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UNIDADE TERRAÇEAMENTO (Versão02) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TRABALHO VOLTADO A PADRONIZAÇÃO DA SISTEMATIZAÇÃO DAS ÁREAS DE CANA DE 
AÇUCAR NO NOROESTE DO PARANÁ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
NOVA LONDRINA – PR 
Armando Henrique Padilha 
2024 
SUMÁRIO 
1. OJETIVO....................................................................................................................................................................04 
2. RESPONSAVÉL.........................................................................................................................................................04 
3. DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA..........................................................................................................................04 
4. DOCUMENTAÇÃO SUBSTITUIDA E/OU CANCELADA.................................................................................04 
5. CONDIÇÕES NECESSARIAS.................................................................................................................................04 
6. CUIDADOS COM PESSOAL E EQUIPAMENTOS.............................................................................................04 
7. QUANDO....................................................................................................................................................................04 
8. DESCRIÇÃO DAS TAREFAS..................................................................................................................................04 
8.1 DETERMINAÇÃO DO ESPAÇAMENTO ENTRE TERRAÇOS ....................................................................04 
8.2 ESPAÇAMENTO VERTICAL...............................................................................................................................04 
8.2.1 AGRUPAMENTOS DE SOLOS SEGUNDO SUAS QUALIDADES, CARACTERÍSTICAS E 
RESISTÊNCIA À EROSÃO E SEUS RESPECTIVOS ÍNDICES (K).....................................................................04 
8.2.2 GRUPOS DE CULTURAS E SEUS RESPECTIVOSÍNDICES (u).................................................................05 
8.2.3 GRUPOS DE PREPARO DE SOLO E MANEJO DE RESTOSCULTURAIS COM SEUS 
RESPECTIVOS ÍNDICES (m).....................................................................................................................................05 
8.3 ESPAÇAMENTO HORIZONTAL.........................................................................................................................05 
8.4 DEMARCAÇÃO DE TERRAÇOS VIA NIVEL ÓPTICO..................................................................................05 
8.4.1 CONFIGURAÇÃO DO EQUIPAMENTO.........................................................................................................05 
8.4.2 DETERMINAÇÃO DA DECLIVIDADE (D%) ...............................................................................................06 
8.4.3 INÍCIO DAS DEMARCAÇÕES.........................................................................................................................06 
8.5 DEMARCAÇÃO DE TERRAÇOS COM TRATOR E APARELHOS DE A.P.................................................07 
8.6 PROJETO DE SISTEMATIZAÇÃO.....................................................................................................................07 
8.6.2 ALTIMETRIA COM TRATOR...........................................................................................................................07 
8.6.3 ALTIMETRIA COM DRONE.............................................................................................................................07 
8.6.4 ALTIMETRIA COM DADOS LIDAR (Light Detection and Ranging) .........................................................07 
8.6.5 COLETA DE TERRAÇOS EXISTENSTES .....................................................................................................08 
8.6.6 MAPA DE SISTEMATIZAÇÃO.........................................................................................................................08 
8.7 EXECUÇÃO A CAMPO.........................................................................................................................................08 
8.7.1 DEMARCAÇÃO COM EQUIPAMENTOS DE ALTA PRECISÃO...............................................................08 
8.7.2 CRITÉRIOS PARA RENDIMENTOS OPERACIONAIS DE TERRAÇO....................................................08 
8.7.3 TERRAÇOS BASE LARGA 1° CORTE DE PÁ CARREGADEIRA.............................................................09 
8.7.4 TERRAÇOS BASE LARGA 2° CORTES DE PÁ CARREGADEIRA..........................................................09 
8.7.5 TERRAÇOS BASE LARGA FEITOS COM TERRACEADOR.....................................................................10 
8.7.6 TERRAÇOS EMBUTIDOS.................................................................................................................................11 
8.7.7 ACABAMENTO DE TERRAÇOS E SUBSOLAGEM DE BACIAS...............................................................11 
8.8 CARREADORES E LOMBADAS.................................................................................................................11 a 13 
8.8.1 CARREADORES..........................................................................................................................................11 a 13 
8.8.2 LOMBADAS (LEVANTES).................................................................................................................................13 
8.9 RENDIMENTOS OPERACIONAIS E ESTIMATIVA DE IMPLEMENTAÇÃO ...........................................14 
9.0 DESVIOS AÇÕES A TOMAR..........................................................................................................15 
10 DOCUMENTO APLICÁVEL À ATIVIDADE.......................................................................................15 
11 NATUREZA DAS ALTERAÇÕES..........................................................................................................15 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 PÁGINA: 04 
1. OJETIVO: Padronizar as Operações de Sistematização 
2. RESPONSAVÉL: 
3. DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA: 
4. DOCUMENTAÇÃO SUBSTITUIDA E/OU CANCELADA: 
5. CONDIÇÕES NECESSARIAS: 
- Área liberada para preparo de solo e ou combate a erosão. 
- Projeto de sistematização devidamente liberada pelo corpo técnico. 
- Trator com piloto automático, pá carregadeira, motoniveladora, escavadeira hidráulica, terraçeadora (Onde 
Aplicável), nível óptico, subsolador, grade aradora. 
 
