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2 CENTRO UNIVERSITÁRIO FAMETRO CURSO DE FISIOTERAPIA BENEFÍCIOS DO USO DA LASERTERAPIA NA CICATRIZAÇÃO DE LESÕES POR PRESSÃO (LPP) EM PACIENTES ACAMADOS MANAUS/ AM 2025 MARIA RITA SOUZA PIRES BENEFÍCIOS DO USO DA LASERTERAPIA NA CICATRIZAÇÃO DE LESÕES POR PRESSÃO (LPP) EM PACIENTES ACAMADOS Projeto de pesquisa apresentado por Maria Rita Souza Pires como exigência parcial para obtenção do Grau de Bacharel em Fisioterapia sob orientação da professora Rosileide Alves Livramento em metodologia. MANAUS/ AM 2025 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO 6 1.1 TEMA 6 1.1.1 Delimitação do Tema 6 1.2 PROBLEMA 6 1.3 HIPÓTESES 6 1.4 OBJETIVOS 7 1.4.1 Geral 7 1.4.2 Específicos 7 1.5 JUSTIFICATIVA 7 2 METODOLOGIA 9 2.1 MÉTODO DE ABORDAGEM 9 2.2 SUJEITO DA PESQUISA 9 2.3 LOCAL DE PESQUISA 9 2.4 INSTRUMENTOS E PROTOCOLOS 9 2.5 MÉTODO DE ANÁLISE 10 2.6 ASPECTOS ÉTICOS DA PEQUISA 10 3 EMBASAMENTO TEÓRICO 11 3.1 REFERÊNCIAL TEÓRICO 11 3.1.1 Lesão por Pressão (LPP) e suas Características 11 3.1.2 Incidência e Fatores de Risco de LPPs 12 3.1.3 Processo de reparação tecidual em LPPs 16 3.1.4 Abordagem terapêutica da Laserterapia 19 3.2 DEFINIÇÃO DE TERMOS E CONCEITOS 21 4 CRONOGRAMA 22 5 RECURSOS 23 6 REFERÊNCIAS 24 APÊNDICE 27 ANEXO 28 RESUMO Apresentação: A pele é constituída por três camadas principais: epiderme, derme e hipoderme. As lesões por pressão (LPPs) são classificadas em estágios para facilitar o diagnóstico e a escolha do tratamento adequado. No estágio 1, observa-se um eritema que não desaparece à pressão, sem perda da integridade cutânea. No estágio 2, há comprometimento parcial da pele, expondo a derme. O estágio 3 envolve perda total da pele, podendo revelar a gordura subcutânea, enquanto no estágio 4 a destruição tecidual é mais profunda, expondo músculos, tendões ou ossos. Fatores como imobilidade prolongada, desnutrição, incontinência, doenças crônicas e idade avançada elevam o risco dessas lesões, tornando pacientes hospitalizados, especialmente aqueles em UTIs, mais vulneráveis. A Escala de Braden, amplamente utilizada no Brasil, auxilia na avaliação do risco de desenvolvimento de LPPs ao considerar aspectos como percepção sensorial, umidade, mobilidade, atividade, nutrição, fricção e cisalhamento. O tratamento dessas lesões é um grande desafio devido aos altos custos envolvidos, que podem ultrapassar R$ 1.220,00 por dia e atingir valores anuais superiores a R$ 445.000,00. Nesse contexto, a busca por abordagens terapêuticas alternativas tem se intensificado, e a laserterapia tem se destacado como uma estratégia promissora para acelerar a cicatrização e minimizar complicações associadas às LPPs. Objetivos: O objetivo geral deste estudo, é analisar os benefícios do uso da laserterapia na cicatrização de lesões por pressão (LPP) em pacientes acamados. Os objetivos específicos são: identificar os principais mecanismos fisiológicos envolvidos na cicatrização de lesões por pressão; revisar a literatura sobre os efeitos da laserterapia no processo de reparação tecidual em pacientes acamados; e comparar os benefícios da laserterapia com outras abordagens terapêuticas utilizadas na cicatrização de LPP. Metodologia: Este é um estudo de revisão de literatura, descritivo e de abordagem qualitativa, as obras incluídas serão artigos científicos publicados entre 2020 e 2025, em idiomas inglês e português. Resultados esperados: Espera-se encontrar obras que descrevam que a laserterapia contribui para a aceleração do processo de cicatrização das LPPs em pacientes acamados, promovendo melhor recuperação tecidual e reduzindo complicações. Palavras-chave: Úlcera por pressão. Terapia a laser. Modalidades de fisioterapia. ABSTRACT Presentation: The skin consists of three main layers: epidermis, dermis, and hypodermis. Pressure injuries (PUs) are classified into stages to facilitate diagnosis and selection of appropriate treatment. In stage 1, erythema is observed that does not disappear