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Informativo 
ABRATES
VOLUME 29 - Nº 4
SETEMBRO 2022
ISSN online: 2319-0728
NÚMERO
ESPECIAL
PROMOÇÃO E REALIZAÇÃO
APOIO
PATROCÍNIO DIAMANTE
PATROCÍNIO
ISSN online 2319-0728Volume 29, nº 4
INFORMATIVO ABRATES 
ASSOCIAÇÃO BrasilEIRA DE TECNOLOGIA DE SEMENTES
Edição Especial
XXI CONGRESSO BRASILEIRO DE SEMENTES
12 a 15 de setembro de 2022
Curitiba-PR
Presidente
Francisco Carlos Krzyzanowski / EMBRAPA SOJA
1º Vice Presidente
Fernando Augusto Henning / EMBRAPA SOJA
2º Vice Presidente
Maria Laene Moreira de Carvalho / UFLA
Diretor Financeiro
José de Barros França-Neto / EMBRAPA SOJA
Vice Diretor Financeiro
Alessandro Lucca Braccini / UEM
Diretor Técnico e de Divulgação
Denise Cunha Fernandes dos Santos Dias / UFV
Vice Diretor Técnico e de Divulgação
Gilda Pizzolante de Pádua / EMBRAPA / EPAMIG
Conselho Fiscal - Titulares
Júlio Marcos Filho / ESALQ - USP
José Rozalvo Andrigueto / MAPA
Ademir Assis Henning / EMBRAPA SOJA
ABRATES
Av. Juscelino Kubitschek, 1400 - 3° andar, sala 31
Centro, CEP 86020-000, Londrina/PR
e-mail: contato@abrates.org.br
Conselho Fiscal - Suplentes
Marizângela Rizzatti Ávila / IAPAR
Roberval Daiton Vieira / UNESP
Francisco Guilhien Gomes Júnior / USP - ESALQ
Editores do Informativo ABRATES
Ademir Assis Henning / EMBRAPA SOJA
Fernando Augusto Henning / EMBRAPA SOJA
Francisco Amaral Villela / UFPel
José de Barros França-Neto / EMBRAPA SOJA
Editores dos Anais do XXI Congresso
Brasileiro de Sementes
Denise Cunha Fernandes dos Santos Dias / UFV
Gilda Pizzolante de Pádua / EMBRAPA / EPAMIG
Fernando Augusto Henning / EMBRAPA SOJA
PROMOÇÃO E REALIZAÇÃO
APOIO
PATROCÍNIO DIAMANTE
PATROCÍNIO
Informações gerais
O Informativo ABRATES é uma publicação quadrimestral da
Associação Brasileira de Tecnologia de Sementes.
Publica artigos técnicos de caráter prático
os quais efetivamente poderão contribuir para o
desenvolvimento tecnológico da indústria de sementes.
Toda matéria publicada é de inteira responsabilidade dos autores
Informativo ABRATES, Londrina v.29, n.4 Setembro, 2022
Layout da Capa
Claudineia Sussai de Godoy
Diagramação
Claudineia Sussai de Godoy
Ficha Catalográfica
Maria José Ribeiro Betetto
CRB 9/ 1.596
 Ficha Catalográfica: Maria José Ribeiro Betetto CRB 9/1.596 
 
 
Informativo Abrates: Associação Brasileira de Tecnologia de 
Sementes. 
Congresso Brasileiro de Sementes (21.: 2022: Curitiba, PR). 
Anais do 21 Congresso Brasileiro de Sementes 12 a 15 de setembro 
de 2022 Curitiba, Pr. / (Org.). Denise Cunha Fernandes dos Santos 
Dias et al. - Curitiba, Pr. 2022. Informativo Abrates, v.29, n.4. (Edição 
Especial). 
 
ISSN online: 2319-0728 
 
1.Sementes. 2. Agricultura - Anais. I. Dias, Denise Cunha 
Fernandes dos Santos. II. Pádua, Gilda Pizzolante de. III. 
Krzyzanowski, Francisco Carlos. IV. 21 Congresso Brasileiro de 
Sementes. V. Informativo Abrates. 
 
 CDD: 631.51 
 
Sumário/Summary
Comissão Organizadora - Organizing Committee....................................................................................19
Mensagem do Presidente - President’s message........................................................................................21
Mensagem dos Editores - Editors’ message............................................................................................23
Programação - Program..............................................................................................................................24
PALESTRAS 
XXI Congresso Brasileiro de Sementes / XX Brazilian Seed Congress 
SESSÃO PÔSTER - POSTER SESSION 
Sessão 1 – Sementes de Espécies Florestais
O papel do CGIAR na preservação das sementes em nível mundial ......................................................33
A participação da Embrapa em bancos de Germoplasma a nível mundial .............................................34
Avaliação do vigor de sementes: análise computadorizada de imagens de plântulas e protrusão da raiz 
primária ...................................................................................................................................................35
Measurement of oxygen consumption for single seed analysis ..............................................................36
Inteligência artificial e espectroscopia no infravermelho para avaliação da qualidade de sementes ......37
International Seed Testing Association (ISTA) Ready for the Next Century .........................................38
Abrindo o capital como forma de financiar o crescimento .....................................................................39
A evolução tecnológica e o laboratório de sementes ..............................................................................40
Laboratório de sementes: competências que agregam nas decisões .......................................................41
Atualizações na legislação de sementes ..................................................................................................42
Custos de produção e precificação de sementes .....................................................................................43
Secagem de sementes: alicerces, nuances e inovações..........................................................................44
Seed Drying – How Does It Affect Seed Quality? ..................................................................................45
Pesquisa em tecnologia de sementes de pulses ......................................................................................46
Plantabilidade de Grandes Culturas .......................................................................................................47
Mecanização e Plantabilidade em culturas olerícolas .............................................................................48
Como transformar seu pasto em Lavoura ...............................................................................................49
Biotecnologia - A era da edição gênica e impactos no Agronegócio ......................................................50
Panorama e oportunidades da produção de sementes de pulses .............................................................51
Inoculação e co-inoculação em sementes de trigo na amazônia setentrional .........................................52
Metodologia para superação de dormência de sementes de jatobá .........................................................53
Metodologia alternativa para determinação do peso de mil sementes em espécies florestais por análise de 
imagens ...................................................................................................................................................54
A espécie Jatropha mollissima nativa da caatinga consegue germinar sob condições de déficit hídrico? ..........55
Dose de máxima eficiência técnica de Acadian®, Stimulate® e Trichoderma spp. na superação de dor-
mência em sementes de jatobá ................................................................................................................56
Influência dos aspectos biométricos e morfológicos de sementes na germinação de Peltophorum dubium 
(Spreng.) Taub (Fabaceae) ......................................................................................................................57
Germinação e vigor in vitro de sementes de juçara em diferentes estádios de maturação .....................58
Composição química de sementes de juçara em diferentes estádios de maturação ................................59
Condicionamento fisiológico de sementes de vinhático com fertilizante orgânico extraído da casca do 
fruto do cacau ..........................................................................................................................................60
Programa de desenvolvimento do setor de sementes nativas e crioulas .................................................61
Caracterização biométrica de frutos e sementes de Handroanthus spongiosus (Rizzini) s. Grose (bigno-
niaceae) ...................................................................................................................................................62de 
Tecnologia de Sementes Florestais, com a participação de palestrantes renomados do Brasil e do Exterior que contri-
buíram para o alto nível científico e tecnológico desses eventos.
•	 Durante todos o período de realização do CBSEMENTES ocorreu também o Showroom Tecnológico de novos pro-
dutos e serviços das empresas do cenário Agro, parceiras no compromisso de transferência de tecnologias aos parti-
cipantes do Congresso.
 Esperamos que os conhecimentos compartilhados no CBSEMENTES venham contribuir significativamente para os 
avanços em Ciência, Tecnologia e Produção de Sementes no Brasil.
 
Fernando Augusto Henning
Presidente do XXI CBSEMENTES - 2022 
Francisco Carlos Krzyzanowski
Presidente ABRATES 2017 – 2022.
vol.29, nº.4, 2022 Informativo
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Mensagem dos Editores 
Editors’ message
 Caros congressistas,
 Em 2022, o segmento de sementes de todo o país se reúne para discutir as inovações tecnológicas e científicas da 
área. No período de 12 a 15 de setembro, a ABRATES promove o XXI Congresso Brasileiro de Sementes (CBSementes), 
em Curitiba, PR, cidade onde ocorreu o primeiro CBSementes, no ano de 1979. O CBSementes é o maior evento da área 
de Ciência e Tecnologia de Sementes da América Latina, de grande relevância nacional e internacional.
 A qualidade da programação e dos trabalhos apresentados ao longo dos anos, fizeram do CBSementes um 
importante fórum de debates entre os técnicos, produtores rurais, empresários, pesquisadores, professores e estudantes, 
além de representantes da indústria e do governo vinculados ao setor de sementes. 
 Com o tema “Semente: Propulsora do Agronegócio”, a 21ª Edição do CBSementes tem como foco a qualidade 
da semente e a seu papel imprescindível como vetor de tecnologia para o agronegócio nacional. A programação 
também congrega três importantes simpósios: o IV Simpósio Brasileiro de Sementes de Espécies Forrageiras, o XV 
Simpósio Brasileiro de Patologia de Sementes, além do X Simpósio Brasileiro de Tecnologia de Sementes Florestais, 
unindo o público interessado nas áreas de grandes culturas, forrageiras, florestais, olerícolas, ornamentais, medicinais e 
condimentares.
 Nessa edição, um número significativo de resumos foi submetido e aprovado para apresentação nas seguintes 
sessões pôsteres: Vigor; Viabilidade, Germinação e Dormência; Sementes de Espécies Florestais; Secagem, 
Beneficiamento, Armazenamento e Tratamento de Sementes; Produção, Maturação e Colheita; Patologia de Sementes; 
Sementes de Espécies Forrageiras e Morfologia, Biologia Molecular, Análise de Imagem e Inteligência Artificial. A 
relação com os títulos, autores e instituições de todos esses resumos constam no presente Informativo ABRATES.
 O CBSementes e seus três Simpósios contarão com a participação de diversos palestrantes, renomados 
especialistas em suas áreas de atuação, provenientes de diversas regiões do Brasil e de outros países. Todos esses 
palestrantes foram convidados a submeter um resumo de suas apresentações, os quais estão publicados nesta edição do 
Informativo.
 A ABRATES, ao promover o XXI CBSementes, visa impulsionar o desenvolvimento da Ciência e Tecnologia 
para o aprimoramento da produção de sementes no país, incentivando a publicação de trabalhos técnicos e científicos, 
a divulgação de resultados de pesquisas e a atualização dos profissionais que atuam nas diversas áreas e segmentos da 
tecnologia de sementes.
Desejamos a todos uma ótima leitura!
Os editores do Informativo ABRATES
Ademir Assis Henning 
Pesquisador da Embrapa Soja
Fernando Augusto Henning 
1º Vice-presidente da ABRATES e Pesquisador da Em-
brapa Soja
Francisco Amaral Villela
Professor da Universidade Federal de Pelotas (UFPel)
José de Barros França-Neto
Diretor Financeiro da ABRATES 
e Pesquisador da Embrapa Soja.
Editores dos Anais do XXI CBSementes
Denise Cunha Fernandes dos Santos Dias
Diretora Técnica e de Divulgação da ABRATES, Editora 
do Journal of Seed Science e Professora da Universidade 
Federal de Viçosa (UFV)
Gilda Pizzolante de Pádua
Vice-diretora Técnica e de Divulgação da ABRATES, 
Editora do Journal of Seed Science 
Fernando Augusto Henning
Presidente do XXI CBSEMENTES e 
Pesquisador da Embrapa Soja
vol.29, nº.4, 2022 Informativo
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Programação Científica 
Scientific Programming
12 de setembro de 2022 
Horário Secretaria do Evento 
08h - 09h30 Inscrições / Credenciamento / Retirada de Material 
Horário Auditório Principal 
09h30 - 10h30 Sessão Solene de Abertura 
10h30 - 12h30 
Painel 1: Banco de germoplasma - papel na manutenção da biodiversidade 
Moderador: Fernando Augusto Henning - Embrapa Soja 
 
Palestra: O papel do CGIAR na preservação das sementes a nível mundial 
Palestrante: Vania Azevedo - CGIAR 
 
Palestra: A participação da Embrapa em Bancos de Germoplasma a nível mundial 
Palestrante: Rosa Lia - Embrapa Clima Temperado 
12h30 - 13h30 Intervalo para Almoço 
Visita Show Room Tecnológico 
13h30 - 15h30 
Painel 2: Vigor: atualizações - Avanços tecnológicos para a qualidade de sementes 
Moderador: Laercio Junio Silva - Universidade Federal de Viçosa 
 
Palestra: Avaliação do vigor de sementes: análise computadorizada de imagens de plântulas e 
protrusão da raiz primária 
Palestrante: Francisco Guilhien Gomes Junior - USP/Esalq 
 
Palestra: Measurement of oxygen consumption for single seed analysis 
(Medição do consumo de oxigênio para análise de sementes individualmente) 
Palestrante: Bert van Duijn - Universidade de Leiden / Fytagoras 
 
Palestra: Inteligência Artificial aplicada para sementes 
Palestrante: Carlos Hansel - Petkus 
 
Palestra: Inteligência artificial e espectroscopia para avaliação da qualidade de sementes 
Palestrante: Laercio Junio Silva - Universidade Federal de Viçosa 
15h30 - 16h 
Coffee Break 
Visita Show Room Tecnológico 
Inscrição das chapas para concorrer a direção da ABRATES 
vol.29, nº.4, 2022 Informativo
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16h - 17h30 Sessão Pôster 6: Viabilidade/Germinação/Dormência 
Sessão Pôster 3: Patologia de Sementes 
17h30 - 18h30 
Palestra 1: A cadeia de sementes na Restauração Florestal em larga escala: um olhar sobre 
a bacia do rio Doce 
Moderadora: Lausanne Almeida - Universidade Federal de Viçosa 
Palestrantes: José Carlos de Carvalho, José Almir Jacomelli, Leonardo Ferreira da Silva, 
Leandro Abrahão - Fundação Renova 
18h30 - 20h 
Palestra 2: Biotecnologia - A era da edição gênica e impactos na produção de sementes 
Moderador: Fernando Augusto Henning - Embrapa Soja 
Palestrante: Alexandre Nepomuceno - Embrapa Soja 
 
 
 
13 DE SETEMBRO DE 2022 
Horário Auditório Principal 
8h - 9h 
Painel 3: O Papel ISTA e AOSA na ciência e tecnologia de sementes 
Moderador: José Maurício Pereira - MAPA 
 
Palestra: International Seed Testing Association (ISTA) Ready for the Next Century. 
(ISTA preparada para o próximo século). 
Palestrante: Andreas Wais - Secretário Geral da ISTA 
 
Palestra: Different Seed Testing Organizations - One Goal. (Diferentes Organizações de Teste 
de Sementes - Um Objetivo) 
Palestrante: Sabry Elias - AOSA/Laboratório de Análise de Sementes/Universidade Estadual do 
Oregon 
9h - 10h30 
Coffee Break - Visita Show Room Tecnológico 
Sessão Pôster 7: Vigor 
Sessão Pôster 8: Morfologia / Biologia molecular / Análise de imagens / Inteligência artificial 
10h30 - 12h30 
Painel 4: Crescendo no Negócio de Sementes no Brasil 
Moderador: Manfred Leoni Schmid - CEO Agrotis 
 
Palestra: Crescendo através da profissionalização de uma empresa familiar - Case Jotabasso 
Palestrante: José Americo Basso Amaral – Jotabasso 
 
Palestra: De grande produtor de grãos a grande produtor de sementes - Case SLC 
Palestrante: João Paulo Vanin - SLC 
 
Palestra: Abrindo o capital como forma de financiar o crescimento - Case Boa Safra 
Palestrante: Marino Colpo - Boa Safra Sementes 
12h30 - 13h30 Intervalo para Almoço 
Visita Show Room Tecnológico 
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13h30 - 15h30 
Painel 5: Ensino e pesquisa em ciência e tecnologiade sementes 
Moderador: Denise Cunha Fernandes dos Santos Dias - Universidade Federal de Viçosa 
 
Palestra: Ensino e pesquisa em ciência e tecnologia de sementes no Brasil 
Palestrante: Edila Villela Von Pinho - Universidade Federal de Lavras 
Debatedores: Gladir Tomazelli - Associação Brasileira dos Produtores de Sementes de Soja 
(ABRASS), Silmar Peske - Seed News e Geraldo Berger - Bayer 
15h - 16h30 
Coffee Break e Visita Show Room Tecnológico 
Sessão Pôster 5: Secagem / Beneficiamento / Armazenamento / Tratamento de Sementes 
Sessão Pôster 4: Produção / Maturação / Colheita 
16h30 - 18h30 
Painel 6: Importância do Laboratório de Análise de Sementes (LAS) na produção de 
sementes 
Moderador: Virginia Arantes Ferreira Carpi - MAPA 
 
Palestra: A importância dos LASOs dentro do Sistema Nacional de Sementes e Mudas 
Palestrante: Júlio César Garcia - LASO/MAPA 
 
Palestra: A evolução tecnológica e o laboratório de sementes 
Palestrante: Maria Laene Moreira de Carvalho - Universidade Federal de Lavras 
 
Palestra: Laboratório de Análise de Sementes: competências que agregam nas decisões 
Palestrante: Maria de Fatima Zorato - MF Zorato Consultoria 
 
Palestra: Fatores que influenciam a variabilidade dos resultados dos testes entre os laboratórios e 
o impacto na indústria de sementes 
Palestrante: Sabry Elias - AOSA/Laboratório de Análise de Sementes/Universidade Estadual do 
Oregon 
20h Jantar de Confraternização 
 
 
14 DE SETEMBRO DE 2022 – SALA 01 
8h30 - 9h30 
Palestra 3: Atualizações na legislação de sementes 
Moderador: Jhony Moller - Apasem 
Palestrante: Virginia Arantes Ferreira Carpi - MAPA 
9h30 - 10h30 
Coffee Break e Visita Show Room Tecnológico 
Sessão Pôster 1: Sementes de Espécies Florestais 
Sessão Pôster 2: Sementes de Espécies Forrageiras 
10h30 - 12h 
Painel 7: Secagem de sementes: atualizações e desafios 
Moderadora: Gizele Ingrid Gadotti - Universidade Federal de Pelotas 
 
Palestra: Secagem de Sementes: Alicerces, Nuances e Inovações 
Palestrante: Francisco Amaral Villela - Universidade Federal de Pelotas 
 
vol.29, nº.4, 2022 Informativo
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Palestra: Seed Drying - How Does It Affect Seed Quality? (Como a secagem afeta a qualidade 
da semente) 
Palestrante: Sabry Elias - AOSA/Laboratório de Análise de Sementes/Universidade Estadual 
do Oregon 
12h - 13h Intervalo para Almoço 
Visita Show Room Tecnológico 
13h - 14h30 
Painel 8: Beneficiamento de sementes: evoluções, atualidades e perspectivas 
Moderador: Geri Eduardo Meneghello - Universidade Federal de Pelotas 
 
Palestra: Paradigmas no Beneficiamento de Semente de Grandes Culturas 
Palestrante: Jose Francisco Martins - Sementes Bom Futuro 
 
Palestra: Importância do profissional de sementes e desafios do futuro 
Palestrante: Winícius Menegaz - Girassol Agrícola 
14h30 - 15h 
Coffee break e Visita ao Show Room Tecnológico Avanço Tecnológico 
Sessão Pôster 1: Sementes de Espécies Florestais Sessão 
Pôster 2: Sementes de Espécies Forrageiras 
15h - 17h 
Painel 9: Semeabilidade e o sucesso da implantação da lavoura 
Moderador: Francisco Carlos Krzyzanowski - Embrapa Soja 
 
Palestra: Semeadura Inteligente 
Palestrante: Paulo Roberto Arbex Silva - Universidade Estadual Paulista - Campus de Botucatu 
 
Palestra: Mecanização e Plantabilidade em culturas olerícolas 
Palestrante: Samantha Almeida - Consultora 
 
Palestra: Plantabilidade em forrageiras 
Palestrante: Luis Felipe de Moura Pinto - Consultor 
17h - 18h30 
Palestra 5: Lei de Proteção de Cultivares - Cenário atual, atualizações e impactos na Cadeia de 
Sementes 
Moderador: Fernando Henning - Embrapa Soja 
Palestrante: José Américo Pierre Rodrigues - Consultor 
18h30 - 20h Assembleia ABRATES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
vol.29, nº.4, 2022 Informativo
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14 DE SETEMBRO DE 2022 - SALA 2 
8h30 - 9h30 
Palestra 4: Custos de produção e precificação de sementes 
Moderador: Silmar Peske - Seed News 
Palestrante: Jean Carlo Possenti - Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Campus Dois 
Vizinhos 
9h30 - 10h30 
 
Coffee Break e Visita Show Room Tecnológico 
Sessão Pôster 1: Sementes de Espécies Florestais 
Sessão Pôster 2: Sementes de Espécies Forrageiras 
10h30 - 12h 
Painel 10: Pulses 
Moderador: Silmar Peske - Seed News 
 
Palestra: Panorama e oportunidades da produção de sementes de pulses 
Palestrante: Warley Marcos Nascimento - Embrapa Hortaliças 
 
Palestra: Pesquisa em tecnologia de sementes de pulses. 
Palestrante: Denise Cunha Fernandes dos Santos Dias - Universidade Federal de Viçosa 
 
Palestra: Visão e experiência do produtor de sementes de pulses 
Debatedores: Airton Cittolin - Citolin Sementes, Ademir Santini - Santini Agro Consultoria e 
Marketing 
12h - 13h Intervalo para Almoço 
Visita Show Room Tecnológico 
13h - 14h30 
Painel 11: Gargalos e desafios para indústria nacional voltada a produção de sementes de flores. 
Moderadora: Francine Lorena Cuquel - Universidade Federal do Paraná 
 
Palestra: Perfil da produção de sementes no Brasil 
Palestrante: Cinara Libéria Pereira Neves - Faculdade do Agronegócio de Holambra 
 
Palestra: Desafios e perspectivas da produção de sementes de Flores no Brasil 
Palestrante: Carlos Henrique Formoso - Agristar do Brasil 
14h30 - 15h 
Coffee Break e Visita Show Room Tecnológico 
Sessão Pôster 1: Sementes de Espécies Florestais 
Sessão Pôster 2: Sementes de Espécies Forrageiras 
15h - 17h Apresentação oral dos trabalhos selecionados 
17h - 18h30 Premiação trabalhos 
 
vol.29, nº.4, 2022 Informativo
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XI Simpósio Brasileiro de Tecnologia de Sementes Florestais
IX Brazilian Symposium on Forest Seed Technology 
8h 
ABERTURA DO SIMPÓSIO 
Juliana Müller Freire - Embrapa Agrobiologia/Coordenadora Comitê Técnico de Sementes 
Florestais 
08h10 - 09h30 
MESA REDONDA 01: Sistemas internacionais de produção e conservação de sementes nativas 
Coordenador: Bárbara França Dantas- Embrapa Semiárido 
 
Palestra: Padrões e redes internacionais de sementes nativas para a restauração de ecossistemas 
(International native seed standards and networks for ecosystem restoration) 
Palestrante: Simone Pedrini - Universidade de Curtin, Austrália 
 
Palestra: Banco de sementes no mundo: expertise, práticas e capacidades (Seed banking: expertise, 
practices, and capabilities in the world) 
Palestrante: Marian Chau - Terraformation – Havai 
 
Palestra: Sistemas de abastecimento de sementes florestais na Índia e no Sudeste Asiático. (Forest 
seed supply systems in India and Southeast Asia) 
Palestrante: Riina Jalonen - CGIAR – Malásia 
 
Palestra: O setor de sementes nativas da Austrália: lições e perspectivas (The Australian native 
seed sector: lessons and perspectives) 
Palestrante: Paul Gibson – Roy – Universidade do Oeste de Sydney - Australia. 
9h30 - 10h Coffee break 
10h - 11h30 
MESA REDONDA 02: O futuro das sementes nativas: Inovações Sociais e Tecnológicas 
COORDENADORA: Edson Ferreira Duarte - Universidade Federal de Goiás 
 
Palestra: Inovação social na produção de sementes em Redes de Sementes 
PALESTRANTE: Aurélio Padovezi – WRI 
 
Palestra: Florestas 4.0: O Manejo forestal baseado em dados e as possibilidades para o setor 
de sementes 
PALESTRANTE: Esthevan Gasparoto - Empresa Treevia 
11h30 - 13h Intervalo para Almoço 
Visita Show Room Tecnológico 
13h - 14h30 
MESA REDONDA 03: Legislação de sementes nativas no Brasil: da ciência à regulamentação 
COORDENADOR: Eduardo Malta – ISA 
 
Palestra: Mudanças no Sistema Nacional de Sementes e Mudas: o que altera para as espécies 
florestais? 
PALESTRANTE: Virgínia Arantes Ferreira Carpi – MAPA 
 
Palestra: Avaliação da capacidade e infraestrutura de controle da qualidade de sementes de 
espécies florestais no Brasil 
PALESTRANTE: Fátima Conceção Márquez Piña Rodrigues - UFSCAR/CTSF 
14h30 - 15h30 
MESA REDONDA 04: Tecnologia de análise de sementes: Validação de métodos para fins 
normativos 
COORDENADOR: Ernesto Viegas – MAPA 
 
vol.29, nº.4, 2022 Informativo
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Palestra: Característicasecológicas, genéticas e a validação de métodos de análise 
PALESTRANTE: Denise Santana - Universidade Federal de Uberlândia 
 
Palestra: Programa da ISTA para validação de métodos em análise de sementes. 
PALESTRANTE: Elisa Vieira - Embrapa Florestas, Coordenadora 
Comitê de Sementes Florestais e Arbustos da Ista 
15h30 - 16h Coffee break 
16h30 - 17h10 Lançamento do livro do programa ARBORETUM 
17h10 - 18h PREMIAÇÃO E CELEBRAÇÃO 
Moderador: Manuel Vieira Lima Junior - Universidade Federal do Amazonas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
vol.29, nº.4, 2022 Informativo
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IV Simpósio Brasileiro de Sementes de Espécies Forrageiras
III Brazilian Forage Species Seeds Symposium
8h30 - 8h40 
ABERTURA DO SIMPÓSIO 
Jaqueline R. Verzignassi - Embrapa Gado de Corte 
8h40 - 12h10 
PAINEL 1: Melhoramento para a produção de sementes de espécies forrageiras 
Moderador: Miguel Dall´Agnol - Universidade Federal do Rio Grande do Sul 
8h40 - 9h30 
Palestra: Ferramentas de melhoramento para a produção de sementes de forrageiras tropicais 
Palestrante: Cacilda Borges do Valle - Embrapa Gado de Corte 
9h30 - 10h Pausa para o café 
10h - 10h50 
Palestra: Interação entre melhoramento genético e mercado de sementes de forrageiras temperadas 
Palestrante: Daniel Portella Montardo - Embrapa Pecuária Sul 
10h50 - 10h40 
Palestra: Novas ferramentas da biotecnologia e seus impactos na produtividade de sementes de 
forrageiras 
Palestrante: Alexandre Lima Nepomuceno - Embrapa Soja 
11h40 - 12h10 
Discussão do Painel 1 
Álvaro Peixoto - Diretor geral da Barenburg do Brasil 
Edmir Baggio – Sulpasto 
Marcos Roveri José - Gerente Executivo da Associação para o Fomento à Pesquisa de 
Melhoramento de Forrageiras - Unipasto 
12h10 - 13h Almoço 
13h - 16h 
PAINEL 2: Avanços na produção de sementes de espécies forrageiras 
Moderador: Manoel de Souza Maia - Universidade Federal de Pelotas 
13h - 13h50 
Palestra: Clima e a produção de sementes de espécies forrageiras: um zoneamento necessário 
Palestrante: Eduardo Delgado Assad - FGV/GVAGRO 
13h50 - 14h40 
Palestra: Fisiologia da produção de sementes de forrageiras 
Palestrante: Maria Alejandra Perez. Universidade Nacional de Córdoba. 
14h40 - 15h10 
Palestra: Testes de vigor em sementes de forrageiras tropicais: aspectos práticos 
Palestrante: Ceci Castilho Custódio - Universidade do Oeste Paulista 
15h10 - 15h30 Pausa para o café 
15h30 - 16h Discussão do Painel 2 
16h - 18h 
PAINEL 3: Legislação e conformidades legal, social e de sustentabilidade como transformação e 
sustentação do mercado de sementes de forrageiras 
Moderadora: Jaqueline Verzignassi - Embrapa Gado de Corte 
16h - 16h40 
Palestra: Sementes de espécies forrageiras: quais as mudanças na legislação? 
Palestrante: Virgínia Arantes Ferreira Carpi - Coordenadora Geral de Sementes e Mudas - MAPA 
16h40 - 17h20 
Palestra: A segurança na cadeia produtiva e seu impacto na transformação do mercado de sementes 
de forrageiras: Programa Semente Legal Aprossul 
Palestrante: Tiago Pilon - Gerente de Contas da Ceptis Agro e Coord. do Programa Semente Legal 
Palestrante: Celso Pess Júnior - Presidente da Associação dos Produtores de Sementes e Mudas do 
Estado de Mato Grosso do Sul e Presidente do Grupo Era 
17h20 - 18h Discussão do Painel 3 
vol.29, nº.4, 2022 Informativo
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XV Simpósio Brasileiro de Patologia de Sementes
XIV Brazilian Symposium of Seed Pathology
8h - 8h10 
ABERTURA DO SIMPÓSIO 
Ellen N. Barrocas - Indigo Agriculture/ Coord. do Comitê Técnico de Patologia de Sementes 
Fernando A. Henning – Embrapa Soja 
8h10 - 8h35 
Palestra 1: Como a sanidade de sementes impacta a produtividade nos cultivos agrícolas no Brasil. 
Palestrante: José O. Mentem - USP/ESALQ 
8h35 - 9h 
Palestra 2: Importância da Sanidade no comercio nacional e internacional de sementes 
Palestrante: Ricardo Hilman - Chefe da Divisão de Controle de Pragas/CGPP/DSV/MAPA 
9h - 9h30 
Palestra 3: Ganhos e Desafios do tratamento biológico de Sementes 
Palestrante: Ellen N. Barrocas - Indigo Agriculture 
9h30 - 10h Coffee Break 
10h - 10h15 
Pré - lançamento do livro: Patologia de Sementes - A Ciência Básica 
Evelyn Araujo Koch - Vice - Coordenadora COPASEM 
10h15 - 11h50 
MESA REDONDA 01: Desafios da sanidade de sementes no Brasil 
Coordenadora: Norimar D. Denardin - cebtecAGRO 
Membros: 
José Maurício Pereira - MAPA 
José da C. Machado - Professor Patologia de Sementes UFLA 
Maria de Fátima Zoratto - MF Zoratto Consultoria 
Evelyn Araujo Koch - Conqualy consultoria para Laboratórios - USF 
João C. Nunes - Consultor Momesso 
11h50 - 12h 
ENCERRAMENTO DO SIMPÓSIO 
Ellen N. Barrocas - Indigo Agriculture / Coordenadora do Comitê Técnico de Patologia de Sementes 
Fernando A. Henning - Embrapa Soja e Vice - Presidente ABRATES 
14h - 16h Reunião do Comitê de Patologia de Sementes 
 
vol.29, nº.4, 2022 Informativo
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 O PAPEL DO CGIAR NA PRESERVAÇÃO DAS SEMENTES EM NÍVEL MUNDIAL
Vânia Cristina Rennó Azevedo. International Potato Center, CIP/CGIAR
RESUMO: O CGIAR (‘Consultative Group on International Agricultural Research’), uma rede global 
formada por 15 Centros, tem como objetivo desenvolver pesquisas capazes de responder às questões 
emergentes de desenvolvimento relacionadas às mudanças climáticas, redução da fome e da pobreza e à 
equidade de gênero, temas críticos entre os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS). Um dos 
pilares do CGIAR são os 11 bancos internacionais de germoplasma, ou ‘Genebanks’, que constituem a 
maior (mais de 770,000 acessos de 26 produtos e grupos de produtos) e mais acessada rede de recursos 
genéticos do mundo com mais de 100 mil acessos, em média, distribuídos anualmente para pesquisa 
agropecuária em diversos países. O germoplasma conservado nos bancos do CGIAR constituem em 
grande maioria bens públicos (‘public goods’) e estão disponíveis para pesquisa no âmbito do Tratado 
Internacional sobre Recursos Fitogenéticos para Alimentação e Agricultura (TIRFAA). A maior parte 
dos acessos estão conservados na forma de sementes e as atividades seguem rigorosos padrões interna-
cionais de conservação como as normas do ISTA, ISO para Biobancos, ‘Genebank Standards’ da FAO e 
o Sistema de Qualidade desenvolvido pela ‘Genebank Platform’ do CGIAR, concluída em 2021 e subs-
tituída pela ‘Genebank Initiative’, em 2022, como parte do ‘One CGIAR’. Quantidade mínima de se-
mentes, protocolo de regeneração adequado dependendo do tipo de cruzamos da espécie, provas de via-
bilidade e de sanidade das sementes, secagem, aplicação de descritores, uso de ‘barcodes’ e ‘doi’, copias 
em médio e longo prazo, duas copias de segurança internacionais, base de dados amigável e acessível 
são alguns dos requisitos mínimos para conservação de sementes nos bancos do CGIAR que garantem a 
qualidade do recurso genético disponibilizado globalmente para pesquisa. Além dessa rotina, regida por 
Protocolos Operacionais Padrões (POPs), constitui atividade intrínseca desses bancos as pesquisas com 
o objetivo de desenvolver melhores e mais eficientes protocolos de conservação, de compreender o nível 
de diversidade entre e dentro de acessos por fenotipagem e genotipagem, e dos mecanismos relaciona-
dos a longevidade de sementes. Para o caso de espécies de sementes intermediarias ou recalcitrantes, o 
desenvolvimento de protocolos que usam de técnicas mais modernas de conservação em longo prazo, 
como a criopreservação de sementes também tem sido objetivo do programa de pesquisa dos bancos do 
CGIAR.
Palestras / Lectures
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A PARTICIPAÇÃO DA EMBRAPA EM BANCOS DE GERMOPLASMA 
A NÍVEL MUNDIAL 
Rosa Lía Barbieri. Bióloga, Dra. em Genética e Biologia Molecular, 
Pesquisadora da Embrapa Clima Temperado
RESUMO: Na Embrapa, os recursos genéticos vegetais são mantidos em 165 Bancos Ativos de Ger-
moplasma, nas diferentesregiões do Brasil. Estes bancos conservam acessos provenientes de coletas no 
país, doações e intercâmbio com outros países. A diversidade genética de muitas espécies de cereais, 
oleaginosas, fibrosas, leguminosas, hortaliças, condimentares, forrageiras, frutíferas, medicinais, aromá-
ticas, corantes, inseticidas, ornamentais, florestais, palmeiras, raízes e tubérculos é conservada na forma 
de sementes, tubérculos, plantas no campo ou in vitro. O Banco Genético da Embrapa Recursos Gené-
ticos e Biotecnologia, em Brasília, conserva a longo prazo, a 18oC negativos, uma cópia de segurança 
dos Bancos Ativos de Germoplasma das espécies que têm sementes ortodoxas. Atualmente, no Banco 
Genético são conservadas as sementes de 115 mil acessos, de 1079 espécies. Uma segunda cópia de 
segurança de parte desse material é conservada a longo prazo fora do país, no Círculo Polar Ártico. Ali 
fica localizado o Banco Mundial de Sementes de Svalbard (Svalbard Global Seed Vault), uma fortaleza 
de segurança máxima escavada em rocha sólida no interior de uma montanha, em uma ilha do arquipé-
lago de Svalbard, território da Noruega. A área de armazenamento de sementes está localizada a mais 
de 100 metros dentro da montanha e sob camadas de rocha que variam entre 40 e 60 metros de espes-
sura. Abriga a maior coleção de sementes do mundo, com 1.173.645 amostras de sementes depositadas, 
provenientes de 87 instituições de vários países. A Embrapa fez depósitos em 2021 e 2020, totalizando 
4.757 acessos de arroz, feijão, milho, cebola, pimentas, abóboras, melão e melancia. O Banco Mundial 
de Sementes de Svalbard oferece armazenamento gratuito para duplicatas de sementes ortodoxas con-
servados por bancos de germoplasma, institutos de pesquisa e ONGs de todo o mundo. Com uma gestão 
tripartite, de responsabilidade do Ministério da Agricultura da Noruega, do NordGen e do Crop Trust, 
está inserido em políticas internacionais (TIRFAA/Tratado Internacional sobre Recursos Fitogenéticos 
para a Alimentação e a Agricultura e ODS/Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da Organização 
das Nações Unidas). As sementes são armazenadas na condição de black box (caixas lacradas) e sua 
retirada somente pode ser feita pelo banco de germoplasma depositante. 
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AVALIAÇÃO DO VIGOR DE SEMENTES: ANÁLISE COMPUTADORIZADA DE 
IMAGENS DE PLÂNTULAS E PROTRUSÃO DA RAIZ PRIMÁRIA
Francisco Guilhien Gomes Junior. Universidade de São Paulo – Escola Superior de Agricul-
tura “Luiz de Queiroz” – Departamento de Produção Vegetal, francisco1@usp.br
RESUMO: A determinação do vigor de sementes é primordial para a seleção de lotes com maior poten-
cial de desempenho no campo ou durante o armazenamento. Na avaliação do vigor de sementes existem 
testes que se baseiam em aspectos bioquímicos, enquanto outros são fundamentados em identificar tole-
rância a estresses ou em alterações fisiológicas específicas cuja manifestação depende do vigor. Dentre 
os testes que se baseiam em alterações fisiológicas específicas podem ser destacados os testes de cresci-
mento de plântulas e de protrusão da raiz primária. Ambos os testes têm como vantagens a simplicidade 
para execução e interpretação dos resultados, além de baixo custo e a utilização de equipamentos aces-
síveis e pouco sofisticados. A avaliação do vigor de sementes por meio do crescimento de plântulas e da 
protrusão da raiz primária, baseia-se no princípio que as sementes vigorosas proporcionam maior taxa de 
transferência de massa seca de seus tecidos de reserva para o eixo embrionário durante a germinação, in-
dicando maior eficiência da ação dos mecanismos de reparo. Assim, a determinação do comprimento das 
plântulas ou de suas partes e da porcentagem de sementes da amostra com protrusão da raiz primária per-
mite separar os lotes quanto aos níveis de vigor. Embora a determinação do crescimento de plântulas seja 
um método antigo, sua utilização mais expressiva nos últimos anos está associada ao desenvolvimento 
de sistemas computadorizados como o Seed Vigor Imaging System, o Vigor-S, o SAPL e o GroundEye, 
proporcionando precisão e rapidez nas determinações quando comparada às mensurações realizadas 
com auxílio de régua. Quanto à protrusão da raiz primária, a pesquisa tem demonstrado, para diferentes 
espécies, que a contagem única em momento específico do processo de germinação pode tornar a análise 
mais rápida em relação às contagens consecutivas em intervalos de tempo pré-estabelecidos, além da 
possibilidade de automatização utilizando recursos computacionais.
Palavras-chave: análise de imagens, visão computacional, emergência da raiz primária, qualidade de 
sementes, germinação.
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MEASUREMENT OF OXYGEN CONSUMPTION FOR SINGLE SEED ANALYSIS
Bert van Duijn. Fytagoras BV and Institute Biology Leiden. Sylviusweg 72, 2333 
BE Leiden, The Netherlands. Chair ISTA Advanced Technologies Committee (ATC), 
bert.vanduijn@fytagoras.com
ABSTRACT: Seed germination in most seeds depends on the availability and use of oxygen (respira-
tion). Single seed respiration measurements can be performed non-invasively in closed containers with 
germinating single seeds, using an oxygen sensitive fluorescent coating on the inside of the container. 
In the presentation we will illustrate the use of these type of measurements in seed performance analysis 
and testing. Analysis of single seed respiration data in relationship to different seed treatments will be 
discussed, with special emphasis on batch comparison. Relationships between seed germination and 
seed respiration for seeds treated with e.g. germination inhibitors (ABA) and promotors (e.g GA’s) as 
well as respiration inhibitors will be discussed. In addition, we look at the relationship between single 
seed respiration and germination during seed ageing (e.g. accelerated ageing and controlled deteriora-
tion), and differences between germinating, dormant and dead seeds. Comparisons between respiration 
on differently treated seeds will also be illustrated. Differences in single seed respiration profiles are very 
prominent between e.g. control seeds and primed seeds as well as between control seeds and fungicide 
treated seeds. Examples of all these will be presented and discussed. Finally, the use and potential appli-
cations of single seed respiration measurements in research, seed production, seed treatments and seed 
testing will be evaluated.
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INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL E ESPECTROSCOPIA NO INFRAVERMELHO 
PARA AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DE SEMENTES
Laércio Junio da Silva. Universidade Federal de Viçosa, 
Departamento de Agonomia, laercio.silva@ufv.br 
RESUMO: Novas tecnologias para a avaliação de forma rápida e precisa da qualidade de sementes tem 
sido o foco de pesquisas recentes, com resultados bastante promissores. Dentre essas técnicas, destaca-
-se a espectroscopia no infravermelho próximo, que permite inferir sobre a composição química das 
sementes, que tem reflexo na qualidade física, fisiológica, sanitária, além de permitir a avaliação da 
pureza genética. A análise de dados espectrais, utilizando-se algoritmos de classificação, como a análise 
discriminante por mínimos quadrados parciais (PLS-DA), mostrou-se eficiente para classificar lotes de 
sementes de diversas culturas quanto a qualidade fisiológica e sanitária. Ainda, a análise de imagens 
digitais de sementes e de plântulas, tanto no formato RGB, quanto de imagens multi e hiperespectrais, 
permite avaliar parâmetros morfológicos. As imagens e/ou os dados obtidos a partir delas e processados 
por meio de algoritmos de inteligência artificial, com as redes neurais convolucionais, tem permitido a 
classificação de sementes e de lotes quanto a qualidade de forma rápida e precisa. Como exemplo, tem-
-se a análise de imagens de sementes e plântulasde soja, de milho e grão de bico, por meio da técnica 
de aprendizado de máquina interativo utilizando-se o software Ilastik, que permitiu a classificação das 
sementes quanto a presença de danos ou sintomas de patógenos e as plântulas quanto ao vigor. Destaca-
-se que a ferramenta utilizada para essa análise é gratuita. Por fim, a análise de radiografias digitais de 
forma automatizada, que permite obter informações sobre a morfologia interna das sementes, também 
apresenta grande potencial para ser utilizada no controle interno de qualidade na produção das semen-
tes. Em diferentes culturas essa técnica foi utilizada, obtendo-se dados de preenchimento, densidade e 
formação dos tecidos internos das sementes, o que permitiu caracterizar o processo de maturação, iden-
tificar sementes vazias, mal formadas, danificadas e as sementes de alta qualidade. Assim, com o avanço 
das técnicas de processamento de imagens e de dados, novas ferramentas estão sendo desenvolvidas e 
poderão ser incorporadas ao controle interno de qualidade das sementes durante a produção.
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INTERNATIONAL SEED TESTING ASSOCIATION (ISTA) READY 
FOR THE NEXT CENTURY 
 
