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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAPÁ 
COLEGIADO DE ENGENHARIA FLORESTAL 
COORDENAÇÃO DO CURSO DE ENGENHARIA FLORESTAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1º CONGRESSO AMAPAENSE DE ENGENHARIA FLORESTAL 
Tema: “Perspectivas Econômicas com Base no Manejo 
Florestal Sustentável para a Amazônia” 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 a 7 de novembro de 2014 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Macapá- AP- Brasil 
2014 
 
 
Perseu da Silva Aparício 
Reitor da Universidade do Estado do Amapá 
 
Jadson Coelho de Abreu 
Coordenador do Curso de Engenharia Florestal 
 
COMISSÃO ORGANIZADORA 
Coordenação Geral 
Jadson Coelho Abreu 
Comissão Científica 
Jadson Coelho de Abreu 
Mariana Medeiros 
Lina Bufalino 
Fernando Rabelo 
Robson borges 
Carla Priscilla 
André Camilo 
 
Comissão Técnica/Apoio 
Anderson Silva de Almeida 
André Tavares de Jesus 
Beatriz Costa Monteiro 
Carla Samara Campelo de Sousa 
Caroline da Cruz Vasconcelos 
Cryslene da Costa Furtado 
Edielza Aline dos Santos Ribeiro 
Fábio Lacerda Jucá 
Glaucileide Ferreira 
Harliany de Brito Matias 
Heidelanna Cilibelly da Silva Bacelar 
Hugo Leonardo Pires e Pires 
Jaynna Gonar Lôbo Isacksson 
Livia Marques de Jesus 
Luandson Araújo de Souza 
Marciane Furtado Freitas 
Marcos Alves Nicacio 
Marcos Vinícius Dias Ribeiro 
Michelle Vasconcelos Cordeiro 
Raianny Nayara de Souza 
Suellen Cristina Pantoja Gomes 
Vanessa Carla Campelo de Sousa
 
Editoração e Organização do Livro de Resumos 
Harliany de Brito Matias 
Marcos Alves Nicacio 
 
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) 
 
O conteúdo dos resumos é de exclusiva responsabilidade de seus autores. A 
Comissão Organizadora não se responsabiliza por consequências decorrentes de uso 
de quaisquer dados, afirmações e opiniões inexatas publicados neste livro. 
1º Congresso Amapaense de Engenharia Florestal- CONAEF 
 
Livro de Resumos do 1º Congresso Amapaense de Engenharia Florestal, realizado em 
Macapá-AP – nov. 2014. 
 
 
 
PREFÁCIO 
 
 
Em sua primeira edição, o Congresso Amapaense de Engenharia 
Florestal - CONAEF, estima reunir cerca de 300 pessoas, entre engenheiros 
florestais, pesquisadores, estudantes, representantes dos setores público e 
privado, com intuito de discutir temas relevantes sobre o setor florestal, 
fortalecer o ensino, a pesquisa, a extensão e o mercado florestal na Amazônia, 
especialmente no Estado do Amapá. 
A ideia do 1º CONAEF surgiu através da Coordenação do Curso de 
Engenharia Florestal, da Universidade do Estado do Amapá – UEAP, 
juntamente com os acadêmicos do referido curso, que atuam na sua 
organização. Será um momento ímpar na história da UEAP, uma vez que 
consistirá no mais importante evento na área de Engenharia Florestal, em nível 
de Amapá. 
O evento pretende envolver diferentes setores da sociedade para 
apresentar e discutir a situação atual das florestas no Estado, conscientizando 
sobre a importância das florestas produtivas e de conservação nas diferentes 
esferas da sociedade, buscando uma evolução da Política Florestal Estadual, 
da Pesquisa e do Desenvolvimento Florestal de acordo com a realidade e as 
necessidades atuais e futuras da sociedade. 
A escolha do tema “Perspectivas Econômicas com Base no Manejo 
Florestal Sustentável para a Amazônia” teve por objetivo chamar a atenção 
para a importância do setor florestal, em prol de formas de vida sustentáveis, já 
que esse tema teve um papel secundário na história do desenvolvimento 
florestal amazônico. 
Aproveitamos a presença de todos para agradecer a todos os gestores, 
orientadores, consultores, avaliadores, alunos, coordenadores e colaboradores 
que não mediram esforços para a conclusão dessa etapa. 
 
Macapá, 08 de agosto de 2014. 
 
 
Comissão organizadora 
 
 
 
 
 
Sumário 
BIOMETRIA DE FRUTOS E SEMENTES DE Caesalpinia pulcherrima(L.) Sw. USADA NA 
ARBORIZAÇÃO URBANA DE MACAPÁ, AMAPÁ .................................................................... 8 
DISTRIBUIÇÃO DE CIPÓ TITICA (Heteropsisflexuosa, Araceae) NAS ÁRVORES 
HOSPEDEIRAS NA FLONA, AMAPÁ-BRASIL ............................................................................ 9 
ESTRUTURA DA Hevea brasiliensis (Willd. ExAdr. de Juss.) Muell-Arg. NUMA FAIXA DE 
PRESERVAÇÃO PERMANENTE EM FLORESTA DE VÁRZEA ........................................... 10 
COMPOSIÇÃO FLORÍSTICA DA REGENERAÇÃO NATURAL DE ESPÉCIES 
ARBÓREAS EM FLORESTA DE VÁRZEA NA APA DA FAZENDINHA, MACAPÁ-AP ... 11 
LEVANTAMENTO FLORÍSTICO NO SÍTIO BERÉ, JARDIM-CE ........................................ 12 
USO DE SUBSTRATOS ALTERNATIVOS NA ACLIMATAÇÃO DE PLÂNTULAS 
MICROPROPAGADAS in vitro DE Cattleya nobilior Rchb.F * .................................................. 13 
AVALIAÇÃO DA CAP DO PARICÁ APÓS CINCO ANOS DE CULTIVO EM SISTEMA DE 
INTEGRAÇÃO LAVOURA-PECUÁRIA-FLORESTA EM PARAGOMINAS-PA ................. 14 
PORCENTAGEM, ÍNDICE DE VELOCIDADE E TEMPO MÉDIO DE GERMINAÇÃO DA 
PALHETEIRA (Clitoria Fairchildiana R. A. Howard) ................................................................. 15 
AVALIAÇÃODA GERMINAÇÃO DE SEMENTES ALADAS E SEM ALAS DO GÊNERO 
Tabebuia sp. UTILIZANDO DIFERENTES SUBSTRATOS. ...................................................... 16 
CARACTERÍSTICAS DENDROMÉTRICAS DE UM CANTEIRO FLORESTAL NO 
MUNICÍPIO DE PARAGOMINAS-PA ......................................................................................... 17 
DETERMINAÇÃO DA QUALIDADE FÍSICA E DA CURVA DE EMBEBIÇÃO DE 
SEMENTES DE IPÊ-ROSA (Androanthus heptaphyllus (MART.) MATTOS.) ......................... 18 
CARACTERÍSTICAS AGRONÔMICAS E PRODUTIVAS DO MILHO EM SISTEMA DE 
INTEGRAÇÃO LAVOURA-PECUÁRIA-FLORESTA NO NORDESTE DO PARÁ .............. 19 
AVALIAÇÃO DA BIOMASSA MICROBIANA DO SOLO EM CONSORCIAÇÃO COM 
Eucalyptus urograndis NO CERRADO DO AMAPÁ .................................................................... 20 
IMPACTO DO MANEJO FLORESTAL PARA EXPLORAÇÃO DE MADEIRA, NA 
SANIDADE DAS ÁRVORES REMANESCENTES ..................................................................... 21 
OCORRÊNCIA E COMPOSIÇÃO FLORISTICA DE BURSERACEAE NO VALE DO JARÍ, 
ESTADO DO AMAPÁ. .................................................................................................................... 22 
EFEITO DA RAIZ PIVOTANTE NA QUALIDADE DE MUDAS E DOS PLANTIOS DE 
ESPÉCIES FLORESTAIS ............................................................................................................... 23 
BIOMETRIA E GERMINAÇÃO DE SEMENTES DE Syagrus flexuosa (Mart.) Becc. ........... 24 
OCORRÊNCIA DE PALMEIRAS EM FLORESTA INUNDAVEL NA AMAZONIA 
ORIENTAL, ESTADO DO AMAPÁ, BRASIL ............................................................................. 25 
 
 
LEVANTAMENTO DA FLORA E AVALIAÇÃO DO ESTADO DE CONSERVAÇÃO DO 
PARQUE ECOLÓGICO DAS TIMBAÚBAS EM JUAZEIRO DO NORTE - CEARÁ ........... 26 
LEVANTAMENTO FLORÍSTICO E ASPECTOS ETNOBOTÂNICOS DE CACTÁCEAS 
OCORRENTES EM UMA CIDADE DO INTERIOR DE PERNAMBUCO ............................. 27 
POTENCIAL PRODUTIVO DE MADEIRA DAS ESPÉCIES DO GÊNERO Cecropia 
(URTICACEAE) PÓS-EXPLORAÇÃO NA FLONA TAPAJÓS ................................................ 28 
AVALIAÇÃO DA BIOMASSA MICROBIANA DO SOLO EM SISTEMA DE SUCESSÃO 
DE MILHO (Zea maiz) COM Brachiaria ruziziensis CONSORCIADO COM TRÊS 
ESPÉCIES ARBÓREAS NO CERRADO AMAPAENSE ............................................................ 29 
CONSERVAÇÃO DO SOLO: O CASO DAS RAVIANAS NO PARQUE ECOLÓGICO DA 
TIMBAÚBAS, NO MUNICÍPIO DE JUAZEIRO DO NORTE-CE ............................................ 30 
AVALIAÇÃO DO EXTRATO DE Ambelania acida Aubl. COMO CONTROLE 
ALTERNATIVO IN VITRO SOBRE Quambalaria sp EM Eucalyptus sp. ................................... 31 
AVALIAÇÃO DE MÉTODOS DE ISOLAMENTO DE Ceratocystis fimbriata A PARTIR DE 
CLONE DE Eucaliptus INFECTADO COM O PATÓGENO ...................................................... 32 
EFEITOpresente trabalho tem como objetivo averiguar a conservação do solo no Parque 
Ecológico da Timbaúbas no Município de Juazeiro do Norte – CE. Apresentando um 
latossolo vermelho-amarelo com uma estrutura granulada de aspecto maciça associadas 
à estrutura desenvolvida em blocos subangulares, este tipo de solo ocorrem nos mais 
variados domínios morfoestruturais e unidades de relevo. São áreas que podem ser 
encontradas: na depressão do Alto Tocantins, associados às coberturas sedimentares, na 
Serra da Mantiqueira, no Planalto Centro-Sul de Minas e nas Chapadas de cobertura 
sedimentares inconsolidadas, o que justifica a presença deste tipo de solo já que estamos 
em uma microbacia pertencente à Bacia Sedimentar do Araripe. A pesquisa trata da 
erosão do solo ocasionando pelo escoamento superficial concentrado oriundo da 
precipitação pluviométrica, onde o lençol de água rasga o solo arrastando os agregados 
minerais caracterizando o surgimento de ravinas. O uso do solo neste tipo de processo 
erosivo compromete qualquer construção civil presente muito próximo ao local onde ela 
se encontra. A pesquisa foi constituída de um levantamento preliminar teórico 
metodológico e da aplicação de um questionário semiestruturado a cem moradores em 
um perímetro de 500m (quinhentos metros) do Parque Ecológico. Foi usado o software 
Excel® para tabulação dos dados. Os resultados da pesquisa apontaram que 86% 
desconhecem a origem das ravinas; 57% também não souberam quais os fatores que 
contribuem para o surgimento da mesma; porém 67% responsabilizaram a prefeitura 
pelo surgimento da mesma. Entende-se que os moradores pouco sabem o que são 
ravinas e os fatores que contribuem para o seu aumento. É necessário fazer uma 
campanha educativa com o intuito de orientar a população e sensibilizar o poder público 
para que os mesmos mudem os seus hábitos em relação a conservação do solo. 
Palavras-chaves: Latossolo, erosão, escoamento superficial concentrado. 
 
1 Professor Esp. em Geografia e Meio Ambiente, Rede Municipal de Ensino de Juazeiro do Norte – CE. 
E-mail: lucianofdecastro@gmail.com 
2 Graduando em Engenharia Florestal, Universidade do Estado do Amapá/UEAP. 
3 Professor M.Sc. do curso de Engenharia Florestal, Universidade do Estado do Amapá//UEAP. 
4 Doutorando DINTER/UFMS/URCA. 
5 Orientador, Professor Dr. do curso do Mestrado em Ciências Florestais/UFCG. 
 
 
31 
AVALIAÇÃO DO EXTRATO DE Ambelania acida Aubl. COMO CONTROLE 
ALTERNATIVO IN VITRO SOBRE Quambalaria sp EM Eucalyptus sp. 
 
 
Heidelanna Cilibelly da Silva Bacelar 1 
Harliany de Brito Matias 2 
Marcos Alves Nicacio 3 
Raianny Nayara de Souza 4 
Rosângela da Conceição Marques Pena 5 
 
O eucalipto é uma espécie arbórea pertencente à família Myrtacea, nativa da Austrália 
com grande importância econômica para o setor florestal. Sendo extensivamente 
utilizada nos setores de celulose, carvão vegetal, construção civil, madeira serrada entre 
outros. Atualmente uma das principais causas de doenças em culturas de Eucaliptos 
tanto em mini-jardim clonal, quanto em viveiro é provocada pelo fungo do gênero 
Quambalaria, responsável pela mancha foliar. Devido à sua recente constatação no 
Brasil, pouco se conhece sobre a epidemiologia e o controle dessa doença. Com isso, 
para reduzir as perdas em viveiros florestais, várias medidas de controle são tomadas 
para combater esse patógeno, dentre elas estão: controle químico, físico, genético e 
alternativo. Diante disso, este trabalho teve como objetivo a utilização de extrato-bruto 
de Ambelania acida Aubl., conhecido popularmente como pepino-do-mato, a fim de 
verificar o seu potencial inibitório no combate ao crescimento micelial do fungo 
Quambalaria sp. Foram utilizados seis diferentes tratamentos, com seis repetições cada: 
constituídos de testemunha, concentrações de 5, 10 e 20 mg/mL, do extrato diluídos em 
2,5 mL de solvente, um tratamento apenas com o solvente etanol na concentração de 2,5 
mL, e ainda a mesma para o fungicida Derosal®, todos em meio de cultura B.D.A. e 
suplementados com 5 gotas de cloranfenicol. A partir dos experimentos técnicos-
científicos, o extrato de Ambelania acida Aubl. apresentou resultados satisfatórios. O 
tratamento de 10mg/mL (0,4268), classificou-se como inibidor do patogênico 
Cylidrocladium sp. pelos critérios utilizados na avaliação estatística. Portanto, esta 
concentração de 10mg/mL tem grande possibilidade de minimizar futuras infestações da 
doença associadas a culturas de eucaliptos, causadas por este fungo. 
 
Palavras-chave: Fungo, Contaminação, Inibição. 
 
1 Graduanda em Engenharia Florestal, Universidade do Estado do Amapá/UEAP. E-mail: 
bacelar.hb@gmail.com 
2 Graduanda em Engenharia Florestal, Universidade do Estado do Amapá/UEAP. 
3 Graduando em Engenharia Florestal, Universidade do Estado do Amapá/UEAP. 
4 Graduanda em Engenharia Florestal, Universidade do Estado do Amapá/UEAP. 
5 Professora M.Sc. do curso de Engenharia Florestal, Universidade do Estado do Amapá//UEAP. 
 
 
 
32 
AVALIAÇÃO DE MÉTODOS DE ISOLAMENTO DE Ceratocystis fimbriata A 
PARTIR DE CLONE DE Eucaliptus INFECTADO COM O PATÓGENO 
 
Ariadne Marques 1 
Inaê Mariê de Araújo Silva 2 
Júnia Grazielle Soares da Silva 3 
Janaína Fernandes Gonçalves 4 
Marcelo Luiz de Laia 5 
 
A obtenção de patógeno em cultura pura (Isolado) é passo inicial para testes de 
resistência genética e demais estudos referentes ao organismo. Este estudo objetivou 
testar três métodos de isolamento de Ceratocystis fimbrita a partir de clone de eucalipto 
infectado e determinar se os isolados obtidos são realmente deste fungo. Material 
lenhoso de eucalipto foi submetido à três métodos de isolamento: câmara úmida, 
incubação em meio BDA e sanduíches de cenoura. Posteriormente incubados à 28 ºC ± 
2 ºC e observados diariamente sob microscópio estereoscópico e óptico. Quando as 
primeiras estruturas reprodutivas apareceram, o exsudato foi transferido para meio de 
cultura BDA. Após os isolados foram replicados para meio líquido. E, então, inoculados 
em plantas sadias de eucalipto para verificar a expressão dos sintomas típicos da murcha 
de Ceratocystis. 70 dias após a inoculação segmentos do caule foram colocados em 
condições ideais de desenvolvimento fúngico para reisolamento. As primeiras estruturas 
reprodutivas do patógeno foram observadas sob microscópio 15 dias após a incubação 
em BOD. Dos três métodos avaliados apenas o de sanduiches de cenoura proporcionou 
o desenvolvimento de estruturas reprodutivas semelhantes às do fungo. Durante a 
avaliação nenhuma das mudas apresentaram sintomas de murcha ou morte. Porém, 
todas apresentaram sintoma de descoloração do xilema e, segmentos do caule que foram 
mantidos em câmara úmida apresentaram colonização do patógeno. Confirmando, que 
estas, embora não tenham reproduzido todos os sintomas típicos da doença, foram 
infectadas pelo fungo. Dentre as metodologias de isolamento testadas a de sanduiche de 
cenoura é a mais indicada para isolamento do C. fimbriata. Uma vez que, dentro do 
período de avaliação (15 dias) foi a única que possibilitou verificar a ocorrência de 
esporulação do patógeno. Os isolados obtidos poderão ser utilizados na inoculação de 
plantas, sadias, para desenvolvimento de estudos de resistência / suscetibilidade à 
murcha de Ceratocystis. 
 
Palavras-chave: murcha, resistência, suscetibilidade, fitopatógeno, isolado. 
 