6. CUIDADOS COM PESSOAL E EQUIPAMENTOS: 
7. QUANDO: Sempre que houver necessidade de sistematização 
8. DESCRIÇÃO DAS TAREFAS: 
8.1 – DETERMINAÇÃO DO ESPAÇAMENTO ENTRE TERRAÇOS 
- O espaçamento entre Terraços é o comprimento crítico de rampa para qual o escoamento 
superficial não alcance energia suficiente para proporcionar perdas de solo por erosão acima do 
limite tolerável. O espaçamento entre terraços pode ser referido como espaçamento vertical (EV) 
ou espaçamento Horizontal (EH). 
8.2 – ESPAÇAMENTO VERTICAL 
- O espaçamento vertical entre terraços corresponde à diferença de nível entre eles, podendo ser 
estimado pela equação a seguir: 
Onde: 
EV = espaçamento vertical entre terraços, em metros; 
D = declividade do terreno, em porcentagem; 
K = índice variável para cada tipo de solo; 
u = fator uso do solo; 
m = fator de manejo do solo (preparo do solo e manejo de restos culturais. 
 
Quadro 8.2.1 AGRUPAMENTOS DE SOLOS SEGUNDO SUAS QUALIDADES, 
CARACTERÍSTICAS E RESISTÊNCIA À EROSÃO E SEUS RESPECTIVOS ÍNDICES (K) 
 
 
 
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Quadro 8.2.2GRUPOS DE CULTURAS E SEUS RESPECTIVOSÍNDICES (u) 
 
 
Quadro 8.2.3 GRUPOS DE PREPARO DE SOLO E MANEJO DE RESTOSCULTURAIS COM SEUS 
RESPECTIVOS ÍNDICES (m) 
 
 
8.3 – ESPAÇAMENTO HORIZONTAL 
- O espaçamento horizontal entre dois terraços corresponde à distância entre eles medida na 
horizontal, podendo ser estimado pela equação a seguir: 
Onde: 
EH = Espaçamento Horizontal (m) 
EV = Espaçamento Vertical entre terraços (m) 
D = Declividade do Terreno (%) 
 
8.4 – DEMARCAÇÃO DE TERRAÇOS VIA NIVEL ÓPTICO 
 8.4.1 – CONFIGURAÇÃO DO EQUIPAMENTO 
 - O nível óptico deve ser montado sobre um tripé estável, garantindo que esteja perfeitamente 
nivelado. O nivelamento inicial é realizado através dos parafusos calante, com ajustes finos 
aplicados conforme necessário para assegurar a precisão do equipamento. 
 
 
 PÁGINA:06 
8.4.2 – DETERMINAÇÃO DA DECLIVIDADE (D%) 
 - A determinação do espaçamento vertical pode ser realizada tanto no escritório quanto em 
campo, utilizando a fórmula especificada na página 1 do P.O. Para a determinação da declividade 
em campo, emprega-se a seguinte fórmula: 
D% = (L.ré - L.vante) / Dist. 
Onde: 
D% = Declividade (%) 
L.ré = Leitura de ré (m) 
L.vante = Leitura de vante (m) 
Dist. = Distância entre as leituras (m) 
Nota: A distância entre as leituras deve ser medida com trena e deve ter, no mínimo, 50 metros. 
 
