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AVALIAÇÃO DE CAPACIDADE DE PROCESSOS Aula IV Prof José Milton de Freitas CIÊNCIAS DOS MATERIAIS Conforme visto anteriormente, os gráficos de controle constituem ferramentas utilizadas para a avaliação da estabilidade de um processo. No entanto, é possivel que mesmo um processo com variabilidade controlada e previsível produza itens defeituosos. Logo, não é suficiente simplesmente colocar e manter um processo sobre controle. É fundamental avaliar se o processo é capaz de atender às especificações estabelecidas a partir dos desejos e necessidades dos clientes. É justamente esta avaliação que constitui o estudo da capacidade (ou capabilidade) do processo. Capacidade (ou capabilidade) do processo: AVALIAÇÃO DE CAPACIDADE DE PROCESSOS Prof José Milton de Freitas CIÊNCIAS DOS MATERIAIS O estudo da capacidade dos processos responde à pergunta: “meu processo é bom o bastante?”. Isto é completamente diferente da pergunta respondida por uma carta de controle, que é “meu processo tem mudado”? AVALIAÇÃO DE CAPACIDADE DE PROCESSOS (cont.) Prof José Milton de Freitas CIÊNCIAS DOS MATERIAIS A capacidade de um processo demonstra, por meio de dados numéricos, quanto um processo é capaz de produzir um produto atendendo a uma dada especificação. AVALIAÇÃO DE CAPACIDADE DE PROCESSOS (cont.) Prof José Milton de Freitas CIÊNCIAS DOS MATERIAIS - Indices de capacidade: A maneira mais comum de fazer a análise da capacidade de um processo é através dos índices de capacidades (IC). Estes índices são números adimensionais. Para utilizar os índices de capacidade é necessário que: O processo esteja sob controle estatístico; A variável de interesse tenha distribuição próxima da normal Assim, devemos primeiro examinar o comportamento das cartas de controle. Uma vez evidenciada a condição de controle, o estudo de capacidade pode ser conduzido. AVALIAÇÃO DE CAPACIDADE DE PROCESSOS (cont.) Prof José Milton de Freitas CIÊNCIAS DOS MATERIAIS Índice Cp: Índice mais simples, considerado como a taxa de tolerância à variação do processo, desconsidera a centralização do processo, não é sensível aos deslocamentos (causas especiais) dos dados. AVALIAÇÃO DE CAPACIDADE DE PROCESSOS (cont.) Prof José Milton de Freitas CIÊNCIAS DOS MATERIAIS Índice Cp: Caso a variável de interesse tenha especificação bilateral, o índice Cp é definido por: em que LSE é o Limite Superior de Engenharia e LIE o Limite Inferior de Engenharia. O Cp mede a folga existente entre os limites das especificações (dados pelo projeto) e os limites das especificações do processo (dados pelos limites dos gráficos de controle). ou LIC LSC Onde: s = R d2 AVALIAÇÃO DE CAPACIDADE DE PROCESSOS (cont.) Prof José Milton de Freitas CIÊNCIAS DOS MATERIAIS - Classificação do Processo Segundo o Cp: AVALIAÇÃO DE CAPACIDADE DE PROCESSOS (cont.) Prof José Milton de Freitas CIÊNCIAS DOS MATERIAIS (b) Limites de especificação e variação natural são iguais; processo é capaz de atender as especificações a maior parte do tempo. Limites de Especificação Processo (a) Variação natural excede os limites de especificação; processo não é capaz de atender as especificações o tempo todo. Limites de Especificação Processo - Processos capazes e não capazes: AVALIAÇÃO DE CAPACIDADE DE PROCESSOS (cont.) Prof José Milton de Freitas CIÊNCIAS DOS MATERIAIS (c) Limites de especificação maiores que a variação natural do processo; o processo é capaz de atender a especificação ao longo do tempo. (d) Limites de especificação maiores que a a variação natural do processo, mas o processo está descentralizado. Processo capaz mas alguns resultados não vão atender o limite superior de especificação. Limites de Especificação Processo Limites de Especificação Processo - Processos capazes e não capazes: AVALIAÇÃO DE CAPACIDADE DE PROCESSOS (cont.) Prof José Milton de Freitas CIÊNCIAS DOS MATERIAIS Um