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<p>0 0:0 0</p><p>num ponto de vista muito mais de inspeção, de observação, a gente vai</p><p>observar. Pé e fânero, pele principalmente em mucosa, pesquisando o que,</p><p>procurando o que pode interferir com a parede cardíaca,</p><p>Other speaker</p><p>0 0:1 2</p><p>a presença de que? Cianose. Então a gente vai pesquisar cianose, onde é</p><p>que eu encontro cianose? Onde é que eu tenho que pesquisar? Nas</p><p>extremidades, se eu tenho as quatro extremidades azuladas cianóticas,</p><p>Other speaker</p><p>0 0:31</p><p>isso vai falar mais a favor de cianose central ou periférica? Periférica.</p><p>Central. Se eu estou com as quatro, se eu estou difusamente cianótico, se</p><p>eu estou com uma extremidade localizada cianótica, isso é periférico.</p><p>Other speaker</p><p>0 0:46</p><p>Periférico por quê? Porque é algum problema vascular ali localizado.</p><p>vascular localizada mas eu tenho um problema de oxigenação seja do ponto</p><p>de vista de alteração cardíaca ou respiratória isso vai desoxigenar as</p><p>hemoglobinas como um todo então as extremidades as</p><p>Other speaker</p><p>01:01</p><p>quatro extremidades têm de ter estar cianóticas mas quando a gente fala de</p><p>cianose central que o problema vai ser cardíaco respiratório então o que</p><p>importa que ele é cianose central além das quatro extremidades poderem</p><p>estar cianóticas, quais são os locais</p><p>Other speaker</p><p>01:16</p><p>efetivamente onde a gente vai procurar a cianose central? Boca, lobo da</p><p>orelha, ponta do nariz. Então são nessas regiões o lábio fica azulado, a</p><p>língua pode ficar azulada, o lobo da orelha, não é um lobo,</p><p>Other speaker</p><p>https://goodtape.io/tapes/019240A47D9339051D635E358197D9C4 29/09/2024, 22:59</p><p>Página 1 de 44</p><p>01:37</p><p>são os lobos da orelha, a ponta do nariz pode estar azulada. Tá certo? Isso</p><p>vai falar a favor de cianose central. Eu vou ter um problema ou respiratório</p><p>ou cardíaco que não está levando a oxigenação adequada das</p><p>hemoglobinas.</p><p>Other speaker</p><p>01:50</p><p>Então cianose é algo que a gente vai pesquisar nas mucosas e na pele. O</p><p>que mais? Ainda em mucosa e pele? Xantomas. O xantoma é na pele.</p><p>Efetivamente, na pele. Mas eu estou querendo dizer se elas estão curadas.</p><p>Se eu tenho algum grau de anemia.</p><p>Other speaker</p><p>02:07</p><p>Anemia pode descompensar alguma coisa no aparelho cardíaco, né? Aí a</p><p>gente vai então para os chantelasmas. Tem imagem aqui no livro para</p><p>mostrar. Ele fala a favor de quê? Hipercolesterolemia. É uma placa que</p><p>aparece na pálpebra inferior amarelada.</p><p>Other speaker</p><p>02:27</p><p>É o chantelasma, tá? Isso aqui fala a favor de hipercolesterolemia.</p><p>Normalmente é uma hipercolesterolemia familiar com colesterol acima de 5</p><p>anos. Ele é bem elevado para formar isso, tá? A gente tem o</p><p>Other speaker</p><p>02:45</p><p>chantelasma e a gente tem ali os irmãos do chantelasma. aparecer esses</p><p>nódulos mais endurecidos nos tendões dos dedos.</p><p>Other speaker</p><p>03:0 6</p><p>Tá vendo? Tem umas nodulações aqui nos tendões. E a gente vai ter, então,</p><p>aqui o xantelasma tuberoso, que é nessa figura daqui de baixo. Tá? Isso</p><p>tudo é percolesterolemia.</p><p>Other speaker</p><p>03:2 9</p><p>aqui e o chantelasma eructivo que aparecem essas erupções na pele</p><p>principalmente no tronco e no abdômen elas são hiper-emeadas mas tem</p><p>Other speaker</p><p>https://goodtape.io/tapes/019240A47D9339051D635E358197D9C4 29/09/2024, 22:59</p><p>Página 2 de 44</p><p>ali a pontinha mais amarelada elas são muito mais específicas para a</p><p>hipercolesterolemia do que propriamente o chantelasma o chantelasma</p><p>pode aparecer em pessoas que</p><p>03:45</p><p>não têm hipercolesterolemia então é um sinal menos sensível, menos</p><p>específico. Ele é mais sensível, mas ele é menos específico. Outra coisa que</p><p>a gente pode pesquisar ainda dentro de pele mucosa e fânero é o leito</p><p>lungual.</p><p>Other speaker</p><p>0 4:01</p><p>Quando a gente tem um paciente, por exemplo, que tem endocardite</p><p>bacteriano, ele tem uma vegetação na válvula, aquilo se despreende e</p><p>começa, então, ao obstruir o leito mais distal, a gente pode ter essas</p><p>hemorragias.</p><p>Other speaker</p><p>0 4:16</p><p>É como se fossem pequenas hemorragias no leito distal da unha. Sinal muito</p><p>sensível, pouco específico, porque qualquer trauma causa isso daqui. Outra</p><p>coisa também que a gente vai pesquisar, ainda dentro de endocardite,</p><p>Other speaker</p><p>0 4:33</p><p>é o pálato do paciente. Quando a gente acha petequias no pálato, esses</p><p>pontinhos vermelhos no pálato, isso também pode falar a favor de</p><p>endocardite bacteriana. Isso aqui é tudo o hemocéptico que está</p><p>provocando isso daí.</p><p>Other speaker</p><p>0 4:47</p><p>E na insuficiência aórtica, a gente pode ver, e uma parte mais corada de</p><p>estalo no leito unguial.</p><p>Other speaker</p><p>05:07</p><p>O que a gente vê é o vermelhinho sobe e desce, sobe e desce no leito</p><p>unguial. Eu nunca vi, mas isso está descrito, tá? E isso fala a favor de</p><p>insuficiência aórtica.</p><p>Other speaker</p><p>https://goodtape.io/tapes/019240A47D9339051D635E358197D9C4 29/09/2024, 22:59</p><p>Página 3 de 44</p><p>05:20</p><p>Então, a gente vai ter no exame físico geral vários sinais que podem ter</p><p>interferência para a gente ter alguma patologia no aparelho cardíaco. Outra</p><p>coisa é o formato do tórax, que aí a gente vai estar vendo</p><p>Other speaker</p><p>05:3 4</p><p>quando a gente estiver inspecionando aqui de frente o paciente. Então,</p><p>quando eu olho de frente, uma das coisas que eu tenho que olhar é o</p><p>formato do tórax. Um formato de tórax com o pectus carinato, onde o</p><p>externo está protuso,</p><p>Other speaker</p><p>05:4 8</p><p>o estéril, ele está protuso, ou o escavato, que é o inverso, onde essa parte</p><p>está bem mais para dentro do tórax, isso pode estar relacionado com</p><p>doenças do tecido conjuntivo, como por exemplo, síndrome de Marfan.</p><p>Other speaker</p><p>0 6:01</p><p>Síndrome de Marfan, ela tem uma correlação grande com alterações</p><p>cardiológicas, principalmente aurovalvárias, tá? Então, são coisas que a</p><p>gente já vai aqui na expressão, que tem que já fazer pensar na possibilidade</p><p>da gente</p><p>Other speaker</p><p>0 6:15</p><p>encontrar alguma coisa no aparelho cardíaco. Então agora aqui olhando pro</p><p>tórax, a inspeção do aparelho cardíaco, a gente vai ver o formato do tórax,</p><p>que mais? Lesões de pele, circulação colateral, abalamentos e retrações, a</p><p>gente vai ver se o tórax é simétrico ou ele é assimétrico. Do ponto de vista</p><p>Other speaker</p><p>0 6:40</p><p>do precórdio, o que a gente tem que, na inspeção, buscar aqui? Ver o quê?</p><p>A gente vai ver se tem movimento nesse precórdio. E um ponto específico</p><p>onde a gente vai ver esse movimento é no local do</p><p>Other speaker</p><p>0 6:55</p><p>índice dos cordes. Onde se localiza o índice dos cordes normalmente? Como</p><p>Other speaker</p><p>Aula Anelise, 29-08: Aparel…</p><p>https://goodtape.io/tapes/019240A47D9339051D635E358197D9C4 29/09/2024, 22:59</p><p>Página 4 de 44</p><p>é que a gente conta o espaço intercostal? Como é que eu encontro o</p><p>segundo espaço intercostal?</p><p>07:25</p><p>Eu tenho que ter um ponto de referência para achar ele. Qual é o ponto de</p><p>referência? É o ângulo de Lui. Onde está o ângulo de Louis, tá? Onde está o</p><p>ângulo de Louis? Onde é que eu acho esse ângulo? Aqui eu tenho a fúrcula,</p><p>Other speaker</p><p>07:42</p><p>abaixo da fúrcula eu tenho o osso manúbrio, e abaixo do manúbrio eu tenho</p><p>o externo. Quando dois ossos se encontram e se fundem, eles formam uma</p><p>sutura. Normalmente a sutura gera uma ligeira calosidade, um abaulamento.</p><p>Other speaker</p><p>07:58</p><p>Esse é o ângulo de buri. É a sutura entre o manúbrio e o externo. Então a</p><p>gente vem com o nosso dedo indicador e vai poupar lá no paciente a</p><p>fúrcula. Achei a fúrcula, eu vou descendo com o meu dedo e vou fazendo</p><p>isso aqui.