- Determinação da declividade em escritório pode ser determinada utilizando ferramentas 
como o google Earth, através de altitudes obtidas na ferramenta. 
 
 8.4.3 – INÍCIO DAS DEMARCAÇÕES 
 - Após a determinação do espaçamento vertical (EV), inicia-se o processo de demarcação em 
campo, priorizando o ponto de maior altitude da área. Por exemplo, se o EV determinado for 2 
metros, s régua deve ser posicionada no ponto mais alto. O operador do nível óptico ajusta o 
equipamento até a leitura mais baixa possível, próxima a 10 cm e, em seguida o operador da 
régua desloca-se a te atingir a leitura de 2 metros, aproximadamente, essa metodologia otimiza o 
trabalho, permitindo a marcação simultânea de 2 a 3 curvas dependendo o tamanho da régua e 
campo de visão do operador do nível. 
 
 PÁGINA:07 
8.5 – DEMARCAÇÃO DE TERRAÇOS COM TRATOR E APARELHOS DE A.P 
Os equipamentos de agricultura de precisão da John Deere oferecem vantagem de medições com 
precisão centimétrica, utilizando coordenadas x,y,z, o que possibilita marcação das curvas com 
alta precisão em campo. Isso e feito através das altitudes coletados em tempo real pelo sistema 
embarcado do equipamento. 
 
 
 
8.6 – PROJETO DE SISTEMATIZAÇÃO 
 - O levantamento altimétrico é o primeiro passo para a sistematização da área nos modelos atuais. Este 
pode ser feito de ter formas: Trator (com equipamentos de A.P), Drone ou Dados LIDAR. 
 
 8.6.2 – ALTIMETRIA COM TRATOR 
 - A coleta de dados altimétricos em campo requer correta configuração dos monitores de 
bordo, garantindo a precisão das coordenadas x,y,z. O espaçamento entre coletas varia conforme 
declividade, sendo recomendados 30 a 35 metros para declividades de até 3,5% e 20 e 25 
metros para declividades maiores que 3,5%. 
 
 8.6.3 – ALTIMETRIA COM DRONE 
 - O tamanho do pixel da imagem gerada no mapeamento da imagem gerada por drone 
(Ground Sample Distance GSD) varia conforme a altura de voo e as características da câmera. 
Para atingir uma resolução de 1 cm/pixel, o drone deve voar uma altura entre 20 e 25 metros. 
Para levantamentos seguros, recomenda – se uma resolução mínima de 5 cm por pixel. 
 
 8.6.4 – ALTIMETRIA COM DADOS LIDAR (Light Detection and Ranging) 
 - O sensoriamento remoto por lidar utiliza feixes de laser para medir distancias com ata 
precisão. Durante o processamento dos dados, objetos como arvores e postes são removidos, 
restando apenas o terreno, o que facilita a criação de Modelos Digitais de Terreno (MDT) e o 
traçado preciso das curvas de nível. 
 
 
 
 PÁGINA:08 
 8.6.5 – COLETA DE TERRAÇOS EXISTENSTES 
 - O mapeamento de terraços já implementados visa verificar se estão se estão em nível e se 
o EV atende aos padrões de conservação adotados. Caso os terraços estejam em conformidade, 
realiza-se apenas a manutenção dos terraços. Caso contrário, os terraços são readequados ou 
refeitos. 
 
 
 
 
 
 8.6.6 – MAPA DE SISTEMATIZAÇÃO 
 - O mapa de sistematização é a etapa final do projeto, onde são organizados ideias e 
parâmetros técnicos de sistematização da área em estudo, terraços, carreadores, pontos de 
transbordamentos são discutidos com a equipe de gestores e técnicos. 
Algumas informações são indispensáveis no mapa, tais como: 
Metragem de carreadores e terraços, terraços a desmanchar e a construir, rede elétrica, área do 
talhão e ponto contendo a cota dos terraços no caso de terraços reformados. 
 