under pressure, without loss of skin integrity. In stage 2, there is partial involvement of the skin, exposing the dermis. Stage 3 involves total loss of skin, which may reveal subcutaneous fat, while in stage 4, tissue destruction is deeper, exposing muscles, tendons, or bones. Factors such as prolonged immobility, malnutrition, incontinence, chronic diseases, and advanced age increase the risk of these injuries, making hospitalized patients, especially those in ICUs, more vulnerable. The Braden Scale, widely used in Brazil, helps assess the risk of developing PUs by considering aspects such as sensory perception, humidity, mobility, activity, nutrition, friction, and shear. The treatment of these injuries is a major challenge due to the high costs involved, which can exceed R$1,220.00 per day and reach annual values of over R$445,000.00. In this context, the search for alternative therapeutic approaches has intensified, and laser therapy has emerged as a promising strategy to accelerate healing and minimize complications associated with PUs. Objectives: The general objective of this study is to analyze the benefits of using laser therapy in the healing of pressure injuries (PUs) in bedridden patients. The specific objectives are: to identify the main physiological mechanisms involved in the healing of pressure injuries; to review the literature on the effects of laser therapy on the tissue repair process in bedridden patients; and to compare the benefits of laser therapy with other therapeutic approaches used in the healing of PUs. Methodology: This is a descriptive literature review study with a qualitative approach. The included works will be scientific articles published between 2020 and 2025, in English and Portuguese. Expected results: It is expected to find works that describe how laser therapy contributes to the acceleration of the healing process of PUs in bedridden patients, promoting better tissue recovery and reducing complications. Keywords: Pressure ulcer. Laser therapy. Physiotherapy modalities. PROJETO 1 INTRODUÇÃO 1.1 TEMA Lesão Por Pressão (LPP) 1.1.1 Delimitação do Tema Benefícios do Uso da Laserterapia na Cicatrização de Lesões por Pressão (LPP) em Pacientes acamados. 1.2 PROBLEMA As lesões por pressão (LPP) são feridas complexas que afetam pacientes acamados devido à imobilidade prolongada, comprometendo sua qualidade de vida e aumentando os custos com cuidados de saúde. Diversas abordagens terapêuticas têm sido estudadas para acelerar o processo de cicatrização dessas lesões, entre elas a laserterapia, que é apontada como uma alternativa promissora. No entanto, ainda existem controvérsias sobre sua real eficácia e aplicabilidade clínica. Diante disso, questiona-se: Quais são os benefícios do uso da laserterapia na cicatrização de lesões por pressão (LPP) em pacientes acamados? 1.3 HIPÓTESES Hipótese positiva: A laserterapia contribui para a aceleração do processo de cicatrização das LPPs em pacientes acamados, promovendo melhor recuperação tecidual e reduzindo complicações. Hipótese negativa: A laserterapia não apresenta benefícios significativos na cicatrização das LPPs em pacientes acamados quando comparada a outros tratamentos convencionais. 1.4 OBJETIVOS 1.4.1 Geral Analisar, os benefícios do uso da laserterapia na cicatrização de lesões por pressão (LPP) em pacientes acamados. 1.4.2 Específicos a) Identificar os principais mecanismos fisiológicos envolvidos na cicatrização de lesões por pressão; b) Revisar a literatura sobre os efeitos da laserterapia no processo de reparação tecidual em pacientes acamados; c) Comparar os benefícios da laserterapia com outras abordagens terapêuticas utilizadas na cicatrização de LPP. 1.5 JUSTIFICATIVA A incidência de LPPs em pacientes acamados representa um grande desafio para a saúde pública, impactando diretamente a qualidade de vida dos indivíduos acometidos e sobrecarregando os serviços de saúde brasileiros. Nesse contexto, o profissional da fisioterapia é fundamental