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UNIDADE TERRAÇEAMENTO (Versão02) TRABALHO VOLTADO A PADRONIZAÇÃO DA SISTEMATIZAÇÃO DAS ÁREAS DE CANA DE AÇUCAR NO NOROESTE DO PARANÁ NOVA LONDRINA – PR Armando Henrique Padilha 2024 SUMÁRIO 1. OJETIVO....................................................................................................................................................................04 2. RESPONSAVÉL.........................................................................................................................................................04 3. DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA..........................................................................................................................04 4. DOCUMENTAÇÃO SUBSTITUIDA E/OU CANCELADA.................................................................................04 5. CONDIÇÕES NECESSARIAS.................................................................................................................................04 6. CUIDADOS COM PESSOAL E EQUIPAMENTOS.............................................................................................04 7. QUANDO....................................................................................................................................................................04 8. DESCRIÇÃO DAS TAREFAS..................................................................................................................................04 8.1 DETERMINAÇÃO DO ESPAÇAMENTO ENTRE TERRAÇOS ....................................................................04 8.2 ESPAÇAMENTO VERTICAL...............................................................................................................................04 8.2.1 AGRUPAMENTOS DE SOLOS SEGUNDO SUAS QUALIDADES, CARACTERÍSTICAS E RESISTÊNCIA À EROSÃO E SEUS RESPECTIVOS ÍNDICES (K).....................................................................04 8.2.2 GRUPOS DE CULTURAS E SEUS RESPECTIVOSÍNDICES (u).................................................................05 8.2.3 GRUPOS DE PREPARO DE SOLO E MANEJO DE RESTOSCULTURAIS COM SEUS RESPECTIVOS ÍNDICES (m).....................................................................................................................................05 8.3 ESPAÇAMENTO HORIZONTAL.........................................................................................................................05 8.4 DEMARCAÇÃO DE TERRAÇOS VIA NIVEL ÓPTICO..................................................................................05 8.4.1 CONFIGURAÇÃO DO EQUIPAMENTO.........................................................................................................05 8.4.2 DETERMINAÇÃO DA DECLIVIDADE (D%) ...............................................................................................06 8.4.3 INÍCIO DAS DEMARCAÇÕES.........................................................................................................................06 8.5 DEMARCAÇÃO DE TERRAÇOS COM TRATOR E APARELHOS DE A.P.................................................07 8.6 PROJETO DE SISTEMATIZAÇÃO.....................................................................................................................07 8.6.2 ALTIMETRIA COM TRATOR...........................................................................................................................07 8.6.3 ALTIMETRIA COM DRONE.............................................................................................................................07 8.6.4 ALTIMETRIA COM DADOS LIDAR (Light Detection and Ranging) .........................................................07 8.6.5 COLETA DE TERRAÇOS EXISTENSTES .....................................................................................................08 8.6.6 MAPA DE SISTEMATIZAÇÃO.........................................................................................................................08 8.7 EXECUÇÃO A CAMPO.........................................................................................................................................08 8.7.1 DEMARCAÇÃO COM EQUIPAMENTOS DE ALTA PRECISÃO...............................................................08 8.7.2 CRITÉRIOS PARA RENDIMENTOS OPERACIONAIS DE TERRAÇO....................................................08 8.7.3 