1 Mestre em Ciência Florestal, Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri/UFVJM. E-
mail: ariadne.marqs@hotmail.com 
2 Doutoranda em Ciência Florestal, Universidade de Brasília - UnB. 
3 Bacharel em Engenharia Florestal, Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri/UFVJM . 
4 Professora Dr. substitutado curso de Ciências Biológicas, Universidade Federal dos Vales do 
Jequitinhonha e Mucuri/UFVJM . 
5 Professor Dr. adjunto do curso de Engenharia Florestal, Universidade Federal dos Vales do 
Jequitinhonha e Mucuri/UFVJM. 
 
 
33 
EFEITO ANTAGONISTA in vitro DE Trichoderma sp. SOBRE Lasiodiplodia sp. 
em Eucalyptus sp. NO ESTADO DO AMAPÁ 
 
 
Priscila Vanessa Souza Pinto Portilho 1 
Rosângela da Conceição Marques Pena 2 
 
 
 
O Eucalyptus sp. é a essência florestal mais utilizada em monocultivos, destinados 
principalmente para a produção de celulose. No entanto, doenças como a murcha, 
causada pelo fungo Lasiodiplodia sp., podem comprometer a produtividade e qualidade 
das plantações. O objetivo desse trabalho foi avaliar o efeito antagonista in vitro do 
fungo Trichoderma sp. sobre o crescimento micelial de Lasiodiplodia sp. em cinco 
meios de cultivo e sob a ação de dois fungicidas. O estudo foi conduzido nos 
laboratórios de Fitopatologia e de Isolamento e Cultivo de Microrganismos da 
Universidade do Estado do Amapá, com amostras fornecidas pela Empresa Amapá 
Florestal e Celulose - AMCEL. Os isolados do patógeno foram obtidos de caule 
infectado, desenvolvidos em meio de cultura Batata-Dextrose-Agar, e os de 
Trichoderma sp. foram obtidos de amostras de solo com diluição em meio de cultura 
Trichoderma-Selective-Medium. O efeito antagonista de Trichoderma sp. sobre o 
patógeno foi avaliado através do cultivo pareado, com o uso de colônias puras, com sete 
dias de crescimento. Os tratamentos foram compostos de: Trichoderma sp. nos meios 
Batata-Dextrose-Agar, Malt-Extract-Agar, Agar-Água, Trichoderma-Selective-
Medium, Extrato-de-Malte, Batata-Dextrose-Agar+Daconil(1000ppm), Batata-
Dextrose-Agar+Derosal(1000ppm) e suas respectivas testemunhas, com doze repetições 
cada, incubados à 25 ± 2ºC com fotoperíodo de 12h. As avaliações ocorreram durante 
sete dias e os dados foram analisados pelo teste estatístico não-paramétrico de Kruskal-
Wallis. Já o grau de antagonismo foi avaliado de 1 a 4, conforme a escala de Ezziyyani. 
Pôde-se verificar que Trichoderma sp. inibiu o crescimento micelial do patógeno na 
maioria dos meios testados: em MEA (p=0,0001) e EM (p=0,0045), mais ricos em 
nutrientes, e em AA (p=0,0081), mais escasso. Em meio MEA, o antagonismo foi mais 
evidente, com grau 4, conforme a escala utilizada. Desse modo, pode-se inferir que 
Trichoderma sp. poderá ser utilizado como um componente promissor no controle da 
murcha causada por Lasiodiplodia sp. em Eucalyptus sp. 
 
 
Palavras-chave: Patologia Florestal, Murcha, Controle Biológico. 
 
1 Graduada em Engenharia Florestal, Universidade do Estado do Amapá/UEAP. E-mail: 
priscilavanessa11@gmail.com 
2 Professora M.Sc. do curso de Engenharia Florestal, Universidade do Estado do Amapá//UEAP. 
 
 
 
34 
DIPTEROS FRUGÍVOROS ASSOCIADOS AO INGÁ-CIPÓ (Inga edulis Martius, 
Fabaceae) NO ESTADO DO AMAPÁ 
 
 
Taline de Lima Silva 1 
Jonh Carlo Reis dos Santos 2 
Camila Ribeiro Lima 3 
Maria do Socorro M. de Sousa 4 
Ricardo Adaime 5 
 
O ingá-cipó (Inga edulis Martius) é uma leguminosa arbórea nativa da América 
Tropical que produz um fruto comestível muito apreciado pela população rural da 
Amazônia. É um bom componente de Sistemas Agroflorestais e pode ser utilizado na 
recuperação de áreas degradadas, por fixar nitrogênio no solo. Dípteros frugívoros, 
especialmente das famílias Tephritidae e Lonchaeidae, comumente utilizam espécies 
vegetais da família Fabaceae como recurso alimentar. Em caso de infestação 
significativa, os frutos ficam imprestáveis para comercialização e consumo. O objetivo 
deste trabalho foi avaliar os índices de infestação de ingá-cipó por dípteros frugívoros 
em quatro municípios do estado do Amapá. No período de 20/04 a 14/11 de 2009, 
foram coletadas 20 amostras (três frutos por amostra) de ingá-cipó, totalizando 60 frutos 
(10,9 Kg), nos municípios de Ferreira Gomes, Macapá, Mazagão e Porto Grande. Em 
campo os frutos foram processados segundo metodologia utilizada para obtenção de 
dípteros frugívoros (amostras de frutos individualizados) e conduzidos ao Laboratório 
de Entomologia da Embrapa Amapá, em Macapá. O material foi examinado a cada 
cinco dias, sendo os pupários retirados e transferidos para frascos de plástico, contendo 
uma fina camada de vermiculita umedecida. Infestação por dípteros frugívoros foi 
observada em 12 das 20 amostras (60%) e em 24 dos 60 frutos (40%) que compunham 
as amostras, totalizando 460 pupários. Considerando apenas os frutos infestados, o 
índice médio de infestação foi de 19,6 pupários/fruto (variando de 1 a 71 
pupários/fruto). Foram obtidos 106 espécimes de Anastrepha distincta Greene 
(Tephritidae) e 258 espécimes de Lonchaeidae: Neosilba zadolicha McAlpine & 
Steyskal (49♂), Neosilba glaberrima (Wiedemann) (47♂), Neosilba dimidiata (Curran) 
(27♂) e Neosilba pseudozadolicha (2♂). Em quatro frutos infestados (16,7%) houve 
ocorrência simultânea de A. distincta, N. glaberrima e N. zadolicha. O presente estudo 
evidencia a infestação de ingá-cipó por dípteros frugívoros, especialmente da família 
Lonchaeidae. 
 
 
Palavras-chave: Anastrepha distincta, Tephritidae, Neosilba glaberrima, Neosilba 
zadolicha, Lonchaeidae
 
1 Pós-graduanda em Desenvolvimento Regional, Universidade Federal do Amapá/UNIFAP. E-mail: 
silva.tl@hotmail.com 
2 Graduando em Engenharia Florestal, Instituto Macapaense de Ensino Superior/IMMES. 
3 Graduada em Engenharia Florestal, Universidade do Estado do Amapá//UEAP. 
4 Pós-graduanda em Desenvolvimento Regional, Universidade Federal do Amapá/UNIFAP. 
5 Orientador, Pesquisador Embrapa Amapá. 
 
 
35 
COMPARAÇÃO ENTRE MÉTODOS DE ANÁLISE DE QUANTIDADE E 
QUALIDADE DE RNA TOTAL EXTRAÍDO DE FOLHAS DE EUCALIPTO 
 
 
Michael Willian Rocha de Souza 1 
Inaê Mariê de Araújo Silva 2 
Kamilla Emmanuelle Carvalho de Almeida3 
Ariadne Marques 4 
Marcelo Luiz de Laia 5 
A quantidade de RNA e a presença de impurezas no produto extraído são fatores que 
podem comprometer o sucesso na construção de bibliotecas de cDNA, em estudos de 
expressão gênica, em espécies florestais. Assim, comparou-se dois métodos de análise 
de quantidade e qualidade de RNA total extraído de folhas de eucalipto - 
espectofotometria e eletroforese em gel. Para tal, foram conduzidas 24 extrações de 
RNA total de folhas coletadas de um clone híbrido de Eucalyptus “urograndis”, 
utilizando-se o reagente PureLink® Plant RNA, conforme recomendações do 
fabricante. A qualidade e a concentração do RNA foram determinadas através da leitura 
das amostras em comprimento de onda de 260 e 280 nm, em espectofotômetro Lambda 
Bio e posteriormente, através de uma alíquota de cada amostra de RNA submetida a 
eletroforese em gel de agarose 1%, corado com 2 µl de brometo de etídio. A imagem do 
gel foi visualizada e digitalizada, sob luz ultravioleta, em transiluminador Loccus 
Biotecnologia. Em geral, as extrações de RNA total apresentaram um excelente 
rendimento. A quantidade mínima extraída foi 1176,0 ng/μl e a máxima 3500 ng/μl, 
com a média geral girando em torno de 2275,042 ng/μl, segundo a espectofotometria. 
As razões 260/280 e 260/230 fornecidas pelo espectrofotômetro, que devem variar 
numa faixa ótima de 1,8 - 2,1, sugeriram contaminação do RNA total com proteínas e 
outros possíveis contaminantes. Em contrapartida, a análise das amostras em gel de 
agarose 1% revelou uma boa qualidade das amostras, caracterizada por bandas de rRNA 
bem definidas e sem rastros consideráveis. A análise do gel de agarose também 
confirma as altas concentrações de RNA provenientes das extrações. Ressalta-se, 
portanto, para fins de análise de qualidade e concentração de RNA, a necessidade de se 
utilizar o conjunto, espectofotometria e eletroforese em gel, evitando-sea interpretação 
equivocada, devido a especificidades de cada método de análise. 
 
Palavras-chave: Extração, ácido ribonucleico, concentração, impurezas, Eucalyptus. 
 
1 Graduando em Agronomia, Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri/UFVJM. E-
mail: michaelsl2011@hotmail.com 
2 Doutoranda em Ciências Florestais, Universidade de Brasília/UnB. 
3 Mestranda em Ciências Florestais, Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri/UFVJM. 
4 Mestre em Ciências Florestais, Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri/UFVJM. 
5 Orientador, Professor Dr. adjunto do curso de Engenharia Florestal/UFVJM. 
 
 
 
36 
MOGNO BRASILEIRO (Swietenia macrophylla King.) EM AMBIENTE 
URBANO: CARACTERIZAÇÃO BIOMÉTRICA DA SEMENTE 
 
 
Maylon Souza da Cunha 1 
Ana Cristina Magalhães Carvalho 2 
 
 
 
 
Swietenia macrophylla King. (Meliaceae), estudos com esta espécie é importante, pois 
está presente na lista de espécies ameaçadas de extinção devido à exploração e o grande 
valor comercial. A necessidade de adequação das Regras para Análise de Sementes para 
espécies florestais favorece aos estudos que possam fomentar a realização de protocolos 
para análise de sementes florestais. Este estudo teve como objetivo a caracterização 
biométrica de sementes do mogno brasileiro. Foram coletados frutos para obtenção de 
sementes de 8 árvores matrizes, localizada em área urbana no Município de 
Paragominas – PA (S 02º 59’ 27”, W 47º 22’ 26” e Altitude 116 m ). O estudo foi 
desenvolvido no Laboratório de Engenharia Florestal da Universidade do Estado do 
Pará, localizada as margens da rodovia PA - 125, no Município de Paragominas - PA. 
Selecionou-se ao acaso 100 sementes com alas, para medições com auxílio de 
paquímetro digital, para a pesagem da massa seca e úmida foi utilizado balança analítica 
em seguida as sementes foram umedecidas em água destilada por 24 horas. Foram 
considerados os seguintes aspectos biométricos para a classificação das sementes: 
comprimento, largura, espessura, peso seco e úmido. Os resultados do comprimento 
variaram de 7,5 a 11,1 cm, enquanto a largura e espessura apresentaram valores de 2 a 
2,7 cm e 0,01 a 0,02 cm, respectivamente. Para a mensuração da massa seca e úmida 
das sementes sem alas os valores foram 20,74g e 42,52g. Foram mensuradas sementes 
com médias de 9,11 cm de comprimento, 2,28 cm de largura, 0,01 cm de espessura. 
Com base nas avaliações de literatura, as sementes de mogno apresentaram dimensões 
reduzidas, acredita-se que por se tratar de uma espécie plantada e o fato das matrizes 
estarem localizadas em ambiente de área urbana e as margens de uma rodovia, isto 
tenha influenciado no tamanho reduzido das sementes. 
 
Palavras-chave: Meliaceae, Amazônia, espécie florestal.
 
1 Graduando em Engenharia Florestal, Universidade do Estado do Pará/UEPA. E-mail: 
maylonengenheiro@gmail.com 
2 Orientadora, Professora M.Sc. adjunto do curso de Engenharia Florestal/UEPA. 
 
 
37 
DISTRIBUIÇÃO DIAMÉTRICA EM UMA FLORESTA DE VÁRZEA NA 
LOCALIDADE DA ILHA DE SANTANA-AP, BRASIL 
 
 
Ronaldo Oliveira dos Santos 1 
Rubiene Neto Soares 2 
Michelle Vasconcelos Cordeiro 3 
Bruno de Souza Dantas 4 
Jadson Coelho de Abreu 5 
 
Entre os ecossistemas, que compõem a floresta equatorial amazônica estão as florestas 
de várzea, por sua abrangência ser consideravelmente marcante na região sua 
preservação e conservação são fatores indispensáveis para a manutenção da sua 
biodiversidade, além de ser fonte de renda para a população local que dela retira seu 
sustento. O objetivo geral deste trabalho foi avaliar a distribuição diamétrica em uma 
floresta de várzea estuarina da ilha de Santana, servindo de subsídio para manejo 
florestal. A área estudada possui extensão de 2.005,13 ha (00°04´00” S e 51°08´00” W) 
com diferentes ecossistemas, sendo destes o objeto de estudo da pesquisa a floresta 
ombrófila densa aluvial. Foram alocadas de forma sistemática seis parcelas de 10 x 20 
m (200 m²), equidistante 5 m entre si, adotando-se como critério de inclusão todas as 
árvores com circunferência mensurada à altura de 1,30 m do solo > 15 cm. Foi realizado 
para as espécies inventariadas na área, a distribuição diamétrica, a qual o número de classes 
diamétricas foi definido por meio da fórmula de Sturgues K= 1+ 3,33*Log(n). Na 
floresta de várzea estudada, foram amostrados 24 indivíduos com uma área basal de 
3,19 m²/ha, distribuídos em 12 espécies, na qual as principais encontradas foram: Virola 
- (Virola surinamensis Warb.) – Myristicaceae, Anani- (Simphonia globulifera L.) - 
(Clusiaceae), e Pau-mulato- (Calycophyllum spruceanum Benth.) Hook. f. ex. K. 
Schum. – (Rubiaceae). Foram geradas cinco classes diamétricas, as classes que 
apresentaram maior número de indivíduos por hectares foram 1, 2 e 3 (10 ≤ acom 
papelão, a polpa composta de papelão não aderiu bem às fibras de coco devido à grande 
concentração de lignina. A utilização das fibras de coco na produção de papelão 
artesanal é uma forma de mitigação para resíduo proveniente do seu consumo gerando 
oportunidade econômica. 
 
 
Palavras-chave: Sustentabilidade, pasta celulósica, lignina, resíduos. 
 
1Graduando em Engenharia Florestal, Universidade do Estado do Pará/UEPA. E-mail: 
anabatista89@hotmail.com 
2Graduando em Engenharia Florestal, Universidade do Estado do Pará/UEPA. 
3 Graduando em Engenharia Florestal, Universidade do Estado Pará /UEPA. 
4 Orientador, Professor Dr. adjunto I do curso de Engenharia Florestal/UEPA. 
 
 
39 
ELABORAÇÃO E CONSTRUÇÃO DE UM MINI VIVEIRO MÓVEL PARA 
SUBSIDIAR PEQUENOS PROJETOS DE GERMINAÇÃO 
 
 
Jocenildo Junior de Sousa Gemaque 1 
Elienara de Almeida Rodrigues 2 
Larissa da Silva Pereira 3 
 Dr. Osmar José Romeiro de Aguiar 4 
 
 
Os viveiros florestais representam um elemento fundamental em todos os estágios de 
um profissional na área da floresta, visto que são considerados como berçários de 
mudas de espécies florestais. Um viveiro consiste em um local adequado e previamente 
preparado para produção de mudas para comercialização ou mesmo para experimentos. 
Os viveiros temporários destinam se a produção de mudas durante um determinado 
período de tempo, e cumprida a sua finalidade é desativado. O seu planejamento não 
requer grandes cuidados e sua vantagem consiste no baixo custo de implantação e na 
redução de despesas. O objetivo principal construir um mini-viveiro móvel para suprir 
as necessidades dos alunos para a realização de experimentos de germinação. A 
elaboração do projeto se deu com a criação do croqui com as dimensões 0,7m x 1m x 
0,7m e para isso foram utilizados para montar a estrutura do viveiro 16,5 m de cano pvc 
de 20mm; com 38 conexões; 1,5m² de tela de sombrite (1,5m x 1m); 4 m² de tela 
branca(4m x 1m); uma placa de metal (90 cm x 60 cm); calha de afiação de pvc (2,55 
m). Diante das características do material utilizado para a construção, a estrutura se 
mostrou leve e susceptível a eventos climáticos de alta intensidade (chuvas e ventos), 
contudo as pequenas dimensões e a fácil mobilidade amenizam tal dificuldade, além dos 
reforços na base da estrutura ao ponto de mantê-la mais fixada ao solo. As dimensões 
internas possibilitam o alojamento de grande quantidade de amostras devido a 
resistência e disposição do material utilizado para a construção. A relação custo-
benefício possibilita a construção de varias unidades de viveiro ou uma em grande 
escala capaz de comportar grande quantidade de amostras, tornando-se viável para 
subsidiar elaboração de projetos de germinação. 
 
 
Palavras-chave: Mudas, experimentos, produção, estrutura. 
 