para o tratamentodessas lesões, sendo a laserterapia uma abordagem promissora (Teixeira et al., 2022). Justifica-se, portanto, a realização deste estudo pela necessidade de compreender melhor os benefícios desse recurso na cicatrização das LPPs, contribuindo para a otimização dos cuidados prestados a essa população vulnerável. Além disso, este trabalho se justifica pela relevância da revisão da literatura sobre os efeitos da laserterapia no processo de reparação tecidual, pois, a compreensão dos mecanismos fisiológicos envolvidos na cicatrização das LPP e a comparação com outras abordagens terapêuticas permitirão consolidar o conhecimento sobre essa tecnologia e seu potencial clínico. Vale ressaltar que, a investigação poderá servir como base para futuras pesquisas, fomentando o desenvolvimento de novas estratégias terapêuticas na área da fisioterapia dermatofuncional. E para o profissional de fisioterapia e demais membros da equipe multidisciplinar em saúde, este estudo fornecerá embasamento técnico para a escolha de condutas mais eficazes e baseadas em evidências científicas. Ao demonstrar os benefícios da laserterapia na cicatrização de LPP, a sua aplicação em protocolos clínicos será cada vez mais incentivada, promovendo uma assistência mais qualificada e humanizada. Dessa forma, este trabalho pode contribuir não apenas para a formação acadêmica, mas também para a melhoria da prática clínica e do atendimento prestado aos pacientes acamados. 2 METODOLOGIA 2.1 MÉTODO DE ABORDAGEM Este será um estudo de revisão bibliográfica, a partir da utilização de um método descritivo e exploratório, além de uma abordagem qualitativa. 2.2 SUJEITO DA PESQUISA Critérios de inclusão: artigos científicos publicados nas bases de dados, em idiomas inglês, ou português, entre os anos de 2020 e 2025 e que tenham temática relacionada ao tratamento de LPPs com laserterapia. Critérios de exclusão: artigos científicos disponíveis gratuitamente nas bases de dados, com ano de publicação inferior à 2020. 2.3 LOCAL DE PESQUISA As obras serão extraídas das bases de dados pertencentes à biblioteca virtual em saúde (BVS): Literatura Latino-americana e do Caribe em Ciências da Saúde – LILACS, Base de Dados de Evidências em Fisioterapia (Physiotherapy Evidence Database) – PEDro, e Biblioteca Científica Eletrônica Online (Scientific Eletronic Library Online) – SCIELO. 2.4 INSTRUMENTOS E PROTOCOLOS A busca inicial das obras nas bases de dados SCIELO, LILACS e PEDro, será por meio da utilização das palavras-chaves (Descritores em Ciências da Saúde – DECS), em idiomas inglês ou português: “úlcera por pressão” (Pressure ulcer); “terapia a laser” (Laser therapy); e “modalidades de fisioterapia” (Physical therapy modalities). 2.5 MÉTODO DE ANÁLISE Após a busca inicial, os resultados preliminares serão submetidos aos filtros dos critérios de inclusão, depois, as obras restantes terão títulos e resumos lidos, para averiguar se estão dentro dos critérios de exclusão. As obras restantes serão lidas integralmente, para verificação dos resultados, após a leitura final, será elaborado um texto de discussão entre os autores das obras incluídas nesta revisão. 2.6 ASPECTOS ÉTICOS DA PEQUISA Por se tratar de um estudo bibliográfico, que não envolve seres vivos como sujeitos da pesquisa, não será necessária a submissão deste projeto ao Comitê de Ética de Pesquisa, seguindo apenas os termos éticos estipulados na lei n° 9.610 de 1998 que regulamenta os direitos autorais dos estudos utilizados. 