TERRAÇOS BASE LARGA 1° CORTE DE PÁ CARREGADEIRA.............................................................09 8.7.4 TERRAÇOS BASE LARGA 2° CORTES DE PÁ CARREGADEIRA..........................................................09 8.7.5 TERRAÇOS BASE LARGA FEITOS COM TERRACEADOR.....................................................................10 8.7.6 TERRAÇOS EMBUTIDOS.................................................................................................................................11 8.7.7 ACABAMENTO DE TERRAÇOS E SUBSOLAGEM DE BACIAS...............................................................11 8.8 CARREADORES E LOMBADAS.................................................................................................................11 a 13 8.8.1 CARREADORES..........................................................................................................................................11 a 13 8.8.2 LOMBADAS (LEVANTES).................................................................................................................................13 8.9 RENDIMENTOS OPERACIONAIS E ESTIMATIVA DE IMPLEMENTAÇÃO ...........................................14 9.0 DESVIOS AÇÕES A TOMAR..........................................................................................................15 10 DOCUMENTO APLICÁVEL À ATIVIDADE.......................................................................................15 11 NATUREZA DAS ALTERAÇÕES..........................................................................................................15 PÁGINA: 04 1. OJETIVO: Padronizar as Operações de Sistematização 2. RESPONSAVÉL: 3. DOCUMENTAÇÃO ASSOCIADA: 4. DOCUMENTAÇÃO SUBSTITUIDA E/OU CANCELADA: 5. CONDIÇÕES NECESSARIAS: - Área liberada para preparo de solo e ou combate a erosão. - Projeto de sistematização devidamente liberada pelo corpo técnico. - Trator com piloto automático, pá carregadeira, motoniveladora, escavadeira hidráulica, terraçeadora (Onde Aplicável), nível óptico, subsolador, grade aradora. 6. CUIDADOS COM PESSOAL E EQUIPAMENTOS: 7. QUANDO: Sempre que houver necessidade de sistematização 8. DESCRIÇÃO DAS TAREFAS: 8.1 – DETERMINAÇÃO DO ESPAÇAMENTO ENTRE TERRAÇOS - O espaçamento entre Terraços é o comprimento crítico de rampa para qual o escoamento superficial não alcance energia suficiente para proporcionar perdas de solo por erosão acima do limite tolerável. O espaçamento entre terraços pode ser referido como espaçamento vertical (EV) ou espaçamento Horizontal (EH). 8.2 – ESPAÇAMENTO VERTICAL - O espaçamento vertical entre terraços corresponde à diferença de nível entre eles, podendo ser estimado pela equação a seguir: Onde: EV = espaçamento vertical entre terraços, em metros; D = declividade do terreno, em porcentagem; K = índice variável para cada tipo de solo; u = fator uso do solo; m = fator de manejo do solo (preparo do solo e manejo de restos culturais. Quadro 8.2.1 AGRUPAMENTOS DE SOLOS SEGUNDO SUAS QUALIDADES, CARACTERÍSTICAS E RESISTÊNCIA À EROSÃO E SEUS RESPECTIVOS ÍNDICES (K) PÁGINA:05 Quadro 8.2.2GRUPOS DE CULTURAS E SEUS RESPECTIVOSÍNDICES (u) Quadro 8.2.3 GRUPOS DE PREPARO DE SOLO E MANEJO DE RESTOSCULTURAIS COM SEUS RESPECTIVOS ÍNDICES (m) 8.3 – ESPAÇAMENTO HORIZONTAL - O espaçamento horizontal entre dois terraços corresponde à distância entre eles medida na horizontal, podendo ser estimado pela equação a seguir: Onde: EH = Espaçamento Horizontal (m) EV = Espaçamento Vertical entre terraços (m) D = Declividade do Terreno (%) 8.4 – DEMARCAÇÃO DE TERRAÇOS VIA NIVEL ÓPTICO 8.4.1 – CONFIGURAÇÃO DO EQUIPAMENTO - O nível óptico deve ser montado sobre um tripé estável, garantindo que esteja perfeitamente nivelado. O nivelamento inicial é realizado através dos parafusos calante, com ajustes finos aplicados conforme necessário para assegurar a precisão do equipamento. PÁGINA:06 8.4.2 – DETERMINAÇÃO DA DECLIVIDADE (D%) - A determinação do espaçamento vertical pode ser realizada tanto no escritório quanto em campo, utilizando a fórmula especificada na página 1 do P.O. Para a determinação da declividade em campo, emprega-se a seguinte fórmula: D% = (L.ré - L.vante) / Dist. Onde: D% = Declividade (%) L.ré = Leitura de ré (m) L.vante = Leitura de vante (m) Dist. = Distância entre as leituras (m) Nota: A distância entre as leituras deve ser medida com trena e deve ter, no mínimo, 50 metros. - Determinação da declividade em escritório pode ser determinada utilizando ferramentas como o google Earth, através de altitudes obtidas na ferramenta. 