</p><p>Other speaker</p><p>08:14</p><p>Estou no manúbrio até que eu encontre a primeira protuberância. Quando eu</p><p>encontrar essa protuberância, eu jogo o meu dedo ou para direita ou pra</p><p>esquerda. Quando eu jogo, ele cai no segundo espaço intercostal.</p><p>Other speaker</p><p>08:27</p><p>É assim que a gente vai comprar espaço intercostal. Então, fúrcula,</p><p>manúbrio, ângulo diluído, segundo espaço intercostal. Aí meu dedo vai</p><p>sempre fazer isso aqui, ó.</p><p>Other speaker</p><p>08:41</p><p>Ele vai caminhar. Se eu subir, agora eu cair, eu cair em qual espaço? No</p><p>terceiro. Subir. Cair. Quarto. Subir. Cair. Quinto espaço intercostal. Com a linha</p><p>N clavicular, a gente vai lá pra clavícula.</p><p>Other speaker</p><p>09:0 0Other speaker</p><p>https://goodtape.io/tapes/019240A47D9339051D635E358197D9C4</p><p>29/09/2024, 22:59</p><p>Página 5 de 44</p><p>Na fúrcula eu tenho a cabeça da clavícula, mais medial. E lá no ombro eu vou</p><p>ter a cabeça mais lateral da clavícula. No meio dessa distância é a minha</p><p>linha N clavicular.</p><p>09:14</p><p>Então, aonde essas duas linhas se encontrarem, a N clavicular com o quinto</p><p>espaço intercostal, eu vou ter um ponto. Esse ponto normalmente é o</p><p>equidiscórbios, que normalmente no homem</p><p>Other speaker</p><p>09:27</p><p>ele dá na linha do mamilo. Na mulher não, porque tem a mama. Mas</p><p>normalmente no homem ele coincide com a linha do mamilo. Mas a linha do</p><p>mamilo não vai ser a referência anatômica quando perguntarem para vocês</p><p>onde se localiza o ictus cordis.</p><p>Other speaker</p><p>09:42</p><p>Então a gente vai observar aqui de frente o paciente e o meu olhar vai se</p><p>direcionar para essa parte aqui do precórdio mais inferior procurando para</p><p>ver se tem movimento, para ver se o ictus é visível.</p><p>Other speaker</p><p>09:57</p><p>E eu vou olhar para essa região do precórdio aqui como um todo, para ver</p><p>se ela tem movimento. Normalmente a gente não vê movimentação no</p><p>precórdio. Normalmente o precórdio é o que a gente diz que é calmo.</p><p>Quando eu tenho alguma patologia que torna esse precórdio mais</p><p>hipersinético,</p><p>Other speaker</p><p>10:13</p><p>eu posso ver essa região toda movimentando. Então, por exemplo, um</p><p>paciente que está com uma anemia muito grave, um paciente que está</p><p>cético, que ele está com insuficiência cardíaca, por exemplo, por sepse.</p><p>Other speaker</p><p>10:27</p><p>Um paciente que está com tirotoxicose. A gente pode ver esse precórdio</p><p>mais hipersinético. E o ictus cordis, a gente pode ver como pode não ver o</p><p>Other speaker</p><p>https://goodtape.io/tapes/019240A47D9339051D635E358197D9C4 29/09/2024, 22:59</p><p>Página 6 de 44</p><p>ictus cordis.</p><p>10:41</p><p>Isso não denota patologia. Mas na inspeção, eu vou olhar e vou descrever.a</p><p>inspeção, qual é a técnica agora que eu vou usar de inspeção?</p><p>Other speaker</p><p>1 1:23</p><p>Vocês falaram primeiro, inspecionar na diagonal. Quando eu olho de frente e</p><p>o movimento está vindo para mim, eu posso não observar também o</p><p>movimento, porque ele está vindo de encontro ao meu olhar.</p><p>Other speaker</p><p>1 1:36</p><p>Quando a gente se posiciona na diagonal, e aí a diagonal eu sempre venho à</p><p>direita do paciente, o exame físico de qualquer parte do paciente, o</p><p>examinador está sempre à direita. Então eu venho à direita e eu inclino meu</p><p>olhar na diagonal para a região do ictus,</p><p>Other speaker</p><p>1 1:53</p><p>porque aqui eu vejo um movimento mais lateralizado e eu consigo ver</p><p>melhor se o ictus é visível ou não. Com isso eu termino a inspeção. Inspeção</p><p>frontal, inspeção diagonal.</p><p>Other speaker</p><p>1 2:08</p><p>Acabou. E o que eu tenho que observar é isso que a gente falou. Agora a</p><p>gente vai partir para a palpação. Qual é a técnica de palpação? Com os dois</p><p>dedos. Com os dois dedos. O segundo e o terceiro clododactylus. Então com</p><p>a polpa digital desses dois dedos,</p><p>Other speaker</p><p>1 2:28</p><p>com a polpa digital, a gente vai palpar o que com ele ainda sentado? Ele</p><p>está sentado porque estava sendo inspecionado. O que eu vou palpar aqui?</p><p>Meu dedo vai para onde? Para o índice. Para o índice. Então, se ele é visível,</p><p>eu vou colocar exatamente onde eu estou vendo o movimento.</p><p>Other speaker</p><p>1 2:46Other speaker</p><p>https://goodtape.io/tapes/019240A47D9339051D635E358197D9C4 29/09/2024, 22:59</p><p>Página 7 de 44</p><p>Se ele não é visível, o que eu tenho que fazer? Aqui no espaço intercostal</p><p>com a linha clavicular. Venho aqui, palco, segundo, terceiro, quarto, quinto,</p><p>caminhei para a linha inquavicular e palco. Não estou achando? Caminho um</p><p>pouquinho para a esquerda, caminho um pouquinho para a direita,</p><p>13:03</p><p>subo um pouquinho, desço um pouquinho até achar. Não achei? Ictus</p><p>impalpável. Palpei, achei? O que eu tenho que observar de característica</p><p>desse ictus enquanto eu estou palpando? Característica do ictus, visível ou</p><p>não, palpável ou não. Se ele for palpável, quais são as próximas</p><p>características</p><p>Other speaker</p><p>13:30</p><p>que eu tenho que observar durante essa palpação? Ritmo, se ele tem um</p><p>ritmo regular ou irregular. Um ritmo regular, ele vai bater na ponta do meu</p><p>dedo com uma diferença de tempo sempre igual,</p><p>Other speaker</p><p>13:4 8</p><p>Se ele é irregular, a cada vez que ele bate no meu dedo, se passa uma</p><p>unidade de tempo diferente. Então ele não tem cadência, ele não tem ritmo,</p><p>ele é irregular.</p><p>Other speaker</p><p>14:05</p><p>Eu não consigo botar uma regularidade nisso daí, então aí ele é irregular.</p><p>Então o ritmo, o que mais que eu vou observar? Tamanho? Tamanho, qual é</p><p>o tamanho normal do ictus? Polpas? Até duas polpas digitais, cada polpa</p><p>digital tem em torno de quantos centímetros?</p><p>Other speaker</p><p>14:28</p><p>Um e meio. É até dois, então é até quantos centímetros? Até três. Então ele</p><p>é normal, duas polpas digitais, até três centímetros, que eu palpe ele em um</p><p>espaço intercostal.</p><p>Other speaker</p><p>14:45</p><p>Tamanho, o que mais? Frequência a gente vai pegar mais na ausculta, tá? O</p><p>Other speaker</p><p>https://goodtape.io/tapes/019240A47D9339051D635E358197D9C4 29/09/2024, 22:59</p><p>Página 8 de 44</p><p>que mais? Intensidade do ictus. Intensidade do ictus. E aí dentro de</p><p>intensidade eu vou dizer se ele é propulsivo ou não propulsivo.</p><p>15:0 6</p><p>Essa que vai ser a intensidade. O ictus não propulsivo é quando a gente</p><p>palpa entre vocês aí ou alguém em casa e vocês vão sentir. É como se</p><p>fosse... É menos, talvez menos forte ou tão forte quanto a gente ficar</p><p>palpando aqui no nosso pulso periférico.</p><p>Other speaker</p><p>15:2 2</p><p>Você vai sentir aquele negocinho batendo ali na sua mão. Um ictus</p><p>propulsivo, cuja intensidade está aumentada, eu vou ver em que tipo de</p><p>patologia? Hipertrofia de ventrículo esquerdo. Porque se ele é propulsivo, ele</p><p>é forte.</p><p>Other speaker</p><p>15:47</p><p>Se ele é forte, ele tem que ter muito músculo ali para ele contrair com força.</p><p>Então, a gente pensando assim, hipertrofia de ventrículo esquerdo. O que</p><p>seria um índice propulsivo? Então, eu tenho aqui a minha parede torácica.</p><p>Aqui eu tenho... O que é o índice?</p><p>Other speaker</p><p>16:02</p><p>É o lápis do coração. Que é a ponta do ventrículo esquerdo. Então, aqui tem</p><p>meu coração, aqui está a ponta do meu ventrículo esquerdo. A cada vez que</p><p>ele contrai, no que ele contrai, ele bate na parede torácica,</p><p>Other speaker</p><p>16:14</p><p>relaxou, ele retorna para a caixa torácica. Contraiu, bateu, relaxou, bateu,</p><p>relaxou. E isso aqui vai ser um ictus não propulsivo, um ictus de intensidade</p><p>normal. Se eu tenho uma cardiomiopatia hipertrófica,</p><p>Other speaker</p><p>16:31</p><p>se eu tenho uma hipertrofia de ventrículo esquerdo, então eu aumentei</p><p>minha massa cardíaca, a cada vez que ele for contrair, imprimir uma força</p><p>maior ele passa a ser um</p><p>Other speaker</p><p>https://goodtape.io/tapes/019240A47D9339051D635E358197D9C4 29/09/2024, 22:59</p><p>Página 9 de 44</p><p>16:4 3</p><p>ictus propulsivo ou ele pode passar a ser um ictus propulsivo e a minha</p><p>sensação vai ser de um golpe um pouco mais forte do que o habitual e ele</p><p>sustenta meu dedo e depois ele volta então ele</p><p>Other speaker</p><p>16:56</p><p>bate sustenta volta bate sustenta volta isso aí gente a gente só vai ter a</p><p>percepção disso quando a gente está palpando muitas e muitas vezes,</p><p>certo?