Dr. Andreas Wais. ISTA Secretary General
RESUMO: ISTA is striving into the second century after its founding in 1924 in Cambridge, England. 
First found to provide commonly usable rules for seed testing on seed in international trade, the asso-
ciation developed an accreditation process for all types on seed testing laboratories, may it be official, 
industry or third party laboratories. Under this umbrella there are now 150 laboratories in 83 countries 
around the globe. And much more countries require ISTA Certificates, when seed is imported into their 
territory. With its revised strategy from 2022-2025 and under the presidentship of its first President from 
Asia, Dr. Keshavulu Kunusoth (India), ISTA is prepared to open new chapters. The following cornersto-
nes will help ISTA to further grow and maintain its important position to achieve the United Nations Sus-
tainable Development Goal #2 of “Zero Hunger”. Implementation of New Technologies: ISTA invested 
into projects for the use of advanced technologies. A summary of what was presented during the 33rd 
ISTA Congress in Cairo, Egypt, this year. These new technologies will find their way into the ISTA Rules 
for Seed Testing and will open doors for future improvements. Support of the Younger Generation: ISTA 
started a programme to support young people in training through Workshops and exchange with other 
accredited laboratories. This financial support is part of the Young@ISTA initiative, where young seed 
analysts and scientists can find support and gain experience. Subtropical and Tropical Species: ISTA is 
looking to increase the number of (sub)tropical species to enter into the ISTA Rules. This was partly 
started in the past, but with the revised ISTA strategy more effort and support is added, as there are more 
and more of these species which are in international trade now. Capacity Building: ISTA is looking into 
capacity building especially in regions outside Europe and North America. This is done on regional and 
local levels through collaborations with Governmental and Industry partners especially in the Mekong 
region, the COMESA region, throughout Africa together with the African Union and with the regional 
Seed Associations in Asia, Africa and South and Middle America.
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ABRINDO O CAPITAL COMO FORMA DE FINANCIAR O CRESCIMENTO
Marino Colpo. CEO e co-fundador da Boa Safra
RESUMO: Em abril de 2021, a Boa Safra fez sua oferta pública inicial de ações na Bolsa de Valores, 
abrindo capital da empresa líder na produção de sementes de soja no Brasil. Mais do que um sonho, o 
IPO foi construído para dar consistência ao plano ousado de crescimento da Boa Safra de sair da capa-
cidade instalada de produção e beneficiamento de sementes de 100 mil big bags (de aproximadamente 
1.000 kg de sementes cada) em 2020 para chegar a 360 mil big bags em 2026. Para que isso seja possí-
vel, os quase R$ 460 milhões levantados foram investidos nas novas unidades que a empresa está cons-
truindo. No mesmo ano, iniciou a construção e expansão das Unidades de Beneficiamento de Sementes 
de Cabeceiras/GO, Buritis/MG, Jaborandi/BA e Primavera do Leste/MT, e os centros de distribuição de 
Sorriso/MT e Balsas/MA. Essas iniciativas ajudam a sementeira a se fazer mais presente nos principais 
polos produtores de soja do país, garantindo melhor qualidade do produto até a chegada ao agricultor. 
Nesse novo momento, a Boa Safra acaba de se unir à Suno Asset para o lançamento de um Fiagro, que 
estreou esse mês na B3 sob a sigla SNAG11. A participação no Fiagro significa que a Boa Safra tem po-
tencial de reduzir seu working capital, pois grande parte das sementes que é vendida a prazo terá venda 
antecipada pelo fundo. Esse é mais um passo inovador nas finanças do agronegócio brasileiro, que busca 
seu lugar no mercado financeiro. 
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A EVOLUÇÃO TECNOLÓGICA E O LABORATÓRIO DE SEMENTES
Dra. Maria Laene Moreira de Carvalho. CQSeed / UFLA
RESUMO: A evolução do uso da tecnologia na agricultura aconteceu em ritmo acelerado nos últi-
mos anos. Como não poderia deixar de ser, o setor sementeiro vem adotando essas tecnologias num rit-
mo frenético, o que tem levado a consideráveis avanços na produtividade das lavouras e na qualidade das 
sementes. Essa qualidade é aferida no Laboratório de Sementes cuja função é, fundamental em todas as 
fases da produção e comercialização. Desde a escolha da região de plantio, manejo a produção, proces-
sos de colheita, beneficiamento, armazenamento e transporte, até que a semente chegue ao consumidor 
final, dependem da aferição da qualidade. Para que haja garantia de que esse “chip tecnológico” que 
traz consigo a evolução de pesquisas em melhoramento, tratamento industrial, entre outros benefícios e 
melhorias, o Laboratório de Análises de Sementes tem que evoluir na mesma proporção. A semente 
deixou de ser coadjuvante no processo produtivo, para ser a “atriz principal” que carrega a complexidade 
e a evolução tecnológica atual. Mas será que o laboratório vem acompanhando essa evolução da inteli-
gência artificial, da internet das coisas, do progresso biotecnológico, do melhoramento de precisão e da 
profissionalização do agronegócio? Até que ponto a “aferição da qualidade” está seguindo a evolução 
que permite a obtenção de materiais com valores agregados e como nossos analistas estão se capaci-
tando para absorver esse desenvolvimento? A precariedade de alguns laboratórios pode algumas vezes, 
contrastar com o alto nível de investimentos e com a evolução no processo produtivo. Procedimentos 
como os de amostragem podem ser negligenciados, impedindo que as amostras reflitam a real qualidade 
dos lotes. A cada novo material genético lançado no mercado o laboratório se depara com desafios no 
sentido de interpretar os resultados de análises pela complexidade e muitas vezes pela sensibilidade de 
alguns materiais cujo melhoramento é voltado para a resolução de problemas específicos. O laboratório 
de sementes e os profissionais que atuam na área de análise precisam ser devidamente capacitados e 
valorizados. Eles são responsáveis por definir o aproveitamento ou descarte de lotes, o que reflete na área 
econômica, crucial para o estabelecimento da empresa produtora.
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LABORATÓRIO DE SEMENTES: COMPETÊNCIAS QUE 
AGREGAM NAS DECISÕES
Maria de Fátima Zorato. fatima@mfzorato.com.br
RESUMO: A semente, uma minúscula fábrica em seu mundo misterioso, é a fundamental conexão en-
tre a tecnologia e a cadeia produtiva. Um agente transformador em grande velocidade e protagonista de 
mudanças de modelo mental no setor sementeiro. Trazer ao entendimentodos atuantes na produção de 
sementes sobre a complexidade de um arsenal biológico que age de modo intenso e preciso, sendo a se-
mente representante de um conjunto de células e que sua maquinaria deve operar em prefeitas condições, 
visando a fábrica eficaz, tem se constituído em tarefa hercúlea. Os profissionais de laboratório de análise 
de sementes são os representantes de aferição do conjunto de atributos que constituem a qualidade de 
sementes, produzidas em campo, local passível de mudanças significativas e dependente de variáveis 
infindáveis. A questão é como liderar equipes de laboratórios sob perspectiva da pluralidade geracional, 
de inovações tecnológicas e das diferentes formas comunicacionais contemporâneas, sendo o laboratório 
um centro que reverbera nas tomadas de decisões? Deve-se envolver o amálgama de mentes, indife-
rente ao nível de formação, para que cada vez mais, entendam sobre a semente, aprendam a analisar e 
interpretar o conjunto de dados expressos e criar massa crítica. A genética hodierna exige isso. Todas as 
análises realizadas são embasadas em conjunto de passos que deve ser seguido para atingir as finalidades 
de cada teste, que tem princípio e objetivo distinto. Existem as subjetividades e o adjuvante principal é 
o treinamento técnico para reduzir as diferenças, assim como, ajudar na maturidade da equipe. Porém, 
quando amostragens e aplicações de técnicas não estão em consonância que o prescrito em normativas, 
o resultado pode não representar a realidade e, nesse contexto, mesmo aplicando tabelas de tolerâncias, 
pode-se incorrer em erros que serão mostrados durante o armazenamento ou em campo. Analistas sofrem 
pressões e gestão, às vezes, de lideranças tóxicas que são contributivas para alterações no seu estado 
mental e emocional. Muitas vezes, também, são pouco valorizados e valorados na empresa. Quanto cus-
ta um campo de semente reprovado ou aprovado indevidamente? Na concretude dos fatos, eles devem 
sobreviver, sem abalar a autoestima, romper os desafios sem se desestabilizar e dar seu melhor.
Palavra Chave: conexão, análise, geração, liderança, técnicas. 
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ATUALIZAÇÕES NA LEGISLAÇÃO DE SEMENTES
Virgínia Arantes Ferreira Carpi. Ministério da Agricultura, Pecuária e 
Abastecimento, Brasília, Distrito Federal, Brasil. virginia.carpi@agro.gov.br
RESUMO: Um ambiente regulatório bem consolidado e seguro é condição essencial para o adequado 
desenvolvimento das atividades de produção. No que se refere à legislação de sementes e mudas, tal 
premissa também é aplicável. A Lei nº 10.711, de 5 de agosto de 2003, dispõe sobre o Sistema Nacional 
de Sementes e Mudas (SNSM) e é regulamentada pelo Decreto nº 10.586, de 18 de dezembro de 2020. O 
regulamento da Lei de Sementes e Mudas passou por recente atualização, a qual resultou na publicação 
do novo decreto, vigente desde março de 2021. Nesse cenário, a atualização das normas complementares 
ao Decreto tornou-se uma demanda urgente, reconhecida tanto pela administração pública quanto pelos 
administrados, visando sua adequação às necessidades atuais do SNSM. Os principais objetivos desse 
processo de atualização da legislação de sementes e mudas foram: abordar temas que não encontram 
amparo nas normas vigentes; melhorar a compreensão das normas, por meio do desenvolvimento de 
textos claros, concisos e suficientes; tornar as normas mais assertivas, evitando a repetição de disposi-
tivos; e promover a desburocratização e simplificação de procedimentos e exigências. Como parte da 
agenda regulatória da defesa agropecuária, a revisão e elaboração das normas que tratam do Registro 
Nacional de Sementes e Mudas (Renasem); do Registro Nacional de Cultivares (RNC); e da produção, 
comercialização e utilização de sementes e de mudas, foi iniciada em 2021. Foram constituídos grupos 
de trabalho abertos à participação do setor interessado, que elaboraram propostas de atos normativos, 
as quais foram submetidas à consulta pública e receberam, em conjunto, 2.516 sugestões. As propostas 
consolidadas das portarias que tratam das normas para inscrição e credenciamento no Renasem; inscri-
ção de cultivares e espécies no RNC; e produção, comercialização e utilização de sementes, foram sub-
metidas à análise jurídica, para fins de publicação, após a avaliação das sugestões recebidas na consulta 
pública pelos respectivos grupos de trabalho. As propostas foram concebidas seguindo princípios de 
boas práticas regulatórias, tais como publicidade, tomada pública de subsídios, participação dos setores 
regulados, análise de impacto regulatório e consulta pública, de maneira que os objetivos do processo de 
atualização fossem alcançados.
Palavras-chave: normas, portarias, decreto, regulamentação
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CUSTOS DE PRODUÇÃO E PRECIFICAÇÃO DE SEMENTES
Prof. Jean Carlo Possenti. Engenheiro Agronomo Doutor
RESUMO: A gestão moderna de uma empresa de sementes, deve assumir que se produza com quali-
dade, na quantidade que será absorvida pelo mercado – sementes vendidas. O mercado comprador de 
sementes para alguns cultivares, começa à “rodar”, de maneira muito precoce, ainda quando os cam-
pos multiplicadores estão sendo cultivados, muito antes da quantificação dos volumes aprovados e da 
composição exata dos custos. Dentre as etapas que envolvem a produção das sementes, uma das mais 
difíceis de ser executadas com precisão, é o cálculo do seu custo. Muitas variáveis devem ser levadas em 
consideração e não é incomum, o custo de produção de sementes ser calculado como por “atacado” ou 
ainda, por estimativa. A produção de sementes pertence à um mercado composto por atores preparados 
e que competem entre si por importantes fatias de mercado. Deve ser administrada literalmente como 
uma indústria, adotando-se práticas de chão de fábrica. E para isto, os processos de gestão deverão ser 
similares. Inclusive, a gestão dos custos de produção. Quando a precificação das sementes no momento 
da venda ocorre por parte do mercado comprador, pois é comum, os players do mercado sementeiro 
tratarem sementes de algumas cultivares como commodities, o lucro é diretamente influenciado pelos 
custos de produção. Se o mercado impõe baixos preços à mercadoria, a solução matemática para o se-
menteiro, é a redução dos custos de produção. Esta situação, pode muito bem ser atenuada quando a 
empresa multiplicadora de sementes, adota os conceitos gestão de custos, importantes ferramentas que, 
corretamente usadas, amenizam este efeito. Para o sementeiro ter sustentabilidade e permanecer no mer-
cado deve adorar a lógica da melhoria contínua, diminuindo as perdas. Isso resulta num processo interno 
de identificação de componentes de custos. Alguns destes, embora parecerem difíceis de ser percebidos 
ou levantados, podem ser quantificados já no momento do planejamento da produção.Desta maneira, 
se consegue além de se quantificar e nominar tais componentes obter precisa precificação das sementes 
produzidas. Isto dá ao setor comercial da empresa sementeira, maior nível de assertividade no fechamen-
to de negociações, maior poder de barganha e por conseguinte, também maior penetração no mercado.
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 SECAGEM DE SEMENTES: ALICERCES, NUANCES E INOVAÇÕES
Francisco Amaral Villela. (Professor Titular - Universidade Federal de Pelotas 
Programa de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia de Sementes).
RESUMO: De maneira geral, as sementes experimentam secagem natural na planta entre a maturidade 
fisiológica e a colheita, com intensidade e duração variáveis conforme a espécie e as condições ambien-
tais prevalecentes no campo. A seguir, rotineiramente, as sementes de espécies cultivadas são submeti-
das à secagem artificial até níveis recomendáveis de teor de água para minimizar a redução da qualidade 
no armazenamento. A atividade de água ou estadode energia da água é uma medida que permite avaliar 
a disponibilidade de água na semente para as reações químicas e enzimáticas e para o desenvolvimento 
de microrganismos, sendo recomendável que o valor não exceda 0,70 de modo a limitar a atividade 
metabólica e o potencial de crescimento de microrganismos. A comparação entre a atividade de água na 
semente e a umidade relativa decimal do ar circundante possibilita avaliar o potencial de evaporação da 
água periférica. Adicionalmente, a taxa de secagem é influenciada pelas restrições impostas ao transpor-
te de água do interior para a superfície da semente. O fluxo de ar e a umidade relativa do ar de secagem, 
a composição química, as dimensões, a densidade e a estrutura morfológica da semente e outros parâ-
metros intervenientes no processo (método de secagem, fluxo da semente no secador,...) determinam a 
velocidade de secagem. No início do processo, a retirada de água por unidade de tempo, geralmente, 
é elevada e a temperatura da semente praticamente constante, apesar de a velocidade de deslocamento 
da água do interior da semente ser inferior à taxa de evaporação superficial. Após o período inicial de 
secagem, a velocidade de remoção de água diminui e a temperatura da semente aumenta, embora a 
energia em transferência que atinge a semente seja superior relativamente àquela que deixa a semente 
por transferência de massa. O período efetivo de colheita pode se restringir a seis a oito semanas, para 
sementes de soja, por exemplo, sendo necessário empregar secadores intermitentes ou contínuos opera-
cionalmente adaptados, com capacidade diária de secagem de três a quatro cargas, dependendo da umi-
dade de colheita. Um secador contínuo bastante difundido entre produtores de sementes vem mostrando 
resultados consistentes, operando em sistema contínuo para umidades da semente inferiores a 15% e 
exigindo operação em sistema intermitente para umidades superiores.
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SEED DRYING – HOW DOES IT AFFECT SEED QUALITY?
Sabry G. Elias. AOSA/Laboratório de Análise de Sementes/Universidade Estadual do Oregon
ABSTRACT: Drying is normal part of the seed maturation. Harvesting seeds at high moisture contents 
results in poor threshing, loss in yield, lower quality, and reduced potential storability. Harvest at ex-
tremely low moisture content results in shattering, mechanical damage and low seed quality. The main 
objective of drying is the removal of excess moisture from seeds to maintain quality during storage. 
High seed moisture content speeds the rate of respiration, heat production, and the rate of deterioration, 
as well as promotes fungus and insect activity. Therefore, testing seed moisture content before storage 
is imperative. Over drying seeds, on the other hand, leads to fragile, broken or damage seed, affecting 
their vigor and viability and the cost of drying.The most common seed drying methods are natural drying 
(sun and wind) and mechanical or artificial drying (forced air drying). In natural drying, seeds are left 
on the plants to dry until moisture drops to a safe level for mechanical harvest, around 10-14%. When 
the harvest window is narrow, spraying crops in the field with desiccants expedite the drying process. 
After harvest, if seed moisture content is high, seeds are spread in the sun and left to dry. This method 
is slow, requires large area to spread the seeds, extra labor, and seeds are exposed to birds, insects, and 
adverse weather conditions. However, it is simple, does not require equipment, and cost effective. Artifi-
cial drying uses forced air through the seeds at different temperatures to remove moisture in a short time. 
Factors considered in these techniques are air pressure, drying temperature, and seed depth. High tem-
perature of drying air increases seed temperature, affecting seed viability. Other methods used for drying 
seeds are chemical desiccants and drying by infrared, both are suitable for small quantities of seed. A 
recently developed desiccant technology is the use of seed drying beads, which are modified ceramic 
materials (aluminum silicates) that absorb water molecules in their microscopic pores. Installations of 
infrared equipment and other practical issues of designing infrared dryers require more research.In sum-
mary, factors to be considered when drying seeds are seed maturity, optimum harvest time, choosing the 
appropriate drying method, evaluating the effect of drying on physiological quality, deterioration and 
longevity of seeds, and the economics of seed drying.
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PESQUISA EM TECNOLOGIA DE SEMENTES DE PULSES 
Denise Cunha Fernandes dos Santos Dias1.1Universidade Federal de Viçosa, dcdias@ufv.br
RESUMO: Os pulses, grãos secos comestíveis de leguminosas, são importantes fontes de proteína ve-
getal, ricos em fibras, minerais e vitaminas, e por isto vêm ocupando papel de destaque nos debates sobre 
nutrição humana. O ano de 2016 foi declarado pela ONU como o Ano Internacional dos Pulses com im-
plementação de ações de expansão do cultivo e incentivo de consumo. Neste grupo, vem se destacando 
mais recentemente o grão-de-bico (Cicer arietinum L.) e a lentilha (Lens culinaris Medick), com grande 
potencial de cultivo no Brasil, tanto para atender o consumo interno, reduzindo as importações, como 
pela possibilidade de exportação para países asiáticos que são grandes consumidores. Com o aumento 
dos plantios comerciais, a demanda por sementes também cresce. Neste contexto, pesquisas relaciona-
das à tecnologia de sementes são fundamentais para a expansão dos cultivos e para disponibilizar no 
mercado sementes de alta qualidade. Como são plantas de crescimento indeterminado, com desuniformi-
dade de maturação, estudos relacionados ao processo de desenvolvimento e maturação das sementes, 
envolvendo análises histoquímicas, fisiológicas e bioquímicas, foram conduzidos visando caracterizar a 
maturidade fisiológica e o ponto ideal de colheita. Também se avaliou o efeito da aplicação de herbicidas 
dessecantes como alternativa para antecipar a colheita e reduzir a deterioração das sementes em cam-
po, com resultados já aplicáveis. Nestes estudos, o potencial de armazenamento das sementes colhidas 
também foi considerado. Monitorar as alterações fisiológicas e bioquímicas durante o armazenamento 
dessas sementes sob diferentes condições foi fundamental para estabelecer estratégias adequadas para 
a sua conservação. Estudos relacionados à classificação e ao beneficiamento de sementes também vêm 
sendo realizados. Além destes, informações seguras sobre o potencial fisiológico das sementes para 
estimar o seu desempenho em campo e no armazenamento são consideradas essenciais para disponibili-
zar no mercado lotes de alta qualidade. Neste contexto, buscou-se adequar metodologias para avaliação 
do vigor de sementes de grão-de-bico e de lentilha como teste de tetrazólio, envelhecimento acelerado, 
condutividade elétrica, análise computadorizada de plântulas, além de métodos não destrutivos como 
teste de raios-X e espectroscopia no infravermelho próximo. Espera-se que os resultados obtidos nestas 
pesquisas, além de serem relevantes para o setor produtivo, sejam referência para outros estudos na área 
de tecnologia de sementes, trazendo contribuição significativa para a consolidação destas espécies como 
alternativas interessantes para a diversificação de cultivos no Brasil
Palavra-chave: leguminosas pulses; produção; potencial fisiológico; sementes.
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PLANTABILIDADE DE GRANDES CULTURAS 
Paulo Roberto Arbex Silva. Professor de Mecanização da FCA Unesp de Botucatu
RESUMO: O termo “Plantabilidade” se refere à distribuição precisa de sementes em profundidade, 
quantidade por área (população) e distância entre sementes, evitando espaçamentos falhos e duplos. 
A plantabilidade tem influência direta na rentabilidade e produtividade da maioria das culturas. A mádistribuição de sementes pode resultar em baixa qualidade de semeadura, diminuindo a eficiência de 
aproveitamento dos recursos disponíveis no solo como água, luz e nutrientes. A profundidade de semea-
dura influencia diretamente a plantabilidade da lavoura. A variação na profundidade de deposição de 
sementes interfere na uniformidade de emergências das plântulas, proporcionando estandes irregulares 
com plantas em estádios fenológicos diferentes, com isso, aumenta-se o número de plantas dominadas 
que vão acarretar em baixas produtividades. A população adequada de plantas também é outro fator li-
mitante para altas produtividades. Principalmente na cultura da soja, por falta de regulagem assertiva dos 
dosadores das máquinas e decisão dos produtores, há um aumento do número de plantas por metro, o que 
acarreta gasto desnecessário com sementes, estiolamento das plantas, e aumento de doenças durante o 
ciclo. Pode-se considerar diferentes fatores que afetam a plantabilidade, tais como: qualidade dos insu-
mos (sementes e fertilizantes), manutenção das semeadoras, condições operacionais de semeadura (teor 
de água do solo, quantidade e umidade da palha, regulagens básicas da máquina, etc.). O projeto IPS 
(Inspeção Periódica de Semeadoras) desenvolvido pelo Grupo de Pesquisa em Plantio Direto da FCA 
Unesp de Botucatu se posiciona como uma ferramenta importante na busca de possíveis soluções para os 
problemas comumente encontrados na operação das semeadoras-adubadoras de precisão, colaborando, 
portanto, para a busca da racionalização do uso de energia e insumos, com reflexos na sustentabilidade 
do sistema de produção. O projeto é realizado por meio de visitas às propriedades rurais e abrange a 
apresentação de resultados de pesquisa de campo com plantabilidade de diferentes culturas; capacitação 
dos envolvidos na operação; demonstração da plantabilidade em simuladores de sementes e adubo e o 
check list da máquina a campo; visando diminuir custos, minimizar gastos energéticos e promover a 
sustentabilidade na produção agrícola.
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MECANIZAÇÃO E PLANTABILIDADE EM CULTURAS OLERÍCOLAS
Samantha Almeida. Consultora
RESUMO: No Brasil, são cultivadas cerca de 70 espécies olerícolas as quais são de extrema importância eco-
nômica e alimentar no Agronegócio. Dependendo da espécie a propagação destas se dá por produção de mudas 
e posterior transplante a campo ou via semeadura direta, quando as sementes são depositadas diretamente no 
solo. Para cada tipo de propagação, há máquinas com tecnologias específicas, seja ela, semeadoras, em sua 
maioria com sistemas a vácuo para distribuição de sementes, ou máquinas denominadas de transplantadoras, 
responsáveis pelo transplante das mudas. De qualquer forma, atenção especial deve ser dada a esta etapa 
da produção, já que sementes e mudas más distribuídas, comprometem a boa plantabilidade, condição esta 
que deve ser alcançada como resultado de processo bem-sucedido. Quando a plantabilidade é “deixada de 
lado”, a distribuição dos materiais de propagação e a profundidade ao longo do sulco ficam desuniformes, 
comprometendo todo o potencial produtivo da cultivar escolhida. Assim, as máquinas envolvidas devem estar 
bem reguladas, bem como as manutenções preditivas e corretivas devidamente realizadas, a fim de alcançar 
a grande parte das muitas variáveis que podem afetar a plantabilidade. Além disso, há algumas medidas que 
devem ser adotadas, realização da operação de transplante/semeadura em condições ideais de solo, mudas 
e sementes em tamanhos uniformes e uma equipe de operadores bem treinados. As transplantadoras são 
máquinas consideradas semimecanizadas, pois necessitam do fator homem para deposição das mudas e 
algumas falhas na plantabilidade podem estar relacionadas a este fator “máquina-homem”, onde o auxiliar 
de operação, deixa de depositar algumas mudas por razões aleatórias e ou extrínsecas ao processo. Assim, é 
fundamental observar e atuar na velocidade de operação, a qual deve ser totalmente compatível com os fato-
res envolvidos. Nesses casos é necessário levar em consideração que a influência do homem no desempenho 
da máquina, pelo simples fato de que cada indivíduo possui comportamentos diferentes, pode comprometer 
a uniformidade de operação. Todos esses conjuntos de boas práticas quando efetivamente empregados em 
campo, podem garantir o alcance nos melhores resultados sustentando uma excelente produtividade e uma 
ótima colheita ao final
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COMO TRANSFORMAR SEU PASTO EM LAVOURA
M.Sc. Luis Felipe de Moura Pinto. ESALQ/USP – PASTO ONLINE
RESUMO: “A semente é um fator de fundamental importância na formação de pastagens. Frequente-
mente as sementes têm baixa qualidade devido aos diferentes processos de colheita e às diversas ori-
gens. É comum encontrar sementes com excesso de resíduos vegetais, solo ou ainda mistura de sementes 
de outras forrageiras ou invasoras. Para superar esse problema, deve se adquirir sementes de boa 
procedência e com garantia de qualidade.” Esse é um trecho de um conteúdo nosso onde abordamos a 
importância da semente na formação de pastagens. Dentro desse processo, sejam as espécies forrageiras 
perenes ou anuais, o custo direto com o investimento em sementes é dos menores que existe. Atualmen-
te, temos experimentado uma alta significativa nos preços dos insumos, e mesmo assim a semente ainda 
não possui o maior peso na composição dos custos de produção. O que isso significa então? Que não se 
pode economizar na hora da compra da semente, independentemente se estamos falando de pastagens 
perenes ou anuais. O fundamento é o estabelecimento das pastagem de forma eficiente, correta e rápida. 
Vários são os processos de semeadura que podemos utilizar, e essas técnicas têm sido cada vez mais 
validadas, especialmente em sistema de integração de lavoura com pecuária; e é isso que vamos abordar 
um pouco mais aqui. Será que consigo estabelecer as pastagens de uma única forma? O que que o ciclo 
fenológico das lavouras de verão nos ajudam no estabelecimento das áreas chamadas de “inverno” ou 
“safrinha”? Entender isso pode ser um passo enorme para termos pastagens em uma época escassa de 
produção de forragem, e aproveitar o ciclo inverso de oferta de gado. Quanto de ganho de peso vivo ou 
de produção por área podemos obter pelo simples fato de poder colocar os animais antes em pastejo? 
Será que isso pode fazer diferença? Os períodos de pastejo em áreas de integração não são longos, por-
tanto, o número de dias em pastejo tem um impacto muito grande no resultado. Isso somente acontecerá 
se o estabelecimento for efetivo. Época de semeadura, rendimento operacional, compactação ou cober-
tura da semente, valor cultural, taxa de semeadura, stand final, são alguns dos componentes importantes. 
Por fim, plantas forrageiras quando abordadas ao longo de todo o Brasil, tem potenciais de produção 
e formas de explorações distintas. Porém a colheita, o manejo do pastejo, são certamente dos maiores 
gargalos da pecuária nacional. Entender o seu uso correto, como que a pastagem entra dentro do contex-
to produtivo, como que será utilizada, qual seu potencial de produção, determinará o que chamamos de 
produtividade. Nesse sentido, é importante que se defina antes de tudo, se existirá um foco na exploração 
do mérito genético da planta forrageira, do mérito genético do indivíduo, ou de ambos. Somente assim, 
poderemos transformar nossos “Pastos em Lavoura”.
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BIOTECNOLOGIA - A ERA DA EDIÇÃO GÊNICA E 
IMPACTOS NO AGRONEGÓCIO
Alexandre Nepomuceno. Embrapa Soja
RESUMO: A área cultivada no mundo com culturas geneticamente modificadas (GM) aumentou cen-
tenas de vezes nas últimas duas décadas, trazendo um impacto grande nas relações de troca nas cadeias 
produtivas das principais commodities, principalmente junto ao setor de produção de sementes.A tec-
nologia dos OGMs tornou-se uma importante ferramenta para a produção de alimentos de maneira 
sustentável, onde por exemplo, o plantio direto não teria sido viável na amplitude que hoje é utilizado 
no Brasil, não fossem as plantas resistentes a herbicidas. E, apesar da polêmica gerada em torno dos 
OGMs, nos últimos 20 anos de uso na agricultura nenhum impacto à saúde humana, animal ou ao meio 
ambiente foi identificado tendo como causa o uso desta tecnologia. Entretanto, as estruturas regulató-
rias que foram criadas em cada país para avaliar a biossegurança dos OGMs encareceu e prolongou em 
demasia o processo de liberação comercial, sendo os requisitos para a avaliação de risco muito com-
plexas e muitas vezes desnecessários. Na prática isto limitou o uso da tecnologia dos OGMs a poucas 
empresas que conseguem pagar os custos de uma liberação comercial. Em vista disto, os royalties (taxa 
tecnológica) cobrados pelas empresas detentoras dos genes de interesse (traits) e que tem a capacidade 
de desregulamentar um organismo transgênico foram levados ao limite até onde o produtor pode pagar. 
Um outro efeito causado por esta regulamentação complexa, foi o de limitar o uso da tecnologia para 
poucas culturas de grande retorno econômico como as commodities agrícolas. Entretanto a evolução 
tecnológica não parou e nos últimos dez anos foi desenvolvida a técnica de edição de genomas CRISPRs 
(Clustered Regularly Interspaced Short Palindromic Repeats). Uma ferramenta de manipulação de DNA 
muito mais precisa, rápida e barata quando comparada com as técnicas anteriores disponíves de edição 
gênica (Zinc Fingers, TALENs, Meganucleases, etc). Um dos diferenciais nos Organismos Editados 
(OE) é a possibilidade de alteração do DNA da espécie alvo sem a necessidade de inserção de DNA de 
outras espécies como ocorre com os Transgênicos. Principalmente, quando a edição no genoma é feita 
utilizando estratégias SDN1 e SDN2 (Mutações Sítio Dirigidas, do inglês: Site Directed Nuclease), que 
basicamente se assemelham a mutações naturais. Neste contexto muitos países têm considerado os OE 
utilizando estas estratégias como organismos convencionais que sofream mutações semelhantes as que 
já ocorrem na natureza, ou que foram obtidos por outras técnicas já consagradas de produção de varia-
bilizade genética como o melhoramento clássico, e a indução de mutaçoes por radiações ionizantes ou 
agentes químicos. O Brasil, alinhado com estes países, através da Comissão Técnica Nacional de Bios-
segurança (CTNBio), estabeleceu a Resolução Normativa n.16 (RN16), que regulamenta o uso da edição 
gênica no Brasil, aqui denominadas de TIMPs (Técnicas Inovadoras de Melhoramento de Precisão). As 
solicitações de análise são encaminhadas à CTNBio por meio de uma carta consulta, e estas são avali-
daas caso à caso, onde, dependendo do tipo de edição gênica realizada, o organismo em questão poderá 
ser considerado não OGM, ou seja, será considerado um organismo convencional. As oportunidades de 
um organismo que tenha seu genoma editado, introduzindo determinada caracteristica de interesse, e 
sendo considerado convencional são enormes. Começando pela redução dos custos por não ser necessá-
rio passar por um processo de desregulamentação complexo como ocorre com os OGMs/Transgênicos. 
A biossegurança fica preservada pois na maioria dos países há uma pré análise das agências regulatórias. 
Mas o principal ganho é do ponto de vista tecnológico. Agregação de valor e/ou solução de problemas 
antes difíceis, que levavam décadas para serem resolvidos, ou mesmo problemas impossíveis de se re-
solver via melhoramento clássico, podem agora ter soluções inovadoras através da técnica CRIPSRs a 
custos muito mais razoáveis e com a rapidez que o agronegócio necessita.
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PANORAMA E OPORTUNIDADES DA PRODUÇÃO DE SEMENTES DE PULSES
Warley Marcos Nascimento. Pesquisador - Embrapa Hortaliças
RESUMOS: Nos últimos anos, as pulses têm ganhado espaço no segmento agrícola do país. Pulses 
(palavra derivada do latin Puls, que significa sopa grossa), referem-se àquelas leguminosas de sementes 
secas, como feijão comum e outros feijões (feijão-caupi, feijão-mungo, etc), ervilha, lentilha e grão-de-
-bico. O consumo desses grãos, principalmente ervilha, lentilha e grão-de-bico tem aumentado em nosso 
país, e alcançado cada vez mais novos adeptos, tanto por sua versatilidade no consumo e quanto pelas 
excelentes características nutricionais. O cultivo desses grãos, ainda pouco conhecido pela maioria dos 
agricultores brasileiros, contribui em uma maior diversificação na propriedade, e pode ser uma opção 
de cultivo no período de safrinha (ou segunda safra), bem como no período de inverno sob irrigação. 
Período seco, clima favorável e médias altitudes tornam algumas regiões brasileiras aptas para o seu cul-
tivo. Uma outra vantagem do cultivo dessas espécies é em relação a problemas fitossanitários, uma vez 
que apresentam menores incidências de pragas e doenças quando comparadas com outras leguminosas 
(feijão, soja etc). Um dos gargalos observados na cadeia produtiva das pulses é a baixa disponibilidade 
de sementes aos agricultores; tanto é que, em anos anteriores, parte das lavouras no país foi estabelecida 
com grãos e não com sementes; é sabido que a utilização de grãos ou mesmo sementes produzidas infor-
malmente faz com que os usuários corram um grande risco durante o estabelecimento das lavouras e ou 
no decorrer da produção. A Embrapa, detentora da quase a totalidade das cultivares de pulses disponíveis 
no mercado, vem, juntamente com parceiros licenciados, fomentando a produção de sementes no país 
para atender a esta crescente demanda. Por meio de Editais públicos, tem sido fornecido às empresas 
sementes genéticas e básicas de várias cultivares de ervilha, lentilha e grão-de-bico. Vale salientar que 
várias ações de pesquisa relacionadas à tecnologia e análise de sementes das pulses estão sendo condu-
zidas por diferentes instituições brasileiras. Trabalhos relacionados a locais e épocas para produção de 
sementes, maturação, colheita e beneficiamento de sementes, além de metodologias para avaliação da 
qualidade fisiológica das sementes, dentre outros, tem sido intensificados nos últimos anos. 
Sessão Pôster 
Poster Session
Sessão 1 – Sementes de Espécies Florestaiss 
INOCULAÇÃO E CO-INOCULAÇÃO EM SEMENTES DE TRIGO NA AMAZÔNIA 
SETENTRIONAL 
Oscar José Smiderle1; Aline das Graças Souza3; Sonicley da Silva Maia2; Ammabel Costa Lo-
pes4 .1Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária. oscar.smiderle@embrapa.br; 2Universidade 
Federal de Roraima; 3Centro Universitário Ingá- Uningá; 4Universidade Federal de Roraima
Resumo: Pesquisa relacionada com inoculantes comerciais, pertencentes ao gênero Azospirillum e Bra-
dyrhizobium até recentemente não havia no Brasil. Estudos de Azospirillum brasilense e Bradyrhizo-
bium em sementes de trigo nas condições da Amazônia setentrional não têm sido relatados e necessi-
tam ser explorados. Neste sentido, o presente estudo foi realizado para determinar a melhor dose de 
Azospirillum brasilense e Bradyrhizobium na inoculação e co-inoculação de sementes de trigo BRS 
264 visando o ganho de biomassa de plântulas nas condições da Amazônia setentrional. O experimento 
foi conduzido no Laboratório de Análise de Sementes da Embrapa Roraima. O germinador utilizado 
foi uma câmara vertical, tipo B.O.D, mantida a temperatura de 25 oC. As sementes de trigo para todos 
os tratamentos atingiram a máxima (100%) germinação. O delineamento experimental utilizado foi o 
inteiramente casualizado, em esquema fatorial 2 x 5, sendo dois inoculantes (Azospirillum brasilense e 
Azospirillum brasilense + Bradyrhizobium) e cinco doses (0,0; 0,05; 0,1; 0,2; 0,4 ml.L-1), com cinco re-
petições, sendo cada repetição composta por 20 sementes. Aos 23 dias após a semeadura, determinou-se 
a massa seca da parte aérea, massa seca de raiz, massaseca total, o número de plântulas normais e peso 
de sementes. Para produção de MSPA de trigo a dose de 0,1 ml.L-1 de Azospirillum brasilense + Bra-
dyrhizobium (co-inoculação) apresentou maior (0,14 g.planta-1) produção de biomassa. Adicionalmente 
a isso, ambos inoculantes exibiram 100% de plântulas normais na dose de 0,1 ml.L-1. Em contrapartida 
para MSR a co-inoculação (Azospirillum brasilense + Bradyrhizobium) foi inferior ao Bradyrhizobium 
nas doses testadas exceto para dose 0,05 ml.L-1. Vale destacar que a dose 0,1 ml.L-1 de Bradyrhizobium 
exibiu 26,67% a mais de biomassa de raiz em relação a testemunha. Para biomassa total de plântulas 
de trigo a dose 0,1 ml.L-1 Bradyrhizobium apresentou incremento de 10,8% em relação a testemunha 
enquanto para a co-inoculação (Azospirillum brasilense + Bradyrhizobium) na dose 0,1 ml.L-1 o incre-
mento foi de 8,33% em relação a testemunha. A dose de 0,1 ml.L-1 de Bradyrhizobium é indicada para 
obter maior produção de biomassa de raiz nas condições desta pesquisa. A dose 0,4 ml.L-1 de Azospiri-
llum brasilense + Bradyrhizobium não promove incremento de biomassa de raiz de trigo nas condições 
da presente pesquisa.
Palavras-chave: Azospirillum brasilense; Bradyrhizobium; biomassa
Agradecimentos: Agradecimento para a Embrapa
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METODOLOGIA PARA SUPERAÇÃO DE DORMÊNCIA DE SEMENTES DE JATOBÁ
Aline das Graças Souza1; Oscar José Smiderle3; Sonicley da Silva Maia2; Gabriel Souza 
Pereira4.1Centro Universitário Ingá- Uningá- Paraná. alineufla@hotmail.com; 2Universidade 
Federal de Roraima; 3Empresa Brasileira de Pesquisa Agropécuaria- EMBRAPA-RR; 4Centro 
Universitário de Lavras-Unilavras
Resumo: Determinar metodologias eficientes para obtenção da máxima emergência e vigor de plântulas 
de jatobá é importante para viabilizar a comercialização de lotes de sementes, sobretudo para espécies 
que não constam nas Instruções Normativas, a exemplo de Hymenaea courbaril. Assim, objetivou-se 
validar a metodologia para superação de dormência em sementes pequenas e grandes de Hymenaea 
courbaril sem e com escarificação em diferentes períodos de imersão em água. O delineamento foi intei-
ramente ao acaso, em esquema fatorial 5x 2 x 2 (cinco tempos de imersão; duas classes de massa de se-
mentes, sem e com escarificação), com 10 repetições de 10 sementes cada. As variáveis avaliadas foram: 
velocidade de emergência (VE, índice), emergência de plântulas (E,%) e o tempo médio de emergência, 
obtidas por meio de contagens diárias até a estabilização dos valores obtidos. O vigor foi expresso em 
porcentagem de plântulas normais. O teor médio de água das sementes de Hymenaea courbaril, nas 
duas classes de massa, ficou entre 9,0 e 10,5% no período zero. Vale destacar, após seis e oito horas de 
imersão, os teores médios de água das sementes estabilizaram entre 15,2 e 21,9%, sendo determinante 
na obtenção de mais 90% de emergência plântulas de Hymenaea courbaril. O teor de água de 20,6% nas 
sementes pequenas escarificadas promove 100% de emergência de plântulas. O teor de água de 18,7% 
nas sementes grandes de Hymenaea courbaril com escarificação promove 100% de plântulas vigorosas. 
O máximo vigor de plântulas de Hymenaea courbaril é obtido com sementes grandes escarificadas por 
seis horas de imersão em água. Sementes pequenas e grandes com e sem escarificação no período seis 
horas exibe menor tempo médio de emergência de plântulas Hymenaea courbaril. As metodologias uti-
lizadas para superar dormência de sementes de Hymenaea courbaril provaram-se adequadas e eficientes 
no vigor de plântulas.
Palavras-chave: Fabaceae; Hymenaea courbaril; embebição
Agradecimentos: Os autores agradecem ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tec-
nológico (CNPq) pelas bolsas concedidas. O segundo autor agradece ao CNPq pela bolsa de pesquisa 
em produtividade.
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METODOLOGIA ALTERNATIVA PARA DETERMINAÇÃO DO PESO DE MIL SE-
MENTES EM ESPÉCIES FLORESTAIS POR ANÁLISE DE IMAGENS
Francival Cardoso Felix1; Felipe Ligeski Mocelim1; Letícia Siqueira Walter1; Salvador Bar-
ros Torres2; Dagma Kratz1; Richardson Ribeiro3; Antônio Carlos Nogueira1.1Universidade 
Federal do Paraná. francival007@gmail.com; 2Universidade Federal Rural do Semi-Árido; 
3Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Resumo: O peso de mil sementes (PMS) é utilizado para computar a densidade de semeadura, estimar 
o número de sementes presente em uma amostra e predizer o tamanho de sementes. Porém, o método 
tradicional usado em espécies florestais é feito por contagem manual, o qual é cansativo, repetitivo, pou-
co eficiente e aumenta as chances de erro humano; uma forma de contornar esses problemas é utilizar 
processamento de imagens. Assim, objetivou-se estabelecer uma metodologia alternativa para determi-
nação do PMS em espécies florestais usando análise de imagens para contagem de sementes. A meto-
dologia tradicional foi comparada com a alternativa, testando-a em sementes de 16 espécies. O método 
tradicional foi feito com a contagem manual de oito repetições de 100 sementes, pesagem das amostras 
e cálculo. A metodologia alternativa foi executada por meio da contagem de amostras de sementes cap-
turadas por imagens e processamento no software ImageJ, seguido da pesagem de uma amostra única e 
cálculo. Todas as etapas foram cronometradas e cada metodologia foi repetida dez vezes por espécie. O 
PMS obtido pela metodologia alternativa mostrou-se semelhante à metodologia tradicional para todas 
as espécies. A determinação do PMS pelo método tradicional leva 11:55 min por espécie, sendo 8:05 
min para contagem de sementes, 3:11 min para pesagem das amostras e 39 s para cálculo. Enquanto a 
execução das atividades pelo método alternativo foi de 3:16 min para contagem de sementes, 39 s para 
pesagem da amostra e 35 s para cálculo, totalizando 4:30 min. Portanto, o tempo de execução das ati-
vidades é reduzido em 62% com a metodologia alternativa, proporcionando agilidade para o analista e 
produtor de sementes e mudas. Conclui-se que a determinação do PMS por meio da contagem por aná-
lise de imagens é uma alternativa eficiente e otimizada em relação ao método tradicional prescrito nas 
instruções brasileiras e internacionais para análise de sementes. YouTube: https://www.youtube.com/
watch?v=Jde_M6CrA50
Palavras-chave: análise física; contagem de sementes; processamento de imagens
Agradecimentos: Ao CNPq e a CAPES pela concessão de bolsas de estudos.
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A ESPÉCIE JATROPHA MOLLISSIMA NATIVA DA CAATINGA CONSEGUE GERMI-
NAR SOB CONDIÇÕES DE DÉFICIT HÍDRICO?
Letícia Siqueira Walter1; Francival Cardoso Felix1; Marcelle Almeida da Silva2; Antonio 
Carlos Nogueira1; Daniel Salgado Pifano2; Dagma Kratz1.1Universidade Federal do Paraná . 
leticiasiqueira.walter@gmail.com; 2Universidade Federal do Vale do São Francisco
Resumo: Jatropha mollissima (Pohl) Baill. (Euphorbiaceae) é uma espécie arbustiva-arbórea nativa 
da Caatinga com potencial medicinal e ornamental, indicada para restauração e recuperação ambiental 
de locais degradados do semiárido. Assim, torna-se necessário o conhecimento do desempenho germi-
nativo da espécie sob situações de déficit hídrico visando a implantação de programas adequados de 
restauração florestal. Diante disso, objetivou-se avaliar a germinação de J. mollissima sob déficit hídrico 
simulado. As sementes foram submetidas às concentrações de 0,0 (água destilada); - 0,2; - 0,4; - 0,6; - 
0,8; - 1,0; - 1,2 e -1,4 MPa para simulação do déficit hídrico com polietilenoglicol (PEG) 6000. Foram 
usadas cinco repetições de 30 sementes mantidas em caixas gerbox, utilizando como substrato papel 
toalha Germitest, incubadas em câmara de germinação do tipo BOD (Biochemical Oxygen Demand) 
a 25 ºC e iluminação constante. Avaliou-se a germinação (%G), índice de velocidade (IVG) e tempo 
médio de germinação (TMG). Ao final do período experimental, observou-se reduçãoInteligência artificial associado a análise de imagens de sementes para identificação de espécies florestais ...........63
Comparação de diferentes métodos para a determinação da temperatura ótima de germinação de semen-
tes de espécies florestais da Amazônia Central ....................................................................................64
Condutividade elétrica de sementes de Diospyros lasiocalyx (Mart.) B.Walln. .....................................65
Desalinhamento entre ciência e inovação no setor de sementes nativas Brasileiro ................................66
Biometria de sementes de baru e a qualidade fisiológica ......................................................................67
Temperatura e substratos na germinação de sementes de embiruçu ......................................................68