processo com uma curva estreita (um Cp elevado) pode não estar de acordo com as necessidades do cliente se não for centrado de acordo. O Cpk considera a centralização do processo; é o ajuste do índice Cp para uma distribuição não centrada entre os limites de de especificação: é sensível aos deslocamentos (causas especiais) dos dados. - Índice Cpk AVALIAÇÃO DE CAPACIDADE DE PROCESSOS (cont.) Prof José Milton de Freitas CIÊNCIAS DOS MATERIAIS Kane (1986) propõe uma medida (Cpk) que penaliza desvios da média do processo em relação a posição central (“ótima”), sendo definido por: o menor valor entre Cpks e Cpki: Avaliação do cálculo do índice - Índice Cpk ou AVALIAÇÃO DE CAPACIDADE DE PROCESSOS (cont.) Prof José Milton de Freitas CIÊNCIAS DOS MATERIAIS - Interpetração Cp e Cpk: AVALIAÇÃO DE CAPACIDADE DE PROCESSOS (cont.) Prof José Milton de Freitas CIÊNCIAS DOS MATERIAIS - Interpetração Cp e Cpk: AVALIAÇÃO DE CAPACIDADE DE PROCESSOS (cont.) Prof José Milton de Freitas CIÊNCIAS DOS MATERIAIS - Interpetração Cp e Cpk: AVALIAÇÃO DE CAPACIDADE DE PROCESSOS (cont.) Prof José Milton de Freitas CIÊNCIAS DOS MATERIAIS Nos três exemplos anteriores, os índices Cp e Cpk receberam os mesmos conceitos, mas nem sempre isto ocorre. No exemplo abaixo há um processo com uma variação bem pequena que gera um Cp ótimo, porém com um Cpk baixo porque a distribuicão não está centrada entre os limites de especificação. Pelo exemplo anterior, é possível afirmar que, para ser capaz, um processo necessita de centralização entre os limites de especificação e baixa variação. AVALIAÇÃO DE CAPACIDADE DE PROCESSOS (cont.) Prof José Milton de Freitas CIÊNCIAS DOS MATERIAIS AVALIAÇÃO DE CAPACIDADE DE PROCESSOS (cont.) - Rotina para avaliação da capacidade do processo: Prof José Milton de Freitas CIÊNCIAS DOS MATERIAIS - Exercícios: 1) Um processo de um fabricante de eixos cilíndricos controla o diâmetro destes através de um CEP que tem LSC = 10,4 mm, LM = 10,0 mm e LIC = 9,6 mm. A especificação do diâmetro exigida pelo projeto é de 10,00 ± 1,50 mm. Qual o índice de capabilidade do processo? AVALIAÇÃO DE CAPACIDADE DE PROCESSOS (cont.) Prof José Milton de Freitas CIÊNCIAS DOS MATERIAIS Um processo de um fabricante de eixos cilíndricos controla o diâmetro destes através de um CEP que tem LSC = 10,4 mm, LM = 10,0 mm e LIC = 9,6 mm. A especificação do diâmetro exigida pelo projeto é de 10,00 ± 1,50 mm. Qual o índice de capabilidade do processo? AVALIAÇÃO DE CAPACIDADE DE PROCESSOS (cont.) Prof José Milton de Freitas CIÊNCIAS DOS MATERIAIS 2) Supondo que o fabricante de eixos cilíndricos do exemplo anterior, deseje produzir no mesmo processo, com LSC = 10,4; LM = 10,0 e LIC = 9,6; deseje produzir eixos com especificação de medida do diâmetro seja de 10,5 ± 0,6 mm, calcular o Cpk. AVALIAÇÃO DE CAPACIDADE DE PROCESSOS (cont.) Prof José Milton de Freitas CIÊNCIAS DOS MATERIAIS Supondo que o fabricante de eixos cilíndricos do exemplo anterior, deseje produzir no mesmo processo, com LSC = 10,4; LM = 10,0 e LIC = 9,6; deseje produzir eixos com especificação de medida do diâmetro seja de 10,5 ± 0,6 mm, calcular o Cpk. 11,1 – 10,0 = 2,75 10,4 – 10,0 10,0 – 9,9 = 0,25 10,0 – 9,6 I Cpk = min Cpk = 0,25 AVALIAÇÃO DE CAPACIDADE DE PROCESSOS (cont.) Prof José Milton de Freitas CIÊNCIAS DOS MATERIAIS 3) Consideremos um processo que esteja sob controle, cujos dados seguem distribuição normal. Para este processo temos as seguintes especificações: LSE = 10,9 e LIE = 10,5 Vamos supor que a média amostral do processo seja dada por = 10,662 e σ = 0,118, Calcule e avalie os indicadores CP e CPk, bem como a capacidade geral do processo. AVALIAÇÃO DE CAPACIDADE DE PROCESSOS (cont.) Prof José Milton de Freitas CIÊNCIAS DOS MATERIAIS 3) Consideremos um processo que esteja sob controle, cujos dados seguem distribuição normal. Para este processo temos as seguintes especificações: LSE = 10,9 e