</p><p>Other speaker</p><p>17:08</p><p>Senão a gente pode até estar palpando o ictus propulsivo e vai dizer que o</p><p>ictus não é propulsivo. Isso só vai vir com expertise e com tempo. Outra</p><p>característica que a gente tem que ver no ictus, ainda quando eu estou aqui</p><p>palpando com ele sentado, a presença do quê?</p><p>Other speaker</p><p>17:25</p><p>O fremito. O nome dessa vibração é fremito. Então, se tem a presença de</p><p>frêmito ou não, o que é o frêmito? O frêmito é uma sensação tátil do que o</p><p>que está acontecendo lá dentro para gerar um frêmito é um</p><p>turbilhonamento de sangue. O sangue passa nos vasos sanguíneos de forma</p><p>laminar, certo?</p><p>Other speaker</p><p>17:56</p><p>Eu vou ter camadas ali de massas, leucócitos e plasma, é de forma laminar.</p><p>Se eu tenho alguma coisa dentro do vaso sanguíneo, ou alguma alteração de</p><p>alguma válvula cardíaca, que faz com que quando o coração bata nessa</p><p>alteração,</p><p>Other speaker</p><p>18:13</p><p>como por exemplo, uma estenose de válvula, uma insuficiência</p><p>da válvula,</p><p>ou uma estenose da artéria, ou uma neurisma na artéria. Então, quando o</p><p>sangue passa, vamos raciocinar no neurisma.</p><p>Other speaker</p><p>18:2 9Other speaker</p><p>https://goodtape.io/tapes/019240A47D9339051D635E358197D9C4 29/09/2024, 22:59</p><p>Página 10 de 44</p><p>Vocês sabem o que é um neurisma? Sabem? Então, eu tenho aqui meu vaso</p><p>que tem esse calibre. De repente, ele aumenta o calibre e depois ele volta a</p><p>ficar com o calibre normal. Isso aqui é um neurisma, uma dilatação em</p><p>algum ponto daquela minha artéria.</p><p>18:45</p><p>Se o sangue está passando por aqui de forma laminar, quando vier para cá,</p><p>o que vai acontecer? Ele vai se espalhar para ocupar esse espaço. Então,</p><p>quando ele se espalhar, ele já passa a não correr de forma laminar. Ele passa</p><p>já a fazer...</p><p>Other speaker</p><p>19:0 0</p><p>E quando ele volta a caminhar aqui, novamente aqui, ele ainda... Até que ele</p><p>volte a ter um fluxo laminar. Esse turbilhonamento de sangue que quando a</p><p>gente palpa, sente essa vibração, é o que a gente vai dizer que é o frêmito.</p><p>Então, é essa vibração.</p><p>Other speaker</p><p>19:16</p><p>Quando a gente sente frêmito, vocês têm que raciocinar que frêmito é igual</p><p>a alguma alteração cardiovascular. Ou se eu estou palpando frêmito no</p><p>pericórdio, eu estou palpando alguma lesão orovalvar,</p><p>Other speaker</p><p>19:2 9</p><p>eu tenho insuficiência ou estenose de alguma válvula. Se eu estou palpando</p><p>alguma artéria e eu sinto frêmito, significa que tem ou uma estenoseose ou</p><p>um trombo ou uma dilatação naquela artéria, que está gerando</p><p>Other speaker</p><p>19:4 3</p><p>um turbilhamento de sangue ou uma má formação, que aí começa a ter</p><p>vários vasos ali crescendo de forma desordenada. E por último, a última</p><p>característica desse ictus, eu vou precisar que</p><p>Other speaker</p><p>19:58</p><p>o paciente agora se deixe. Então, eu inspecionei de frente, inspecionei na</p><p>diagonal, coloquei meu dedo, fiquei ali só dessa forma, senti tudo isso que a</p><p>Other speaker</p><p>https://goodtape.io/tapes/019240A47D9339051D635E358197D9C4 29/09/2024, 22:59</p><p>Página 11 de 44</p><p>gente percebeu e falou. Localização, tamanho, ritmo, intensidade, presença</p><p>de fremito ou não.</p><p>20:17</p><p>Percebi tudo isso, agora a gente vai virar. Seu João, você pode deitar, por</p><p>favor? Aí ele deita de barriga para cima. Depois que ele deitou, eu volto com</p><p>meu dedo para palpar novamente o ictus cordis dele. E agora eu peço para</p><p>ele fazer o quê?</p><p>Other speaker</p><p>20:38</p><p>Só que, quando eu vou pedir para ele fazer o decúbito lateral esquerdo, meu</p><p>dedo não pode sair daqui. Porque agora eu estou querendo ver que última</p><p>característica que a gente vai falar desse ictus. Se ele é móvel ou imóvel.</p><p>Other speaker</p><p>20:52</p><p>Então, se eu estou palpando aqui, agora eu falo, Senhor, vira para a</p><p>esquerda, por favor. Meu dedo não pode sair dali, onde eu estou faltando o</p><p>híbrido, tá? Eu estou sentindo aquela pulsação ali. Ele vai virar e minha mão</p><p>vai acompanhar esse movimento.</p><p>Other speaker</p><p>2 1:07</p><p>Quando ele fizer o decúbito lateral, se eu ainda estiver sentindo a pulsação</p><p>do meu dedo, ele é móvel ou imóvel? Imóvel. Imóvel. Se eu não estou</p><p>sentindo mais e agora eu tenho que caminhar com o meu dedo um</p><p>pouquinho mais para a esquerda,</p><p>Other speaker</p><p>2 1:2 2</p><p>até voltar a sentir, se esse caminhar não ultrapassou dois centímetros, ele</p><p>ainda é imóvel. Se ele ultrapassou dois centímetros, ele passa a ser um</p><p>índice móvel, tá? Uma cardiomegalia, por exemplo, vai tornar o índice móvel.</p><p>Other speaker</p><p>2 1:42</p><p>Na hora que ele faz isso, a ponta do coração que está mais difusa, ela vai se</p><p>lateralizar mais. Uma cardiomegalia onde o coração cresce, o ictus vai ser</p><p>de um tamanho menor ou maior?</p><p>Other speaker</p><p>https://goodtape.io/tapes/019240A47D9339051D635E358197D9C4 29/09/2024, 22:59</p><p>Página 12 de 44</p><p>2 1:57</p><p>Maior. Maior. Então eu faço o teu ictus globoso, uma cardiomegalia. E aí, para</p><p>eu terminar a minha palpação, caminhou, voltei, vi se ele é móvel ou imóvel.</p><p>Other speaker</p><p>2 2:1 1</p><p>Agora eu vou palpar todos os outros focos ainda com a polpa do segundo e</p><p>terceiro quirodático. Quais são os outros focos que a gente tem que palpar?</p><p>Aonde se localiza o foco aórtico? Segundo espaço intercostal, bordo</p><p>external direita.</p><p>Other speaker</p><p>2 2:28</p><p>Forco, manubro, ângulo diluído, direita. Segundo espaço intercostal, estou</p><p>palpando aqui o foco aórtico. Foco pulmonar. Segundo espaço intercostal,</p><p>bordo external à esquerda. Foco pulmonar. Tricúspide.</p><p>Other speaker</p><p>2 2:47</p><p>Intercostal, linha M clavicular. É no quarto espaço intercostal, para-external</p><p>à esquerda ou na base do apêndice estifoide, tá? Então a pênis cistifoide é</p><p>essa</p><p>Other speaker</p><p>23:0 0</p><p>essa partezinha final do externo na base desse triângulo, a esquerda é onde</p><p>eu vou palpar o foco tricúspide. Então ainda com essa técnica foco aórtico,</p><p>Other speaker</p><p>23:15</p><p>foco pulmonar, foco tricúspide. E pra terminar a palpação, eu agora vou</p><p>palpar com a região hipotenar da minha mão. Essa região aqui, esse L, esse</p><p>vértice aqui, ó.</p><p>Other speaker</p><p>23:30</p><p>Se eu tô palpando com isso, se eu tô querendo sentir, palpar, pesquisar uma</p><p>área de exame físico grande ou pequena, eu vou ter um senso discriminativo</p><p>muito menor quando eu palco com a polpa digital.</p><p>Other speaker</p><p>23:4 4Other speaker</p><p>https://goodtape.io/tapes/019240A47D9339051D635E358197D9C4 29/09/2024, 22:59</p><p>Página 13 de 44</p><p>Porque eu tenho muitos receptores aqui táteis. Então eu vou discriminar</p><p>com mais facilidade. Quando eu amplio isso daqui, eu pesquiso áreas de</p><p>tamanho maior.</p><p>23:57</p><p>Então agora com essa região aqui, não é a mão encostando toda o tórax, é</p><p>só a região hipotenar, eu vou poupar todos os focos novamente. Foco mitral,</p><p>aórtico, pulmonar, e tricúrpios. Pesquisando nos demais focos, que</p><p>características? São todas essas que a</p><p>Other speaker</p><p>24:2 2</p><p>gente está lindos são só duas características que a gente vai pesquisar a</p><p>presença de freio ea outra pulsação normalmente quando a gente pau aos</p><p>outros povos a gente não sente nada por</p><p>Other speaker</p><p>24:38</p><p>isso que não dá pra ver que não é pra sentir nada Então, eu vou estar em</p><p>busca de pulsações ou frêmitos. Então, o frêmito vai me indicar em algum</p><p>outro foco que eu tenho uma lesão orovalvária na válvula óptica,</p><p>Other speaker</p><p>24:53</p><p>ou na válvula pulmonar, ou na válvula tricúspide. Se eu sentir uma pulsação,</p><p>eu posso ter uma... Se eu sentir uma pulsação, por exemplo, no foco</p><p>pulmonar, eu posso ter aí uma hipertensão pulmonar, uma dilatação da</p><p>artéria pulmonar, tá? E se eu sentir frêmito ou fiquei na dúvida se eu tô</p><p>sentindo um frêmito ou não, eu posso complementar minha palpação com</p><p>que parte da minha mão pra eu sentir</p><p>Other speaker</p><p>25:2 2</p><p>melhor o frêmito? Metacarpo falangiano, com essa região aqui. Então se por</p><p>exemplo aqui eu palpei e fiquei na dúvida, aqui eu palpei e fiquei na dúvida,</p><p>pra gente sentir melhor, palpa com a região de metacarpo falangiano.