1 Graduando em Engenharia Florestal, Universidade do Estado do Pará/UEPA. E-mail: 
gemaque_jr@hotmail.com 
2 Graduando em Engenharia Florestal, Universidade do Estado do Pará/UEPA. 
3 Graduando em Engenharia Florestal, Universidade do Estado do Pará/UEPA. 
4 Orientador, Professor Dr. adjunto do curso de Engenharia Florestal/UEPA. 
 
 
40 
CARACTERIZAÇÃO SÓCIOPRODUTIVA DAS FAMÍLIAS EXTRATIVISTAS 
DO RIO CHARAPUCU, MUNICÍPIO DE AFUÁ, PÁRÁ, BRASIL 
 
 
Waldemiro de Oliveira Rosa Junior1 
Nayane Soares de Menezes2 
 Carlos Kleiton da Silva Rodrigues3 
Darcileide Trindade Correa4 
Marinelson Antônio Santos da Silva5 
 
Apesar dos esforços centrados na melhoria do setor rural, ainda persiste um cenário de 
pobreza e subdesenvolvimento de uma gama de famílias extrativistas, sobretudo nas 
regiões ribeirinhas do Estado Pará, as quais constituem um desafio para o governo, as 
instituições de pesquisa e extensão rural. Neste contexto, o presente trabalho teve como 
objetivo caracterizar os aspectos sociais e as atividades produtivas de famílias 
extrativistas na área de influência do rio Charapucu Município de Afuá no arquipélago 
do Marajó. Para obtenção dos dados foram aplicados questionários semiestruturados, 
com perguntas abertas e fechadas, abrangendo questões sociais (educação, organização 
social, posse e bens, entre outros) e de produção das unidades familiares. Foram 
entrevistadas 49 famílias, que somando seus membros representam um universo de 259 
indivíduos, onde deste total observou-se que 57,9% encontram-se na faixa etária de até 
20 anos, 51% são mulheres e o índice de analfabetismo é de 39,8%. Entre as unidades 
familiares 87,8% possui casa de madeira coberta com palha, 100% utilizam o rio como 
fonte de água potável e 100% recebem auxílio do Governo através da Bolsa Família. 
Entre as atividades produtivas as que tiveram a maior frequência foram a exploração do 
açaí para fruto (63,5%), seguido da extração de palmito (53,1%) e extração de madeira 
(42,9%). É comum observar que muitas unidades familiares possuem mais de uma 
atividade produtiva. Estes resultados representam a realidade de muitas famílias 
extrativistas no Município de Afuá, onde os produtos da floresta são responsáveis pela 
sua permanência no campo, mas a falta de políticas públicas e assistência técnica a essas 
famílias podem gerar, futuramente, um cenário de degradação pela extração predatória 
de produtos como palmito e a madeira. 
 
Palavras Chave: Ilha do Marajó, Rio Amazonas, Sustentabilidade, Ribeirinho 
 
 
1 Eng. Agrônomo, M.Sc. Extensionista Rural I – EMATER-PA. Email: waldemiro_jr@yahoo.com.br 
² Eng. Florestal. Extensionista Rural I – EMATER-PA. 
³ Eng. Agrônomo. Extensionista Rural I – EMATER-PA. 
4 Téc. Agropecuária. Extensionista Rural II – EMATER-PA. 
5 Téc. Agropecuária. Extensionista Rural II – EMATER-PA. 
 
 
 
41 
PERFIL SÓCIOECONÔMICO DA COMUNIDADE PARAGONORTE – PA. 
LUIZ INÁCIO, SITUADA NO MUNICÍPIO DE PARAGOMINAS/PA 
 
 
Alice Fontineles Ribeiro1 
Aline Carneiro da Silva2 
Rosa Helena Ribeiro Cruz 3 
 
 
A agricultura é uma atividade que contempla elementos pertencentes ao tripé da 
sustentabilidade, que são as relações de interação entre fatores econômicos, ambientais 
e sociais, e devido à economia gera renda para os produtores e a permanência da mão de 
obra familiar no campo. O objetivo da pesquisa é identificar o perfil socioeconômico da 
comunidade Paragonorte, área urbana do patrimônio pertencente ao Assentamento Luiz 
Inácio, no município de Paragominas – Pará. Em setembro de 2014 foram 
entrevistadas,12% da população, que é composta por 250 famílias. A metodologia 
aplicada foi à quantitativa e qualitativa, usando como instrumento para o levantamento 
de dados um questionário, com perguntas abertas e fechadas. No levantamento de dados 
foram considerados aspectos como situação fundiária, sistema de produção, tipo de 
cultura produzida, além da renda média mensal familiar, para então ser aplicada análise 
estatística quantitativa. Atualmente a comunidade possui como base econômica a 
plantação de Manihot esculenta Crantz conhecida popularmente como maniva. 
Observa-se que 77% da população faz o plantio da mandioca, sendo que entre estes, 
85% usam como renda e 15% para o consumo próprio, 23% não fazem o plantio, porém 
de forma indireta estão envolvidos como trabalhadores assalariados dentro do 
assentamento. O sistema de produção predominante é o familiar e 70% da população 
utiliza 1 hectare de terra do patrimônio para plantio de no máximo 5 tarefas por família. 
A renda média mensal familiar de 60% da comunidade equivale a mais de um salário 
mínimo e menos de dois, e quanto ao nível de ensino 56% dos agricultores não possuem 
escolaridade. Torna-se então perceptível que a agricultura nessa região é uma questão 
cultural, sendo que para os agricultores é mais viável a plantação de mandioca para 
obtenção de renda, porter baixo custo de produção e boa comercialização. 
 
Palavras-chave: Situação fundiária, sistema de produção, Manihot esculenta Crantz, 
renda. 
 
1Estudante de Graduação em Engenharia Florestal, Universidade do Estado do Pará/UEPA. E-mail – 
alicefontineles@hotmail.com 
2Estudante de Graduação em Engenharia Florestal, Universidade do Estado do Pará/UEPA. 
3 Professora Mestre em Agriculturas Amazônicas do curso de Engenharia Florestal, Universidade do 
Estado do Pará/ UEPA. 
 
 
42 
BENEFICIAMENTO DE SEMENTES FLORESTAIS PARA PRODUÇÃO DE 
BIOJÓIAS NO MUNICÍPIO DE ALTAMIRA, PARÁ 
 
 
Jéssica de Araújo Campos 1 
Márcia Orie de Sousa Hamada 2 
 
 
O extrativismo de Produtos Florestais Não Madeireiros, considerado uma atividade de 
baixo impacto ambiental, apresenta relevante importância socioeconômica para 
populações da Amazônia ao proporcionara a geração de renda complementar. Dentre 
esses produtos destacam-se as sementes de essências florestais utilizadas na confecção 
de artesanato, e biojóais. O presente trabalho teve por objetivo caracterizar as etapas de 
beneficiamento de sementes florestais para a fabricação de biojóais no município de 
Altamira, Pará. Para a coleta das informações em campo, foram visitados 
estabelecimentos comerciais, artesões e vendedores ambulantes que comercializavam 
biojóais confeccionadas com sementes, onde foram aplicados questionários 
semiestruturados, totalizando 10 entrevistados. Os artesões adquirem as sementes 
através de compra ou coleta, no entanto, a coleta é a mais praticada, as mesmas são 
coletadas em áreas próximas da cidade, e entre os critérios para seleção das mesmas 
estão: sementes com boa aparência, sem sinal de broca ou danos visíveis, proveniente 
de frutos maduros e com pouca umidade. O beneficiamento das sementes e confecção 
dos artesanatos consiste nas seguintes etapas: limpeza – onde as sementes são lavadas 
com água corrente; secagem – ao sol sob lona plástica ou no forno; polimento – é feito 
de forma manual com lixa ou com máquina específica; imunização – é a aplicação de 
fumo visando à eliminação de possíveis patógenos; envernizamento – acabamento feito 
com pincel; e montagem – as sementes são perfuradas e coladas. A correta execução 
das etapas de beneficiamento garantirá a obtenção de um produto de boa qualidade. Os 
materiais oriundos da floresta como as sementes permitem a confecção de objetos com 
alto valor agregado de acordo com o processo de beneficiamento utilizado. Os 
resultados desse processo dependerão da habilidade e criatividade do artesão. 
 
Palavras-chave: artesão, extrativismo, essências florestais, coleta. 
 
1 Graduando em Engenharia Florestal, Universidade Federal do Pará/UFPA. E-mail: 
campos2jessica@gmail.com 
2 Professora, Doutora em Ciências Agrárias, Universidade Federal do Pará /UFPA. 
 
 
43 
EXTRAÇÃO DO BREU BRANCO: IMPACTOS SÓCIOECONÔMICO NA 
COMUNIDADE TRADICIONAL DA VILA DE SÃO FRANCISCO – RDS DO 
IRATAPURU 
 
 
Karoline Fernandes Siqueira Campos 1 
Jadson Luis Rebelo Porto 2 
Vinícius Batista Campos 3 
Igor Costa 4 
 
 
O presente estudo tem como objetivo analisar os impactos sociais e econômicos da 
extração do breu branco (Protium pallidum Cuatrec) para a na comunidade tradicional 
da Vila de São Francisco, advindos do pagamento do fundo de investimento do contrato 
entre a vila situada na Reserva de Desenvolvimento Sustentável – RDS do Iratapuru e 
uma empresa do segmento de cosméticos. A pesquisa foi realizada no período de janeiro 
a dezembro de 2013, aplicando um questionário semiestruturado, contendo 20 perguntas 
objetivas e subjetivas, tendo como público alvo 40 membros familiares da comunidade. 
Na coleta de dados constatou-se que o principal motivo da parceria está na extração do 
patrimônio genético da espécie breu-branco que, em conjunto com a Castanha do Brasil, 
são as principais fontes econômicas da comunidade da RDS - Iratapuru. Observou-se 
também, como benefícios à comunidade, a infraestrutura básica de saneamento, o 
projeto de uma Estação de Tratamento de Água (ETA), construção de posto e compra 
de remédios, além de política de pagamento de bolsas aos moradores para cursar o 
ensino técnico, profissionalizante e graduação e ainda a certificação do manejo florestal 
com o devido projeto de topografia, que de acordo com os entrevistados foi um grande 
benefício para o Estado do Amapá. Detectou-se além disso que a receita dos produtos 
subsidiou a cadeia produtiva da espécie proporcionando a aquisição de maquinários, 
capacitação técnica para os moradores e o pagamento de profissionais como contador e 
assistente administrativo. Portanto notou-se que a exploração do breu branco culminou em 
resultados satisfatórios, melhorando a qualidade da comunidade e promovendo o 
desenvolvimento regional de maneira sustentável. 
 
 
Palavras-chave: Sustentabilidade, Unidade de Conservação, Economia, 
Responsabilidade Social. 
 
1 Mestranda em Desenvolvimento Regional, Universidade Federal do Amapá / UNIFAP. E-mail: 
karoline.siqueira@ifap.edu.br 
2 Doutor em Engenharia Agrícola, Instituto Federal de Ciência e Tecnologia do Amapá / IFAP – Campus 
Laranjal do Jari, E-mail: vinicius.campos@ifap.edu.br 
3 Doutor em Engenharia Agrícola, Instituto Federal de Ciência e Tecnologia do Amapá / IFAP – Campus 
Laranjal do Jari, E-mail: vinicius.campos@ifap.edu.br 
4 Discente do curso técnico em secretariado, Bolsista PIBIC Jr/CNPq/FAPEAP, Instituto Federal de 
Ciência e Tecnologia do Amapá / IFAP – Campus Laranjal do Jari 
 
 
44 
ANÁLISE DOS RESÍDUOS MADEIREIROS GERADOS NAS MARCENARIAS 
DO MUNICÍPIO DE PARAGOMINAS – PARÁ 
 
 
Thiago dos Santos Souza 1 
 Cleciane Pantoja Pessoa ² 
Dyelane Matoso dos Remédios 3 
Álisson Rangel Albuquerque 4 
 
Os resíduos gerados em indústrias de móveis de madeira do município Paragominas-
PA. Não possuem um controle ou destino final adequado. O objetivo deste trabalho foi 
levantar as características quali-quantitativas dos resíduos gerados pelo Pólo Madeireiro 
de Paragominas - PA, bem como do processo de produção. O critério de seleção das 
marcenarias estudadas foi através do registro no Sindicato das Indústrias de 
Serrarias Paragominas (SINDISERPA), sendo que todas as nove marcenarias 
registradas foram avaliadas. A metodologia utilizada para o levantamento dos dados foi: 
(a) aplicação de questionários, (b) visitas técnicas (diagnose visual) e (c) entrevistas 
com proprietários e operadores. A atividade de coleta de dados foi realizada durante o 
período de agosto e setembro de 2014, e centradas nas seguintes questões: (i) a 
quantidade de resíduos gerados, (ii) os principais tipos de resíduos, (iii) se há e como se 
dá o aproveitamento destes resíduos e (iv) o descarte destes resíduos. Os principais 
produtos fabricados pelas marcenarias são móveis (67%) e esquadrias (32%), gerando 
resíduos dos tipos: serragem (36%), os sarrafos (26%) e as maravalhas (23%) e cavacos 
(13%). Levantou-se também as operações e equipamentos que geram maior percentual 
de resíduos: serra-circular (16%), plaina (14%), lixadeira (14%), desengrossadeira 
(12%), serra-fita (10%), seccionadeira (10%), esquadrejadeira (10%) e tupia (6%). Foi 
constatado que a maioria das empresas visitadas doavam os resíduos produzidos e que 
não havia preocupação por parte dos proprietários quanto à agregação de valor ao 
resíduo gerado e quais os danos ambientais que estes poderiam ocasionar. Foi elaborada 
uma proposta com medidas alternativas, com baixo impacto ambiental, para melhor 
aproveitamento dos resíduos gerados como: (i) geração de energia através da queima 
direta de resíduos oriundos da madeira sólida, (ii) fabricação de briquetes, (iii) uso 
como fertilizantes naturais. Ações potencializadorasforam traçadas e apresentadas as 
movelarias para diminuir a perda durante o processamento. 
 
Palavras-chave: resíduos de exploração florestal, controle, movelaria. 
 
1 Graduando em Engenharia Florestal, Universidade do Estado do Pará/UEPA. E-mail: 
thiago_souza017@hotmail.com 
2 Graduando em Engenharia Florestal, Universidade do Estado do Pará/UEPA. 
3 Graduando em Engenharia Florestal, Universidade do Estado do Pará/UEPA. 
4 Professor M.Sc. do curso de Engenharia Florestal, Universidade do Estado do Pará/UEPA. 
mailto:thiago_souza017@hotmail.com
 
 
45 
AVALIAÇÃO CLIMATOLÓGICA NA REGIÃO DE PARAGOMINAS - PA 
 
 
Gabriel Moura Martins1 
Ewerton Souza de Araújo2 
Agust Sales3 
Edmir dos Santos Jesus4 
 
 
Em cidades tropicais a mudança climática local pode levar a uma condição de estresse 
bioclimático, afetando a saúde humana e aumentando o consumo de energia para a 
climatização artificial. Os estudos de climatologia urbana são importantes alternativas 
para o planejamento e a preservação da qualidade físico-ambiental urbana. O estudo tem 
como objetivo avaliar as modificações climáticas da área urbana de Paragominas-PA. 
O estudo foi desenvolvido em três áreas (A1, A2 e A3) na região do município de 
Paragominas - PA. Segundo a classificação de Koppen, o clima é Aw. A precipitação 
média é de 1743 mm. Mensurou-se a temperatura do bulbo seco e úmido (ºC), a úmida 
relativa do ar (UR%), nebulosidade e direção dos ventos de hora em hora durante 24 
horas no dia 2 de junho de 2014. No dia 2 de junho a área A1 apresentou maior 
temperatura (38ºC) às 14:00 hrs, sendo que as áreas A2 e A3 registraram números de 
temperaturas às 16:00 hrs de 36 e 35 ºC, respectivamente. O menor valor de temperatura 
ocorreu na área A2 (21 ºC às 5:00 hrs), seguido da área A1 e A3 22; 24 ºC às 3:00; 4:00 
hrs, respectivamente. Em relação à umidade relativa do ar, a área A1 e A2 mostraram 
maiores e menores números (90; 50% às 05:00; 17:00 hrs e 98; 52% às 4:00; 13:00 hrs, 
respectivamente). O maior índice de nebulosidade (6/8) nas três áreas ocorreu às 20:00 e 
o menor (1/8) às 8:00. A direção do vento na maior parte (65%) do período apresentou 
direção leste/oeste. Os valores encontrados foram satisfatórios, visto que o clima da 
região é considerado tropical quente e úmido. O fator arborização contribuiu para a 
amenização do calor e a elevação da umidade relativa do ar. 
 
 
Palavras-chave: Climatologia, físico-ambiental, temperatura. 
 
1Estudante de Graduação em Engenharia Florestal, Universidade do Estado do Pará/UEPA. E-mail: 
gabrielmourajacob@hotmail.com 
2Estudante de Graduação em Engenharia Florestal, Universidade do Estado do Pará/UEPA. 
3Estudante de Graduação em Engenharia Florestal, Universidade do Estado do Pará/UEPA. 
4Orientador, Professor Dr. adjunto do curso de Engenharia Florestal/UEPA. 
mailto:gabrielmourajacob@hotmail.com
 
 
46 
ANÁLISE DA QUALIDADE DO CARVÃO VEGETAL COMERCIALIZADO 
EM UMA REDE DE SUPERMERCADOS DA REGIÃO METROPOLITANA DE 
BELÉM-PA 
 
 
Caio Felipe Almeida Rodrigues1 
Jéfyne Campos Carréra 2 
Ana Claudia Gama Batista3 
Walysson Gama Ferreira4 
Eunice Gonçalves Macedo5 
 
O carvão vegetal é um produto proveniente da carbonização da madeira, que apresenta um 
alto valor energético, sendo considerado recurso natural renovável comumente utilizado na 
produção de energia contribuindo, juntamente com a lenha, com 8,3% para matriz energética 
do país. A qualidade do carvão, medida através de suas propriedades físico-químicas, depende 
da madeira utilizada como matéria-prima e do método de carbonização empregado. Assim, o 
presente trabalho teve por objetivo avaliar a qualidade de uma marca de carvão vegetal, de 
nome fantasia Super Brasa, comercializada em uma rede de supermercados da região 
metropolitana de Belém-PA. Para análise em questão foram produzidos dez corpos de prova 
através de fragmentos de carvão cujas dimensões eram de 3cmx2cmx2cm, e após isso, 
realizados seis testes físico-químicos: Teor de umidade (NBR 11941), densidade aparente, 
densidade a granel, teor de materiais voláteis, teor de cinzas e teor de carbono fixo, entre eles, 
a densidade e o teor de carbono fixo são os que tem maior influência sobre a qualidade do 
carvão vegetal, visto que tais parâmetros estão diretamente relacionados com a eficiência 
energética. Todas as análises foram realizadas na Universidade do Estado do Pará – Campus 
V (CCNT). Os resultados encontrados foram valores médios de: Teor de umidade (6,57%); 
Densidade aparente (0,27%); Densidade a granel (37,4 kg/m³); Teor de materiais voláteis 
(0,97%), Teor de cinzas (5,08%) e Teor de carbono fixo (90,68%). Através da análise das 
propriedades, detectou-se que a marca de carvão analisada é viável para uso doméstico e 
afins, devido apresentar densidade de baixa a média. Contudo, não foi possível relacionar os 
valores médios obtidos nos ensaios de densidade relativa aparente e teor de carbono fixo a 
uma espécie madeireira em particular, uma vez que o material utilizado nos testes são 
resíduos procedentes de indústria. 
 
