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1 UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS COORDENAÇÃO DE ENGENHARIA CIVIL DISCIPLINA DE MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO CIVIL I RELATÓRIO DO TESTE DE FINURA DO CIMENTO PORTLAND ANÁPOLIS-GO, FEVEREIRO/2016 2 UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS COORDENAÇÃO DE ENGENHARIA CIVIL DISCIPLINA DE MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO CIVIL I RELATÓRIO DO TESTE DE FINURA DO CIMENTO PORTLAND ANÁPOLIS-GO, FEVEREIRO/2016 Acadêmicos: Aurélio Ângelo Matheus Nunes Rafaela Garcez Thiago Jacob Relatório da aula prática do ensaio do cimento portland solicitado pela Professora Julliana Simas como complemento das atividades da disciplina de Materiais de Construção Civil I do curso de Engenharia Civil da Universidade Estadual de Goiás. 3 Sumário 1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................................ 4 2 MATERIAIS E EQUIPAMENTOS UTILIZADOS ............................................................. 5 3 PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS ............................................................................. 5 3.1 ELIMINAÇÃO DE FINOS .............................................................................................. 5 3.2 ETAPA INTERMEDIÁRIA ............................................................................................. 5 3.3 PENEIRAMENTO FINAL .............................................................................................. 6 4 RESULTADOS ......................................................................................................................... 7 5 CONCLUSÃO .......................................................................................................................... 8 4 1 INTRODUÇÃO Este relatório detalha os procedimentos e o método utilizado do ensaio realizado no dia 24 de fevereiro de 2016 no laboratório de materiais de construção civil. O ensaio teve por finalidade determinar a finura do CP V – ARI, Cimento Portland de Alta Resistência Inicial. O teste foi uma aula prática ministrada pela professora Julliana Simas. A finura do cimento é a determinação de impurezas presentes no cimento, podendo ser resíduos da fabricação ou aglomerados de grãos, visto que o produto tratado é químico e necessita ser extremamente fino para uma reação rápida com a água. O teste de finura é prescrito pela Norma Técnica NBR 11579 (2012), fundamentada em peneirar o cimento utilizando a peneira nº 200 (75 µm) pelo processamento manual. 5 2 MATERIAIS E EQUIPAMENTOS UTILIZADOS Balança com precisão de 0,01g; Tampa, Peneira #0,075mm e fundo; Pincel médio; Flanela; Relógio ou cronômetro; Vidro-relógio ou recipiente de porcelana; Amostra de cimento (50 ± 0,05g). 3 PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS O grupo de alunos determinou que o cimento a ser analisado seria o CP V – ARI, Cimento Portland de Alta Resistência Inicial. A amostra de cimento foi retirada e pesada na balança de precisão de 0,01g, certificando de que seria trabalhado com 50g do produto. 3.1 ELIMINAÇÃO DE FINOS A peneira foi encaixada no fundo e a amostra foi despejada sobre a peneira, sempre com o cuidado de evitar perda de material. A primeira peneiragem foi feita com movimentos suaves e horizontais até que os grãos mais finos passassem pela malha da peneira. Foi cronometrado um tempo de peneiração de 5 minutos. 3.2 ETAPA INTERMEDIÁRIA Ao fim dos 5 minutos da primeira etapa de peneiração tampou-se a peneira, retirou-se o fundo e foram dados alguns golpes nas bordas laterais do caixilho a fim de que os grãos que ficaram aderidos na tela se desprendessem. A superfície da tela foi 6 pincelada e limpada com a flanela para dar início a um novo lance de peneiração. Todo esse processo foi repetido por mais 15 minutos, peneirando sempre com os intervalos para limpeza da tela e retornando em seguida. 3.3 PENEIRAMENTO FINAL Nessa última etapa foram encaixados na peneira a tampa e o fundo, pois os movimentos seriam mais bruscos. O conjunto foi segurado com as duas mãos e colocado ligeiramente inclinado e começou-se a peneiração durante 1 minuto com movimentos rápidos. A tela foi limpada com o pincel e todo o material depositado no fundo foi transferido para um recipiente para ser pesado. Como a massa do material depositado foi inferior a 0,05g o experimento prático foi finalizado. Caso a massa fosse maior que 0,05g a etapa final seria repetida por mais 1 minuto até que a massa fosse inferior ao limite. Figura 1:Massa de cimento retida na peneira nº 200 7 4 RESULTADOS Ao final do peneiramento obteve-se o seguinte resultado: Amostra Classe do Cimento Portland Massa inicial (g) Massa retida (g) Nº 1 CP V - ARI 50,0 0,5 Utiliza-se a esses números para o cálculo do índice de finura do cimento (F), da seguinte forma: 𝐹 = 𝑅 × 𝐶 𝑀 × 100 Onde: R = resíduo do cimento na peneira nº 200 (g); M = massa inicial do cimento (g); C = fator de correção da peneira utilizada no ensaio (utilizar o valor 1,0). Logo o índice de finura do cimento utilizado no experimento será dado por: 𝐹 = 0,5 × 1,0 50,0 × 100 𝐹 = 1% Para a classe de cimento portland CP V – ARI, utilizada no ensaio a exigência física é de que o resíduo na peneira nº 200 seja menor ou igual a 6,0%. Temos que o índice de finura da amostra está dentro do previsto. 8 5 CONCLUSÃO Com a obtenção dos resultados do ensaio apresentados, temos que o cimento escolhido para o teste foi satisfatório pois o índice de finura para a amostra foi de 1% visto que o recomendado pela norma técnica do CP V – ARI é de que esse índice não ultrapasse os 6%. O grupo de alunos, responsáveis pelo ensaio na aula prática, verificou que o cimento escolhido estava em boas condições físicas, quesito importante já que se o produto estiver em local úmido isso pode acarretar hidratação e consequente perda de sua eficiência. Durante o processo de peneiramento também foi verificado que não havia grúmulos presentes na amostra e a massa de cimento retida na peneira foi mínima desde o primeiro lance de movimentos. No entanto deve-se levar em consideração que, apesar dos cuidados tomados, houve eventuais perdas de material nos movimentos da peneiração. Todos esses detalhes mantiveram influência direta no resultado obtido no fim do experimento. Mas, conforme o previsto, o material foi aprovado não necessitando assim de substituição. 9 6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS – NBR 11579:2012 Cimento Portland – Determinação da finura por meio da peneira 75 µm (nº 200). Rio de Janeiro – RJ, 2012.
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