</p><p>Other speaker</p><p>25:37</p><p>Aí você coloca a mão dessa forma. É aqui que a gente vai sentir melhor o</p><p>Other speaker</p><p>https://goodtape.io/tapes/019240A47D9339051D635E358197D9C4 29/09/2024, 22:59</p><p>Página 14 de 44</p><p>frêmito. Se você, numa área que está com dúvida de frêmito, apertar muito,</p><p>você vai sentir melhor ou pior? Pior. Porque se é um turbilhonar,</p><p>25:51</p><p>se é uma vibração, se eu abafo a vibração, eu sinto menos. Então, sempre</p><p>que estiver palpando um frêmito, não empurra. Só toca. Tá? frênix tudo</p><p>empurra só toca tá por último terminamos aqui nossa</p><p>Other speaker</p><p>26:0 4</p><p>palpação por hoje nós vamos pra nós vamos ter o nosso espero a gente vai</p><p>sempre gênero aos tetos vai pegar um algodão zinho vai</p><p>Other speaker</p><p>26:18</p><p>passar ao que você tenta não mesmo que seja o nosso éérgico, como eu</p><p>tenho passado ali um álcool 70, a gente vai higienizar o excreto. Como é que</p><p>a gente higieniza? A gente</p><p>Other speaker</p><p>26:37</p><p>higieniza da oliva pra baixo. Sempre três vezes. Então, um, dois, três, roda o</p><p>algodão. Um, dois, três, porque não tem sentido eu usar</p><p>Other speaker</p><p>26:49</p><p>o que eu já sujei aqui pra vir pra cá. Se não der mais esse, joga fora, pega</p><p>um outro algodão. Vai sempre rodando o algodão. Três,</p><p>pega outro algodão,</p><p>limpa aqui a mesma coisa. Um, dois, três, só.</p><p>Other speaker</p><p>27:1 2</p><p>Joga o algodão, pega o algodão e vamos lá pro nosso receptor. De dentro</p><p>pra fora, uma, roda, duas, roda, três. Se tiver essa área aqui, a mesma coisa.</p><p>Joga o algodão fora.</p><p>Other speaker</p><p>27:25</p><p>o esteto ele vai ter uma angulação, está vendo? Ele não é reto. Essa</p><p>angulação eu coloco ela para frente ou eu coloco ela para trás?</p><p>Other speaker</p><p>https://goodtape.io/tapes/019240A47D9339051D635E358197D9C4 29/09/2024, 22:59</p><p>Página 15 de 44</p><p>27:37</p><p>Para frente. Para frente, por quê? Auditivo, né? O nosso conduto auditivo, ele</p><p>não caminha perpendicular ao orifício, ele caminha anteriorizado no nosso</p><p>crânio. E a membrana timpânica está no final. E o intuito é que a gente</p><p>conduza o som para jogar esse som contra a nossa membrana timpânica</p><p>para a gente ouvir melhor.</p><p>Other speaker</p><p>28:0 0</p><p>Então nunca para trás. Sempre para frente. Eu não vou colocar para eu</p><p>poder ouvir melhor o que eu estou falando, tá? Então a gente tem aqui o</p><p>receptor. Esse esteto aqui, ele não vai ter isso, mas esse esteto aqui já vai</p><p>ser melhor para a gente observar.</p><p>Other speaker</p><p>28:19</p><p>No receptor, a gente tem essa membrana, essa membrana aqui, ela vai</p><p>determinar o que é o diafragma do meu esteto. Esse lado aqui tem</p><p>membrana? Tem, não tem? O teu também tem?</p><p>Other speaker</p><p>28:35</p><p>Então aqui ele está funcionando também como um diafragma, porque ele</p><p>tem a membrana. se a gente tirar essa membrana e ficar com a</p><p>concavidade aberta ele passa a funcionar como uma campanula ok tem</p><p>alguns estetos aí vocês vão ter que ler no</p><p>Other speaker</p><p>28:51</p><p>manual estetos de vocês tem alguns estetos que ele vai funcionar ele não</p><p>vai funcionar aqui como campanula ele fica aqui só como pediátrico aquele</p><p>que está com esteto pediátrico mas alguns estetos, quando vocês leem, o</p><p>próprio diafragma, se você imputar uma pressão maior contra o tórax, ele</p><p>muda para a campânula.</p><p>Other speaker</p><p>2 9:18</p><p>Mas aí tem que vir os estetos de vocês. Se os estetos de vocês já viessem</p><p>essa película aqui, sem a membrana com a concavidade, aquilo ali é que é a</p><p>campânula dele. Tá certo?</p><p>Other speaker</p><p>https://goodtape.io/tapes/019240A47D9339051D635E358197D9C4 29/09/2024, 22:59</p><p>Página 16 de 44</p><p>2 9:3 4</p><p>Aqui é a camp campanha dele tá certo ó aqui a campanha dele ele aqui já tá</p><p>cantando tá vocês observam que quando eu tenho que a campanha tem um</p><p>buraquinho aqui a gente roda aqui o esteto quando eu rodo eu seleciono</p><p>para que lado eu</p><p>Other speaker</p><p>2 9:49</p><p>quero ouvir se eu tô olhando agora o buraco voltado pra mim ele está</p><p>selecionado nesse lado de cá se eu rodar e eu não tô vendo mais um buraco</p><p>ele está</p><p>Other speaker</p><p>30:05</p><p>selecionado agora por lá de cá se eu tiver qualquer dúvida coloco no ouvido</p><p>e de uma batidinha para ver para que lado que eu tô e outra coisa ó esse</p><p>aqui também tem tá vendo esse buraquinho aqui embaixo significa pra onde</p><p>ele tá voltado. Então ele tá voltado pro receptor, pra esse lado aqui do</p><p>diafragma.</p><p>Other speaker</p><p>30:27</p><p>Se eu rodar, agora o buraquinho veio pra cá, ele tá pra campânula. Tá? A</p><p>mesma coisa aqui no ritmo. Ele também tem um buraquinho só aqui, bem</p><p>mais aqui embaixo. Tá? Se eu tô usando um desse daqui, onde esse aqui vai</p><p>ser a minha campânula,</p><p>Other speaker</p><p>30:49</p><p>aqui o raciocínio vai ser inverso desses ritmos mais modernos que eu</p><p>pressiono pra virar uma campânula. Aqui, nesse modelo, se eu colocar pra</p><p>ouvir e pressionar, o que vai acontecer com ele? A pele,</p><p>Other speaker</p><p>31:0 4</p><p>ela vai virar a membrana dessa região. Então eu torno ele um diafragma. Tá?</p><p>Então a gente vai pegar nosso esteto, higienizou o esteto, colocou</p><p>anteriorizado.</p><p>Other speaker</p><p>31:20Other speaker</p><p>https://goodtape.io/tapes/019240A47D9339051D635E358197D9C4 29/09/2024, 22:59</p><p>Página 17 de 44</p><p>Sempre de bom tom. Quando a gente for palpar o paciente em qualquer</p><p>ponto do nosso exame físico, friccionar as nossas mãos já lavadas, pra</p><p>gente aquecer, pra na hora de tocar não dar um choque térmico no</p><p>paciente.</p><p>31:3 4</p><p>A mesma coisa o nosso esteto. Ele já tá higienizado? coisa o nosso esteto.</p><p>Ele já está higienizado? Pega a parte de dentro do jaleco, porque a parte de</p><p>fora é suja, pega a parte de dentro do jaleco e fricciona</p><p>Other speaker</p><p>31:46</p><p>para esquentar ele. E aí a gente vai tocar no paciente para não causar tanto</p><p>desconforto. Agora a gente vai auspitar todos os focos que a gente já</p><p>mencionou. Eu preciso</p><p>Other speaker</p><p>31:59</p><p>ficar tanto tempo em cada foco? Eu fico o tempo necessário pra eu ouvir</p><p>aquilo que eu tenho que ouvir, tá? Então eu vou lá, foco mitral com o</p><p>diafragma. Fico aqui pra observar</p><p>Other speaker</p><p>32:15</p><p>o que eu tenho que observar, tá certo? Quando eu tô no foco mitral, o que</p><p>que eu tenho que obrigatoriamente fazer aqui? Aprenda o tabu? Eu ainda tô</p><p>na técnica, depois a gente vai falar o que que a gente vai ter que ouvir.</p><p>Deculto lateral esquerdo.</p><p>Other speaker</p><p>32:3 4</p><p>Ouvir com decúbito dorsal, decúbito lateral esquerdo. Por que eu peço</p><p>decúbito lateral esquerdo? Para ver se eu melhoro a intensidade do som,</p><p>para ver se eu ouço melhor.</p><p>Other speaker</p><p>32:5 4</p><p>Porque quando ele faz decúbito lateral esquerdo, o que acontece com o</p><p>coração em relação à caixa torácica? Aproxima ou distancia? Aproxima.</p><p>Então o coração vai ficar ali mais perto e eu vou ouvir melhor. Por isso que a</p><p>Other speaker</p><p>https://goodtape.io/tapes/019240A47D9339051D635E358197D9C4 29/09/2024, 22:59</p><p>Página 18 de 44</p><p>gente pede esse decúbito lateral. Eu ouço melhor aquilo que está</p><p>acontecendo no meu foco mitral.