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* Unidades Bioestratigráficas Prof. Dr. Gelson Luís Fambrini Estratigrafia, Análise de Bacias e Geologia do Petróleo Departamento de Geologia (DGEO) Centro de Tecnologia e Geociências Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) * Bacia Sergipe-Alagoas Formação Cotinguiba (Cretáceo, Cenomaniano-Coniaciano, entre 97 e 86 milhões de anos atrás) Amonóide: Pseudotissotia sp. Fonte: http://www.phoenix.org.br/fosseis_sergipe.htm Unidades Bioestratigráficas Bioestratigrafia distribuição dos fósseis contidos nas rochas no espaço e no tempo * Bioestratigrafia Ramo da Estratigrafia dedicado, primariamente, à distribuição dos fósseis e das rochas que os contêm no espaço e no tempo. Unidades Bioestratigráficas Bacia Sergipe-Alagoas Formação Cotinguiba (Cretáceo, Cenomaniano-Coniaciano, entre 97 e 86 milhões de anos atrás) Nautilóide: Cymatoceras sp. Fonte: http://www.phoenix.org.br/fosseis_sergipe.htm * Bases e Princípios da Bioestratigrafia Princípio da Superposição (Nicolau Steno 1669) Unidades Bioestratigráficas Princípio da Sucessão Cronológica Princípio do Atualismo (James Hutton 1785) Princípio da Correlação dos Estratos * Bases e Princípios da Bioestratigrafia Unidades Bioestratigráficas Princípio da Identificação Fossilífera Princípio da Sucessão Faunística e Florística (William Smith 1796) Extinção orgânica (Georges Cuvier 1812) Evolução das Espécies (Charles Darwin 1859) * Princípio da Sucessão Faunística e Florística (William “Strata” Smith ~1796) Unidades Bioestratigráficas * Evolução das Espécies (Charles Darwin 1859) Um exemplo destas observações foram emas e avestruzes, espécies que, apesar da semelhança, ocupam regiões geográficas distintas. Os tentilhões de Galápagos, com bicos adaptados aos tipos alimentícios, e tartarugas gigantes do mesmo arquipélago, com detalhes no casco característicos para indivíduos de cada ilha, também foram exemplos clássicos quando nos referimos a Darwin. Darwin mostrou que a seleção natural tende a modificar as características dos indivíduos ao longo das gerações, podendo gerar o aparecimento de novas espécies Unidades Bioestratigráficas Existência da variedade; Seleção natural; Adaptação * Extinção orgânica (Georges Cuvier 1812) Georges Cuvier (1769-1832) verificou a existência da sucessão de populações animais, bem como a extinção de espécies que tinham existido. Para ele estas extinções teriam ocorrido porque a Terra havia passado por uma série de catástrofes, assim como o dilúvio. Após cada catástrofe, o repovoamento da Terra era feito pelas espécies remanescentes e pelas espécies novas as quais vinham de partes do mundo que não haviam sido adequadamente exploradas. Cuvier entendia que um organismo é formado de várias partes complexas que se inter-relacionam e que não podem ser modificadas, pois isso causaria uma desarmonia no indivíduo. Ele não acreditava na evolução orgânica. Para Cuvier, as alterações nos órgãos alterariam a capacidade de sobrevivência de um animal. Porém, ele estabeleceu a extinção como um fato e seus pontos de vista estimularam o interesse de outros pesquisadores pela anatomia comparada e pela paleontologia. Unidades Bioestratigráficas * Bioestratigrafia Importância dos fósseis Correlação e datação das rochas Ordem cronológica das camadas Fósseis-guia Paleoecologia Unidades Bioestratigráficas * Fósseis Característicos, Fósseis-índices ou fósseis-guias correspondem a organismos com larga distribuição geográfica e curta duração geológica, e cujos restos não só se conservaram em abundância em toda parte bem como são fáceis de se identificar. Exemplos : Graptólitos, Amonóides, Foraminíferos, Pólens, Nannofósseis Unidades Bioestratigráficas * Comparação entre fóssil ideal da zona (índice) e de um fossil diachronous ideal (do facies) * Fósseis-Índice ou Fósseis-guia (outros termos se usam: Fossil-Zona, Fossil-Índice) Um fossil-índice bom deve ser: 1. Curta duração de tempo geológico 2. Evolução rápida (capacidade de dispersão) 3. Ampla distribuição geográfica (cosmopolita) 4. Abundante 5. Independente do ambiente deposicional 6. Preservado prontamente 7. Características morfológicas de fácil identificação Unidades Bioestratigráficas * Amonóides (Mesozóico) Fósseis-índices ou fósseis-guias Unidades Bioestratigráficas Olenoides (ventral view.) Trilobitas (Cambriano do Folhelho Burgess) * Fósseis-índices ou fósseis-guias Unidades Bioestratigráficas Nannofósseis (Cenozóico) Pleurochrysis carterae Dinoflagelados (Recente): Cisto de Spiniferites (Cortesia de Graham Williams) * Fósseis-índices ou fósseis-guias Unidades Bioestratigráficas Extinções em massa. Ex: final do Permiano (85% extintos), limite K-T * Eventos de Extinção em Massa Unidades Bioestratigráficas Fósseis-índices ou fósseis-guias Extinções em massa. Ex: limite K-T (impactos) * Fonte: Antunes & Mello 2001 Paleoecologia Unidades Bioestratigráficas * Paleoecologia Fonte: Antunes & Mello 2001 Unidades Bioestratigráficas * Camada ou conjunto de camadas de rochas definidas pelo conteúdo fóssil ou por caráter paleontológico diverso, distintas das adjacentes Unidades Bioestratigráficas Bacia Sergipe-Alagoas Formação Riachuelo (Cretáceo, Aptiano-Albiano, entre 125 e 97 milhões de anos atrás) Coral sobre gastrópode Fonte: http://www.phoenix.org.br/fosseis_sergipe.htm Unidades Bioestratigráficas * Também são denominadas de zonas bioestratigráficas ou Biozonas Restringem-se às camadas portadoras de fósseis Unidades Bioestratigráficas Unidades Bioestratigráficas * Unidades Bioestratigráficas (Biozonas) Distinguem-se as seguintes biozonas: Zona-de-associação (cenozona, cenozone) Zona-de amplitude (range zone) Zona-de-acme ou zona-de-apogeu Zona-de-intervalo (interval-zone) Unidades Bioestratigráficas * Exemplos de aplicação de unidades bioestratigráficas Unidades Bioestratigráficas * Exemplos de aplicação de unidades bioestratigráficas * Exemplos de aplicação de unidades bioestratigráficas Unidades Bioestratigráficas Fonte: Antunes & Mello 2001 * Exemplos de aplicação de unidades bioestratigráficas Unidades Bioestratigráficas Fonte: Antunes & Mello 2001
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