Emergência de plântulas de mutamba em função de tratamento térmico e composição de substratos ..69
Armazenamento de sementes das espécies florestais do Cerrado Bowdichia virgilioides e Stryphnonden-
dron adstringens em diferentes ambientes ..............................................................................................70
Como a legislação Brasileira de sementes nativas pode avançar com base em boas práticas de restaura-
ção ecológica de outros países? ..............................................................................................................71
Alterações anatômicas e atividade enzimática na região micropilar de sementes de Melanoxylon brauna 
durante a germinação ..............................................................................................................................72
Uso do método de ventilação uniforme em sementes de Eucalyptus grandis x Eucalyptus urophylla ..73
Biometria e desempenho germinativo de famílias de irmãos completos de maracujazeiro ...................74
Produção de mudas de qualidade de Handroanthus spongiosus (Rizzini) S. Grose, espécie nátiva de uma 
floresta tropical sazonalmente seca .........................................................................................................75
How seedlings can help in seed identification: the case of sapotaceae .......................................................76
Qualidade fisiológica de sementes de Cedrela fissilis vell. Coletadas no meio urbano e rural em Chapecó, SC ......... 77
Qualidade fisiológica de sementes de Aspidosperma pyrifolium Mart. & Zucc armazenadas em câmara 
fria .................................................................................................................................................................78
Germinação e vigor de sementes entre matrizes de Dalbergia spruceana Benth. .................................79
Ciclos de priming com elicitores de tolerância ao estresse salino em sementes de Pityrocarpa moniliformis .............. 80
Demanda por sementes nativas da amazônia solicitadas ao centro de sementes nativas do Amazonas 
(csnam): componente fundamental para a recomposição florestal .........................................................81
Caracterização bioquímica de sementes maduras de Bagassa guianensis (Moraceae) ..........................82
Desempenho fisiológico de sementes de Tabebuia aurea (Silva Manso) Benth. & Hook.f. ex S.Moore 
submetidas ao estresse hídrico ................................................................................................................83
Aspecto tecnológicos e morfológicos das sementes e do desenvolvimento das plântulas de Albizia pedi-
cellaris (DC.) L. Rico .............................................................................................................................84
Análise tecnológica e aspectos morfológicos das sementes e da formação das plântulas de Senna silves-
tris (Vell.) H.S. Irwin e Barneby .............................................................................................................85
 Redução do período de avaliação da germinação de sementes de Pinus taeda por meio da análise de 
tempo-evento ...........................................................................................................................................86
Centro de sementes nativas do Amazonas: 10 anos de atividades em prol da produção de sementes de 
espécies nativas da amazônia ..................................................................................................................87
A germinação de sementes de espécies florestais nativas pode ser afetada pela qualidade do recipien-
te utilizado? .............................................................................................................................................88
Uso de produtos alternativos no tratamento de sementes e sua influencia na germinação de Pterogyne 
nitens Tul. e Dictyoloma vandellianum A.Juss. ......................................................................................89
Curva de embebição de sementes de Linum Usitatissimum L. ...............................................................90
Composição bioquímica da semente de Vouacapoua americana (AUBL.) - Fabaceae .........................91
Estudo da totipotência em sementes de Eugenia multicostata (carambola-do-mato) e Eugenia villaenvae 
(grumixama-açu) .....................................................................................................................................92
Teste de envelhecimento acelerado em sementes de Dalbergia spruceana Benth. ................................93
Substratos para análise de germinação de sementes de Eugenia pyriformis (uvaia) ..............................94
Atividade de lipoxigenases durante a germinação de sementes de Melanoxylon brauna em condições de 
estresse térmico. ......................................................................................................................................95
Calibração e validação de espectrômetro vis-nir portátil para a Avaliação do teor de água de sementes 
de anadenanthera colubrina (Vell.) Brenan............................................................................................96
Semeadura direta e pré-emergentes: impacto do herbicida indaziflam na germinação de espécies florestais ..........97
Métodos para superação de dormência de sementes de Apuleia leiocarpa (Vogel) J. F. Macbr. ...........98
Biometria de frutos e sementes de Albizia polycephala (Benth.) Killip ex Record ...............................99
Tachigali sp: caracterização física e fisiológica de sementes para utilização no sistema semeadura direta .100
Diferentes condições de meio de cultura, luz e secagem na germinação in vitro de tatajuba ..............101
Composição Química de Sementes de Dipteryx odorota (Aubl.) Forsyth f. ........................................102
Emergência de plântulas de tamboril (Enterolobium contortisiliquum (Vell.) Morong) após tratamentos para a 
superação de dormência nas sementes ........................................................................................................103
Metodologia para a condução do teste de germinação em sementes de Joannesia princeps VELL. ...104
Teste de tetrazólio em sementes de Joannesia princeps Vell. ..............................................................105
Assepsia e germinação in vitro de Dipteryx odorata (Aubl.) Willd .....................................................106
Teores de reserva de sementes maduras de Dicypellium caryophyllaceum (Lauraceae) ......................107
Desinfestação de sementes de Bagassa guianensis Aubl. com diferentes concentrações de formaldeído .......108
Diferentes extratores nas análises bioquímicas de sementes de Hymenaea parvifolia Huber .............109
Superação de dormência em sementes de Hymenaea parvifolia Huber a partir de escarificação química ............110
Procedência das sementes e temperatura na germinação de picão-preto .............................................. 111
Comparação de diferentes doses de agrho s-boost elx 35% aplicados via sulco e seu efeitoda germinação 
com o aumento da restrição hídrica, pois, a germinação no tratamento controle foi de 25%, enquanto no 
potencial -0,2 MPa reduziu para aproximadamente 10%. Nos potenciais mais negativos não houve ger-
minação das sementes até o final da avaliação. O TMG aumentou de 6,28 para 7,17 dias com a elevação 
da restrição hídrica até -0,2 MPa, enquanto o IVG reduziu de 2,01 (controle) para 0,55 (-0,2 MPa). Os 
resultados demostram que a restrição hídrica reduziu a disponibilidade de água necessária às sementes. 
Portanto, conclui-se que a semente de J. mollissima tem sensibilidade para germinar sob condições de 
déficit hídrico.
Palavras-chave: ecofisiologia; pinhão-bravo; estresse hídrico
Agradecimentos: À Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - Brazil (CAPES), 
ao Núcleo de Ecologia e Monitoramento Ambiental -NEMA/UNIVASF, do Projeto de Integração do Rio 
São Francisco com as Bacias Hidrográficas do Nordeste Setentrional - PISF e ao Ministério do Desen-
volvimento Regional – MDR.
vol.29, nº.4, 2022 Informativo
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DOSE DE MÁXIMA EFICIÊNCIA TÉCNICA DE ACADIAN®, STIMULATE® E TRICH-
ODERMA SPP. NA SUPERAÇÃO DE DORMÊNCIA EM SEMENTES DE JATOBÁ
Aline das Graças Souza1; Oscar José Smiderle2; Sonicley da Silva Maia3; Gabriel Souza 
Pereira4 .1Centro Universitário Ingá, Mandaguaçu, Paraná, Brasil. (Uningá). alinedasgracas@
yahoo.com.br; 2Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, Boa Vista, Roraima, Brasil. (EM-
BRAPA-RR); 3Universidade Federal de Roraima- UFRR; 4Centro Universitário de Lavras, La-
vras, Minas Gerais, Brasil. (Unilavras)
Resumo: O uso de biorreguladores tem se mostrado eficaz no vigor de plântulas de diversas culturas, 
além de reduzir a desuniformidade das plântulas. Diante do exposto, objetivou-se determinar: Semen-
tes escarificadas ou não escarificadas sob diferentes doses de Acadian®, Stimulate® e Trichoderma ssp. 
podem ser eficazes na promoção de emergência e vigor de plântulas de jatobá (Hymenaea coubaril)? 
O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado, em esquema fatorial 4 x 3 x 2, 
sendo as doses (0, 5,0; 10,0; e 15,0 ml L-1), biorreguladores (Acadian®, Stimulate® e Trichoderma ssp) 
e sementes escarificadas e não escarificadas, com quatro repetições, compostas de 25 sementes. As va-
riáveis avaliadas foram: índice de velocidade de emergência (IVE) e plântulas normais (%). O início 
da emergência de plântulas ocorreu aos nove dias após a semeadura (DAS) iniciando as contagens até 
estabilizar. Considerou-se plântula emergida normal aquela que, após romper a superfície do substrato, 
apresentou plúmula, cotilédones e hipocótilo bem diferenciados e desenvolvidos. A dose de máxima efi-
ciência técnica (DMTE) do biorregulador Acadian® é de 8,50 ml L-1 em sementes escarificadas de jatobá 
com 86,09% de emergência de plântulas. Enquanto a DMTE de Acadian® em sementes não escarificadas 
é de 10,10 ml L-1 com 75,21% de emergência de plântulas. Para o biorregulador Stimulate® em sementes 
escarificadas a DMTE é de 9,17 ml L-1 apresentando 75,21% de emergência de plântulas de jatobá. Em 
contrapartida, sementes escarificadas com aplicação de Trichoderma spp. na dose de 5,0 ml L-1 exibi-
ram 75% de emergência de plântulas. Verifica-se para sementes escarificadas os maiores percentuais de 
plântulas normais na dose de 5,0 ml L-1 de Acadian® com 85%, enquanto para Stimulate® a dose de 10,0 
ml L-1 apresentou 70% de plântulas normais em contrapartida a dose de 5,0 ml L-1 de Trichoderma spp 
foi de 60% de plântulas normais.
Palavras-chave: Hymenaea coubaril; biorreguladores; escarificação mecânica
Agradecimentos: Os autores agradecem ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tec-
nológico (CNPq) pelas bolsas concedidas. O segundo autor agradece ao CNPq pela bolsa de pesquisa 
em produtividade.
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IINFLUÊNCIA DOS ASPECTOS BIOMÉTRICOS E MORFOLÓGICOS DE SEMENTES 
NA GERMINAÇÃO DE PELTOPHORUM DUBIUM (SPRENG.) TAUB (FABACEAE)
Pedro Henrique Lopes de Sousa1; Etenaldo Felipe Santiago1.1Universidade Estadual de Mato 
Grosso do Sul - UEMS. lopespedrx@gmail.com
Resumo: Estudar a biologia de espécies nativas é fundamental no entendimento da dinâmica dispersiva, 
adoção de práticas conservacionistas, manejo e uso racional dos recursos florestais. Para melhor enten-
der a influência dos aspectos dimensionais dos diásporos e a germinação de canafístula, Peltophorum 
dubium (Spreng.) Taub (Fabaceae), anemocórica, heliófila e de ampla distribuição; frutos foram cole-
tados em diferentes matrizes no município de Dourados-MS. Amostras de 100 frutos e sementes foram 
submetidos à avaliação biométrica das três dimensões fundamentais (comprimento, largura e espes-
sura), e parâmetros dimensionais: Diâmetro Geométrico (DG), Diâmetro Equivalente (DE), Diâmetro 
Aritmético (DA), Relação de Aspecto (RA), Área superficial (AS), Esfericidade (Es) e Volume (V). As 
sementes foram separadas nos grupos: sementes grandes (SG) e sementes pequenas (SP), determinados 
a partir do valor médio de comprimento, sendo em seguida submetidas à escarificação química com 
H2SO4 por 10 minutos e após lavagem, montadas em placa de Petri, em delineamento DIC, 50 sementes 
por repetição (04), totalizando 200 por tratamento, sendo mantidas em BOD, a 25ºC, luz constante (fo-
toperíodo 12h/12h). Avaliou-se o percentual de germinação (G%), tempo médio (TM), velocidade (VM), 
coeficiente de taxa de germinação (CRG) e índice de sincronicidade (Z) em SG e SP. As sementes apre-
sentaram distribuição normal, com leve assimetria para a espessura e baixa correlação entre os aspectos 
dimensionais dos diásporos, sendo mais esféricas que os frutos e com maior relação de aspecto (RA) 
e menor superfície, quando comparadas a estes, confirmando as características de diásporos em frutos 
anemocóricos. O G% e Z foram maiores para as SP (94% e 32,5), de todo modo, o G% é alto (superior 
a 80%) independentemente do tamanho das sementes. O fato de o tamanho das sementes influenciar a 
germinação de P. dubium pode estar provavelmente relacionado ao favorecimento da dispersão anemo-
córica.
Palavras-chave: diásporos; nativas; dispersão
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GERMINAÇÃO E VIGOR IN VITRO DE SEMENTES DE JUÇARA EM DIFERENTES 
ESTÁDIOS DE MATURAÇÃO
Tamyris de Mello1; José Carlos Lopes1; Rodrigo Sobreira Alexandre1.1Universidade Federal 
do Espírito Santo. tamyrisdemello@gmail.com
Resumo: A palmeira juçara (Euterpe edulis Martius) produz um fruto com características comparáveis 
às do E. oleracea Martius e E. precatoria Martius, mas com melhor composição nutricional e potencial 
antioxidante. No entanto, a extração excessiva do palmito quase a extinguiu, e ainda está passando por 
um processo de super exploração, e consequentemente alterando a dinâmica de regeneração da Mata 
Atlântica. Logo, o propósito do estudo foi analisar se é possível a germinação e obtenção de plântulas 
normais in vitro em diferentes estádios de maturação. Foram colhidos sete estádios de maturação (94, 
129, 164, 199, 234, 262, 290 dias após a antese, DAA). As sementes foram retiradas do pericarpo e imer-
sas em solução de ácido ascórbico (2%), seguido de álcool (70%, 1’)/hipoclorito de sódio (2,5%, 10’)/
amoxicilina (3 g L-¹, 10’) e tríplice lavagem em água destilada e autoclavada. Foram dispostas em meio 
de cultura MS basal, mantidos em sala de crescimento a 27±2 ºC, 8/16 horas, por 150 dias. O delinea-
mento utilizado foi inteiramente casualizado, com quatro repetições de 10 sementes. Foram analisados: 
umidade (%), germinação (%), índice de velocidade de germinação (IVG), tempo médio de germinação 
(TMG, dias), plântulas normais (%). A umidade das sementes decresceu ao longo da maturação de 77 a 
45% (94-290 DAA). As sementes com 94 DAA possuíam o endosperma ainda gelatinoso e não germi-
naram. Aos 129 DAA, ocorreu 75% de germinação, com IVG de 0,55, TMG 14 dias e 55% de plântulas 
normais. A germinação atingiu seu máximo aos 164 DAAe manteve-se até 234 DAA, aos 262 e 290 
DAA diminuiu para 90%. Já o IVG máximo ocorreu aos 164 DAA (1,42) decrescendo até aos 290 DAA 
(0,50). O TMG mínimo também ocorreu 164 DAA (7 dias) aumentando até aos 290 DAA (18 dias). A 
ocorrência de plântulas normais foi 100% aos 164 e 199 DAA, diminuindo para 85% aos 290 DAA. As 
sementes obtiveram o máximo de germinação in vitro, vigor e plântulas normais aos 164 DAA (imaturo). 
Palavras-chave: Euterpe edulis; qualidade fisiológica; cultura de tecidos vegetais
Agradecimentos: Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Espírito Santo (FAPES) (EDITAL 
FAPES/CNPq N° 05/2017 - PRONEm - PROGRAMA DE APOIO A NÚCLEOS EMERGENTES. Con-
trato registrado no SICONV sob o nº 794009/2013 e Processo FAPES nº 72660945).
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COMPOSIÇÃO QUÍMICA DE SEMENTES DE JUÇARA EM DIFERENTES ESTÁ-
DIOS DE MATURAÇÃO
Tamyris de Mello1; Mariana Neves Catrinck1; José Carlos Lopes1; Rodrigo Sobreira Ale-
xandre1 . 1Universidade Federal do Espírito Santo/UFES, Centro de Ciências Agrárias e Enge-
nharias, Alegre, ES, Brasil. tamyrisdemello@gmail.com
Resumo: Euterpe edulis Martius (Arecaceae) é uma espécie de palmeira nativa da Floresta Atlântica, 
conhecida como juçara, monocaule, e que se propaga unicamente por sementes que são recalcitrantes. 
A espécie é ameaçada de extinção por sua ampla exploração. Os frutos são pequenos com um diâmetro 
de 1 a 1,5 cm e a semente constitui 85% do fruto, com um embrião pequeno e um endosperma maciço e 
pétreo, compreendendo cerca de 99% da semente. Logo, o propósito do estudo foi analisar a composição 
química do endosperma das sementes de juçara ao longo da maturação. Foram colhidos seis estádios 
de maturação (108, 129, 164, 199, 234, 262 dias após a antese, DAA). Após a colheita de cada estádio, 
foram retirados o pericarpo dos frutos e as sementes, sem tegumento, foram secas até massa constante a 
40 ºC em estufa. O delineamento utilizado foi inteiramente casualizado, com três repetições. Foram ana-
lisados: massa seca da semente (g), lignina total, solúvel e insolúvel (%), e cinzas (%). Para as análises 
químicas, as sementes foram trituradas em moinho de facas e peneiradas na granulometria de 20 mesh 
para cinzas, e 60 mesh para as demais análises. A caracterização de lignina total, solúvel, e insolúvel 
seguiu-se o procedimento analítico NREL/TP-510-42619 e NREL/TP-510-42618. Para a determinação 
das cinzas, foram utilizadas amostras de 1 g, e colocadas em mufla por duas horas a 600 ºC. O cresci-
mento das sementes de juçara ocorreu linearmente ao longo da maturação de 0,11 a 0,72 g (108-262 
DAA). Enquanto a lignina total diminuiu de 37,33-9,41%, lignina solúvel de 29,03-7,57%, insolúvel de 
8,30-1,84%, e cinzas de 3,15-1,47% (108-262 DAA). Os teores de lignina total, solúveis, insolúveis e 
cinzas diminuíram ao longo da maturação das sementes de juçara.
Palavras-chave: Euterpe edulis; lignina; cinzas
Agradecimentos: Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Espírito Santo (FAPES) (EDITAL 
FAPES/CNPq N° 05/2017 - PRONEm - PROGRAMA DE APOIO A NÚCLEOS EMERGENTES. Con-
trato registrado no SICONV sob o nº 794009/2013 e Processo FAPES nº 72660945).
vol.29, nº.4, 2022 Informativo
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CCONDICIONAMENTO FISIOLÓGICO DE SEMENTES DE VINHÁTICO COM FER-
TILIZANTE ORGÂNICO EXTRAÍDO DA CASCA DO FRUTO DO CACAU
Rita de Cassia Siqueira Bahia1,2; Enrique Arevalo-Gardini2; George Andrade Sodre1; Ra-
fael Marani Barbosa1.1Universidade Estadual de Santa Cruz. cassiabiologa2016@gmail.com; 
2Instituto de Cultivos Tropicales-ICT-Peru
Resumo: A tendência do setor florestal têm sido aumentar a produtividade representando a base da sil-
vicultura e do manejo sustentável. A técnica do condicionamento fisiológico de sementes em espécies 
florestais visa reduzir problemas com germinação e emergência de plântulas. O objetivo geral e avaliar 
o desempenho fisiológico de sementes de vinhático em função do condicionamento fisiológico com 
o fertilizante orgânico extraído da casca do fruto do cacau. Sementes de dois lotes foram submetidas 
aos testes de curva de embebição, teor de água, germinação, envelhecimento acelerado, emergência de 
plântulas, condutividade elétrica e etanol, em delineamento inteiramente casualizado. Os tratamentos 
constituíram de cinco doses: T1 = 0 (água destilada); T2 = 750; T3 = 1250; T4 = 2250; e T5 = 3000 mg/.
dm-3 do fertilizante. Os resultados de germinação e vigor, na caracterização fisiológica inicial entre os 
lotes diferiram estatisticamente entre si (Pe de um Portal de informações. Serão estabeleci-
das/formalizadas parcerias multi-institucionais e criado um Comitê Gestor responsável pela análise e o 
desenvolvimento de ações, pela a definição de metas com vistas a propor encaminhamentos e soluções 
técnico-científicas, de gestão, na legislação e de fomento alinhadas aos Objetivos de Desenvolvimento 
Sustentável. (https://youtu.be/9vUg6UA6h4E).
Palavras-chave: banco de dados; comitê gestor; multi-institucional
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CARACTERIZAÇÃO BIOMÉTRICA DE FRUTOS E SEMENTES DE HANDROANTHUS 
SPONGIOSUS (RIZZINI) S. GROSE (BIGNONIACEAE)
Raquel Araujo Gomes1; Jailton de Jesus Silva1; Maria Aparecida Rodrigues Ferreira1; 
Claudinéia Regina Pelacani1; Bárbara França Dantas2. 1Universidade Estadual de Feira de 
Santana. quel18ag@gmail.com; 2Embrapa Semiárido
Resumo: Handroanthus spongiosus é uma espécie florestal conhecida popularmente como ipê-cascudo, 
é endêmica da Caatinga e que está ameaçada em perigo de extinção. Informações biométricas a res-
peito de frutos e sementes podem auxiliar no entendimento da variabilidade existente entre e dentro de 
espécies, assim como no desenvolvimento de projetos que auxiliem na identificação. O objetivo deste 
estudo foi descrever aspectos biométricos de frutos e sementes do ipê-cascudo. Foram coletados 100 
frutos em 2019 no distrito de Cristalia-PE para avaliar seu comprimento, largura, espessura, número de 
sementes por frutos e massa total de sementes por fruto. Para a biometria das sementes foram usadas 
400 sementes, mensurando o comprimento, largura e espessura. A avaliação dos dados biométricos foi 
feita com auxílio de um paquímetro digital (0,01 mm), uma balança analítica de precisão (0,0001 g) e 
uma régua (cm). Houve grande variabilidade em relação ao tamanho e número de sementes por frutos 
de H. spongiosus. Os frutos são do tipo cápsulas cilíndricas lineares com deiscência paralela e se abrem 
quando maduros. Apresentam comprimento médio de 16,86 cm, largura e espessura médias inferiores a 
7,00 cm. O número médio de sementes por fruto foi 137 e a massa total do fruto 0,887 g. As sementes 
são oblongo-elípticas, com a presença de alas bilaterais e apresentam dimensões médias de 7,99 x 5,31 
x 0,54 mm. O peso médio de mil sementes é 6,33 g, com aproximadamente 158,000 sementes kg-1. 
Essas informações poderão auxiliar no conhecimento sobre a morfologia desta espécie, nos estudos de 
taxonomia e na identificação de variações fenotípicas que podem ocorrer dentro e entre populações de 
uma mesma espécie. https://youtu.be/tiurrN59hhA
Palavras-chave: cascudo; Caatinga; características morfológicas
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INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL ASSOCIADO A ANÁLISE DE IMAGENS DE SEMEN-
TES PARA IDENTIFICAÇÃO DE ESPÉCIES FLORESTAIS
Francival Cardoso Felix1; Felipe Ligeski Mocelim1; Letícia Siqueira Walter1; Dagma 
Kratz1; Richardson Ribeiro2; Antônio Carlos Nogueira1. 1Universidade Federal do Paraná. 
francival007@gmail.com; 2Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Resumo: A identificação de espécies florestais a partir de sementes é tarefa complexa devido a rica bio-
diversidade da flora brasileira. Por isso, o emprego de ferramentas de processamento de imagens e inteli-
gência artificial pode auxiliar na automação e reconhecimento de sementes nativas. Assim, objetivou-se 
com este estudo possibilitar a identificação espécies nativas a partir da análise de imagens de sementes e 
aprendizagem de máquina. Para isso, amostras de sementes de 155 espécies provenientes de 44 famílias 
botânicas foram fotografadas em mini estúdio, e analisadas por meio do processamento de imagens para 
obtenção de 18 atributos relativos à coloração, formato e dimensões das sementes. Para a identificação 
das espécies foram testados três algoritmos de classificação por aprendizagem de máquina supervisio-
nada: k-vizinhos mais próximos (IBk), árvore de decisão (J48) e redes neurais artificiais (Multilayer-
Perceptron). Os modelos desenvolvidos foram treinados com 70% do conjunto de dados escolhidos 
aleatoriamente, e 30% deixados para validação. A precisão de classificação das espécies foi avaliada por 
meio do coeficiente Kappa (0,0 - 1,0) e taxa de acertos para o conjunto de dados de validação. Um total 
de 1,84 milhões de dados foram obtidos com imagens de cerca de 102 mil sementes. Como resultados, 
evidencia-se que o modelo por árvores de decisão apresentou 78,4% de precisão na identificação correta 
das espécies a partir das imagens de sementes (Kappa: 0,781), seguido do modelo IBk com 76,6% de 
acertos (Kappa: 0,762) e redes neurais artificiais com 66,9% de assertividade na identificação das espé-
cies (Kappa: 0,665). Portanto, conclui-se que é possível realizar o reconhecimento de espécies florestais 
nativas a partir de imagens de sementes e aprendizado de máquina com taxa satisfatória de assertividade, 
recomendando-se o uso do algoritmo árvores de decisão visando a automação na identificação de espé-
cies. YouTube: https://www.youtube.com/watch?v=1tHGEdSCgQI
Palavras-chave: aprendizado de máquina; sementes florestais; processamento de imagens
Agradecimentos: Ao CNPq e a CAPES pela concessão de bolsas de estudos. A Embrapa Florestas, 
Instituto Água e Terra, Sociedade Chauá, Laboratório de Sementes Florestais (UFPR), Programa Bolsa 
de Sementes (AFUBRA/UFSM), Núcleo de Conservação da Biodiversidade do Instituto de Pesquisas 
Ambientais do Estado de São Paulo, e Núcleo de Ecologia e Monitoramento Ambiental (NEMA/UNI-
VASF) pelo fornecimento de sementes.
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COMPARAÇÃO DE DIFERENTES MÉTODOS PARA A DETERMINAÇÃO DA TEM-
PERATURA ÓTIMA DE GERMINAÇÃO DE SEMENTES DE ESPÉCIES FLORESTAIS 
DA AMAZÔNIA CENTRAL 
Geângelo Petene Calvi1; Vânia Beatriz Cipriani1,2; Isolde Dorothea Kossmann 
Ferraz1.1Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia. gpcalvi@inpa.gov.br; 2Universidade Fe-
deral do Paraná
Resumo: Este estudo comparou a determinação da temperatura ótima de germinação (Topt) de sementes 
de 30 espécies arbóreas nativas da Amazônia Central em uma faixa de temperatura entre 5 e 40 °C usando 
quatro métodos. Sempre que necessário, as sementes foram submetidas a tratamentos pré-germinativos e 
semeadas em papel de germinação ou vermiculita, de acordo com a espécie. A germinação foi avaliada 
até a estabilização do desenvolvimento das plântulas em temperaturas constantes com 12 horas de luz 
diária. A (Topt) foi determinada com as seguintes abordagens: i) em 2-etapas, onde, na temperatura (ou 
faixa) com maior germinação final foi escolhida a com o menor Tempo Médio de Germinação (TMG), 
ii) com o maior Índice de Velocidade de Germinação (IVG), iii) utilizando a fórmula desenvolvida por 
Olff e colaboradores e iv) utilizando a abordagem de Covell que define a Topt como a interceptação entre 
regressões lineares, uma na faixa sub-ótima e outra supra-ótima. Com o mesmo conjunto de dados, a 
Topt apresentou uma diferença de 0,4 a 10,0 °C de acordo com os métodos testados e, devido as particula-
ridades de cada método, a definição de uma única Topt é difícil. Por usarem métricas da germinabilidade 
e do tempo de germinação, os métodos do IVG e 2-etapas indicam valores iguais às temperaturas tes-
tadas, que, neste estudo, ficou entre 25 e 35 ºC. A fórmula de Olff pode indicar temperaturas diferentes 
das testadas e variou entre 22,7 e 30,1 ºC, valores menores que os indicados pelos métodos do IVG e 
2-estapas e mais condizentes com a temperatura da região de ocorrência das espécies. O método de Co-
vell não foi recomendado, pois, para que os ajustes das regressões sejam bons, é necessário testar mui-
tas temperaturas, sendo possível aplicar em apenas três espécies. O método 2-etapas e IVG não foram 
recomendados, pois indicaram Topt próximo à temperatura letal. O método de Olff foi o que apresentou 
melhores resultados, porém considera apenas a germinação final, não contemplando a premissa da variá-
vel tempo na temperaturaótima de germinação. Conclui-se que, dependendo do método utilizado, a Topt 
de germinação pode ser diferente mesmo em um único banco de dados e recomenda-se pesquisas que 
permitam validar os métodos e/ou as temperaturas recomendadas por cada método. 
Palavras-chave: Plântulas normais; Regras para Análises de Sementes; Espécies nativas
Agradecimentos: Este trabalho é parte da dissertação de mestrado da V. B. Cipriani pelo Programa de 
Pós-Graduação em Ciências de Florestas Tropicais do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia 
(INPA), com bolsa do Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientifico e Tecnológico (CNPq).
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CONDUTIVIDADE ELÉTRICA DE SEMENTES DE DIOSPYROS LASIOCALYX 
(MART.) B.WALLN.
Aline Bueno Ramalho1; Victtor Hugo Castro de Carvalho1; Laura Araujo Sanches1; Veri-
diana Camila Ferreira Bufalo1; Elisangela Clarete Camili1. 1Universidade Federal de Mato 
Grosso. nine_ramalho@hotmail.com
Resumo: A espécie D. lasiocalyx pertence à família Ebenaceae e é conhecida como caqui-do-Cerrado 
ou fruta-de-boi. Os frutos e as sementes são muito apreciados pela fauna silvestre, com potencial para 
recuperação de áreas degradadas e composição de SAF´s. As sementes apresentam elevado teor de água 
inicial, germinam de maneira desuniforme e por longo período. O objetivo neste trabalho foi avaliar a 
eficiência do teste de condutividade elétrica na determinação da qualidade fisiológica para separação de 
sementes recém-colhidas e armazenadas de D. lasiocalyx. As sementes foram colhidas no município de 
Alta Floresta/ MT nos anos de 2021 e 2022 e, o experimento foi conduzido no Laboratório de Sementes 
da Universidade Federal de Mato Grosso, campus Cuiabá/MT. O teor de água das sementes foi deter-
minado pelo método da estufa a 105 ± 3 ºC durante 24 horas, com três repetições de 5 sementes. Para 
avaliação da condutividade elétrica, foram utilizadas quatro repetições de 25 sementes recém-colhidas 
e armazenadas por um ano. As sementes foram embebidas em 75 mL de água destilada por 0 (controle), 
6, 12 e 24 horas no escuro em câmara do tipo BOD na temperatura constante de 25 ºC. A condutivida-
de elétrica da água foi determinada e descontada dos valores obtidos em cada tratamento. As sementes 
são classificadas como intermediárias, com germinação de 87%, teor de água inicial de 36,5% quando 
recém-colhidas e, aumentaram para 41,8% em 24 horas de embebição. A germinação de sementes ar-
mazenadas por um ano foi de 85%, com teor de água inicial de 22,1%, aumentando para 35% em 24 
horas de embebição. A condutividade elétrica de sementes recém-colhidas foi menor, variando de 79 
a 139 µS cm–1g–1 em 24 horas de embebição. Sementes armazenadas apresentaram 378 µS cm–1g–1 de 
condutividade elétrica em 6 horas de embebição, aumentando para 564 µS cm–1g–1 em 24 horas. O teste 
de condutividade elétrica em sementes de D. lasiocalyx é promissor na determinação da qualidade fisio-
lógica dos lotes.
Palavras-chave: Caqui-do-Cerrado; Teor de água; Tempos de embebição
Agradecimentos: Este trabalho foi realizado com apoio do CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvi-
mento Científico e Tecnológico - Brasil.
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DESALINHAMENTO ENTRE CIÊNCIA E INOVAÇÃO NO SETOR DE SEMENTES 
NATIVAS BRASILEIRO
Edson Ferreira Duarte1; Márcia Larissa dos Santos Oliveira1. 1Universidade Federal de 
Goiás. efd@ufg.br
Resumo: O Setor de Sementes é um dos principais responsáveis por levar inovações para o campo, 
mas os avanços científicos nem sempre estão associados ao desenvolvimento de produtos que sejam 
passíveis de patenteamento e de proteção, especialmente no setor de sementes nativas. Objetivou-se de-
monstrar o desalinhamento entre os locais de Pesquisa e Desenvolvimento científico (P&D) e a geração 
de inovações, para tanto fez-se o levantamento no INPI/ME entre os anos de 1997 e 2017, utilizando a 
seguinte combinação de termos “semente and nativa” para as patentes e “coleções or semente or semen-
tes or plântulas” para as proteções de softwares. No levantamento foi determinado o assunto das paten-
tes, a natureza jurídica do depositante/requerente no INPI, bem como os estados e regiões em que estão 
as sedes. Levantou-se o número de instituições de P&D (179) relacionadas no MCTI (https://pnipe.
mctic.gov.br/search?type=LAB) em cada estado/região com possível relação com o setor de sementes. 
Foram encontrados 240 pedidos/registros de patentes e apenas 4 pedidos de proteções de softwares. Os 
assuntos das patentes foram respectivamente: mecanismos (44%), produtos (42%) e processos (14%). 
As empresas foram as principais depositantes (83%) seguidas por pessoas físicas (9%) e instituições 
públicas (6%), os depósitos conjuntos entre empresas e instituições foram de apenas 1%. As empresas 
brasileiras requerentes de patentes têm sede principalmente no RS (52%), possibilitando que a região Sul 
do Brasil contribuísse para 68% dos depósitos, seguida pelo Sudeste (28%), Centro-Oeste (4%) e Norte 
(1%). Já para as proteções de softwares 50% foram de Universidades da região Nordeste e outros 50% 
de empresas da região Sudeste. O desalinhamento ocorreu devido ao pequeno percentual de proteções 
conjuntas entre empresas/instituições de P&D e devido à maioria das instituições estarem nos estados 
Sudeste (31%) e Nordeste (25%), seguidos pela região Sul (21%) Norte (12%) e Centro-Oeste (11%).
Palavras-chave: Pesquisa & Desenvolvimento; regiões brasileiras; patentes e proteções
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BIOMETRIA DE SEMENTES DE BARU E A QUALIDADE FISIOLÓGICA 
Érica Fernandes Leão Araújo1; Pedro Afonso de Melo Queiroz1; Lara Bernardes da Silva 
Ferreira1 . 1Instituto Federal Goiano, Campus Urutaí. erica.leao@ifgoiano.edu.br
Resumo: O tamanho das sementes está relacionado com diversos processos que ocorrem durante a 
formação das plântulas. Processos estes importantes para o bom desenvolvimento das mudas. Com o 
objetivo de caracterizar aspectos biométricos de sementes de baru e correlacionar estes com o desempe-
nho das sementes, este trabalho foi executado. Foram utilizadas sementes coletadas em dois anos. Foram 
tomadas ao acaso, 50 sementes de cada lote, com estas foram obtidos os dados de comprimento, largura 
e espessura. Foi também obtida a massa individual destas sementes. Com estes dados foi realizado o 
cálculo de frequência e então construídos os histogramas de distribuição de frequência. Com os dados 
de massa as sementes foram distribuídas em três subamostras, pequenas, médias e grandes, de acordo 
com os valores obtidos em cada lote. Foi avaliada a qualidade fisiológica das sementes em cada classe 
de tamanho e para cada ano de coleta por meio dos testes de germinação, comprimento de plântulas e 
diâmetro de plântulas. As análises estatísticas e construção de gráficos foram realizados com auxílio do 
software R. A frequencia dos caracteres biométricos sofreu interferência do ano de coleta, o que pode 
ser explicado pela variação nas condições na época de maturação destas sementes. A germinação, o 
comprimento e o diâmetro de plântulas foi influenciado pela coleta de sementes de baru em épocas di-
ferentes. Tendo efeito positivo sobre esses fatores as sementes coletadas no ano de 2019. Em relação à 
germinação, comprimento e diâmetro de plantas, houve diferença estatística em sementes de tamanho P 
em germinação e diâmetro de plântulas quando comparado com os demais. Com este trabalho é possí-
vel concluir que a biometria das sementes é variada ao longo do tempo e, as sementes menores de baru 
apresentaram viabildiade e vigor inferiores em relação as sementes médias e grandes.
Palavras-chave: ano de coleta; Dipteryx alata; tamanho da sementes
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TEMPERATURA E SUBSTRATOS NA GERMINAÇÃO DE SEMENTES DE EMB-
IRUÇU 
Edvan Costa da Silva1; Tayneide de Araujo da Silva1; Paulo Henrique Aragão Catunda1; 
Nayara Santos Leite2; Hidelbrando Pimenta Pires1 .1Universidade Estadal do Maranhão.ed-
van_costa@outlook.com; 2Consórcio Estreito Energia Usina Hidrelétrica Estreito (CESTE)
Resumo: As sementes em geral apresentam um desempenho variável, quanto à germinação em dife-
rentes temperaturas e substratos, dessa forma, para sementes de embiruçu são desconhecidos tanto o 
melhor substrato como a temperatura ideal. O objetivo do presente trabalho foi avaliar a germinação de 
sementes de embiruçu (Pseudobombax marginatum) em função de diferentes temperaturas e substratos. 
O experimento foi conduzido no Laboratório de Sementes Florestais pertencente a Universidade Esta-
dual do Maranhão, Campus São Luís-MA, no ano de 2021. Foi utilizado o delineamento inteiramente 
casualizado em esquema fatorial 3 x 3, [três temperaturas (25, 30 e 20-30°C) x três substratos (papel 
germitest, vermiculita e areia), com quatro repetições de 50 sementes, totalizando 200 sementes por 
tratamento. Inicialmente o lote de sementes foi caracterizado quanto ao seu teor de água, massa de mil 
sementes e condutividade elétrica. Os parâmetros analisados foram: primeira contagem de germinação, 
percentagem de germinação, índice de velocidade de germinação, tempo médio de germinação e bio-
massa seca de plântulas. Houve interação entre os fatores estudados para a primeira contagem de ger-
minação, percentagem de germinação e índice de velocidade de germinação. Os substratos vermiculita 
e papel germitest sob a temperatura constante de 25 °C são recomendados para a condução de testes 
de germinação de sementes de Pseudobombax marginatum. A temperatura de 30 °C pode ser indicada 
quando associada aos substratos vermiculita e areia. O substrato vermiculita é recomendado para o teste 
de germinação e desempenho de plântulas dessa espécie em qualquer uma das temperaturas.
Palavras-chave: Pseudobombax marginatum (ST.-HIL.) Robyns; espécie nativa; vigor
Agradecimentos: Universidade Estadual do Maranhão (UEMA), Campus São Luís; Consórcio Estrei-
to Energia Usina Hidrelétrica Estreito (CESTE) e Fundação de Apoio ao Ensino, Pesquisa e Extensão 
(FAPEAD).
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EMERGÊNCIA DE PLÂNTULAS DE MUTAMBA EM FUNÇÃO DE TRATAMENTO 
TÉRMICO E COMPOSIÇÃO DE SUBSTRATOS
Edvan Costa da Silva1; Paulo Henrique Aragão Catunda1; Nayara Santos Leite2; Hidel-
brando Pimenta Pires1; Luciana Sousa da Silva1 .1Universidade Estadual do Maranhão. ed-
van_costa@outlook.com; 2Consórcio Estreito Energia Usina Hidrelétrica Estreito (CESTE)
Resumo: A Guazuma ulmifolia é utilizada em programas de reflorestamento, sendo multiplicada por 
sementes, no qual apresentam dormência tegumentar, necessitando de técnicas para superação de dor-
mência das sementes. O objetivo do presente trabalho foi testar a influência do tratamento térmico e 
composição de substratos na emergência de plântulas de mutamba. O experimento foi conduzido no 
Viveiro Florestal Berço da Natureza, pertencente área da UHE (Usina Hidroelétrica de Estreito), loca-
lizado no Município de Estreito-MA, no ano de 2021. Na elaboração dos substratos, foi utilizado um 
recipiente graduado para realizar as medidas referentes às proporções dos componentes da mistura. Após 
ser mensurado todos os componentes de cada substrato, foi feita a homogeneização da mistura, sendo 
preparado primeiro o substrato padrão composto por (terra preta 60%, esterco de galinha 15%, argila 
20 %, NPK (10:10:10) 3%, calcário 2%). O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente ca-
sualizado, em esquema fatorial 5 x 5 [cinco temperaturas (0, 20, 40, 60 e 80oC) x cinco substratos (T1 
– 100% substrato padrão; T2 – 90% substrato padrão + 10% esterco; T3 – 90% substrato padrão + 10% 
de fosfato de rocha; T4 – 80% substrato padrão + 20% de fosfato de rocha; T5 – 70% substrato padrão + 
10% esterco + 20% de fosfato de rocha.), contendo 4 repetições e 50 sementes por repetição. Aos 40 dias 
após a semeadura foram avaliadas: emergência, comprimento da parte aérea e radicular, biomassa seca 
da parte aérea e radicular. Obteve-se maior taxa de emergência de plântulas quando foram utilizadas as 
temperaturas de 60 e 80 ºC associados aos substratos T1, T2 e T3. A temperatura de 80 ºC associado ao 
substrato T1(substrato padrão) é uma combinação eficiente para emergência de plântulas de mutamba.
Palavras-chave: Guazuma ulmifolia Lam.; dormência; espécie nativa.
Agradecimentos: Universidade Estadual do Maranhão (UEMA), Campus São Luís; Consórcio Estrei-
to Energia Usina Hidrelétrica Estreito (CESTE) e Fundação de Apoio ao Ensino, Pesquisa e Extensão 
(FAPEAD).
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ARMAZENAMENTO DE SEMENTES DAS ESPÉCIES FLORESTAIS DO CERRADO 
BOWDICHIA VIRGILIOIDES E STRYPHNONDENDRON ADSTRINGENS EM DIFE-
RENTES AMBIENTES
Amanda Abreu de Paula1; Marcone Moreira Santos2; Iuri do Amaral da Cruz1; Lucas 
Henrique Santos Macena1; Glauciana da Mata Ataíde1. 1Universidade Federal de São João 
Del Rei. glauciana@ufsj.edu.br; 2Universidade Federal Rural de Pernambuco
Resumo: O Brasil, sendo o país com maior biodiversidade do mundo, requer prioridades em relação à 
conservação e sustentabilidade junto às políticas públicas. O bioma Cerrado é fortemente afetado pela 
ação do homem, e, mesmo apresentando grande parcela desta biodiversidade são necessários programas 
de restauração e conservação destes recursos. O conhecimento dos locais de armazenamento das semen-
tes auxilia na otimização de produção e conservação das mesmas. O objetivo desde trabalho foi avaliar o 
armazenamento das sementes de Bowdichia virgilioides e Stryphnondendron adstringens em diferentes 
ambientes, visando a conservação do germoplasma para potencial utilização nos projetos de restauração 
da biodiversidade do Cerrado Mineiro. Para tanto as sementes das espécies foram armazenadas em qua-
tro locais: ambiente natural, geladeira, câmara fria e ultrafreezer. No momento do armazenamento e a 
cada dois meses foram avaliados a porcentagem de germinação, o índice de velocidade de germinação, 
a condutividade elétrica e o teor de umidade das sementes, até os 12 meses. Para Bowdichia virgilioides 
as sementes apresentaram maior viabilidade após 12 meses de armazenamento em ambiente de ultra-
freezer, seguido da câmara fria. A viabilidade e vigor das sementes de Stryphnondendron adstringens 
não apresentaram diferença quanto aos ambientes avaliados aos 12 meses, indicando que todos podem 
ser utilizados. O armazenamento das sementes, uma vez aplicado de modo adequado, poderá propiciar 
maior longevidade viabilidade das sementes ao longo do tempo.
Palavras-chave: Sementes Florestais; Sucupira-preta; Barbatimão
Agradecimentos: Agradecemos à FAPEMIG pelo apoio financeiro ao projeto (APQ 00408-17). 
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COMO A LEGISLAÇÃO BRASILEIRA DE SEMENTES NATIVAS PODE AVANÇAR 
COM BASE EM BOAS PRÁTICAS DE RESTAURAÇÃO ECOLÓGICA DE OUTROS 
PAÍSES?
Rodrigo Dutra da Silva1; Gerhard Ernst Overbeck2; Sandra Cristina Muller1 . 1PPG Eco-
logia/Laboratório de Ecologia Vegetal/UFRGS. rodrigo.dutra@hotmail.com; 2PPG Botanica/
UFRGS
Resumo: O Brasil participa dos esforços globais para restauração ecológica de ecossistemas e pretende 
recuperar 12 milhões de hectares de áreas degradadas até 2030. Para isso será necessária uma ampla 
oferta de sementes de espécies nativas, hoje insuficientes no mercado, o que em parte é atribuído a 
dificuldades associadas à legislação. Revisamos artigos sobre gestão da cadeia produtiva de sementes 
nativas, bem como a legislação específica do Brasil e de alguns países, para fins de comparação e iden-
tificação de bons exemplos. Verificamos pouco regramento acerca do controle de coleta de sementes na 
natureza no país, o que destoa das recomendações da Sociedade para Restauração Ecológica (SER) e de 
outros países. A manualização de boas práticas de coleta deve ser orientada pelos órgãos ambientais. No 
Brasil, fica evidente o baixo número de laboratórios para análise de qualidade de sementes nativas; são 
poucos e concentrados no sul e sudeste do país. Estratégiasde credenciamento simplificado, com base 
nos padrões de qualidade da SER relativos a sementes destinadas à restauração, são necessárias. Ainda, 
a regra para o comércio de misturas de sementes, que visam diversidade, é restritiva e necessita revisão 
para facilitar o uso, como observado na União Européia, permitindo inclusive a produção de misturas 
diretamente colhidas em remanescentes. Outro aspecto importante, contemplado nos Estados Unidos e 
em alguns países europeus, é a definição de Zonas de Transferência de Sementes (ZTS), as quais visam 
o uso de ecótipos adaptados e a manutenção da diversidade genética na restauração. Essas ZTS precisam 
ser regulamentadas gradativamente e geralmente são baseadas em clima, solo e ecorregiões. Este estudo 
mostra como exemplos de outros países e diretrizes da SER podem indicar formas de avançar na legis-
lação brasileira e facilitar o desenvolvimento da cadeia produtiva de sementes para fins de restauração 
ecológica.
Palavras-chave: coleta de sementes; misturas; zonas de transferência de sementes
Agradecimentos: Ao IBAMA pela concessão de licença capacitação para cursar mestrado, e a BirdLife 
International pelo financiamento da construção de máquina colhedora de mix de sementes de campos 
nativos.
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ALTERAÇÕES ANATÔMICAS E ATIVIDADE ENZIMÁTICA NA REGIÃO MICRO-
PILAR DE SEMENTES DE MELANOXYLON BRAUNA DURANTE A GERMINAÇÃO
Marcone Moreira Santos1; Genaína Aparecida de Souza2; Glauciana da Mata Ataíde3; 
Maícon Araújo4; Raquel Maria de Oliveira Pires5; Edgard Augusto de Toledo Picoli2. 1Uni-
versidade Federal Rural de Pernambuco. marcone.moreira@ufrpe.br; 2Universidade Federal de 
Viçosa; 3Universidade Federal de São João Del Rei; 4Universidade de São Paulo; 5Universidade 
Federal de Lavras
Resumo: Melanoxylon brauna é uma espécie brasileira ameaçada de extinção com potencial de uso em 
programas de reflorestamento para produção de madeira e recomposição de ecossistemas degradados. 
Por esses motivos, um melhor entendimento de seu processo de germinação é um passo importante para 
sua preservação. Objetivou-se com o presente estudo, avaliar as alterações anatômicas e enzimáticas na 
região micropilar de sementes de M. brauna durante a germinação. As sementes foram germinadas sob 
duas folhas de papel germitest, umedecidas com água destilada a 25 ºC, com fotoperíodo de 12 h. As 
amostras foram fixadas em FAA50, por 48 h e estocados em etanol 70%. Em seguida, o material foi 
incluído em metacrilato. As amostras foram seccionadas longitudinalmente em micrótomo rotativo de 
avanço automático (modelo RM2155), com 5 µm de espessura e corado com azul de toluidina. Poste-
riormente, lâminas permanentes foram montadas em resina sintética. As imagens da análise estrutural 
foram obtidas em microscópio de luz acoplado a câmera fotográfica digital. Amostras para avaliações da 
atividade da enzima endo-β-mananase, α-galactosidase, poligalacturonase e pectinametilesterase foram 
coletadas em 0, 24, 48 e 72h de imersão. Para avaliação das atividades enzimáticas, amostras de 100 mg 
de micrópilas liofilizadas foram pesadas, trituradas e homogeneizadas. A avaliação da atividade enzimá-
tica foi conduzida em delineamento inteiramente casualizado (DIC) com cinco repetições de 100 mg de 
micrópilas para cada enzima. Durante as primeiras 72 h de embebição, observou-se redução da espessura 
do endosperma micropilar e consumo de células do endosperma lateral. Durante as primeiras 24h de em-
bebição, também observamos ocorrência da atividade enzimática no tecido da micrópila. Embora não te-