LIE = 10,5 Vamos supor que a média amostral do processo seja dada por =10,662 e σ = 0,118, Calcule e avalie os indicadores CP e CPk, bem como a capacidade geral do processo. AVALIAÇÃO DE CAPACIDADE DE PROCESSOS (cont.) Cp = 10,9 – 10,5 = 0,56 6 x 0,118 Processo não capaz Cpk = min ; Cpks = 10,9 – 10,662 = 0.67 3 x 0,118 Cpks = 10,662 – 10,5 = 0,46 3 x 0,118 Cpk = 0,46 Processo não capaz Prof José Milton de Freitas CIÊNCIAS DOS MATERIAIS 4) Suponha que um processo estável tenha limite superior e inferior especificação em LSE=62 e LIE= 38. Uma amostra de tamanho 20 deste processo revela que média do processo está centrado aproximadamente no ponto médio do intervalo de especificação e que desvio padrão amostral é S=1,75. Encontre e avalie os indicadores CP e CPK. Prof José Milton de Freitas CIÊNCIAS DOS MATERIAIS FIM Prof José Milton de Freitas CIÊNCIAS DOS MATERIAIS menor que Se Cp = Cpk o processo está centrado no ponto médio das especificações. Quando Cpk 1, TN é menor que TE (desejável) Prof José Milton de Freitas CIÊNCIAS DOS MATERIAIS Prof José Milton de Freitas CIÊNCIAS DOS MATERIAIS Prof José Milton de Freitas CIÊNCIAS DOS MATERIAIS Prof José Milton de Freitas CIÊNCIAS DOS MATERIAIS Nos três exemplos anteriores, os índices Cp e Cpk receberam os mesmos conceitos, mas nem sempre isto ocorre. No exemplo abaixo há um processo com uma variação bem pequena que gera um Cp ótimo, porém com um Cpk baixo porque a distribuicão não está centrada entre os limites de especificação. Pelo exemplo anterior, é possível afirmar que, para ser capaz, um processo necessita de centralização entre os limites de especificação e baixa variação. Prof José Milton de Freitas CIÊNCIAS DOS MATERIAIS Prof José Milton de Freitas CIÊNCIAS DOS MATERIAIS Prof José Milton de Freitas CIÊNCIAS DOS MATERIAIS - Índice Cpk: Para avaliar mais eficientemente a capacidade do processo foi introduzido no Japão o índice Cpk, que leva em conta não somente a variabilidade do processo como também sua localização com respeito aos limites de especificação. No caso de especificações bilaterais, o índice Cpk permite a avaliação da capacidade do processo na "pior situação possível". Neste sentido, a utilização do Cpk determina a estratégia "mais conservadora". Assim, um processo com Cpk alto oferece garantias de um comportamento satisfatório, enquanto a estabilidade seja mantida. Prof José Milton de Freitas CIÊNCIAS DOS MATERIAIS A relação entre Cp e Cpk é definida por em que k é o fator que representa o quanto o processo está centrado sendo m = (LSE - LIE)/2 o ponto central da especificação. Prof José Milton de Freitas CIÊNCIAS DOS MATERIAIS Inicialmente, vamos considerar o caso em que a distribuição normal se ajusta bem aos dados. Neste caso, a amplitude de 99,73% corresponde ao valor 6σ (ou sua estimativa 6), no qual está associado a variabilidade de curto prazo . Por esta razão, o conhecimento da variabilidade inerente (causas comuns) ao processo fornece somente parte da informação necessária para determinar o quanto o processo atende às especificações. Para cumprir mais adequadamente com a função de predizer quanto dos produtos do processo vão satisfazer às especificações foi criado o índice Cp, chamado Índice de Capacidade Potencial do Processo, que consegue relacionar a variabilidade inerente ao processo com suas especificações. A análise de capabilidade (ou Cp e Cpk) é um conjunto de cálculos utilizados para avaliar se um sistema é estatisticamente capaz de atender a um conjunto de especificações ou requisitos. Para completar os cálculos, é necessário um conjunto de dados, geralmente gerado por um gráfico de controle. No entanto, os dados podem ser coletados especificamente para este propósito Prof José Milton de Freitas CIÊNCIAS DOS MATERIAIS Considerações Importantes – O uso dos índices de capacidade não tem sentido se os dados analisados forem provenientes de um