3 EMBASAMENTO TEÓRICO 3.1 REFERÊNCIAL TEÓRICO 3.1.1 Lesão por Pressão (LPP) e suas Características O sistema tegumentar, composto pela pele e seus anexos, é importante na proteção do organismo contra agentes externos e no equilíbrio da homeostase corporal. A pele é formada por três camadas principais: epiderme, derme e hipoderme, sendo que a epiderme é a camada mais superficial, responsável pela renovação celular e pela barreira protetora contra microrganismos. A derme, localizada logo abaixo, contém vasos sanguíneos, fibras colágenas e elásticas, além de estruturas como glândulas sebáceas e sudoríparas. Já a hipoderme é a camada mais profunda, constituída predominantemente por tecido adiposo, que atua no isolamento térmico e proteção mecânica (Rivitti, 2023). As LPPs são definidas como qualquer lesão causada por pressão não aliviada, cisalhamento ou fricção, resultando em morte tecidual e perca da integridade das camadas da pele. Essas lesões ocorrem em áreas de proeminências ósseas, principalmente na região sacral, calcâneo e trocânter, devido à compressão prolongada da pele e tecidos subjacentes contra uma superfície dura. Esse processo leva à diminuição do fluxo sanguíneo local e consequente isquemia tecidual, culminando na necrose celular. Além do impacto fisiológico, as LPPs comprometem a qualidade de vida do paciente, aumentando a dor, o risco de infecções e o tempo de internação hospitalar (Souza et al., 2021). Segundo Silva et al. (2024), existe 20% de incidência e 60% de prevalência de LPPs em pacientes acamados, e destes que estão sob cuidados domiciliares, cerca de 59% chegam a desenvolver uma LPP, em detrimento de agravos clínicos como Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS), diabetes tipo II, doenças circulatórias e arteriais. A classificação das LPPs (Figura 1) é dividida em estágios para auxiliar no diagnóstico e tratamento adequado, o estágio 1 é caracterizado por uma pele íntegra, porém com eritema que não embranquece à pressão. No estágio 2, há perda parcial da pele, expondo a derme. O estágio 3 apresenta perda da pele em sua espessura total, podendo haver exposição da gordura subcutânea. No estágio 4, há perda total da pele com exposição de músculos, tendões ou ossos. Além desses estágios, há as lesões não classificáveis, quando o leito da ferida está coberto por tecido desvitalizado, e as lesões tissulares profundas, identificadas por uma área avermelhada ou arroxeada na pele intacta, indicando comprometimento do tecido subjacente devido à pressão ou cisalhamento (Campos; Souza; Whitaker, 2021). Figura 1 – Estágios das LPPs. Fonte: enfermagemnovidade.com.br (2016). 3.1.2 Incidência e Fatores de Risco de LPPs Fatores de risco, como imobilidade prolongada, desnutrição, incontinência urinária ou fecal, doenças crônicas, alterações na perfusão sanguínea e idade avançada, facilitam o desenvolvimento dessas lesões (Figura 2). Pacientes hospitalizados, especialmente aqueles em unidades de terapia intensiva (UTI), idosos acamados, portadores de lesões neurológicas e indivíduos submetidos a cirurgias prolongadas estão entre os mais suscetíveis. A presença de dispositivos, como cateteres, sondas, órteses e imobilizadores, também pode aumentar o risco de LPPs, uma vez que exercem pressão contínua sobre determinadas áreas do corpo, comprometendo a integridade da pele (Teixeira et al., 2022). Figura 2 – Fatores de Risco que contribuem para desenvolvimento de LPPs. Fonte: Adaptado de Teixeira et al. (2022). Segundo Jesus et al. (2020), as LPPs representam um importante problema de saúde em pacientes acamados, especialmente em idosos e indivíduos com mobilidade física prejudicada, pois entre 70 pacientes, 65,7% são idosos, e a incidência das LPPs pode chegar em 24,3%, sendo que a maioria dos pacientes acometidos apresenta fatores de risco de mobilidade reduzida, uso de fraldas e internações prolongadas. Cerca de 58,6% dos pacientes tinham mobilidade física prejudicada, e dentre esses, 80,5% eram acamados. Além disso, a presença de comorbidades como hipertensão (61,4%) e diabetes mellitus (30%) também influencia no surgimento das LPPs (Figura 3). No estudo realizado por Rodrigues et al. (2021), verificou-se que entre os 17 pacientes que desenvolveram LPP, 35,3% tiveram tempo de internação de até três dias e 29,5% de 10 dias ou mais, indicando que o tempo prolongado de hospitalização está relacionado ao risco de desenvolvimento das lesões. A análise do estágio das LPPs revelou que 64,7% estavam no