nha sido detectada atividade da enzima endo-β-mananase, as enzimas α-galactosidase, poligalacturonase 
e pectinametilesterase apresentaram atividade na região micropilar das sementes, sugerindo que essas 
enzimas desempenham um papel importante no processo de germinação. Diante dos resultados, conclui-
-se que as alterações anatômicas e atividade das enzimas α-galactosidase, poligalacturonase e pectina-
metilesterase acontecem de forma simultânea para possibilitar a germinação de sementes de M. brauna.
Palavras-chave: Anatomia; Bioquímica; Sementes Florestais
Agradecimentos: Agradecimentos à FAPEMIG, ao DEF/UFV e ao Prof. e Pesquisador Eduardo Eucly-
des de Lima e Borges (in memorian). 
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USO DO MÉTODO DE VENTILAÇÃO UNIFORME EM SEMENTES DE EUCALYP-
TUS GRANDIS X EUCALYPTUS UROPHYLLA
Guilherme Pezzin Vezalli1; Patrícia Ribeiro Cursi2; Klélia Aparecida de Carvalho1; Fa-
brícia Cristina dos Reis2; Maria Paula Domene2 . 1UNIP, Campinas, SP, Brasil. guilhermeve-
zalli@gmail.com; 2CATI-SAA/SP, Campinas, SP, Brasil
Resumo: Para a análise da qualidade fisiológica de lotes de sementes de Eucaliptus spp. é realizado o 
teste de germinação utilizando o método por repetições pesadas não sendo obrigatória a análise da pu-
reza física devido às características das sementes. Contudo, o fato de não se separar sementes puras do 
material inerte pode prejudicar o resultado do teste de germinação e, consequentemente, a avaliação da 
qualidade do lote de sementes. Desta forma, utilizou-se o soprador de sementes para separar diferentes 
frações de uma mesma amostra com o objetivo de avaliar o potencial fisiológico de cada fração. As se-
mentes de eucalipto foram submetidas ao método de ventilação uniforme utilizando-se soprador modelo 
general regulado para as aberturas de 10, 12, 14, 16, 18, 20 e sopradas durante 3 minutos. Este procedi-
mento foi repetido até se obter peso suficiente para a instalação do teste de germinação. Assim, foram 
testados oito tratamentos: seis aberturas do soprador de sementes, a fração pesada e testemunha, com 
quatro repetições de 0,25 g de material coletado. As avaliações foram realizadas aos 5 e 14 dias após a 
instalação do teste de germinação, considerando a semente como germinada após a formação de plântu-
las normais. Os resultados foram expressos em plântulas normais por um grama. Aos 14 dias após a ins-
talação do teste de germinação 0,99; 10,82; 24,76; 80,14; 147,00; 205,85; 1312,08 plântulas normais/g 
foram obtidas dos tratamentos com as aberturas ajustadas no soprador de 10, 12, 14, 16, 18, 20 e fração 
pesada, respectivamente. Dessa forma, pode-se concluir que no material coletado após o uso do método 
de ventilação uniforme nas aberturas menores no soprador, ou seja, mais leves, havia maior presença de 
material inerte, mostrando que uso do soprador de sementes é promissor para separar as sementes puras 
desta espécie. Contudo, são necessários mais testes para a validação deste método.
Palavras-chave: eucalipto; repetições pesadas; soprador de sementes
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BIOMETRIA E DESEMPENHO GERMINATIVO DE FAMÍLIAS DE IRMÃOS COM-
PLETOS DE MARACUJAZEIRO
Cleidiane Alves Rodrigues1; Henrique Duarte Viera2; Rosenilda de Souza2; Debora Souza 
Mendes2; Alexandre Pio Viana2 . 1Universidade Federal de Viçosa. cleidiane.rodrigues@ufv.
br; 2Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro
Resumo: Sementes de alta qualidade física e fisiológica apresentam maior germinação e vigor, com 
melhor capacidade de tolerância a estresses ambientais. O objetivo deste trabalho foi verificar a varia-
ção dos caracteres biométricos de sementes no processo germinativo e vigor de sementes de famílias de 
irmãos completos de maracujazeiro sob seleção recorrente visando resistência ao CABMV junto ao pro-
grama de melhoramento da UENF. Foram avaliadas 12 famílias de irmãos completos (F6, F13, F17, F24, 
F28, F31, F42, F53, F54, F63, F77, F83) e uma testemunha (F97- cultivar UENF Rio Dourado), em deli-
neamento inteiramente ao acaso, com quatro repetições. As famílias foram avaliadas quanto a biometria 
das sementes no GroundEye® (diâmetro máximo, mínimo, perímetro e área) e potencial germinativo 
(índice de velocidade de germinação (IVG), germinação (%G), comprimento (cm) (CP) e massa seca (g) 
de plântulas (MSP)). Os dados foram submetidos à análise de variânciae as médias comparadas entre 
si pelo teste de Scott-Knott (PForam 
coletadas sementes de frutos de coloração castanha ainda fechados, de três matrizes de cada ambiente. 
As sementes foram retiradas dos frutos após abertura natural destes, e com essas, foram avaliadas a ger-
minação, vigor por envelhecimento acelerado (EA) e pelo índice de velocidade de germinação (IVG). 
No teste de germinação não foi observada diferença significativa para o desenvolvimento de plântulas 
normais e anormais. Já para as sementes não germinadas, os meios florestal (5,5%) e urbano (4%) obti-
veram as maiores médias, enquanto o meio rural, a menor média de sementes não germinadas (1,5%). O 
IVG foi superior para as sementes coletadas no meio urbano (42,53), já o meio rural (32,60) e florestal 
(27,88) foram inferiores a esta. Para vigor por EA, o meio urbano apresentou-se superior ao meio rural 
(82,5% e 38%, respectivamente), que por sua vez, foram superiores ao meio rural (16,67%). Conclui-se 
que, as sementes coletadas no meio urbano apresentam melhor vigor e potencial de armazenagem, no 
entanto, não foram realizadas análises genéticas nas sementes do estudo, o que é sugerido para melhores 
esclarecimentos.
Palavras-chave: Cedro; germinação; local de coleta
Agradecimentos: À Unochapecó pela infraestrutura, e as técnicas de laboratório que deram suporte na 
execução dessa pesquisa.
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IQUALIDADE FISIOLÓGICA DE SEMENTES DE ASPIDOSPERMA PYRIFOLIUM 
MART. & ZUCC ARMAZENADAS EM CÂMARA FRIA 
Raquel Araujo Gomes1; Jailton de Jesus Silva1; Maria Aparecida Rodrigues Ferreira1; 
Bárbara França Dantas2. 1Universidade Estadual de Feira de Santada. quel18ag@gmail.com; 
2Embrapa Semiárido
Resumo: Ações antrópicas têm provocado a degradação do bioma Caatinga ao longo dos anos e 
afetando a sobrevivência de diversas espécies nativas. Com isso, estratégias de conservação têm sido 
desenvolvidas e aplicadas como alternativas de conservação ex situ para essas espécies. O pereiro (As-
pidosperma pyrifolium) é uma árvore nativa da Caatinga com potencial na medicina, madeireiro, orna-
mental e importante em projetos de restauração de áreas degradadas. O objetivo do trabalho foi avaliar 
a qualidade das sementes de pereiro armazenadas em câmara fria por até 6 anos. As sementes foram 
coletadas em Lagoa Grande-PE, no distrito de Jutaí (8º38’45,23” S, 40º14’07,32” W), nos anos de 2015, 
2016, 2018 e 2019, beneficiadas e armazenadas em câmara fria (10±1°C e UR 20±5%) no Laboratório 
de Análise de Sementes da Embrapa Semiárido - LASESA. A cada ano foram realizados testes de germi-
nação dos lotes armazenados, utilizando quatro repetições com 50 sementes, semeadas em três folhas de 
papel germitest umedecidas com água destilada correspondente a 2,5 vezes o peso do papel e mantidas 
em câmaras do tipo B.O.D na temperatura de 25ºC com 12h de fotoperíodo, durante 21 dias. Ao final do 
experimento a germinação foi avaliada observando-se a emissão de 1 mm da radícula. O teor de água 
(TA) dos lotes de sementes também foi avaliado anualmente e se manteve entre 6 e 9% durante todo o 
período de armazenamento. A qualidade inicial dos lotes era alta, com germinação acima de 80%, e se 
manteve assim até o 3º ano de armazenamento. Entre o 3º e 4º ano de armazenamento a germinação caiu 
de 85,3% para 56,8%. Após 6 anos de armazenamento em câmara fria a germinação foi baixa, mas não 
zerada (10%). Sementes de pereiro mantêm alta qualidade fisiológica nos primeiros 3 anos de armazena-
mento em câmara fria e conseguem manter sua viabilidade por pelo menos 4 anos. 
Palavras-chave: conservação; pereiro ; semiárido
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GERMINAÇÃO E VIGOR DE SEMENTES ENTRE MATRIZES DE DALBERGIA 
SPRUCEANA BENTH. 
Clenes Cunha Lima1; Adriana Maria Griebeler1; Gládis de Oliveira Jucoski1; Ely Simone 
Cajueiro Gurgel2; Paula Kelen Aviz Mota1; Paula da Costa Chagas1 .1Universidade Federal 
Rural da Amazônia, Campus de Parauapebas/PA. clenes.cunha@ufra.edu.br; 2Museu Paraense 
Emílio Goeldi, Belém/PA
Resumo: Os fatores bióticos e abióticos influenciam o desenvolvimento das sementes e sua variabilida-
de genética, isto dentro de uma mesma espécie ou até mesmo dentro de uma mesma planta. Dalbergia 
spruceana Benth., conhecida como jacarandá-do-pará, apresenta médio a rápido crescimento, indicada 
para programas de recomposição florestal. Assim, este trabalho teve por objetivo avaliar o comporta-
mento fisiológico de sementes de D. spruceana, coletadas de seis árvores, em Canaã dos Carajás/PA. 
Posteriormente, as sementes de cada matriz separadamente foram beneficiadas e submetidas aos testes 
de teor de água, germinação e emergência, sendo obtidos o teor de água das sementes (TA), porcentagem 
de germinação e emergência (G% e E%) e índice de velocidade de germinação e emergência (IVG e 
IVE). Os dados foram submetidos à análise de variância, seguida de comparação de médias pelo teste de 
Tukey. Os valores do TA das sementes demonstraram que as matrizes têm um padrão de umidade seme-
lhante, com média de 6,97%. As matrizes apresentaram média de 96% de germinação, sem diferenças 
significativas entre si. Para a %E, houve diferença significativa entre os lotes, em que a M1 apresentou 
os maiores percentuais (91%), significativamente semelhante as matrizes M2, M4 e M5. Por outro lado, 
as sementes da M6 (60%) apresentaram as menores taxas e a M3 (75%) comportamento intermediário 
entre estas. Em relação ao IVG a M1 e M6, também apresentaram os maiores e menores índices (3,86 
e 2,34 sementes emergidas por dia, respectivamente). Para o IVE, houve uma maior distinção entre as 
matrizes, em que M1 foi superior, porém semelhante a M3 e M5. Da mesma forma a M6 apresentou 
os menores índices, porém semelhante a M2 e M4. As diferenças encontradas para os caracteres deste 
estudo, podem ser atribuídas às variações ambientais e genéticas das matrizes. Estes resultados, possibi-
litam a seleção de matrizes promissoras de D. spruceana para fins de produção de mudas com maiores 
percentuais de emergência e velocidade de desenvolvimento. 
Palavras-chave: Jacarandá-do-Pará; Variabilidade genética; Potencial germinativo
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CICLOS DE PRIMING COM ELICITORES DE TOLERÂNCIA AO ESTRESSE SALI-
NO EM SEMENTES DE PITYROCARPA MONILIFORMIS
Salvador Barros Torres1; Kleane Targino Oliveira Pereira1; Francisco Vanies da Silva Sá1; 
Emanoela Pereira de Paiva1; Francival Cardoso Felix2; Giovanna Dias de Sousa1; Carlos 
Eduardo Alves de Oliveira1. 1UFERSA. sbtorres1@hotmail.com; 2UFPR
Resumo: O estresse salino reduz a germinação e o desenvolvimento inicial das espécies vegetais em 
resposta ao efeito tóxico. Sementes embebidas antes da semeadura com elicitores de tolerância seguida 
de desidratação pode se aclimatar e favorecer a sobrevivência das plantas em condição de estresse salino 
severo. Dessa forma, objetivou-se avaliar a ação de ciclos de priming com diferentes agentes elicito-
res do estresse salino na germinação e crescimento inicial de Pityrocarpa moniliformis (Fabaceae). As 
sementes desta espécie foram submetidas aos seguintes tratamentos: 0,0 mM de NaCl (controle); 200 
mM de NaCl (estresse salino); estresse salino + 1 ciclo de priming das sementes com água; estresse 
salino + 1 ciclo de priming com ácido giberélico; estresse salino + 1 ciclo priming com peróxido de hi-
drogênio; estresse salino + 1 ciclo de priming com ácido salicílico; estresse salino + 1 ciclo priming em 
ácido ascórbico; estresse salino + 2 ciclos de priming das sementes com água; estresse salino + 2 ciclos 
de priming com ácido giberélico; estresse salino + 2 ciclos de priming com peróxido de hidrogênio; 
estresse salino + 2 ciclos de priming com ácido salicílico; e estresse salino + 2 ciclos de priming com 
ácido ascórbico. As sementes (quatro réplicas de 30 por tratamento) foram semeadas em rolo de papel 
umedecido com água destilada (0,0 mM - controle) e água salina nos demais tratamentos e incubados 
em germinador sob a temperatura de 25 °C.No 14º dia verificou-se que o estresse salino (200 mM de 
NaCl) reduziu a germinação e o acúmulo de biomassa em plântulas de P. moniliformis. Deste modo, a 
espécie é moderadamente sensível ao estresse salino. Um ciclo de priming com água promoveu maior 
germinação, massa seca da parte aérea e raiz em plântulas de P. moniliformis e, conferiu maior tolerância 
a salinidade quando semeadas em estresse salino de 200 mM de NaCl.
Palavras-chave: Fabaceae; atenuadores; salinidade
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DEMANDA POR SEMENTES NATIVAS DA AMAZÔNIA SOLICITADAS AO CEN-
TRO DE SEMENTES NATIVAS DO AMAZONAS (CSNAM): COMPONENTE FUN-
DAMENTAL PARA A RECOMPOSIÇÃO FLORESTAL
Fernanda Carla Tavares da Costa Santos1; Manuel de Jesus Vieira Lima Junior2; Angela 
Maria da Silva Mendes2; Camila Paiva Vieira2; Israel Silva Junior2 . 1Johannes Gutenberg 
Universität - Mainz. santos.fernanda@web.de; 2Centro de Sementes Nativas do Amazonas / 
Universidade Federal do Amazonas
Resumo: Esta pesquisa objetivou analisar o banco de clientes do Centro de Sementes Nativas do Ama-
zonas (CSNAM) da Universidade Federal do Amazonas (UFAM), único na Amazônia, com o propósito 
de caracterizar e mapear as suas demandas no período de 2010 a 2022 e; contribuir com informações 
sobre a demanda real de sementes da Amazônia no Brasil. A partir de 2010 até junho de 2022, a demanda 
por sementes nativas, com análise de qualidade e provenientes principalmente da Terra Indígena Andirá-
-Marau da etnia Sateré-Mawé e do coletor Francisco do município de Autazes no estado do Amazonas, 
apresentou um aumento significativo, com 2 clientes em 2010 para 184 em 2022. Deste universo de 
clientes, 10,0% são empresas. O número de espécies demandadas passou de 2 para 134 em 2022. O pau-
-rosa (Aniba rosaeodora) foi a mais demandada, requerida por 20,0% dos clientes pessoa física e uma ju-
rídica, a Tecnoflora localizada em Santarém no Pará. As demandas de pau-rosa foram principalmente das 
regiões Norte, nas cidades de Manaus, Santarém, Belém e Terra Santa; Sudeste, em São José dos Cam-
pos, e Nordeste, em Ilhéus. Demais espécies em ordem de preferência foram o cumaru (Dipteryx odora-
ta), andiroba (Carapa guianensis), paricá (Schizolobium amazonicum), angelim-pedra (Dinizia excelsa), 
copaíba (Copaifera multijuga), jatobá (Hymenaea courbaril), morototó (Schefflera morototoni), angico 
(Anadenanthera macrocarpa), ipê-amarelo (Handroanthus serratifolius) e tento-amarelo (Ormosia ex-
celsa). Outras regiões do Brasil demandaram principalmente, sementes de sucupira-preta (Bowdichia 
virgilioides), cedrinho (Cedrela fissilis), cumarú, morototó, monjoleiro (Senegalia polyphylla), sapoti-
nha (Pouteria gardneri) e pracaxi (Pentaclethara macroloba). A Wewe é a empresa parceira do CSNAM 
para a comercialização de sementes. Esse crescimento advém da maior conscientização dos clientes a 
respeito da importância ecológica das árvores, consequência das mudanças do clima a nível nacional, 
seguindo a tendência mundial.
Palavras-chave: demanda; Centro de Sementes; espécies da Amazônia
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CARACTERIZAÇÃO BIOQUÍMICA DE SEMENTES MADURAS DE BAGASSA GUIA-
NENSIS (MORACEAE)
Brenda Tayná Sousa da Silva1; Dhyene Rayne dos Santos Becker2; Delziane Araújo Bezer-
ra2; Tainá Teixeira Rocha2; Fabio Miranda Leão2; Marilza Neves do Nascimento1. 1Univer-
sidade Estadual de Feira de Santana (UEFS). brendatayna53@gmail.com; 2Universidade Fede-
ral do Pará (UFPA)
Resumo: Bagassa guianensis Aubl. conhecida popularmente como tatajuba é uma espécie nativa da 
Floresta Amazônica, pertencente à família Moraceae que apresenta valor comercial devido à qualida-
de e resistência de sua madeira. Os estudos dos aspectos da composição bioquímica das sementes são 
fundamentais para entender os teores dos compostos de reserva presentes e a sua mobilização, além 
de possibilitar a obtenção de informações que possam auxiliar no estabelecimento de protocolos para 
armazenamento e tecnologia de sementes. Este estudo objetivou caracterizar os teores bioquímicos em 
sementes maduras de Bagassa guianensis. Para quantificação de lipídios, amido, proteínas solúveis to-
tais (PST), açucares solúveis totais (AST), aminoácidos e açúcares redutores (AR), foram utilizados 
amostras de sementes com triplicatas. Os materiais vegetais foram secos em estufa de bancada a 65°C 
durante 48 horas. Posteriormente, o material foi triturado em moinho para realização das análises. O 
material seco foi armazenado e encaminhado para análises na Unidade Experimental Horto Florestal, 
pertencente a Universidade Estadual de Feira de Santana, na Bahia. Para determinação de lipídios foram 
realizados em aparelho do tipo Soxhlet, pelo método de extração a frio com éter de petróleo por 4 h, para 
quantificação de aminoácidos foi utilizado o ensaio da ninhidrina, amido e AST foi quantificado pelo 
método da Antrona, proteínas foi determinado segundo o método descrito por Bradford e quantificação 
de AR foi realizada pelo protocolo descrito por Miller. A análise da composição bioquímica da semente 
madura de B. guianensis demonstrou que os lipídios são uma das principais reservas que compõem as 
sementes com um conteúdo de 34%, seguido de amido (3,31%), PST (1,35%), AST (1,67%), aminoá-
cidos solúveis totais (0,87%) e AR (0,29%). Conforme os resultados B. guianensis é classificada como 
uma semente oleaginosa devido à maior proporção de lipídios encontrado nas sementes. 
Palavras-chave: Amazônia; Tatajuba; Teores de reserva
Agradecimentos: À Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). PROJE-
TO PROCAD-AM, edital 21/2018.
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DESEMPENHO FISIOLÓGICO DE SEMENTES DE TABEBUIA AUREA (SILVA MAN-
SO) BENTH. & HOOK.F. EX S.MOORE SUBMETIDAS AO ESTRESSE HÍDRICO
Salvador Barros Torres1; Hohana Lissa de Sousa Medeiros1; Kleane Targino Oliveira 
Pereira1; Clarisse Pereira Benedito1; Giovanna Dias de Sousa1; Edvan Costa da Silva2. 
1UFERSA. sbtorres1@hotmail.com; 2UEMA
RESUMO: Sementes submetidas a estresses abióticos podem ter seu desempenho fisiológico com-
prometido, prejudicando a multiplicação da espécie. Dessa forma, objetivou-se avaliar a germinação e 
o vigor de sementes de Tabebuia aurea (Bignoniaceae) submetidas ao estresse salino, simulados com 
diferentes agentes e níveis osmóticos. Para isso, sementes de T. aurea foram coletadas de árvores matri-
zes localizadas no campus central da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA), Mossoró, 
Rio Grande do Norte, no período de novembro a dezembro de 2020. O experimento foi conduzido em 
delineamento experimental inteiramente casualizado com esquema fatorial 3 x 5 (agentes e x potenciais 
osmóticos), utilizando-se quatro repetições de 25 sementes cada. Os agentes osmóticos utilizados foram 
três diferentes sais (NaCl, KCl e CaCl2), em cinco potenciais (0; 6; 12; 18 e 24 dSm-1). As sementes 
foram semeadas em rolos de papel toalha, previamente umedecidos com as soluções e dispostos em 
câmaras de germinação, a 25 °C, com fotoperíodo de 12 horas, durante 14 dias. As variáveis analisadas 
foram germinação, primeira contagem de germinação, índice de velocidade de germinação, comprimen-
tos radicular e parte aérea. Os resultados foram submetidos à análise de variância através do teste F, a 
5% de probabilidade e, em caso de significância, aplicou-se o teste de Tukey a 5% de probabilidade para 
dados qualitativos com auxílio do software estatístico Sisvar. Os dados quantitativos foram submetidos 
à análise de regressão. Os resultados demonstraram que o estresse salino reduziu a germinação e vigor 
de sementes de T. aurea, no entanto, a espécie mostrou-se tolerante à salinidade, já que a germinação e 
o vigor não foram comprometidos mesmo em condições de alta concentração de sais. Dos sais emprega-
dos, o que mais prejudicou a espécie foi o CaCl2, seguido pelo NaCl e KCl.
Palavras-chave: Bignoniaceae; craibeira; fisiologia de sementes
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ASPECTO TECNOLÓGICOS E MORFOLÓGICOS DAS SEMENTES E DO DESEN-
VOLVIMENTO DAS PLÂNTULAS DE ALBIZIA PEDICELLARIS (DC.) L. RICO
Dulcilene Oliveira da Silva1; Rafaela Figueiredo de Oliveira1; Oloukemi Karmen Jocelyne 
Adjeran1; Paulo Sérgio de Araújo Filho2; Angela Maria da Silva Mendes1. 1Programa de 
Pós-Graduação em Agronomia Tropical / Universidade Federal do Amazonas. dulci_oliveira2@
hotmail.com; 2Graduação em Engenharia Florestal / Universidade Federal do Amazonas
Resumo: As características morfológicas do processo germinativo e da plântula permitem avaliar a pri-
meira e segunda contagem do teste de germinação, bem como, a formação da plântula normal para cada 
espécie; critérios fundamentais para avaliar a qualidade de um lote de sementes. Essas características 
são necessárias para a produção de mudas de qualidade, para serem utilizadas com sucesso no reflores-
tamento e na arborização urbana. O objetivo deste estudo foi avaliar as características físicas da semente 
e os aspectos morfológicos do processo de desenvolvimento da plântula de Albizia pedicellaris; espécie 
que pode ser cultivada como pioneira ao restaurar florestas nativas. As sementes foram coletadas em 
uma população natural do município de Autazes – AM. Foram determinados o grau de umidade e o peso 
de mil sementes, em sementes recém-coletadas; as características biométricas foram aferidas em 100 
unidades; os aspectos morfológicos das sementes e do desenvolvimento da plântula foram descritas em 
detalhes seguindo a cronologia de cada evento morfológico. O lote de sementes analisado apresentou o 
peso de mil sementes de 26,02 g, totalizando 38.431 sementes por quilo com grau de umidade de 12,6%. 
As sementes de A. pedicellaris apresentam em média 6,83 mm de comprimento, 2,92 mm de largura, 
1,87 mm de espessura; são estenospérmicas, oblonga, bicolor com pleurograma completo; são exalbu-
minosas, embrião axial total com cotilédones dominantes e carnosos. A germinação após tratamento 
pré-germinativo ocorreu em apenas dois dias após a semeadura com a protrusão da raiz e; aos seis dias 
ocorreu o alongamento do hipocótilo, caracterizando a germinação epígea fanerocotiledonar e; pelos as-
pectos das plântulas nesta fase, recomenda-se encerrar o teste padrão de germinação. As plântulas aos 10 
dias após semeadura apresentam raiz primária longa e delgada, hipocótilo longo e piloso, os cotilédones 
são verdes, sésseis e o primeiro par de eofilos são bicompostos, opostos e paripinados.
Palavras-chave: Fabaceae; juerana-braca; germinação
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ANÁLISE TECNOLÓGICA E ASPECTOS MORFOLÓGICOS DAS SEMENTES E DA 
FORMAÇÃO DAS PLÂNTULAS DE SENNA SILVESTRIS (VELL.) H.S. IRWIN E BAR-
NEBY
Rafaela Figueiredo de Oliveira1; Oloukemi Karmen Jocelyne Adjeran1; Dulcilene Oliveira 
da Silva1; Paulo Sérgio de Araújo Filho2; Angela Maria da Silva Mendes1. 1Programa de 
Pós-Graduação em Agronomia Tropical / Universidade Federal do Amazonas. rafaelafigueire-
doagro@gmail.com; 2Graduação em Engenharia Florestal / Universidade Federal do Amazonas
Resumo: O estudo da morfologia de sementes e plântulas contribui para melhorar o conhecimento do 
processo reprodutivo das espécies nativas. As características físicas da semente e os aspectos morfoló-
gicos do processo de germinação são importantes para o desenvolvimento de protocolos para a análise 
da qualidade de um lote de sementes. O objetivo deste estudo foi analisar as características físicas da 
semente e os aspectos morfológicos do processo de germinação de Senna silvestre; espécie nativa uti-
lizada na recuperação de áreas degradadas e na arborização urbana. As sementes foram coletadas em 
uma população natural do município de Autazes – AM. Foram determinados o grau de umidade e o peso 
de mil sementes, em sementes recém-coletadas; as características biométricas foram aferidas em 100 
unidades; os aspectos morfológicos das sementes e do desenvolvimento da plântula foram descritas em 
detalhes seguindo a cronologia de cada evento morfológico. O lote de sementes analisado apresentou 
o peso de mil sementes de 13,96 g, totalizando 71.633 sementes por quilo com grau de umidade de 
12,7%. As sementes de S. silvestris são pequenas, em média apresentam 5,61 mm de comprimento, 2,49 
mm de largura, 1,12 mm de espessura; são estenospérmicas, obovadas, homocroma de coloração preta, 
com funículo persistente; são albuminosas com endosperma periférico de aspecto gelatinoso e hialino 
quando hidratado; embrião axial total com cotilédones foliáceos. A germinação é do tipo epígea fane-
rocotiledonar. Após a escarificação mecânica, as sementes emitem a raiz aos seis dias após a semeadura 
e o alongamento do hipocótilo e liberação dos cotilédones ocorre somente aos 16 dias após semeadura, 
permanecendo nessa fase até aos 25 dias. Portanto, pelo vigor das plântulas aos 16 dias após semeadura, 
recomenda-se encerrar o teste padrão de germinação. As plântulas aos 20 dias após semeadura apresen-
tam raiz primária longa, marrom e sublenhosas, hipocótilos longos, esverdeados, pilosos e cotilédones 
sésseis.
Palavras-chave: Fabaceae; fedegoso-do-mato; germinação
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 REDUÇÃO DO PERÍODO DE AVALIAÇÃO DA GERMINAÇÃO DE SEMENTES DE 
PINUS TAEDA POR MEIO DA ANÁLISE DE TEMPO-EVENTO
Thomas Bruno Michelon1; Felipe Serrato dos Santos1; Andreza Cerioni Belniaki1; Elisa 
Serra Negra Vieira2; Maristela Panobianco1 . 1UFPR, Curitiba, Paraná, Brasil. thomasbruno-
michelon@gmail.com; 2Embrapa Florestas, Colombo, Paraná, Brasil.
Resumo: A espécie Pinus taeda se destaca mundialmente pela sua utilização em silvicultura intensiva. 
Sua propagação é por meio de sementes, portanto é exigida a determinação da viabilidade das suas se-
mentes para comercialização. O teste de germinação recomendado para esta espécie pode se estender 
por até 63 dias visando obter o critério estabelecido de plântula normal, o que pode atrasar o seu perío-
do para comercialização, além de facilitar a contaminação das sementes durante a condução do teste. 
Assim, o estudo visou estabelecer as fases de desenvolvimento das plântulas de Pinus taeda a fim de 
determinar um critério de plântula normal para o teste de germinação que permita uma maior rapidez 
e eficácia na obtenção de resultados. As sementes foram semeadas em caixas de plástico transparente 
(11,0×11,0×3,5 cm) em duas folhas de papel mata-borrão e levadas para um germinador a 22 °C com 
iluminação constante. Foram definidas cinco fases morfológicas de desenvolvimento das plântulas, sen-
do eles: S1 - Protrusão radicular de aproximadamente 1 mm de comprimento; S2 - Diferenciação do 
hipocótilo e raiz; S3 - Surgimento de folhas cotiledonares diferenciadas; S4 - Folhas cotiledonares dife-
renciadas aproximadamente 3 mm entre o tegumento e o hipocótilo; S5 - Folhas cotiledonares totalmen-
te desenvolvidas, com tegumento aderido ou solto. Foram avaliadas com contagens diárias do número 
de plântulas normais para cada critério, a distribuição do surgimento de plântulas normais no tempo, e 
a percentagem acumulada de plântulas normais ajustada a uma regressão não linear considerando um 
modelo de tempo-evento. Assim, o novo critério de interpretação proposto neste estudo (S4) é eficiente, 
e as plântulas de Pinus taeda podem ser consideradas normais quando as folhas de cotilédones diferem 
aproximadamente 3 mm entre o tegumento e o hipocótilo, o que reduz o período de realização do ensaio 
de germinação em até 10 dias em comparação com o critério normalmente utilizado nas análises de ro-
tina dos laboratórios de sementes (S5).
Palavras-chave: viabilidade; qualidade fisiológica; regressão não linear
Agradecimentos: À Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior, pela concessão de 
bolsa aos três primeiros autores e à empresa Klabin pela doação das sementes para o experimento.
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CENTRO DE SEMENTES NATIVAS DO AMAZONAS: 10 ANOS DE ATIVIDADES EM 
PROLcomo redutor do estres-
se hídrico.................................................................................................................................................................. 112
Influência do tamanho da semente na germinação e formação de plântulas de Annona Coriacea mart......113
É viável estabelecer padrões de germinação para sementes de espécies florestais?........................114
Sessão 3 – Patologia de Sementes
Nitrato de potássio na superação da dormência de sementes de Urochloa humidicola cv. Humidicola ...........117
Método do envelope para o teste de germinação de sementes de capim-mombaça ............................. 118
Avaliação do vigor de sementes de Urochloa ruziziensis (R.Germ. & Evrard) Crins durante o armazena-
mento pelo teste de tetrazólio com envelhecimento acelerado ............................................................. 119
Discriminação rápida e precisa de cultivares e do vigor de lotes de sementes de braquiaria por espectros-
copia molecular e aprendizado de máquina ..........................................................................................120
Superação de dormência em sementes de Urochloa humidicola cv. Tully através do tempo de armaze-
namento....121
Caracterização da qualidade fisiológica das sementes de Urochloa brizantha cv. Basilisk ................122
Espectroscopia induzida por laser associada a algoritmos de aprendizado de máquina para discriminação 
do vigor de lotes de semente de braquiaria ...........................................................................................123
Vigor de sementes de Urochloa ruziziensis (R.Germ. & Evrard) Crins avaliado pelo teste de precocidade 
na emissão da raiz primária durante o armazenamento ........................................................................124
Resposta de sementes condicionadas de Urochloa ruziziensis em condições de estresse hídrico e salino .......125
Crescimento de plântulas de Urochloa ruziziensis a partir de sementes condicionadas e germinadas sob 
estrese hídrico e salino ..........................................................................................................................126
Precocidade na emissão da raiz primária em sementes envelhecidas de Urochloa brizantha cv. Marandu 
durante o armazenamento .....................................................................................................................127
Envelhecimento acelerado em sementes de Urochloa brizantha cv. Marandu e avaliação do vigor duran-
te o armazenamento pelo teste de tetrazólio .........................................................................................128
Condicionamento osmótico e sua relação com atributos físicos e fisiológicos em sementes de Urochloa 
decumbens Stapf. R. Webster ................................................................................................................129
Viabilidade e Superação de dormência de sementes apomíticas de híbrido interespecífico do Gênero 
Paspalum...............................................................................................................................................130
Viabilidade de sementes de Paspalum notatum colhidas em diferentes datas no mesmo ciclo reprodutivo ..........131
Qualidade sanitária de sementes de mamoneira no armazenamento ...................................................132
Identificação de fungos em sementes salvas de soja produzidas na região do vale do jamari - Rondônia ........133
Aplicações da biologia molecular para análises de sementes no Quarentenário IAC no período de janeiro 
de 2018 a maio de 2022 ........................................................................................................................134
Detecção de Diaporthe aspalathi, Diaporthe caulivora e Diaporthe longicolla em sementes de soja por 
pcr em tempo real ..................................................................................................................................135
Detecção de Pantoea ananatis em sementes de milho .........................................................................136
Uso da radiação UV-C na sanitização de sementes de soja e indução de resistência em plântulas.........137 
Sessão 2 – Sementes de Espécies Forrageiras
Produção de sementes de espécies nativas: desafios da ampliação das áreas de coleta de sementes no 
amazonas.....................................................................................................................................115 
Expresión de la germinación de semillas de Megathyrsus Maximus mediante la aplicación de 
bioestimuladores..................................................................................................................116
Sessão 4 – Produção – Maturação - Colheita
Engalhamento e produtividade de soja em função da aplicação de Citobloom® ................................138
Produtividade do trigo em função do manejo da população de plantas ................................................139
Efeito do sombreamento em campos de produção de semente de soja na qualidade fisiológica das sementes .........140
Qualidade de sementes produzidas no nordeste Brasileiro no periodo de 2017 a 2021 ......................141
Avaliação do efeito da dessecação em pré-colheita na produtividade e na qualidade fisiológica de semen-
tes de feijão ...........................................................................................................................................142
Metodologias para dano mecânico em sementes de soja ......................................................................143
Rasgo do tegumento em sementes de soja: causas e consequências ....................................................144
Análise de componentes principais no rendimento de tubérculo-semente de cultivares locais de batata..........145
Rendimento de grãos de soja e repetitibilidade de plântulas com as folhas primárias entrelaçadas ....146
Qualidade fisiológica de sementes de soja oriundas de plantas dessecadas em pré colheita por diquat e 
glufosinato de amônio ...........................................................................................................................147
Desempenho agronômico da soja: influência da velocidade de semeadura e do tratamento químico e 
biológico das sementes .......................................................................................................................148
Influência do déficit hídrico na qualidade fisiológica de sementes de soja ...........................................149
Dessecação pré-colheita da soja após aplicação do produto OFA-T 0169-18B (glufosinato sal de amônio 
+ carfentrazona-etílica 200,0 + 10,0 g.L-1 OD) .....................................................................................150
Dessecação em pré-colheita na qualidade de sementes de soja ............................................................151
Qualidade fisiológica de sementes de soja oriundas de plantas dessecadas em diferentes estádios de ma-
turação ...................................................................................................................................................152
Influência da umidade da semente de soja na análise de tetrazólio ......................................................153
Ocorrência de danos mecânicos não aparentes em sementes de soja produzidas no Brasil .................154
Avaliação do comprimento do pendão de milho submetidos a deficiência hídrica ..............................155
Como o ambiente de produção de sementes de soja afeta a produtividade de grãos em lavouras contras-
tantes para fertilidade do solo e expostas ao déficit hídrico? ................................................................157
Produtividade e qualidade fisiológica de sementes de aveia branca em resposta a aplicação de trinexapa-
que-etílico .............................................................................................................................................158DA PRODUÇÃO DE SEMENTES DE ESPÉCIES NATIVAS DA AMAZÔNIA
Manuel de Jesus Vieira Lima Junior1; Angela Maria da Silva Mendes1; Yêda Maria Boa-
ventura Corrêa Arruda2; Geise de Góes Canalez3; Israel Silva Junior1; Paulo Vinicius da 
Silva Santos1; Isolde Dorothea Kosman Ferraz4; Geângelo Petene Calvi4 .1Programa de Pós-
-Graduação em Ciências Florestais e Ambientais / Universidade Federal do Amazonas. mjlima@
ufam.edu.br; 2Instituto de Ciências Biológicas / Universidade Federal do Amazonas; 3Instituto 
de Natureza e Cultura / Universidade Federal do Amazonas; 4Instituto de Pesquisa da Amazônia
Resumo: O projeto de concepção do Centro de Sementes Nativas do Amazonas - CSNAM teve sua pri-
meira etapa aprovada em 1999, mediante parceria da Universidade Federal do Amazonas com o Instituto 
Nacional de Pesquisa da Amazônia e a Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia e; em 2000 
com o apoio do Instituto de Desenvolvimento Agropecuário do Estado do Amazonas houve a instalação 
da infraestrutura predial e a compra de equipamentos. Após, houve o apoio da Transpetro, CNPq, Vara 
do Meio Ambiente Estadual e da Secretaria de Estado de Produção Rural e para consolidar sua inau-
guração; a aprovação do projeto Corredores Ecológicos via Ministério do Meio Ambiente, em 2010. O 
CSNAM tem como função disponibilizar sementes de espécies nativas, visando o apoio à produção e 
comercialização de sementes e mudas de acordo com a Lei nº 10711/2003, regulamentada pelo Decreto 
nº 10.586/2020 do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - MAPA, que trata da produção 
e comercialização de sementes e mudas e, também classifica as principais categorias de Área de Coleta 
de Sementes – ACS. Por meio do Ensino (TCC - Agronomia e Engenharia Florestal), Pesquisa (Iniciação 
Científica e Mestrado), Extensão (Cursos de Capacitação) e Parcerias (Pública e Privada), o CSNAM 
contou com 11 pesquisadores, 99 alunos, 130 coletores, 160 clientes, 17 parceiros e apoiadores; gerando 
114 publicações entre artigos completos, livros, capítulo de livros, notas técnicas, monografias, disserta-
ções e resumos em anais de congresso. Para a atuação desses atores, a equipe do CSNAM implantou 10 
ACS, distribuídas em 7 municípios, sendo 3 em Terras Indígenas Sateré-Mawé. Foram recebidos e anali-
sados no Laboratório de Sementes do CSNAM 520 lotes de 85 espécies nativas do Brasil e da Amazônia.
Palavras-chave: área de coleta; banco de sementes; pesquisa
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A GERMINAÇÃO DE SEMENTES DE ESPÉCIES FLORESTAIS NATIVAS PODE SER 
AFETADA PELA QUALIDADE DO RECIPIENTE UTILIZADO?
Lausanne Soraya de Almeida1; Giovanna de Oliveira Bernardes dos Santos4; Tali-
ta Jardim do Nascimento2; Bruna Santos Teração3; Fatima Conceição Márquez Piña-
-Rodrigues3.1Universidade Federal de Viçosa - UFV. lausanne.almeida@ufv.br; 2Instituto Fe-
deral de Minas Gerais, campus Governador Valadares - IFGV; 3Universidade Federal de São 
Carlos, campus Sorocaba - UFSCar; 4Universidade Estadual Paulista ‘Julio de Mesquita Filho’, 
campus experimental de Registro - UNESP
Resumo: Os testes de germinação de sementes são realizados em laboratório visando obter informações 
sobre a qualidade do lote estudado. Os principais recipientes adotados na análise são placas de petri de 
vidro ou plástico e caixas de poliestireno (gerbox). O objetivo deste trabalho foi avaliar se o uso de re-
cipientes desgastados ou com potencial de bloqueio parcial da luz podem influenciar na germinação de 
sementes de espécies florestais nativas em função da redução da passagem de luz e maior probabilidade 
de contaminação. Para tanto, foi realizado teste de germinação com espécies florestais pioneiras: Albizia 
niopoides (Spruce ex Benth.) Burkart - AN, Dictyoloma vandellianum A.Juss. – DV, Jacaratia spinosa 
(Aubl.) A.DC. - JS e Mabea fistulifera Mart. - MF. Utilizaram-se como tratamentos: T1 - papel germitest 
em rolo; T2 - placas de petri de plástico; T3 - placas de petri de vidro; T4 - caixas gerbox com tampas 
opacas pelo uso e T5- caixas gerbox novas, em 4 repetições de 15 (MF) ou 25 (demais) sementes cada. 
AN foi submetida à superação de dormência em água a 80°C por 3 min. Foram realizadas observações 
diárias até 25 dias após a semeadura, calculando-se a porcentagem de germinação considerando a protru-
são da radícula. Para AN os resultados de germinação foram equivalentes em T1, T3 e T5 (21, 21 e 22%), 
correspondendo a 16% em T2 e T4. Com MF a variação foi de 38 a 52%, sendo que T4 e T5 tiveram res-
pectivamente 47 e 45 % de germinação. No caso de JS, a maior germinação ocorreu em T5 (45%), sendo 
que os demais variaram entre 22 e 31%. As sementes de DV foram comprometidas por contaminação de 
fungos. AN e JS foram mais sensíveis à incidência de luz durante a germinação, indicando que o uso de 
gerbox de poliestireno opaco pode reduzir a germinação e afetar o resultado final dos testes com essas 
espécies. O material plástico embora mais comum, no entanto, propiciou maior contaminação e por sua 
condição de maior desgaste interferiu no resultado das análises de germinação.
Palavras-chave: qualidade de sementes; tecnologia de sementes; viabilidade
Agradecimentos: Ao Instituto Socioambiental-ISA, em especial à Rede de Sementes do Vale do Ribei-
ra-SP pelo fornecimento das sementes. O presente trabalho foi realizado com apoio da Coordenação de 
Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - Brasil (CAPES) - Código de Financiamento 001.
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USO DE PRODUTOS ALTERNATIVOS NO TRATAMENTO DE SEMENTES E SUA 
INFLUENCIA NA GERMINAÇÃO DE PTEROGYNE NITENS TUL. E DICTYOLOMA 
VANDELLIANUM A.JUSS.
Lausanne Soraya de Almeida1; Gabriele Cristina Vieira Pinto2; Bruna Santos Teração2; 
Fatima Conceição Márquez Piña-Rodrigues2. 1Universidade Federal de Viçosa-UFV. lausan-
ne.almeida@ufv.br; 2Universidade Federal de São Carlos, campus Sorocaba-UFSCar
Resumo: As sementes florestais nativas costumam estar associadas à incidência de fungos durante testes 
de germinação em laboratório, os quais podem causar anormalidades nas plântulas, bem como a dete-
rioração das sementes. Visando avaliar a eficiência de fungicidas alternativos no tratamento prévio de 
sementes por meio da sua influência na germinação dessas, foram selecionadas sementes de lotes de Pte-
rogyne nitens Tul. e Dictyoloma vandellianum A.Juss, que em teste anterior apresentaram alta incidência 
de fungos. Utilizaram-se os seguintes tratamentos: T0 - Controle (sementes sem qualquer produto), T1 
- Solução de Hipoclorito de Sódio (20ml/100ml), T2 – Solução de Extrato de Canela (20g/100ml), T3 
- Solução de Vinagre de Maçã (20ml/100ml) e T4 - Solução de Própolis (20ml/100ml) em diferentes 
diluições (D) em água destilada nas concentrações de (D1) 100% e (D2) 50%. As sementes de P. nitens 
foram submetidas à imersão em água a 70°C por 3 minutos fora do aquecimento. Posteriormente foram 
distribuídas em caixas gerbox sobre duas folhas de papel germitest (4x25) e alocadas em germinadores 
a 25°C (P. nitens) e 30°C, (D. vandellianum). Os resultados mostraram que o tratamento controle teve 
a maior porcentagem de germinação de sementes (52±8,641%). Todos os demais tratamentos foram 
inferiores, variando de 0% (T3D1) a 49% (T1D1) em P. nitens, uma vez que não houve germinação de 
D. vandellianum. Os extratos de canela e de vinagre de maçã afetaram negativamente a germinação de 
sementes de P. nitens nas concentrações avaliadas, no entanto são potenciais para o controle de fungos e 
podem ser testados em concentrações inferiores a 50%. Os fungos observados em P. nitens não afetaram 
a germinação das sementes.
Palavras-chave: fungicidas naturais; pré-tratamento em sementes; fungos em sementes
Agradecimentos: Ao Instituto Socioambiental-ISA, em especial à Rede de Sementes do Vale do Ribei-
ra-SP pelo fornecimento das sementes. Ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecno-
lógico (CNPq) que tem proporcionado o desenvolvimento de pesquisas na área de sementesflorestais 
por meio do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC). O presente trabalho foi 
realizado com apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - Brasil (CA-
PES) - Código de Financiamento 001. 
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CURVA DE EMBEBIÇÃO DE SEMENTES DE LINUM USITATISSIMUM L.
Josiane Cantuária Figueiredo1; Zenóbia Cardoso dos Santos2; Amanda Martins Silva3; Jor-
ge Luiz Rodrigues Barbosa4; Francine Bonemann Madruga5; Andréa Bicca Noguez Mar-
tins6; Andreia da Silva Almeida7; Cleisson Dener da Silva8. 1Universidade Federal de Pelotas. 
josycantuaria@yahoo.com.br; 2Universidade Estadual de Santa Cruz; 3Universidade Federal de 
Pelotas; 4Universidade Estadual de Maringá; 5Universidade Federal de Pelotas; 6Universidade 
Federal de Pelotas; 7Universidade Federal de Pelotas; 8Universidade Estadual de Montes Claros
Resumo: A linhaça ( Linum usitatissimum L.) é uma oleaginosa amplamente cultivado em todo o mun-
do. O processo de embebição desencadeia uma sequência de mudanças metabólicas que culminam com 
a protrusão da raiz primária, quando se refere às sementes viáveis e não dormentes. Conhecer a duração 
de cada fase é a base para estudos de técnicas de pré-germinação como condicionamento fisiológico, 
tratamento de sementes e ainda avaliar a existência de dormência em espécies vegetais. Diante dessas 
considerações, objetivou-se com este trabalho caracterizar a curva de embebição de sementes de linha-
ça. O estudo foi realizado no Laboratório Didático de Análise de Sementes da Faculdade de Agronomia 
“Eliseu Maciel”, na Universidade Federal de Pelotas. Foram utilizada sementes de linhaça da cultivar ST 
Pioneira. Visando identificar as fases do processo de germinação nesta espécie os dados de embebição de 
cada lote, foram obtidos por meio de pesagem sistemática de quatro repetições de 3 gramas de sementes, 
inicialmente e em intervalos de uma hora, nas primeiras 6 horas e então a cada três horas. As sementes 
foram dispostas em rolo de papel de germinação com três folhas umedecidas com água destilada, no 
volume de 2,5 vezes o peso seco do papel. Na fase I foi possivel observar uma rapida absorção de água 
nas noves primeiras horas, atingindo em média 49% de umidade. Na fase II de embebição, ocorreu uma 
pausa na absorção da água das sementes de linhaça, no intervalo de 9 a 18 horas da embebição, manten-
do a porcentagem de umidade das sementes próxima a registrada na fase I. Apos 21 horas de embebição 
as sementes voltaram a ganhar umidade, caracterizando o início da fase III. O início da protrusão da 
raiz primaria ocorreu a partir de 30 horas, apresentando teor de umidade de 61%. A partir dos resulatdos 
obtidos e possível concluir que a curva de embebição das sementes de linhaça segue o padrão trifásico, 
sendo possivel identificar, a transição entre as três fases da embebição. 
Palavras-chave: Linhaça; Padrão trifásico; absorção de água 