processo fora de controle Motivo: os índices são parâmetros da distribuição estacionária da característica da qualidade em estudo. Se o processo estiver fora de controle essa distribuição não será sempre a mesma, logo não saberemos o que estaremos estimando a partir dos dados. – Assim, devemos primeiro examinar o comportamento das cartas de controle. Uma vez evidenciada a condição de controle, o estudo de capacidade pode ser conduzido Prof José Milton de Freitas CIÊNCIAS DOS MATERIAIS Índices de Capabilidade •Cpkprocesso não é capaz de atender as especificações o tempo todo. Limites de Especificação Processo Processos capazes e não capazes Prof José Milton de Freitas CIÊNCIAS DOS MATERIAIS Diego Rodrigues & Franciele Borba Processos capazes e não capazes (c) Limites de especificação maiores que a variação natural do processo; o processo é capaz de atender a especificação ao longo do tempo. (d) Limites de especificação maiores que a a variação natural do processo, mas o processo está descentralizado. Processo capaz mas alguns resultados não vão atender o limite superior de especificação. Limites de Especificação Processo Limites de Especificação Processo Prof José Milton de Freitas CIÊNCIAS DOS MATERIAIS Diego Rodrigues & Franciele Borba Cp 1,33: a capacidade do processo é adequada à tolerância exigida (resta 30% de “folga” na tolerância). Análise da capabilidade Prof José Milton de Freitas CIÊNCIAS DOS MATERIAIS Diego Rodrigues & Franciele Borba Índice de Desempenho Potencial do Processo Pp = Amplitude da tolerância Amplitude do processo LSE – LIE 6p Pp = Desempenho do Processo Onde: sp = s Prof José Milton de Freitas CIÊNCIAS DOS MATERIAIS Diego Rodrigues & Franciele Borba Resultados da Análise de Capabilidade Prof José Milton de Freitas CIÊNCIAS DOS MATERIAIS Diego Rodrigues & Franciele Borba Exemplos Cálculo de Capabilidade Virtual Machine Formulário Estudo de Capabilidade Exemplo 1 Exemplo 2 Prof José Milton de Freitas CIÊNCIAS DOS MATERIAIS Objetivo de um Processo Produzir um produto que satisfaça totalmente ao cliente. Prof José Milton de Freitas CIÊNCIAS DOS MATERIAIS Conceito de Processo Prof José Milton de Freitas CIÊNCIAS DOS MATERIAIS Exemplo de Variabilidade O diâmetro de um eixo usinado pode variar devido a: Máquina (folga, desgaste do rolamento); Ferramenta (esforço, desgaste); Material (diâmetro, dureza); Operador (precisão na centralização, alimentação da máquina); Manutenção (lubrificação, reposição de peças gastas); Meio Ambiente (temperatura, constância do fornecimento elétrico). Prof José Milton de Freitas CIÊNCIAS DOS MATERIAIS Causas de Variação Causas Comuns ou Aleatórias: Variações inerentes ao processo Podem ser eliminadas somente através de melhorias no sistema Causas Especiais : indicam problemas no processo Variações devidas a problemas identificáveis Podem ser eliminadas por ação local do operador Prof José Milton de Freitas CIÊNCIAS DOS MATERIAIS Variações no Processo Causas de Variação Causas Especiais Variações Atípicas Origem Local Operador/Supervisor Solução a Curto Prazo Estabilidade Previsibilidade Causas Comuns Variações Inerentes Origem Sistêmica Engenheiro/Gerente Solução a Longo Prazo Capacidade Atender à Faixa do Cliente Prof José Milton de Freitas CIÊNCIAS DOS MATERIAIS Variações no Processo Nosso Problema Controlar as Variações Entender suas Causas Previnir Ocorrências Prof José Milton de Freitas CIÊNCIAS DOS MATERIAIS Em 1924, o matemático Walter Shewhart introduziu o controle estatístico de processo (CEP). Prof José Milton de Freitas CIÊNCIAS DOS MATERIAIS O que é CEP O CEP é uma técnica estatística para controle do processo, durante a produção. Tem por objetivo principal, controlar e melhorar a qualidade do produto. Prof José Milton de Freitas CIÊNCIAS DOS MATERIAIS Para promover a redução da variabilidade, deve- se conhecê- la bem. Isso só é possível através da coleta de dados. Prof