estágioI, enquanto 35,3% evoluíram para o estágio II. As regiões anatômicas mais acometidas foram o glúteo (38,9%), o sacro (16,6%) e o cotovelo (16,6%). A escala de Braden (Quadro 1) indicou que 70,6% dos pacientes apresentavam risco severo para o desenvolvimento de LPP. Figura 3 – Comorbidades em pacientes com LPP. Fonte: Adaptado de Jesus et al. (2020). Quadro 1 – Escala de Braden. - 1 2 3 4 Percepção Sensorial Totalmente Limitado Muito Limitado Levemente Limitado Nenhuma Limitação Umidade Completamente Molhado Muito Molhado Ocasionalmente Molhado Raramente Molhado Atividade Acamado Confinado à cadeira Anda ocasionalmente Anda frequentemente Mobilidade Totalmente Bastante Limitado Levemente Limitado Não apresenta limitações Nutrição Muito Pobre Provavelmente inadequada Adequada Excelente Fricção e Cisalhamento Problema Problema Potencial Nenhum Problema - Fonte: Adaptado de Rodrigues et al. (2021). A Escala de Braden é um instrumento muito utilizado na avaliação do risco de desenvolvimento de LPPs em pacientes hospitalizados, especialmente em UTIs. A escala avalia seis critérios: percepção sensorial, umidade da pele, atividade, mobilidade, nutrição e fricção/cisalhamento, atribuindo pontuações para cada um. Quanto menor a pontuação total do paciente, maior o risco de desenvolver lesões por pressão, permitindo que a equipe de saúde adote medidas preventivas adequadas, como a mudança de decúbito frequente, o uso de superfícies especiais para redistribuição da pressão e a hidratação da pele (Cabral; Vasconcelos, 2021). A importância da Escala de Braden reside na sua capacidade de identificar precocemente os pacientes vulneráveis, possibilitando a implementação de estratégias preventivas antes que as lesões ocorram. Isso reduz complicações, tempo de internação, custos hospitalares e melhora a qualidade de vida do paciente. Além disso, seu uso padronizado facilita a comunicação entre profissionais de saúde, garantindo um cuidado mais eficaz e baseado em evidências (Cabral; Vasconcelos, 2021). A idade avançada, o tempo de internação e a mobilidade reduzida são fatores de risco para o desenvolvimento de LPP. Além disso, a associação entre o risco elevado identificado pela escala de Braden e a incidência das lesões reforça a importância de protocolos rigorosos para a prevenção e manejo das LPPs em ambientes hospitalares (Rodrigues et al., 2021). Em uma Instituição de Longa Permanência para Idosos (ILPI) localizada em Fortaleza-CE, a taxa de prevalência de LPP manteve-se em torno de 3% entre 2012 e 2015. Esse índice, quando comparado a ILPIs da Nova Zelândia, onde 8,0% dos idosos institucionalizados apresentaram LPP, destaca variações na ocorrência das lesões entre diferentes contextos assistenciais. A faixa etária também demonstrou influência na incidência das lesões, sendo que idosos acima de 75 anos apresentaram uma maior propensão ao desenvolvimento de LPP (19,6%). Além disso, um quarto dos idosos acometidos relataram dor associada às lesões, com intensidade moderada, sendo que 20% estavam classificados como de alto risco, o que pode justificar a elevada prevalência da condição (Sardeli et al., 2021). Na Alemanha, a prevalência das lesões foi significativamente maior em idosos com pele seca, especialmente na região sacral, trocantérica, calcâneos e tornozelos. A pele ressecada, devido à redução da barreira cutânea protetora e da elasticidade, torna-se mais suscetível a danos, agravando a ocorrência de LPP. Além disso, a atrofia e a flacidez associadas ao envelhecimento aumentam ainda mais essa vulnerabilidade, mantendo a prevalência elevada (8,5%). Recursos humanos reduzidos, ambiente precário, nutrição e hidratação inadequadas, dificuldades na implementação de protocolos de prevenção e escalas de classificação, além da falta de treinamento dos profissionais, são fatores que favorecem o surgimento e a progressão das lesões (Sardeli et al., 2021). 