Agradecimentos: À Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) e Con-
selho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), pela conscessão de bolsas e a 
Universidade Federal de Pelotas e Universidade Estadual de Santa Cruz, pelo apoio no desenvolvimento 
da pesquisa.
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CCOMPOSIÇÃO BIOQUÍMICA DA SEMENTE DE VOUACAPOUA AMERICANA 
(AUBL.) - FABACEAE
Raírys Cravo Herrera1; Delziane Araújo Bezerra1; Dhyene Rayne dos Santos Becker1; 
Brenda Tayná Sousa da Silva2; Roberto Cezar Lobo da Costa1; Fernanda Carlota Nery3; 
Claudineia Regina Pelacani Cruz2. 1Universidade Federal do Pará - UFPA, Campus Univer-
sitário de Altamira, Altamira-Pará, Brasil. rairys@ufpa.br; 2Universidade Estadual de Feira de 
Santana - UEFS, Feira de Santana - Bahia, Brasil.; 3Universidade Federal de São João Del Rei 
- UFSJ
Resumo: Dentre as formas de conservação ex situ, a formação de bancos de sementes está entre as prin-
cipais. Em termos de armazenabilidade, essa depende de diferentes fatores, a citar a predominância de 
nutrientes de reservas, onde as sementes amiláceas têm maior armazenabilidade que as oleaginosas. No 
caso de Vouacapoua americana (Aubl.) conhecida como acapu, espécie nativa da Floresta Amazônica 
e criticamente ameaçada de extinção, o armazenamento das sementes necessita de conhecimento prévio 
da composição bioquímica. Desta forma, o objetivo deste trabalho foi quantificar carboidratos, proteí-
nas e lipídios das sementes. Estas foram coletadas de matrizes selecionadas no município de Vitória do 
Xingu no estado do Pará, desinfestadas com álcool 70% (1 minuto) e solução de hipoclorito de sódio 
(1%) por 20 minutos, seguido de secagem controlada (65 ºC, 48 horas). A partir de amostras de matéria 
seca triturada (semente inteira), foram determinados os teores de lipídios (método utilizando Soxhlet), 
de amido e açucares solúveis totais (método da Antrona) e proteínas totais (método de Bradoford). Os 
lipídios representaram 38% da composição da semente, sendo essa sua principal reserva. O amido foi o 
segundo componente com maior representatividade entre as reservas, correspondendo a 31,52% do con-
teúdo da semente. A semente de V. americana possui 6,37% de AST, teor dentro da média para a família 
Fabaceae, que se encontra entre 5-10%. Os teores de PTN foram baixos, sendo eles 2,93%. V. americana 
apresenta sementes oleaginosas, necessitando que se pesquise estratégias alternativas para conservação 
ex situ para garantir a manutenção da espécie nas florestas tropicais. 
Palavras-chave: acapu; Macromoléculas; Amazônia 
Agradecimentos: A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). Projeto 
PROCAD-AM. Edital 21/2018.
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ESTUDO DA TOTIPOTÊNCIA EM SEMENTES DE EUGENIA MULTICOSTATA (CAR-
AMBOLA-DO-MATO) E EUGENIA VILLAENOVAE (GRUMIXAMA-AÇU)
Juliana Muller Freire1; Yan Marcos Faria Lourenço2; Sarah Ferreira Accacio3; Marcelo 
da Costa Souza4; Estela Palha Spinelli5; Miguel Luiz Menezes Freitas6; Fatima Concei-
ção Marques Piña-Rodrigues7. 1Embrapa Agrobiologia. jmullerfreire@hotmail.com; 2Bolsista 
Treinamento Técnico FAPESP; 3Estudante Ciências Biológicas UFRRJ; 4Professor Instituto de 
Botânica UFRRJ; 5Estudante Engenharia Florestal UFRRJ; 6Pesquisador Instituto Florestal de 
São Paulo; 7Professora Titular UFSCAR- Campus Sorocaba
Resumo: A totipotência é a capacidade que as células têm de produzir quaisquer outras em um orga-
nismo. Estudos anteriores demonstraram que o embrião de Eugenia contém células meristemáticas em 
toda sua extensão, até mesmo nos cotilédones, favorecendo a ocorrência desse fenômeno. Este trabalho 
teve como objetivo o estudo das caraterísticas de totipotência de sementes de Eugenia multicostata 
D.Legrand (carambola-do-mato) e Eugenia villaenovae Kiaersk. (grumixama-açu), espécies de grande 
valor frutífero, ainda não estudadas quanto a esta capacidade. Foram coletadas sementes de E. multicos-
tata no Parque Estadual da Serra do Mar – Núcleo Picinguaba em Ubatuba-SP e de E. villaenovae em 
Macaé, Rio de Janeiro. Para a análise de totipotência foram estabelecidos os seguintes tratamentos; T1 
– semente inteira, T2- semente cortada transversalmente em 2 pedaços, T3- semente cortada longitudi-
nalmente em 2 pedaços e T4 – semente cortada em cruz em 4 pedaços. As sementes inteiras ou cortadas 
foram postas para germinar em rolo de papel, com 4 repetições de 10 ou 12 sementes cada, dependendo 
da espécie, em germinador a 25oC, e avaliadas semanalmente por 6 meses. Os resultados de germinação 
encontrados para E. multicostata e E. villaenovae, foram de, respectivamente: T1: 100% e 100%; T2: 
65% e 95%; T3: 63% e 91%; T4: 39% e 79%. Os resultados de IVG por sua vez foram de, respectiva-
mente: T1: 1,909 e 4,208; T2: 1,829 e 3,191; T3: 1,486 e 2,595; T4: 1,480 e 2,013. Ambas espécies de-
monstraram alto potencial regenerativo, tendo a E. villaenovae se destacado. Essa técnica é promissora 
como forma de potencializar a multiplicação,e pode ser uma alternativa para superar possíveis dificul-
dades de coleta e armazenamento de sementes dessas espécies e facilitar seu uso na semeadura direta 
(Projeto FAPESP 2019/19529-8).
Palavras-chave: Myrtaceae; multiplicação; germinação de sementes
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TESTE DE ENVELHECIMENTO ACELERADO EM SEMENTES DE DALBERGIA 
SPRUCEANA BENTH.
Clenes Cunha Lima1; Adriana Maria Griebeler1; Gládis de Oliveira Jucoski1; Ely Simone 
Cajueiro Gurgel2; Paula Kelen Aviz Mota1; Paula da Costa Chagas1. 1Universidade Federal 
Rural da Amazônia, Campus de Parauapebas/PA. clenes.cunha@ufra.edu.br; 2Museu Paraense 
Emílio Goeldi, Belém/PA
Resumo: Dalbergia spruceana Benth. (Fabaceae) é nativa do Bioma Amazônico, indicada para restau-
ração de áreas degradadas. Diante da sua importância, este estudo teve como objetivo avaliar o efeito 
de diferentes temperaturas e períodos de envelhecimento acelerado (EA) sobre a viabilidade e vigor 
das sementes. Os frutos foram coletados de árvores localizadas em Canaã dos Carajás, Pará, seguido 
do beneficiamento e formação do lote. Para condução do EA, as sementes foram dispostas sobre tela de 
alumínio ajustada em gerbox, com 40 mL de água destilada e mantidas em câmara de germinação. O 
delineamento foi inteiramente casualizado, em esquema fatorial 2x4+1, testando-se duas temperaturas 
(40 e 45 °C), quatro períodos de envelhecimento (24, 48, 72 e 96 horas) e sementes não envelhecidas. 
Posterior ao envelhecimento, as sementes foram submetidas aos testes de teor de água, germinação e 
emergência, sendo obtidos o teor de água das sementes (TA), porcentagem de germinação e emergência 
(G% e E%), índice de velocidade de germinação e emergência (IVG e IVE) e porcentagem de plântulas 
normais (PN%). Os dados foram submetidos à análise de variância, seguida de comparação de médias 
pelo teste de Tukey e análise de regressão polinomial (p ≤ 0,05). O TA aumentou de 6,8% para 25% em 
ambas as temperaturas, após 96 horas. As sementes não envelhecidas mantidas em laboratório, apresen-
taram 96% de germinação, 3,9 sementes germinadas por dia e 94% de PN, mantendo-se a G% e PN% 
estáveis durante todo o período de EA. O IVG reduziu significativamente no decorrer do tempo. Houve 
acentuada redução da emergência após 72 horas de envelhecimento a 45 °C (E= 75%) e no IVE, a par-
tir de 48 horas. Os efeitos negativos do EA foram mais intensos na formação de plântulas normais em 
viveiro, a 40 e 45 °C, com 66 e 46%, respectivamente após 96 horas de envelhecimento. Assim, tem-se 
que o envelhecimento acelerado a 45 °C a partir de 48 horas pode ser utilizado para estabelecer os níveis 
de viabilidade e vigor de sementes de D. spruceana em viveiro.
Palavras-chave: Jacarandá-do-Pará; Semente florestal; Vigor
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SUBSTRATOS PARA ANÁLISE DE GERMINAÇÃO DE SEMENTES DE EUGENIA 
PYRIFORMIS (UVAIA)
Yan Marcos Faria Lourenço2; Juliana Müller Freire1; Fátima Conceição Marquez Piña-
-Rodrigues4; Rafael Beltrame Bignotto5; Miguel Luiz Menezes Freitas3. 1Embrapa Agrobio-
logia. yan.flourenco@gmail.com; 2Bolsista Treinamento Técnico FAPESP; 3Instituto de Pesqui-
sas Ambientais-SP; 4Professora Titular - UFSCAR Campus Sorocaba; 5Instituto de Pesquisas 
Ambientais
Resumo: A análise de sementes nativas requer a padronização das condições dos testes. Este trabalho 
teve como objetivo o estudo de substratos para germinação de Eugenia pyriformis em condições de 
laboratório. Para a realização do estudo foram colhidas sementes no município de Salesópolis-SP. As 
sementes foram avaliadas quanto ao teor de água, peso de mil sementes e morfometria (comprimento, 
largura, espessura e peso). O experimento foi implantado com com 4 repetições de 25 sementes por tra-
tamento nos diferentes substratos de germinação: areia e vermiculita (gerbox), nas modalidades sobre e 
entre areia/vermiculita, e papel nas condições rolo (germitest) e sobre papel (placa de petri), a tempera-
tura de 25oC em B.O.D. As avaliações foram semanais, sendo considerada a semente germinada aquela 
com protrusão de radícula (> 2 mm). Para a análise dos tratamentos foi realizada a plotagem do resíduo 
e aplicado o teste de Levene’s para verificar o atendimento aos pressupostos da análise de variância. 
Na sequência aplicou-se o teste F e a comparação de médias pelo teste de Tukey. As sementes colhidas 
apresentaram teor médio de água de 13,03% ± 2,02.%, peso de mil sementes de 10,76 g ± 1,59, compri-
mento de 13,03 mm ± 2,02, largura de 10,76 mm ± 1,59, espessura de 0,81 mm ± 0,35 e peso de 8,28 g ± 
1,32. A germinação foi alta e uniforme com média de 84,7 ± 10,3%, entre os substratos houve diferença 
significativa (F= 5,756; pDE ANADENANTHERA COLUBRINA 
(VELL.) BRENAN
Maria Aparecida Ferreira1,2; Raquel Araujo Gomes1,2; Jailton de Jesus Silva1,2; João Clau-
dio Vilvert3; Sérgio Tonetto1; Bárbara França Dantas1. 1Embrapa Semiárido. ferreiraapareci-
da.21@gmail.com; 2Universidade Estadual de Feira de Santana - UEFS; 3Universidade Estadual 
do Sudoeste da Bahia - UESB
Resumo: A espectroscopia na região do visível e infravermelho próximo (Vis-NIR) é uma tecnologia 
utilizada para a determinação não-destrutiva, rápida e precisa de parâmetros físico-químicos de uma 
amostra. A utilização do espectrômetro Vis-NIR para avaliar o teor de água (TA) das sementes permite 
que durante a coleta já se tenha o conhecimento inicial desta característica e evita a destruição do mate-
rial como é realizado pelo método padrão. Este estudo em espécies nativas pode auxiliar as tomadas de 
decisão na coleta e armazenamento das sementes até os processos de restauração. Anadenanthera co-
lubrina é uma espécie arbórea amplamente distribuída em florestas sazonalmente secas do Brasil e tem 
potencial para o uso medicinal, madeireiro e forrageiro para a população local. O objetivo do trabalho 
foi calibrar e validar um espectrômetro Vis-NIR para a avaliação do TA de sementes de A. colubrina. 
As sementes foram coletadas em diferentes populações entre 2015 e 2019 e conservadas em câmara 
fria (10±1°C e UR 20±5%). Parte das sementes quiescentes (TA = 11,94%) foi colocada sobre tela em 
caixas gerbox com 40 mL de água, para hidratação durante 24 e 72h, criando lotes com TA entre 17,46 
e 33,27%. A coleta dos dados espectrais foi realizada individualmente em todas as sementes de todos 
os lotes utilizando um espectrofotômetro Vis-NIR portátil Felix-F-750 (Felix Instruments, EUA). Em 
seguida, foi determinado o TA (105oC/ 24 horas) de cada semente. Os dados espectrais de 1200 amostras 
individuais foram pré-processados com a transformação standard normal variate e os modelos de cali-
bração foram construídos através da regressão por mínimos quadrados parciais. O modelo obtido (R2= 
0,67) foi considerado aceitável, porém com alto erro médio relativo de validação cruzada (29,52%). Um 
aumento na precisão do modelo pode ser obtido com a adição de amostras com maior amplitude de TA e 
uso de diferentes técnicas de pré-processamento dos dados espectrais e algoritmos de regressão. 
Palavras-chave: espectroscopia; grau de umidade; sementes nativas
Agradecimentos: FACEPE - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de PernambucoCAPES - Coor-
denação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior 
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SEMEADURA DIRETA E PRÉ-EMERGENTES: IMPACTO DO HERBICIDA INDAZI-
FLAM NA GERMINAÇÃO DE ESPÉCIES FLORESTAIS
Ivonir Piotrowski Santos1; Felipe Bueno Dutra1; Ana Paula Ponce1; Emerson Viveiros1,2; 
Bruno Santos Francisco1; José Mauro Santana da Silva1; Fatima Conceição Marques Piña-
-Rodrigues1. 1Universidade Federal de São Carlos. ivonir@ufscar.br; 2AES Brasil
Resumo: Herbicidas pré-emergentes são comumente usados para reduzir a abundância de gramíneas 
exóticas invasoras. Aplicado concomitantemente com a semeadura direta, pode impactar negativamente 
o estabelecimento de algumas espécies nativas, no entanto, quando os efeitos do herbicida são limitados 
as invasoras, o herbicida pode melhorar o estabelecimento de plantas nativas, reduzindo a competição 
por recursos. O objetivo do trabalho foi avaliar as respostas germinativas de Pterogyne nitens Tul., Schi-
nus terebinthifolia Raddi, Handroanthus impetiginosus (Mart. ex DC.) Mattos e Peltophorum dubium 
(Spreng.) Taub. em quatro concentrações do herbicida pré emergente indaziflam (T1=187,5 ml.ha-1; 
T2=150 ml.ha-1; T3=112 ml.ha-1; T4=75 ml.ha-1; T5 controle). As espécies S. terebinthifolia (T1=7%; 
T2=13%; T3=17%; T4=9%; T5=31%;) e H. impetiginosus (T1=1%; T2=4%;T3=3%; T4=3%; T5=55%) 
apresentaram as menores porcentagens de germinação nos tratamentos com herbicida, com diferenças 
significativas entre o controle e os demais tratamentos (X²=10,87; p=1,36e-5; X²=65,53; p=3,83e-40). Não 
houve diferenças entre os tratamentos para Pterogyne nitens (X²=2,359; p=0,3108), com porcentagens de 
germinação maiores que 70% (T1=86%; T2=79%; T3=77%; T4=74%; T5=78%). Em Peltophorum du-
bium também não houve diferenças no número de sementes germinadas entre os tratamentos (X²=2,479; 
p=0,3359), porém as porcentagens de germinação ficaram abaixo de 30% (T1=29%; T2=26%; T3=17%; 
T4=25%; T5=22%) para todas as concentrações, inclusive o controle. Não recomendamos o uso do 
herbicida pré-emergente indaziflam concomitante a semeadura de S. teribinthifolia e Handroanthus 
impetiginosus,no entanto, não houve restrições para P. nitens e P. dubium, já que estas espécies não fo-
ram sensíveis ao herbicida. Sugerimos cautela no uso do idaziflam na semeadura direta. Novos estudos 
com outras espécies devem ser realizados para avaliar o impacto na emergência e o seu uso em áreas de 
restauração ecológica por semeadura direta.
Palavras-chave: Muvuca de sementes; Restauração florestal; Matocompetição
Agradecimentos: Os autores agradecem a empresa AES Brasil e o Laboratório de Sementes e Mudas 
Florestais (LASEM-UFSCar Sorocaba) por disponibilizarem todos os recursos humanos e materiais 
para o experimento em laboratório. E pelo apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de 
Nível Superior - Brasil (CAPES) - Código de Financiamento 001
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MÉTODOS PARA SUPERAÇÃO DE DORMÊNCIA DE SEMENTES DE APULEIA 
LEIOCARPA (VOGEL) J. F. MACBR.
Carlos Eduardo Moraes1; Kamila Antunes Alves2; Renata Lopes Carvalho Barros3; Natá-
lia Coelho Barbosa Albuquerque4; Marina Rosa de Souza6; Daniel Costa Damasio5; Laris-
sa Lucidio Puttim7. 1Programa Arboretum de Conservação e Restauração da Diversidade Flo-
restal. carlosmoraes.engeflor@gmail.com; 2Programa Arboretum de Conservação e Restauração 
da Diversidade Florestal; 3Programa Arboretum de Conservação e Restauração da Diversidade 
Florestal; 4Programa Arboretum de Conservação e Restauração da Diversidade Florestal; 6UFSB 
- Universidade Federal do Sul da Bahia, Teixeira de Freitas; 5Faculdade Pitágoras - Teixeira de 
Freitas; 7Faculdade Pitágoras - Teixeira de Freitas
Resumo: A Apuleia leiocarpa (Fabaceae), conhecida como garapa ou grapiá, é nativa do Brasil, com 
presença em grande parte do território nacional, bastante explorada por conta de sua madeira, sendo im-
portante em projetos de restauração. Possui sementes com tegumento impermeável, sendo necessário o 
uso de tratamentos para completar seu processo germinativo. Com o objetivo de avaliar a influência dos 
métodos de superação de dormência na emergência de plântulas de A. leiocarpa, realizou-se o presente 
estudo, em um delineamento inteiramente casualizado (DIC), com seis tratamentos (testemunha, esca-
rificação com lixa nº 80, choque térmico empregando-se água a 100 °C por cinco minutos seguido de 
imersão em água a temperatura ambiente, imersão em água a temperatura ambiente por 24 horas, imersão 
em água a 100 °C mantendo na mesma água por 24 horas após o resfriamento e choque térmico seguido 
de imersão em água a temperatura ambiente por 24 horas) contendo quatro repetições de 25 sementes 
cada. As sementes foram semeadas em canteiro contendo areia como substrato, em casa de sombra, 
com quatro irrigações diárias, realizando-se a contagem diária da emergência das plântulas, observada 
por 30 dias. Foram avaliados: porcentagem (%E), índice de velocidade (IVE) e tempo médio (TME) de 
emergência. Realizou-se a análise de variância e as médias foram comparadas pelo teste de Tukey a 5%. 
Houve emergência em todos os tratamentos, com ganhos significativos após a aplicação dos métodos de 
superação de dormência. Destaca-se a escarificação (88%) e o choque térmico com imersão por 24 horas 
(45%), enquanto a testemunha promoveu os menores valores de emergência (15%). Conclui-se que o 
uso de escarificação é um método efetivo para a superação de dormência.No entanto, o uso de lixa é 
operacionalmente menos eficiente, dessa forma o emprego de choque térmico com posterior imersão em 
água por 24 horas também pode ser um método recomendado, promovendo ganhos operacionais.
Palavras-chave: escarificação; emergência; semente florestal
Agradecimentos: Ao Programa Arboretum de Conservação e Restauração da Diversidade Florestal.
vol.29, nº.4, 2022 Informativo
ABRATES
99
BIOMETRIA DE FRUTOS E SEMENTES DE ALBIZIA POLYCEPHALA (BENTH.) KIL-
LIP EX RECORD
Carlos Eduardo Moraes1; Kamila Antunes Alves1; Renata Lopes Carvalho Barros1; Natália 
Coelho Barbosa Albuquerque1; Marina Rosa de Souza2; Daniel Costa Damasio3; Larrisa 
Lucidio Puttim3. 1Programa Arboretum de Conservação e Restauração da Diversidade Flores-
tal. carlosmoraes.engeflor@gmail.com; 2UFSB - Universidade Federal do Sul da Bahia, Teixeira 
de Freitas; 3Faculdade Pitágoras - Teixeira de Freitas
Resumo: A Albizia polycephala (Fabaceae) é uma espécie nativa de porte médio e rápido crescimento, 
conhecida como monzê ou mongolo, encontrada no Cerrado, Caatinga e Mata Atlântica, importante na 
composição de projetos de restauração. Visando a caracterização das espécies nativas, bem como seu 
uso em semeadura direta ou muvuca de sementes, os estudos da morfologia dos propágulos vêm se 
mostrando importantes, aliando-se ao fato de serem parâmetros de fácil obtenção e não empregarem 
técnicas destrutivas. Com o objetivo de avaliar as características biométricas, empregou-se 100 unidades 
de frutos e de sementes de A. polycephala. As variáveis avaliadas para os frutos foram: quantidade de 
sementes por fruto (sem/fruto), largura e comprimento; e para as sementes foram: espessura, largura e 
comprimento. As medidas foram obtidas com auxílio de paquímetro digital (0,00 mm). Os dados foram 
submetidos à análise estatística, para obtenção da média, mediana, amplitude, desvio padrão e variân-
cia. As médias da quantidade de sementes, largura e comprimento dos frutos foram, respectivamente: 7 
sem/fruto (entre 4 e 12), 1,97 e 11,92 mm. As médias da espessura, largura e comprimento das sementes 
foram: 1,65, 6,20 e 8,06 mm. As amplitudes observadas, para cada variável, foram: 8 sem/fruto e 1,60 
e 5,80 mm para frutos e 2,30, 3,64 e 4,24 mm, para as sementes. As sementes apresentaram grande va-
riação nas medidas observadas. De maneira geral, as dimensões tiveram distribuição polimodal, carac-
terística comum em espécies silvestres, especialmente naquelas que possuem frutos polispérmicos, caso 
da espécie estudada. Os frutos são legumes secos e deiscentes, achatados e de coloração creme quando 
maduros. As sementes são achatadas, de coloração marrom-esverdeada e apresentando pleurograma 
característico das espécies de gênero Albizia.
Palavras-chave: morfometria; semente florestal; Fabaceae
Agradecimentos: Ao Programa Arboretum de Conservação e Restauração da Diversidade Florestal.
vol.29, nº.4, 2022 Informativo
ABRATES
100
TACHIGALI SP: CARACTERIZAÇÃO FÍSICA E FISIOLÓGICA DE SEMENTES PARA 
UTILIZAÇÃO NO SISTEMA SEMEADURA DIRETA
Giovanna de Oliveira Bernardes dos Santos1; Ana Flávia Tavares Morais1; Daniel Augusto 
Trigo Yuen1; Sofia Santos Bonifácio1; Isadora Spagliari Vilela da Silva1; Nicoly Barros Fer-
reira1; Elza Alves Correa1. 1Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho - UNESP 
Campus de Registro.. giovanna.bernardes@unesp.br
Resumo: Sementes florestais nativas estão cada vez mais entrando no mercado na área de restauração 
florestal principalmente com ênfase na semeadura direta e para isso acontecer a elaboração de testes 
em laboratório é de extrema importância. Este estudo objetivou caracterizar física e fisiologicamente 
sementes do gênero Tachigali sp. coletadas próximo a região de Eldorado/SP (Mata Atlântica), para uso 
em semeadura direta com intuito de restauração florestal. O presente trabalho foi elaborado no Labora-
tório da Faculdade de Ciências Agrárias do Vale do Ribeira situado em Registro-SP, as sementes foram 
fornecidas por coletores quilombolas da Rede de sementes do Vale do Ribeira/SP na safra de 2021 e 
doadas pelo Instituto Socioambiental. Foi mensurado o peso unitário de 1000 sementes, montada curva 
de distribuição das frequências não acumuladas para o peso em gramas das sementes (modelo de Gom-
pertz). A análise de regressão e a estimativa dos parâmetros do modelo foram estabelecidos, assim como 
os valores de média, moda e mediana. Determinou-se germinação (25?C±2; 12/12h; 4 repetições de 25 
sementes em papel Germitest do tipo rolo), comprimento e fitomassa seca de plântulas, para análise dos 
resultados aplicou-se ANAVA. O lote apresentou critérios elevados de colheita e beneficiamento com 
98,5% de pureza e teor de umidade de 5,9%. O peso médio das sementes foi de 23,753g com ampli-
tude de 0,9685g (ponto de máximo: 24,440g e de mínimo: 23,472g). As sementes foram submetidas à 
quebra de dormência tegumentar e foram necessários 4 dias para o início da germinação e 30 dias para 
encerramento com média de 90% de germinação. A altura média da parte aérea foi de 5,42cm e raiz 
11,82cm e acúmulo de massa seca de 0,090g por plântula formada. Concluiu-se que o lote apresentou 
alta variabilidade de tamanho com necessidade de classificação previa para a determinação do núme-
ro de sementes por quilo. Características fisiológicas do lote proporcionarão bom estabelecimento das 
plântulas a campo.
Palavras-chave: Semente nativa; Restauração; Tachigali sp
vol.29, nº.4, 2022 Informativo
ABRATES
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DIFERENTES CONDIÇÕES DE MEIO DE CULTURA, LUZ E SECAGEM NA GERMI-
NAÇÃO IN VITRO DE TATAJUBA
Hairon Antonio Friedrich Rodrigues1; Israeli Ingrid Costa de Brito1; Tainá Teixeira Ro-
cha1; Jorge Marcelo Padovani Port2; Renato Paiva2; Raírys Cravo Herrera1. 1Universidade 
Federal do Pará - UFPA. tainarocha@yahoo.com.br; 2Universidade Federal de Lavras - UFLA
Resumo: Bagassa guianensis Aubl. - Moraceae (tatajuba) - é uma espécie comercialmente explorada 
para uso na construção de barcos e assoalhos, diminuindo sua disponibilidade em áreas naturais. O ob-
jetivo deste trabalho foi determinar as melhores condições para a germinação in vitro de sementes de 
tatajuba. Foram utilizadas duas condições de preparo das sementes: secas (24 h em bancada) e frescas. A 
assepsia se deu por embebição em álcool 70% por um minuto, seguido de hipoclorito de sódio 2% por 10 
minutos, e lavagem em água destilada e autoclavada (3 vezes). As sementes foram inoculadas em meio 
de cultura Murashige e Skoog (MS) com metade da concentração de sais (MS/2): T1 - MS/2; T2 - MS/2 
com 5 mg/L-1 de GA3 (ácido giberélico); T3 - MS/2 5 mg/L-1 de AgNO3 (nitrato de prata), solidificado 
com 0,6% de ágar, pH ajustado para 5.7 ± 2. A incubação se deu por dois tipos de iluminação: câmara de 
germinação e combinação de LED (diodo emissor de luz) azul e vermelho. Após 30 dias de incubação, 
foram observadas as maiores porcentagens de contaminação nas sementes secas em bancadas com 66% 
de contaminação por fungos e bactérias. Quanto à germinação, o maior número de sementes germina-
das foi registrado no tratamento T2 (66%) e T1 (60%), ambos incubados na combinação de LED azul e 
vermelho (maior intensidade luminosa), das sementes inoculadas frescas. Para as sementes mantidas em 
câmara de germinação, as maiores porcentagens de germinação foram observadas nos tratamentos T2 
de sementes inoculadas frescas (40%). Para germinação in vitro de tatajuba se recomenda utilizar meio 
MS/2 acrescido com 5 mg/L-1 de GA3 em combinação de luz de LED azul vermelha.
Palavras-chave: AgNO3; Bagassa guianesnsis Aulbl.; GA3
Agradecimentos: A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). Projeto 
PORCAD-AM Edital 21/2018.
vol.29, nº.4, 2022 Informativo
ABRATES
102
CCOMPOSIÇÃO QUÍMICA DE SEMENTES DE DIPTERYX ODOROTA (AUBL.) FOR-
SYTH F.
Claudinéia Regina Pelacani Cruz2; Delziane Araújo Bezerra1; Dhyene Rayne dos Santos 
Becker1; Lenaldo Muniz de Oliveira2; Brenda Tayná Sousa da Silva2; Marilza Nevesdo 
Nascimento2. 1Universidade Federal do Pará. claudineiapelacani@gmail.com; 2Universidade 
Estadual de Feira de Santana
Resumo: Dipteryx odorata (Aubl.) Forsyth f. conhecida como cumaru, é uma espécie arbórea, nativa 
da região amazônica, cujas sementes são usadas para fins medicinais, alimentícios e cosméticos. A es-
pécie propaga-se por sementes, caracterizadas como recalcitrantes, cujos componentes químicos, além 
de influenciar no estabelecimento inicial da plântula, podem estar envolvidos no sucesso de estratégias 
de conservação da espécie. O objetivo foi obter as porcentagens das principais macromoléculas presen-
te nas sementes. A determinação das principais macromoléculas foi realizada em sementes coletadas 
de matrizes ocorrentes no município de Vitória do Xingu no Estado do Pará. Após beneficiamento, as 
sementes foram desinfestadas com álcool 70% (1 minuto) e solução de hipoclorito de sódio (1%) por 
20 minutos, seguido de secagem controlada (65 ºC, 48 horas). A partir de 0,5 gramas de material tritu-
rado (semente inteira), foram determinados os teores de lipídios (método utilizando Soxhlet), de amido 
e açúcares solúveis totais (método da Antrona) e proteínas totais. Os lipídios representaram 35% da 
composição da semente, sendo essa sua principal reserva. Os açúcares solúveis totais corresponderam 
a 19,51% do conteúdo da semente, seguido pelo amido com 14,35% e proteínas com apenas 2,93%. As 
sementes de Dipteryx odorota indicam ser do tipo oleaginosa e apresentam uma vantagem adaptativa 
no desenvolvimento e estabelecimento das plântulas em ambientes com baixa luminosidade sendo os 
lipídeos as principais fontes de energia e carbono.
Palavras-chave: Cumaru; Fabaceae; Amazônia
Agradecimentos: PROJETO PROCAD-AM; Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível 
Superior (CAPES)
vol.29, nº.4, 2022 Informativo
ABRATES
103
EMERGÊNCIA DE PLÂNTULAS DE TAMBORIL (ENTEROLOBIUM CONTOR-
TISILIQUUM (VELL.) MORONG) APÓS TRATAMENTOS PARA A SUPERAÇÃO DE 
DORMÊNCIA NAS SEMENTES
Renata Lopes Carvalho Barros1; Carlos Eduardo Moraes1; Kamila Antunes Alves1; Na-
tália Coelho Barbosa Albuquerque1; Marina Rosa de Souza2; Larissa Lucidio Puttim3; 
Daniel Costa Damasio3 .1Programa Arboretum de Conservação e Restauração da Diversidade 
Florestal. renatagronomia@gmail.com; 2UFSB - Universidade Federal do Sul da Bahia, Teixeira 
de Freitas; 3Faculdade Pitágoras - Unidade Teixeira de Freitas
Resumo: Popularmente conhecida como orelha-de-macaco e tamboril, o Enterolobium contortisiliquum 
(Fabaceae) é uma espécie nativa do Brasil, com ampla distribuição e grande importância para a restau-
ração e recomposição florestal. Estudos relacionados à germinação de sementes da espécie mostram-
-se importantes, devido à presença de dormência, que deve ser superada para uma germinação mais 
uniforme, visando a produção de mudas. Objetivou-se a avaliação de métodos para a superação de 
dormência de sementes de E. contortisiliquum, em um delineamento inteiramente casualizado (DIC), 
com seis tratamentos (testemunha, escarificação com lixa nº 80, choque térmico empregando-se água 
a 100 °C por cinco minutos seguido de imersão em água a temperatura ambiente, imersão em água a 
temperatura ambiente por 24 horas, imersão em água a 100 °C mantendo na mesma água por 24 horas 
após o resfriamento e choque térmico seguido de imersão em água a temperatura ambiente por 24 horas) 
contendo quatro repetições de 25 sementes cada. As sementes foram semeadas em canteiro contendo 
areia como substrato, em casa de sombra, com quatro irrigações diárias, realizando-se a contagem diá-
ria da emergência das plântulas, observada por 30 dias. Foram avaliados: porcentagem (%E), índice de 
velocidade (IVE) e tempo médio (TME) de emergência. Realizou-se a análise de variância e as médias 
foram comparadas pelo teste de Tukey a 5%. Observou-se emergência de 1% para a testemunha, confir-
mando a necessidade de realização de tratamentos pré-germinativos para a espécie. Os tratamentos que 
promoveram maior emergência foram o choque térmico (35%) e a escarificação (85%). Com base nos 
resultados, recomenda-se o uso de escarificação com lixa para a superação de dormência das sementes 
da espécie. No entanto, visando ganhos operacionais, pode-se utilizar o choque térmico, mesmo promo-
vendo menores percentuais de emergência, já que um lote de sementes pode ser submetido ao tratamento 
simultaneamente.
Palavras-chave: tegumento; escarificação; semente florestal
Agradecimentos: Ao Programa Arboretum de Conservação e Restauração da Diversidade Florestal.
vol.29, nº.4, 2022 Informativo
ABRATES
104
METODOLOGIA PARA A CONDUÇÃO DO TESTE DE GERMINAÇÃO EM SEMEN-
TES DE JOANNESIA PRINCEPS VELL.
Kamila Antunes Alves1; Carlos Eduardo Moraes1; Lucas Amaral de Melo2; Marina Rosa 
de Souza3; Daniel Costa Damasio4; Natália Coelho Barbosa Albuquerque1. 1Programa Arbo-
retum de Conservação e Restauração da Diversidade Florestal. kkantunes13@gmail.com; 2Pro-
fessor Silvicultura - DCF - Universidade Federal de Lavras; 3UFSB - Universidade Federal do 
Sul da Bahia, Teixeira de Freitas; 4Faculdade Pitágoras, Unidade Teixeira de Freitas
Resumo: A Joannesia princeps Vell., conhecida como boleira ou cutieira, é uma espécie arbórea nativa, 
que vem se destacando em programas de reflorestamento. Devido à importância da espécie e qualidade 
de seus coprodutos, somada ao grande potencial para a recuperação de áreas degradadas, torna-se de 
fundamental importância os estudos dos fatores que afetam a germinação de suas sementes. Objetivou-
-se testar metodologias para a condução do teste de germinação. As sementes de boleira foram semeadas 
em bandejas em diferentes substratos: vermiculita, areia, areia com giberelina (GA3) e rolo de papel. Os 
substratos foram selecionados com base nas recomendações do Manual de Procedimentos para Análise 
de Sementes Florestais do Ministério da Agricultura. Os substratos foram umedecidos a 60% da capa-
cidade de retenção, com água destilada e para o tratamento de areia com giberelina, com a solução de 
giberelina a 500 mg L-1. Após a semeadura, as bandejas plásticas foram colocadas em germinador do 
tipo BOD (demanda bioquímica de oxigênio), com temperatura constante de 30 °C e fotoperíodo de 16 
horas de luz. A primeira contagem foi realizada no 14º, com contagens diárias até o 30º dia. Após este 
período, foram calculados o percentual de germinação, o índice de velocidade de germinação e o tem-
po médio de germinação. O delineamento utilizado foi o inteiramente casualizado (DIC), com quatro 
tratamentos e quatro repetições com 25 sementes por parcela. Analisando os resultados, verificou-se 
diferença significativa entre os tratamentos utilizados, com destaque para o substrato areia. A areia, com 
ou sem a utilização do regulador de crescimento, promoveu maior percentual de germinação e melhor 
índice de velocidade de germinação. As sementes dispostas no substrato rolo de papel não apresentaram 
germinação e foi detectada alta incidência de fungos. Desta forma, recomenda-se a areia como substrato 
ideal para a condução do teste de germinação de sementes de J. princeps em laboratório.
Palavras-chave: boleira; viabilidade de sementes; substratos
Agradecimentos: Ao Programa Arboretum de Conservação e Restauração da Diversidade Florestal e à 
UFLA - Universidade Federal de Lavras.
vol.29, nº.4, 2022 Informativo
ABRATES
105
TESTE DE TETRAZÓLIO EM SEMENTES DE JOANNESIA PRINCEPS VELL.
Kamila Antunes Alves1; Carlos Eduardo Moraes1; Lucas Amaral de Melo2; Marina Rosa 
de Souza3; Daniel Costa Damasio4; Natalia Coelho Barbosa Albuquerque1. 1Programa Arbo-
retum de Conservação e Restauração da Diversidade Florestal. kkantunes13@gmail.com; 2Pro-
fessor Silvicultura - DCF - Universidade Federal de Lavras; 3UFSB - Universidade Federal do 
Sul da Bahia, Teixeira de Freitas; 4Faculdade Pitágoras, Teixeira de Freitas
Resumo: A Joannesia princeps Vell., conhecida popularmente como boleira, é uma importante espécie 
para programas de reflorestamento.O teste de tetrazólio é um teste muito utilizado, porém pouco di-
fundido para espécies florestais, não possuindo metodologia específica para grande parte das espécies. 
Objetivou-se padronizar a metodologia de condução do teste de tetrazólio para a avaliação da qualida-
de fisiológica de lotes de sementes de boleira. Para a realização do teste, as sementes foram trincadas 
e pré-umedecidas por imersão direta em água destilada por 24 horas a uma temperatura de 30 °C, em 
câmara de germinação. Após esse período, removeu-se o tegumento e as sementes foram divididas em 
duas subamostras de 100 unidades. Em uma subamostra, as sementes foram seccionadas longitudinal-
mente e na outra, foi extraído completamente o embrião. As sementes e os embriões foram imersos em 
uma solução de cloreto de 2,3,5 trifenil tetrazólio, nas concentrações de 0,5% e 1,0%, por um período 
de 4 horas de coloração, com quatro repetições compostas por 25 sementes e mantidas em câmara de 
germinação, no escuro, por 4 horas a 30ºC. Para a caracterização dos níveis de viabilidade foi elaborada 
uma representação de sementes viáveis e inviáveis, observando a presença e a localização do dano, além 
das condições físicas das estruturas embrionárias. Foram retiradas três amostras de sementes, sendo 
uma delas submetida ao teste de tetrazólio, outra amostra para emergência e a outra avaliada quanto à 
germinação e ao vigor das plântulas, estabelecendo-se assim classes de viabilidade e vigor para o teste 
de tetrazólio. Apresentaram, em média, 77% dos eixos embrionários corados, evidenciando-se que, em 
média, 23% dos embriões estavam inviáveis para a germinação. Embora todos os tratamentos tenham 
apresentado reação positiva, a retirada do embrião seguido de exposição ao tetrazólio em concentração a 
1%, permitiu uma melhor visualização e, consequentemente, melhor interpretação dos resultados. 
Palavras-chave: boleira; vigor; viabilidade de sementes
Agradecimentos: Ao Programa Arboretum de Conservação e Restauração da Diversidade Florestal e à 
UFLA - Universidade Federal de Lavras.
vol.29, nº.4, 2022 Informativo
ABRATES
106
ASSEPSIA E GERMINAÇÃO IN VITRO DE DIPTERYX ODORATA (AUBL.) WILLD
Hairon Antonio Friedrich Rodrigues1; Israeli Ingrid Costa de Brito1; Tainá Teixeira Ro-
cha1; Cassiele Fonseca da Cruz1; Fabio Miranda Leão1; Renato Paiva2. 1Universidade Fede-
ral do Pará - UFPA. tainarocha@yahoo.com.br; 2Universidade Federal de Lavras - UFLA
Resumo: O cumaru, Dipteryx odorata (Aubl.) Willd, é espécie amazônica de importância madeireira, 
alimentícia e medicinal. Devido às várias aplicabilidades do cumaru, o cultivo in vitro desta espécie 
faz-se necessário para a propagação de plantas de qualidade. Em cultivos in vitro, os micro-organismos 
competem com os explantes pelos nutrientes, impedindo o estabelecimento da cultura. O objetivo do 
estudo foi verificar a melhor condição de assepsia para o estabelecimento in vitro de cumaru. Após o 
processamento dos frutos, sementes foram lavadas em água corrente com detergente por 30 minutos. 
Em câmara de germinação passaram por diferentes condições de assepsia: T0 - 1 minuto em álcool 70%, 
30 minutos em hipoclorito de sódio 2%, lavagem em água destilada (3 vezes); T1 - 1 minuto em álcool 
70%, 30 minutos em formaldeído 1%, lavagem em água destilada (3 vezes); T2 - 1 minuto em álcool 
70%, 30 minutos em formaldeído 1,5 %, lavagem em água destilada (3 vezes); e T3 - 1 minuto em 
álcool 70%, 30 minutos em formaldeído 2%, lavagem em água destilada (3 vezes). As sementes foram 
inoculadas em meio de cultura Murashige e Skoog com metade da concentração de sais , sem regulador 
de crescimento, solidificado com 1% de ágar, pH ajustado para 5,7 ± 2. O delineamento experimental foi 
inteiramente casualizado com 4 tratamentos e 25 repetições. No 6º dia foram avaliadas as porcentagens 
de contaminação e de germinação. O tratamento controle (T0) apresentou a maior taxa de germinação e 
contaminação (92% e 8% respectivamente), porém o melhor resultado foi observado no tratamento T3 
com 76% de germinação e nenhuma contaminação por micro-organismos. Em T1 foi registrado 20% e 
4% de germinação e contaminação, respectivamente e T2 com 12% e 8%, respectivamente. O formal-
deído ao formar radicais livres, impede o funcionamento das proteínas e com isso inibe o crescimento 
microbiano. Com isso, observou-se que a melhor condição de assepsia para sementes de cumaru é com 
formaldeído 2%.
Palavras-chave: Cumaru; Desinfestação; Formaldeído
Agradecimentos: A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). Projeto 
PORCAD-AM Edital 21/2018.
vol.29, nº.4, 2022 Informativo
ABRATES
107
TEORES DE RESERVA DE SEMENTES MADURAS DE DICYPELLIUM CARYOPHYL-
LACEUM (LAURACEAE)
Raírys Cravo Herrera1; Dhyene Rayne dos Santos Becker1; Delziane Araújo Bezerra1; So-
lange Henchen Trevisan2; Moirah Paula Machado de Menezes1; Alisson Rodrigo Souza 
Reis1. 1Universidade Federal do Pará, Campus Universitário de Altamira, Altamira-Pará, Brasil. 
rairys@ufpa.br; 2Universidade Estadual de Feira de Santana, Feira de Santana-Bahia, Brasil.
Resumo: Dicypellium caryophyllaceum é uma espécie pertencente à família Lauraceae, que ocorre na 
Floresta Amazônica do Brasil, conhecida popularmente como pau-cravo em referência ao aroma de 
todos os órgãos da planta. Devido a exploração ocorrida ao longo dos séculos, a D. caryophyllaceum é 
extremamente rara no território brasileiro. Diante da importância dos estudos básicos e avançados de 
sementes para conservacao ex situ e devido à ausência de informação sobre a espécie, este estudo teve 
como objetivo caracterizar os teores bioquímicos em sementes maduras de D. caryophyllaceum. Foi 
determinado o teor de umidade pelo método da estufa a 105 ± 3º C durante 24 horas. Para quantificação 
de lipídios, amido, proteínas solúveis totais (PST), açucares solúveis totais (AST), aminoácidos e açúca-
res redutores (AR), foram utilizados amostras de sementes com triplicatas. Os materiais vegetais foram 
secos em estufa de bancada a 65°C durante 48 horas. O material seco foi armazenado e encaminhado 
para análises na Unidade Experimental Horto Florestal, pertencente a Universidade Estadual de Feira de 
Santana, na Bahia. A determinação de lipídios foi realizada pelo método de extração a frio com éter de 
petróleo por 4 h, em aparelho do tipo Soxhlet, para quantificação de aminoácidos foi utilizado o ensaio 
da ninhidrina, Amido e AST foi quantificado pelo método da Antrona, PST foram determinadas segundo 
o método descrito por Bradford e a quantificação de AR foi realizada pelo protocolo descrito por Miller. 
Verificou-se grau de umidade para sementes de D. caryophyllaceum de 48,7%. A análise de composição 
bioquímica da semente madura demonstrou que os lipídios são uma das principais reservas que com-
põem as sementes com um conteúdo de 19%, seguida de Amido (10%), AST (1,96%), PST (1,31%), 
AR (1,20%) e Aminoácidos solúveis totais (0,13%). As sementes da espécie foram caraterizadas como 
oleaginosas devido aos altos teores etéreos.
Palavras-chave: pau-cravo; Amazônia ; oleaginosa
Agradecimentos: À Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). Projeto 
PROCAD-AM, edital 21/2018.
vol.29, nº.4, 2022 Informativo
ABRATES
108
DESINFESTAÇÃO DE SEMENTES DE BAGASSA GUIANENSIS AUBL. COM DIFE-
RENTES CONCENTRAÇÕES DE FORMALDEÍDO 
Brenda Tayná Sousa da Silva1; Israeli Ingrid Costa de Brito2; Taina Teixeira Rocha2; Ma-
gali Gonçalves Garcia2; Claudineia Regina Pelacani Cruz1. 1Universidade Estadual de Feira 
de Santana, Campus Feira de Santana - BA. brendatayna53@gmail.com; 2Universidade Federal 
do Pará, Campus de Altamira, Altamira - PA
Resumo: O método de desinfestação de sementes é essencial para o estabelecimento in vitro de uma 
cultura. A tatajuba (Bagassa guianensis Aubl.) é uma espécie florestal Amazônica de importância econô-
mica. Assim como outras espécies lenhosas, apresenta dificuldades de cultivo in vitro devido a presençade micro-organismos endógenos, sobretudo fungos e bactérias. O objetivo do trabalho é determinar um 
método de desinfestação eficaz, para que a plântula de tatajuba sirva de fonte de explante livre de fungos 
e bactérias. Para a desinfestação as sementes foram lavadas em água corrente com detergente por 30 mi-
nutos. Posteriormente, seguiram para os tratamentos (com 10 repetições cada): Imersão em álcool 70% 
durante um minuto (T0); Imersão em álcool 70% durante um minuto e depois em formaldeído a 1,5% 
por 10, 20 e 30 minutos (T1, T2 e T3, respectivamente); imersão em álcool 70% durante um minuto, se-
guido de formaldeído a 3% por 10, 20 e 30 minutos (T4, T5 e T6, respectivamente). Todos seguiram para 
lavagem em água destilada e autoclavada três vezes. As sementes foram inoculadas em meio de cultura 
MS com metade da concentração de sais, sem regulador de crescimento, solidificado com 1% de ágar 
(ACS científica?), pH ajustado para 5.7 ± 2, incubadas na combinação de luz de LED azul e vermelho. 
No décimo dia foi avaliada a porcentagem de contaminação. A taxa de infestação por bactérias foi me-
nor no tratamento T5 (10%), seguido pelos tratamentos T3, T4 e T6 (20%). Em nenhum tratamento foi 
registrado a presença de fungos, evidenciando que o formaldeído para este micro-organismo é bastante 
eficaz na assepsia das sementes de tatajuba, que devido a alta quantidade de açúcares em sua polpa e a 
mucilagem apresentam altas taxas de contaminação por fungos e bactérias o que dificulta o seu cultivo 
in vitro. 
Palavras-chave: Assepsia; in vitro; Tatajuba
Agradecimentos: À Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). Projeto 
PROCAD-AM, edital 21/2018. 
vol.29, nº.4, 2022 Informativo
ABRATES
109
DIFERENTES EXTRATORES NAS ANÁLISES BIOQUÍMICAS DE SEMENTES DE 
HYMENAEA PARVIFOLIA HUBER
Israeli Ingrid Costa de Brito1; Cassiele Fonseca da Cruz1; Tainá Teixeira Rocha1; Fernan-
da Carlota Nery2; Fábio Miranda Leão1; Raírys Cravo Herrera1. 1Universidade Federal do 
Pará, Campus Universitário de Altamira, Altamira-Pará, Brasil. israeli.brito@altamira.ufpa.br; 
2Universidade Federal de São João del Rei - UFSJ, São João del Rei - Minas Gerais, Brasil
Resumo: O estudo sobre análises bioquímicas de sementes colabora para o planejamento de alternativas 
para a conservação ex situ de espécies florestais. O trabalho teve como objetivo quantificar os metabo-
litos primários: carboidratos solúveis totais, açucares redutores e proteínas na presença de diferentes ex-
tratores. O estudo foi conduzido no laboratório de Biotecnologia da UFPA - Campus de Altamira. Foram 
utilizadas sementes de Hymenaea parvifolia Huber, com três repetições para cada extrator. Em seguida, 
as sementes foram pesadas em balança de precisão e colocadas em estufa a 105°C por 24 horas. A partir 
das sementes secas, determinou o teor de umidade, e o material foi triturado em moinho. Os extratores 
foram: água destilada, etanol 80%, tampão fosfato 0,1 M pH= 7,5. Para a extração e quantificação de 
açucares solúveis totais foram utilizados 5 mL de extrator em 0,2 g de matéria seca. Os açucares redu-
tores foram determinados utilizando o reagente DNS, as proteínas foram quantificadas pelo método de 
Bradford, e o fracionamento das proteinas foi realizado de acordo com o método de Osborne. Para a 
extração de açucares solúveis totais os extratores etanol e água destilada não apresentaram diferença sig-
nificativa, apresentam diferença significativa apenas do tratamento de extrator fosfato. Para a extração 
dos açucares redutores, a maior concentração de açucares redutores foi no etanol. Nas proteínas, apenas 
o etanol apresentou maior concentraçao de proteínas. No fracionamento das proteínas, dentre as classes 
albuminas, prolaminas, glutelinas e globuinas, as sementes de H. parvifolia apresentaram uma maior 
fração de albuminas. Portanto, para quantificar açucares solúveis totais em sementes de H. parvifolia os 
extratores mais eficientes foram etanol e água, e para a quantificação de açucares redutores e proteínas 
pode ser utilizado o extrator etanol. Em relação ao fracionamento das proteínas a que se destacou foi a 
classe das albuminas.
Palavras-chave: macromoléculas; reservas; Amazônia 
Agradecimentos: À Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). Projeto 
PROCAD-AM, edital 21/2018.
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SSUPERAÇÃO DE DORMÊNCIA EM SEMENTES DE HYMENAEA PARVIFOLIA HU-
BER A PARTIR DE ESCARIFICAÇÃO QUÍMICA
Israeli Ingrid Costa de Brito1; Cassiele Fonseca da Cruz1; Hairon Antonio Friedrich Ro-
drigues1; Lucas de Oliveira Lima2; José Antonio Herrera2; Roberto Cezar Lobo da Costa1; 
Rairys Cravo Herrera1. 1Universidade Federal do Pará - UFPA, Laboratório de Biotecnolo-
gia (BIOTEC-ATM), Campus Altamira, Altamira - Pará, Brasil. israeli.brito@altamira.ufpa.br; 
2Universidade Federal do Pará - UFPA, Laboratório de Estudos Dinâmicas Territoriais da Ama-
zônia (LEDTAM), Campus Altamira, Altamira - Pará, Brasil
Resumo: A espécie Hymenaea parvifolia Huber pertence a família Fabaceae, é conhecida pelo nome 
vernacular de jutaí-mirim e possui importância econômica, principalmente na construção civil. Essa 
especie apresenta dormência tegumentar. Com isso, este trabalho tem o objetivo de avaliar a germinação 
das sementes de H. parvifolia submetidas a diferentes tratamentos para a superação de dormência. Para 
tanto, as sementes foram submetidas à seis tratamentos para analisar a superação de dormência: ácido 
sulfúrico (95-99%) por 30 minutos; água a 25ºC por 96 horas, ácido clorídrico 30 minutos, hidróxido 
de sódio 30 minutos, hidróxido de potássio 30 minutos, e sem tratamento, com três repetições de 25 
sementes por tratamento. Os parâmetros analisados foram porcentagem de germinação, índice de ve-
