Relatório do laboratorio - CIMENTO

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wyden educacional – área 1
ENGENHARIA CIVIL
RELATÓRIO – laboratório 
cimento
SALVADOR
2019
RELATÓRIO – laboratório 
cimento
Relatório da aula prática realizada no laboratório no dia 30 de maio de 2019, tendo como objetivo complementar os conhecimentos adquiridos na sala de aula, na disciplina de Materiais da construção Civil sobre cimento.
Orientador: Prof.ª. Mara Guerreiro
SALVADOR
2019
SUMÁRIO
1 OBJETIVO	4
2 INTRODUÇÃO	4
3 METODOLOGIA E RESULTADOS	5
4 MATERIAIS UTILIZADO	9
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS	10
REFERÊNCIAS	11
1 OBJETIVO
Neste relatório constará o detalhamento dos processos feitos no laboratório. Esta aula técnica teve como finalidade complementar o estudo sobre cimento onde foi possível visualizar alguns procedimentos realizados pelos laboratórios de cimento. Por meio dos ensaios físicos a turma pode conhecer algumas propriedades do cimento que é usualmente utilizado na construção civil. O Cimento Portland utilizado para o experimento foi do tipo CPII-Z 32 RS especificado na ABNT NBR 5732, a partir dos ensaios de recebimento resistência a compressão, índice de finura, pasta de consistência normal e tempo de pega contidos nas normas ABNT NBR 7215/1 996, ABNT NBR 11579/2012, ABNT NBR NM 43/2003 e ANBT NBR NM 65/2003, respectivamente.
2 INTRODUÇÃO 
O cimento Portland é o produto obtido pela pulverização do clínquer constituído essencialmente de silicatos hidráulicos de cálcio, com certa proporção de sulfato de cálcio natural, contendo, eventualmente, adições de certas substâncias que modificam suas propriedades ou facilitam seu emprego. Suas propriedades se enquadram em processos artificialmente definidos nos métodos e especificações padronizados, oferecendo sua utilidade para o controle de aceitação do produto, quer para a avaliação de suas qualidades para os fins deu tilização dos mesmos. O conhecimento da massa específica do cimento permite controlar os teores de escoria e pozolana na mistura com o clínquer e o gesso, durante a fabricação de cimento Portland de alto forno e pozolânico e serve como dado necessário para o cálculo da finura pelo método da permeabilidade ao ar, além de ser também um dado importante no cálculo do desgaste de concretos e argamassas. Devido à variação da massa específica, não existe norma que defina os valores da massa específica. Portanto, a análise é comparativa e a variação dos valores é de 2,85 g/cm a 3,20 g/cm. Tal variação se deve aos componentes do clínquer obtido na região onde o cimento é fabricado. Existem 7 tipos de cimento que variam entre si na sua composição, finura e resistência a compressão nos primeiros dias como mostrado na tabela 1.
Tabela 1 – Tipos de cimento.
Fonte: Ebah.
AMOSTRA UTILIZADA: 
Índice de finura pela peneira n 200 (75 m):
Consistiu em peneirar 50 ± 2 g d e cimento e em seguida aferir qual a porcentagem de material em massa que ficou retida, ou seja que tem dimensão maior do que 75m. Do material peneirado ficou retido 0,45 gramas, correspondente 0,91% .
3 METODOLOGIA E RESULTADOS
O técnico do laboratório apresentou a teoria dos demasiados processos (ensaios especiais) que são realizados no estudo do cimento, explicando o conceito e funcionalidades. Todos os procedimentos foram realizados pelo técnico do laboratório.
- Procedimento 1: A amostra utilizada no ensaio é de cimento   CPII-Z 32. A extração e preparação das amostras de cimento usadas foram realizadas de acordo com a norma NBR 5741.  Métodos para extração de amostra, acondicionamento e identificação. Para o ensaio, foi preparada uma amostra de aproximadamente 200 g no frasco e então separada. Com o auxílio do funil de haste longa foi introduzido o líquido de medição no frasco de Le Chatelier até que o nível ficar compreendido entre 0 e 1 cm³. O frasco então foi submergido para a termorregulação. Foi feita então a leitura inicial Vi e da temperatura inicial Ti do líquido. Devido ao choque térmico, o líquido sofreu retração.
Figura 1 – Frasco de Le Chatelier.
 Fonte: Autores do relatório.
Em seguida, foi pesada e introduzida uma amostra de (60 ± 4) gramas no frasco de LeChatelier com o auxílio do funil de haste curta. O frasco então foi tampado e girado rapidamente para sobre a placa de borracha para eliminar o ar contido no frasco. O líquido então é colocado novamente no banho termorregulador e então foram feitas novas leituras do volume final Vf e da temperatura final Tf. Para que o ensaio seja satisfatório, ambas as temperaturas não podem variar mais que 0,5ºC. No ensaio a temperatura final e inicial se manteve constante.
- Procedimento 2: Ajustar o aparelho de Vicat provido de sonda, baixando-a até que esteja em contato com a placa da b ase que será utilizada e ajustar a marca zero da escala. Levantar a sonda até a posição de espera. 
Preparação da pasta 
A massa de cimento a ser utilizada na preparação deve ser de (1000,0±0,5) gramas. A massa de água deve ser determinada por tentativas e ser medida com precisão de 0,5 gramas. Com o misturador parado, em posição de iniciar o ensaio, verter água na cuba, adicionar o cimento e deixar 30s em repouso. Misturar durante 30s em velocidade lenta, desligar o misturador e r aspar as paredes da cuba com a espátula d e borracha, fazendo com que toda a pasta fique no fundo (realizar essa operação em 15s). Imediatamente após misturar durante 1 min à velocidade rápida. 