 
 
 
 
 
8.7 – EXECUÇÃO A CAMPO 
 - A execução a campo é a fase mais crítica do projeto, onde precisão técnica e o controle de 
qualidade são fundamentais. Todos os envolvidos devem portar mapas georreferenciados para 
evitar erros e garantir a implementação correta das curvas de nível e outras estruturas. 
 
 8.7.1 – DEMARCAÇÃO COM EQUIPAMENTOS DE ALTA PRECISÃO 
 - A demarcação a campo para implementação dos terraços e carreadores deve ser feita com 
tratores equipados com sinais RTK, SF3 ou SF-RTK, garantindo precisão e qualidade no 
processo evitando deslocamentos que possam vir afetar projetos e georreferenciamento das áreas. 
 
 8.7.2 – CRITÉRIOS PARA RENDIMENTOS OPERACIONAIS DE TERRAÇO 
 - Para garantir um rendimento operacional eficaz durante a execução dos terraços, é 
fundamental que as demarcações de novos terraços ou os terraços a serem reformados estejam 
adequadamente gradeados e com o mínimo de massa vegeta, a presença de restos vegetais 
durante o corte de pá carregadeira, pode resultar na incorporação de massa vegetal ao solo de 
maneira rasa, o que acarretara a sérios problemas nas operações subsequentes, especialmente nas 
intervenções em profundidade, como o uso de subsoladores e arados de aiveca. 
 - Em solos que estejam compactados será necessário a intervenção do subsolador para que 
durante a operação dos cortes de pá carregadeira atinja os rendimentos operacionais exigidos. 
 
NOTA: Outro detalhe muito importante na confecção dos mapas, são as conferências do 
georreferenciamento do imóvel via Sigef e suas áreas de preservação via SICAR. 
https//sigef.incra.gov.br/ 
https//consultapublica.car.gov.br/publico/imoveis/index 
NOTA: Cerca de 99.9% dos terraços na CMNP são feitos totalmente em nível, vindo somente a subir 
as pontas das curvas na extremidade dos carreadores para que em caso de acúmulo d’agua não 
transborde nas pontas dos carreadores. 
Há casos isolados de terraços em desnível, para fins de escoamento de grande volume d’agua para 
determinados pontos. 
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 8.7.3 – TERRAÇOS BASE LARGA 1° CORTE DE PÁ CARREGADEIRA 
 - Terraços realizados com 1 corte de pá carregadeira são bases intermediaria, servindo para 
diminuição da velocidade de escoamento superficial das águas proveniente das chuvas ou 
rompimentos de canais, proporcionando em seu decorrer a infiltração no solo, geralmente são 
construídas entre terraços de 2 cortes de pá carregadeirae são bases de apoio para o segundo 
corte, possuindo Bacia (Corte) menor e Camalhão (Aterro) menor não possuem muita capacidade 
de armazenamento d’água. 
 
 - Padrão Base Larga de 1° Corte: 
 
 
 8.7.4 – TERRAÇOS BASE LARGA 2° CORTES DE PÁ CARREGADEIRA 
 - Terraços realizados com 2 cortes de pá carregadeira são terraços maiores em dimensões 
similares aos terraços de 1 corte, os terraços de 2 cortes também possuem a função de redução de 
escoamento superficial das aguas, mais se caracterizando por possuir Bacia (Corte) e Camalhão 
(Aterro) maiores proporcionando maiores retenção de água em seu corpo, sendo utilizado como 
terraços primários, que são os da linha de frente das áreas que serão responsáveis por reduzir 
escoamentos e armazenar aguas externas. 
 
