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Fichamento Friedman - PEC IV.docx

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Aluno: Filipe Carvalho Cini
Professor: Javier 
Disciplina: Pensamento Econômico IV
Data: 10/03/2016
Fichamento: Estabilidade com regras monetárias; Friedman, Milton
Página 221:
No texto é explicitado que Milton Friedman fora um economista controverso. Adiante, cita-se que as críticas de Keynes abalavam a hegemonia da ortodoxia monetária representada pela Teoria Quantitativa da Moeda.
Página 222:
Cita-se que Friedman acreditou na “estabilidade intrínseca do sistema capitalista e defendeu o conhecimento científico positivo”. Explica-se que ele “colocou em questão o poder da tecnocracia e os limites do arbítrio do Estado. Sua preferência pelo estabelecimento de regras derivou da defesa da objetividade científica”.
Página 223:
O autor cita que Friedman foi ganhador do Prêmio Nobel de Economia em 1976, muito em virtude de ter explicitado das diferenças na análise dos mecanismos de transmissão da política monetária.
Cita-se, como algumas das idéias centrais de Friedman: “a) A demanda de moeda é, no longo prazo, uma função estável da renda permanente e apresenta baixa elasticidade em relação à taxa de juros; b) o descompasso entre o crescimento da oferta exógena de moeda e o nível de renda de pleno emprego explica as variações da demanda agregada e do nível de preços; c) no longo prazo, o governo não possui o espaço de manobra na gestão da demanda agregada sugerido pela Curva de Phillips, na medida em que não existe trade-off entre inflação e desemprego; d) o Banco Central deve conduzir a política monetária através de regras.
Para Friedman, a Teoria da Moeda Quantitativa da Moeda como uma teoria da demanda de moeda.
Página 224:
Elucida-se que, para Friedman, “a neutralidade da moeda, no longo prazo, decorre do entendimento da demanda de moeda como demanda transacional, ou ainda, como demanda por saldos reais”.
Segue-se explicando que, de acordo com o entendimento da contribuição de Friedman, “exige complementar o estudo da teoria da demanda de moeda com a análise da relação entre inflação e desemprego e dos limites da política monetária.
Página 225:
Cita-se que “no estudo das relações entre moeda, preços e nível de atividade”, partiu-se do “estado de equilíbrio da economia com crescimento da renda real per capita, do estoque nominal de moeda e do nível de preços a taxas anuais constantes”, sendo necessário destacar algumas hipóteses da análise:
Os agentes econômicos possuem uma carteira diversificada de ativos;
Os bancos comerciais exercem papel-chave em função do poder de expansão do crédito;
O estímulo monetário causa impacto, inicialmente, no mercado financeiro e somente depois passa a afetar os fluxos correntes de recursos reais através de gastos em compras de bens e serviços.”
Adiante, explica-se que “a variação na taxa de crescimento do estoque nominal de moeda acaba gerando um fluxo de produção nova de bens e serviços responsável pelas flutuações cíclicas. (...) Segundo Friedman, as hipóteses que fundamentam os ajustamentos entre os encaixes efetivos e os desejados são:
A estabilidade da demanda de moeda (e da velocidade-renda em relação à renda permanente;
A substitutibilidade da moeda vis-à-vis os outros ativos;
A baixa elasticidade da demanda de moeda à taxa de juros.”
Página 226:
Resume-se dizendo que “A variação do nível de preços e/ou da renda nominal permite adequar o novo estoque nominal de moeda à demanda de moeda desejada. Esse resultado se explica pela baixa elasticidade-juro da demanda de moeda, sugerida – na opinião de Friedman – pela evidência empírica”.
Adiante, elucida-se que, para Friedman, “não há, no longo prazo, uma relação estável entre inflação e desemprego: o desemprego somente pode manter-se abaixo do nível natural com aceleração da inflação ou acima do nível natural com aceleração da deflação”.
Página 227:
Elucida-se que, “se a autoridade monetária decidir diminuir a taxa nominal de juros abaixo do seu nível natural, o resultado será a elevação dos preços e a contração real da oferta monetária, com o que a taca nominal de juros se eleva mais adiante”.
Para o autor, “qualquer tentativa de afetar a taxa real de desemprego através de uma política de taxa de juros mais baixa que a taxa natural tem impactos mais duradouros sobre as expectativas inflacionárias”.
Página 228:
O autor explica que “a taxa natural de desemprego resulta de características estruturais do mercado de trabalho, isto é, as imperfeições, o custo para adquirir informações, o custo da mobilidade da força de trabalho, além de ser influenciada por fatores tais como o progresso tecnológico, a estrutura de concorrência dos mercados de bens, a distribuição de recursos, entre outros. A taxa natural de desemprego não é uma constante, mas somente se move por causas reais e não por causas monetárias.
Páginas 229/230:
Cita-se que “a crítica às medidas discricionárias fundamenta-se na instabilidade induzida pelas defasagens temporais existentes entre as variações na quantidade de moeda e nos preços e a variação da taxa de juros”.
Adiante, “Friedman conclui que, para assegurar a estabilidade, as autoridades monetárias podem exercer o controle apenas sobre as variáveis nominais (base monetária e estoque total de moeda). Qualquer tentativa de controlar a taxa real de juros tem impactos temporários sobre a renda real e impactos mais duradouros sobre as expectativas inflacionárias.”

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