3.1.3 Processo de reparação tecidual em LPPs A identificação e a prevenção das LPPs são fundamentais para a assistência ao paciente, e diversos instrumentos de avaliação foram desenvolvidos ao longo dos anos para estimar o risco dessas lesões. A primeira escala de avaliação foi idealizada por Norton, em 1962, sendo posteriormente complementada por outros modelos, como a Escala de Waterlow (Quadro 2), na Inglaterra, e a Escala de Braden, nos Estados Unidos (Jesus et al., 2023). Quadro 2 – Escala de Waterlow adaptada à Língua Portuguesa. Itens Tipos Pontos IMC Médio 0 Acima da média 1 Obeso 2 Abaixo da média 3 Tipos de Pele Saudável 0 Muito Fina 1 Seca 1 Com Edema 1 Úmida e pegajosa 1 Descorada 2 Quebradiça/ Marcada 3 Sexo / Idade Masculino 1 Feminino 2 14-49 1 50-64 2 65-74 3 75-80 4 80+ 5 Continência Uso de Sonda Vesical de Demora (SVD) ou continente 0 Ocasionalmente incontinente 1 Uso de SVD ou incontinente fecal 2 Duplamente incontinente 3 Mobilidade Total 0 Inquieto / Agitado 1 Apático 2 Restrito / Contido 3 Inerte 4 Dependente de cadeira de rodas 5 Subnutrição do Tecido Celular Caquexia 8 Insuficiência Cardíaca 5 Doença Vascular Periférica 5 Anemia 2 Fumante 1 Deficiência Neurológica Diabetes 4 Paraplegia motora ou sensitiva 6 Cirurgia Grande Porte/ Trauma Abaixo da medula lombar 5 Acima de duas horas 5 Apetite Normal 0 Pouco 1 Somente Líquido 2 Sonda Nasográstrica ou Enteral Anoentérico 3 Medicação Alta Dosagem 4 Fonte: adaptado de Jesus et al. (2023). Segundo Souza et al. (2020), a Escala de Norton (Quadro 3) avalia cinco critérios principais: condição física, nível de consciência, atividade, mobilidade e incontinência, com uma pontuação total que varia de 5 a 20 pontos, onde valores menores indicam maior risco de LPP. Já a Escala de Waterlow é mais abrangente, considerando 11 fatores, incluindo peso/altura, avaliação visual da pele, idade, mobilidade, continência, estado nutricional, uso de medicações e tempo de cirurgia. Seu escore pode variar de 2 a 69 pontos. Quadro 3 – Escala de Norton. - Estado Geral Estado Mental Atividade Mobilidade Incontinência 4 Bom Alerta Caminhando Total Nenhuma 3 Débil Apático Com ajuda Diminuída Ocasional 2 Mal Confuso Sentado Muito limitada Urinária 1 Muito Mal Comatoso Na cama Imóvel Dupla incontinência Fonte: Adaptado de Souza et al. (2020). No Brasil, a Escala de Braden é a mais utilizada, avaliando seis itens: percepção sensorial, umidade, atividade, mobilidade, nutrição, fricção e cisalhamento. Com exceção do último critério, que varia de 1 a 3, os demais pontuam de 1 a 4, e o escore total pode ir de 6 a 23 pontos. Quanto menor a pontuação, maior o risco de desenvolvimento de LPP. Além dessas escalas, a Escala NAS (Nursing Activities Score) é utilizada para mensurar a carga de trabalho da equipe de enfermagem, garantindo um dimensionamento adequado dos profissionais de saúde conforme as necessidades dos pacientes (Oliveira et al., 2020). Pacientes em estado crítico apresentam alto risco de LPP devido à restrição ao leito, necessidade de terapias complexas e procedimentos invasivos, além de condições como má nutrição, uso de drogas vasoativas e sedativas, desidratação, imobilidade, edema, idade avançada e incontinências. Todos esses fatores contribuem para a maior suscetibilidade ao desenvolvimento de lesões, exigindo monitoramento contínuo e estratégias preventivas (Andrade et al., 2022). O tratamento das LPP é dinâmico e depende da fase de cicatrização da ferida. O curativo é a principal abordagem clínica utilizada, sendo escolhido com base no conhecimento fisiopatológico e bioquímico da reparação tecidual. A avaliação inicial das lesões deve ser individualizada, levando em consideração fatores sistêmicos do paciente, como comorbidades, tabagismo, etilismo, estado nutricional e idade, além de características específicas da lesão,como estadiamento e presença de infecção (Damasceno; Santos; Rodrigues, 2021). Após essa avaliação, o profissional define o tipo de cobertura mais adequada, considerando a disponibilidade da instituição e as características da ferida. Há diversas