde consiste na formulação e 
execução de políticas econômicas e sociais que visem à 
redução de riscos de doenças e de outros agravos e no 
estabelecimento de condições que assegurem acesso 
universal e igualitário às ações e aos serviços para a sua 
promoção, proteção e recuperação); 
 
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 A assistência às pessoas por intermédio de ações de 
promoção, proteção e recuperação da saúde, com a 
realização integrada das ações assistenciais e das 
atividades preventivas. 
A título de curiosidade, você já se questionou sobre o 
significado dos conceitos de promoção, proteção e recuperação da 
saúde? 
Vejamos o significado: 
 
TIPO 
 
CONCEITO 
 
 
 
 
 
PROMOÇÃO 
 
 
Refere-se às ações sobre os condicionantes 
e determinantes sociais da saúde, dirigidas a 
impactar favoravelmente a qualidade de vida 
(Saneamento, meio ambiente, Lazer, 
educação, trabalho etc). 
 
 
 
PROTEÇÃO 
(prevenção) 
 
 
Ações de proteção da população contra 
possíveis riscos à saúde (Vigilância 
sanitária, combate a endemias, vacinação 
etc.) 
 
 
 
RECUPERAÇÃO 
 
Ações para o reestabelecimento da saúde. 
Pressupõe-se que a promoção e proteção 
falharam, sendo necessária uma intervenção 
curativa. 
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A banca CESPE-UNB, no concurso do Ministério da Saúde-
2013, considerou CORRETA a seguinte afirmativa: 
Os objetivos do SUS incluem a prestação de assistência às 
pessoas, por intermédio de ações de promoção, proteção e 
recuperação da saúde e realização integrada das ações 
assistenciais e das atividades preventivas. 
A banca AOCP, no concurso para o HU-UFS -2014, considerou 
INCORRETA a seguinte afirmativa: 
O SUS é constituído pela conjugação das ações e serviços de 
promoção, proteção e recuperação da saúde executados 
apenas pelos Municípios, de forma direta ou indireta, 
mediante a participação complementar da iniciativa privada, 
sendo organizado de forma não hierarquizada. 
A banca AOCP, no concurso para o HU-UFC -2014, considerou 
CORRETA a seguinte afirmativa: 
Os níveis de saúde expressam a organização social e 
econômica do País, tendo a saúde como determinantes e 
condicionantes, entre outros, a alimentação, a moradia, o 
saneamento básico, o meio ambiente, o trabalho, a renda, a 
educação, a atividade física, o transporte, o lazer e o acesso 
aos bens e serviços essenciais. 
 
As atividades listadas a seguir estão inseridas no campo de 
atuação do SUS (Art. 6º, Lei 8.080/90): 
I - a execução de ações: 
a) de vigilância sanitária; 
b) de vigilância epidemiológica; 
c) de saúde do trabalhador; e 
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d) de assistência terapêutica integral, inclusive 
farmacêutica; 
 O primeiro inciso vai exigir um pouco de calma. Como 
veremos, ele nos remonta aos parágrafos 1º, 2º e 3 da Lei. É um 
tema muito cobrado em provas. 
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Vigilância 
sanitária 
 
Conjunto de ações capaz de eliminar, 
diminuir ou prevenir riscos à saúde e de 
intervir nos problemas sanitários 
decorrentes do meio ambiente, da 
produção e circulação de bens e da 
prestação de serviços de interesse da 
saúde, abrangendo: 
O controle de bens de consumo que, direta ou 
indiretamente, se relacionem com a saúde, 
compreendidas todas as etapas e processos, da produção 
ao consumo; 
 