 
Palavras-chave: Propriedades químicas, propriedades físicas, fitoenergia. 
 
1Graduando em Engenharia Florestal, Universidade do Estado do Pará/UEPA. Email: 
caiorodrigues.eng@gmail.com 
2Graduando em Engenharia Florestal, Universidade do Estado do Pará/UEPA. 
3 Graduando em Engenharia Florestal, Universidade do Estado do Pará /UEPA. 
4 Graduando em Engenharia Florestal, Universidade do Estado do Pará /UEPA. 
5 Orientador, Professor Msc. do curso de Engenharia Florestal/UEPA. 
 
 
47 
IDENTIFICAÇÃO MACROSCÓPICA DE MADEIRAS ORIUNDAS DE 
SERRARIAS DO MUNICÍPIO DE TOMÉ AÇU- PARÁ 
 
 
Elienara de Almeida Rodrigues 1 
Larissa da Silva Pereira2 
Eunice Gonçalves Macedo 3 
 
 
A comercialização de madeira, geralmente, ocorre utilizando-se o nome vernacular, Tal 
atividade dificulta o fluxo de comercialização dessas madeiras tropicais provocando 
prejuízos para as empresas envolvidas. Para se evitar possíveis erros, a correta 
identificação da madeira é essencial. Logo, pode-se usar a identificação macroscópica 
da madeira, que requer poucos recursos e ferramentas de fácil aquisição. O objetivo 
deste trabalho foi realizar a identificação da anatomia macroscópica das espécies de 
madeiras comercializadas em serrarias do município de Tomé- Açu no Estado do Pará. 
Foram coletadas amostras das espécies madeireiras utilizadas no período das visitas 
(junho de 2012) encontrado no pátio das empresas. Para o estudo foram preparados 
corpos de prova de acordo com normas e técnicas utilizadas comumente na 
identificação macroscópica de madeira; foram ainda usados a comparação com 
literatura, com amostras da coleção de madeiras do IAN, além de programas para 
identificação de madeira. As empresas visitadas trabalham exclusivamente com madeira 
serrada. Foram identificados 12 espécies distribuídas em 10 gêneros e seis famílias 
botânicas. As espécies identificadas foram: Sapotaceae (Manilkara huberi Ducke ), 
Fabaceae (Enterolobium schomburgkii Benth., Dinizia excelsa Ducke, Piptadenia 
suaveolens Miq., Zollernia sp.), Chysobalanaceae (Parinari rodolphii Huber.), 
Vochysiaceae (Qualea paraenses Ducke, Qualea sp., Erisma sp.), Lecythidaceae 
(Couratari sp.), Moraceae (Bagassa guianensis Aubl.). As famílias mais representativas 
com maior número de gêneros foram Fabaceae (04) e Vochysiaceae (02), dentre as 
espécies estudadas, cinco foram identificadas apenas por gênero. As espécies são 
comumente comercializadas no mercado madeireiro do estado, sendo que dentre as 
citadas nas serrarias foi observado a troca indevida, podendo comprometer o processo 
de beneficiamento, preservação e o uso sustentado das espécies florestais. Portanto, aidentificação anatômica da madeira é de grande importância para a definição dos 
aspectos tecnológicos e do controle da comercialização das mesmas. 
 
Palavras-chave: Diagnóstico, xilema secundário, indústria madeireira. 
 
1 Graduando em Engenharia Florestal, Universidade do Estado do Pará/UEPA. E-mail: 
elienara.almeida@gmail.com 
2Graduando em Engenharia Florestal, Universidade do Estado do Pará/UEPA. 
3 Professor M.Sc. do curso de Engenharia Florestal, Universidade do Estado do Pará//UEPA. 
 
 
48 
CRESCIMENTO DE MUDAS DE BARU EM VIVEIRO SOB ADUBAÇÃO DE 
N-P-K E LODO DE ESGOTO 
 
 
Anderson Marcos de Souza 1 
Kennedy Medeiros Maia 2 
 Inaê Mariê de 
Araújo Silva 3 
 
O baru (Dipteryx alata Vogel) é uma espécie arbórea leguminosa típica do Cerrado, que 
produz madeira de boa qualidade e frutos com potencial de exploração econômica. 
Contudo, a utilização sustentável do baru tem se esbarrado com um déficit de 
conhecimento técnico no sistema de produção de mudas. O tipo de substrato e 
formulações de adubação, por exemplo, são aspectos importantes a serem pesquisados. 
Nesse contexto, objetivou-se avaliar o crescimento inicial de mudas D. alata em viveiro, 
sob diferentes dosagens de adubação de N-P-K e a incorporação de lodo de esgoto ao 
substrato de produção de mudas. Para tal, utilizou-se sementes de baru, coletadas de 
matrizes de populações naturais localizadas no entorno do Distrito Federal. As sementes 
foram semeadas em sacos plásticos de 15 x 30 cm, preenchidos com substrato terra de 
subsolo. Adotou-se Delineamento Inteiramente Casualizado, num esquema fatorial 4 x 
3: proporções de incorporação do lodo de esgoto no substrato (0; 30; 50 e 70%) e 
dosagens de adubação de N-P-K (04-14-08) (0,1; 0,3; 0,5g/muda), com 30 
repetições/tratamento. Acrescidos à adubação com N-P-K, misturou-se 0,1g de FTE-
BR12/muda. No 90° dia de experimento, avaliou-se a altura e o diâmetro do coleto das 
plantas. Os dados foram submetidos a ANOVA e as médias discriminadas pelo teste de 
Scott & Knott. As análises revelaram que as variáveis em estudo apresentaram interação 
significativa entre os dois fatores estudados, desdobrando-se a interação. Para a variável 
altura, o desdobramento revelou que o tratamento adubação 0,5g/muda de N-P-K com a 
incorporação na proporção de 50% de lodo de esgoto ao substrato (terra de subsolo) 
proporcionou maior crescimento em altura das plantas. Resultado semelhante foi 
verificado para variável diâmetro do coleto. De modo geral, o lodo de esgoto afetou 
positivamente o crescimento inicial das mudas de baru, configurando-se como uma 
alternativa viável para diminuir os custos com adubação química. 
 
 
Palavras-chave: Dipteryx alata, crescimento, resíduos orgânicos. 
 
1 Prof. Dr. do Departamento de Engenharia Florestal, Universidade de Brasília/UnB. E-mail: 
andermsouza@yahoo.com.br. 
2 Engenheiro Florestal, Universidade de Brasília/UnB. 
3 Doutoranda em Ciências Florestais, Universidade de Brasília/UnB. 
 
 
49 
IDENTIFICAÇÃO MACROSCÓPICA DAS ESPÉCIES MADEIREIRAS 
USADAS NAS EMPRESAS DE INSTRUMENTOS MUSICAIS EM BELÉM-PA 
 
 
José Lucas Sarmanho Monteiro 1 
Reure Pinheiro Macena2 
Aline Lima de Sena 3 
Betel Cavalcante Lopes4 
Osmar José Romeiro de Aguiar5 
 
 
Nos últimos anos o mercado consumidor de instrumentos musicais, tem tido um 
crescimento considerável. No entanto a maioria as madeiras utilizadas para a produção 
destes instrumentos são provenientes do mercado exterior. Tendo em vista que a 
Amazônia é uma vasta área de espécies madeireiras que podem ser utilizadas para a 
produção de instrumentos, o presente trabalho tem como objetivo identificar 
macroscopicamente madeiras brasileiras utilizadas para a fabricação de guitarras e 
contrabaixos elétricos, a fim de potencializar seu uso nas indústrias nacionais que, por 
muitas vezes, preferem madeiras importadas. Para realizar o estudo, foram consultadas 
quatro fabricantes de guitarras e contra baixos elétricos localizados na região 
metropolitana de Belém-PA, onde foram aplicados questionários e coletadas amostras 
das espécies que foram caracterizadas e identificadas macroscopicamente por meio de 
técnicas tradicionais de análises anatômicas da madeira, utilizando lupa conta fios de 
10x de aumento, estereo microscópio e chavede idenficação de madeiras. A partir dos 
resultados constatou-se uso de 10 gêneros florestais, sendo nestes utilizados mais de 
uma espécie como matéria-prima para produção de guitarras e contra-baixos elétricos, 
os gênero encontrados e os respectivos nomes populares de suas espécies 
comercializadas na região foram: Tabebuia sp. (Ipê), Cedrela sp. (Cedro), Astronium 
sp. (Muiracatiara), Couratari sp. (Tauari). Swietenia macrophylla (Mogno), Vochysia 
sp. (Pau Amarelo), Simarouba sp. (Marupá), Dalbergia nigra (Jacarandá), Ocotea 
porosa (Imbuia), Peltogyne sp. (Pau Roxo). Esse tipo de estudo é muito importante para 
identificar as madeiras utilizadas para nichos de mercado específicos, a fim de auxiliar o 
estudo de espécies alternativas para fabricação de instrumentos e assim proporcionar 
avanços no estudo de políticas de incentivo ao uso sustentável. 
 
Palavras-chave: Anatomia, Luthieria, Mercado. 
 
1Graduando em Engenharia Florestal, Universidade do Estado do Pará/UEPA. E-mail: 
jlucassmo@hotmail.com 
2Graduando em Engenharia Florestal, Universidade do Estado do Pará/UEPA. 
3Graduando em Engenharia Florestal, Universidade do Estado do Pará/UEPA. 
4Graduando em Engenharia Florestal, Universidade do Estado do Pará/UEPA. 
5 Orientador, Professor Dr. do curso de Engenharia Florestal/UEPA. 
 
 
 
50 
ANÁLISE DA INFLUÊNCIA DA ARBORIZAÇÃO NO CONFORTO 
TÉRMICO EM DUAS AVENIDAS EM BELÉM-PARÁ 
 
 
Reure Pinheiro Macena 1 
José Lucas Sarmanho Monteiro2 
Salomão Salin 3 
Antônio José Oliveira Macedo 4 
Eliane C. Coutinho5 
 
 
A cidade de Belém, localiza-se às margens da Baia do Guajará e Rio Guamá, no 
estuário do Rio Pará, com uma altitude média de 5 metros acima do nível médio do mar 
(Belém, 2011). A cidade vem sofrendo com o aumento acelerado na frota de veículos, 
causando congestionamentos caóticos, sobretudo nas vias que dão acesso às cidades que 
compõem a região metropolitana. O Objetivo desse trabalho é estudar influencia da 
desarborização das vias para implementação de obras de infraestrutura de transito no 
conforto térmico das cidades. Para a coleta de dados, foram determinados dois pontos 
em avenidas paralelas: um localizado na Av. Almirante Barroso e outro na Av. Joao 
Paulo II. Estas avenidas foram escolhidas por serem próximas e com características 
semelhantes no que consiste em fluxo de pessoas e de veículos, porém, a Av. João 
Paulo II possui maior presença de arborização ainda existente. A coleta de dados foi 
realizada durante 6 dias, de 20 de maio a 25 de maio de 2013 em três momentos do dia, 
aplicando um questionário de percepção térmica aos pedestres próximos aos locais de 
coleta. A metodologia empregada foi adaptada dos experimentos de BATIZ ET AL 
(2009). De acordo com as medições e os questionários realizados, observou-se que na 
Av. Almirante Barroso ouve um aumento sensível de temperatura, e na sensação 
térmica, causado possivelmente pela redução da arborização e sombreamento após 
iniciadas as obras do BRT (Bus Rapid Transit), e diminuição na velocidade do vento na 
Avenida. O mesmo fato não se observou na av. Joao Paulo II, onde existe maior 
quantidade de árvores e arbustos e os ventos apresentaram maior velocidade. A 
sensação térmica e o conforto térmico consequentemente se tornam mais agradáveis, 
fator confirmado pelos termômetros que mostraram valores menores se comparados as 
medições obtidas na Av. Almirante Barroso. 
Palavras-chave: Agrometereologia,Percepção térmica, Arborização urbana 
 
1Graduando em Engenharia Florestal, Universidade do Estado do Pará/UEPA. E-mail: 
reuremacena@gmail.com 
2Graduando em Engenharia Florestal, Universidade do Estado do Pará/UEPA. 
3Graduando em Engenharia Florestal, Universidade do Estado do Pará/UEPA. 
4Graduando em Engenharia Florestal, Universidade do Estado do Pará/UEPA. 
5Msc. Meteorologia., Centro de Ciencias Naturais e Tecnologia, Universidade do Estado do Pará/UEPA. 
 
 
51 
EDUCAÇÃO AMBIENTAL NA ESCOLA 
 
 
Islanny Alvino Leite 1 
Jacob Silva Souto 2 
Clarany Alvino Leite 3 
Kely Dayane Silva do Ó 4 
Francisco A Pereira Leonardo 5 
 
 
As questões ambientais, atualmente, já encontram certa penetração nas comunidades. A 
escola é um espaço privilegiado para estabelecer conexões, informações e interagir com 
o meio ambiente. Como perspectiva educativa, a educação ambiental deve estar 
presente, permeando todas as relações e atividades escolares, pois é importante que 
sejam apresentadas práticas ecologicamente corretas para incutir uma conscientização 
acerca do meio ambiente desde cedo. Sendo assim, objetivou-se avaliar como a 
educação ambiental é trabalhada na Escola E. E. F. M. Dr. Dionízio da Costa – 
PREMEN, município de Patos-PB. O estudo foi do tipo exploratório descritivo, com 
abordagem quanti-qualitativa. Para tanto, aplicou-se um questionário estruturado 
contendo perguntas subjetivas e objetivas aos alunos das três séries do ensino médio da 
escola supra. Os dados obtidos na coleta foram compilados e analisados com base em 
um enfoque quanti e qualitativo. Participaram da pesquisa 56 alunos, dos quais 82% 
relataram que a escola desenvolve projetos na área ambiental. Questionados se a escola 
trabalha a realidade ambiental local, 84% dos alunos responderam que sim. Sobre a 
coleta seletiva de lixo na escola, 73% dos alunos disseram que existe. Questionou-se se 
na escola há campanhas contra o desperdício de água, 63% dos alunos responderam que 
não. Alguns alunos (36%) ainda pensam de foram errônea com relação a natureza, 
afirmando que seus recursos naturais nunca irão acabar (infinitos). Sobre 
sustentabilidade, apenas 18% dos alunos afirmaram saber o que significa esse termo, 
apresentando algumas respostas equivocadas. Percebe-se ainda a falta de 
conscientização em relação a educação ambiental, a qual necessita ser cumprida de 
acordo com as Leis que regem esse tema. Portanto, conclui-se que a escola ainda precisa 
se adequar às necessidades atuais, pois a escola é o ambiente perfeito para utilizar 
metodologias que gerem uma nova consciência ambiental no aluno. 
 
Palavras-chave: Sustentabilidade, Recursos naturais, Sistema educacional 
 
1,4 Mestranda em Ciências Florestais. Centro de Saúde e Tecnologia Rural, Universidade Federal de 
Campina Grande-UFCG, campus de Patos, PB. 
2 Professor Doutor Adjunto do Centro de Saúde e Tecnologia Rural, Universidade Federal de Campina 
Grande, Patos, PB. 
3 Graduanda em Ciências Biológicas. Universidade Federal da Paraíba-UFPB. 
5 Bolsista CAPES/PNPD, Programa de Pós-Graduação em Ciências Florestais, Universidade Federal de 
Campina Grande, Campus de Patos, Paraíba, Brasil 
 
 
 
52 
QUEBRA DE DORMÊNCIA E AVALIAÇÃO DO PERIODO GERMINATIVO 
DO PARICÁ (Schizolobium parahyba var. amazonicum(Huber ex Ducke)) Barneby). 
 
 
CarlosValmison da Silva Araújo1 
Luana Picancio de Mendonça² 
Savia Coelho da Silva³ 
Vera Lucia Da Silva Costa4 
Henriqueta da Conceição Brito Nunes5 
 
Desde a década de 90 o reflorestamento vem apresentando uma grande expansão de 
espécies nativas no Estado do Pará, sendo que umas das espécies mais utilizadas tem 
sido o Schizolobium parahyba var. amazonicum, pelo rápido crescimento e qualidade da 
madeira, além de possuir um grande potencial para plantios em áreas degradadas, 
reflorestamentos e em sistemas agroflorestais. A propagação do paricá por meio de 
sementes apresenta um alto percentual de germinação quando são submetidas a 
processos mecânicos, físicos ou químicos de quebra de dormência. Considerando a 
importância do paricá para os sistemas agroflorestais este trabalho teve por objetivo 
realizar a análise de crescimento, e a utilização de diferentes processos de quebra de 
dormência. Para superar a dormência as sementes foram escarificadas passando por uma 
quebra de dormência mecânica feito com uma lixa manual de numeração 60. As 
sementes não escarificadas foram submetidas à quebra de dormência física em choque 
térmico a uma temperatura de 100° C. A quebra de dormência química foi realizada 
com o Ácido Sulfúrico (H2SO4) 98,08%, onde as mesmas foram imersas em um Becker 
por 60 minutos em uma câmara de exaustão de gases. Foram utilizadas 10 repetições 
com cinco sementes/saco totalizando 800 sementes. De acordo com a análise de 
variância, obtida no programa ASSISTAT versão7. 6, houve diferença significativa entre 
os tratamentos utilizados na quebra de dormência no Schizolobium parahyba, 
mostrando que as sementes submetidas á escarificação manual apresentaram um 
percentual significativo de 95% em sua taxa de germinação, seguido de 70% em quebra 
de dormência física, e 50% no processo químico, levando a confirmação de alto poder 
germinativo da espécie. Com isso, a utilização de outros métodos de quebra de 
dormência não se faz necessário, uma vez que comprovado que o método de 
escarificação é o mais eficaz. 
 
