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Título: Doenças infecciosas cutâneas aplicadas à prática clínica: um olhar jornalístico-técnico em formato científico
Resumo
As doenças infecciosas da pele permanecem entre as causas mais frequentes de consulta dermatológica e de emergência, com impactos clínicos e econômicos significativos. Este artigo sintetiza evidências e prática clínica, combinando narrativa jornalística com precisão técnica, para orientar decisão diagnóstica, terapêutica e medidas de prevenção no cenário ambulatorial e hospitalar.
Introdução
A pele, primeira linha de defesa contra patógenos, traduz no seu aspecto externo sinais muitas vezes determinantes sobre infecções bacterianas, fúngicas, virais e parasitárias. A variabilidade geográfica, crescente resistência antimicrobiana e o aumento de populações imunossuprimidas tornam imprescindível atualizar abordagens práticas que conciliem sensibilidade diagnóstica e racionalidade terapêutica.
Metodologia clínica aplicada
Na prática clínica, a avaliação inicia-se por anamnese dirigida (tempo de evolução, contato, feridas, uso prévio de antimicrobianos, comorbidades como diabetes, terapias imunossupressoras) e exame físico detalhado (morfologia: pústula, vesícula, mácula; distribuição: conjugada, dermátomo, face, pés; sinais sistêmicos). Testes rápidos de beira de leito — KOH para fungos, Gram direto, citologia com Giemsa, Wood’s lamp — orientam decisões empíricas. Indicações de biópsia, cultura ou PCR são determinadas por falha terapêutica, suspeita de patógeno incomum ou apresentação atípica.
Achados e correlação patológica
- Bacterianas: impetigo (S. aureus/beta-hemolítico) com crostas melicericas; erisipela e celulite com eritema bem delimitado versus indurado; necrose rápida sugere fasceíte necrosante, emergência cirúrgica. Cultura e hemocultura em casos sistêmicos.
- Fúngicas: dermatofitoses com borda ativa, onicomicoses crônicas; KOH demonstra hifas. Candidíase cutânea em dobras apresenta eritema com pústulas satélites.
- Virais: herpes simples com vesículas agrupadas; varicela/zóster em dermátomos; PCR sensível em fluido vesicular.
- Parasitárias: escabiose com prurido noturno e sulcos; leishmaniose cutânea com úlceras indolentes, requerendo biópsia/PCR para confirmar.
Diagnóstico diferencial e sinais de alarme
Distinguir celulite de eczema numular, tromboflebite e reação medicamentosa é crucial. Sinais de alarme que demandam intervenção imediata: febre alta, rápida progressão da área eritematosa, crepitação subcutânea, bolhas tensas, dor desproporcional (sugerindo fasceíte), linfangite. Em diabéticos, qualquer úlcera plantar exige avaliação vascular, desbridamento e cobertura antibiótica orientada por cultura.
Terapêutica e stewardship
Tratamento deve equilibrar cobertura empírica adequada e redução do uso desnecessário de antimicrobianos. Para impetigo localizado, recomenda-se terapia tópica (mupirocina) quando possível; formas extensas ou febre: antibiótico oral com cobertura para S. aureus e estreptococos, considerando prevalência local de MRSA. Celulite sem risco de MRSA: beta-lactâmicos orais; se risco: tetraciclinas, TMP-SMX ou clindamicina conforme sensibilidade. Antifúngicos tópicos para dermatofitoses superficiais; orais (terbinafina, itraconazol) em formas ungueais ou extensas. Antivirais (aciclovir/valaciclovir) iniciados nas 72 horas para herpes e zóster para reduzir complicações. Escabiose: permetrina tópica; ivermectina oral em surtos ou falha terapêutica. Em todos os casos, ajustar doses em insuficiência renal/hepática e considerar interações medicamentosas.
Prevenção, controle de infecção e implicações práticas
Higiene local, educação do paciente sobre não manipular lesões, curativos estéreis para feridas, triagem em ambiente de saúde e isolamento quando necessário (varicela, herpes disseminado) são medidas fundamentais. Vigilância ativa de resistência local, protocolos de limpeza e uso racional de antibióticos reduzem complicações e custos. Em centros de atenção primária, protocolos algoritmizados (fluxogramas) para abordagem de lesões cutâneas aumentam a precisão diagnóstica e reduzem encaminhamentos desnecessários.
Discussão
A integração de técnicas simples de diagnóstico com conhecimento epidemiológico local melhora desfechos. A tendência crescente de resistência (MRSA comunitário) e uso de imunomoduladores em doenças crônicas impõe maior rigor na indicação de terapia sistêmica e no monitoramento. Estudos futuros devem avaliar impacto de testes point-of-care com PCR rápido e de intervenções educacionais sobre adesão e redução de recidivas.
Conclusão
Doenças infecciosas cutâneas exigem do clínico uma leitura acurada entre sinais visíveis e contexto clínico. Abordagens que combinem triagem clínica, testes rápidos e decisões terapêuticas cimentadas em dados locais promovem eficácia, segurança e sustentabilidade no cuidado dermatológico.
PERGUNTAS E RESPOSTAS
1) Como distinguir celulite de eritema venoso crônico?
Resposta: História, unilateralidade, calor local e dor sugerem celulite; lesões bilaterais, descamação e histórico de insuficiência venosa apontam para estase.
2) Quando colher cultura antes de iniciar antibiótico?
Resposta: Em celulite severa, abscessos, falha terapêutica ou suspeita de patógeno atípico; abscessos sempre drenados e amostras enviadas.
3) Qual a melhor abordagem empírica para suspeita de MRSA comunitário?
Resposta: Considerar tetraciclinas, TMP-SMX ou clindamicina, ajustando conforme cultura e perfil de sensibilidade local.
4) Wood’s lamp é útil na prática clínica?
Resposta: Sim, auxilia em algumas micoses e infecções por Pseudomonas, mas tem sensibilidade limitada; confirme com KOH/cultura.
5) Quando referir ao dermatologista ou infectologista?
Resposta: Lesões atípicas, falha terapêutica, suspeita de fasceíte, imunossupressão, úlceras crônicas ou necessidade de tratamento sistêmico complexo.
1. Qual a primeira parte de uma petição inicial?
a) O pedido
b) A qualificação das partes
c) Os fundamentos jurídicos
d) O cabeçalho (X)
2. O que deve ser incluído na qualificação das partes?
a) Apenas os nomes
b) Nomes e endereços (X)
c) Apenas documentos de identificação
d) Apenas as idades
3. Qual é a importância da clareza nos fatos apresentados?
a) Facilitar a leitura
b) Aumentar o tamanho da petição
c) Ajudar o juiz a entender a demanda (X)
d) Impedir que a parte contrária compreenda
4. Como deve ser elaborado o pedido na petição inicial?
a) De forma vaga
b) Sem clareza
c) Com precisão e detalhes (X)
d) Apenas um resumo
5. O que é essencial incluir nos fundamentos jurídicos?
a) Opiniões pessoais do advogado
b) Dispositivos legais e jurisprudências (X)
c) Informações irrelevantes
d) Apenas citações de livros
6. A linguagem utilizada em uma petição deve ser:
a) Informal
b) Técnica e confusa
c) Formal e compreensível (X)
d) Somente jargões

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