</p><p>33:1 2</p><p>Ele voltou ao escuto foco. A órtica, o nonar, tricúspide. Como é o receptor</p><p>aqui voltado para o diafragma. Existe uma ordem. O que importa é que a</p><p>gente auscute todos os focos.</p><p>Other speaker</p><p>33:28</p><p>Mas se convencionou duas formas de auscuta, mas eu volto a dizer, vocês</p><p>podem fazer, o que importa é que escutem todos os focos, mas por</p><p>convenção existe uma auscuta em Z, foco aórtico, pulmonar,</p><p>Other speaker</p><p>33:45</p><p>Foco aórtico, foco mitral ou foco mitral, foco aórtico.</p><p>Other speaker</p><p>3 4:01</p><p>Depois, pulmonar, tricúspide ou tricúspide pulmonar. Então eu fiz isso, não</p><p>importa com quem eu comecei. Depois eu fiz isso, não importa com quem</p><p>eu comecei. E aí vocês vão ver a forma que vocês se sentem melhor.</p><p>Other speaker</p><p>3 4:19</p><p>Eu me acostumei a ouvir em X. Eu prefiro aórtico e mitral, ou mitral e aórtico,</p><p>e depois pulmonar e tripúspide ou tripúspide e pulmonar.</p><p>Other speaker</p><p>3 4:3 4</p><p>Porque no meu cérebro, no meu raciocínio, quando eu faço isso, eu escuto</p><p>primeiro tudo o que está acontecendo do lado esquerdo do coração, para</p><p>depois ouvir tudo o que está acontecendo do lado direito do coração. E</p><p>nessa ordem. Primeiro o esquerdo,</p><p>Other speaker</p><p>3 4:50</p><p>que tem muito mais prevalência de patologia, para depois ouvir o lado</p><p>direito, que tem uma prevalência de patologia menor. Tá? Mas vocês vão</p><p>fazer do jeito que vocês quiserem. Ouvir todo mundo com o diafragma.</p><p>Other speaker</p><p>https://goodtape.io/tapes/019240A47D9339051D635E358197D9C4 29/09/2024, 22:59</p><p>Página 19 de 44</p><p>Seleciono então agora para mim a campana. E vou ouvir todos os focos com</p><p>a campana. Ouvindo mitral.</p><p>35:09</p><p>Se eu ouvir no mitral, o que eu tenho que fazer aqui? Deculto lateral</p><p>esquerdo, volta e todos os outros focos com a minha campânula. Terminei.</p><p>Seu João, vamos sentar. Seu João, vai sentar.</p><p>Other speaker</p><p>35:26</p><p>E eu agora posso, ao escutar novamente todos os focos, e termino com ele,</p><p>anteriorizando o tórax, selecionando aqui para pra minha campânula e</p><p>auscutando os focos da base com ele, com</p><p>Other speaker</p><p>35:4 4</p><p>o tórax anteriorizado. E terminei o exame físico do aparelho cardíaco, tá? O</p><p>que que eu vou buscar enquanto eu tô fazendo toda essa técnica de</p><p>auscuta? O que que eu tenho que ouvir? Eu tenho que ouvir as bolhas, que a</p><p>primeira e a segunda, que é B1 e B2, são as bulhas constitutivas, são aquelas</p><p>que</p><p>Other speaker</p><p>36:05</p><p>vão estar presentes. O que significa B1? O que significa B1? É a soma de</p><p>somos da mitralga. Do</p><p>fechamento das válvulas atrioventriculares</p><p>Other speaker</p><p>36:2 2</p><p>que são a mitralga. E quem é B2? É o fechamento das válvulas semilunares</p><p>que é a pulmonar e a óptica. Muito bem. Então, a gente ouve a abertura ou o</p><p>fechamento?</p><p>Other speaker</p><p>36:36</p><p>Fechamento. Exatamente. Se eu ouvir um estalido de abertura, normalmente</p><p>é um estalido. Um estalido. Vocês vão lá, tem vários videozinhos que tem</p><p>som, tem uns bonequinhos que tem som,</p><p>Other speaker</p><p>36:53Other speaker</p><p>https://goodtape.io/tapes/019240A47D9339051D635E358197D9C4 29/09/2024, 22:59</p><p>Página 20 de 44</p><p>que vocês vão entender o que é esse estalido de abertura. Isso denota</p><p>alguma patologia ou calcificação da válvula ou estenose da válvula. E aí</p><p>quando ela abre faz barulho. Porque normalmente a gente não ouve</p><p>abertura, a gente ouve tum, tá, tum, tá, tum, tá.</p><p>37:1 1</p><p>O tum, esse som mais fechado, são as válvulas atrioventriculares fechando.</p><p>E o TAC, que é um som mais aberto, mais agudo, são as semilunares</p><p>fechando. Ok? O que que tá acontecendo entre B1 e B2?</p><p>Other speaker</p><p>37:33</p><p>Não, entre B1 e B2? Sim, sim. Fora de B1 e B2? De A. De B. Vou ensinar aqui</p><p>mais claramente. Vamos pensar, eu vou falar tudo do coração esquerdo Mas</p><p>se eu estou falando do coração esquerdo Está tudo acontecendo igual do</p><p>lado direito Está legal?</p><p>Other speaker</p><p>38:26</p><p>Então, eu tenho o meu coração aqui Pensa aqui no átrio E no ventrículo</p><p>Quem está entre o átrio e o ventrículo esquerdo? Metral ventrículo esquerdo</p><p>metral, entre o ventrículo esquerdo e a aorta, a válvula óptica, ok?</p><p>Other speaker</p><p>38:4 8</p><p>Que eu só vou falar do lado esquerdo, tudo está acontecendo igual do outro</p><p>lado. Vamos raciocinar, o sangue não para de circular, mas a gente vai</p><p>pensar aqui em fotos, tá? Vamos pensar num momento do ciclo que B1 e B2</p><p>estão fechadas. Vamos supor, B1 fechou, B1 fechou não.</p><p>Other speaker</p><p>39:10</p><p>A mitral fechou, produziu um tung, passou um tempinho, produziu um tá.</p><p>Então ela aqui fechou. Quando eu estou nesse momento do ciclo que eu</p><p>acabei de fechar B2,</p><p>Other speaker</p><p>39:24</p><p>a válvula óptica produziu B2, o que aconteceu logo antes de B2 surgir? Antes</p><p>de fechar? É. A cístole. A cístole, não é? de b2 surgir então assisto está</p><p>Other speaker</p><p>https://goodtape.io/tapes/019240A47D9339051D635E358197D9C4 29/09/2024, 22:59</p><p>Página 21 de 44</p><p>acontecendo aqui nesse meio</p><p>39:4 3</p><p>vamos pegar quem deu bem um mitral fez tum fechou vai chegar um</p><p>momento quando ela fecha a válvula óptica ainda está fechada certo vocês</p><p>não sabe que a cistoria assista ao que a contração</p><p>Other speaker</p><p>39:58</p><p>então esse momento inicial o fechamento de1, o ventrículo esquerdo vai</p><p>começar a contrair, contrair. Ele está cheio de sangue dentro dele. A</p><p>pressão aqui dentro está aumentando. Cada vez que ele vai espremendo</p><p>mais, ela vai aumentando.</p><p>Other speaker</p><p>40:15</p><p>Quando essa pressão dentro do ventrículo esquerdo for maior que a pressão</p><p>na aorta, o que vai acontecer? A cista. Não, a cista já está acontecendo. A</p><p>válvula a a ótica vai abrir quando ela abre o sangue que está aqui dentro</p><p>começa por</p><p>Other speaker</p><p>40:35</p><p>pressão a bater contra a parede da horta eu é jeto o meu volume histórico</p><p>final pra ó quando esse sangue bate na horta que é uma artéria de grosso</p><p>calibre com uma camada média tão desenvolvida e o sangue sai e bate na</p><p>palha dela,</p><p>Other speaker</p><p>40:55</p><p>isso produz uma onda de pulso que vai ser propagada para todas as</p><p>artérias, que é o que eu sinto quando eu palpo um pulso periférico. Aquela</p><p>pulsação é a onda de pulso do volume que foi ejetado do meu ventrículo</p><p>esquerdo que bateu na horta.</p><p>Other speaker</p><p>41:1 2</p><p>Ela gera essa onda de pulso que vai ser propagada por todas as artérias.</p><p>Esse momento onde a pressão ainda não estava tão grande que na horta,</p><p>que ele está contraindo e eu tenho sangue ali dentro, logo após o bioma</p><p>Other speaker</p><p>https://goodtape.io/tapes/019240A47D9339051D635E358197D9C4 29/09/2024, 22:59</p><p>Página 22 de 44</p><p>fechar, o mitral fechar, a gente vai</p><p>41:30</p><p>chamar de contração isovolumétrica. Por quê? Eu comecei a cístula, eu</p><p>comecei a contrair, mas o volume de sangue dentro do ventrículo não se</p><p>alterou. Ok? Quando a pressão aumentar, a válvula órtica abre ejeta o</p><p>coração</p><p>Other speaker</p><p>41:4 4</p><p>eu continuo na sístole porque eu estou contraindo mas eu não vou dizer</p><p>mais que uma contração isovolumétrica porque o volume dentro do</p><p>ventrículo está se alterando ele está diminuindo conforme ele vai diminuindo</p><p>a pressão no ventrículo vai diminuindo</p><p>Other speaker</p><p>41:57</p><p>quando a pressão na aorta for maior que aórtica fecha. E aí eu tenho B2.</p><p>Certo? Logo após B2, então, todo o sangue que estava no ventrículo foi</p><p>ejetado,</p><p>Other speaker</p><p>42:15</p><p>a pressão aumentou em relação à pressão do ventrículo, a válvula fechou,</p><p>produziu B2. O que vai começar a acontecer agora com esse ventrículo que</p><p>estava todo contraído? Ele começa a relaxar. Então, a gente entrou agora,</p><p>logo após B2, na diástole.