Palavras-chave: variância, escarificação, espécie, germinação, exaustão 
 
1 Graduando em Engenharia Florestal, Universidade do Estado do Pará/UEPA. E-mail: 
valmisonaraujo@gmail.com 
²Graduando em Engenharia Florestal, Universidade do Estado do Pará/UEPA. E-mail: 
luanamed.p@gmail.com 
³Graduando em Engenharia Florestal, Universidade do Estado do Pará/UEPA. E-mail: 
engsaviacoelho@gmail.com 
4Graduando em Engenharia Florestal, Universidade do Estado do Pará/UEPA. E-mail: 
veraluciaef@hotmail.com 
5Orientador, Professora Assistente IV da Universidade do Estado do Pará/UEPA. E-mail: 
henriqueta@uepa.br 
 
 
53 
INVENTÁRIO DA ARBORIZAÇÃO DO CANTEIRO CENTRAL DA AVENIDA 
AMAZONAS, IRANDUBA-AM 
 
 
Caio Frade Souza Silva 1 
Liane Jardim 2 
David Franklin da Silva Guimarães 3 
Isabela Cristina Ribeiro de Almeida 4 
Norma Cecília Rodrigues Bustamante 5 
 
 
A arborização é essencial a qualquer planejamento urbano e têm funções 
importantíssimas como: propiciar sombra, purificar o ar, atrair aves, diminuir a poluição 
sonora, constituir fator estético, diminuir o impacto das chuvas, contribuir para o 
balanço hídrico e aumentar a qualidade de vida local. Mas a arborização deve ser 
acompanhada de um planejamento minucioso, desde as escolha das espécies mais 
adequadas até o tratamento e monitoramentos dos indivíduos plantados. Neste contexto 
foi realizado o levantamento da arborização no canteiro central da Avenida Amazonas 
no Município de Iranduba/AM. Foi realizado o inventário dos indivíduos presentes nos 
8 canteiros distribuídos em 750 metros da avenida em estudo. O método de inventário 
utilizado no levantamento foi de caráter quali-quantitativo, do tipo censo, também 
denominado inventário total. Os parâmetros coletados foram: a identificação das 
espécies, DAP, altura e condições fitossanitárias. Foram analisadas 45 indivíduos, 
pertencentes a 3 espécies (Ficus benjamina, Mangifera indica e Syzygium malaccense), 
sendo a espécie Syzygium jambos (L.)Alston (jambeiro) a mais abundante com o 
percentual de 91,11% dos indivíduos analisados, ressalta-se a falta de diversidade dos 
indivíduos empregados na arborização urbana do município de Iranduba e a utilização 
soberana de espécies exóticas, o que caracteriza a falta de identidade com o bioma local. 
Ao analisar as condições fitossanitáriasdos espécimes levantados foi verificado que a 
maioria 62,79% está em boas condições, 27,91% estão em péssimas condições e 
11,63% em condições regulares. Os danos mais comuns das espécies encontrados são 
causados por podas irregulares e as pragas mais comuns são formigas e cupins. O 
município de Iranduba precisa criar um plano municipal de arborização para o 
planejamento da atividade, bem como priorizar o uso de espécies nativas na arborização 
do município. 
 
 
Palavras-chave: Amazônia, Caracterização, Urbanização, Vegetação. 
 
1 Graduando em Engenharia Florestal, Universidade Federal do Amazonas/UFAM. E-mail: 
caio_frade@hotmail.com 
2 Graduanda em Engenharia Florestal, Universidade Federal do Amazonas/UFAM. 
3 Graduando em Engenharia Florestal, Universidade Federal do Amazonas/UFAM. 
4 Graduanda em Engenharia Florestal, Universidade Federal do Amazonas/UFAM. 
5 Orientadora, Professora Dra. do curso de Engenharia Florestal/UFAM, Tutora do Programa de 
Educação Tutorial do curso de Engenharia Florestal. 
 
 
54 
MODELO FLORESTAL PARA PRODUÇÃO DE ENERGIA E RECUPERAÇÃO 
DE ÁREAS DE RESERVA LEGAL 
 
 
Stephane Hayara Silva Aguiar 1 
Andresa Soares da Costa 2 
Vanessa Gomes de Sousa 3 
Silvio Brienza Júnior 4 
Arllen Élida Aguiar Paumgartten 5 
 
 
 
Nas últimas décadas a floresta amazônica vem sofrendo grandes alterações devido às 
atividades antrópicas como agricultura de grãos, pastagem, agricultura de corte e 
queima, entre outros. Parte dessa alteração está em áreas de reserva legal, e que, de 
acordo com a nova Lei Florestal, as áreas desmatadas deverão ser recompostas em até 
20 anos. Diante disso, este trabalho teve como objetivo testar um modelo florestal de 
produção visando a recuperação de áreas de reserva legal. Em 2012 foi instalado um 
modelo em dois municípios no estado do Pará, em Ulianópolis e Vigia, com diferentes 
tipos de solo. Foram instalados também oito tratamentos de adubação de NPK. O 
modelo foi composto por faixas de consórcio, no espaçamento de 3,0 m x 4,0 m, com 
espécies de ciclo longo - Copaifera duckei e Bertholletia excelsa - e de médio a curto 
prazo - Schizolobium parahyba var. amazonicum - e faixas homogênea, no espaçamento 
de 3,0 m x 2,0 m, com espécie de ciclo curto, para produção energética - Tachigali 
vulgares. Aos 18 meses de idade, T. vulgaris não apresentou resposta à adubação nos 
dois municípios, o que provavelmente, pode ser que o desenvolvimento desta espécie 
dependa mais das condições climáticas, solo e tratos culturais, do que a níveis de 
nutrientes. Independente do município, T. vulgaris apresentou bom desenvolvimento 
silvicultural aos 18 meses de idade, se comparado com outros estudos para a o taxi-
branco. Além disso, observou-se que T. vulgaris colocado em competição mais intensa, 
apresentou fustes mais retilíneos, característica desejável na planta quando se trata de 
produção volumétrica de madeira, quer seja para uso em serraria ou para produção de 
energia. As demais espécies também mostraram que as condições climáticas, bem como 
os tratos culturais, podem ser fatores que influenciam diretamente na sobrevivência e no 
crescimento em altura. 
 
Palavras-chave: Recuperação de áreas degradadas; Arranjo produtivo; Crescimento 
silvicultural 
 
1 Graduando em Engenharia Florestal, Universidade Federal Rural da Amazônia/UFRA. E-mail: 
stephaneaguiar@yahoo.com.br 
2 Graduando em Engenharia Florestal, Universidade Federal Rural da Amazônia/UFRA 
3 Engenheira Florestal, Projeto Restaura Ambientes / Embrapa Amazônia Oriental 
4 Orientador, Dr. Pesquisador Embrapa Amazônia Oriental 
5 Graduando em Engenharia Florestal, Universidade Federal Rural da Amazônia/UFRA 
 
 
55 
CRESCIMENTO INICIAL DE Bagassa guianesis Aubl. EM DIFERENTES 
ESPAÇAMENTOS 
 
 
Arllen Élida Aguiar Paumgartten1 
Vanessa Gomes de Sousa2 
Silvio Brienza Junior3 
Alberto Bentes Brasil Neto4 
Stephane Hayara Silva Aguiar5 
 
O reflorestamento com espécies amazônicas, como a Bagassa guianensis Aubl. 
(tatajuba) para produção madeireira dependem de estudos sobre os fatores que 
influenciam o padrão de crescimento dessas espécies. O espaçamento de plantio pode 
afetar o desenvolvimento e a produtividade dos povoamentos florestais, portanto nesse 
trabalho objetivou-se avaliar o crescimento inicial de Bagassa guianesis em 
reflorestamento, sob espaçamentos diferentes. O experimento foi instalado no município 
de Belterra, no Oeste paraense. Para a avaliação do crescimento inicial foram utilizados 
os dados de altura (H) e sobrevivência (%) dos indivíduos em quatro espaçamentos 
(3x2, 3x3, 3x4 e 4x4 metros) aos 12 meses de idade. O delineamento experimental foi 
em blocos ao acaso e os dados foram analisados ao nível de significância de 5% no teste 
de Scott-Knott. A sobrevivência das mudas foi estatisticamente igual nos diferentes 
espaçamentos, sendo o espaçamento 3x4 m o que apresentou a maior sobrevivência 
(98,8%) e o 3x2 m a menor (98,4%), mostrando a boa capacidade de adaptação da 
tatajuba ás condições de campo. Aos 12 meses, o crescimento da Bagassa guianensis 
em altura não foi afetado pela diferença espacial entre plantas e a média da altura foi de 
1,3 m. Independentemente do espaçamento, até a idade avaliada não está ocorrendo 
competição interespecífica, isso pode estar relacionado às características ecológicas da 
espécie, que apresenta crescimento lento. 
 
Palavras-chave: reflorestamento, desempenho silvicultural, arranjo espacial 
 
1 Graduanda em Engenharia Florestal, Universidade Feral Rural da Amazônia/UFRA. Bolsista 
PET/UFRA. E-mail: arllenaguiarp@yahoo.com.br 
2 Engenheira Florestal, Projeto Restaura Ambientes/ Embrapa Amazônia Oriental 
3 Orientador, Dr. Pesquisador da Embrapa Amazônia Oriental 
4 Graduando em Engenharia Florestal, Universidade Feral Rural da Amazônia/UFRA. Bolsista 
PIBIC/UFRA 
5 Graduanda em Engenharia Florestal, Universidade Feral Rural da Amazônia/UFRA 
 
 
56 
CONSIDERAÇÕES SOBRE A QUALIDADE DA MADEIRA DE PARICÁ 
PLANTADA NO NORDESTE PARAENSE 
 
 
Maria Waldenys da Silva e Silva 1 
Breno Rodrigues da Silva2 
 Orivan Maria Marques Teixeira3 
Iêdo Souza Santos4 
Luiz Eduardo de Lima Melo 5 
 
A visão sobre a floresta plantada evoluiu, dando-se ênfase não só para a maximização 
da rentabilidade, mas também para a qualidade da matéria prima produzida, lém de 
preservar a característica da floresta amazônica e promover estudos sobre o 
comportamento e características da espécie. O paricá é uma espécie tropical que 
apresenta um crescimento acelerado podendo ser implantada em plantios homogêneos 
ou consorciada com espécies como mogno, breu, teca, jatobá, sumaúma e pau de balsa. 
O objetivo deste trabalho foi caracterizar as propriedades físicas da espécie conhecida 
como paricá (Schizolobium parahyba var. amazonicum (Huber ex Ducke) Barneby) 
plantado no nordeste paraense em diferentes espaçamentos (4 x 4 m e 8 x 4 m). O 
material desta pesquisa foi proveniente de um plantio no município de Garrafão do Norte no 
Estado do Pará os corpos de prova foram retirados de diferentes posições (0, 25, 50, 75, 
100%) de 10 árvores. As propriedades físicas de físicas de densidade básica (ρbas), 
contrações lineares – radiais (εr) e tangenciais (εt) e contração volumétrica (εv) foram 
determinadas no Laboratório de Tecnologia da Madeira da Universidade do Estado do 
Pará, foi utilizado o procedimento de ensaio especificado pela NBR 7190 da ABNT 
(1997), porém adotando um número de 70 corpos de prova de dimensões de 5 x 3 x 2 
cm, sendo a primeira dimensão no sentido longitudinal da árvore, a segunda no sentido 
radial e a terceira no sentido tangencial, confeccionados a partir de 10 árvores. Os 
valores médios apresentados foram de 0,34g/cm³para densidade básica, 3,17% para 
contração radial, 3,76% para contração tangencial 6,49% para a contração volumétrica e 
1,14% para coeficiente de fator anisotrópico 
 
 
Palavras-chave: Propriedades físicas, Garrafão do Norte e Schizolobium parahyba var. 
Amazonicum. 
 
1 Graduando em Engenharia Florestal, Universidade do Estado do Pará /UEPA. E-mail: 
waldenyssilva@gmail.com 
2 Graduando em Engenharia Florestal, Universidade do Estado do Pará/UEPA. 
3 Chefe do Laboratório de Solos/Embrapa Amazônia Oriental. 
4 Orientador, Professor M.Sc. do curso de Engenharia Florestal/UEPA. 
5 Co-orientador, Professor M.Sc. do curso de Engenharia Florestal/UEPA. 
mailto:waldenyssilva@gmail.comANTAGONISTA in vitro DE Trichoderma sp. SOBRE Lasiodiplodia sp. em 
Eucalyptus sp. NO ESTADO DO AMAPÁ ..................................................................................... 33 
DIPTEROS FRUGÍVOROS ASSOCIADOS AO INGÁ-CIPÓ (Inga edulis Martius, Fabaceae) 
NO ESTADO DO AMAPÁ .............................................................................................................. 34 
COMPARAÇÃO ENTRE MÉTODOS DE ANÁLISE DE QUANTIDADE E QUALIDADE DE 
RNA TOTAL EXTRAÍDO DE FOLHAS DE EUCALIPTO ....................................................... 35 
MOGNO BRASILEIRO (Swietenia macrophylla King.) EM AMBIENTE URBANO: 
CARACTERIZAÇÃO BIOMÉTRICA DA SEMENTE ............................................................... 36 
DISTRIBUIÇÃO DIAMÉTRICA EM UMA FLORESTA DE VÁRZEA NA LOCALIDADE 
DA ILHA DE SANTANA-AP, BRASIL ......................................................................................... 37 
PRODUÇÃO DE PAPELÃO ARTESANAL SEM ADITIVOS QUÍMICOS UTILIZANDO 
FIBRA DE COCO (Cocos nucifera L)............................................................................................. 38 
ELABORAÇÃO E CONSTRUÇÃO DE UM MINI VIVEIRO MÓVEL PARA SUBSIDIAR 
PEQUENOS PROJETOS DE GERMINAÇÃO ............................................................................ 39 
CARACTERIZAÇÃO SÓCIOPRODUTIVA DAS FAMÍLIAS EXTRATIVISTAS DO RIO 
CHARAPUCU, MUNICÍPIO DE AFUÁ, PÁRÁ, BRASIL .......................................................... 40 
PERFIL SÓCIOECONÔMICO DA COMUNIDADE PARAGONORTE – P.A. LUIZ 
INÁCIO, SITUADA NO MUNICÍPIO DE PARAGOMINAS/PA ............................................... 41 
BENEFICIAMENTO DE SEMENTES FLORESTAIS PARA PRODUÇÃO DE BIOJÓIAS 
NO MUNICÍPIO DE ALTAMIRA, PARÁ .................................................................................... 42 
EXTRAÇÃO DO BREU BRANCO: IMPACTOS SÓCIOECONÔMICO NA COMUNIDADE 
TRADICIONAL DA VILA DE SÃO FRANCISCO – RDS DO IRATAPURU .......................... 43 
ANÁLISE DOS RESÍDUOS MADEIREIROS GERADOS NAS MARCENARIAS DO 
MUNICÍPIO DE PARAGOMINAS – PARÁ ................................................................................. 44 
 
 
AVALIAÇÃO CLIMATOLÓGICA NA REGIÃO DE PARAGOMINAS - PA ......................... 45 
ANÁLISE DA QUALIDADE DO CARVÃO VEGETAL COMERCIALIZADO EM UMA 
REDE DE SUPERMERCADOS DA REGIÃO METROPOLITANA DE BELÉM-PA ............ 46 
IDENTIFICAÇÃO MACROSCÓPICA DE MADEIRAS ORIUNDAS DE SERRARIAS DO 
MUNICÍPIO DE TOMÉ AÇU- PARÁ ........................................................................................... 47 
CRESCIMENTO DE MUDAS DE BARU EM VIVEIRO SOB ADUBAÇÃO DE N-P-K E 
LODO DE ESGOTO ........................................................................................................................ 48 
IDENTIFICAÇÃO MACROSCÓPICA DAS ESPÉCIES MADEIREIRAS USADAS NAS 
EMPRESAS DE INSTRUMENTOS MUSICAIS EM BELÉM-PA ............................................. 49 
ANÁLISE DA INFLUÊNCIA DA ARBORIZAÇÃO NO CONFORTO TÉRMICO EM DUAS 
AVENIDAS EM BELÉM-PARÁ .................................................................................................... 50 
EDUCAÇÃO AMBIENTAL NA ESCOLA .................................................................................... 51 
QUEBRA DE DORMÊNCIA E AVALIAÇÃO DO PERIODO GERMINATIVO DO PARICÁ 
(Schizolobium parahyba var. amazonicum(Huber ex Ducke)) Barneby). ........................................ 52 
INVENTÁRIO DA ARBORIZAÇÃO DO CANTEIRO CENTRAL DA AVENIDA 
AMAZONAS, IRANDUBA-AM ...................................................................................................... 53 
MODELO FLORESTAL PARA PRODUÇÃO DE ENERGIA E RECUPERAÇÃO DE 
ÁREAS DE RESERVA LEGAL ..................................................................................................... 54 
CRESCIMENTO INICIAL DE Bagassa guianesis Aubl. EM DIFERENTES 
ESPAÇAMENTOS ........................................................................................................................... 55 
CONSIDERAÇÕES SOBRE A QUALIDADE DA MADEIRA DE PARICÁ PLANTADA NO 
NORDESTE PARAENSE ................................................................................................................ 56 
 
 
8 
 
BIOMETRIA DE FRUTOS E SEMENTES DE Caesalpinia pulcherrima(L.) Sw. 
USADA NA ARBORIZAÇÃO URBANA DE MACAPÁ, AMAPÁ 
 
