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História do Brasil - Aula 4 (Economia e Sociedade Colonial)

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� PEAC – Projeto Educacional Alternativa Cidadã
 História do Brasil – Turma C – Prof. Rodrigo Moraes Alberto
Aula 4 – Brasil Colônia:
Economia e Sociedade Colonial
8. A Economia Açucareira
•Começa a ter suas bases consolidadas entre 1530-1540; É a principal produção colonial até a descoberta do ouro nas Minas Gerais, cerca de 1700;
•Produção foi maior nas capitanias da Bahia e Pernambuco;
•Produto mais importante exportado pelo Brasil → efetivação da colonização;
•Formação de uma sociedade agrária:
	→Cana plantada em grandes extensões para tornar-se atividade lucrativa;
	→Formação dos grandes latifúndios, principalmente no nordeste;
	→Senhores do Engenho como classe dominante;
	→Brasil (produção), Portugal (transporte) e Holanda (refino e comércio);
8.1. Características:
	•Latifúndio (grandes extensões de terra) → sinônimo de plantation;
	•Produção de monocultura (um único produto);
	•Mão de obra escrava (indígena e negra, esta última predominante);
	•Sociedade estratificada, rural e patriarcal;
	•Produtos secundários da economia açucareira:
→Tabaco, algodão, água-ardente e pecuária;
•Responsável pelo aumento de entrada dos escravos africanos:
	→Tráfico Negreiro com atividade lucrativa a Portugal, já que tinha o controle e monopólio da venda de escravos na colônia;
	→Escravidão indígena não permitia este monopólio, pois a captação se deva longe do controle da coroa.
9. Escravidão e Resistência Negra
•Trabalho escravo indígena presente no Brasil até meados do século XVIII;
•Caça ao índio → negocio local, lucro dos colonos;
	→Desestimulada pela metrópole;
•Escravidão negra → Lucros canalizados para o reino;
	→Tráfico Negreiro vantajosos negócios ao comércio colonial;
9.1. A Lógica Transatlântica
	•Cativos eram capturados em África junto às civilizações que capturavam escravos de outras etnias em guerras;
•Amontoados nos porões dos navios e trazidos ao Brasil como mercadoria;
•Dispersa-se e mistura-se as etnias como forma de perderem seus vínculos;
	→Bantus de Angola e Congo: Rio de Janeiro e Pernambuco;
	→Bantus de Moçambique: Rio de Janeiro;
	→Sudaneses da Guiné, Nigéria, Costa do Ouro e Daomé: Bahia;
9.2. As Formas de Resistência
	•Rebeliões e conflitos se estendem até a abolição da escravidão em 1888;
	•Fugas, assassinatos de senhores, feitores e capitães do mato, e até o suicídio são consideradas formas de resistência a esta lógica brutal;
	•Quilombo dos Palmares (1630-1694):
		→Maior exemplo de uma organização coletiva de resistência à opressão branca; Chegou a ter 30 mil habitantes e resistir a diversas investidas militares;
		→Situava-se no atual estado de Alagoas, seu líder maior foi Zumbi e era constituído por uma confederação de quilombos;
		→Zumbi fugiu e foi morto em 1695.
9.2. Outras Formas de Resistência
	•Escravos elaboraram outras formas de resistência, aproveitando-se de aspectos da cultura europeia;
	•Batismo e constituição de família: dificulta a venda do escravo (deveria ser vendida a família inteira).
* * *
Sugestões de elementos para a Linha de Tempo:
	•1530/1540 - 1700: predominância da Economia Açucareira;
	•séc. XVI – 1888: escravidão negra no Brasil;
	•1630-1694: Quilombo dos Palmares
	•1695: assassinato de Zumbi;

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