8.4.3 – INÍCIO DAS DEMARCAÇÕES - Após a determinação do espaçamento vertical (EV), inicia-se o processo de demarcação em campo, priorizando o ponto de maior altitude da área. Por exemplo, se o EV determinado for 2 metros, s régua deve ser posicionada no ponto mais alto. O operador do nível óptico ajusta o equipamento até a leitura mais baixa possível, próxima a 10 cm e, em seguida o operador da régua desloca-se a te atingir a leitura de 2 metros, aproximadamente, essa metodologia otimiza o trabalho, permitindo a marcação simultânea de 2 a 3 curvas dependendo o tamanho da régua e campo de visão do operador do nível. PÁGINA:07 8.5 – DEMARCAÇÃO DE TERRAÇOS COM TRATOR E APARELHOS DE A.P Os equipamentos de agricultura de precisão da John Deere oferecem vantagem de medições com precisão centimétrica, utilizando coordenadas x,y,z, o que possibilita marcação das curvas com alta precisão em campo. Isso e feito através das altitudes coletados em tempo real pelo sistema embarcado do equipamento. 8.6 – PROJETO DE SISTEMATIZAÇÃO - O levantamento altimétrico é o primeiro passo para a sistematização da área nos modelos atuais. Este pode ser feito de ter formas: Trator (com equipamentos de A.P), Drone ou Dados LIDAR. 8.6.2 – ALTIMETRIA COM TRATOR - A coleta de dados altimétricos em campo requer correta configuração dos monitores de bordo, garantindo a precisão das coordenadas x,y,z. O espaçamento entre coletas varia conforme declividade, sendo recomendados 30 a 35 metros para declividades de até 3,5% e 20 e 25 metros para declividades maiores que 3,5%. 8.6.3 – ALTIMETRIA COM DRONE - O tamanho do pixel da imagem gerada no mapeamento da imagem gerada por drone (Ground Sample Distance GSD) varia conforme a altura de voo e as características da câmera. Para atingir uma resolução de 1 cm/pixel, o drone deve voar uma altura entre 20 e 25 metros. Para levantamentos seguros, recomenda – se uma resolução mínima de 5 cm por pixel. 8.6.4 – ALTIMETRIA COM DADOS LIDAR (Light Detection and Ranging) - O sensoriamento remoto por lidar utiliza feixes de laser para medir distancias com ata precisão. Durante o processamento dos dados, objetos como arvores e postes são removidos, restando apenas o terreno, o que facilita a criação de Modelos Digitais de Terreno (MDT) e o traçado preciso das curvas de nível. PÁGINA:08 8.6.5 – COLETA DE TERRAÇOS EXISTENSTES - O mapeamento de terraços já implementados visa verificar se estão se estão em nível e se o EV atende aos padrões de conservação adotados. Caso os terraços estejam em conformidade, realiza-se apenas a manutenção dos terraços. Caso contrário, os terraços são readequados ou refeitos. 8.6.6 – MAPA DE SISTEMATIZAÇÃO - O mapa de sistematização é a etapa final do projeto, onde são organizados ideias e parâmetros técnicos de sistematização da área em estudo, terraços, carreadores, pontos de transbordamentos são discutidos com a equipe de gestores e técnicos. Algumas informações são indispensáveis no mapa, tais como: Metragem de carreadores e terraços, terraços a desmanchar e a construir, rede elétrica, área do talhão e ponto contendo a cota dos terraços no caso de terraços reformados. 8.7 – EXECUÇÃO A CAMPO - A execução a campo é a fase mais crítica do projeto, onde precisão técnica e o controle de qualidade são fundamentais. Todos os envolvidos devem portar mapas georreferenciados para evitar erros e garantir a implementação correta das curvas de nível e outras estruturas. 8.7.1 – DEMARCAÇÃO COM EQUIPAMENTOS DE ALTA PRECISÃO - A demarcação a campo para implementação dos terraços e carreadores deve ser feita com tratores equipados com sinais RTK, SF3 ou SF-RTK, garantindo precisão e qualidade no processo evitando deslocamentos que possam vir afetar projetos e georreferenciamento das áreas. 