</p><p>Other speaker</p><p>42:31</p><p>Ele vai ter um momento de relaxamento sem alteração do volume dentro</p><p>dele, porque a metral está fechada e a órtica está fechada. Então, agora</p><p>esse momento inicial logo após B2 é o relaxamento</p><p>Other speaker</p><p>42:4 3</p><p>isovolumétrico. Quando cada vez que ele for relaxando mais e não tem</p><p>sangue chegando ali, a pressão cada vez vai diminuir mais. Quando a cada</p><p>vez vai diminuir mais quando a pressão lá que o esquerdo for maior do que a</p><p>pressão no ventrículo</p><p>Other speaker</p><p>https://goodtape.io/tapes/019240A47D9339051D635E358197D9C4 29/09/2024, 22:59</p><p>Página 23 de 44</p><p>42:59</p><p>esquerdo que vai acontecer abre a válvula mitral e o sangue que estava</p><p>dentro do ato esquerdo cai de forma passiva para lá a válvula fechada de</p><p>sangue cai de forma passiva para dentro do ventrículo</p><p>Other speaker</p><p>4 3:13</p><p>esquerdo isso ainda estou dentro da de astra que ninguém falou ainda de</p><p>contração. O ventrículo ainda está relaxando e recebendo e acomodando</p><p>agora esse sangue que está vindo. 80% do meu volume sistórico final,</p><p>Other speaker</p><p>4 3:2 9</p><p>o volume sistórico final é a quantidade de sangue que é ejetado do coração</p><p>para a horta, 80% mais ou menos, ele cai do átrio para o ventrículo de forma</p><p>passiva. No final da minha diástole, próximo ao final da diástole o que vai</p><p>acontecer com a</p><p>Other speaker</p><p>4 3:45</p><p>atriz esquerda ele vai contrair e quando ele contrair ele termina de jogar os</p><p>20% pra dentro do ventrículo esquerdo</p><p>Other speaker</p><p>4 3:56</p><p>esses 20% então eles vêm através de contração atrial quando aqui encheu</p><p>de sangue estava lá com o vento todo relaxadão recebendo esse sangue</p><p>todo, conforme o sangue vai entrando ali dentro,</p><p>Other speaker</p><p>4 4:10</p><p>a pressão vai aumentando, quando a pressão aqui dentro for maior que a</p><p>pressão no átrio, que se esvaziou e jogou o sangue lá dentro, o que</p><p>acontece? A mitral fecha. E aí termina a minha diástole, porque agora o</p><p>ventrículo vai começar a contrair de novo,</p><p>Other speaker</p><p>4 4:28</p><p>o volume não se altera, eu tenho a contração isovolumétrica, a pressão no</p><p>ventrículo vai ser maior do que a pressão na aorta, vai abrir a válvula aórtica,</p><p>vai ejetar sangue, a pressão na aorta vai se tornar maior do que na do</p><p>Other speaker</p><p>https://goodtape.io/tapes/019240A47D9339051D635E358197D9C4 29/09/2024, 22:59</p><p>Página 24 de 44</p><p>ventrículo esquerdo,</p><p>4 4:40</p><p>vai fechar a válvula aórtica, e aí a gente repete tudo de novo. Então, B1, B2,</p><p>fechamento, a gente já falou. Aí a gente vai agora na auscuta, ver as</p><p>Other speaker</p><p>4 4:5 4</p><p>bulhas acessórias. Essas são as constitutivas, a gente agora vai prestar</p><p>atenção se tem bulha acessórias. Essas são as constitutivas, a gente agora</p><p>vai prestar atenção se tem bolha acessória. Quem são as bolhas</p><p>acessórias? B3 e B4. Aonde que, se eu desenhar B1, está aqui, um espaço</p><p>para sístole, B2</p><p>Other speaker</p><p>45:10</p><p>está aqui, e agora aqui é um espaço de diástole. B3 está onde? Logo depois</p><p>de B2. E aí é um raciocínio bem intuitivo. B1, B2, B3, cadê B4? Aqui, logo</p><p>antes de B1, B4. As bulhas acessórias B3 e B4, sempre que eu as ausculto,</p><p>isso denota patologia?</p><p>Other speaker</p><p>45:35</p><p>Em que situações eu as ausculto e isso é fisiológico? Isso não denota</p><p>patologia? Até os 30 anos, mais ou menos. Mas é mais comum em crianças</p><p>e jovens adultos. Até os 20 anos.</p><p>Other speaker</p><p>45:47</p><p>Um livro botou 30? Qual foi o livro? Adulto jovem. E pessoas... Adulto jovem,</p><p>magro... A gente pode...</p><p>Other speaker</p><p>46:05</p><p>Isso não denota patologia. Isso pode ser fisiológico para aquela pessoa. Tá?</p><p>Isso pode ser fisiológico para aquela pessoa. Se eu não tiver esse perfil de</p><p>paciente e eu estou ouvindo uma B3 e B4, isso já pode me sinalizar que isso</p><p>deve ser patológico.</p><p>Other speaker</p><p>46:2 2Other speaker</p><p>https://goodtape.io/tapes/019240A47D9339051D635E358197D9C4 29/09/2024, 22:59</p><p>Página 25 de 44</p><p>Vamos raciocinar aqui B3 que veio logo depois de B2. Então o que aconteceu</p><p>aqui? B2 fechou a válvula órtica e meu coração vai começar a relaxar. Ok?</p><p>Se eu tenho alguém que logo depois de B2 acontece um barulho, e esse</p><p>barulho vai modificar o som de B2,</p><p>46:4 8</p><p>eu não ouço, a gente não ouve assim, ó, tum, tá, tum, tá. Quando eu tenho</p><p>bulha acessória, ela modifica o som da bulha que está mais perto dela.</p><p>Então a B3 vai modificar o som de B2, e a B4 modifica o som de B1.</p><p>Other speaker</p><p>47:02</p><p>Ela modifica, ela não acrescenta som. Então se eu tenho uma B3, eu passo a</p><p>ouvir. Tum, tra. Tum, tra. Tum, tra. Se eu tenho uma B4, eu ouço. Tum, tra.</p><p>Other speaker</p><p>47:17</p><p>Tum, tra. Se eu tenho todo mundo, Tum, tra. Tum, tra. Tum, tra. Ok? B3,</p><p>normalmente, quando ela denota a patologia Ela denota que tipo de</p><p>patologia? Mas são as patologias Insuficiência</p><p>Other speaker</p><p>47:3 4</p><p>Insuficiência cardíaca É o que mais expressa a presença de uma B3 Porque</p><p>olha o que acontece O ventrículo contraiu Ele está insuficiente</p><p>Other speaker</p><p>47:46</p><p>Se ele está insuficiente Qual é a função do coração? É ejetar o sangue?</p><p>Então ele está suficiente quando ele consegue ejetar. Ele está insuficiente</p><p>quando ele está fraquinho e não consegue ejetar tudo.</p><p>Other speaker</p><p>4 8:02</p><p>Então, parte daquele volume sistólico permanece dentro do ventrículo,</p><p>porque ele não teve força para jogar tudo para fora. Então, ele contrai de</p><p>forma ineficiente, joga parte do sangue para fora, essa pressão aqui vai</p><p>aumentar, vai fechar, mas ainda tem uma poça de sangue aqui dentro,</p><p>Other speaker</p><p>4 8:2 2Other speaker</p><p>https://goodtape.io/tapes/019240A47D9339051D635E358197D9C4 29/09/2024, 22:59</p><p>Página 26 de 44</p><p>que não deveria ter uma poça de sangue, sim, sempre vai ter, mas é um</p><p>pouquinho de poça a mais, porque ele não conseguiu jogar tudo para fora.</p><p>Quando a válvula mitral abrir e o sangue de forma passiva cair nesse</p><p>ventrículo, é como se eu tivesse uma poça d'água e eu jogasse mais água</p><p>ali.</p><p>4 8:40</p><p>A água batendo na água, ela vai produzir um som. Então, se a gente pensar</p><p>assim, isso facilita a gente raciocinar que isso é por insuficiência. O som</p><p>bateu e modificou porque ainda tinha líquido que não deveria</p><p>Other speaker</p><p>4 8:53</p><p>ter ali. Então, eu produzo uma B3. A B4, ela vai estar presente em que tipo de</p><p>patologia? Então, a B3 a gente pensa mais em insuficiência. Diminuição de</p><p>fração de injeção. e a B4? estenose aórtica</p><p>Other speaker</p><p>49:20</p><p>pode produzir uma coisa que pode gerar B4 que é? diminuição de</p><p>complacência da parede do ventrículo esquerdo uma estenose aórtica se eu</p><p>tenho uma estenose na válvula aórtica</p><p>Other speaker</p><p>49:37</p><p>esse coração ele tem que fazer mais ou menos força para injetar sangue?</p><p>Mais. Porque o buraco diminuiu. Então eu tenho que esmagar bem o sangue</p><p>ali dentro pra ele sair. Se eu faço</p><p>Other speaker</p><p>49:50</p><p>isso, com o passar do tempo, eu tô hipertrofiando ou hipotrofiando esse</p><p>ventrículo? Hipertrofiando. Hipertrofiando. É como se ele estivesse fazendo</p><p>uma musculação. Ele tá tendo que fazer uma força maior pra vencer uma</p><p>pressão</p><p>Other speaker</p><p>50:02</p><p>maior. A mesma coisa, o mesmo raciocínio, por exemplo, de hipertensão</p><p>arterial. Se a pessoa tem hipertensão arterial, a pressão na horta, ela tá</p><p>Other speaker</p><p>https://goodtape.io/tapes/019240A47D9339051D635E358197D9C4 29/09/2024, 22:59</p><p>Página 27 de 44</p><p>maior. Então, o ventrículo esquerdo, ele tem que cada vez fazer mais força</p><p>pra vencer essa pressão pra jogar o sangue adiante.