opções de curativos modernos que favorecem o processo de cicatrização, sendo escolhidos conforme o grau de destruição tecidual e as condições gerais do paciente. Além dos cuidados diretos com as lesões, a intervenção educacional multifacetada, que inclui a participação da família no tratamento, pode auxiliar na recuperação do paciente e na prevenção de novas lesões (Damasceno; Santos; Rodrigues, 2021). A fisioterapia contribui com técnicas para mobilização do paciente, estimulação da circulação sanguínea e aplicação de recursos terapêuticos, como a laserterapia, que auxilia na reparação tecidual. Dessa forma, a atuação conjunta desses profissionais é fundamental para minimizar complicações, promover a cicatrização das lesões e melhorar a qualidade de vida dos pacientes acometidos (Gomes et al., 2022). 3.1.4 Abordagem terapêutica da Laserterapia O tratamento de LPP representa um grande desafio para os profissionais de saúde, especialmente devido aos altos custos associados à sua recuperação, pois em geral, o custo do tratamento varia conforme o estágio da lesão, podendo ultrapassar valores diários de R$ 1.220,00 e atingir cifras anuais superiores a R$ 445.000,00. Diante desse cenário, a busca por terapias alternativas eficazes se tornou essencial, e a laserterapia tem se destacado como uma abordagem promissora para acelerar a cicatrização e reduzir complicações associadas às LPP (Oliveira et al., 2023). A base teórica da laserterapia remonta a 1917, quando Albert Einstein introduziu os princípios da emissão estimulada de radiação. Entretanto, foi apenas em 1960 que o primeiro laser foi desenvolvido por Theodore Maiman, utilizando um cristal de rubi. Pouco tempo depois, cientistas começaram a investigar seus efeitos terapêuticos, e na década de 1960, Endre Mester, um pesquisador húngaro, descobriu que o laser de baixa intensidade poderia estimular o crescimento capilar e a cicatrização de feridas em camundongos. Esse achado abriu caminho para a aplicação da laserterapia de baixa intensidade (LBI) na medicina e na reabilitação de tecidos (Santana; Reis; Silva, 2024). A LBI é uma técnica não invasiva que utiliza comprimentos de onda da luz para promover a regeneração tecidual. O laser penetra na pele e transfere fótons diretamente para a membrana mitocondrial das células, onde ocorre a estimulação da cadeia transportadora de elétrons. Esse processo eleva a produção de ATP (adenosina trifosfato), fornecendo mais energia para as células desempenharem suas funções metabólicas e acelerando a recuperação dos tecidos danificados (Bastos et al., 2021). Os principais efeitos terapêuticos da LBI incluem a ação anti-inflamatória, que reduz a liberação de mediadores inflamatórios, minimizando edema e vermelhidão no local da lesão, e o efeito analgésico, que promove a liberação de endorfinas e modula os impulsos nervosos da dor. Além disso, a LBI induz a reparação tecidual, estimulando a proliferação de fibroblastos e a síntese de colágeno, essenciais para a cicatrização, e aumenta a vascularização, favorecendo a formação de novos vasos sanguíneos, melhorando a oxigenação e a nutrição do tecido lesionado. Outro benefício importante é a redução do tempo de cicatrização, pois acelera as fases de regeneração celular, permitindo uma recuperação mais rápida e eficaz (Lucena et al., 2023). Na prática clínica, a laserterapia tem sido utilizada como uma abordagem complementar aos tratamentos convencionais de LPP, especialmente em pacientes com feridas de difícil cicatrização. A técnica é aplicada diretamente sobre a lesão em sessões programadas, respeitando os parâmetros de dose, tempo de exposição e comprimento de onda adequados para otimizar os benefícios terapêuticos (Oliveira et al., 2023). Além de sua eficácia comprovada, a LBI apresenta vantagens importantes, como a ausência de efeitos colaterais significativos, a possibilidade de aplicação ambulatorial e a redução do uso de medicamentos analgésicos e anti-inflamatórios. Dessa forma, a laserterapia