Figura 2 – Preparo da massa.
 Fonte: Autores do relatório.
Determinação da consistência 
Colocar o molde com sua base maior apoiada sobre a placa base e, utilizando a espátula metálica enche-lo rapidamente com a pasta preparada. Pode-se sacudir o molde para facilitar o enchimento. Tirar o excesso de pasta e rasar o molde com água metálica, colocando-a sobre a borda da base e fazendo movimentos de vai-e-vem sem comprimir a pasta. Colocar o conjunto sob o aparelho de Vicat, centrar o molde e soltar a agulha desde a superfície da pasta e mede se o deslocamento do mesmo a partir da base. Quando esse deslocamento for de (6±1)mm tem se a quantidade de água da pasta de consistência normal.
Figura 3 – Procedimento no aparelho de Vicat.
 
 Fonte: Autores do relatório.
Os tempos de pega são determinados com a pasta de consistência normal, sendo: 
 Tempo de Ínicio de Pega: (obrigatório) tempo decorrido desde a adição da água ao cimento até o momento em que a agulha do aparelho de Vicat, em condições normalizadas de ensaio, penetra a pasta até uma distância de (4±1)mm, no fundo do molde. 
 Tempo de Fim de Pega: (optativo) Tempo decorrido desde a adição da água ao cimento até o momento em que a agulha de Vicat penetra 0,5mm na pasta, em condições de ensaio normalizada. Inverter o molde cheio de pasta. As leituras são feitas na superfície em contato com a base. 
Figura 4 – Imagem do quadro: Tabelas de informações e resultados sobre cimento.
 Fonte: Autores do relatório. 
4 MATERIAIS UTILIZADO
 Água 
 Aparelho de Vicat 
 Frasco de Le Chatelier
 Cronômetro com aproximação de 1s 
 Cimento 
 Funil 
 Óleo mineral 
 Material de vedação: O material de vedação deve ser preparado fundindo-se cera virgem e óleo mineral em determinada proporção, ou outro material que produza uma mistura plástica a frio. 
 Material para capeamento: O material para capeamento deve ser preparado fundindo-se enxofre com caulim, pozolanas, quartzo em pó.
 Balança resolução 
 Misturador mecânico com cuba 
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
A finura do cimento tem grande importância para o comportamento e para o desempenho do cimento na construção civil.Uma explicação é o fato de que quanto mais fino for o cimento, mais rápido desenvolverá resistência, ganhará mais trabalhabilidade e coesão, mas também se tornará mais susceptível a fissuras. O método utilizado para se determinar a finura neste ensaio foi o de peneiramento, o mais empregado para a questão. Seguindo os procedimentos segundo as normas que o conduzem, foram obtidos resultados satisfatórios no decorrer do experimento. A porcentagem de finura F encontrada, igual a 0,91 %, num total de 0,45 gramas, está dentro do limite de 12% das normas da ABNT. As propriedades de uma pasta dependem das características do cimento, fator água-cimento e grau de hidratação. O ensaio da determinação da pasta de consistência normal foi devidamente executado conforme norma o que nos dá fins comparativos. No ensaio de determinação do início de fim de pega, verificamos que o início da pega se deu em média 1 hora e meia após o início do ensaio, valor este dentro dos parâmetros considerados normais para este fator. A ocorrência da pega do cimento deve ser regulada tendo-se em vista os tipos de aplicação do material, devendo se processar ordinariamente em períodos superiores a uma hora após o início da mistura. Nesse prazo são desenvolvidas as operações de manuseio do material, mistura, transporte, lançamento e adensamento. Há casos, entretanto, em que o tempo de pega deve ser diminuído ou aumentado através do uso de aditivos que adiantam ou atrasam a pega do cimento. As contingências de horário nos impediram de acompanharmos o ensaio de determinação de tempo de fim de pega.
REFERÊNCIAS
Dados coletados na aula prática de laboratório de Ciência dos materiais de Construção Civil do dia 30 de maio de 2019.
SILVA, Ângela Maria Moreira. Normas para Apresentação dos Trabalhos Técnico-Científicos da UFRR - baseadas nas normas da ABNT, Boa Vista, Editora da UFRR, 2007. 108p.
ABNT NBR NM 43:2003. Cimento Portland - Determinação da pasta de consistência normal, Rio de Janeiro, 2003.
ABNT NBR NM 65:2002. Cimento Portland - Determinação do tempo de pega, Rio de Janeiro, 2002.
ABNT NBR 6457:1986. Preparação para ensaios de compactação e ensaios de caracterização, Rio de Janeiro, 1986.
ABNT NBR 11579:1991 MB 3432. Cimento Portland - Determinação da finura por meio da peneira 75 μm (nº 200), Rio de Janeiro, 1991.
Cimento Portland, determinação da pasta de consistência normal. Disponível em <http://www.clubedoconcreto.com.br/2013/10/cimento-portland-determinacao-da-pasta.html>. Acesso em 08 de maio de 2019.
SILVA, Ângela Maria Moreira. Normas para Apresentação dos Trabalhos Técnico-Científicos da UFRR - baseadas nas normas da ABNT, Boa Vista, Editora da UFRR, 2007. 108p.
SILVA, Moema Ribas. Materiais de Construção, São Paulo, Editora PINI, 1985.
ROMAN, Norton T. Apostila Tentativa e Erro, Disponível em <http://www.each.usp.br/digiampietri/ACH2002/notasdeaula/8-tentativaEErro.pdf>. Acesso em 08 de maio de 2019.
VERÇOSA, Enio José. Materiais de Construção, Vol. 1, 2ª edição, Porto Alegre, Editora SAGRA, 1984.