 
Rafael Anderson Lemos Ramos 1 
Kézia Pereira da Silva2 
Ana Luiza de Sousa Costa1 
Aynna Raira Lima de Sousa 2 
Caroline da Cruz Vasconcelos3 
 
Caesalpinia pulcherrima (L.) Sw. (Fabaceae – Caesalpinioidea), conhecida 
popularmente como flamboyanzinho, possui porte arbóreo-arbustivo, sendo utilizada 
como cerca-viva e quebra-vento, além do uso medicinal e paisagístico. Este trabalho 
objetivou avaliar as dimensõesde frutos e sementes do flamboyanzinho, usado na 
arborização urbana de Macapá-AP. Os frutos foram coletados diretamente da copa de 
uma árvore localizada na Praça da Bandeira, no centro de Macapá, antes do início da 
deiscência. Processou-se o material coletado no Laboratório de Sementes da Embrapa 
Amapá, onde se escolheu aleatoriamenteuma amostra de 28 frutos e 30 sementes sadios. 
Para a mensuração dos propágulos, tomou-se como medidas: comprimento, largura e 
espessura, além do peso fresco e contagem do número de sementes/fruto. As avaliações 
do tamanho foram realizadas com auxílio de paquímetro digital e régua graduadae a 
massa em balança analítica (0,0001 g). Os dados foram avaliados por meio de estatística 
descritiva pelo software Excel® 2013. Fruto tipo legume deiscente, glabro, marrom-
escuro quando maturo; pedúnculo relativamente grande (ca. 5 cm). Apresenta em 
média: 9,3 (6,0-10,5/ CV 11,6%) cm de comprimento; 1,7 (1,2-2,2/ CV 16,2%) cm de 
largura e 0,7 (0,2-1,4/ CV 46,7%) cm de espessura; 2 (0,8-3,1/ CV 29,2%) g de peso e 5 
(1-9/ CV 39,6%) sementes/fruto, sendo que o percentual de sementes inviáveis foi de 
4,6%. Sementes oblongas-ovaladas e marrom-claras, apresentando em média: 8,5 (7,3-
13,0/ CV 12%) cm de comprimento; 7,0 (5,9-11,6/ CV 20,3%) cm de largura; 3,1 (2,2-
8,0/ CV 42,2%) cm de espessura e 0,1 (0,08-0,15/ CV15,1%) g de peso. De modo geral, 
observou-se grande variação para os parâmetros biométricos, embora tenha ocorrido 
menor variabilidade em relação ao comprimento dos propágulos. Para o fruto, a maior 
variação ocorreu para peso, espessura e nº de sementes, enquanto que para semente foi 
largura e espessura. Estes resultados subsidiarão estudos envolvendo a caracterização e 
identificação dessa espécie. 
 
Palavras-chave: Fabaceae, Morfologia, Propágulos, Flamboyanzinho. 
 
1Graduandos do 2º semestre do curso de Engenharia Florestal, Universidade do Estado do Amapá/UEAP. 
E-mail: ramosraphas@hotmail.com 
2Graduandas do 6º semestre do curso de Engenharia Florestal, Universidade do Estado do Amapá/UEAP. 
3Graduanda do 10º semestre do curso de Engenharia Florestal, Universidade do Estado do Amapá/ UEAP. 
 
9 
 
DISTRIBUIÇÃO DE CIPÓ TITICA (Heteropsisflexuosa, Araceae) NAS 
ÁRVORES HOSPEDEIRAS NA FLONA, AMAPÁ-BRASIL 
 
 
Dayane Nathália Barbosa Pastana1 
Bruno Costa Santos1 
Ingrid Rezende De Oliveira1 
Luana Silva Bittencourt2 
 
 
O Cipó titica ou titicão(Heteropsisflexuosa(H.B.K) Bunth), é uma liana característica 
das florestas de terra firme, amplamente utilizado para a confecçãode cestas, móveis e 
outros objetos artesanais. Todavia, as pesquisas no Amapá sobre sua disposição são 
escassas. Desta forma, o objetivo do presente trabalho foi descrever a distribuição do 
cipó titica nas árvores hospedeiras na FLONA, Amapá. Para obter tais informações, ao 
longo da linha 5, no ponto 500m, no quadrante 25, totalizando 20 parcelas de 40x100. A 
área de amostragem foi de 8 Há. Realizou-se análise do número de raízes em função do 
DAP e altura das hospedeiras. Para a análise estatística foram utilizadas planilhas do 
Excel e o programa Bioestat5.0. De acordo com os resultados obtidos, dentre as árvores 
hospedeiras que possuem cipó, 22% preferem a parte do tronco. Sendo que o DAP e 
altura não interferem na disposição das raízes. A altura é significativamente maior na 
Parcela PR e as árvores de Cipó titica não tiveram nenhuma associação especial com o 
diâmetro. Pode-se perceber que em áreas alagadas ocorre a diminuição da ocorrência de 
cipó. Portanto, para o cipó não há preferência entre o DAP da árvore. A planta-mãe 
prefere instala-se no tronco e o tamanho da árvore hospedeira influência em sua 
presença. Sendo que em parcelas de linha reta sua ocorrência é maior do que em curvas 
de níveis. 
 
Palavras-chave: disposição, titicão, terra firme
 
1 Discente – Colegiado de Engenharia Florestal - Universidade do Estado do Amapá (UEAP). Av. 
Presidente Vargas, 650. CEP 68904070. Macapá – AP – Brasil. 
2 Prof. MSc – Colegiado de Engenharia Florestal – UEAP. E-mail: luanasilva.b@gmail.com 
 
 
10 
 
ESTRUTURA DA Hevea brasiliensis (Willd. ExAdr. de Juss.) Muell-Arg. NUMA 
FAIXA DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE EM FLORESTA DE VÁRZEA 
 
 
Fábio Lacerda Jucá1 
Carla Samara Campelo de Souza1 
Marcos Vinícius Ribeiro Dias1 
Luana Lima dos Santos2 
Perseu da Silva Aparício3 
 
As várzeas estuarinas são áreas que margeiam os rios, lagos, paranás, furos e igarapés, e 
sofrem influência direta das marés oceânicas. A vegetação natural dessas áreas é 
composta por vastos campos inundáveis ou formações florestais. Diante do exposto, 
este trabalho tem como objetivo avaliar a distribuição diamétrica da Hevea brasiliensis 
(Willd. ExAdr. de Juss.) Muell-Arg., num curso d’água no município de Macapá, AP, 
de acordo com a maior faixa definida pelo Código Florestal (Lei 12.651/2012). A área 
de estudo abrange a margem do Igarapé da Fortaleza até a Gruta do bairro Zerão, o qual 
possui uma extensão de 9 km e uma largura média de 22,3 m. Foram alocados de forma 
aleatória 10 parcelas de 10 x 50 m, totalizando 500 m² (0,5 ha amostrados). Todos os 
indivíduos da espécie com DAP (Diâmetro à Altura do Peito a 1,30 m do solo) ≥ 5 cm 
foram mensurados para posterior estimativa da distribuição diamétrica. Também foram 
coletados materiais botânicos (ramos férteis ou não) para identificação da espécie por 
especialistas do Herbário da Universidade Federal do Amapá/UNIFAP (HUFAP). No 
inventario foram encontrados 21 indivíduos vivos, com diâmetro máximo encontrado de 
47,10 cm, mínimo de 6,42 cm e média de 21,60 cm, divididos em 6 classes diamétricas, 
onde a primeira classe contemplou indivíduos de 6 41 cm. A distribuição diamétrica obteve maior número de indivíduos na 
primeira classe (8 indivíduos), havendo uma distribuição irregular na segunda classe de 
diâmetro. Tal fato pode estar relacionado com certas dificuldades de regeneração devido 
a essa área ser bastante antropizada, causando uma perturbação nessa regeneração ou 
ser de característica da própria espécie em floresta de várzea. Assim, a estrutura da 
espécie Hevea brasiliensis tem sido afetada diretamente pela faixa de preservação 
permanente prevista no código florestal. 
 
 
Palavras-chave: Mata ciliar, Seringueira, Distribuição Diamétrica. 
.
 
1 Graduando em Engenharia Florestal, Universidade do Estado do Amapá/UEAP. E-mail: 
lacerdafabio@r7.com 
2 Mestranda em Direito Ambiental/UNIFAP. 
3 Orientador, Professor Dr. Adjunto do Curso de Engenharia Florestal/UEAP. 
 
11 
 
COMPOSIÇÃO FLORÍSTICA DA REGENERAÇÃO NATURAL DE ESPÉCIES 
ARBÓREAS EM FLORESTA DE VÁRZEA NA APA DA FAZENDINHA, 
MACAPÁ-AP 
 
 
Jaynna Gonar Lôbo Isacksson1 
Caroline da Cruz Vasconcelos1 
Jadson Coelho de Abreu2 
 
 
Estudos sobre composição florística fornecem informações básicas para tomadas de 
decisão no manejo e conservação de espécies, especialmente em Unidades de 
Conservação. O objetivo deste trabalhofoi avaliar a composição florística da 
regeneração natural de espécies arbóreas na APA da Fazendinha, em Macapá-AP. 
Alocou-se sistematicamente 21 parcelas 5x5m (25m2) equidistantes em 50m, 
distribuídas em 3 transectos equidistantes em 500m e perpendiculares ao rio Amazonas. 
Inventariou-se os indivíduos com altura (h) > 0,5cm e diâmetro a altura do solo (DAS) 
representativa a presença da Anadenanthera macrocarpa (Angico) e Caesalpinia 
pyramidalis Tul (catingueira). A classe de altura 2,49m a 5,30m foi a que obteve maior 
número de árvores, 80,14% de todas as espécies inventariadas. O uso destas espécies 
nas vidas das pessoas da zona rural é muito importante para a sua manutenção e como o 
uso na medicina caseira, o uso da lenha para o cozimento do alimento, a venda da 
mesma e a produção de carvão para o seu enobrecimento. 
 
Palavras-chave: Florística, caatinga, Semiárido. 
 
1 Mestrando em Ciências Florestais, Universidade Federal de Campina Grande/UFCG. E-mail: 
pedro.sillvino@gmail.com 
2 Graduanda em Engenharia Florestal, Universidade do Estado do Amapá/UEAP. 
3 Graduado em Geografia, Universidade Regional do Cariri/URCA. 
4 Doutorando DINTER/UFMS/URCA. 
5 Orientador, Professor Dr. do curso do Mestrado em Ciências Florestais/UFCG. 
 
13 
 
USO DE SUBSTRATOS ALTERNATIVOS NA ACLIMATAÇÃO DE 
PLÂNTULAS MICROPROPAGADAS in vitro DE Cattleya nobilior Rchb.F * 
 
 
Danielle Monteiro Vasconcelos 1 
Mônica Patrini de Oliveira Barros 1 
Marcelo de Jesus Veiga Carim 2 
José Renan da Silva Guimarães 3 
Amanda Maria de Sousa Diógenes Almeida 4 
 
Na micropropagação de orquídeas, a etapa de aclimatização exige mais atenção devido 
à mudança da condição in vitro para ex vivo. Para que se obtenha sucesso na etapa de 
aclimatação, o substrato é um fator extremamente importante para o resultado final. 
Esse trabalho objetiva avaliar o efeito de diferentes substratos no crescimento e 
desenvolvimento das plântulas obtidas in vitro de Cattleya nobilior Rchb.F. As 
plântulas de C. nobilior foram oriundas de cultivo in vitro¸ realizado no Laboratório de 
Biotecnologia do IEPA. As mudas foram transplantas para bandejas de poliestireno com 
diferentes substratos: T1 esfagno; T2 vermiculita; T3 seixo, T4 fibra de coco e T5 fibra 
de coco com casca de pinus. As plântulas foram submetidas a irrigação diariamente, e 
adubação foliar em intervalos de 15 dias, com fertilizante líquido contendo NPK e 
Enxofre, diluídos 10 ml/L de água. O delineamento experimental foi inteiramente 
casualizado, contendo nove plântulas em cada tratamento, os parâmetros avaliados 
foram mortalidade e crescimento. Os dados biológicos mensurados: altura da parte 
aérea, número de folhas, comprimento da raiz maior. Nos resultados obtidos, a taxa de 
sobrevivência das plântulas apresentou diferença significativa entre o tratamento T5, 
com mortalidade de 95% e T4 com mortalidade de 45%, ambos até o segundo mês. O 
tratamento T1 e T2 não apresentaram diferenças estatísticas significativas, os dois foram 
capazes de permitir a sobrevivência de 95% das plântulas. Com relação ao 
prolongamento da parte aérea o tratamento T2, apresentou uma média de 0,5mm de 
crescimento em relação ao T1 com 0,3mm. Observou-se que os tratamentos T3, T4 e T5 
após dois meses não resistiram obtendo uma mortalidade de 100%. Diante do exposto, 
podemos concluir que os substratos de vermiculita e esfagno, apresentaram menor 
mortalidade e maior desenvolvimento, sendo duas alternativas para aclimatação dessa 
espécie após sua multiplicação in vitro. 
 
Palavras-chave: orquídeas, ex vitro, desenvolvimento. 
 
 
 
 
1 Graduandas do Curso Técnico em Meio Ambiente, Centro de Ensino Profissionalizante Profª. Graziela 
Reis de Souza - AP. E-mail: dannymonteiro65@gmail.com 
2 Orientador, Pesquisador M.Sc. do Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnológicas do Estado do Amapá 
- IEPA. 
3 Co-orientador, Pesquisador Esp. do Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnológicas do Estado do 
Amapá - IEPA. 
4 Pesquisadora, M. Sc. do Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnológicas do Estado do Amapá - IEPA. 
* Bolsista de iniciação Cientifica Junior da Fundação de amparo a Pesquisa do Amapá - FAPEAP 
 
14 
 
AVALIAÇÃO DA CAP DO PARICÁ APÓS CINCO ANOS DE CULTIVO EM 
SISTEMA DE INTEGRAÇÃO LAVOURA-PECUÁRIA-FLORESTA EM 
PARAGOMINAS-PA 
 
 
Dyonara D. de Sousa Castro 1 
Agust Sales 1 
Felipe Gaia de Sousa 1 
Hiogo M. da silva Araújo 2 
Lucieta G. Martorano 3 
 
 
No nordeste paraense há uma grande necessidade de se transformar os recursos naturais 
degradados em áreas produtivas. O sistema de integração Lavoura-Pecuária-Floresta 
(iLPF) possibilita a recuperação de áreas degradadas de forma sustentável e com uma 
maior produção por área. O paricá (Schizolobium amazonicum) tem se tornado uma 
importante alternativa para estes sistemas em função de seu rápido crescimento e idades 
de corte dos povoamentos homogêneos. O trabalho tem como objetivo avaliar a 
Circunferência à Altura do Peito (CAP) do paricá após cinco anos de cultivo no sistema 
iLPF. O estudo foi desenvolvido na fazenda Vitória, no município de Paragominas - 
PA. Segundo a classificação de Koppen, o clima é Aw. A precipitação média é de 1743 
mm. O solo foi classificado como Latossolo amarelo textura argilosa. Utilizou-se o 
milho (BRS 1030) como cultivo de grãos, Brachiaria ruziziensis para forragem e a 
espécie florestal utilizada foi o paricá. O plantio de paricá foi realizado em junho de 
2009. Foram mensuradas 280 árvores de paricá após 5 anos de cultivo. A CAP das 
árvores de paricá apresentou média de 57,11 ± 18,45 cm. A variabilidade das amostras 
mensuradas ocasionou um coeficiente de variação de 32,31%. O paricá apresentou 
rápido e uniforme crescimento, observou-se fuste aproximadamente cilíndrico e reto e 
desrama natural. O paricá teve um desenvolvimento satisfatória no sistema iLPF mesmo 
com escassez hídrica ocorrida naquele local. Essas peculiaridades do sistema iLPF 
implicam em diferentes estratégias de manejo agrossilvipastoril. Para tanto, as 
recomendações devem ser mais bem estudadas, respeitando as situações em particular. 
 
 
Palavras-chave: floresta, manejo, Schizolobium amazonicum, solo 
 
1 Estudante de Graduação em Engenharia Florestal - UEPA, estagiário Embrapa Amazônia Oriental, 
Paragominas/PA, dyonaradaisy@hotmail.com 
2 Estudante de Graduação em Engenharia Florestal - UEPA, Paragominas-PA. 
3 Pesquisadora da Embrapa Amazônia Oriental, Belém - PA. 
 
15 
 
PORCENTAGEM, ÍNDICE DE VELOCIDADE E TEMPO MÉDIO DE 
GERMINAÇÃO DA PALHETEIRA (Clitoria Fairchildiana R. A. Howard) 
 
 
Carla Vanessa Moraes da Silva 1 
Dayseanne Oliveira de Alencar 1 
Jonatas da Silva Costa 1 
Perseu da Costa Andrade 1 
 
 
A espécie florestal Clitoria fairchildiana R. A. Howard, vulgarmente conhecida como 
palheteira é nativa da região amazônica, pertencente à família Fabacea-Papilionoideae. 
Devido a crescente expansão de projetos visando à recuperação de áreas degradadas, é 
imprescindível o conhecimento sobre a semente da palheteira, para que ocorra o manejo 
adequado aproveitando-se o potencial da espécie. O objetivo desse trabalho foi avaliar 
as características de germinação da palheteira. Os testes foram desenvolvidos com 
sementes coletadas de seis matrizes de palheteira, cada uma proveniente de um 
município paraense diferente; dispostas em delineamento Blocos Casualizados, com 5 
repetições de 10 plantas cada, totalizando 300 mudas cultivadas em viveiro da 
SAGRI/PARÁ por 30 dias. As sementes foram postas a germinar, com semeadura 
direta, sendo uma semente em cada saco, preenchidos com substrato de terra preta, 
caroço de açaí e casca de castanha-do-pará na proporção 2:1:1. As variáveis avaliadas 
foram: Porcentagem de Germinação (%G), Índice de velocidade de germinação (IVG) e 
Tempo médio de germinação (TMG). As plântulas iniciaram sua germinação no terceiro 
dia após a semeadura, com a protrusão da raiz primária aos 9 dias, seguida de 
emergência dos cotilédones aos 13 dias e formação da gema apical e da plântula aos 16 
dias. As matrizes localizadasem Moju e Maracanã foram as que apresentaram um 
atraso durante o processo de germinação. A matriz localizada em Castanhal destacou-se 
no IVG com 2,2 e a matriz de Moju obteve o pior IVG com 3,1. Todas as mudas de 
todas as matrizes apresentaram alta porcentagem de emergência (>80%) indicando uma 
alta taxa de sobrevivência da espécie. A matriz localizada em Castanhal obteve 100% de 
germinação, e a de Tomé-açu foi a que apresentou o menor percentual com 84%. A 
matriz de Castanhal apresentou melhores resultados para as variáveis avaliadas, 
possuindo sementes com alta qualidade sendo indicada a comercialização. 
 