O controle da prestação de serviços que se relacionam 
direta ou indiretamente com a saúde. 
Vigilância epidemiológica 
Conjunto de ações que proporcionam o 
conhecimento, a detecção ou prevenção de 
qualquer mudança nos fatores 
determinantes e condicionantes de saúde 
individual ou coletiva, com a finalidade de 
recomendar e adotar as medidas de 
prevenção e controle das doenças ou 
agravos. 
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. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Saúde do trabalhador 
Conjunto de atividades que se destina, através 
das ações de vigilância epidemiológica e 
vigilância sanitária, à promoção e proteção da 
saúde dos trabalhadores, assim como visa à 
recuperação e reabilitação da saúde dos 
trabalhadores submetidos aos riscos e agravos 
advindos das condições de trabalho, abrangendo: 
 Assistência ao trabalhador vítima de 
acidentes de trabalho ou portador de 
doença profissional e do trabalho; 
Estudos, pesquisas, avaliação e controle 
dos riscos e agravos potenciais à saúde 
existentes no processo de trabalho; 
Avaliação do impacto que as tecnologias 
provocam à saúde; 
Normatização, fiscalização e controle 
das condições de produção, extração, 
armazenamento, transporte, 
distribuição e manuseio de substâncias, 
de produtos, de máquinas e de 
equipamentos que apresentam riscos à 
saúde do trabalhador; 
Informação ao trabalhador e à sua 
respectiva entidade sindical e às 
empresas sobre os riscos de acidentes 
de trabalho, doença profissional e do 
trabalho, bem como os resultados de 
fiscalizações, avaliações ambientais e 
exames de saúde, de admissão, 
periódicos e de demissão, respeitados 
os preceitos da ética profissional; 
Participação na normatização, 
fiscalização e controle dos serviços de 
saúde do trabalhador nas instituições e 
empresas públicas e privadas; 
Revisão periódica da listagem oficial de 
doenças originadas no processo de 
trabalho, tendo na sua elaboração a 
colaboração das entidades sindicais; 
 Garantia ao sindicato dos 
trabalhadores de requerer ao órgão 
competente a interdição de máquina, de 
setor de serviço ou de todo ambiente de 
trabalho, quando houver exposição a 
risco iminente para a vida ou saúde dos 
trabalhadores. 
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II - a participação na formulação da política e na execução 
de ações de saneamento básico; 
III - a ordenação da formação de recursos humanos na 
área de saúde; 
IV - a vigilância nutricional e a orientação alimentar; 
V - a colaboração na proteção do meio ambiente, nele 
compreendido o do trabalho; 
VI - a formulação da política de medicamentos, 
equipamentos, imunobiológicos e outros insumos de interesse 
para a saúde e a participação na sua produção; 
VII - o controle e a fiscalização de serviços, produtos e 
substâncias de interesse para a saúde; 
VIII - a fiscalização e a inspeção de alimentos, água e 
bebidas para consumo humano; 
IX - a participação no controle e na fiscalização da 
produção, transporte, guarda e utilização de substâncias e 
produtos psicoativos, tóxicos e radioativos; 
X - o incremento, em sua área de atuação, do 
desenvolvimento científico e tecnológico; 
XI - a formulação e execução da política de sangue e seus 
derivados. 
 
A banca CESPE-UNB, no concurso da SESA-ES, considerou 
CORRETA a seguinte afirmativa: 
Nos termos da Lei n.º 8.080/1990, entende-se por vigilância 
epidemiológica um conjunto de ações que proporcionam o 
conhecimento, a detecção ou prevenção de qualquer mudança 
nos fatores determinantes das doenças transmissíveis, com a 
finalidade de prevenir e controlar essas doenças. 
 
8.2. PRINCÍPIOS E DIRETRIZES. 
 
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Na aula anterior tratamos sobre os princípios elencados na 
Constituição Federal. Porém, necessário se faz observamos que a Lei 
Orgânica traz alguns acréscimos importantes, a exemplo da 
preservação da autonomia, direito à informação e utilização da 
epidemiologia para o estabelecimento de prioridades, a alocação de 
recursos e a orientação programática. 
A Epidemiologia é a ciência que estuda os padrões da 
ocorrência de doenças em populações humanas e os fatores 
determinantes destes padrões (Menezes, apud Lilienfeld). 
Portanto, é instrumento de pesquisa capaz de detectar os 
fatores de risco inerentes a determinadas regiões. Com base nesses 
levantamentos, o estado pode dispor de melhores parâmetros para 
direcionar recursos, pessoal e materiais capazes de satisfazer 
demandas específicas de saúde da população. 
A descentralização político-administrativa foi também um 
importante avança no processo de democratização da saúde pública. 
A partir do novo marco legal, a saúde passou a ser gerida por todos 
os entes federativos num esforço conjunto. 
Em virtude da maior proximidade com a população local, 
relegou-se aos municípios importante papel dentro do sistema. Os 
municípios são a porta de entrada, o primeiro contato da população 
com os serviços de saúde e nos quais há cerca de 80% dos 
atendimentos. 
Ademais, cada esfera de Governo possui direção única (União: 
Ministério da saúde; Estados, DF e municípios: Secretarias de Saúde) 
Por fim, cabe destacar que o SUS deve se organizar de maneira a 
evitar duplicidade de meios para fins idênticos, evitando desperdícios 
e preservando o princípio da resolutividade. 
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