locidade de emergência e tempo médio de germinação e, após os 60 dias, foram avaliadas as variáveis 
quantitativas como diâmetro do coleto (DC), altura das plântulas (AP), números de folíolos e número de 
folhas e a área foliar. ). Os resultados apresentados na superação de dormência em relação aos índices de 
velocidade de emergência e tempo médio de germinação de H. parvifolia foram maiores nos tratamentos 
de ácido clorídrico e ácido sulfúrico. Para as variáveis de crescimento, os tratamentos que apresentaram 
maiores incrementos em diâmetro do coleto, altura e folíolos e folhas foram ácido clorídrico e ácido sul-
fúrico, inclusive para a área foliar. O crescimento das mudas foi favorecido com o uso de ácidos fortes 
na escarificação quimica de H. parvifolia.
Palavras-chave: jutaí-mirim; Amazônia ; germinação 
Agradecimentos: À Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). Ao La-
boratorio de Estudos das dinâmicas territoriais da Amazônia (LEDTAM) 
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PROCEDÊNCIA DAS SEMENTES E TEMPERATURA NA GERMINAÇÃO DE PICÃO-
PRETO
Renato Teo de Barros1; Cibele Chalita Martins1; Givanildo Zildo da Silva1; Dagoberto 
Martins1. 1Universidade Estadual Paulista/UNESP. renato.barros@unesp.br
Resumo: O comportamento invasivo do picão-preto (Bidens pilosa L.) em áreas de cultivo se deve à 
sua adaptação ecológica e regeneração agressiva, alicerçada na germinação das sementes. Objetivou-se, 
com a presente pesquisa, conhecer o efeito de diferentes procedências e temperaturas na germinação de 
sementes de B. pilosa. As sementes foram coletadas em Entre Rios do Oeste, PR, Botucatu, SP, Capão 
Bonito, SP, São Joaquim da Barra, SP, Sertãozinho, SP, Selvíria, MS, Barra do Garças, MT, Areia, PB 
e Manaus, AM e avaliadas quanto ao teor de água, massa de 1000 sementes, índice de velocidade de 
germinação e germinação conduzida a 10, 15, 20, 25, 30, 35, 40 e 45oC e avaliada aos 60 dias. O deli-
neamento experimental adotado foi o inteiramente casualisado em esquema fatorial 9 x 8 (procedências 
x temperaturas) com quatro repetições e as médias foram comparadas pelo teste de Scott-Knott. A ger-
minação, o vigor e a massade sementes de B. pilosa dependem do local de procedência. Temperaturas 
superiores a 35°C são letais às sementes. A temperatura de 15oC permite a máxima germinação das 
sementes em menor tempo da quase totalidade das procedências.
Palavras-chave: Bidens pilosa; dormência; planta daninha
Agradecimentos: CNPq- Bolsa Produtividade em Pesquisa
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COMPARAÇÃO DE DIFERENTES DOSES DE AGRHO S-BOOST ELX 35% APLICA-
DOS VIA SULCO E SEU EFEITO COMO REDUTOR DO ESTRESSE HÍDRICO. 
Beatriz de Oliveira Keller Bueno1,2; Alexandre Rodrigues Mansano2; Dieter 
Schultz1.1DSCHULTZ CONSULTORIA AGRONÔMICA. beatrizfeoli@hotmail.com; 2EFFI-
CACIAM ESTUDOS AGRONÔMICOS
Resumo: Durante a condução do experimento as plantas de soja passaram por um veranico prolongado, 
38 dias, que, quando não se utiliza de alternativas para minimizar o estresse causado pelas adversidades 
climáticas, pode causar deficiência no desenvolvimento das plantas e queda na produtividade. Entre es-
sas alternativas, o AgRHO S-Boost ELX 35% se destaca por ser um atrator de água, com efeito físico, 
auxiliando a aproximação entre água presente na solução do solo e as raízes das plantas, o que permite 
com que as plantas consigam responder positivamente aos estresses que podem ocorrer durante o cres-
cimento e desenvolvimento das culturas. Além disso, por ter efeito apenas físico, pode ser considerado 
uma alternativa viável em produções sustentáveis, este polímero quando aplicado à semente molda as 
propriedades do solo ao seu redor, favorecendo a absorção de água e nutrientes, favorecendo a germi-
nação, fortalecendo o desenvolvimento radicular e, por fim, aumentando o rendimento da cultura. Com 
isso objetivou-se avaliar as diferentes doses de AgRHO S-Boost ELX 35%, aplicado via sulco de plan-
tio, na cultura da soja e seus efeitos fisiológicos no desenvolvimento inicial do cultivo. O delineamento 
experimental utilizado foi de blocos casualizados, com 6 tratamentos e 6 repetições, os tratamentos fo-
ram T1 – Testemunha; T2- AgRHO S-Boost ELX 35%, 0,2 L ha-1; T3- AgRHO S-Boost ELX 35%, 0,3 L 
ha-1; T4- AgRHO S-Boost ELX 35%, 0,4 L ha-1; T5- AgRHO S-Boost ELX 35%, 0,5 L ha-1; T6- AgRHO 
S-Boost ELX 35%, 1,0 L ha-1. As avaliações foram realizadas aos 30, 60 e 90 dias após o tratamento (30 
DAT; 60 DAT; 90 DAT) sendo avaliados o stand inicial, altura de plantas, clorofila, biomassa (NDVI) 
e temperatura foliar e produção final. Os resultados obtidos explicitaram um melhor desenvolvimento 
inicial das plantas de soja, com o tratamento 4 (0,4 L ha-1) apresentando uma melhor germinação e stand 
final aos 30 DAT, e o tratamento 3 (0,3 L ha-1) com maior índice de NDVI e clorofila e temperatura foliar 
aos 90 DAT, assim como uma produção final em sacas por hectare maior, com um incremento de 32% 
em relação à testemunha. O tratamento 3, com 0,3 L ha-1, foi a melhor dosagem, demonstrando assim o 
resultado do uso do produto nas plantas, apresentando um bom desempenho no campo e auxiliando o 
controle do estresse hídrico causado pelo veranico.
Palavras-chave: Glycine max; Déficite hídrico; Efeitos fisiológicos
Agradecimentos: Agradecimento especial as empresas DSchultz e Efficaciam pela oportunidade em 
fazer parte deste trabalho.
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INFLUÊNCIA DO TAMANHO DA SEMENTE NA GERMINAÇÃO E FORMAÇÃO DE 
PLÂNTULAS DE ANNONA CORIACEA MART.
Laura Araujo Sanches1; Aline Bueno Ramalho1; Veridiana Camila Ferreira Bufalo1; Eli-
sangela Clarete Camili1.1Universidade Federal de Mato Grosso. laura_araujo_555@hotmail.com
Resumo: Annona coriacea é uma espécie frutífera nativa do Cerrado que apresenta grande potencial 
de uso principalmente para a recuperação de áreas degradadas. O objetivo do trabalho foi investigar os 
efeitos do tamanho das sementes na germinação e na formação de plântulas de A. coriacea. No teste de 
germinação foi utilizado delineamento inteiramente casualizado 2 X 5, sendo duas classes de tamanho 
de sementes (pequenas e grandes) e cinco temperaturas constantes (10, 20, 25, 30 e 35 ± 1 °C), utili-
zando-se como substrato papel germitest na forma de rolo, com quatro repetições de 25 sementes. No 
teste de emergência em areia foram avaliadas sementes pequenas e grandes, com duas repetições de 50 
sementes mantidas em temperatura ambiente (laboratório, 28 ± 3 °C). Avaliou-se a porcentagem de ger-
minação, formação de plântulas e, determinou-se o comprimento e a massa seca da parte aérea e da raiz 
e, o diâmetro do colo. Os dados foram submetidos à análise de variância e, as médias comparadas pelo 
teste de Tukey. Sementes grandes apresentaram maior porcentagem de germinação (90%) e formação de 
plântulas (87%) na temperatura de 25 ºC, não ocorrendo germinação a 10 ºC e, apenas 3% de germinação 
a 35 ºC (sementes grandes). Não houve formação de plântulas nas temperaturas de 10, 20 e 35 ºC, duran-
te o período de avaliação. O comprimento e a massa seca da parte aérea e da raiz e, o diâmetro do colo 
foram maiores em plântulas obtidas a partir de sementes grandes, tanto para o teste de germinação como 
para o teste de emergência em areia (91%). A temperatura de 30 ºC promoveu maior comprimento de 
raiz e maior acúmulo de massa seca de parte aérea em plântulas oriundas de sementes grandes. A tempe-
ratura de 25 ºC promoveu maior acúmulo de massa seca de raiz independente do tamanho das sementes. 
Sementes maiores de A. coriacea formam um maior número de plântulas mais vigorosas, especialmente 
na temperatura de 25 ºC.
Palavras-chave: VIGOR DE SEMENTE; ARATICUM; ANNONACEAE
Agradecimentos: Ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
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É VIÁVEL ESTABELECER PADRÕES DE GERMINAÇÃO PARA SEMENTES DE ES-
PÉCIES FLORESTAIS?
Fatima Conceição Márquez Piña Rodrigues1; Lausanne Soraya de Almeida4; Ivonir Pio-
trowski2; José Mauro Santana da Silva2; Marcia Balistiero Figliolia3.1UFSCar. fpina@ufs-
car.br; 2UFSCar; 3IF-SP; 4UFV
Resumo: As sementes de espécies florestais nativas não têm padrões mínimos legais de qualidade esta-
belecidos para a comercialização. Buscou-se avaliar a viabilidade de definir padrões mínimos de germi-
nação para espécies florestais. Analisou-se testes de germinação de 414 espécies realizados pelo Instituto 
Florestal de São Paulo ao longo de 20 anos. Os lotes constituíram-se de mistura de sementes do mesmo 
ano de colheita (safra). Excluídos os lotes de Pinus e Eucalyptus selecionou-se espécies com mínimo de 
três safras. Para cada lote obteve-se a percentagem de germinação (%G), o desvio padrão e o coeficien-
te de variação (CV) dentro dos testes e entre diferentes safras, classificando a germinação em alta (G≥ 
75%), média (75% 25%) entre safras (25%≤CV≤210,5%). 
Apenas as espécies com alta germinação apresentaram condições para definir padrões. Recomenda-se 
cautela na fixação de padrões mínimos pois a presença de alta variação entre e dentro de populações 
pode estar relacionada à mecanismos de adaptação de espécies florestais não domesticadas.
Palavras-chave: tecnologiade sementes; análise de sementes; testes de qualidade
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PRODUÇÃO DE SEMENTES DE ESPÉCIES NATIVAS: DESAFIOS DA AMPLIAÇÃO 
DAS ÁREAS DE COLETA DE SEMENTES NO AMAZONAS 
Geise de Góes Canalez1; Vanderlânio Pinto dos Anjos1; Nixon Franco Rabelo1; Manuel de 
Jesus Vieira Lima Junior2.1Instituto de Natureza e Cultura / Universidade Federal do Amazo-
nas. gcanalez@ufam.edu.br; 2Programa de Pós-Graduação em Ciências Florestais e Ambientais 
/ Universidade Federal do Amazonas
Resumo: Desde os anos 1999, a Universidade Federal do Amazonas em parceria com o Instituto Na-
cional de Pesquisa da Amazônia e financiadores vem ocorrendo a implantação do Centro de Sementes 
Nativas do Amazonas (CSNAM) com a instalação da infraestrutura predial e equipamentos, treinamento 
e capacitação de coletores de sementes e técnicos, formação de estudantes em nível técnico, graduação 
e pós-graduação. A principal função do CSNAM é de disponibilizar sementes de espécies nativas, por 
meio da capacitação de agentes locais e em apoio à produção e comercialização de sementes e mudas 
de acordo com a Lei nº 10711/2003, regulamentada pelo Decreto nº 10.586/2020 do Ministério da Agri-
cultura, Pecuária e Abastecimento – MAPA. Essa lei trata da produção e comercialização de sementes e 
mudas e, além de classificar as principais categorias de Área de Coleta de Sementes – ACS. Nesses 23 
anos, mais de 10 ACS foram implantadas pelas equipes do CSNAM cujas são enquadradas como “Área 
Natural de Coleta de Sementes com Matrizes Marcadas - ACS-NM: população vegetal natural, com mar-
cação e registro individual de matrizes, das quais são coletadas sementes ou outros materiais de propaga-
ção”. O manejo de sementes é realizado em acordo com a Instrução Normativa nº 17/2017 de sementes 
florestais. Um dos desafios do CSNAM como Centro de excelência, é o ensino e a extensão, a formação 
de agentes capacitados para a implantação de ACS, além de pesquisadores que desenvolvem as tarefas 
de investigação em tecnologia de sementes. O apoio à formação, visa a fixação de capacidade técnica 
no interior do estado: um desafio para implantar novas ACS no vasto território do Amazonas, ainda não 
alcançados. Assim, é necessário avançar nas pesquisas in loco, ampliando o rol de espécies estudadas e 
gerar publicações técnicas e científicas na área de manejo e tecnologia de sementes, por pesquisadores, 
estudantes voluntário, bolsistas, estagiários e coletores de sementes credenciados no MAPA.
Palavras-chave: Área de coleta de sementes; Sementes florestais; Pesquisa científica
Agradecimentos: Rede de Coletores de Sementes do AmazonasFAPEAM, CNPq, CAPES
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EXPRESIÓN DE LA GERMINACIÓN DE SEMILLAS DE MEGATHYRSUS MAXIMUS 
MEDIANTE LA APLICACIÓN DE BIOESTIMULADORES
Lider Ayala Aguilera1; Bogado Elizalde Simonne Ines2; Gonzalez Vera Maria Johana3; 
Peña Alvarenga Pamela Viviana4; Bareiro Britos Jessica Lucia4; Lezcano Aquino Yesmina 
Maria Raquel4. 1Prof.Dr. Facultad de Ciencias Agrarias, Universidad Nacional de Asunción, 
San Lorenzo, Paraguay, FCA/UNA. lider.ayala@agr.una.py; 2Estudiante de Grado FCA/UNA; 
FCA/UNA.; 3M.Sc.Ing.Agr Docente-investigador, FCA/UNA; 4Ing.Agr Docente-investigador, 
FCA/UNA
Resumo: Las áreas cultivadas de pasturas en la producción bovina de carne con Megathyrsus maximus 
(Jacq.) B.K.Simon & S.W.L.Jacobs están en constante aumento en Paraguay debido a su adaptación a 
las más diversas condiciones climáticas y de suelo. La producción de pastos con manejo adecuado debe 
incluir el uso de semillas con alto poder germinativo y vigor. El tratamiento con Bioestimulantes, in-
secticidas y fungicidas se utilizan buscando mejorar la expresión de la germinación y productividad del 
pasto. En ese contexto fue realizado un experimento en el Laboratorio de semillas de la FCA/UNA, San 
Lorenzo, Paraguay, utilizando semillas comerciales vigorosas y no vigorosas de Megathyrsus, tratadas 
con Bioestimulantes conteniendo Boro y Zinc. Fue utilizado un diseño Completamente al azar en esque-
ma bifactorial 4x2, Factor A Tratamiento: sin tratamiento; tratadas con Bioestimulantes y Insecticida + 
Fungicida; factor B Vigor: Vigorosas y no vigorosas. Fue comparada la Germinación y Primer conteo 
utilizando 4 repeticiones de 50 semillas, en germinador a 20-30 ºC por 10 días, en sustrato sobre papel 
humedecido con agua destilada. Se evaluó el % de plántulas normales. Los datos fueron sometidos a 
ANAVA y los que tuvieron diferencia significativa fueron comparados por la prueba de Duncan al 5%. 
Los resultados mostraron que existe diferencia significativa en el Factor Tratamiento tanto para la va-
riable Germinación como para el Primer conteo, no así respecto al factor Vigor en ambas variables. Los 
mayores valores tanto de Germinación y Primer conteo, se verificaron en los tratamientos de semillas 
con Bioestimulantes + Insecticidas + Fungicidas y el tratamiento con Insecticidas + Fungicidas. El factor 
Vigor no tuvo diferencia significativa en las variables estudiadas. Se concluye que el uso de Bioestimu-
lantes más protectores de semillas mejoran la germinabilidad; el Primer contero no es afectado negati-
vamente por los tratamientos de semillas empleados.
Palavras-chave: germinabilidad; vigor; bioestimulantes
Agradecimentos: Timac Agro, 
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Sessão 2 – Sementes de Espécies Forrageiras
NITRATO DE POTÁSSIO NA SUPERAÇÃO DA DORMÊNCIA DE SEMENTES DE 
UROCHLOA HUMIDICOLA CV. HUMIDICOLA
Cibele Chalita Martins1; Thais Soares Pereira1; Breno Rosa Neves1; Renato Teo de Barros1; 
Tatiane Sanches Jeromini1.1Universidade Estadual Paulista/UNESP . cibele.chalita@unesp.br
Resumo: A principal característica que dificulta a utilização das sementes de Urochloa humidicola cv. 
Humidicola é a alta porcentagem de dormência. Assim, o objetivo do trabalho foi testar tratamentos para 
a superação da dormência e promoção da germinação destas sementes passíveis de aplicação em grande 
escala. O trabalho foi conduzido em duas etapas. Na primeira, um lote de sementes foi avaliado quanto 
aos seguintes tratamentos: testemunha (sem tratamento), imersão em H2SO4 (98%, 36N) por 10 minutos, 
umedecimento do substrato de germinação com KNO3 (0,2%) e imersão em KNO3 nas concentrações de 
0, 2, 4, 6 e 8% por períodos de 12, 24, 36 e 48 h, seguida por secagem à sombra. Na segunda etapa, três 
lotes de sementes foram submetidos aos tratamentos, exceto todas as concentrações nos períodos 36 e 48 
horas. Para a imersão em KNO3 foram utilizados 2 g de sementes para 40 mL da solução, dentro de um 
copo de plástico de 180 mL, mantido a 25 °C, pelos períodos pré-estabelecidos. Após, as sementes foram 
retiradas e dispostas sobre papel toalha para secagem à 25 °C/24 horas. As sementes foram avaliadas 
quanto ao teor de água, porcentagem de plântulas normais, porcentagem de plântulas anormais, semen-
tes mortas e dormentes, primeira contagem de germinação e tempo médio de germinação. Verificou-se 
que a imersão das sementes em solução de KNO3 em todas as concentrações e períodos testados foram 
eficientes. No entanto, somente nas concentrações de 4, 6 e 8% por 12 horas e 2, 4 e 6% por 24 horas a 
superação da dormência reverteu em aumento significativo de germinação. Todos estes tratamentos são 
passiveis de aplicação pelas empresas. Porém, com vistas a adequação da rotina de trabalho e redução 
de custos o mais recomendado seria 4% por 24 horas. Os lotes 1, 2 e 3 apresentavam dormência inicial 
de 30, 38 e 52%, respectivamente, e este tratamento possibilitou a redução da dormência para 1, 7 e 2%, 
com elevação da germinação inicial de 32, 34 e 29% para 62, 51 e 63%, respectivamente.
Palavras-chave: forrageira; Potencial fisiológico; KNO3
Agradecimentos: CNPq - Bolsista de Produtividade em Pesquisa
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MÉTODO DO ENVELOPE PARA O TESTE DE GERMINAÇÃO DE SEMENTES DE 
CAPIM-MOMBAÇA
Tatiane Sanches Jeromini1; Murilo PetrassiProdução de frutos e sementes de tomateiro cultivar ‘micro-tom’ transformado para expressão do gene 
mt shsp23.6 Mitocondrial em condições de alagamento ......................................................................159
Avaliação da qualidade fisiológica da semente de soja produzida no Brasil ........................................160
Curso online de produção e tecnologia de sementes e mudas: uma nova abordagem para a transferência 
de tecnologia .........................................................................................................................................161
Contribuições da aplicação foliar de extrato de alga-marrom e cálcio na qualidade de semente de soja ..........162
Respostas ecofisiológicas de sementes de cevada sob restrição hídrica ...............................................163
Metabolismo antioxidante de plântulas de cevada em resposta ao estresse hídrico e térmico .............164
Productivity and antioxidant activity of mung bean sprouts (Vigna radiata L.) mediated by some elicitors .........165
Importância da inoculação para a produtividade final da soja ..............................................................166
Mapeamento de características agronômicas e produçâo de sementes de cultivares de grão-de-bico para 
síntese de novas populações ..................................................................................................................167
Avaliação do armazenamento de sementes pré-aquecidas de dendê (Elaeis guineensis Jacq.) ...........171
Biorreguladores na germinação da cultura de arroz ............................................................................172
Germinação de sementes de cultivares de soja armazenadas sob duas condições distintas .................173
Eficiência de óleos essenciais de alho, neem e laranja no tratamento de sementes de feijão como alterna-
tiva para a agricultura orgânica .............................................................................................................174
Avaliação de sementes com inoculação padrão, pré-inoculação e co-inoculação e sua produtividade da 
cultura da soja .......................................................................................................................................175
Nodulação e rendimento na cultura da soja em resposta à aplicação de micronutrientes via tratamento de 
sementes ................................................................................................................................................176
Quality of corn seed coating with chitosan assessed by methylene blue staining ................................177
Desempenho de sementes tratadas com agregadores durante a semeadura ..........................................178
Teores de água em sementes de soja durante o tratamento químico e os efeitos na qualidade fisiológica 
após armazenamento .............................................................................................................................179
Rasgo no tegumento de sementes de soja: efeitos na qualidade após o tratamento e armazenamento 180
Avaliação de parâmetros biológicos de soja, Glycine max L., tratadas com inseticidas .....................181
Aplicação de ácido giberélico nas sementes de feijão podem potencializar o desenvolvimento inicial das 
plântulas ................................................................................................................................................182
Efeito do tratamento de sementes com nematicidas na qualidade das sementes de soja .....................183
Efeito do revestimento com polímero e pó secante na qualidade fisiológica de sementes de soja tratadas 
com diferentes agroquímicos ................................................................................................................184
Técnica de revestimento: alternativa para alterar as características físicas e padronizar sementes de 
milho híbrido ...................................................................................................................................185
Redução da longevidade e qualidade do óleo em sementes de soja esverdeadas .................................186
Revestimento ativo incorporado com nanoemulsão de óleo essencial para tratamento de sementes ...187
Tempo de pré-embebição e tratamento de sementes de soja ................................................................188
Assertividade de doses e volumes de calda no tratamento de sementes de soja com inseticida e os efeitos 
sobre a qualidade fisiológica .................................................................................................................189
Tratamento de sementes associado à diferentes híbridos e pulverizações com inseticidas no controle 
de Spodoptera frugiperda em milho .....................................................................................................190
Efeito do tratamento biológico sob germinação e vigor de sementes de milho submetidas ao estresse 
salino .....................................................................................................................................................191
Avaliação do comprimento de plântulas de milho submetidas ao tratamento biológico e estresse salino ........192
Qualidade fisiológica de sementes de soja tratadas com defensivos químicos sob restrição hídrica ...193
Avaliação de parâmetros biológicos de sementes de trigo, Tritucum aestivum L., tratadas com inseticidas ...194
Sessão 5 – Secagem – Beneficiamento – Armazenamento – Tratamento de Sementes
Maturação de sementes de quinoa (Chenopodium Quinoa Willd.)....................................................168
Biometria de sementes do guaranazeiro (Paullinia Cupana Var. Sorbilis (mart.) Ducke) em função 
de diferentes matrizes do sul da bahia...........................................................................................169
Aplicação de Agrho S-Boost Ifa no sulco de plantio e seu efeito no controle hidrico da soja....................170
Tratamento químico de sementes e desenvolvimento de plântulas de soja sob estresse hídrico ..........195
Revestimento de sementes de milho com silicato de cálcio e diferentes proporções de cimentante ....196
Influência do percentual de sementes verdes na qualidade fisiológica de sementes de soja submetidas à 
diferentes ambientes ..............................................................................................................................197
Modelos matemáticos para a predição da longevidade de sementes de soja com influência de sementes verdes .....198
Regressão linear múltipla e mínimos quadrados parciais predizem a longevidade de sementes de soja .........199
Tratamento de sementes de soja: uso de análise computacional na avaliação de plântulas .................200
Escala diagramática para avaliação do tratamento de sementes de soja ...............................................201
Períodos e ambientes de armazenamento de sementes em pré-semeadura: efeitos sobre germinação, vi-
gor e emergência de plântulas de soja ................................................................................................202
Impactos do armazenamento temporário na qualidade fisiológica de sementes em diferentes genótipos 
de milho ................................................................................................................................................203
Ação de bioestimulante na germinação e desenvolvimento de plântula de soja ................................204
Tamanho de sementes de soja: danos mecânicos e qualidade fisiológica no processo de beneficiamento .............205
Tecnologias de tratamento de sementes de soja: danos mecânicos e qualidade funcional ...................206
Tratamento químico e armazenamento de sementes de sorgo produzidas em diferentes zonas de manejo ......207
Óleos essenciais de plantas medicinais no controle do Aspergillus spp. e na qualidade de sementes de 
rúcula inoculadas e tratadasBotassini1; Renato Teo de Barros1; Cibele 
Chalita Martins1 . 1Universidade Estadual Paulista/UNESP. tatiane_jeromini@hotmail.com
Resumo: Nas Regras para Análise de Sementes há relato do uso de envelope de papel para o teste de 
germinação em sementes pequenas, porém sem qualquer descrição do método ou recomendação de utili-
zação. Sabendo-se que o capim-mombaça possui alta qualidade e importância comercial e visando maior 
precisão dos resultados e aperfeiçoamento dos processos de análise de qualidade de sementes dentro de 
laboratórios, objetivou-se avaliar a viabilidade do método do envelope na condução do teste de germi-
nação dessas sementes. Oito lotes de sementes de capim-mombaça foram avaliados por meio de dois 
métodos de semeadura (sobre papel e em envelope de papel). O teor de umidade e a primeira contagem 
de germinação também foram determinados. O experimento foi realizado em delineamento inteiramente 
casualizado. Os dados foram analisados em esquema fatorial 2x8 (métodos de semeadura x lotes), com 
quatro repetições. Os dados foram submetidos à análise de variância pelo teste F e, quando significativo, 
as médias dos tratamentos foram comparadas por meio do teste de Tukey a 5% de probabilidade. Metade 
dos lotes apresentaram médias de germinação e primeira contagem, pelo método do envelope superiores 
ao método tradicional, com acréscimo de até 32 pontos porcentuais. Os demais lotes apresentaram va-
lores equivalentes. A metodologia do envelope é mais rápida e prática que a convencional em ‘gerbox”, 
pois dispensa a limpeza de um maior número de caixas de tamanho reduzido antes e depois do teste e a 
instalação é facilitada pelo uso da régua de gabarito. O tempo despendido por repeticão para a execução 
das etapas de instalação, semeadura, avaliação e desmonte para condução do teste de germinação sobre 
papel e no envelope foi de 560 e 330 segundos, respectivamente. Concluiu-se que o método do envelope 
foi eficiente para o teste de germinação de sementes de capim-mombaça e pode ser facilmente adotado 
pelos laboratórios de análise de sementes, apresentando resultados iguais ou superiores àqueles obtidos 
pelo método tradicional sobre papel, além de ocupar apenas 2/5 do espaço da câmara de germinação 
quando comparado ao método convencional.
Palavras-chave: Metodologia; Laboratório de sementes; Panicum maximum
Agradecimentos: CNPq- Bolsista Produtividade em Pesquisa
vol.29, nº.4, 2022 Informativo
ABRATES
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AVALIAÇÃO DO VIGOR DE SEMENTES DE UROCHLOA RUZIZIENSIS (R.GERM. & 
EVRARD) CRINS DURANTE O ARMAZENAMENTO PELO TESTE DE TETRAZÓLIO 
COM ENVELHECIMENTO ACELERADO
Sandra Regina Dias Ferreira1,2; Melise Batista de Oliveira Tostes1,3; Daniella Vinha1; Ceci 
Castílho Custódio1 . 1Universidade do Oeste Paulista - UNOESTE, Programa de Pós-Graduação 
em Agronomia, Presidente Prudente, SP, Brasil. sandiasferreira@yahoo.com.br; 2Associação 
Nacional dos Produtores de Sementes de Gramíneas e Leguminosas Forrageiras - ANPROSEM, 
Presidente Prudente, SP, Brasil; 3Sementes Facholi, Santo Anastácio, SP, Brasil
Resumo: A utilização de sementes de alta qualidade é fundamental para o estabelecimento rápido e 
uniforme das plântulas no campo. Nesse sentido, os testes de vigor são mais adequados, pois permitem 
avaliações precisas da qualidade fisiológica das sementes. Visando o aumento da eficiência no plantio 
de Urochloa ruziziensis (R.Germ. & Evrard) Crins no campo, o objetivo deste estudo foi avaliar a efi-
ciência do teste de tetrazólio (TZ) na determinação do vigor das sementes armazenadas. Quatro lotes 
de sementes foram armazenados em condições naturais durante 0, 90, 180 e 270 dias e as sementes não 
escarificadas de cada lote foram submetidas ao método de envelhecimento acelerado (EA) sob duas 
temperaturas (41 e 43ºC) e três tempos de exposição (48, 60 e 72h) em solução saturada de NaCl e água. 
O teor de água das sementes foi avaliado antes e após o EA. Para efeito de comparação, foram realiza-
dos os testes de germinação e de tetrazólio com sementes não envelhecidas. O delineamento estatístico 
foi inteiramente casualizado e as médias dos lotes foram comparadas pelo teste de Scott-Knott a 5% de 
probabilidade. Sementes não envelhecidas de todos os lotes apresentaram alto percentual de germinação 
(de 79 a 83%) e de viabilidade (76 a 82%), com redução significativa a partir de 180 e 90 dias de arma-
zenamento, respectivamente (pDO TEMPO DE ARMAZENAMENTO
Giovana Ferraresi Guimarães1; Nelson Barbosa Machado Neto1; Ceci Castilho Custódio1. 
1Universidade do Oeste Paulista. giovana.ferraresi@gmail.com
Resumo: As sementes de Urochloa humidicola são amplamente utilizadas no Brasil. A maioria das 
gramíneas forrageiras é afetada pela dormência das sementes, que pode dificultar a determinação da sua 
qualidade fisiológica e o estabelecimento de pastagens. No caso de sementes de U. humidicola, indica-
-se que sementes recém-colhidas permaneçam armazenadas por 6 a 9 meses, como forma de reduzir 
a intensidade da dormência. O trabalho buscou avaliar a qualidade fisiológica de sementes da espécie 
forrageira em função da umidade relativa e do tempo de armazenamento. Foram utilizadas sementes 
da U. humidicola cv. Tully. As sementes foram armazenadas em ambiente com temperatura controlada 
de 20ºC e foram divididos em duas porções, que foram colocadas em sacos de papel equilibrados sobre 
sílica gel branca (com sílica laranja usada como indicador), fornecendo 4,5% de umidade relativa (UR), 
e sobre uma solução de cloreto de lítio (36,4 g de LiCl em 100 mL de H2O), fornecendo 50% de UR. As 
sementes foram avaliadas em diferentes períodos de armazenamento (0, 3, 6, 9, 12 e 15 meses). Foram 
realizados os testes de germinação (G), tetrazólio e o cálculo do índice de velocidade de germinação 
(IVG). Para cada teste foram retiradas 4 amostras de 100 sementes de cada lote em cada período de ava-
liação. De acordo com os resultados obtidos, as sementes que foram armazenadas em menor UR, quando 
comparado os resultados do primeiro e do nono mês de armazenamento, expressaram uma queda de 
mais de 70% na G. Nas sementes armazenadas em UR de 50% ocorreu um aumento de 13%. O IVG de-
monstrou um decréscimo de 44% e um aumento de 40% nas sementes de 4,5% e 50%, respectivamente. 
A diminuição da dormência foi de mais de 90% em ambas as condições quando comparados os períodos 
0 e 9º mês, sendo no nono mês, zerada a dormência das sementes em UR de 4,5%. A dormência em 
sementes de gramíneas forrageiras é mais acentuada em sementes recém-colhidas, o que pode explicar 
a queda da dormência em sementes armazenadas por mais tempo. Mesmo diminuindo a dormência, as 
sementes em UR de 4,5% não obtiveram bons resultados de G, podendo ser devido ao armazenamento 
com baixo teor de água que pode diminuir a habilidade para prevenir, tolerar ou reparar ataque de espé-
cies reativas de oxigênio - ROS. Assim, conclui-se que o tempo de armazenamento e a UR imposta são 
fatores determinantes na superação da dormência da cultivar.
Palavras-chave: forrageiras; vigor; umidade relativa
vol.29, nº.4, 2022 Informativo
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CARACTERIZAÇÃO DA QUALIDADE FISIOLÓGICA DAS SEMENTES DE 
UROCHLOA BRIZANTHA CV. BASILISK 
Giovana Ferraresi Guimarães1; Ceci Castilho Custódio1; Nelson Barbosa Machado Neto1. 
1Universidade do Oeste Paulista. giovana.ferraresi@gmail.com
Resumo: A produção de sementes de gramíneas forrageiras tropicais como o Urochloa brizantha cv. 
Basilisk, apresenta particularidades capazes de interferir na pureza física e na germinação das sementes. 
A qualidade de um lote de sementes é o conjunto de atributos que determina seu valor para semeadura, 
compreendidos por porcentagem de pureza, sementes viáveis e germinação, para mostrar a sua capaci-
dade de dar origem a uma plântula normal, sob condições ambientais favoráveis de: luz, temperatura, 
disponibilidade de água e a ação de fitormônios. Por consequência, o método de armazenamento pode 
influenciar diretamente na qualidade das sementes produzidas. O presente trabalho buscou avaliar a 
qualidade fisiológica de sementes da espécie forrageira em função da umidade relativa e do tempo de 
armazenamento. Foram utilizadas sementes da Urochloa brizantha cv. Basilisk. As sementes foram 
armazenadas em ambiente com temperatura controlada de 20ºC e foram divididos em duas porções. As 
porções foram colocadas em sacos de papel que foram equilibrados sobre sílica gel branca (com sílica 
laranja usada como indicador), fornecendo 4,5% de umidade relativa (UR), e sobre uma solução de clo-
reto de lítio (36,4 g de LiCl em 100 mL de H2O), fornecendo 50% de UR. As sementes foram avaliadas 
em diferentes períodos de armazenamento (0, 3, 6, 9, 12 e 15 meses após a recepção). Foram realizados 
os testes de germinação, tetrazólio e o cálculo do índice de velocidade de germinação (IVG). Para cada 
teste foram retiradas 4 amostras de 100 sementes de cada lote em cada período de avaliação. Após as 
análises observou-se um aumento de 7% e 0,9% na germinação quando comparado o primeiro com o 
último período de armazenamento nas sementes armazenadas em 4,5% e 50%, respectivamente. Em 
relação ao IVG as sementes armazenadas na menor UR mostrou uma queda de 91% do período 1 com 
o 6º, porém quando comparada com o período 1 com o 15º, houve um aumento de 8%. Já as sementes 
em condição de maior UR, apresentaram decréscimo de 26% no IVG quando comparados os períodos 
1 e 15º. Quando comparadas as médias dos períodos de cada UR, ocorreu uma diferença de 17%, sendo 
o maior valor nas sementes armazenadas em 50% UR. A dormência diminuiu em todos os períodos em 
relação ao primeiro, sendo essa diminuição de 33% do primeiro para o último período nas sementes com 
4,5% de UR e se manteve igual quando comparados o período inicial e final nas sementes com 50% de 
UR. Com isso, conclui-se que o tempo de armazenamento e a umidade relativa imposta as sementes 
não interferiu no seu potencial germinativo, porém as sementes com menor UR germinaram melhor 
no último período, isso se deve a uma menor deterioração da semente armazenada em menores graus 
de umidade relativa durante este período em que está armazenada. Pode-se verificar que apresentaram 
algum grau de dormência em qualquer época de análise e que a dormência foi superada naturalmente 
pelo armazenamento. 
Palavras-chave: forrageiras tropicais ; dormência; germinação
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ESPECTROSCOPIA INDUZIDA POR LASER ASSOCIADA A ALGORITMOS DE 
APRENDIZADO DE MÁQUINA PARA DISCRIMINAÇÃO DO VIGOR DE LOTES DE 
SEMENTE DE BRAQUIARIA
Eduardo Freitas Larsen1; Charline Zaratin Alves1; Guilherme Cristyan Garcia Penha1; 
João Pablo Silva Weigert1; Ana Carina da Silva Candido1; Guilherme Cioccia2; Bruno 
Marangoni2; Cicero Cena2. 1Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - campus Chapadão 
do Sul - Laboratório de Tecnologia de Sementes. eduardo-larsen@hotmail.com; 2Universidade 
Federal de Mato Grosso do Sul - campus Campo Grande - Laboratório de Óptica e Fotônica
Resumo: Técnicas fotônicas e algoritmos de aprendizado de máquina têm sido amplamente utilizadas 
para melhorar o manejo agrícola nos últimos anos, principalmente devido à alta precisão e rápida res-
posta, baixo custo analítico, preparação simplificada de amostras e técnicas ambientalmente limpas. 
O objetivo deste trabalho foi estudar a espectroscopia com emissão óptica por plasma induzido por 
laser (LIBS) associada a algoritmos de aprendizado de máquina para avaliar a qualidade fisiológica de 
sementes de Brachiaria discriminando lotes de alto e baixo vigor. Foram estudadas duas cultivares de 
Brachiaria brizantha (cv. Paiaguás e Marandu) com lotes de alto e baixo vigor, discriminados em testes 
tradicionais. O sistema LIBS empregou um laser Nd:YAG acoplado a um módulo gerador de segundo 
harmônico operando a 532 nm com pulso de energia máxima de 180 mJ e largura de 4 ns. Além disso, 
foi utilizado um espectrômetro operando em duas bandas espectrais (175-330 nm e 275-750 nm), equi-
pado com uma câmera de dispositivo de carga acoplada intensificada (ICCD) com 1024×1024 pixels. A 
análise de discriminação e classificação foi realizada empregando métodos de aprendizado de máquina 
de vetor de suporte (SVM), análises discriminantes lineares e quadráticas (LDA e QDA) e métodos do 
vizinho mais próximo (KNN). O desempenho do modelo de classificação foi determinado pela precisão 
geral no testede validação cruzada leave-one-out (LOO-CV), que indicaram que lotes de B. brizantha 
de alto vigor foram diferenciadas com sucesso dos lotes de baixo vigor (100% de precisão), mesmo con-
siderando duas cultivares diferentes no conjunto de amostras analisadas. A técnica LIBS obtém análises 
rápidas e de baixo custo analítico, sugerindo-a como uma técnica potencial para testes de vigor de se-
mentes de Brachiaria e, possivelmente, de outras espécies. Ressaltamos que a LIBS mostrou-se eficiente 
para discriminar o vigor dos lotes de sementes considerando mais de uma cultivar no mesmo conjunto 
de análises.
Palavras-chave: Brachiaria brizantha (A.Rich.) Stapf; LIBS; inteligência artificial
Agradecimentos: O presente trabalho foi realizado com apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de 
Pessoal de Nível Superior - Brasil (CAPES) - Código de Financiamento 001
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VIGOR DE SEMENTES DE UROCHLOA RUZIZIENSIS (R.GERM. & EVRARD) CRINS 
AVALIADO PELO TESTE DE PRECOCIDADE NA EMISSÃO DA RAIZ PRIMÁRIA 
DURANTE O ARMAZENAMENTO
Sandra Regina Dias Ferreira1,2; Melise Batista de Oliveira Tostes1,3; Daniella Vinha1; Ceci 
Castílho Custódio1 . 1Universidade do Oeste Paulista - UNOESTE, Programa de Pós-Graduação 
em Agronomia, Presidente Prudente, SP, Brasil. contato@anprosem.com.br; 2Associação 
Nacional dos Produtores de Sementes de Gramíneas e Leguminosas Forrageiras - ANPROSEM, 
Presidente Prudente, SP, Brasil; 3Sementes Facholi, Santo Anastácio, SP, Brasil
Resumo: O crescimento da produção e comercialização de sementes de Urochloa ruziziensis (R.Germ.& 
Evrard) Crins nos últimos anos aumentou a demanda por sementes de alta qualidade fisiológica. Uma 
vez que os testes de germinação e viabilidade divergem das plântulas no campo, os testes de vigor são 
fundamentais no monitoramento da qualidade de sementes, visando o aumento da produtividade. O ob-
jetivo do estudo foi avaliar a eficiência do teste de precocidade na emissão da raiz primária (PERP) na 
determinação do vigor de sementes de U. ruziziensis durante o armazenamento. Sementes não escarifi-
cadas de 4 lotes armazenados em condições naturais durante 0, 90, 180 e 270 dias foram submetidas ao 
envelhecimento acelerado (EA) sob duas temperaturas (41 e 43ºC) e três tempos de exposição (48, 60 e 
72h) em solução saturada de NaCl e água. O teor de água das sementes foi avaliado antes e após o EA. 
Para efeito de comparação, a PERP foi avaliada com sementes não escarificadas. A contagem de semen-
tes ocorreu 5 dias após a semeadura com, no mínimo, 2 mm de emissão da raiz. O delineamento estatís-
tico foi inteiramente casualizado e as médias dos lotes foram comparadas pelo teste de Scott-Knott a 5% 
de probabilidade. Sementes não envelhecidas de todos os lotes apresentaram redução na PERP aos 180 e 
270 dias de armazenamento (pTukey 
a 5% de probabilidade. Sob condição de déficit hídrico, observou-se redução no tamanho da parte aérea 
das plântulas enquanto o inverso aconteceu para as raízes, sendo os maiores valores observados quando 
as sementes foram tratadas com o SNP. De maneira geral, os menores valores tanto para parte aérea 
quanto raízes foram observados na condição de estresse salino, sendo ainda o SNP o tratamento que re-
sultou nos maiores valores. O condicionamento de sementes de Urochloa ruziziensis com nitroprussiato 
de sódio promove maior tolerância ao estresse hídrico e salino.
Palavras-chave: Braquiária; priming; produção de mudas
Agradecimentos: Apoio: CNPq (426309/2018-9) e CAPES.
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PRECOCIDADE NA EMISSÃO DA RAIZ PRIMÁRIA EM SEMENTES ENVELHECIDAS 
DE UROCHLOA BRIZANTHA CV. MARANDU DURANTE O ARMAZENAMENTO
Melise Batista de Oliveira Tostes1,2; Sandra Regina Dias Ferreira1,3; Daniella Vinha1; Ceci 
Castílho Custódio1. 1Universidade do Oeste Paulista - UNOESTE, Programa de Pós-Graduação 
em Agronomia, Presidente Prudente, SP, Brasil. melise.oliveira@facholi.com.br; 2Sementes 
Facholi, Santo Anastácio, SP, Brasil; 3Associação Nacional dos Produtores de Sementes de 
Gramíneas e Leguminosas Forrageiras - ANPROSEM, Presidente Prudente, SP, Brasil
Resumo: A gramínea forrageira Urochloa brizantha (Hochst. ex A.Rich.) R.D.Webster cv. Marandu res-
ponde pela maior área de produção de sementes do Brasil devido a seu fácil estabelecimento e adaptação 
edafoclimática. A avaliação da qualidade fisiológica das sementes comercializadas é fundamental para 
garantir a produtividade no campo, sendo os testes de vigor os mais adequados. Este estudo teve como 
objetivo avaliar a eficiência do teste de precocidade na emissão da raiz primária (PERP) na determinação 
do vigor de sementes de U. brizantha cv. Marandu durante o armazenamento. Sementes não escarifica-
das de 12 lotes armazenados em condições naturais durante 0, 90, 180 e 270 dias foram submetidas ao 
envelhecimento acelerado (EA) sob a temperatura de 41ºC e três tempos de exposição (48, 60 e 72h) 
em solução saturada de NaCl e solução com água. O teor de água das sementes foi avaliado antes e após 
o EA. Para efeito de comparação, a PERP foi avaliada com sementes não escarificadas. A contagem de 
sementes ocorreu 5 dias após a semeadura com, no mínimo, 2 mm de emissão da raiz. O delineamento 
estatístico foi inteiramente casualizado e as médias dos lotes foram comparadas pelo teste de Scott-
-Knott a 5% de probabilidade. O teor de água em solução saturada e solução com água não variou entre 
os lotes e período de armazenamento antes e após o EA. Sementes não envelhecidas de 7 lotes apresen-
taram redução na PERP apenas aos 180 e 270 dias de armazenamento (p 78%), porém somente 
o TZ permitiu a diferenciação da qualidade fisiológica dos lotes durante todo o armazenamento, mas 
com inconsistências nos lotes de vigor intermediário. Com o envelhecimento acelerado, o TZ foi mais 
eficiente, permitindo distinguir lotes com alto, médio e baixo vigor, sem divergências. Assim, o vigor 
das sementes de U. brizantha cv. Marandu pode ser determinado a partir de sementes envelhecidas pelo 
teste de tetrazólio sob a temperatura de 41ºC por 60 horas em um ambiente com 76% de umidade relativa 
(solução saturada de NaCl).
Palavras-chave: qualidade fisiológica da semente; sementes forrageiras; viabilidade de sementes
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CONDICIONAMENTO OSMÓTICO E SUA RELAÇÃO COM ATRIBUTOS FÍSICOS E 
FISIOLÓGICOS EM SEMENTES DE UROCHLOA DECUMBENS STAPF. R. WEBSTER
Daniel Teixeira Pinheiro1; Rafaela Martins Alves Ramos1; Gabriel Cordeiro de Oliveira 
Peris1; Marcelo Augusto Rocha Limão1; Denise Cunha Fernandes dos Santos Dias1. 
1Universidade Federal de Viçosa. pinheiroagroufv@gmail.com
Resumo: Sementes de Urochloa comercializadas no mercado nacional muitas vezes apresentam padrão 
de qualidade inadequado, o que causa problemas no estabelecimento em campo. Neste sentido, técnicas 
como o condicionamento osmótico contribuem para aumentar a rapidez e uniformizar o a germinação 
e a emergência das plântulas no campo. Os efeitos do condicionamento osmótico têm sido avaliados 
principalemnte através de atributos fisiológicos das sementes, enquanto informações obtidas pelo teste 
de raios X têm sido pouco exploradas. O objetivo do trabalho foi avaliar o efeito do condicionamento 
osmótico em sementes de U. decumbens, bem como relacionar as características físicas obtidas pelo tes-
te de raios X com as fisiológicas. Foram utilizadas sementes de dois lotes de U. decumbens, que foram 
condicionadas em água (0 MPa), em solução de KNO3 0,2% e em solução de KNO3 -0,8 MPa por 48 h. 
No tratamento controle, as sementes não foram condicionadas. As sementes foram submetidas à análise 
de seus tecidos internos (densidade e integridade tecidual, média de cinza, preenchimento) por meio da 
técnica de raios X. Posteriormente, foram testadas quanto à sua qualidade fisiológica (germinação, pri-
meira contagem, IVG, uniformidade e sincronia de germinação, índice de crescimento, índice de vigor 
e matéria seca de plântulas). Em geral, o condicionamento osmótico proporcionou maiores densidades, 
médias de cinza, preenchimento e integridade tecidual nas sementes dos dois lotes de U. decumbens. 
Já nos atributos fisiológicos, o condicionamento osmótico foi benéfico para a germinação e o vigor 
das sementes de U. decumbens, sobretudo no lote demaior qualidade fisiológica inicial. A melhoria do 
desempenho fisiológico das sementes mostrou-se diretamente relacionada aos atributos físicos obtidos 
pelo teste de raios X. A utilização de solução aerada de KNO3, no potencial -0,8 MPa por 48 h foi o 
tratamento mais eficiente para o condicionamento osmótico das sementes de U. decumbens.
Palavras-chave: espécie forrageira; raios X; vigor
Agradecimentos: FAPEMIG - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas GeraisCNPq - Con-
selho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamen-
to de Pessoal de Nível Superior
vol.29, nº.4, 2022 Informativo
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VIABILIDADE E SUPERAÇÃO DE DORMÊNCIA DE SEMENTES APOMÍTICAS DE 
HÍBRIDO INTERESPECÍFICO DO GÊNERO PASPALUM
Maria Tereza Bolzon Soster1; Luis Antônio Arteche Escosteguy2; Victor Schneider de Ávila2; 
Arthur Valentini2; Gabriel Tessis2; Diego Cardoso de Carvalho2; André Pilch Brunnes3; 
Miguel Dall’Agnol3. 1IFRS Campus Sertão/UFRGS-PPGZ. maria.soster@sertao.ifrs.edu.br; 
2UFRGS; 3UFRGS - Programa de Pós-graduação em Zootecnia
Resumo: Para o melhoramento de plantas, a construção de um trabalho que visa o lançamento de mate-
riais superiores quanto a várias características, passam por etapas e devem culminar em materiais passí-
veis de serem multiplicados. Para as plantas forrageiras em questão, que tem o destino final a produção 