</p><p>50:16</p><p>Então, isso é a musculação na parede do coração. Ele aumenta, os miócitos</p><p>ficam hipertrofiados e isso diminui a complacência da parede. Ela fica mais</p><p>dura. Então, ela vai ficar mais dura numa situação de uma estenose de</p><p>válvula óptica,</p><p>Other speaker</p><p>50:36</p><p>de uma miocardiopatia hipertrófica, numa cardiopatia secundária</p><p>hipertensão arterial, se eu tiver uma doença de depósito que se deposite na</p><p>parede do ventrículo como a amiloidose,</p><p>Other speaker</p><p>50:50</p><p>ela vai colocar amiloide na parede do ventrículo, então ela vai ficar mais</p><p>dura. Então vamos raciocinar aqui o que está acontecendo logo antes do</p><p>fechamento da válvula mitral. Lembra?</p><p>Other speaker</p><p>51:05</p><p>Cístole. A gente vai falar de contração do ato esquerdo, porque a contração</p><p>do ato esquerdo não é cístole, ela acontece na diástole. Quando a gente fala</p><p>de sístole, a gente está se referindo a ventrículo.</p><p>Other speaker</p><p>51:2 1</p><p>Ok? Então, o que aconteceu logo antes do fechamento da válvula mitral foi a</p><p>contração atrial. O átrio contraiu e vai jogar aqueles 20% restantes dentro do</p><p>ventrículo,</p><p>Other speaker</p><p>51:36</p><p>que já vai estar cheio de sanguezinho ali. Quando ele contrai e joga esse</p><p>sangue sobre uma pressão maior do que aquele que cai de forma passiva,</p><p>se a gente está jogando lá futebol, se a bola bate no meu peito e eu bato a</p><p>bola,</p><p>Other speaker</p><p>https://goodtape.io/tapes/019240A47D9339051D635E358197D9C4 29/09/2024, 22:59</p><p>Página 28 de 44</p><p>51:55</p><p>eu recebo a bola com o peito estufado, o som vai ser maior ou menor do</p><p>que se eu receber a bola acomodando a bola? Maior. Porque eu deixei a</p><p>minha parede mais dura certo se eu faço isso a bola bate ela vai bater muito</p><p>mais</p><p>Other speaker</p><p>52:1 2</p><p>força se a bola veio acomodo ela para depois bater a bola ela diminui essa</p><p>essa pressão que vai bater aí então é o mesmo raciocínio se a minha parede</p><p>do ventrículo está muito estressada ele não tem como</p><p>Other speaker</p><p>52:27</p><p>acomodar esse sangue está vendo sobre pressão batendo na parede dele.</p><p>Então, ele vai produzir a B4, que vai alterar a B1 e que vai dar o som de trum.</p><p>Então, sempre que a gente tiver B4, pensem em patologias que tornem essa</p><p>parede do ventrículo mais rígida.</p><p>Other speaker</p><p>52:4 4</p><p>Bom, professora, isso é o que altera a palpação? A palpação, a gente está</p><p>falando de ausculta. Na palpação, ela não gera freio. Por causa da</p><p>hipertrofia? Ela não gera freio. Na palpação, essa hipertrofia vai me dar o</p><p>quê?</p><p>Other speaker</p><p>53:01</p><p>Qual é a alteração que eu tenho na palpação que a gente falou aqui, que</p><p>esse aumento do ventrículo esquerdo pode gerar? A gente falou. O ictus</p><p>propulsivo. É isso que ele vai me dar.</p><p>Other speaker</p><p>53:20</p><p>Então, se a gente for raciocinar tudo isso, se eu tenho um cara que já na</p><p>palpação eu senti um ictus propulsivo, eu já tenho que esperar que na</p><p>ausculta eu possa ouvir quem? B4. E se eu ouvir uma B4, está tudo dentro</p><p>do script.</p><p>Other speaker</p><p>53:35Other speaker</p><p>https://goodtape.io/tapes/019240A47D9339051D635E358197D9C4 29/09/2024, 22:59</p><p>Página 29 de 44</p><p>Eu devo ter ali um aumento de massa ventricular esquerda. Tá? Então, na</p><p>ausculta, ouvi B1 e B2, pesquisei se tem bulhas acessórias, elas são</p><p>fisiológicas em jovens magros,</p><p>53:51</p><p>elas são patológicas, B3 pensando mais em insuficiência cardíaca, B4</p><p>pensando mais em aumento da resistência da parede do ventrículo</p><p>esquerdo. O que mais que a gente vai ter que prestar atenção nessa</p><p>auscuta?</p><p>Other speaker</p><p>5 4:05</p><p>Sopro. Antes da gente chegar no sopro, mas sopro é. Se essas bulhas que a</p><p>gente está falando, elas são normofonéticas, a intensidade do barulho, tum,</p><p>tá, tum, tá, está normal, ou ela é hipofonética, tá, tum, tá.</p><p>Other speaker</p><p>5 4:2 3</p><p>Ou a intensidade do meu rádio está para baixo, ou a intensidade do meu</p><p>rádio está para cima, ela está hiperfonética, tum, tá, tum, tá. pra</p><p>vocês</p><p>quando vocês tiverem diante vocês ouvindo aí provavelmente todo mundo</p><p>Other speaker</p><p>5 4:41</p><p>no fonético a gente ouve normal agora sim se eu tiver com alguém um</p><p>pouco mais musculoso ou um pouco mais obeso a tendência que o som</p><p>abafo né porque ele</p><p>Other speaker</p><p>5 4:55</p><p>vai ter que passar por mais camada até conseguir chegar lá então pode ser</p><p>que ela fique um pouco mais abafado se a gente pegar um médio olhinho aí,</p><p>a gente vai conseguir ouvir com uma intensidade legal.</p><p>Other speaker</p><p>55:09</p><p>Isso se eu não tiver ruído no meu ambiente. Se o ambiente tiver ruído, vai</p><p>todo mundo ser hipofonético. Em que patologia eu poderia ouvir hipofonésia</p><p>de bulha? Então assim, se eu tenho uma pessoa obesa, se eu tenho uma</p><p>pessoa muito musculosa, não é patologia.</p><p>Other speaker</p><p>https://goodtape.io/tapes/019240A47D9339051D635E358197D9C4 29/09/2024, 22:59</p><p>Página 30 de 44</p><p>55:28</p><p>Se eu já ouvir isso hipofonético, eu vou entender que provavelmente é pelo</p><p>perfil da pessoa. Se ela não está tendo nada ali que me faça pensar em</p><p>alguma coisa patológica. Mas do ponto de vista de patologia, qual é a</p><p>primeira patologia que me vem à cabeça</p><p>Other speaker</p><p>55:42</p><p>quando eu ouço uma hipofonese de buia? Insuficiência cardíaca. A</p><p>insuficiência cardíaca. A insuficiência... Agora sim, ó gente, a insuficiência...</p><p>Other speaker</p><p>55:58</p><p>O que que produz a agulha? É o fechamento da válvula. O fechamento da</p><p>válvula tem a ver com a força com que ele contrai? Não. Então ele não</p><p>altera, ele pode até alterar um pouquinho, mas ele não altera.</p><p>Other speaker</p><p>56:20</p><p>Então a gente tem que pensar em que aí? A estenose poderia causar isso? A</p><p>estenose pode fazer o que? Hiperfonez. Pode fazer uma hiperfonez de búlia.</p><p>Então pra gente diminuir o som, olha o que eu tô falando. No fisiológico a</p><p>gente tem um músculo, um ácido subcutâneo, eu estou acrescentando</p><p>camadas.</p><p>Other speaker</p><p>56:45</p><p>Se eu tiver um derrame pericárdico, cheio de líquido em volta do meu</p><p>miocárdio, esse líquido vai abafar as bolhas. Então eu posso ter uma</p><p>hipofonese de bolhas, um tamponamento cardíaco,</p><p>Other speaker</p><p>56:59</p><p>num derrame pericárdico volumoso. E aí, acompanhado disso, o que eu vou</p><p>ter no meu exame vascular no pescoço? Urgência jugular bilateral, tá?</p><p>Porque a pressão venosa, como o meu coração não consegue relaxar</p><p>adequadamente</p><p>Other speaker</p><p>57:19</p><p>pra acomodar todo o volume de sangue que tem que entrar dentro dele, e</p><p>Other speaker</p><p>https://goodtape.io/tapes/019240A47D9339051D635E358197D9C4 29/09/2024, 22:59</p><p>Página 31 de 44</p><p>por que ele não consegue relaxar? Porque tá cheio de líquido ali empurrando</p><p>ele, restringindo ele. Então, eu não dreno bem a minha circulação venosa.</p><p>Quando eu olho aqui para as minhas jugulares, elas estão túrgidas,</p><p>57:35</p><p>porque a minha pressão venosa está aumentada, porque eu tenho ali aquele</p><p>líquido estragido. Vai sobrar sangue aqui, né? É, é, é. Ele não consegue</p><p>entrar para dentro do coração, então ele fica com a pressão aumentada.</p><p>Então, a gente vai ouvir as bulhas, a intensidade, a fonese dessas bulhas, as</p><p>bolhas acessórias e ainda dentro disso daí, o que a gente ainda tem que</p><p>ouvir?</p><p>Other speaker</p><p>58:03</p><p>A gente pode falar de frequência cardíaca e de ritmo. Você está regular,</p><p>porque a gente já pegou lá na palpação, mas isso tudo a gente vai falar</p><p>também aí na escuta. Depois a gente vai para o sopro. O que é o sopro? É o</p><p>som anormal de um sopro. É isso que vocês vão ouvir. Aí, quando eu estou</p><p>ouvindo um sopro, isso diz para mim, eu posso ter sopro fisiológico sem</p><p>denotar nenhuma patologia? Pode. Quais são os sopros que quando eu ouço</p><p>eu falo assim, isso aí não deve ter uma</p><p>Other speaker</p><p>58:50</p><p>lesão ou alvaro associada? Qual é o tipo de sopro? Eles são muito sopro</p><p>inocente, que normalmente é visto em crianças até uma certa idade. O que</p><p>mais? Quais são as características do sopro que me fazem pensar nisso?