 - Padrão Base Larga de 2° Cortes: 
 
 
 
 PÁGINA:10 
 8.7.5 – TERRAÇOS BASE LARGA FEITOS COM TERRACEADOR 
 - Terraços base larga feitos de terraçeador são terraços feitos onde há topografia aceitável dentro 
dos 3,5% de declividade, devido o implemento não realizar um canal em sua construção (Bacia,corte) seu 
armazenamento se torna mínimo, senso sua principal função a redução da velocidade dos escoamentos 
superficiais, terraços feitos através de terraçeador em áreas cuja topografia seja superior a 3,5% deve se 
reduzir pela metade o EV calculado, exemplo em áreas cuja a recomendação seja 3 m EV, reduzir para 
1,5 m EV, essa regra se aplica em áreas que hipoteticamente seriam feitas toda com o terraçeador, caso sua 
utilização seja para terraços intermediários, deve se manter o cálculo padrão devido o mesmo ser 
intercalado com terraços base larga de 2 cortes de pá carregadeira. 
 - A recomendação inicial de dobrar o DV, se dá devido o terraço não possuir canal nem parede, 
sendo sua construção através do enleiramento de material (Solo) possuindo uma certa porosidade após sua 
construção, não suportando chuvas de grandes mm nos primeiros meses depois de construído e perdendo 
altura nas etapas de preparo de solo e plantio. Uma alternativa para os terraços feitos com terraçeador é 
dar um corte com a motoniveladora na etapa de acabamento, realizando o pequeno canal. 
 
 - Padrão Base Larga de Terraçeador: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
NOTA: Em áreas que são terraços embutidos a transformação para base larga se dá, da seguinte 
forma: 
 - Caso haja muita massa vegetal, tal como capim colonião ou demais restos de vegetação, será 
necessário a construção de uma vala na bacia do embutido feito através de 3 ou 4 passadas de 
motoniveladora, após isso a motoniveladora vem direcionando essa massa para dentro da vala e 
enterrando em seguida, a fim dessa matéria orgânica não ser fisgada pelo subsolador ou arado. 
- Na transformação do embutido para base larga ou reforma de base larga, caso haja necessidade de 
dar um corte de pá carregadeira, os mesmos são considerados como terraços de 2 cortes. Caso o 
mesmo seja feito somente com a motoniveladora será considerado um corte, salvo exceções que o 
terraço esteja muito baixo. 
 PÁGINA:11 
 
 8.7.6 – TERRAÇOS EMBUTIDOS 
 - Os terraços embutidos são terraços de parede, realizados em áreas cuja a declividade seja igual ou 
superior a 8%, áreas acima desta declividade possuem uma velocidade de escoamento muito grande não 
sendo recomendados terraços base larga nesses pontos, grandes proporções de chuva em declividades 
acima de 8% o solo não consegue absorver este grande volume desta maneira a intervenção com terraços 
deve ser drástica servindo como barragens impossibilitando que a mesma ganhe velocidade no talhão, o 
ponto negativo dos terraços embutidos são que sua construção se dá por grandes paredes impossibilitando 
a mecanização em 100% da área, uma alternativa para amentar a mecanização na área seria a intercalação 
dos terraços embutidos com terraços de 1 ou 2 cortes de pá carregadeira. 
 
 - Padrão Base Larga de Terraçeador: 
 8.7.7 – ACABAMENTO DE TERRAÇOS E SUBSOLAGEM DE BACIAS 
 - O acabamento representa a etapa final do processo de terraceamento. Esse serviço é executado 
com o uso de uma motoniveladora, que é responsável por corrigir irregularidades formadas durante o 
corte inicial realizado pela pá carregadeira. Devido o corte ser na vertical, são geradas desuniformidades 
entre os cortes. A função da motoniveladora, portanto, é nivelar a bacia e camalhão do terraço, eliminando 
essas imperfeiçoes. 
 - Nos terraços embutidos essa operação é frequentemente denominada espelhamento, devido o 
acabamento deixando a parede do embutido reta sem imperfeições 
 - A subsolagem quebra camadas compactadas nas bacias dos terraços, criando canais que facilitam 
a infiltração da água. Com isso a água penetra em camadas mais profundas do solo, em vez de escoar 
superficialmente. Esse processo aumenta a capacidade de retenção de água no solo e reduzindo risco de 
erosão, ao mesmo tempo que melhora a disponibilidade de agua para a cultura. 
 