José Milton de Freitas CIÊNCIAS DOS MATERIAIS Gráfico Seqüencial O QUE É: um gráfico dos dados ao longo do tempo. OBJETIVO: é utilizado para pesquisar tendências nos dados ao longo da produção, o que poderia indicar a presença de causas especiais de variação. Prof José Milton de Freitas CIÊNCIAS DOS MATERIAIS Medidas de Centro e Variabilidade Usualmente necessitamos conhecer onde se localiza o centro dos dados e quão grande é a variação em torno desse centro. Os gráficos são muito úteis para se ter uma visão clara e objetiva dos dados mas, por vezes, torna-se necessário resumir os dados numa forma numérica . Prof José Milton de Freitas CIÊNCIAS DOS MATERIAIS Prof José Milton de Freitas CIÊNCIAS DOS MATERIAIS Faixa Característica do Processo A faixa característica de processo (FCP), ou faixa padrão, representa a faixa de valores que prevemos para a maioria dos resultados futuros do processo. Esperamos que 99,7% dos resultados caiam dentro desse intervalo. A amplitude deste intervalo, 6s, quantifica a variação natural do processo. • FCP = (x - 3s; x + 3s) = x ± 3s Prof José Milton de Freitas CIÊNCIAS DOS MATERIAIS Faixa Característica do Processo Prof José Milton de Freitas CIÊNCIAS DOS MATERIAIS Tópicos Principais do CEP Utiliza cartas de controle para verificar se alguma parte do processo produtivo não está funcionando adequadamente e pode causar má qualidade Carta de Controle : é um gráfico que estabelece os limites de controle do processo. A carta de controle mostra mudanças no padrão do processo Prof José Milton de Freitas CIÊNCIAS DOS MATERIAIS Prof José Milton de Freitas CIÊNCIAS DOS MATERIAIS Aspectos da Carta de Controle Prof José Milton de Freitas CIÊNCIAS DOS MATERIAIS Limites de Controle e Limites de Especificação Prof José Milton de Freitas CIÊNCIAS DOS MATERIAIS Capacidade do Processo Os estudos de capabilidade do processo tem por objetivo verificar se um processo estatisticamente estável atende às especificações de engenharia do produto ou se há geração de itens não conformes. Esta análise costuma ser efetuada mediante cálculo e interpretação de índices específicos para essa finalidade. Prof José Milton de Freitas CIÊNCIAS DOS MATERIAIS Índice Cp Este índice compara a variabilidade total permissível para as peças (ou tolerância de especificação) com a variabilidade do processo de fabricação (tolerância natural). Para o processo ser capaz o valor deste índice não pode ser inferior a 1,33. Prof José Milton de Freitas CIÊNCIAS DOS MATERIAIS Índice Ck É recomendado o seu uso quando se estiver trabalhando com especificações unilaterais, ou quando a média do processo não puder ser deslocada (impossibilidade física ou custo excessivo). Com este índice, além de se avaliar a variabilidade total permissível para as peças com a tolerância natural de fabricação, verifica- se também a centralização do processo com relação aos limites (superior e inferior) da especificação. O valor deste índice deve ser igual ou superior a 1, 33 para que o processo seja considerado capaz. Prof José Milton de Freitas CIÊNCIAS DOS MATERIAIS Prof José Milton de Freitas CIÊNCIAS DOS MATERIAIS Classificação do Processo Segundo o CP Prof José Milton de Freitas CIÊNCIAS DOS MATERIAIS Implementação do CEP ETAPA 1. Identificação do projeto piloto. Nesta etapa é selecionada a área para o início de implementação do CEP. A área escolhida deve apresentar problemas que justifiquem a utilização dos gráficos de controle e os benefícios em termos de aumento de produtividade e redução de custos devem ser levantados. ETAPA 2. Elaboração do fluxograma de processo Nesta etapa é preparado um fluxograma de processo para a identificação dos pontos e parâmetros críticos do processo onde serão utilizados os gráficos de controle. Prof José Milton de Freitas CIÊNCIAS DOS MATERIAIS ETAPA 3 .Definir cronograma do projeto piloto. Esta etapa ajuda o coordenador do projeto