Palavras-chave: Semente, Manejo, Matriz.
 
1 Graduandos de Engenharia Florestal pela Universidade Federal Rural da Amazônia- UFRA. Av. 
Presidente Tancredo Neves, 2501, 66077-530, Belém, PA. Endereço Eletrônico: 
mcarlavanessa@gmail.com 
mailto:mcarlavanessa@gmail.com
 
16 
 
AVALIAÇÃODA GERMINAÇÃO DE SEMENTES ALADAS E SEM ALAS DO 
GÊNERO Tabebuia sp. UTILIZANDO DIFERENTES SUBSTRATOS. 
 
 
Maira Simone Gabriel Lira1 
 Karla Danielle Barros de Souza² 
Rayssa Rodrigues da Silva³ 
 Samara do Socorro Santos Freitas4 
Henriqueta da Conceição Brito Nunes5 
 
A propagação sexuada é o processo mais empregado na obtenção de mudas de espécies 
nativas para atender o reflorestamento e o paisagismo urbano. Objetivo do trabalho foi 
avaliar a germinação de sementes com e sem alas em diferentes substratos. As sementes 
foram coletadas em novembro de 2013 na Praça Célio Miranda no município de 
Paragominas-Pa em diferentes matrizes. Após a coleta, foram levadas ao Laboratório da 
UEPA – Campus de Paragominas. Foram selecionadas trezentas sementes 
aleatoriamente, vinte serviram para avaliar os parâmetros biométricos. As sementes 
foram submetidas ao pré-tratamento de embebição em água destilada por 48 horas. O 
delineamento experimental foi inteiramente casualizado 2x3, instalado na área de 
Campo da UEPA, com seis repetições de cinqüenta sementes com e sem ala em 
diferentes substratos: areia; terra preta, areia + terra preta na proporção de 1:1, mantida 
em condições ambientais. Os resultados da biometria apresentaram sementes com ala 
variando no comprimento entre 33,8 a 41,4 cm; largura de 8,0 a 9,6 cm e espessura de 
0,9 a 1,9 cm, sendo as médias encontradas de 37,97cm; 8,71cm e 1,45 cm. O maior 
coeficiente de variação foi de 18,3% para o comprimento das sementes. A germinação 
teve início no quinto dia após o semeio no substrato areia branca em sementes com ala. 
As maiores porcentagens de germinação ocorreram nos substratos areia + terra preta 
(92% e 99%) e terra preta (86% e 84%), para sementes com ala e sem ala. Esses valores 
foram superiores ao substrato utilizando somente areia que obteve um percentual de 
germinação de 64%para sementes com ala e 58% para sementes sem ala. Observou-se 
que a presença ou ausência da ala nas sementes de ipê não teve influência significativa 
no processo de germinação, o substrato areia + terra preta e somente em terra preta 
foram mais apropriados na avaliação de germinação. 
Palavras-chave: ipê, espécies florestais, biometria. 
 
1 Graduando em Engenharia Florestal, Universidade do Estado do Pará/UEPA. E-
mail:maira.lira23@gmail.com 
² Graduando em Engenharia Florestal, Universidade do Estado do Pará/UEPA. E-
mail:danikdbs@hotmail.com 
³ Graduando em Engenharia Florestal, Universidade do Estado do Pará/UEPA. E-
mail:rayssa14rodrigues@hotmail.com 
4 Graduando em Engenharia Florestal, Universidade do Estado do Pará/UEPA. E-
mail:shamarafreitas_01@hotmail.com 
5 Orientador, Professora Assistente IV da Universidade do Estado do Pará/UEPA. E-
mail:henriqueta@uepa.br 
 
https://snt152.mail.live.com/ol/
https://snt152.mail.live.com/ol/
mailto:danikdbs@hotmail.com
mailto:rayssa14rodrigues@hotmail.com
mailto:shamarafreitas_01@hotmail.com
 
17 
 
CARACTERÍSTICAS DENDROMÉTRICAS DE UM CANTEIRO FLORESTAL 
NO MUNICÍPIO DE PARAGOMINAS-PA 
 
 
Karla Danielle Barros de Souza1 
Maira Simone Gabriel Lira2 
Rayssa Rodrigues da Silva³ 
 Samara do Socorro Santos Freitas4 
Iêdo Souza Santos5 
 
Os canteiros florestais, conhecidos como mini bosque, desempenham diversas funções 
importantes nas cidades, relacionados a aspectos ecológicos, estéticos e sociais. O 
objetivo deste trabalho foi avaliar as características dendrometricas: distribuições 
diamétricas, volumétricas e de área basal por classe de diâmetro, em um canteiro 
florestal na PA 125 no município de Paragominas- PA Na área de estudo foram 
coletados dados de 160 indivíduos, em uma área total de 2.475 m² utilizando 72% dessa 
área, cerca de 1800 m². Sendo mensuradas a partir das variáveis: DAP (Diâmetro altura 
1,30cm do solo), com uma fita métrica, estimativa da altura (m), foi determinada com 
auxílio de vara graduada de 6 m, área basal (m²) e o volume (m³) foi encontrado a nível 
de cálculo conforme os resultados dos diâmetros e altura devido as arvores encontrarem 
em fase de crescimento. Após a coleta de dados em campo, de acordo com o DAP de 
cada indivíduo mensurado foi observada a frequência de valores sendo tirada uma 
média formando as 5 classes Nos centros de classes DAP´s 2 e 3 (4,35-6,82cm e 7,00-
9,86cm) foram amostradas cerca de 73% indivíduos por classe de diâmetro, observa-se 
que o comportamento volumétrico foi diferente á distribuição do número de indivíduos. 
Assim como distribuição volumétrica por classes diamétricas foi observado 
comportamento semelhante para os valores de área basal nas classes 4 e 5 (10,18-13,68 
e 14,00-17,50) com valores maiores correspondendo 55%. O comportamento da altura 
em relação ao número de indivíduos, as alturas de 4 e 5 m obtiveram os maiores 
resultados, correspondem cerca de 56% dos indivíduos, as alturas 3, 8 e 8,5 foram as 
que apresentaram menores quantidades correspondendo apenas 2,5%. A distribuição nas 
classes diamétricas apresentou um padrão típico de J-invertido, ou seja, alta 
concentração de indivíduos nas classes de menor diâmetro e redução acentuada no 
sentido das classes maiores. 
 
 
Palavras-chave:Classes diamétricas, volume, altura, área basal 
 
1 Graduando em Engenharia Florestal, Universidade do Estado do Pará/UEPA. E-
mail:danikdbs@hotmail.com 
2 Graduando em Engenharia Florestal, Universidade do Estado do Pará/UEPA. E-
mail:maira.lira23@gmail.com 
³ Graduando em Engenharia Florestal, Universidade do Estado do Pará/UEPA. E-
mail:rayssa14rodrigues@hotmail.com 
4 Graduando em Engenharia Florestal, Universidade do Estado do Pará/UEPA. E-
mail:shamarafreitas_01@hotmail.com 
5 Orientador, Professor Assistente II da Universidade do Estado do Pará/UEPA. E-mail: 
iedosantos@gmail.com 
 
mailto:danikdbs@hotmail.com
mailto:rayssa14rodrigues@hotmail.com
mailto:shamarafreitas_01@hotmail.com
 
18 
 
DETERMINAÇÃO DA QUALIDADE FÍSICA E DA CURVA DE EMBEBIÇÃO 
DE SEMENTES DE IPÊ-ROSA (Androanthus heptaphyllus (MART.) MATTOS.) 
 
 
Rafaela Patrícia da S. Ceretta 1 
Dyonara Deyse de S. Castro 2 
Aline Carneiro da Silva 2 
Eliane Francisca de Almeida 3 
 
 
O Ipê-rosa (Androanthus Heptaphyllus (Mart.) Mattos.) é uma árvore pertencente á 
família Bignoniaceae, natural do Brasil que ocorre em quase em todo país, além de 
possuir madeira de excelente qualidade, apresenta grande potencial ornamental. Diante 
disto, objetivou-se avaliar a qualidade física e a curva de embebição de sementes de ipê-
rosa. O estudo foi realizado no Laboratório de Engenharia Florestal da Universidade do 
Estado do Pará, localizado na cidade de Paragominas - Pará, com sementes doadas pela 
empresa Metalúrgica e Viveiro Dacko. A biometria consistiu na mensuração do 
comprimento, largura e espessura em 50 sementes de A. Heptaphyllus, sendo que os 
valores foram expressosem milímetros (mm), com o auxílio de um paquímetro digital. 
A qualidade física consistiu na determinação do peso de mil sementes, número de 
sementes por Kg e o teor de umidade. Para a curva de embebição foram utilizadas 4 
repetições com 25 sementes cada, que foram submersas em água destilada e colocadas 
em copos descartáveis com capacidade de 200 ml, nos períodos de: 1, 2, 3, 4, 5, 6, 24, 
48, 72 e 96 horas. A curva de embebição foi determinada pelo ganho de massa. Com 
relação aos dados biométricos as sementes apresentaram em média um comprimento de 
10,93 mm, largura de 7,57 mm e espessura de 1,22 mm. O peso de mil de sementes de 
foi de 25,5 g, número de sementes por quilograma 39.216,00 kg, e teor de umidade de 
5,9%. A absorção de água em relação ao peso inicial das sementes aumentou 
gradativamente com o aumento do período de embebição, porém observa-se que nas 
primeiras horas, a embebição alcançou um porcentual de 49,61%. Diante dos resultados 
conclui-se que as sementes possuem comportamento ortodoxo com possibilidade de 
serem armazenadas por um longo período de tempo e não apresentam impermeabilidade 
tegumentar. 
 
Palavras-chave: Biometria, absorção de água, ortodoxa. 
 
1 Graduando em Engenharia Florestal, Universidade do Estado do Pará/UEPA. E-mail: 
rafaelapatricia_@hotmail.com 
2 Graduando em Engenharia Florestal, Universidade do Estado do Pará/UEPA. 
3 Docente do curso de Engenharia Florestal, Universidade do Estado do Pará/UEPA. 
 
19 
 
CARACTERÍSTICAS AGRONÔMICAS E PRODUTIVAS DO MILHO EM 
SISTEMA DE INTEGRAÇÃO LAVOURA-PECUÁRIA-FLORESTA NO 
NORDESTE DO PARÁ 
 
 
Agust Sales 1 
Arystides Resende Silva 2 
Carlos Alberto Costa Veloso 2 
Eduardo Jorge Maklouf Carvalho 2 
Ewerton Souza de Araújo 3 
 
Há uma grande necessidade de transformar áreas degradadas no nordeste do Pará em 
áreas produtivas. A inclusão da agricultura e silvicultura em áreas de pastagens 
degradadas é uma forma de viabilizar economicamente a recuperação e diminuir a 
pressão sobre as áreas naturais. O milho é dos principais produtos agrícolas da região 
devido a sua participação na formação da renda agrícola e pela sua contribuição na 
alimentação animal. O trabalho tem como objetivo avaliar as características 
agronômicas e produtivas do milho (BRS 1030) consorciado com paricá, no sistema 
Santa Fé e solteiro. O estudo foi desenvolvido na fazenda Vitória, no município de 
Paragominas - PA. Segundo a classificação de Koppen, o clima é Aw. A precipitação 
média é de 1743 mm. O solo foi classificado como Latossolo amarelo textura argilosa. 
Utilizou-se o milho como cultivo de grãos, Brachiaria ruziziensis para forragem e a 
espécie florestal utilizada foi o paricá (Schizolobium amazonicum). O experimento 
ocupou uma área de 4,05 ha com milho intercalado com paricá, 5 ha para o cultivo do 
milho no sistema Santa Fé e 3 ha para o milho solteiro. O plantio de milho foi realizado 
em fevereiro de 2009. A colheita foi realizada em julho de 2009. O milho apresentou 
maiores valores de altura de planta consorciado com paricá (2,23 m) e altura de espiga 
no Santa fé (1,21 m). A produção do milho no Santa Fé foi maior do que no consórcio 
com paricá (5,8; 5,6 t/ha e 97,57; 93,44 saca/ha, respectivamente). Quanto aos valores 
de produção de palhada destacaram-se o Santa Fé e Solteiro (5,6; 4,9 t/ha, 
respectivamente). O milho teve uma produção satisfatória mesmo com uma alta taxa de 
precipitação ocorrida naquele local. Essas peculiaridades do sistema iLPF implicam em 
diferentes estratégias de manejo agrossilvipastoril. Portanto, é importante estudar as 
recomendações respeitando as peculiaridades locais. 
 
 
 
Palavras-chave: BRS 1030, manejo, pastagem, solo. 
 
1 Estudante de Graduação em Engenharia Florestal - UEPA, estagiário Embrapa Amazônia Oriental, 
Paragominas/PA, agustsales@hotmail.com 
2 Pesquisador da Embrapa Amazônia Oriental, Belém-PA. 
3 Estudante de Graduação em Engenharia Florestal - UEPA, Paragominas-PA 
 
20 
 
AVALIAÇÃO DA BIOMASSA MICROBIANA DO SOLO EM 
CONSORCIAÇÃO COM Eucalyptus urograndis NO CERRADO DO AMAPÁ 
 
 
Pedro Hernandez Padilha1 
Camila Elizabete Severiano² 
Harliany de Brito Matias³ 
Frederico Dimas Fleig4 
Madson dos Santos Martins5 
 
Os estudos relacionados à atividade microbiana revelam as influências do solo na 
ciclagem dos nutrientes. Deste modo, o objetivo deste trabalho foi avaliar a biomassa 
microbiana do solo (BMS), carbono orgânico total (COT) e quociente microbiano (qM) 
sob pastagens de Andropogon gayanus cv. Planaltina e de Brachiaria brizantha cv. 
Marandu em consorciação com Eucalyptus urograndis. O estudo foi realizado em uma 
área de 2,50 ha de cerrado no município de Macapá/AP, no ano de 2012. O solo 
predominante na área é Latossolo Amarelo, textura média, apresentando elevada acidez e 
baixa fertilidade, característico das áreas de cerrado do Estado. Foram realizados dois 
tratamentos: ME (Brachiaria brizantha cv. Marandu consorciado com Eucalyptus 
urograndis) e AE (Andropogon gayanus cv. Planaltina consorciado com Eucalyptus 
urograndis). A coleta de dados foi realizada em dois períodos: Agosto (fim do período 
chuvoso) e Outubro (fim do período de seca). Nos tratamentos ME e AE haviam 11 
linhas duplas de Eucaliptos, com espaçamento de 2 x 2 x 12m. Para a amostragem 
foram selecionadas 3 entrelinhas de E. urograndis. Nas distâncias 0,5m, 1,5m, 3,0m e 
6m, tendo como ponto de referência as árvores, foram coletadas na profundidade de 0-
10 cm 4 amostras simples que compostas formaram 1 repetição. Os dados foram 
submetidos a ANOVA, comparando-se as médias pelo teste de Tukey a 5% mediante 
emprego do programa SISVAR 5.0. Após análise dos dados constatou-se que em 
sistemas consorciados há uma tendência decrescente dos valores de qM, BMS e COT 
do solo com o aumento da distância dos Eucalyptus urograndis em sistema silvipastoril. 
Vale ressaltar que o solo sob Andropogon gayanus cv. Planaltina apresenta no período 
de chuva valores de qM superiores a Brachiaria brizantha cv. Marandu quando 
consorciado ao Eucalyptus urograndys. Portanto, conclui-se que a época de chuva 
favorece a BMS e o qM. 
 
 
Palavras-chave: Sistema silvipastoril, Marandu, Planaltina. 
 
1 Mestrando no PPG em Agrobiologia, UFSM pedro.agroufsm@gmail.com 
² Mestranda no PPG em Engenharia Florestal, UFSM elizabeth.camila@gmail.com 
³ Discente em Engenharia Floresta, UEAP harlianymatias@gmail.com 
4 Doutor e Professor Adjunto, UFSM, dimasfleig@uol.com.br 
5 Engenheiro Florestal madson182@hotmail.com 
 
21 
 
IMPACTO DO MANEJO FLORESTAL PARA EXPLORAÇÃO DE MADEIRA, 
NA SANIDADE DAS ÁRVORES REMANESCENTES 
 
 
Adriano Araújo da Silva1 
Lia de Oliveira Melo2 
Francisco de Assis Oliveira3 
Ulisses Sidnei da Conceição Silva4 
Maria Kelliane Valentim dos Santos5 
 
A exploração sustentável de madeira é a atividade do manejo com maior potencial em 
causar danos a floresta remanescente. O objetivo deste trabalho foi analisar o efeito da 
exploração sustentável de madeira na floresta remanescente em um período de 11 anos. 
A pesquisa foi realizada em uma área de manejo florestal, localizada na Floresta 
Nacional do Tapajós, município de Belterra, estado do Pará. Os dados foram coletados 
1 ano antes da exploração (AE), 1 ano depois da exploração (1DE) e 11 anos depois da 
exploração (11DE). Na área de 483,8ha, foram instaladas 5 parcelas permanentes de 50 
x 50m, onde foram inventariadas todas as árvores com DAP≥10 cm. Antes da 
exploração, 96,24% dos indivíduos registrados possuíam o fuste completo com copa e 
apenas 3,62% não tinham copa. Um ano após a exploração, o percentual de indivíduos 
com fuste completo diminuiu para 78,89% e os que tinham fuste sem copa aumentaram 
para 6,12% dototal de indivíduos e 11 DE o número de indivíduos com fuste completo 
aumentou para 83,33%. Entre os dados de AE e 1DE, foi verificado que do total de 
indivíduos com fuste completo, 82,08% não sofreram nenhum tipo de impacto e os 
18,03% dos indivíduos impactados, podem ter sido afetados pela exploração ou por 
ações naturais. Foi identificado também que 5,97% dos indivíduos morreram por causa 
natural e um percentual menor, 3,61% por consequência das atividades exploratórias. O 
número de árvores colhidas foi menor que 1% de todos os indivíduos registrados. Na 
última ocasião, a porcentagem de indivíduos vivos em pé com fuste completo, 
aumentou quando comparado com os valores encontrados 1DE, foram 83,33% de 
indivíduos. Percebe-se que a derruba de árvores, mesmo quando planejada pode causar 
danos nas árvores remanescentes, porém, a floresta possui condições naturais de 
regeneração. 
 