 8.8 – CARREADORES E LOMBADAS 
 8.8.1 - CARREADORES 
 - Carreadores e lombadas, carreadores pertencentes a estradas municipais devem manter as larguras 
especificadas pelo regulamento municipal, girando em torno de 8 a 10 metros. 
 - Carreadores primários de lavoura manter-se largura de 6 metros. 
 - Carreadores secundários, perímetros e os de contornos de APP, manter-se largura de 4 metros. 
 PÁGINA:12 
 
 - Os carreadores retos e de quebra de sulcação devem-se manter formato abaulado de modo que o 
escoamento das enxurradas se dá na sua lateral sendo direcionados para dentro do talhão evitando-se 
erosão superficial, assoreamento e acúmulo d’agua em suas partes. 
 - Os carreadores em nível devem ser planos possibilitando que as águas que estão em escoamento 
na lavoura cruzem o carreador sem qualquer tipo de resistência evitando acúmulos de água em suas partes 
deixando a água chegar o terraço que desempenhara sua função. 
 
 
 
 
 
- Exemplo dos carreadores em Nível e de Quebra de Sulcação 
 - Carreador em Nível - Carreador de Quebra de Sulcação 
 
 
 
 
 
 
 
 
 - Carreadores em nível e os de quebra de sulcação uma de suas extremidades deve 
sempre servir como linha de referência para os projetos de sulcação, salvo exceções cuja 
topografia da área não seja compatível com tal feito, nestes casos deve -se atentar muito bem ao 
carreador, verificando se há a necessidade de fazê-lo reforçado devido ao grande número de 
manobras que ele suportara. 
 
 
 
NOTA: Os carreadores em nível e de quebra de sulcação, apesar de serem parecidos devidos curvas em 
sua dimensão ou estarem em nível em determinadas partes, os carreadores de quebra de sulcação 
devem ser feito como os carreadores retos, no formato abaulado e lombadas nas partes que precisarem. 
 
NOTA: Carreadores em Nível, são carreadores que são localizados entre curvas, sua construção se 
baseia na Distância Horizontal (DH) média entre dois terraços, sua base deve ser plana possibilitando 
que o escoamento superficial passe por ele sem resistência. Importante ressaltar que sua construção se 
torna muito mais em conta comparado aos carreadores retos, pois ele não há necessidade de ser 
abaulado e não havendo lombadas em seu decorrer. 
NOTA: Carreadores de quebra de sulcação são carreadores onde sua demarcação depende do ponto de 
morredouros de linhas (Matação), muita dasvezes por se tratar de carreadores para eliminar 
arremates/manobras esses carreadores não realizam funções logísticas, tornando -se poucos trafegáveis 
sendo assim muito suscetíveis a infestação de plantas invasoras. 
 PÁGINA:13 
 
 - Exemplo de linha de sulcação paralela ao carreador 
 
 8.8.2 – LOMBADAS (LEVANTES) 
 - As lombadas realizam funções de controle de erosão realizando a função de direcionamento 
dos fluxos de enxurradas que percorrem as laterais dos carreadores levando essas para as bacias dos 
terraços ou para caixas d’agua, as lombadas realizam funções semelhante a barreiras que impedem que a 
água corra livremente nos carreadores. 
 
 - As lombadas devem manter comprimento e altura correta, a fim do levante não ficar 
desproporcional ao terraço, por exemplo lombadas altas de pequena extensão nem lombadas de grande 
extensão e pouca altura. Lombadas fora de padrões são prejudiciais para a conservação e para vida útil dos 
caminhões que ali trafegam. 
 