8.7.2 – CRITÉRIOS PARA RENDIMENTOS OPERACIONAIS DE TERRAÇO - Para garantir um rendimento operacional eficaz durante a execução dos terraços, é fundamental que as demarcações de novos terraços ou os terraços a serem reformados estejam adequadamente gradeados e com o mínimo de massa vegeta, a presença de restos vegetais durante o corte de pá carregadeira, pode resultar na incorporação de massa vegetal ao solo de maneira rasa, o que acarretara a sérios problemas nas operações subsequentes, especialmente nas intervenções em profundidade, como o uso de subsoladores e arados de aiveca. - Em solos que estejam compactados será necessário a intervenção do subsolador para que durante a operação dos cortes de pá carregadeira atinja os rendimentos operacionais exigidos. NOTA: Outro detalhe muito importante na confecção dos mapas, são as conferências do georreferenciamento do imóvel via Sigef e suas áreas de preservação via SICAR. https//sigef.incra.gov.br/ https//consultapublica.car.gov.br/publico/imoveis/index NOTA: Cerca de 99.9% dos terraços na CMNP são feitos totalmente em nível, vindo somente a subir as pontas das curvas na extremidade dos carreadores para que em caso de acúmulo d’agua não transborde nas pontas dos carreadores. Há casos isolados de terraços em desnível, para fins de escoamento de grande volume d’agua para determinados pontos. PÁGINA:09 8.7.3 – TERRAÇOS BASE LARGA 1° CORTE DE PÁ CARREGADEIRA - Terraços realizados com 1 corte de pá carregadeira são bases intermediaria, servindo para diminuição da velocidade de escoamento superficial das águas proveniente das chuvas ou rompimentos de canais, proporcionando em seu decorrer a infiltração no solo, geralmente são construídas entre terraços de 2 cortes de pá carregadeirae são bases de apoio para o segundo corte, possuindo Bacia (Corte) menor e Camalhão (Aterro) menor não possuem muita capacidade de armazenamento d’água. - Padrão Base Larga de 1° Corte: 8.7.4 – TERRAÇOS BASE LARGA 2° CORTES DE PÁ CARREGADEIRA - Terraços realizados com 2 cortes de pá carregadeira são terraços maiores em dimensões similares aos terraços de 1 corte, os terraços de 2 cortes também possuem a função de redução de escoamento superficial das aguas, mais se caracterizando por possuir Bacia (Corte) e Camalhão (Aterro) maiores proporcionando maiores retenção de água em seu corpo, sendo utilizado como terraços primários, que são os da linha de frente das áreas que serão responsáveis por reduzir escoamentos e armazenar aguas externas. - Padrão Base Larga de 2° Cortes: PÁGINA:10 8.7.5 – TERRAÇOS BASE LARGA FEITOS COM TERRACEADOR - Terraços base larga feitos de terraçeador são terraços feitos onde há topografia aceitável dentro dos 3,5% de declividade, devido o implemento não realizar um canal em sua construção (Bacia,corte) seu armazenamento se torna mínimo, senso sua principal função a redução da velocidade dos escoamentos superficiais, terraços feitos através de terraçeador em áreas cuja topografia seja superior a 3,5% deve se reduzir pela metade o EV calculado, exemplo em áreas cuja a recomendação seja 3 m EV, reduzir para 1,5 m EV, essa regra se aplica em áreas que hipoteticamente seriam feitas toda com o terraçeador, caso sua utilização seja para terraços intermediários, deve se manter o cálculo padrão devido o mesmo ser intercalado com terraços base larga de 2 cortes de pá carregadeira. - A recomendação inicial de dobrar o DV, se dá devido o terraço não possuir canal nem parede, sendo sua construção através do enleiramento de material (Solo) possuindo uma certa porosidade após sua construção, não suportando chuvas de grandes mm nos primeiros meses depois de construído e perdendo altura nas etapas de preparo de solo e plantio. Uma alternativa para os terraços feitos com terraçeador é dar um corte com a motoniveladora na etapa de acabamento, realizando o pequeno canal. - Padrão Base Larga de Terraçeador: NOTA: Em áreas que são terraços embutidos a transformação para base larga se dá, da seguinte forma: - Caso haja muita massa vegetal, tal como capim colonião ou demais restos de vegetação, será necessário a construção de uma vala na bacia do embutido feito através de 3 ou 4 passadas de motoniveladora, após isso a motoniveladora vem direcionando essa massa para dentro da vala e enterrando em seguida, a fim dessa matéria orgânica não ser fisgada pelo subsolador ou arado. - Na transformação do embutido para base larga ou reforma de base larga, caso haja necessidade de dar um corte de pá carregadeira, os mesmos são considerados como terraços de 2 cortes. Caso o mesmo seja feito somente com a motoniveladora será considerado um corte, salvo exceções que o terraço esteja muito baixo. PÁGINA:11 8.7.6 – TERRAÇOS EMBUTIDOS - Os terraços embutidos são terraços de parede, realizados em áreas cuja a declividade seja igual ou superior a 8%, áreas acima desta declividade possuem uma velocidade de escoamento muito grande não sendo recomendados terraços