surge como uma alternativa inovadora e eficiente para a reabilitação de pacientes com LPP, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida e para a redução dos custos hospitalares associados ao tratamento dessas lesões (Santos et al., 2021). A potência da LBP é um fator determinante para sua eficácia no tratamento de lesões e na reparação tecidual, pois esse tipo de laser opera com uma potência de até 500 mW, sendo classificado como um laser de baixa intensidade devido à sua capacidade de estimular processos biológicos sem causar danos térmicos aos tecidos. A escolha da potência adequada influencia diretamente a profundidade de penetração da luz e a resposta biológica desencadeada (Almeida et al., 2022). Lasers com potências mais baixas (próximas de 1 mW a 100 mW) são indicados para tratamentos mais superficiais, como feridas cutâneas, cicatrizes e alívio da dor localizada. Já os lasers com potência mais elevada dentro da faixa terapêutica (próximos de 500 mW) são capazes de atingir camadas mais profundas dos tecidos, favorecendo a regeneração muscular, óssea e nervosa. Além disso, a dose de energia aplicada (medida em joules) é ajustada de acordo com o objetivo terapêutico, levando em consideração a área a ser tratada e o tipo de tecido envolvido (Santana; Reis; Silva, 2024). 3.2 DEFINIÇÃO DE TERMOS E CONCEITOS ILPI: Instituição de Longa Permanência para Idosos LBI: Laserterapia de Baixa Intensidade LPP: Lesão por Pressão NAS: Nursing Activities Score (Pontuação de Atividades de Enfermagem) UTI: Unidade de Terapia Intensiva 4 CRONOGRAMA Atividades (TCC 1) FEV MAR ABR MAI JUN 1. Definição do tema x 2. Delimitação do tema, problema e hipótese x 3. Cronograma, orçamento, justificativa, objetivos x x 4. Elaboração da metodologia x x 5. Elaboração de anexos e apêndices x x 6. Desenvolvimento e embasamento teórico x x 7. Elaboração do resumo e abstract x x 8. Revisão das referências x 9. Revisão e defesa do projeto x x 10. Entrega do projeto x Atividades (TCC 2) AGO SET OUT NOV DEZ 11. Início da coleta de dados x 12. Análise dos dados x 13. Elaboração da discussão x 14. Elaboração da conclusão e resumo x 15. Defesa do artigo x 5 RECURSOS Despesas Detalhamento R$ Impressão R$50 Total R$50 6 REFERÊNCIAS ALMEIRDA, A. R. S. et al. Efeitos da laserterapia de baixa intensidade na cicatrização de lesões por pressão. Research, Society and Development, São Paulo, v. 11, n. 14, p. 1-10, 2022. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/36700/30549. Acesso em: 2 de mar. 2025. ANDRADE, S. M. et al. Educational technology for prevention and treatment of pressure injury. Research, Society and Development, São Paulo, v. 11, n. 8, p. 1-10, 2022. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/31056. Acesso em: 3 de mar. 2025. BASTOS, M. C. S. et al. Utilização da laserterapia no tratamento de lesões por pressão: uma revisão integrativa. Estomias, Feridas e Incontinências, São Paulo, v. 12, n. 1, p. 1-14, 2021. Disponível em: https://anais.sobest.com.br/cpe/article/view/120. Acesso em: 3 de mar. 2025. CABRAL, J. B. V.; VASCONCELOS, L. M. de. Conhecimento dos enfermeiros e uso escala de Braden em unidades de terapia intensiva: análise da produção científica brasileira. Revista Brasileira Multidisciplinar, Araraquara, v. 24, n. 1, p. 1-12, 2021. Disponível em: https://www.revistarebram.com/index.php/revistauniara/article/view/782. Acesso em: 19 de mar. 2025. CAMPOS, M. M. Y. de; SOUZA, M. F. C. de; WHITAKER, I. W. Risco para lesão por pressãoem pacientes de unidade de terapia intensiva. Cuidarte, Buenos Aires, v. 12, n. 2, p. 1-11, 2021. Disponível em: http://www.scielo.org.co/pdf/cuid/v12n2/2346-3414-cuid-12-2-e1196.pdf. Acesso em: 24 de fev. 2025. DAMASCENO, G. dos S.; SANTOS, T. O. dos; RODRIGUES, G. M. de M. Utilização da fotobiomodulação no tratamento de lesão por pressão em pacientes com AVE: revisão de literatura. Revista Liberum Acessum, Salvador, v. 9, n. 2, p. 1-10, 2021. 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