 
 
 
 
 - Não há um padrão fixo sobre as dimensões das lombadas conforme citado, as dimensões 
variam muito conforme o carreador cruza o terraço, pontos onde os carreadores cruzam na diagonal do 
terraço conforme ilustrado na página 12 do carreador de quebra de sulcação acarretara lombadas mais 
longas ultrapassando facilmente 35 metros, porém há um padrão bem aceito conforme imagem abaixo. 
 - Padrão de lombadas cruzadas na vertical 
 
NOTA: Na construção das lombadas, atentar-se de onde irá retirar o material para sua construção, não 
se deve retirar material das bacias dos terraços, essa prática enfraquece e desnivela a bacia do terraço, 
fazendo com aquele ponto que foi feito a retirada acumule água e ocasione infiltração descontrolada e 
assim vindo ocasionar a ruptura deste ponto acarretando a erosões. 
 PÁGINA:14 
 8.9 – RENDIMENTOS OPERACIONAIS E ESTIMATIVA DE IMPLEMENTAÇÃO 
 - Os rendimentos e estimativa da implementação da sistematização varia de área para área, 
variáveis como declividade, quantidade de carreadores, EV sugerido, tipo de terraço, tipo de solo, 
reforma, expansão, destoca, plástica e condições operacionais como controle de soqueira influencia no 
rendimento, porém há uma média geral sobre os rendimentos conforme descritos abaixo. 
 Terraço 1 Corte – 165 m / Hora 
 Terraço 2 Corte – 200 m / Hora 
 Carreadores Conservação – 320 m / hora 
 Carreadores Construção Retos ou de quebra de sulcação – 170 m / Hora 
 Carreadores Construção em Nível – 350 m /h 
 Carreadores Apoio Escavadeira – 80 m/h 
 Acabamento Terraço – 320 m / hora 
 Carreadores Desmanchar – 600 m / Hora 
 Terraços Desmanchar – 400 m / hora 
 Lombadas Externas – 0.6 h / Lombada 
 Lombadas Internas – 0.45 h / Cada Lado ou 0.90 h/Lombada 
 - Coroamento de Arvores e Postes 
 - Arvores – 21 min / Coroamento 
 - Postes – 18 min / Coroamento 
 - Conforme citado, não há se uma verdade absoluta sobre os rendimentos, sendo assim não sendo 
possível fazer uma previsão de custos extremamente exata por se tratar do pagamento por hora, porém 
como citado há uma média sobre os rendimentos esperados que possibilita uma estimativa dos custos. 
 - Exemplo de Planilha de Estimativa de Custos Operacionais 
 
 PÁGINA:15 
 - As informações como medidas e quantidades devem ser fornecidas pelo departamento de 
topografia, adequações a campo devem ser informadas imediatamente ao desenhista responsável 
para adequações dos mapas e fornecimento das medidas atualizadas. 
 
 
 
 
 
 9.0 – DESVIOS AÇÕES A TOMAR: 
 - Solo com excesso de umidade ou excessivamente seco Interromper as atividades de 
sistematização 
 
 - Ao verificar terraços com condições irregulares ou possível mente em desnível 
Verificação da Topografia 
 
 - Se durante a sistematização estiver levantando “torrões” Parar Operação 
 
 - Caso a altimetria tenha sido levantada antes da realização de intervenções, como 
combate à erosão ou sistematização, será necessária a execução de um novo levantamento 
altimétrico para a atualização das curvas de nível ou, alternativamente, a demarcação manual dos 
pontos críticos utilizando nível óptico ou trator equipado com GPS, na área afetada pela 
intervenção. 
 
 10 – DOCUMENTO APLICÁVEL À ATIVIDADE: Cana 
 
 11 - NATUREZA DAS ALTERAÇÕES: 
 - Verificar se os postes e arvores de madeira de lei estão devidamente protegidas com 
montes de terra (Coroamento). Caso não estejam providenciar a proteção. 
 - Debaixo de linhas de transmissão e telefônica, deixar uma faixa de segurança de 
aproximadamente 3 a 4 metros entre as extremidades dos carreadores de ambos os lados na hora 
da construção dos carreadores. A fim de evitar sinistros durante a colheita. 
 - Em rede de alta tensão a faixa de segurança é de 8 metros 
 
NOTA: E importante que o responsável de campo esteja acompanhando esses rendimentos após cada 
conclusão de curva e carreador, para possíveis tomadas de decisão sobre o rendimento operacional, 
como, se deve gradear ou subsolar para alcançar o rendimento esperado. 
NOTA: E importante que o responsável de campo esteja acompanhando as medidas dos terraços 
diariamente e orientando a

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