base larga nesses pontos, grandes proporções de chuva em declividades acima de 8% o solo não consegue absorver este grande volume desta maneira a intervenção com terraços deve ser drástica servindo como barragens impossibilitando que a mesma ganhe velocidade no talhão, o ponto negativo dos terraços embutidos são que sua construção se dá por grandes paredes impossibilitando a mecanização em 100% da área, uma alternativa para amentar a mecanização na área seria a intercalação dos terraços embutidos com terraços de 1 ou 2 cortes de pá carregadeira. - Padrão Base Larga de Terraçeador: 8.7.7 – ACABAMENTO DE TERRAÇOS E SUBSOLAGEM DE BACIAS - O acabamento representa a etapa final do processo de terraceamento. Esse serviço é executado com o uso de uma motoniveladora, que é responsável por corrigir irregularidades formadas durante o corte inicial realizado pela pá carregadeira. Devido o corte ser na vertical, são geradas desuniformidades entre os cortes. A função da motoniveladora, portanto, é nivelar a bacia e camalhão do terraço, eliminando essas imperfeiçoes. - Nos terraços embutidos essa operação é frequentemente denominada espelhamento, devido o acabamento deixando a parede do embutido reta sem imperfeições - A subsolagem quebra camadas compactadas nas bacias dos terraços, criando canais que facilitam a infiltração da água. Com isso a água penetra em camadas mais profundas do solo, em vez de escoar superficialmente. Esse processo aumenta a capacidade de retenção de água no solo e reduzindo risco de erosão, ao mesmo tempo que melhora a disponibilidade de agua para a cultura. 8.8 – CARREADORES E LOMBADAS 8.8.1 - CARREADORES - Carreadores e lombadas, carreadores pertencentes a estradas municipais devem manter as larguras especificadas pelo regulamento municipal, girando em torno de 8 a 10 metros. - Carreadores primários de lavoura manter-se largura de 6 metros. - Carreadores secundários, perímetros e os de contornos de APP, manter-se largura de 4 metros. PÁGINA:12 - Os carreadores retos e de quebra de sulcação devem-se manter formato abaulado de modo que o escoamento das enxurradas se dá na sua lateral sendo direcionados para dentro do talhão evitando-se erosão superficial, assoreamento e acúmulo d’agua em suas partes. - Os carreadores em nível devem ser planos possibilitando que as águas que estão em escoamento na lavoura cruzem o carreador sem qualquer tipo de resistência evitando acúmulos de água em suas partes deixando a água chegar o terraço que desempenhara sua função. - Exemplo dos carreadores em Nível e de Quebra de Sulcação - Carreador em Nível - Carreador de Quebra de Sulcação - Carreadores em nível e os de quebra de sulcação uma de suas extremidades deve sempre servir como linha de referência para os projetos de sulcação, salvo exceções cuja topografia da área não seja compatível com tal feito, nestes casos deve -se atentar muito bem ao carreador, verificando se há a necessidade de fazê-lo reforçado devido ao grande número de manobras que ele suportara. NOTA: Os carreadores em nível e de quebra de sulcação, apesar de serem parecidos devidos curvas em sua dimensão ou estarem em nível em determinadas partes, os carreadores de quebra de sulcação devem ser feito como os carreadores retos, no formato abaulado e lombadas nas partes que precisarem. NOTA: Carreadores em Nível, são carreadores que são localizados entre curvas, sua construção se baseia na Distância Horizontal (DH) média entre dois terraços, sua base deve ser plana possibilitando que o escoamento superficial passe por ele sem resistência. Importante ressaltar que sua construção se torna muito mais em conta comparado aos carreadores retos, pois ele não há necessidade de ser abaulado e não havendo lombadas em seu decorrer. NOTA: Carreadores de quebra de sulcação são carreadores onde sua demarcação depende do ponto de morredouros de linhas (Matação), muita dasvezes por se tratar de carreadores para eliminar arremates/manobras esses carreadores não realizam funções logísticas, tornando -se poucos trafegáveis sendo assim muito suscetíveis a infestação de plantas invasoras. PÁGINA:13 - Exemplo de linha de sulcação paralela ao carreador 8.8.2 – LOMBADAS (LEVANTES) - As lombadas realizam funções de controle de erosão realizando a função de direcionamento dos fluxos de enxurradas que percorrem as laterais dos carreadores levando essas para as bacias dos terraços ou para caixas d’agua, as