 
Palavras-chave: Exploração de Impacto Reduzido, Sustentabilidade, Regeneração e 
colheita. 
 
1Professor M.Sc. do Instituto Federal do Amapá/IFAP. E-mail: adriano.silva@ifap.edu.br. 
2Professora Drª. da Universidade Federal do Oeste do Pará/UFOPA. 
3Professor Dr.da Universidade Federal Rural da Amazônia/UFRA. 
4Professor M.Sc. da Universidade Federal do Oeste do Pará/UFOPA. 
5Engenheira Florestal, Mestre em Ciências Florestais. 
 
22 
 
OCORRÊNCIA E COMPOSIÇÃO FLORISTICA DE BURSERACEAE NO 
VALE DO JARÍ, ESTADO DO AMAPÁ. 
 
 
Ricardo Lucena Arcoverde Junior1 
Anderson Maurício de Souza Coelho2 
Marcelo de Jesus Veiga Carim3 
José Renan da Silva Guimarães4 
Luciedi de Cássia Leôncio Tostes5 
 
A maior parte dos levantamentos florísticos realizados na Amazônia indica um alto 
valor de importância para as espécies representantes da família Burseraceae, além de 
sua importância histórica, sua distribuição nos trópicos e a diversidade de espécies se 
adaptam nas mais variadas tipologias vegetais. Um dos principais caracteres que podem 
ser utilizados para o reconhecimento das Burseraceae é o forte aroma exalado por suas 
folhas e cascas, destas características, provem grande parte do interesse econômico 
desta família. Apesar de sua importância, poucos são os estudos realizados para esta 
família. Diante disso, o objetivo deste trabalho foi verificar a ocorrência e composição 
floristica da família Burseraceae, na região do Vale do Jarí, Estado do Amapá. Os dados 
foram obtidos, por meio de um banco de dados composto por 48 unidades amostrais, 
sendo 28 unidades em florestas de igapó, localizadas no Rio Jari e 20 unidades em 
floresta de Terra Firme. Foram alocados aleatoriamente 48 parcelas de um hectare 
(100m x 100m). No interior de cada parcela foram registradas todas as palmeiras 
arbóreas com DAP ≥ 10cm (diâmetro a altura do peito). Para classificação dos vegetais 
foi utilizado o sistema APG III, (2009). Ao todo foram registradas em floresta de Igapó 
303 indivíduos distribuídos em 15 espécies, sendo as espécies Protium sagotianum 
Cuatrec.e Protium pallidum Marchand., as mais abundantes com 70 e 62 indivíduos 
consecutivamente, em floresta de Terra firme foram registrados 765 indivíduos, 
distribuídos em 18 espécies, sendo as mais abundantes Protium sagotianum Cuartec. 
(194 indivíduos) e Protium decandrum March.(158). Doze espécies foram comuns nas 
duas tipologias. Contudo, encontrou-se neste estudo grande número de espécies da 
família Burseraceae, o que nos permite inferir sobre sua ótima adaptação e distribuição 
nestas duas tipologias estudadas e o predomínio de Protium sagotianum ocorrendo nas 
duas tipologias estudadas. 
 
Palavras-chave: distribuição, igapó, terra firme 
 
1Graduando em Ciências Biológicas, Faculdade de Macapá/FAMA. E-mail: rick.rj30@gmail.com 
2Graduando em Ciências Biológicas, Faculdade de Macapá/FAMA. E-mail: mauricio-amc@hotmail.com 
3Orientador, PesquisadorM.Sc. do Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnológicas do Estado do Amapá 
- IEPA. 
4Co-orientador, Pesquisador Esp. do Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnológicas do Estado do 
Amapá - IEPA. 
5Pesquisadora, M. Sc. do Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnológicas do Estado do Amapá - IEPA. 
 
 
23 
 
EFEITO DA RAIZ PIVOTANTE NA QUALIDADE DE MUDAS E DOS 
PLANTIOS DE ESPÉCIES FLORESTAIS 
 
 
Osmar José Romeiro de Aguiar 1 
Alinne Santos da Silva 2 
Vanessa Gomes de Sousa3 
 
 
O aumento da produtividade das florestas plantadas no Brasil, com as do gênero 
Eucalyptus, foi ocasionado pelos programas de melhoramento florestal, o que tem 
tornado o Brasil competitivo na produção de matéria-prima de baixo custo. Apesar 
dessa evolução, vários pesquisadores apresentam preocupações com a manutenção da 
produtividade florestal, previsto por vários fatores como fitopatológicos, distúrbios 
fisiológicos e estresse hídrico entre outros. Para entender e encontrar uma relação que 
justifique os problemas apresentados nos plantios de Eucalyptus tanto no Brasil, como 
no Pará, e em outras espécies nativas e exóticas, foi levantada a seguinte hipótese: 
“Mudas de espécies florestais que tenha a sua raiz pivotante danificada (meristema 
apical retirado) ou mudas clonadas (clones), serão mais susceptíveis a apresentar o 
estado de estresse hídrico, principalmente, no período de déficit hídrico”. Entre as 
evidências de danos no sistema meristemático apical, foi observado nos viveiros, danos 
nas pivotantes. A utilização de tubetes, prática muito utilizada, em grandes viveiros, 
visa a poda química da pivotante pelo ar. Concluídas algumas avaliações, observou-se 
que o crescimento das raízes pivotantes, chegam entre duas a três vezes o tamanho da 
parte superior (aérea). Sabendo-se que com a retirada das células merismáticas do ápice 
das pivotantes a raiz é atrofiada anulando o geotropismo positivo e assim é estimulando 
o crescimento das raízes secundárias. Durante os períodos de déficit hídrico no solo, 
essas raízes não conseguem buscar umidade em horizontes mais profundos, entrando as 
plantas em estado de estresse hídrico, baixando sua resistência fisiológica, ficando 
susceptíveis a doenças e outros danos. Espera-se que no final da presente pesquisa seja 
possível desenvolver um novo sistema de produção de mudas, onde seja considerado a 
integridade das raízes pivotantes e com isso a melhoria dos plantios florestais. 
 
Palavras-chave: Sistema Radicular; Viveiro Florestal; Melhoria de Plantio. 
 
1 Professor Dr. do curso de Engenharia Florestal da Universidade do Estado do Pará/UEPA. 
E-mail: o.aguiarromeiro@gmail.com 
2 Graduando em Engenharia Florestal, Universidade do Estado do Pará/UEPA. 
3 Engenheira Florestal, Projeto Restaura Ambientes / Embrapa Amazônia Oriental 
 
24 
 
BIOMETRIA E GERMINAÇÃO DE SEMENTES DE Syagrus flexuosa (Mart.) Becc. 
 
 
Genilda Canuto Amaral1 
Jéssica Pereira Garcia2 
Rosana de Carvalho Cristo Martins3 
Inaê Mariê de Araújo Silva4 
Jéssica Cristina Barbosa Ferreira5 
 
Dada a importância do melhor entendimento sobre as diferentes espécies do Cerrado, como forma 
de incentivo a preservação e uso das mesmas, objetivou-se estudar a biometria e germinação de 
sementes de Syagrus flexuosa (Mart.) Becc., espécie ornamental, popularmente conhecida como 
coco de raposa. Para tal, frutos de S. flexuosa foram coletados de 12 matrizes criteriosamente 
selecionadas, em uma área localizada na UnB (15º46’05.8’’S e 47º51’09.4’’O), em maio de 2012. 
Após a coleta, os frutos foram despolpados e 100 deles caracterizados biometricamente (altura, 
diâmetro, peso e descrição de aspectos externos). Em seguida, as sementes foram contabilizadas e 
separadas por grau de infestação por fungos, sendo separadas em deterioradas, parcialmente 
atacadas e sem ataque aparente. Procedeu-se, então, o teste de germinação.As sementes 
classificadas como deterioradas foram descartadas e as demais foram postas para germinar em 
vermiculita textura média em bandejas plásticas (25x40x10cm) sob temperatura e umidade 
ambiente, no Laboratório de Sementes e Viveiro Florestais da UnB. Antes da montagem do teste 
de germinação, as sementes passaram por processo de desinfestação com o uso de hipoclorito de 
sódio (2% de cloro ativo) diluído em 50% de água. Avaliou-se a germinabilidade – G% e o Índice 
de Velocidade de Germinação – IVG. Adotou-se delineamento inteiramente casualizado, com 
quatro repetições de 25 sementes/tratamento. Os dados foram submetidos à ANOVA e as médias 
comparadas pelo teste de Tukey (Pem três etapas distintas: reconhecimento dos 
tipos de vegetação (fitofisionomias) na área a ser amostrada, elaboração da lista das espécies 
encontradas a partir de caminhadas aleatórias ao longo de uma ou mais linhas imaginárias, e 
análise dos resultados. Foram identificadas as seguintes espécies: Melacactus melocantoides 
(coroa de frade); Cereus jamacaru (mandacaru); Opuntia inamoena K. Schum (quipá); Opuntia 
monacantha How (palmatória); Cereus squamosus Guerk (facheiro); Cephalocerus gounellei Brit 
et. Rose (xiquexique); Leocereus bahiensis Brit et. Rose (rabo de gato). Na região as espécies de 
mandacaru (Cereus jamacaru), facheiro (Cereus squamosus Guerk), xiquexique (Cephalocerus 
gounellei Brit et. Rose) e palma (Opuntia monacantha How) são as mais utilizadas como 
forrageiras. Das espécies estudadas o quipá (Opuntia inamoena K. Schum) é a mais nociva aos 
animais provocando nódulos no estômago, esôfago, e intestino. Os indivíduos pertencentes a esta 
família apresentam-se em quantidade regular na área em estudo tendo em vista a extinção 
eminente de certas espécies desencadeadas por vários fatores, como o manuseio inadequado destas 
espécies quando utilizado para alimentação animal; uma vez que, o caule central que produz os 
futuros brotos é destruído pelo camponês ao cortar a planta por inteiro, provocando a morte da 
mesma. Outro fator negativo são as queimadas indiscriminadas realizadas por agricultores com as 
chamadas “brocas”. Fato relevante que justifica um estudo mais aprofundado desta família, bem 
como desenvolvimentos de projetos que visem sua conservação. 
 
Palavras-chave: Flora, Cedro, agricultores.
 
1 Graduando em Biologia, Universidade Regional do Cariri /URCA. E-mail: primeiroautor@gmail.com 
2 Mestrando em Ciências Florestais, Universidade Federal de Campina Grande/UFCG. 
3 Graduanda em Engenharia Florestal, Universidade do Estado do Amapá/UEAP. 
4 Graduanda em Biologia, Universidade Regional do Cariri /URCA. 
5 Orientador e Doutorando DINTER/UFMS/URCA. 
 
28 
 
POTENCIAL PRODUTIVO DE MADEIRA DAS ESPÉCIES DO GÊNERO Cecropia 
(URTICACEAE) PÓS-EXPLORAÇÃO NA FLONA TAPAJÓS 
 
 
Paulo Cezar Gomes Pereira 1 
Ademir Roberto Ruschel 2 
Osmar José Romeiro de Aguiar 3 
 
 
Classificadas como pioneiras no processo de sucessão florestal, as espécies do gênero Cecropia, 
pertencente à família Urticaceae, popularmente conhecidas como embaúba, têm como 
características ocupar rapidamente clareiras abertas naturalmente ou pela exploração florestal e 
formações secundárias. Parâmetros como o rápido crescimento, a ampla distribuição espacial e 
elevada abundância, associados às propriedades tecnológicas da madeira favoráveis para utilização 
na indústria colocam o gênero em destaque diante da necessidade de introduzir novas espécies no 
mercado visando compor colheitas futuras. Assim, o objetivo deste trabalho é determinar o 
potencial produtivo de madeira das espécies do gênero através da dinâmica populacional pós-
colheita. O experimento está localizado na FLONA Tapajós, município de Belterra-PA, onde em 
1979 foi realizada a exploração florestal. Em 1981 foram instaladas ao acaso 36 Parcelas 
Permanentes, sendo inventariados todos os indivíduos com DAP ≥ 5 cm. As medições foram 
realizadas em nove cronossequêcias em 33 anos pós-colheita. Parcelas testemunhas também foram 
instaladas. Os resultados mostram que foram identificadas em destaque na área, duas espécies do 
gênero, Cecropia distachya e Cecropia sciadophylla. Foi observado um aumento considerável na 
densidade, atingindo um pico máximo quatro anos após a exploração (82,3 árvores/ha) e posterior 
decréscimo até atingir, após 28 anos, valores similares à área não explorada. Em termos de 
dominância e volume o acréscimo foi significativo aos 13 anos pós-colheita (1,7 m²/ha; 14,3 m³/ha), 
com uma produtividade máxima levemente superior em volume aos 18 anos (15,6 m³/ha), tendo a 
partir deste momento um rápido declínio. Conclui-se que as espécies do gênero Cecropia 
apresentam potencial para produção de madeira após exploração florestal em menor tempo do que o 
ciclo de corte estabelecido na legislação, que é de 35 anos, o que sugere um manejo diferenciado 
por apresentarem dinâmica de curta duração. 
 
Palavras chave: pioneiras, embaúba, manejo florestal. 
 
1 Pós graduando em Ciências Florestais, Universidade Federal Rural da Amazônia/UFRA. Pcgp23@gmail.com 
2 Pesquisador Dr. Embrapa Amazônia Oriental/CPATU. 
3 Professor Dr. do curso de Engenharia Florestal, Universidade do Estado do Pará/UEPA. 
mailto:Pcgp23@gmail.com
 
 
29 
AVALIAÇÃO DA BIOMASSA MICROBIANA DO SOLO EM SISTEMA DE 
SUCESSÃO DE MILHO (Zea maiz) COM Brachiaria ruziziensis 
CONSORCIADO COM TRÊS ESPÉCIES ARBÓREAS NO CERRADO 
AMAPAENSE 
 
 
Tainá Madalena Oliveira de Morais 1 
Ana Elisa Alvim Dias Montagner 2 
Daniel Marcos de Freitas Araújo 3 
Gustavo Spadotti Amaral Castro 4 
 
 
A avaliação da Biomassa Microbiana do Solo (BMS) indica transformações no solo 
decorrentes de cultivos e a sustentabilidade de sistemas produtivos. Isto porque representa 
a parte viva da matéria orgânica responsável pela decomposição e mineralização dos 
resíduos orgânicos, influenciando diretamente na sua fertilidade. O objetivo desse estudo 
foi comparar a BMS em sistemas integração Lavoura-Pecuária-Floresta (iLPF) na sucessão 
de milho (Zea maiz) e pastagem (Brachiaria ruziziensis), consorciados com três espécies 
arbóreas. O experimento foi realizado no Campo Experimental do Cerrado da Embrapa 
Amapá, situado entre 00°22’55” e 00°24’30” N, 51°01’40” e 51°04’10” O. Os tratamentos 
estudados foram T1- MBE, milho sucedido de Brachiaria ruziziensis consorciada com 
Eucalipto (Eucalyptus urograndis); T2 - MBT, milho sucedido de Brachiaria ruziziensis 
com Tachi branco (Sclerolobium Paniculatum); T3 - MBG, milho sucedido de Brachiaria 
ruziziensis com Gliricídia (Gliricidia sepium). A Gliricídia e o Tachi branco estabelecidos 
em linhas simples e o Eucalipto em linhas duplas, com entrelinhas de 12 m. As amostras 
de solo foram coletadas no final do período chuvoso (julho) a 1,5 m e 6,0 m das linhas das 
arbóreas, com quatro repetições para cada distância. A BMS não diferiu entre tratamentos 
e entre as distâncias de coleta. Entretanto, ocorreu uma interação significativa (P=0,0005) 
entre tratamentos e distâncias das arbóreas, indicando a interferência da espécie de árvore 
na quantidade de BMS de acordo com a distância de coleta Na distância de 1,5 m, BE 
apresentou maior BMS diferindo dos demais. Na distância de 6,0 m o BT foi superior ao 
BE enquanto BG apresentou BMS intermediária independente da distância aplicada. 
Observando cada tratamento, constatou-se que a BMS foi superior mais próxima das 
arbóreas (1,5 m) no BE e foi maior no centro da entrelinha (6,0 m) no BT. Conclui-se que 
a espécie de árvore influencia na distribuição espacial da quantidade da BMS. 
 
Palavras-chave: iLPF, Sistema agroflorestal, Eucalyptus urograndis, Gliricidia 
sepium, Sclerolobium Paniculatum. 
 
1 Graduando em Ciências Biológicas, Universidade Federal do Amapá/UNIFAP. E-mail: 
tainamadalena@gmail.com 
2Pesquisador A, Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária- Embrapa Amapá
 
 
3Analista A - Laboratório de Solos, Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária- Embrapa Amapá. 
4 Analista A, Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária- Embrapa Amapá. 
 
 
30 
CONSERVAÇÃO DO SOLO: O CASO DAS RAVIANAS NO PARQUE 
ECOLÓGICO DA TIMBAÚBAS, NO MUNICÍPIO DE JUAZEIRO DO NORTE-
CE 
 
 
Cicero Luciano Ferreira de Castro 1 
Pedro Silvino Pereira 2 
 Harliany de Brito Matias 3 
Luiz Marivando Barros 4 
Marcos Antonio Drumond 5 
 
Fundamentado em estudos realizados sobre o uso do solo e processos erosivos o

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