na tarefa de acompanhamento do andamento e verificação dos resultados. Podem ser adotados documentos para registro das atividades pendentes e resultados obtidos. ETAPA 4. Identificação e solução de problemas da área piloto. Esta é a primeira etapa efetiva da implementação do CEP, nela são levantados os principais problemas da área piloto, os quais com a utilização das ferramentas básicas da qualidade (diagrama de causa-efeito,Pareto) são eliminados. Prof José Milton de Freitas CIÊNCIAS DOS MATERIAIS ETAPA 5 .Seleção do tipo de gráfico de controle a ser utilizado. Nesta etapa é definido o tipo de gráfico de controle que vai ser utilizado no processo, se a decisão for pela a utilização de gráficos por atributos, deve- se partir para a etapa sete, caso a decisão seja pela utilização de gráficos por variáveis deve ser realizada a etapa 6. ETAPA 6 .Avaliação da Capacidade do processo. Esta etapa que indica se o processo já está apto para a utilização dos gráficos de controle, se o processo for capaz deve-se partir para a etapa 7, se o processo não for capaz deve-se voltar a etapa 4 Prof José Milton de Freitas CIÊNCIAS DOS MATERIAIS ETAPA 7. Elaboração de procedimento para uso do gráfico de controle. Nesta etapa são estabelecidas as responsabilidades das pessoas envolvidas com os gráficos de controle, incluindo as atividades de registro e monitoramento dos gráficos de controle. Prof José Milton de Freitas CIÊNCIAS DOS MATERIAIS A moderna concepção de gestão da qualidade total, que consolidaria a engenharia da qualidade num corpo de conhecimentos consistente, desenvolveu-se nos anos 50 a partir dos trabalhos de Armand V. Feigenbaum, Joseph M. Juran e Winston Edwards Deming. A gestão da qualidade total pode ser definida como um conjunto integrado e sistêmico de procedimentos que visam coordenar as ações das pessoas de uma organização, com o objetivo de se melhorar continuamente a qualidade de produtos e de serviços, a qualidade dos processos e a qualidade de vida na organização, dentro de um enfoque preventivo. Prof José Milton de Freitas CIÊNCIAS DOS MATERIAIS FIM Prof José Milton de Freitas CIÊNCIAS DOS MATERIAIS image2.png image3.wmf LIC LSC LIE LSE Cp - - = image4.png image5.png oleObject1.bin image6.png image7.jpeg image8.wmf þ ý ü î í ì - - - - = LIC x LIE x x LSC x LSE Cpk ; min image9.png oleObject2.bin image10.png image11.jpeg image12.jpeg image13.jpeg image14.emf L i m i t e s 9,6 10,4 10,0 LSE Diferença no processo Diferença na especificação LIE LSC LIC LM 11,5 8,5 oleObject3.bin Texto� Texto� Texto� Texto� Texto� Texto� T�tulo� Eixo Y� Eixo X� Arraste as al�as laterais para alterar a largura do bloco de texto.� A altura da caixa de texto e sua linha associada aumentam ou diminuem � medida que voc� adiciona texto. Para alterar a largura do coment�rio, arraste a al�a lateral.� Limites� � LIE� 9,6� 10,4� 10,0� LSC� LIC� LM� LSE� 11,5� 8,5� Diferen�a no processo� Diferen�a na especifica��o� image15.emf Cp= LSE -LIELSC -LICCp= 11,5 –8,510,4 –9,6Cp= 2,5 image16.emf L i m i t e s 9,6 10,4 10,0 LM LIC LSC LSE = 11,1 LME = 10,5 LSE = 9,9 Diferença no processo Diferença na especificação oleObject4.bin Texto� Texto� Texto� Texto� Texto� Texto� T�tulo� Eixo Y� Eixo X� Arraste as al�as laterais para alterar a largura do bloco de texto.� A altura da caixa de texto e sua linha associada aumentam ou diminuem � medida que voc� adiciona texto. Para alterar a largura do coment�rio, arraste a al�a lateral.� Limites� � 9,6� 10,4� 10,0� LM� LIC� LSC� LSE = 11,1� LME = 10,5� LSE = 9,9� Diferen�a no processo� Diferen�a na especifica��o� oleObject5.bin image17.png image18.jpeg image19.png image20.png image21.png image22.png image23.png image24.png image25.png image26.png image27.png image28.png image29.png image30.png image31.png image32.png image33.png image34.png image35.png image36.png image37.png image38.png image39.png image40.png image1.png