lombadas realizam funções semelhante a barreiras que impedem que a água corra livremente nos carreadores. - As lombadas devem manter comprimento e altura correta, a fim do levante não ficar desproporcional ao terraço, por exemplo lombadas altas de pequena extensão nem lombadas de grande extensão e pouca altura. Lombadas fora de padrões são prejudiciais para a conservação e para vida útil dos caminhões que ali trafegam. - Não há um padrão fixo sobre as dimensões das lombadas conforme citado, as dimensões variam muito conforme o carreador cruza o terraço, pontos onde os carreadores cruzam na diagonal do terraço conforme ilustrado na página 12 do carreador de quebra de sulcação acarretara lombadas mais longas ultrapassando facilmente 35 metros, porém há um padrão bem aceito conforme imagem abaixo. - Padrão de lombadas cruzadas na vertical NOTA: Na construção das lombadas, atentar-se de onde irá retirar o material para sua construção, não se deve retirar material das bacias dos terraços, essa prática enfraquece e desnivela a bacia do terraço, fazendo com aquele ponto que foi feito a retirada acumule água e ocasione infiltração descontrolada e assim vindo ocasionar a ruptura deste ponto acarretando a erosões. PÁGINA:14 8.9 – RENDIMENTOS OPERACIONAIS E ESTIMATIVA DE IMPLEMENTAÇÃO - Os rendimentos e estimativa da implementação da sistematização varia de área para área, variáveis como declividade, quantidade de carreadores, EV sugerido, tipo de terraço, tipo de solo, reforma, expansão, destoca, plástica e condições operacionais como controle de soqueira influencia no rendimento, porém há uma média geral sobre os rendimentos conforme descritos abaixo. Terraço 1 Corte – 165 m / Hora Terraço 2 Corte – 200 m / Hora Carreadores Conservação – 320 m / hora Carreadores Construção Retos ou de quebra de sulcação – 170 m / Hora Carreadores Construção em Nível – 350 m /h Carreadores Apoio Escavadeira – 80 m/h Acabamento Terraço – 320 m / hora Carreadores Desmanchar – 600 m / Hora Terraços Desmanchar – 400 m / hora Lombadas Externas – 0.6 h / Lombada Lombadas Internas – 0.45 h / Cada Lado ou 0.90 h/Lombada - Coroamento de Arvores e Postes - Arvores – 21 min / Coroamento - Postes – 18 min / Coroamento - Conforme citado, não há se uma verdade absoluta sobre os rendimentos, sendo assim não sendo possível fazer uma previsão de custos extremamente exata por se tratar do pagamento por hora, porém como citado há uma média sobre os rendimentos esperados que possibilita uma estimativa dos custos. - Exemplo de Planilha de Estimativa de Custos Operacionais PÁGINA:15 - As informações como medidas e quantidades devem ser fornecidas pelo departamento de topografia, adequações a campo devem ser informadas imediatamente ao desenhista responsável para adequações dos mapas e fornecimento das medidas atualizadas. 9.0 – DESVIOS AÇÕES A TOMAR: - Solo com excesso de umidade ou excessivamente seco Interromper as atividades de sistematização - Ao verificar terraços com condições irregulares ou possível mente em desnível Verificação da Topografia - Se durante a sistematização estiver levantando “torrões” Parar Operação - Caso a altimetria tenha sido levantada antes da realização de intervenções, como combate à erosão ou sistematização, será necessária a execução de um novo levantamento altimétrico para a atualização das curvas de nível ou, alternativamente, a demarcação manual dos pontos críticos utilizando nível óptico ou trator equipado com GPS, na área afetada pela intervenção. 10 – DOCUMENTO APLICÁVEL À ATIVIDADE: Cana 11 - NATUREZA DAS ALTERAÇÕES: - Verificar se os postes e arvores de madeira de lei estão devidamente protegidas com montes de terra (Coroamento). Caso não estejam providenciar a proteção. - Debaixo de linhas de transmissão e telefônica, deixar uma faixa de segurança de aproximadamente 3 a 4 metros entre as extremidades dos carreadores de ambos os lados na hora da construção dos carreadores. A fim de evitar sinistros durante a colheita. - Em rede de alta tensão a faixa de segurança é de 8 metros NOTA: E importante que o responsável de campo esteja acompanhando esses rendimentos após cada conclusão de curva e carreador, para possíveis tomadas de decisão sobre o rendimento operacional, como, se deve gradear ou subsolar para alcançar o rendimento esperado. NOTA: E importante que o responsável de campo esteja acompanhando as medidas dos terraços diariamente e orientando a