animal, e portanto, áreas maiores para serem implantadas, a multiplicação via sementes é um ponto 
importante e para isso, é necessário investigar o potencial de materiais eleitos em programas de melho-
ramento, a sua capacidade de se perpetuar via sementes. Plicatula é considerado o grupo de Paspalum de 
maior interesse para o melhoramento genético em termos de variedade de espécies e de características 
forrageiras, além de muitas serem nativas de pastagens da América do Sul, justificando as pesquisas 
para tal. A dormência de sementes encontrada em ecótipos de gramíneas forrageiras nativas incluem a 
imaturidade do embrião, pericarpo duro, restrição de entrada de água pela sobreposição da lema/pálea e 
regulação hormonal. Assim, verificou-se o comportamento de dois lotes de sementes do híbrido 105052 
(P. guenoarum X P. plicatulum), conservadas in natura e em câmara fria (12ºC), por 12 meses, quanto o 
poder germinativo, comparando tratamentos de superação de dormência de sementes, e testes de viabili-
dade de embrião pelo teste de Tetrazólio. Inicialmente em testes de germinação verificou-se germinação 
inferior a 10%. O teste Tetrazólio (conforme RAS, 2009) indicou viabilidade de 68% e 58% respecti-
vamente para os lotes. Esses resultados levaram a testes de superação de dormência com os seguintes 
tratamentos: a) Envelhecido não escarificado (42ºC por 96h), b) Envelhecido e Escarificado (lixa nº40), 
c) Envelhecimento e escarificado + AG3 (Ácido Giberélico 0,8%), d) Envelhecido, Não- escarificado + 
AG3, e) Não-escarificado + AG3, f) Escarificado + AG3, g) Escarificado e h) Testemunha, conduzidos 
em DIC, com 4 repetições de 50 sementes cada, em esquema fatorial 2x8 (lote x tratamento). AG3 em 
concentração 0,8%. Avaliou-se a germinação em 7 e 28 dias, Primeira Contagem de Germinação (PCG) 
e Germinação (G) respectivamente. Os dados foram submetidos a ANOVA e médias comparadas pelo 
teste Tukey (5%) pelo software R. Verificou-se efeito para os lotes onde a germinação foi maior nos ma-
teriais mantidos em câmara fria, significativamente superior, com 23% comparado com 11% em média. 
Já para os tratamentos, a (22%), b (19%) e d (21%) foram superiores aos demais (menor que 14%) para a 
germinação (G) bem como para PCG. Conclui-se que a refrigeração contribuiu para as maiores maiores 
taxas de germinação e viabilidade do embrião, e o envelhecimento precoce combinado com escarifica-
ção ou AG3 promovem maior germinação.
Palavras-chave: Paspalum guenoarum; Paspalum plicatulum; Melhoramento de Plantas Forrageiras
Agradecimentos: Universidade Federal do Rio Grande do Sul- Programa de Pós-graduação em Zootec-
nia - UFRGS- PPGZInstituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul- IFRS- 
Campus Sertão
vol.29, nº.4, 2022 Informativo
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VVIABILIDADE DE SEMENTES DE PASPALUM NOTATUM COLHIDAS EM DIFERENTES 
DATAS NO MESMO CICLO REPRODUTIVO
Maria Tereza Bolzon Soster1; Mariana Marques Aires2; Weliton Menezes dos Santos2; 
André Pilch Brunnes3; Miguel Dall’Agnol3. 1IFRS Campus Sertão/UFRGS-PPGZ. maria.
soster@sertao.ifrs.edu.br; 2UFRGS; 3UFRGS - PPGZ
Resumo: Paspalum notatum é uma gramínea nativa da América do Sul, de hábito de crescimento ri-
zomatoso, e muito encontrada em campos nativos mais ao sul do continente. Devido à alta qualidade 
de forragem produzida, resistência ao pisoteio e resposta positiva quanto ao crescimento da planta sob 
pastejo, tem sido considerada uma das forrageiras do Rio Grande do Sul com maior potencial forrageiro. 
Assim, a capacidade de propagação via sementes é relevante para ampliar a contribuição desses mate-
riais na composição das pastagens. Sementes foram colhidas do campo experimental da EEA-UFRGS 
em 2022, em diferentes datas e não apresentaram taxas de germinação quando submetidas a 20-25ºC e 
mantidas em Câmara de Germinação, acondicionadas em gerbox, e sob KNO3, conforme RAS (2009) 
pelo período previsto de até 28 dias. Após esse tempo, essas sementes foram transferidas para câmara 
de germinação com 42ºC, e, mesmo lentamente, foram apresentando germinação, indicando que as se-
mentes estariam vivas, entretanto, em dormência. A dormência de sementes encontrada em ecótipos de 
gramíneas forrageiras nativas incluem a imaturidade do embrião, pericarpo duro, restrição de entrada de 
água pela sobreposição da lema/pálea e regulação hormonal. Novas amostras foram submetidas ao teste 
de tetrazólio, a fim de verificar a viabilidade do embrião. As amostras contaram com 4 repetições de 50 
sementes, e passaram pelo processo descrito: 24 h em câmara de pré-umedecimento (20-25ºC), 24h em 
umedecimento (20-25ºC), cortadas e expostas ao sal de tetrazólio 0,5% por 24h, e avaliadas sob lupa. As 
coletas das sementes consideradas foram: 02/02/22, 16/02/22, 23/02/22 e 10/03/22. Verificou-se grande 
viabilidade dos embriões, com a média variando de 93 a 99%, sendo as duas datas finais, as que mais se 
aproximaram de 100%, de modo que testes de superação de dormência serão auxiliares para o entendi-
mento dos mecanismos apresentados por esse promissor material forrageiro.
Palavras-chave: Forrageira nativa; Grama Forquilha; Tetrazólio
Agradecimentos: Universidade Federal do Rio Grande do Sul- Programa de Pós-graduação em Zoo-
tecniaInstituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul- IFRS Campus Sertão
Sessão 3 – Patologia de Sementes
QUALIDADE SANITÁRIA DE SEMENTES DE MAMONEIRA NO ARMAZENAMENTO 
Michelane Silva Santos Lima1; Otavio Augusto Pessoto Alves Siqueira2; Amanda Rithiele 
Pereira dos Santos1; Brunna Rithielly Rezende1; Gabriela Nunes da Piedade1; Maria Már-
cia Pereira Sartori1. 1UNESP. michelanesilva12@gmail.com; 2ESALQ
Resumo: O uso de sementes com elevada qualidade sanitária é importante, pois fungos associados a 
sementes podem influenciar na deterioração, resultando em menor vigor, além de funcionar como um 
veículo de disseminação do inóculo primário de uma epidemia no campo. Desse modo, o objetivo foi 
avaliar a qualidade sanitária das sementes de oito acessos de mamona (A1, A2, A3, A4, A5, A6, A7 e 
A8), identificando e avaliando o percentual de incidência de fungos no armazenamento. A avaliação 
sanitária das sementes foi realizada empregando-se o método do papel- de-filtro. O delineamento utili-
zado foi inteiramente casualizado com 10 repetições de 10 sementes para cada acesso. As 100 sementes 
de cada acesso foram acondicionadas em caixa do tipo Gerbox e incubadas em B.O.D por um período 
de sete dias à temperatura de 20 ± 2 ºC. A identificação dos fungos foi realizada a nível de gênero, por 
meio de microscópio estereoscópio.Os dados foram as pressuposições de normalidade pelo teste Kol-
mogorov – Smirnov, ao nível de 5% de significância. Para comparação das médias foi utilizado o teste 
não paramétrico de Kruskal-Wallis, ao nível de 5% de significância. Todas as análises foram realizadas 
pelo software Minitab. Foi observada incidência do fungo do gênero Amphobotrys, onde as maiores in-
cidências foram encontrados nos acessos A4 e A7 com 94 e 95%, para Fusarium as maiores incidências 
foram encontrados nos acessos A1, A5, A6 e A8 apresentando 77, 80, 72 e 74%, para Epicoccum, os 
acessos A2, A4, A5 e A7, apresentaram resultados superiores com 28, 25, 39 e 29% respectivamente. Os 
fungos dos gêneros Colletotrichum, Alternaria, Nigrospora, Penicillium, Cladosporium e Aspergillus 
apresentaram presença em um nível inferior com resultados que variaram entre 1 a 5% para todos os 
acessos. Desse modo, conclui-se que houve maior incidência de fungos do gênero Fusarium, Ampho-
botrys e Epicoccum e menor incidência de fungos dos gêneros Colletotrichum, Alternaria, Nigrospora, 
Penicillium, Cladosporium e Aspergillus.
Palavras-chave: inóculo; mamona; fungos
vol.29, nº.4, 2022 Informativo
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IDENTIFICAÇÃO DE FUNGOS EM SEMENTES SALVAS DE SOJA PRODUZIDAS 
NA REGIÃO DO VALE DO JAMARI - RONDÔNIA
Josiele Fernandes Siqueira Lemgruber1; Micaely Cristina de Oliveira Reis3; Luciano dos 
Reis Venturoso2; Lenita Aparecida Conus Venturoso4. 1Instituto Federal de Educação, Ciên-
cia e Tecnologia de Rondônia, Ariquemes, RO, Brasil. josiele.fernandes.agro@gmail.com; 2Ins-
tituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia, Ariquemes, RO, Brasil; 3Instituto 
Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia, Ariquemes, RO, Brasil; 4Instituto Fe-
deral de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia, Ariquemes, RO, Brasil
Resumo: A utilização de sementes salvas de safras anteriores tem sido uma prática comum entre os 
produtores, visando reduzir custos de produção. Todavia, o uso dessas sementes não deve ser estimulado 
devido à falta de fiscalizações habituais e necessárias para garantir sua qualidade. Diante do exposto, 
conduziu-se um experimento com o objetivo de avaliar a qualidade sanitária de sementes salvas de soja, 
a fim de identificar quais os principais patógenos associados as mesmas. Foram coletados 14 lotes de 
sementes de diferentes cultivares, produzidas na safra 20/21 em cinco municípios da região do Vale do 
Jamari. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado (DIC), o teste de sanida-
de foi realizado conforme metodologia do “blotter test” com algumas adaptações. Duzentas sementes 
de cada lote foram distribuídas em caixas plásticas do tipo “gerbox”, sendo 20 sementes por recipiente 
totalizando 10 repetições para cada lote. O teste foi implantado em câmara asséptica e a incubação rea-
lizada em câmara BOD, à uma temperatura de 23 ± 2º C, e fotoperíodo de 12 horas, durante sete dias. 
Após esse período, as sementes foram examinadas individualmente, e a identificação dos fungos ocorreu 
com o auxílio de microscópio estereoscópico. As médias foram comparadas pelo teste Scott-Knott a 
5% de significância. Foi constatado nos quatorze lotes analisados, a presença de onze gêneros fúngicos, 
sendo alguns considerados fitopatogênicos, de armazenamento e contaminantes, os quais apresentaram 
diferenças nos percentuais de incidência, destacando-se os gêneros Aspergillus sp., Colletotrichum sp., 
Fusarium sp. e Phomopsis sp., que obtiveram valores médios de incidência de 23,6%, 3,4%, 20,2%, 
19,2%, respectivamente. Os lotes de sementes salvas apresentam micoflora diversificada, constituindo-
-se em um material com elevado risco para introdução de patógenos em áreas indenes, ou mesmo para 
a disseminação de doenças. 
Palavras-chave: Glycine max; patologia de sementes; incidência fúngica
Agradecimentos: Grupo de Pesquisa em Produção Vegetal (GPPV) Instituto Federal de Educação, 
Ciência e Tecnologia de Rondônia (IFRO), Campus Ariquemes - RO Conselho Nacional de Desenvol-
vimento Científico e Tecnológico (CNPq)
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APLICAÇÕES DA BIOLOGIA MOLECULAR PARA ANÁLISES DE SEMENTES NO 
QUARENTENÁRIO IAC NO PERÍODO DE JANEIRO DE 2018 A MAIO DE 2022
Martha Maria Passador1; Roberta Pierry Uzzo1; Bárbara Negri1; Valdir Atsushi Yuki1; 
Christina Dudienas1. 1Instituto Agronômico (IAC), Centro de Pesquisa e Desenvolvimento de 
Fitossanidade, Núcleo Quarentenário. quarentenario.labmol@gmail.com
Resumo: Considerando os reflexos negativos da associação entre patógenos e sementes, a diagnose 
correta é uma das ferramentas básicas no controle de doenças transmitidas por sementes. Metodologias 
que envolvem técnicas baseadas em biologia molecular, disponibilizam ferramentas que viabilizam o 
diagnóstico e identificação de patógenos. O presente estudo teve como objetivo avaliar as informações 
quantitativas relacionadas às sementes analisadas por técnicas de biologia molecular, no Quarentenário 
IAC, no período de janeiro de 2018 a maio de 2022. As informações foram obtidas em um banco de 
dados, que consiste em cartas de aceite, fichas de registro de material e laudos laboratoriais. As meto-
dologias aplicadas para as extrações dos ácidos nucléicos foram o protocolo CTAB 2% para DNA e o 
produto TriReagent® para RNA (razão 260/280: 1,7 - 2,15). A técnica de BIO-PCR foi aplicada, em 
caso de baixos níveis de infecção/infestação. As reações de PCR foram efetuadas com oligonucleotídeos 
específicos para cada situação. No período do levantamento foram analisadas as sementes arroz (5), ce-
noura (3), milho (91), pimentão (9), tomate (44) e trigo (12), provenientes dos países: Estados Unidos, 
Argentina, Itália, Chile, China, Holanda, Espanha, França, Israel e México. Algumas amostras foram 
enviadas para sequenciamento, pois resultaram em amplicons. Verificou-se que foram resultantes de 
anelamentos inespecíficos ou microrganismos presentes na água ou no solo, que não apresentam risco 
quarentenário. Portanto, para todos os materiais analisados, não foi constatada a presenta de patógenos 
quarentenários. Diante dessas informações, é possível evidenciar a importância da aplicação de técnicas 
eficazes e criteriosas para análises de sementes em quarentena vegetal, que proporcionem resultados 
confiáveis e pontuais para atestar a sanidade dos materiais vegetais introduzidos no Brasil através do 
Quarentenário IAC. 
Palavras-chave: patologia de sementes; quarentena vegetal; fitopatologia
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DETECÇÃO DE DIAPORTHE ASPALATHI, DIAPORTHE CAULIVORA E DIAPORTHE 
LONGICOLLA EM SEMENTES DE SOJA POR PCR EM TEMPO REAL
Camila Cristina Lage de Andrade1; Wagner Vicente Pereira2; Edson Bertolini3; Marisa 
Dalbosco4; Tatiana Mituti5; Aline Suelen da Silva6; Luiza Zardin Missau7; Caroline Wesp 
Guterres8. 1Agronômica - Laboratório de Diagnóstico Fitossanitário e Consultoria. camila.an-
drade@agronomicabr.com.br; 2 SLC Agrícola S/A; 3UFRGS, Depto. de Fitossanidade ; 4Agro-
nômica - Laboratório de Diagnóstico Fitossanitário e Consultoria; 5Agronômica - Laboratório 
de Diagnóstico Fitossanitário e Consultoria; 6Agronômica - Laboratório de Diagnóstico Fitos-
sanitário e Consultoria; 7Agronômica - Laboratório de Diagnóstico Fitossanitário e Consultoria; 
8Agronômica - Laboratório de Diagnóstico Fitossanitário e Consultoria
Resumo: A cultura da soja é afetada por diversas espécies de Diaporthe que causam cancro da haste e 
podridão de sementes, ocasionando danos econômicos em todo o mundo. O objetivo deste trabalho foi 
desenvolver um protocolo de detecção baseado em PCR em tempo real (qPCR) para D. aspalathi e D. 
caulivora transmitidas por sementes, determinar a incidência dessas duas espécies e de D. longicolla, de 
forma a conhecer o estado sanitário das sementes de soja destinadas à exportação. Iniciadores e sondas 
foram desenhados para D. aspalathi (KC343762) e D. caulivora (KC343771) a partir de sequências do 
gene fator de elongação1 alfa (EF) disponíveis nas bases de dados do “National Center for Biotechno-
logy Information” (NCBI). Com o auxílio dos softwares BLAST 2.13.0 e Geneious, as sequências da 
região do EF foram alinhadas e comparadas para determinar as regiões mais conservadas. O desenho de 
iniciadores e sondas TaqMan para qPCR foi realizado no programa Primer Express 2.0 (Applied Bio-
systems). As sondas foram marcadas com o fluoróforo FAM na extremidade 5’, e um quencher BHQ na 
extremidade 3’. Após otimização da qPCR, as concentrações definidas dos iniciadores e sonda foram 0,3 
e 0,1 µM, respectivamente. A qPCR apresentou especificidade e sensibilidade, podendo detectar cerca 
de 50; 5 e 0,5 pg µL-1 de DNA para espécies D. aspalathi, D. caulivora e D. longicolla, respectivamente 
nas sementes. Na análise de 134 amostras de sementes de soja destinadas à exportação foram detectadas 
a presença de D. aspalathi e D. longicolla, em uma e sete amostras, respectivamente. Desta forma, o 
protocolo desenvolvido neste trabalho servirá como uma importante ferramenta de análise e detecção de 
Diaporthe spp. associadas as sementes de soja.
Palavras-chave: cancro da haste; Glycine max L.; podridão 
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DETECÇÃO DE PANTOEA ANANATIS EM SEMENTES DE MILHO
Camila Cristina Lage de Andrade1; Pâmella Chaves Ortiz2; Yuliet Cardoza3; Kamila Rei-
chelt Alves4; Bianca Ramos Falkenbach5 .1Agronômica - Laboratório de Diagnóstico Fitos-
sanitário e Consultoria. camila.andrade@agronomicabr.com.br; 2Agronômica - Laboratório de 
Diagnóstico Fitossanitário e Consultoria; 3Agronômica - Laboratório de Diagnóstico Fitossa-
nitário e Consultoria; 4Agronômica - Laboratório de Diagnóstico Fitossanitário e Consultoria; 
5Agronômica - Laboratório de Diagnóstico Fitossanitário e Consultoria
Resumo: A cultura do milho é afetada pela bactéria Pantoea ananatis, que causa a mancha branca. Essa 
doença possui ampla distribuição geográfica ocasionando perdas de 60% na produção. A transmissão 
da bactéria pode ocorrer via sementes, logo, a utilização de meios de cultura semi-seletivos e técnicas 
moleculares podem oferecer alternativas promissoras para utilização em análises de rotina em laborató-
rios. Em março de 2021 foi publicada a Portaria 59 de 29 de março de 2021 que regulamenta exigências 
de análises para P. ananatis em sementes de milho destinadas à exportação para o Uruguai e Paraguai. 
Diante disso, o objetivo do trabalho foi realizar a detecção e identificação de P. ananatis em sementes 
de milho. Sementes de milho foram colocadas em agitação em solução salina 0,85% por duas horas, 
posteriormente, foi realizado o plaqueamento em meio de cultura B de King. As placas foram incubadas 
a 28 °C por 48 h. As colônias suspeitas foram repicadas e cultivadas em meio de cultura B de King e 
caracterizadas bioquimicamente pelos testes de Gram, oxidase e catalase. A caracterização molecular 
foi realizada utilizando a técnica Loop Mediated Isothermal Amplification (LAMP) com iniciadores 
específicos. O Laboratório analisou, nos anos de 2021 e 2022, o total de 2.012 amostras de sementes de 
milho, sendo 3,8% positivas para P. ananatis, sendo mais de 50% detectadas no primeiro semestre de 
2022. O número de amostras positivas reforça a importância em atender à solicitação da Portaria 59 e a 
relevância da análise laboratorial para que, desse modo, seja evitada a disseminação do patógeno através 
do trânsito internacional de sementes.
Palavras-chave: LAMP; mancha branca; Zea mays L.
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USO DA RADIAÇÃO UV-C NA SANITIZAÇÃO DE SEMENTES DE SOJA E INDUÇÃO 
DE RESISTÊNCIA EM PLÂNTULAS
Ana Claudia Schllemer dos Santos1,2; Laura Maria Hoinatz Schmitz2; Lucas Teixeira da 
Silva2; Fernanda Spagnol2; Maria Anthonia Proença Almeida2; Gabriela Quiezi2; Nelto 
Almeida de Sousa2; Jean Carlo Possenti2.1Universidade Tecnológica Federal do Paraná. anas-
chllemer@gmail.com; 2Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Resumo: O presente trabalho avaliou o efeito do tempo de exposição à radiação UV-C (ultravioleta 
menor do que 280 nm), sobre a sanitização de sementes de soja e a indução de resistência nas plântulas 
produzidas. O experimento foi conduzido no Laboratório Didático de Análise de Sementes da Universi-
dade Tecnológica Federal do Paraná, Campus Dois Vizinhos. Utilizaram-se dois lotes de sementes C2 da 
cultivar de soja BMX ZEUS 55157RSF IPRO, adotando-se o delineamento experimental inteiramente 
casualizado, com quatro repetições. Foram testados cinco tempos de exposição em radiação UV-C (0, 
10, 20, 30 e 40 minutos), de sementes infectadas com os patógenos Fusarium tucumaniae e Aspergillus 
spp. Avaliou-se a incidência dos fungos nas sementes após incubação destas usando-se o método do 
Blotter Test e, a indução de resistência nas plântulas obtidas com determinações bioquímicas das enzi-
mas quitinase e de β-1,3-glucanase. Os resultados encontrados, mostram que a exposição das sementes 
à radiação UV-C dentro dos períodos analisados não foi eficaz sobre a sanitização destas para os fungos 
Fusarium tucumaniae e Aspergillus spp. Da mesma forma, não houve indução de resistência através da 
expressão das enzimas quitinase e β-1,3-glucanase nas plântulas, ocasionada pela exposição das semen-
tes à radiação UV-C.
Palavras-chave: Glycine max; Fusarium tucumaniae; Aspergillus spp.
Agradecimentos: A agência de fomento Coordenacão de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior 
(CAPES) e a Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Sessão 4 - Produção - Maturação - Colheita
ENGALHAMENTO E PRODUTIVIDADE DE SOJA EM FUNÇÃO DA APLICAÇÃO 
DE CITOBLOOM® 
Mateus Pasa1; Marcus Altoé2; Ezequiel Pasa1; Vitoria Carolina Zanetti Zanandrea1; Ca-
rem Rosane Coutinho Saraiva1; Henrique Berle1; Thomas Shodi Kanomata1; Francine Bo-
nemann Madruga1. 1Universidade Federal de Pelotas, Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel 
- PPG Sementes. mateus.pasa@gmail.com; 2BioGrow Brasil
Resumo: A soja é o principal cultivo agrícola do Brasil, com uma área de aproximadamente 39 milhões 
de ha, produção de 138 milhões de toneladas e produtividade média de 3.525 kg ha-1, na safra 2020/21. 
Vários foram os avanços tencológicos dessa cultura nos últimos anos que permitiram esse cenário, po-
rém, o aumento da produtividade é um dos fatores almejado visando manter a competitividade e mar-
gens de ganho, principalmente frente ao crescente aumento dos preços dos insumos. Uma das possíveis 
maneiras de alcançar esse objetivo é através da indução de engalhamento e, consequentemente de maior 
superfície produtiva nas plantas. Nesse sentido, o objetivo desse experimento foi de avaliar a influência 
do produto Citobloom®, no engalhamento e produtividade da soja. A cultivar 66HO116 Ipro foi semea-
da em 11/11/2021 para uma popupação de 300 plantas m-2. No estádio V3 foi aplicado Citobloom nas 
doses de 75 e 150 ml ha-1, com um volume de aplicação de 160 L ha-1, os quais foram comparados com 
a testemunha (0 ml ha-1). Foram avaliados o número de ramificações laterais (na floração e na colheita), 
altura de plantas, produtividade e componentes de rendimento. Foi observado um maior engalhamento 
das plantas tratadas com Citobloom em relação à testemunha, independente da dose, enquanto a altura 
foi pouco influenciada pelos tratamentos. Os tratamentos com 75 e 150 ml ha-1 incrementaram a produ-
tividade em 38% e 45% em relação à testemunha, respectivamente, o qual foi atribuído principalmente 
ao maior número de vagens e sementes nas ramificações em relação ao tratamento controle. O produto 
utilizado é um fertiliznate líquido que possui em sua formulação potássio, aminoácidos e ácidos orgâ-
nicos, os quais possivelmente induziram uma maior síntese de citocinina, a qual é o principal hormônio 
vegetal responsável pela indução de brotações laterias em plantas.
Palavras-chave: Glycine max (L.) Merrill; ramificações laterais; balanço hormonal
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PRODUTIVIDADE DO TRIGO EM FUNÇÃODO MANEJO DA POPULAÇÃO DE 
PLANTAS
Mateus Pasa1; Carem Rosane Coutinho Saraiva1; Ezequiel Pasa1; Cristina Rossetti1; Nata-
lia Pedra Madruga1; Kelin Thais Romig Thiel1; Francine Bonemann Madruga1; Henrique 
Berle1 . 1Universidade Federal de Pelotas - Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel - PPG Se-
mentes. mateus.pasa@gmail.com
Resumo: O trigo tem sido cultivado por longa data no Brasil, mas ainda existem algumas lacunas a se-
rem preenchidas com relação ao seu manejo visando altas produtividades, como por exemplo a densida-
de de semeadura mais adequada. Atualmente, com base nas populações recomendadas para as principais 
cultivares, utiliza-se entre 130 e 150 kg semente ha-1, mas essa recomendação tem sido questionada, 
principalmente frente ao crescente aumento dos custos da lavoura. Nesse sentido, o objetivo do experi-
mento foi de avaliar o espaçamento entrelinhas e a densidade de semeadura, na produtividade do trigo. 
Como material vegetal, foi utilizado a cultivar TBIO Aton (ciclo médio). Os tratamentos consistiram de 
seis densidades de semeadura (17, 25, 35, 43, 60 e 69 plantas por metro linear) e dois espaçamentos entre 
linhas (17 e 25 cm). O delineamento experimental utilizado foi de casualização por blocos, com 4 repeti-
ções. A semeadura foi realizada em 26/05/2021 e a colheita em 31/10/2021. Foram colhidas parcelas de 
2 x 2 m (4 m2), nas quais se auferiu a massa das sementes colhidas e umidade para estimar a produtivida-
de por hectare, a qual foi corrigida para umidade de 13%. Não foi observada interação entre os fatores, 
apenas os efeitos isolados de população e densidade de semeadura. Para a densidade de semeadura, 
observou-se um comportamento quadrático, com a máxima produtividade (3.207 kg ha-1) observada com 
a densidade de 39 sementes por metro linear (~100 kg ha-1). A produtividade no espaçamento entrelinhas 
de 17 cm foi maior do que quando utilizado 25 cm. Os resultados mostram que o maior rendimento foi 
obtido com uma densidade de semeadura aproximadamente 33% inferior aos valores recomendados. 
Obviamente que os resultados obtidos se aplicam às condições testadas, e poderão variar em função de 
diversos fatores, ainda a serem estudados, como época de semeadura, cultivar, manejo nutricional, entre 
outros.
Palavras-chave: Triticum aestivum (L); densidade de semeadura; arranjo de plantas
Agradecimentos: À FAPERGS pelo apoio financeiro (Termo de outorga 22/2551-0000550-0)
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EFEITO DO SOMBREAMENTO EM CAMPOS DE PRODUÇÃO DE SEMENTE DE 
SOJA NA QUALIDADE FISIOLÓGICA DAS SEMENTES 
Anderson Barbosa Evaristo1; Gabrielly Marques Ferreira2; Elaine Gomes Silva2; João 
Paulo Ribeiro Leite2; Beatriz Hashimoto Guimarães2; Lucas Gomes Silva Pereira2; Thar-
les Silva de Almeida2. 1Universidade Federal dos Vales Jequitinhonha e Mucuri. anderson.eva-
risto@ufvjm.edu.br; 2Universidade Federal dos Vales Jequitinhonha e Mucuri
Resumo: A produção de sementes é uma atividade de alta complexidade e envolve altos investimentos. 
Atualmente grande produção de sementes de soja está localizada em áreas contínuas as áreas de produ-
ção de grãos na região do Brasil Central. Isto promove implicações no manejo fitossanitário dos campos 
de produção de semente. Essas regiões apresentam altas temperaturas e alta intensidade luminosa duran-
te a safra ultrapassando o ponto de saturação luminosa da soja contribuindo para acréscimos na fotorres-
piração. Objetivou-se avaliar a qualidade fisiológica de sementes de soja produzidas em ambientes com 
restrição da radiação fotossinteticamente ativa (RRFA). Foram utilizados 4 cultivares de soja, NS83838, 
CD2728, 74177RSF e NS7901 cultivados em ambientes pleno sol (0%RRFA) e dois níveis de sombrea-
mento , 25%RRFA e 48%RRFA. Esses níveis de RRFA foram alcançados a partir da fixação de telas do 
tipo sombrite de 18% e 35% de retenção de luz respectivamente no campo. As sementes foram colhidas 
quando atingiram umidade 14% e após 4 meses de armazenamento as sementes foram analisadas pelo 
teste de germinação e os testes de vigor de desempenho de plântula e envelhecimento acelerado. Existe 
um comportamento distintos na qualidade das sementes entre as cultivares de soja nos diferentes am-
bientes sombreados demonstrando uma forte interação genótipo x ambiente para qualidade fisiológica 
das sementes. A cultivar NS8338 apresentou maior germinação das sementes e vigor quando produzida 
em ambientes sombreados diferentemente das demais cultivares que não obtiveram diferenças significa-
tiva no vigor de sementes entre os ambientes de produção. As cultivares CD2728 e 74177RSF reduziram 
a germinação das sementes quando produzidas em ambientes altamente sombreados, mas não reduziu o 
vigor. Campos de sementes produzidas em ambientes sombreados tem potencial de produzir sementes 
de alta qualidade fisiológica.
Palavras-chave: Glycine max; vigor; germinação
Agradecimentos: A UFVJM e ao CNPq pelo financiamento do projeto (n°423896/2018)
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QUALIDADE DE SEMENTES PRODUZIDAS NO NORDESTE BRASILEIRO NO 
PERIODO DE 2017 A 2021 
Vania Trindade Barretto Canuto1; Maria da Conceição Martiniano de Souza1,2; Antônio 
Félix da Costa1,2; Venézio Felipe dos Santos1,2. 1Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária. 
vania.canuto@ipa.br; 2Instituto Agronômico de Pernambuco
Resumo: O período de 2017 a 2021 no NORDESTE brasileiro, com variações anuais negativas das 
condições climáticas, apresentou mais um fator desfavorável para os produtores de sementes que tive-
ram restrições em suas ações causadas pela pandemia do Corona Virus. Nesse ambiente, teve-se como 
objetivo a avaliação da qualidade de lotes de sementes produzidas de três espécies, considerando quatro 
cultivares de milho (Zea mays), três cultivares de feijão caupi (Vigna unguiculata) e duas cultivares de 
cebola (Allium cepa). Para tanto, amostras das cultivares foram analisadas em relação à representativi-
dade do tamanho do lote, pureza e germinação. Essas três variáveis foram testadas usando-se um deli-
neamento experimental inteiramente casualizado em fatoriais definidos para cada espécie, tomando-se 
quatro repetições. As médias foram comparadas pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. Para as três 
espécies, a interação do comportamento do tamanho do lote de sementes das cultivares com os anos em 
estudo foi avaliada. No milho e na cebola, a interação anos de produção versus cultivares se apresentou 
estatisticamente significativa apenas para representatividade. No feijão caupi, houve efeito significati-
vo para representatividade e germinação. Diante dos resultados obtidos, se conclui que a qualidade da 
semente de cultivares de milho, cebola e feijão caupi não apresenta perdas siginicativas em diferentes 
anos de produção.
Palavras-chave: milho; cebola; feijâo
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AVALIAÇÃO DO EFEITO DA DESSECAÇÃO EM PRÉ-COLHEITA NA 
PRODUTIVIDADE E NA QUALIDADE FISIOLÓGICA DE SEMENTES DE FEIJÃO
Volmir Frandoloso1,2,3; Mauro Porto Colli1,2,3; Bernardo Monego2,3; Janaine Teston2,3 . 1Uni-
versidade do Oeste de Santa Catarina. volmir.frandoloso@unoesc.edu.br; 2Universidade do Oes-
te de Santa Catarina; 3Universidade do Oeste de Santa Catarina
Resumo: A dessecação em pré-colheita é uma forma de antecipar a colheita das sementes, possibilitando 
uniformizar a maturação e obter sementes de melhor qualidade. O objetivo do trabalho foi avaliar o efeito 
de diferentes dessecantes na pré-colheita de feijão comum sobre a produtividade e a qualidade fisiológi-
ca das sementes após a colheita; em zero até 180 dias de armazenamento. No primeiro experimento, após 
a colheita, foi adotado o delineamento estatístico em blocos casualizados com três repetições, sendo os 
tratamentos compostos por três dessecantes e uma testemunha (sem dessecação). Os tratamentos foram: 
T1 – Testemunha; T2 - Diquate 2 L ha-¹; T3 - Saflufenacil 100 g ha-¹ e T4 – Glufosinato de amônio 2 
L ha-¹. A semeadura ocorreu na segundaquinzena do mês de dezembro de 2020, cultivar IPR Sabiá. A 
dessecação foi realizada na maturidade fisiológica das sementes, estádio fisiológico R9. Após a colhei-
ta, foram determinados o PMS e a produtividade. No segundo experimento, realizado após a colheita, 
durante o período de armazenamento, foi utilizado um esquema fatorial 4x7 (três dessecantes + testemu-
nhas x sete períodos de armazenamento); foi avaliada a qualidade fisiológica das sementes (germinação 
e vigor). A produtividade e o PMS não foram afetados pela aplicação dos dessecantes. Na avaliação da 
qualidade, o dessecante glufosinato de amônio apresentou menor germinação em zero e trinta dias de 
armazenamento já o dessecante saflufenacil ocasionou uma menor germinação em zero dias, quando 
comparado com a testemunha e demais períodos de armazenamento. O vigor das sementes, foi menor 
em zero e trinta dias, mas não afetou a qualidade fisiológica das sementes ao longo do armazenamento, 
pois todas as médias tanto do teste a frio e envelhecimento acelerado foram superior a 90% e no teste de 
comprimento de plântulas não se detectou diferenças. Conclui-se que a dessecação em pré-colheita em 
feijão comum, não afeta a produtividade e a qualidade fisiológica das sementes.
Palavras-chave: Phaseolus vulgaris; maturidade fisiológica; semente
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METODOLOGIAS PARA DANO MECÂNICO EM SEMENTES DE SOJA
Fabieli Pelissari1; Fernando Brito da Silva1; Rogério de Andrade Coimbra1 . 1Universidade 
Federal de Mato Grosso, campus de Sinop. fabieli.pelissari@ufmt.br
Resumo: A colheita é a fase mais crítica no processo de produção de sementes, por ser uma fonte ge-
radora de dano mecânico, quando não realizada da forma correta e com as máquinas reguladas corre-
tamente. Testes rápidos, com materiais acessíveis e de fácil execução no campo são fundamentais para 
avaliar e quantificar a presença desses danos. Com isso, objetivou-se avaliar diferentes metodologias 
para identificação de dano mecânico imediato em sementes de soja. Foram avaliadas quatro concen-
trações de hipoclorito de sódio (NaClO) (5%, 2,5%, 1,5% e 0,5%) e duas temperaturas de água (50°C 
e 26°C), em cinco tempos diferentes de imersão: 1, 3, 5, 10 e 15 minutos. Para cada tratamento foram 
utilizadas quatro repetições de 100 sementes cada. As sementes foram acondicionadas em copo plástico 
com as soluções, e após o tempo, a solução era descartada e as sementes avaliadas individualmente. 
As sementes com dano mecânico imediato absorveram a solução e foram contabilizadas. Não houve 
interação entre os fatores analisados. Os resultados mostraram que o aumento no tempo de exposição 
das sementes em todas as concentrações e temperaturas avaliadas promove melhores resultados. Para o 
NaClO o tempo de 10 e 15 min foram semelhantes para todas as concentrações e temperaturas de água 
utilizadas. Não se recomenda o uso de NaClO em qualquer concentração nos tempos de 1, 3 e 5 min. O 
uso da água apresentou resultados semelhantes ao NaClO na temperatura de 50°C, sendo recomendado 
por 3 min e 26°C por 15 min. A utilização da água na temperatura e tempo correto pode ser uma alter-
nativa para a identificação de danos mecânicos em sementes de soja, sendo de fácil acesso e execução 
no campo no momento da colheita. É possível reduzir a concentração de NaClO e aumentar o tempo de 
exposição para observação de dano mecânico, como 1,5% a 10 ou 15 min. Concentrações mais baixas 
são mais fáceis de serem adquiridas, manipuladas e além de reduzir o custo do teste.
Palavras-chave: colheita; qualidade de sementes; vigor
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RASGO DO TEGUMENTO EM SEMENTES DE SOJA: CAUSAS E CONSEQUÊNCIAS
Sheila Bigolin Teixeira1; Jacqueline Barcelos da Silva1; Fernanda da Motta Xavier1; Alber-
to Bohn1; Gabriel Streck Bortolin1; Jose Ricardo Bagateli1; Maria de Fátima Zorato2; Geri 
Eduardo Meneghello1 . 1Programa de Pós-graduação em Ciência e Tecnologia de Sementes, 
Departamento de Fitotecnia, Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel (FAEM), Universidade 
Federal de Pelotas. sheilabigolin@gmail.com; 2MF Zorato Consultoria
Resumo: A ocorrência do rasgo no tegumento da semente de soja gera insegurança aos produtores de 
sementes e agricultores, em função de eventuais problemas relacionados a qualidade das sementes em 
razão de sua ocorrência. Devido a isso, o objetivo desse trabalho foi verificar as causas da ocorrência e 
efeitos do rasgo sobre a qualidade das sementes de soja. O trabalho foi dividido em três experimentos. I: 
utilizaram-se 5 lotes de sementes de soja de cultivares que apresentam rasgo no tegumento e um lote de 
uma cultivar que não apresenta rasgo, como testemunha. Os tegumentos das sementes foram retirados 
manualmente e foram utilizados para avaliar a composição química e a anatomia dos tegumentos com e 
sem rasgo. II: utilizaram-se três lotes de sementes com 100% de rasgo os quais foram encaminhados para 
cultivo em cinco locais, nos estados do RS, PR, MT e BA. No fim do ciclo da cultura foram avaliados os 
componentes de rendimento e sua correlação com a porcentagem de rasgo no tegumento das sementes 
produzidas. III: utilizou-se 3 lotes de sementes de soja, cada um segregado manualmente em 3 porções: 
Lote original, sementes com tegumento íntegro e com tegumento rasgado, as quais foram armazenadas 
sob as temperaturas de 15°C e 28°C durante 270 dias. Em intervalos de 45 dias, avaliaram-se o vigor e 
a viabilidade pelo teste de tetrazólio, germinação, envelhecimento acelerado e condutividade elétrica. 
Com as informações levantadas nos experimentos é possível concluir que o rasgo ocorre preferencial-
mente nos locais mais espessos do tegumento, e apresenta-se como uma resultante dos conteúdos de 
fósforo e cálcio. O rasgo no tegumento de sementes de soja é uma consequência fenotípica, e parece ser 
favorecido em ambientes com alta disponibilidade de água e nutrientes durante a formação das semen-
tes, combinado com altas temperaturas. Em adição, o rasgo no tegumento reduz o potencial de armaze-
namento dos lotes, principalmente se as sementes já apresentam início de deterioração no local.
Palavras-chave: ruptura fisiológica; deterioração; interação genótipo-ambiente
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ANÁLISE DE COMPONENTES PRINCIPAIS NO RENDIMENTO DE TUBÉRCULO-
SEMENTE DE CULTIVARES LOCAIS DE BATATA
Mónica Eliana Córdoba Figueroa1,3; Sandra Insuasty Córdoba2; Hyrcania Vanessa Lopez 
Peñafiel 2; Maria Márcia Pereira Sartori1,3. 1Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita 
Filho - UNESP/Botucatu. monica.cordoba@unesp.br; 2Universidad de Nariño - UDENAR; 3De-
partamento de Produção Vegetal - UNESP/FCA
Resumo: A batata (Solanum tuberosum L.) é a terceira cultura alimentícia mais importante do mundo, 
em termos de consumo humano, depois do arroz e do trigo, em que sua produção total mundial ultra-
passa os 300 milhões de toneladas métricas. Para atingir esses valores de produção é importante o uso 
de tubérculos-semente de qualidade, que deve ser uma prioridade para uma região ou país produtor. A 
pesquisa foi realizada no estado de Nariño (Colômbia) com o objetivo de analisar por meio da técnica 
componentes principais, o rendimento de tubérculo-semente registrada de seis cultivares de batata (So-
lanum tuberosum spp. andigena) mais produzidos na Colômbia. As variáveis analisadas foram o número 
de hastes por planta (NHaP), número de tubérculos totais por planta (NTuP), rendimento por planta 
(RtoP), porcentagem de tubérculos muito grande (TuMG) e porcentagem de tubérculos semente (TuS). 
Os dados foram submetidos a técnica de análises de componentes principais (PCA) utilizando o ambien-
te RStudio 4.0.5. Duas componentes principais, explicaram 86,5% da variabilidade total dos dados. Para 
a conformação da componente principal um, a variável NTuP (positivamente) e TuMG (negativamente), 
apresentaram maior contribuição para a discriminação dos cultivares. Na conformação da segunda com-
ponente principal,as variáveis destacadas foram RtoP (positivamente) e TuS (negativamente). Assim, 
conclui-se que os cultivares Diacol Capiro, Pastusa Superior e Pastusa Suprema apresentaram caracterís-
ticas adequadas para obter rendimentos favoráveis de tubérculo - semente registrada de batata.
Palavras-chave: Solanum tuberosum spp. andigena; PCA; Semente registrada
Agradecimentos: Os autores agradecem à Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” - 
UNESP, à Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - Brasil (CAPES), à Univer-
sidade de Nariño - UDENAR, à Corporação Colombiana de Pesquisa Agropecuária - AGROSAVIA, e 
à Fundação Ceiba. 
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RENDIMENTO DE GRÃOS DE SOJA E REPETITIBILIDADE DE PLÂNTULAS COM 
AS FOLHAS PRIMÁRIAS ENTRELAÇADAS
Norma Schlickmann Lazaretti1; Antonio Carlos Torres da Costa1; José Barbosa Duarte 
Júnior1; Maria de Fatima Zorato2; Sheila Bigolin Teixeira3 . 1UNIOESTE. Marechal Cândi-
do Rondon / PR / BR. norma.lazaretti@gmail.com; 2MF Zorato. Londrina, PR, BR; 3UFPEL/ 
FAEM, Capão do Leão, RS. BR
Resumo: O objetivo deste trabalho foi avaliar o desempenho de lotes com diferentes níveis de qualidade 
originados de produção legalizada de sementes e grãos salvos e averiguar se há reincidência das folhas 
primárias entrelaçadas na geração seguinte. O experimento à campo foi realizado na Linha Capanema, 
município de Realeza, no estado do Paraná. A cultivar utilizada foi a 55I57RSF IPRO (Zeus) de dife-
rentes origens, sendo elas definidas como os tratamento, T1 – Lote de sementes produzidas em Santa 
Catarina, T2 – Lote de sementes produzidas no Paraná, T3 – Grãos salvos previamente identificados 
com as folhas primárias entrelaçadas, T4 – Grãos salvos com as folhas primárias normais e T5 – Grãos 
salvos com as folhas primárias normais, estressados em embalagem plástica fechada, sob sol por dois 
dias. O delineamento experimental utilizado foi o DBC, com sete repetições, totalizando 35 parcelas. 
As variáveis analisadas foram estande inicial e final, altura das plantas 35 dias após a semeadura e na 
colheita, altura da inserção da primeira vagem, número de vagens por planta, número de grão por va-
gem no terço superior, terço médio e terço inferior das plantas, produtividade e plântulas com as folhas 
entrelaçadas nas sementes colhidas. Em quase todas as variáveis avaliadas, o tratamento 3 apresentou 
resultados inferiores aos demais tratamentos e a produtividade diminui até 72% em comparação com os 
demais tratamentos. Conclui-se que a produtividade da soja é severamente prejudicada quando se utiliza 
sementes sem identidade e de qualidade inferior. O entrelaçamento de plúmulas (primeiro primórdio fo-
liar ou folhas primárias) não repetiu na geração subsequente. Deve ser investigado mais detalhadamente 
este tipo de problema, uma vez que é indicativo de redutor de potencial fisiológico e de produtividade.
Palavras-chave: Anomalia; Níveis de qualidade; Desempenho produtivo
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QUALIDADE FISIOLÓGICA DE SEMENTES DE SOJA ORIUNDAS DE PLANTAS 
DESSECADAS EM PRÉ COLHEITA POR DIQUAT E GLUFOSINATO DE AMÔNIO
Carolina Pereira Cardoso Carvalho1; Samara Moreira Perissato1; Larissa Chamma1; 
Leandro Bianchi2; Mariana Ribeiro2; Edvaldo Aparecido Amaral da Silva1 . 1Unesp, Botu-
catu - SP, Brasil. carolina.cardosopc@gmail.com; 2CropSolutions, São Gabriel do Oeste - MS, 
Brasil
Resumo: A dessecação em pré colheita é uma prática presente na produção de sementes de soja com 
objetivo de retirada antecipada destas do campo visando a menor exposição a intempéries bióticas e 
abióticas em pré-colheita, entretanto, a qualidade fisiológica das sementes estará sujeita a variações 
em função do dessecante utilizado. Nesta perspectiva, objetivou-se comparar a qualidade fisiológica 
de sementes de soja oriundas de plantas dessecadas por diquat e glufosinato de amônio. O experimento 
foi conduzido em delineamento experimental inteiramente casualizado, com quatro repetições. Os tra-
tamentos consistiram na aplicação dos herbicidas glufosinato de amônio e diquat na dose de 1,5 l/ha no 
estádio de maturação R7.3, para a cultivar Neo 680. A qualidade fisiológica foi mensurada pelos testes 
de primeira contagem de germinação (PCG), germinação (G) (sementes mantidas em BOD a 25°C) e 
envelhecimento acelerado (EA) (41°C por 48h, e após, as sementes foram submetidas para a germinação 
a 25°C), com acesso ao percentual de plântulas normais, anormais e mortas aos 5, 8 e 4 dias, respecti-
vamente. Os dados foram submetidos às análises de normalidade e homogeneidade dos erros, e poste-
riormente, a análise de variância. As médias foram comparadas pelo teste Tukey, a 5% de probabilidade. 
O desenvolvimento de plântulas normais mensurado na PCG e G não se diferiu estatisticamente para 
os tratamentos, sendo de 91% para ambos na primeira avaliação, e para a última, de 94% e 95% para o 
diquat e glufosinato, respectivamente. Para o teste de EA, a porcentagem de plântulas anormais foi es-
tatisticamente significativa, sendo de 25% e 17% para as sementes oriundas de plantas dessecadas pelo 
diquat e glufosinato, respectivamente. Portanto, a qualidade fisiológica de sementes de soja oriundas de 
plantas dessecadas com glufosinato de amônio foi inferior em relação às oriundas por diquat.
Palavras-chave: Dessecação; Vigor; Maturação
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DESEMPENHO AGRONÔMICO DA SOJA: INFLUÊNCIA DA VELOCIDADE DE 
SEMEADURA E DO TRATAMENTO QUÍMICO E BIOLÓGICO DAS SEMENTES 
Mateus Schneider Bruinsma1; Mariana Salbego Franco2; Geri Eduardo Meneghello2 . 1Uni-
versidade Federal de Pelotas. mateusbruinsma@hotmail.com; 2Universidade Federal de Pelotas
Resumo: O tratamento de sementes de soja, independente de se for realizado com produtos químicos ou 
biológicos, deve proteger a semente no solo após a semeadura, operação esta que deve ser realizada de 
forma adequada, assegurando uma boa distribuição das sementes. Desta forma, o objetivo deste experi-
mento foi avaliar a eficiência do tratamento de sementes de soja com fungicida químico e biológico, na 
qualidade sanitária e fisiológica das sementes, bem como o potencial produtivo e qualidade das sementes 
produzidas, quando a semeadura é realizada em diferentes velocidades de deslocamento. Inicialmente 
foi avaliado a qualidade fisiológica e sanitária das sementes de soja, cultivar NA 5909 RR, antes e após 
serem tratadas com fungicida químico (Benzimidazol + Fenilpiridinilamina) e biológico (Trichoderma 
harzianum). Posteriormente estas sementes foram semeadas em quatro velocidades de deslocamento 
(3,5; 5,0; 6,5; 8,0 km h-1), adotando o esquema bi-fatorial, com parcelas sub-dividas (3x4), repetidos em 
quatro blocos, para avaliar a qualidade de distribuição, desenvolvimento, componentes de rendimento 
e produtividade da soja. Foi avaliado também, a qualidade fisiológica e as dimensões das sementes 
produzidas. Os dados foram submetidos à análise de variância e, quando significativos, os efeitos dos 
tratamentos de sementes foram comparados pelo teste de Tukey, e para o efeito da velocidade de des-
locamento foi realizado análise de regressão. Foi constatado que os produtos aplicados no tratamento 
das sementes contribuíram no controle de fungos, favorecendo um maior estabelecimento da cultura a 
campo, refletindo no tamanho das sementes produzidas. Além disto, quando a velocidade de semeadura 
foi inferior a 6,0 km h-1 houve uma distribuição mais homogênea e maior emergência das plantas, con-
tribuindo para maiores médias de rendimento de sementes, sem decréscimo de sua qualidade fisiológica.
Palavras-chave: Glycine max; qualidade fisiológica; produtividade
Agradecimentos: Agradeço à CAPES pela concessão da bolsa durante o período de realização do es-
tudo.
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INFLUÊNCIA DO DÉFICIT HÍDRICO NA QUALIDADE FISIOLÓGICA DE SEMENTES 
DE SOJA
Carlos Henrique Queiroz Rego1; Silvio Mure Cicero1. 1Universidade..................................................................................................................208
Sementes de milho tratadas com inseticidas: identificação de fitotoxidez por meio de imagens e a relação 
com vigor ..............................................................................................................................................209
Validação do uso de substratos alternativos no teste de germinação para sementes de arroz tratadas em 
diferentes genótipos através de análise multivariada ............................................................................210
Expressão isoenzimática e desempenho de plântulas oriundas de sementes de arroz tratadas e germina-
das em diferentes substratos ................................................................................................................. 211
Sanitização e germinação de sementes de grão-de-bico. .....................................................................212
Tempos de tratamento e concentrações de óleo essencial de orégano no controle de Aspergillus spp. em 
sementes de alface .................................................................................................................................213
Variações dos componentes físicos de sementes de soja classificadas em esverdeadas e normais ..............214
Extrato de folhas de erva mate na germinação de buva ........................................................................215
Efeito de biorreguladores na produtividade da soja com sementes de alto e baixo vigor ....................216
Uso de sementes criopreservadas para a produção de mudas de café ..................................................217
Uso de biofertilizantes na germinação de feijão preto ..........................................................................218
Qualidade fisiológica e atividade enzimática durante o armazenamento de sementes de soja contrastantes 
quanto a compostos da rota dos fenilpropanóides ................................................................................219
Qualidade fisiológica da cultivar BS 2606 IPRO durante o beneficiamento de semente ...............................220
Desempenho fisiológico de sementes de soja, feijão, trigo e arroz com diferentes níveis de vigor subme-
tidas ao tratamento com fertilizante bioestimulante .............................................................................221
Tratamento de sementes de tabaco e seus efeitos na qualidade fisiológica e sanitária .........................222
Doses de inoculante em sementes de feijão (Phaseolus vulgaris L.) tratadas com agroquímicos .......223
Pre-harvest glyphosate desiccation on barley seed quality ...................................................................238
Metodologia para teste de germinação de trigo mourisco ....................................................................239
Germinação de sementes de genótipos crioulos de Phaseolus vulgaris L. mantidos em banco comunitá-
rio no sertão alagoano ...........................................................................................................................240
Associação de testes de sementes de cultivares de soja obtidas em condições de várzea tropical .......241
Óxido de grafeno impacta positivamente na germinação de sementes de soja ....................................242
Influência da densidade de semeadura na qualidade de semente de soja .............................................243
Adequação do teste de tetrazólio para determinar viabilidade de sementes de Eugenia stipitata........244
Tolerância de sementes e plântulas de milho pipoca ao déficit hídrico ................................................245
Germinação de sementes de Momordica balsamina L. promovida pelos tratamentos pré-germinativos 
sob efeito de diferentes temperaturas ....................................................................................................246
Viabilidade de embriões de erva-mate oriundas de polinização aberta e controlada............................247
Influência do peso de mil sementes na qualidade fisiológica de sementes de Carica papaya .............248
Condicionamento fisiológico de sementes de arroz em atmosfera úmida favorece o desempenho de plântulas ..249
O umedecimento do substrato interfere na máxima expressão do potencial fisiológico de sementes de 
aveia ......................................................................................................................................................250
Efeito de concentrações de NaCl sobre a germinação e desempenho de plântulas de soja ..................251
Aplicação de molibdênio via foliar no feijão e a influência na qualidade de sementes ........................252
Germinação de sementes de aveia branca armazenadas em diferentes ambientes e embalagens ........253
Sessão 6 – Viabilidade – Germinação - Dormência
Resposta de diferentes volumes de calda e tempo de armazenamento no tratamento de sementes de dife-
rentes cultivares de soja ........................................................................................................................224
O estresse salino em plântulas de milho pode ser remediado com a aplicação de moléculas em sementes 
por meio do condicionamento fisiológico? ...........................................................................................225
Comparativo de metodologias para avaliação de teor de água em sementes .......................................226
Tratamento de sementes na indústria: potencial de armazenamento de sementes de soja tratadas com 
misturas de produtos quimicos e biológicos .........................................................................................227
Armazenamento e a ação da água catódica frente a qualidade de sementes de soja ...........................228
Estabilidade de bacillus simplex- biotrinsic simplex® em combinação com químicos durante o armaze-
namento ................................................................................................................................................229
Fuentes organicas en el tratamiento de semilla de soja ........................................................................230
Temperatura, substrato e salinidade na germinação de Physalis Peruviana L.................................231
Qualidade fisiológica de sementes de soja inoculadas em diferentes condições de armazenamento...232
Metabolismo antioxidativo para avalição da longevidade de sementes de soja....................................233
Funções de cauchy-ssf e logit para otimização das equações de viabilidade de sementes de soja..........234
Propriedades mecânicas das sementes de Araticum...........................................................................235
Desempenho de sementes de Coffea Canephona pierre submetidas à criopreservação………………236
Testes bioquímicos em sementes de soja da cultivar NEO680 ipro sob armazenamento em ambiente 
refrigerado e não refrigerado………………......................................................................................237
Uso da quitosana como indutora de tolerância à altas temperaturas em arroz de terras altas .................254
Indução de tolerância em sementes de arroz à altas temperaturas condicionadas com bioestimulante ........255
Características fisiológicas e biométricas de soja com e sem as folhas primárias entrelaçadas ...........256
Importância da utilização do pré-condicionamento em sementes de soja ............................................257
Storability and long-time conservation of Cattleya seeds ....................................................................258
Viabilidade de sementes armazenadas de café após condicionamento fisiológico ...............................259
Viabilidade de sementes de café com a utilização de Ascophyllum nodosum ......................................260
Efeito da aplicação de microalgas na germinação de sementes de café ...............................................261
Qualidadede São Paulo. carlos-
queirozagro@gmail.com
Resumo: A ocorrência de condições de seca durante as fases de crescimento de plantas de soja (Gly-
cine max (L.) Merril) é um fator limitante para a produção. Embora tenha havido esforço na obtenção 
de cultivares produtivos sob condições de seca, o desempenho desses cultivares quando destinados à 
produção de sementes, ainda não são bem conhecidos. Portanto, o objetivo desse estudo foi observar o 
efeito do estresse hídrico na qualidade fisiológica de sementes de soja. Para tal, foram utilizados dois 
cultivares, que diferem em suas respostas quanto ao estresse hídrico, sendo BRASMAX COMPACTA 
IPRO (suscetível) e DM 66I68 IPRO (tolerante). O experimento foi realizado em vasos e cultivados em 
casa de vegetação, onde foram aplicadas as seguintes condições de restrição hídrica: controle (65% da 
capacidade de retenção de água do substrato - CRAS); déficit moderado (50% da CRAS) em V2; déficit 
severo (30% da CRAS) em V2; déficit moderado em R6; (e) déficit severo em estádio R6; (f) déficit 
moderado em V2 e R6; (g) déficit severo em V2 e R6. As sementes de cada tratamento foram colhidas 
manualmente e submetidas aos seguintes testes para avaliar a sua qualidade fisiológica: determinação 
do teor de água, germinação, primeira contagem de germinação, envelhecimento acelerado, emergên-
cia de plântulas em areia e índice de velocidade de emergência de plântulas em areia. Os dados foram 
submetidos a análise da variância, em delineamento inteiramente casualizado e suas médias foram com-
paradas pelo teste de Scott-Knott (p≤0,05). Independentemente do cultivar, tanto a germinação, quanto 
o vigor foram afetados nas condições mais severas de déficit hídrico ocorridas na associação (V2+R6) 
ou no período reprodutivo (R6). Por outro lado, na ocorrência de condições de estresse hídrico, apenas 
no período vegetativo, não foi observada redução significativa da qualidade das sementes produzidas. 
Dessa forma, concluiu-se que a ocorrência de déficit hídrico, sobretudo no período reprodutivo, afeta a 
qualidade das sementes de soja. 
Palavras-chave: estresse hídrico; produção de sementes; Glicine max (L.) Merril. 
Agradecimentos: Esta pesquisa foi financiada pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São 
Paulo - FAPESP: Bolsas 2021/01266-0
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DESSECAÇÃO PRÉ-COLHEITA DA SOJA APÓS APLICAÇÃO DO PRODUTO OFA-T 
0169-18B (GLUFOSINATO SAL DE AMÔNIO + CARFENTRAZONA-ETÍLICA 200,0 + 
10,0 G.L-1 OD)
Marcelo Franco Bomfim1; Marcelo Rafael Malardo1; Rodrigo Cassio Cardoso1; Edson Do-
nizeti de Mattos1; Luis Otavio Granço Correa1 .1Ouro Fino Agrociência; Ribeirão Preto; São 
Paulo; Brasil; marcelo.bomfim@ourofinoagrociencia.com.br. marcelo.bomfim@ourofinoagro.
com.br
Resumo: A soja é um dos alimentos mais consumidos no mundo, sendo o Brasil o maior produtor mun-
dial. Uma dessecação pré-colheita, torna-se importante para obtenção de uniformidade de maturação e, 
consequentemente, adiantamento no processo de colheita. O objetivo do trabalho foi avaliar a eficiência 
do herbicida OFA-T 0169-18B no manejo de dessecação pré-colheita da cultura da soja. Foi realizada 
uma aplicação com o produto OFA-T 0169-18B, no estádio R7.3. A cultivar de soja utilizada foi a BMX 
POTENCIA RR. O delineamento estatístico utilizado foi blocos casualizados com quatro blocos e cinco 
tratamentos, sendo uma testemunha, duas doses do produto OFA-T 0169-18B (2000,0; 2500,0 mL.ha-1) 
e duas doses do produto padrão Reglone (Diquat 200 mL.ha-1) (1500,0; 2000,0 mL.ha-1). Foi adicionado 
o adjuvante Ligga OF (0,2% v/v) aos tratamentos com OFA-T 0169-18B e o adjuvante Agral (0,2% v/v) 
ao tratamento padrão. Foram realizadas avaliações de dessecação e umidade aos 0; 1; 3; 5; 7 e 10 dias 
após aplicação (DAA), e colheita aos 10 DAA. Após colheita foi realizada análise de índice de velocida-
de de emergência (IVE) das sementes até os 13 dias após semeadura (DAS) e altura de plântulas aos 13 
DAS. Foi realizada ANOVA a 5% de significância e, quando significativo, as médias, foram comparadas 
por Scott-Knott a 5%. As plantas de soja tiveram porcentagens de dessecação superiores a 92,8% com 
a aplicação dos herbicidas já aos 7 DAA, diferindo da testemunha que teve porcentagem de dessecação 
de 83,8%. Nota-se que a umidade dos grãos nas parcelas tratadas com os herbicidas foi menor do que a 
umidade na parcela testemunha, promovendo antecipação da colheita. Com relação ao IVE e altura de 
plântulas, não houve diferenciação significativa entre os tratamentos. Portanto, conclui-se que o produto 
OFA-T 0169-18B pode ser usado como uma ferramenta de dessecação pré-colheita da cultura da soja.
Palavras-chave: Antecipação de colheita; Desfolha; Germinação
Agradecimentos: Agradeço à Deus pela vida e à Ourofino Agrociência pela oportunidade de participa-
ção no XXI Congresso Brasileiro de Sementes.
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ABRATES
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DESSECAÇÃO EM PRÉ-COLHEITA NA QUALIDADE DE SEMENTES DE SOJA
Júlia Martins Soares1; Núbia Taveira de Carvalho1; José Maria da Silva1; Martha Freire 
Silva2; Laércio Junio da Silva1 . 1Universidade Federal de Viçosa. juliamtsoares@gmail.com; 2Uni-
versidade Estadual de Maringá
Resumo: A dessecação em pré-colheita de sementes de soja permite uniformizar a secagem das plantas 
e minimizar o tempo de permanência da cultura no campo. Com a proibição do uso do Paraquat, prin-
cipal dessecante utilizado para este fim, são necessários estudos para selecionar herbicidas alternativos. 
Objetivou-se avaliar a influência de três dessecantes na qualidade fisiológica de sementes de soja de 
duas cultivares (C1 e C2). O experimento foi conduzido em delineamento inteiramente casualizado, em 
esquema fatorial triplo (3 x 2 x 2) + 1, com quatro repetições. Os tratamentos foram compostos pelos 
dessecantes Diquate, Saflufenacil e Glufosinato de Amônio, aplicados nos estádios de maturação R7.1 e 
R7.3, duas doses do produto comercial e um tratamento controle (sem dessecação). As sementes foram 
avaliadas pelos testes de germinação, envelhecimento acelerado e condutividade elétrica. A aplicação 
dos herbicidas, independentemente do produto, da dose e da época de aplicação, não afetou a germina-
ção das sementes da cultivar C1. No entanto, para a cultivar C2, a germinação foi maior quando os herbi-
cidas foram aplicados em R7.3 na maior dose dos produtos. O valor de condutividade elétrica foi maior, 
comparado ao controle, apenas para a maior dose do dessecante Saflufenacil, aplicado no estádio R7.1 
na cultivar C1. No teste de envelhecimento acelerado não houve diferença entre os tratamentos de des-
secação e o controle para a cultivar C1. Já para C2, as aplicações em R7.1 dos dessecantes Saflufenacil 
e Diquate, independentemente da dose, e a aplicação em R7.3 da maior dose de Saflufenacil, reduziram 
a germinação após o envelhecimento em relação ao controle. Dessa forma, a qualidade fisiológica das 
sementes obtidas de plantas dessecadas com Saflufenacil, Diquate ou Glufosinato de Amônio é influen-
ciada pelo genótipo, estádio de maturação e pela dose. Os três produtos podem ser utilizados, no entanto 
a aplicação no estádio R7.1 demonstrou ser prejudicial à qualidade das sementes.
Palavras-chave: Glycine max; qualidade fisiológica; herbicida
Agradecimentos: Agradecimentos ao Programa de Pós-Graduação em Fitotecnia/UFV, CNPq, Capes e 
FAPEMIG.
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ABRATES
152
QUALIDADE FISIOLÓGICA DE SEMENTES DE SOJA ORIUNDAS DE PLANTAS 
DESSECADAS EM DIFERENTES ESTÁDIOS DE MATURAÇÃO
Carolina Pereira Cardoso Carvalho1; Larissa Chamma1; Samara Moreira Perissato1; 
Leandro Bianchi2; Mariana Ribeiro2; Edvaldo Aparecido Amaral da Silva1 . 1Unesp, Botu-
catu - SP, Brasil. carolina.cardosopc@gmail.com; 2CropSolutions, São Gabriel do Oeste - MS, 
Brasil
Resumo: A aquisição da qualidade fisiológica de sementes de soja ocorre de forma progressiva durante 
o desenvolvimento destas. Portanto, a dessecação em pré colheita pode influenciar diretamentefisiológica de sementes de milho oriundos de srr ..............................................................262
Validação de um protocolo para produção de sementes sintéticas de cacao no Peru ...........................263
Germinação de sementes de Guizotia abyssinica (L.f.) Cass. armazenadas em diferentes ambientes e 
embalagens .........................................................................................................................................264
Germinação de sementes de espécies da família poaceae em água salina ............................................265
Germinação de sementes e vigor de plântulas de Antigonom leptopus ................................................266
Avaliação de germinação de sementes esverdeadas .............................................................................267
A profundidade de semeadura afeta o desenvolvimento inicial das plântulas de Vigna radiata? ........268
A influência da metodologia do teste de germinação em areia nas sementes de Glycine max ............269
Validação de metodologia alternativa para o teste de germinação em sementes de milho tratadas com 
produtos fitossanitários .......................................................................................................................270
Avaliação de metodologias do teste de germinação em análise de sementes de soja para controle interno ...........271
Ruptura fisiológica do tegumento e a qualidade de sementes de soja ..................................................272
Germinação de Vanilla palmarum e Vanilla bahiana: um desafio ........................................................273
Efeito do pH da água no teste de germinação de sementes ..................................................................274
Sementes de arroz pré-condicionadas fisiologicamente apresentam melhor desempenho em condições de 
estresse por frio .....................................................................................................................................275
Utilização de microalgas visando envigoramento de sementes de café ...............................................276
Agrupamento multivariado de curvas na seleção de genótipos de alface com sementes tolerantes a ter-
moinibição .............................................................................................................................................277
Nanopartículas de óxido de ferro e hidroxiapatita na germinação de sementes de espécies de Coffea sp. .............278
Dano mecânico em sementes em função do tempo de batelada no TSI ...............................................279
Avaliação de metodologia de tetrazólio para Cattleya..........................................................................280
Alterações fisiológicas na germinação de genótipos de soja em função da presença de alumínio .......281
Desempenho de genótipos de soja com sensibilidade diferencial ao estresse por alumínio durante a ger-
minação .................................................................................................................................................282
Influência do cobre na protrusão radicular e na germinação de alface .................................................283
Germinação de sementes e desenvolvimento de plântulas de Coffea arabica L. submetidas ao condicio-
namento fisiológico ...............................................................................................................................284
Germinação de sementes de mamona como critério de escolha para utilização de acessos em programas 
de melhoramento genético ....................................................................................................................285
Uso de lâmpadas led em testes de germinação de sementes exigentes em alternância luminosa ........286
Umidade no papel germitest e pré condicionamento das sementes de soja e sua relação com a germinação ........287
Qualidade fisiológica de sementes de feijão oriundo de diferentes técnicas de armazenamento .........288
Tegumento rasgado em sementes de soja – avaliação a campo ...........................................................289
Pode a buva resistente ao glyphosate apresentar necessidades distintas de temperatura e luminosidade 
para germinar? ......................................................................................................................................290
Aprimoramento do pré-condicionamento das sementes de soja para a realização do teste de tetrazólio ..........291
Métodos para superação de dormência em sementes de amor perfeito (Viola x wittrockiana) ............292
Germinação de sementes de aveia branca sob estresse hídrico ...........................................................293
A umidade influencia os resultados de germinação de sementes de tangerina cleópatra? ....................294
What we think we know and should know about orchid seeds!..............................................................295
Potencial fisiológico de sementes orgânicas de couve submetidas a termoterapia ...............................296
Teste de tetrazólio em sementes de limão-cravo com ênfase no preparo das sementes pelo teor de água e 
na avaliação da coloração pelo código rgb ...........................................................................................297
Qualidade de sementes de cultivares crioulas de feijão-caupi oriundas da região tocantina do Maranhão .......298
Procedência das sementes e temperatura na germinação de picão-preto ..............................................399
Expressão da enzima piruvato descarboxilase em sementes de milho submetidas à alta temperatura du-
rante a germinação ................................................................................................................................300
Aplicação mobile para coleta de dados de análise do teste de tetrazólio para sementes de soja ..........301
Tempos de hidratação na avaliação da viabilidade de sementes de Brachiaria brizantha cv. marandu....302
Condutividade elétrica de sementes de Brachiaria brizantha cv. Mg-4 com escarificação química e tem-
pos de hidratação....................................................................................................................................303
Níveis de salinidade e teste do ph do exsudato em sementes de Brachiaria brizantha cv. marandu..........304
Métodos de superação de dormência e produção de massa seca de plântulas de Brachiaria Spp.......305
Uso de infravermelho próximo para estimativa da qualidade de sementes de soja.......................306
Influência da luz no processo germinativo de cultivares comerciais de alface (Lactuca Sativa) sob diferen-
tes ambientes..........................................................................................................................................307
Supressão da germinação de espécie indicadora por meio de extratos aquosos de grãos de café de quali-
dade inferior...........................................................................................................................................308
Mejoramiento de la expresion de la germinabilidad de semillas de soja con uso de bioestimuladores.....309
Copaifera Langsdorffii Desf. sob efeitos de tratamentos pré-germinativos......................................310
Viabilidade de sementes de soja com diferentes graus de umidade armazenadas na ausência e presença 
de luz......................................................................................................................................................311
Sessão 7 – Vigor
Vigor de sementes de milho e os seus efeitos na produtividade de grãos .............................................312
Efeitos do vigor de sementes de milho no estabelecimento de estande de plantas e desenvolvimento da 
lavoura ...................................................................................................................................................313
Armazenamentode sementes de craibeira [Tabebuia aurea (Silva Manso) Benth. & Hook. f. ex. S. Moo-
re]: alternativas para a manutenção da viabilidade ...............................................................................314
Biorreguladores em sementes de trigo BRS 264 na amazônia setentrional .........................................315
Avaliação de vigor em sementes de milho de híbridos comerciais. (Zea mays) ...................................316
Efeito da velocidade de emergência a campo das plântulas de feijão comum na produtividade .........317
Teste de envelhecimento acelerado na avaliação do vigor de sementes de canola ...............................318
Anatomia e histoquímica de sementes de canola após envelhecimento artificial .................................319
Atividade de alfa-amilase em sementes de milho durante o processo de germinação .........................320
Estimativa do vigor de sementes de mamona por modelos probit e logit ............................................321
Teste de deterioração controlada em sementes de canola ....................................................................322
Qualidade fisiológica de sementes salvas de soja produzidas na região do vale do jamari, Rondônia...323
Phytase and alpha amylase activity are positively associated with seed vigor of common bean .........324
Microbiolização de sementes em variedades de feijão-fava .................................................................325
Alterações isoenzimáticas em sementes de milho pipoca submetidas a baixas temperaturas ..............326
Genótipos de milho submetidos ao teste de deterioração controlada em diferentes teores de água .........327
Condicionamento fisiológico com fertilizante orgânico melhora o desempenho de sementes de berinjela ...........328
Envelhecimento acelerado e determinação do potencial fisiológico e sanitário de sementes de maxixe....329
Qualidade fisiológica de sementes de milho pipoca após estresse salino .............................................330
Atividade antioxidante de sementes de milho pipoca após estresse salino ..........................................331
Teste de envelhecimento acelerado para avaliação do vigor de sementes de milho pipoca ................332
Teste de lixiviação de potássio para a avaliação rápida do vigor de sementes de milho pipoca ..........333
Relação entre as sementes esverdeadas e o desempenho inicial das plântulas. ....................................334
Tamanho da semente de soja: como isso afeta o desenvolvimento da cultura e a qualidade fisiológica da 
semente? ..............................................................................................................................................335
Qtls associated with soybean seed vigor ...............................................................................................336
Uso de sementes de arroz com alto vigor: um investimento que vale a pena! .....................................337
Teste de envelhecimento acelerado e condutividade elétrica em sementes de milho doce .................338
Teste de etanol para avaliação do vigor de sementes de berinjela ........................................................339
Qualidade física e fisiológica de sementes crioulas de milho ...............................................................340
Análise de imagens de plântulas de milho pipoca para determinação do vigor de sementes após o estresse 
salino .....................................................................................................................................................341
Vigor de sementes e a produtividade de cultivares de trigo ..................................................................342
Caracterização física e a absorção de água em sementes de grão-de-bico ...........................................343
Qualidade fisiológica de sementes de feijão disponibilizadas aos produtores rurais do município de Xan-
xerê (Santa Catarina) e entorno .............................................................................................................344
Envelhecimento acelerado 24 e 48 horas como teste de vigor para sementes de soja ..........................345
Metodologia para realização do teste de protrusão radicular em sementes de grão-de-bico ................346
Desempenho fisiológico de sementes de soja submetidas ao teste de envelhecimento acelerado e coloca-
das para germinar após vários períodos de atraso. ................................................................................347
Teste de tetrazólio em sementes de soja submetidas ao teste de condutividade elétrica ......................348
Padronização do teste de envelhecimento acelerado para avaliação do vigor de sementes de trigo ....349
Padronização do teste de frio para avaliação do vigor de sementes de trigo ........................................350
Qualidade fisiológica de sementes de soja safrinha submetida a dessecação em pré-colheita .............351
O local de produção de sementes de soja já reflete em sua qualidade fisiológica imediatamente após a 
colheita ..................................................................................................................................................352
Lotes de sementes de soja com maior proporção de tegumentos enrugados têm sua qualidade fisiológica 
comprometida .......................................................................................................................................353
Ambiente de produção e seu efeito na qualidade de sementes de soja no pré e no pós armazenamento ...............354
Efeito da padronização de sementes de soja pelo tamanho sobre a sua qualidade ..............................355
Teste de frio na determinação do vigor de sementes de grão-de-bico .................................................356
Metodologia para teste de envelhecimento acelerado em trigo sarraceno (Fagopyrum esculentum) ..357
Efeito da escarificação do solo nos componentes de produção e qualidade das sementes de soja .......358
A escarificação do solo pode influenciar na qualidade de sementes de milho? ....................................359
Comparação da velocidade de emergência por meio de regressão não linear e por modelo tempo-evento 
para dados censurados ...........................................................................................................................360
Vigor da semente, distribuição de fertilizante na linha de semeadura e a produtividade da soja .........361
Evolução da deterioração por umidade em sementes de soja submetidas a retardamento de colheita e 
armazenamento .....................................................................................................................................362
Germinação na espiga do trigo em resposta a doses e épocas de aplicação de trinexapac-etil na fase de 
maturação ..............................................................................................................................................363
Sementes de alto vigor toleram estresse salino e formam plântulas vigorosas .....................................364
Indução de tolerância à salinidade e restrição hídrica em sementes de algodão pelo uso de moléculas 
sinalizadoras ..........................................................................................................................................365
Dano mecânico em sementes de soja (Glycine max L.) E suas implicações na qualidade fisiológica .366
Desempenho de soja em função dos níveis de vigor das sementes ......................................................367
Teste rápido de tintura de iodo para identificação de danos em sementes de grão-de-bico ..................368
Herança transgeracional da disponibilidade de fósforo na produção de sementes de soja ...................369
Qualidade de sementes de genótipos de milho expostos a diferentes métodos após a deterioração controlada .........370
Vigor de sementes de trigo submetidas ao atraso na colheita ...............................................................371Qualidade fisiológica e percentual de sementes de soja esverdeadas produzidas em diferentes altitudes 
no sudoeste goiano ................................................................................................................................372
Proline in common bean seedlings associated with seed vigor under drought stress...................373
análise automatizada de imagens de plântulas para avaliação do vigor de sementes de soja após o teste 
de envelhecimento acelerado.................................................................................................................374
Radicle emergence test to estimate seed vigour in Glycine Max (L. Merr)...........................................375
Qualidade em sementes de arroz convencional e moti submetidas ao estresse salino...................376
Atributos de qualidade física e fisiológica em sementes de arroz (Oryza Sativa L.) produzidos no municí-
pio de Registro/SP................................................................................................................................377
Sistema vigor-s na avaliação do efeito fitotóxico do tratamento de sementes de soja com micronutrientes ..........378
Uso da análise de imagem para identificar os estádios de maturação em sementes de canola .............379
Biometria de frutos e sementes de araçá-boi produzidas na região amazônica .................................380
Utilização de raios x para avaliação da morfologia interna de sementes de espécies de adubos verdes .................381
Discriminação do vigor de lotes de sementes de soja usando espectroscopia de infravermelho e algorit-
mos de aprendizado de máquina ...........................................................................................................382
Caracterização morfológica das unidades de dispersão de duas espécies de Persicaria consideradas pra-
gas quarentenárias no Brasil .................................................................................................................383
Caracterização morfológica das unidades de dispersão de três espécies de bromus consideradas pragas 
quarentenárias no Brasil ........................................................................................................................384
Caracterização morfológica das unidades de dispersão de cinco espécies botânicas consideradas pragas 
quarentenárias no Brasil ........................................................................................................................385
Análise de imagem e espectroscopia no infravermelho próximo em sementes de milho doce ...........386
Espectroscopia com emissão óptica por plasma induzido por laser como ferramenta poderosa para dis-
tinguir lotes de sementes de soja de alto e baixo vigor .........................................................................387
Análise de imagens de plântulas de milho pipoca para determinação do vigor de sementes submetidas a 
baixas temperaturas ...............................................................................................................................388
Morfologia interna de sementes de cana-de-açúcar avaliada pelo teste de raios x ...............................389
Adaptando o fast-flowering mini-maize (ffmm), modelo genético putativo do milho, às condições Brasi-
leiras de cultivo ..................................................................................................................................390
Análise de imagens na avaliação da qualidade de sementes de Senna macranthera (DC. Ex Collad.) H.S. 
Irwin & Barneby ...................................................................................................................................391
Avaliação do vigor de sementes de linhagens de arroz de terras altas durante o desenvolvimento de plân-
tulas por análise de imagem ..................................................................................................................392
Avaliação da qualidade fisiológica de sementes de Senna macranthera (DC. Ex Collad.) H.S. Irwin & 
Barneby por meio da espectroscopia no infravermelho próximo .........................................................393
Inteligência artificial na identificação de danos em sementes de soja a partir de imagens radiográficas ...............394
Avaliação da qualidade fisiológica de sementes de soja por meio da espectroscopia no infravermelho 
próximo .................................................................................................................................................395
Análise computadorizada de plântulas na avaliação do potencial fisiológico de sementes de arroz ....396
Identificação e quantificação de sementes de milho infestadas por pragas com a aplicação de análises de 
raios x e inteligência artificial ..............................................................................................................397
Diversidade genética em genótipos de Coffea canephora via fenotipagem digital de sementes .........398
Uso da análise de imagens para determinação de diferentes índices de vigor em função das posições de 
sementes de soja no teste de comprimento de plântulas .......................................................................399
Espectroscopia de plasma induzido por laser e quimiometria na classificação de sementes de soja ...400
Morfologia interna e germinação de sementes de manjericão ..............................................................401
Períodos de exposição ao fenol em sementes de trigo para diferenciação de genótipos ......................402
Sessão 8 - Morfologia – Biologia molecular – Análise de imagens – Inteligência 
artificial
Método de classificação de sementes esverdeadas de soja por inteligência artificial associada a análise 
de imagens ............................................................................................................................................403
Monitoring soybean seed vigor based on chlorophyll fluorescence imaging of seedlings ...................404
Monitoramento da qualidade sanitária de sementes de feijão comum por imagens termais ................405
Antocianina: um novo marcador do vigor de sementes de amendoim .................................................406
Análise de imagens como ferramenta para a avaliação do deslintamento químico em sementes de algodão .......407
Monitoramento da qualidade fisiológica de sementes de feijão comum por meio de imagens termais ......408
Microtomografia computadorizada na descrição da morfologia interna de sementes de Myr-
cia retorta Cambess. espécie nativa com potencial ornamental ...........................................................409
Alterações fisiológicas e análise de imagens de plântulas de milho-pipoca submetido ao estresse salino ............410
Avaliação dos métodos de treinamento em aprendizado de máquina para classificação de sementes....411
Fluorescência de raios x na avaliação da absorção de micronutrientes durante a germinação de sementes 
de soja com dois níveis de vigor ...........................................................................................................412
Inteligência computacional discrimina sementes de alface com diferentes níveis de termoinibição ...413
Perfil proteômico da germinação de sementes de soja com sutil diferença na qualidade fisiológica.......414
Diversidade fenotípica de sementes crioulas de Phaseolus Lunatus....................................................415
X-Ray and micro-ct image analysis for mechanical, environmental and stink bug damages in soybean 
seeds in relation to the tetrazolium test............................................................................................416
Perfil proteômico da germinação de sementes de soja com sutil diferença na qualidade fisiológica...417
Índice por autor - Author index .............................................................................................................418
vol.29, nº.4, 2022 InformativoABRATES
19
Comissão Organizadora 
Organizing Committee
XXI Congresso Brasileiro de Sementes
XXI Brazilian Seed Congress
Fernando Augusto Henning (Embrapa Soja)
Francisco Carlos Krzyzanowski (Embrapa Soja)
Fernando Augusto Henning (Embrapa Soja)
Francisco Carlos Krzyzanowski (Embrapa Soja)
José de Barros França-Neto (Embrapa Soja)
José de Barros França-Neto (Embrapa Soja)
Alessandro Lucca Braccini (UEM)
Ademir Assis Henning (Embrapa Soja)
Alek Sandro Dutra (UFC)
Alessandro Lucca Braccini (UEM)
Augusto Cesar Pereira Goulart (Embrapa Agropecuária Oeste)
Barbara França Dantas (Embrapa Semi-Árido)
Claudemir Zucareli (UEL)
Claudio José Barbedo (Instituto de Botânica / SP)
Denise Cunha Fernandes Santos Dias (UFV)
Edvaldo Aparecido Amaral Silva (Unesp Botucatú)
Elisa Serra Negra Vieira (Embrapa Florestas)
Emerson Fey (UNOESTE)
Fernando Augusto Henning (Embrapa Soja)
Flavio Gurgacz (UNOESTE)
Francisco Carlos Krzyzanowski (Embrapa Soja)
Francisco Guilhen Gomes Júnior (USP/ESALQ)
Geri Eduardo Meneghello (UFPel)
Gilda Pizzolante de Pádua (Embrapa / Epamig)
Gizele Ingrid Gadotti (UFPel)
Jaqueline Rosemeire Verzignassi (Embrapa Gado de Corte)
José de Barros França-Neto (Embrapa Soja)
José Mauricio Pereira (MAPA/LANAGRO)
Juliana Muller Freire (Embrapa Agrobiologia)
Júlio Marcos Filho (USP / ESALQ)
Liliane Márcia Mertz-Henning (Embrapa Soja)
Manfred Schmid (CSM/PR)
Manoel de Souza Maia (UFPel)
Presidente
Vice-Presidente
Comitê Executivo
Tesoureiros
Comitê Científico
vol.29, nº.4, 2022 Informativo
ABRATES
20
Maria Laene Moreira de Carvalho (UFLA)
Maristela Panobianco (UFPR)
Norimar Denardin (UPF)
Paulo Arbex - UNESP (Botucatú)
Raquel Maria de Oliveira Pires (UFLA)
Renake Nogueira Teixeira (Universidade Wageningen)
Renato Delmondez de Castro (UFBA)
Roberval Daiton Vieira (UNESP- Jaboticabal)
Rogerio de Andrade Coimbra (UFMT)
Salvador Barros Torres (EMPARN/UFERSA- Mossoró)
Virginia Carpi (MAPA)
Warley Marcos Nascimento (Embrapa/DF)
Denise Cunha Fernandes Santos Dias (UFV)
Gilda Pizzolante de Pádua (Embrapa/Epamig)
Fernando Augusto Henning (Embrapa Soja)
José de Barros França-Neto (Embrapa Soja)
Comitê Científico
Secretaria Técnica Científica 
e Editora dos Anais
Secretário Executivo
Coordenadora / Coordinator
Ellen Noly Barrocas - Indigo Agriculture
Vice-Coordenador / Vice-Coordinator
Evelyn F.A.Koch - Conqualy Consultoria/USF
Coordenadora / Coordinator
Juliana Muller Freire - Embrapa Agrobiologia
Vice-Coordenador / Vice-Coordinator
Barbara França Dantas - Embrapa Semi-Árido
IV Simpósio Brasileiro de Sementes de Espécies Forrageiras
IV Brazilian Forage Species Seeds Symposium
Coordenadora / Coordinator
Jaqueline Rosemeire Verzignassi - Embrapa Gado de Corte
Vice-Coordenador / Vice-Coordinator
Manoel de Souza Maia
XI Simpósio Brasileiro de Tecnologia de Sementes Florestais
XI Brazilian Symposium on Forest Seed Technology 
XV Simpósio Brasileiro de Patologia de Sementes
XV Brazilian Symposium of Seed Pathology
vol.29, nº.4, 2022 Informativo
ABRATES
21
Mensagem do Presidente
President’s message
Prezados congressistas,
 Após cinco anos sem evento em virtude da pandemia que assolou o mundo é com imensa satisfação que che-
gamos à vigésima primeira edição do Congresso Brasileiro de Sementes (XXI CBSEMENTES). O compromisso do 
CBSEMENTES para com a Industria Brasileira de Sementes é marcado pela disseminação de informações de caráter 
técnico e científico, bem como estimular a pesquisa em ciência e tecnologia de sementes das distintas espécies que com-
põem o portfólio de produção das empresas de sementes. O evento, realizado de 12 a 15 de Setembro de 2022, em Curi-
tiba - PR, teve como tema central “Semente: Propulsora do Agronegócio”, promovendo o debate amplo e integrado 
entre os mais variados públicos da cadeia produtiva nacional e sul americana, destacando-se pesquisadores, professores, 
estudantes, produtores rurais e industriais, em busca de soluções e avanços para o setor.
Nesta edição do Informativo ABRATES trazemos os resumos dos trabalhos aceitos para a sessão pôster e oral do XXI 
CBSementes, distribuídos nas seguintes categorias: Vigor, Viabilidade, Germinação e Dormência; Sementes de Espé-
cies Florestais; Secagem, Beneficiamento, Armazenamento e Tratamento de Sementes; Produção, Maturação e Colheita; 
Patologia de Sementes; Sementes de Espécies Forrageiras, Morfologia, Biologia Molecular, Análise de Imagem e Inte-
ligência Artificial.
 A programação do CBSementes contemplou os mais variados tópicos sobre pesquisa e o cenário atual de se-
mentes no Brasil e no mundo, cujos resumos constantes nesta publicação, englobam:
•	 Banco de germoplasma – Papel na Manutenção da Biodiversidade com destaque para as apresentações sobre o Papel 
do CGIAR na preservação das sementes a nível mundial e a Participação da Embrapa em Bancos de Germoplasma a 
nível mundial, por serem as fontes de material genético para os programas de melhoramento das espécies em cultivo.
•	 Vigor: Avanços Tecnológicos para a qualidade de sementes abordando a Avaliação do Vigor de Sementes por meio da 
Análise Computadorizada de Imagens e Plântulas e Protrusão da Raiz Primária, a Medição do Consumo de Oxigênio 
para a Análise Individual de Semente, o uso de Inteligência Artificial aplicada na Avaliação da Qualidade da Semente.
•	 A cadeia de sementes na Restauração Florestal em larga escala destacando o trabalho na bacia do rio Doce.
•	 A Biotecnologia na era da edição gênica e os impactos na produção de sementes.
•	 O papel da ISTA e da AOSA na ciência e tecnologia de sementes destacando como a Internacional Seed Testing 
Association está se preparando para o próximo século, e os objetivos da Association of Official Seed Analysts como 
organização de profissionais em análise de sementes.
•	 Crescendo no Negócio de Sementes no Brasil por meio da Profissionalização de uma Empresa Familiar de Produção 
de Sementes, a evolução de Grande Produtor de Grãos para Grande Produtor de Sementes e como Financiar o Cresci-
mento abrindo o Capital da Empresa.
•	 O Ensino e Pesquisa em Ciência e Tecnologia de Sementes destacando a realidade deste ensino nas Universidades 
Brasileiras.
•	 A Importância do Laboratório de Análise de Sementes (LAS) na produção de sementes e o seu protagonismo dentro 
do Sistema Brasileiro de Sementes e Mudas, a Evolução Tecnológica dos LAS, suas Competências que Auxiliam nas 
Tomadas de Decisões, os Fatores que Influenciam a Variabilidade dos Resultados dos Testes entre os Laboratórios e o 
Impacto na Industria de Sementes.
•	 As atualizações na Legislação de Sementes, o Custo de Produção e a Precificação das Sementes.
•	 A Secagem de Sementes, Atualizações e Desafios, destacando Alicerces, Nuances e Inovações e como ela Afeta a 
vol.29, nº.4, 2022 Informativo
ABRATES
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Qualidade da Semente.
•	 Sementes de Pulses abrangendo o Panorama e as Oportunidades de produção no Brasil, a contribuição da Tecnologia 
de Sementes na sua Produção, culminando com o Relato da Visão e da Experiência de um Produtor de Sementes de 
Pulses no Brasil.
•	 O Beneficiamento de Sementes, sua Evolução, Atualidades e Perspectivas destacando os Paradigmas no Beneficia-
mento de Semente de Grandes Culturas e a Importância do Profissional de Sementes e os Desafios do Futuro.
•	 Os Gargalos e os Desafios da Industria Brasileira voltada para a Produção de Sementes de Flores destacando o Perfil 
da Produção de Sementes no Brasil, os Desafios e perspectivas da produção de Sementes de Flores no Brasil.
•	 Semeabilidade e o Sucesso da Implantação da Lavoura destacando a Semeadura Inteligente, a Mecanização e a Plan-
tabilidade em Culturas Oleirícolas e a Plantabilidade em Espécies Forrageiras.
•	 A Lei de Proteção de Cultivares e o Cenário atual, Atualizações e Impactos na Cadeia de Sementes.
•	 Simultaneamente ao Congresso, os Comitês Técnicos das ABRATES realizaram o IV Simpósio Brasileiro de Semen-
tes de Espécies Forrageiras, o XV Simpósio Brasileiro de Patologia de Sementes, além do X Simpósio Brasileiro

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