</p><p>Other speaker</p><p>59:0 4</p><p>A idade intensitada. Um sopro sistórico e um sopro pancardíaco. Eu ouço em</p><p>todos os focos. E ele é sistórico. Normalmente isso aí, num jovem, isso, a</p><p>paciente com anemia,</p><p>Other speaker</p><p>59:19</p><p>eu posso ouvir esse sopro. E ele é inocente. Ele não tem uma base orgânica</p><p>para a produção dele. Agora, quando eu ouço um sopro diastólico, pensa em</p><p>patologia.</p><p>Other speaker</p><p>https://goodtape.io/tapes/019240A47D9339051D635E358197D9C4 29/09/2024, 22:59</p><p>Página 32 de 44</p><p>59:36</p><p>Quando eu ouço um sopro sistólico ou diastólico, mas num ponto de</p><p>ausculta só, pensa em patologia. Tá? E aí o que vai produzir o sopro é uma</p><p>alteração na válvula.</p><p>Other speaker</p><p>59:49</p><p>Então, sopro, se a gente pensar em patologia, é igual a lesão orovalvar, lesão</p><p>da válvula cardíaca. Então, quando eu estou ouvindo sopro, eu vou ter que</p><p>dar características agora nesse sopro.</p><p>Other speaker</p><p>1:0 0:03</p><p>Tudo tem características. Então, quando a gente fala de sopro, quais são as</p><p>características que eu tenho que ficar ali me detendo para escutar? Em qual</p><p>momento? Em qual é o momento do ciclo cardíaco? Só que até antes disso</p><p>é a sua localização.</p><p>Other speaker</p><p>1:0 0:19</p><p>É um sopro no foco mitral, é um sopro no foco aórtico, no tricúspide, no</p><p>mitral. É localização. Localização, depois, logo em seguida, momento do</p><p>ciclo card Como é que eu vou saber se ele é cistólico ou diastólico?</p><p>Other speaker</p><p>1:0 0:41</p><p>Cistólico. Cistólico é entre a B2 e a B2. Diastólico vai ser. Depois. Aí se eu</p><p>disser para vocês assim, outra característica do sul para você dizer se ele é</p><p>holocistólico ou holodiastólico,</p><p>Other speaker</p><p>1:0 0:57</p><p>telesistólico ou telediastólico, protocistólico ou protodiastólico. O que isso</p><p>significa? Proto, ele vem logo no início da cistoleodiástole. Olo, ele pega toda</p><p>a cistoleodiástole.</p><p>Other speaker</p><p>1:01:10</p><p>Tele, ele vem no final da cistoleodiástole. Quando ele é olo, tele ou proto, ele</p><p>pode abafar o som da bolha. Porque ele pode pegar essa região aqui da</p><p>bolha. E eu não ouço mais.</p><p>Other speaker</p><p>https://goodtape.io/tapes/019240A47D9339051D635E358197D9C4 29/09/2024, 22:59</p><p>Página 33 de 44</p><p>1:01:24</p><p>E aí? Como é que eu vou saber se ele é cistólico ou diastólico? Então tem</p><p>que ter uma técnica pra isso. Não é ouvindo tum-tá. Não é. Qual é a técnica?</p><p>Seria o sentimento de pulsação. De que artéria? Essa aqui? Artéria. Carótida.</p><p>Carótida. Certo? Da artéria carótida. E o que eu vou fazer, Paulo, quando a</p><p>artéria é carótida?</p><p>Other speaker</p><p>1:01:4 8</p><p>Não sei. No caso, a sístole acompanha a pulsação. Então olha como é que a</p><p>gente vai fazer essa técnica. Vamos supor que eu esteja aqui na ausculta do</p><p>meu paciente e eu ouvi aqui um sopro no foco mitral.</p><p>Other speaker</p><p>1:02:05</p><p>Agora, para eu saber se ele é sistórico ou diastórico, nunca digam que é</p><p>porque ele acontece entre B1 e B2, que é entre o Tum e o Tá, porque não é</p><p>essa a referência que a gente vai dar. A referência é a gente palpar a</p><p>carótida e ver</p><p>Other speaker</p><p>1:02:18</p><p>se o sopro está acontecendo enquanto a carótida bate no meu dedo. Se ele</p><p>acontece enquanto ela bate no meu dedo, ele é um sobro sistórico. Porque a</p><p>sístole não ejetou e não produziu a onda de pulso, então,</p><p>Other speaker</p><p>1:02:31</p><p>a diástole é quando ele está relaxando. Então, a onda de pulso já não existe</p><p>mais. Por que eu escolho a carótida? Porque ele é o mais perto do coração</p><p>Imagina se eu estivesse fazendo isso</p><p>Other speaker</p><p>1:02:4 4</p><p>Palpando a artéria radial Eu tenho um delay grande Ele contraiu Gerou onda</p><p>de pulso na horta Que vai se propagar Para as carótidas</p><p>Other speaker</p><p>1:02:55</p><p>E aí ela vai caminhar, caminhar Subclávia até chegar aqui Então quando ele</p><p>chega aqui Eu já estou em outro momento do ciclo cardíaco Por isso que a</p><p>Other speaker</p><p>https://goodtape.io/tapes/019240A47D9339051D635E358197D9C4 29/09/2024, 22:59</p><p>Página 34 de 44</p><p>gente vai para a carótida Porque é o vaso arterial</p><p>1:03:0 6</p><p>mais próximo do coração. Então o delay, ele é menor. Então eu tô aqui, ó,</p><p>escutando. Então agora eu vou ter que palpar minha carótida. Eu posso</p><p>meter o dedão aqui na carótida? Eu posso. Então eu tenho que ter um</p><p>cuidado na hora que eu for</p><p>palpar. Sempre que</p><p>Other speaker</p><p>1:03:25</p><p>eu for palpar vaso, que vai ser a gente no nosso segundo encontro, que vai</p><p>ser o vascular. Mas já adiantando, a gente sempre palpa com a ponta do</p><p>segundo e terceiro, não é a polpa digital, é a ponta, ok?</p><p>Other speaker</p><p>1:03:37</p><p>Então a gente vai palpar com a ponta. Carótida, ela se encontra entre o</p><p>músculo externo cleidonastoideo e a cartilagem tireoide. Então eu palpo lá,</p><p>os meninos é mais fácil, palpa aí o pombo de adão, né?</p><p>Other speaker</p><p>1:03:55</p><p>é a cartilagem tireóide, eu caminho lateral, eu tô na minha carótida. Tô</p><p>sentindo ela aqui na ponta do meu dedo. Então a gente sempre que for</p><p>fazer, não pode fazer com muita pressão, não pode massagear, procurar ali</p><p>no pulso,</p><p>Other speaker</p><p>1:0 4:14</p><p>porque isso tudo vai estimular os barorreceptores carotídeos e isso estimula</p><p>uma resposta eferente do sistema nervoso central autônomo, que vai então</p><p>suscitar uma manobra vasovagal,</p><p>Other speaker</p><p>1:0 4:2 9</p><p>vai liberar um monte de receptores para fazer a frequência cardíaca do</p><p>paciente diminuir. Inclusive, quando a gente tem um ataque cardia supra,</p><p>uma das coisas que a gente faz para tratar a cardia supra</p><p>Other speaker</p><p>1:0 4:4 4Other speaker</p><p>https://goodtape.io/tapes/019240A47D9339051D635E358197D9C4 29/09/2024, 22:59</p><p>Página 35 de 44</p><p>é a massagem do seio carotídeo. Então, no idoso, ele pode ter uma síncope</p><p>se eu faço isso de forma inadvertida. E uma outra coisa, gente, que aí não</p><p>tem a ver com a gente palpar devagar ou não,</p><p>1:0 4:57</p><p>tem a ver com palpar, se eu estou numa situação de parada cardíaca, qual é</p><p>o pulso que eu vejo a parada cardíaca? Não tem outro. É na carótida. Eu não</p><p>vou ver parada cardíaca no pulso periférico.</p><p>Other speaker</p><p>1:05:16</p><p>É no pulso carotídeo. vou fazer parada cardíaca curso periférico é buscar o</p><p>time então eu tenho um papo na palpação da carótida uma parada cardíaca</p><p>eu penso em alguma coisa eu vou com calma eu vou esperar dois segundos</p><p>Other speaker</p><p>1:05:2 9</p><p>não eu falo independente de qualquer coisa porque isso é uma situação de</p><p>emergência eu preciso ver se o cara está parado se não está parado para</p><p>começar a fazer as mesmas malobras. Então, não tenho o que pensar, é</p><p>colocar o dedo lá e poupar. Só que eu não estou</p><p>Other speaker</p><p>1:05:4 4</p><p>numa situação de parada cardíaca, eu estou aqui examinando o paciente.</p><p>Vamos supor que eu tenho ali um idoso, ou às vezes até um paciente jovem</p><p>que sofreu, isso aconteceu com um rapaz na minha residência, ele era</p><p>residente da cirurgia torácica. Ele sofreu</p><p>Other speaker</p><p>1:05:57</p><p>um acidente de carro, ele bateu, deu perda total no carro dele. Tempos</p><p>depois, esse menino aparece com um AVC. O que aconteceu com esse</p><p>Other speaker</p><p>1:0 6:08</p><p>menino? Ele ficou com o lado direito dele com força diminuída e teve que</p><p>fazer muita fisioterapia para depois ele voltar a fazer cirurgia. Ele teve um</p><p>AVC após o acidente? Foi um mês mais ou menos depois. Um mês, não</p><p>chegou um mês. Poucas semanas após. Durante a batida, o cinto de</p><p>Other speaker</p><p>https://goodtape.io/tapes/019240A47D9339051D635E358197D9C4 29/09/2024, 22:59</p><p>Página 36 de 44</p><p>segurança travou essa região aqui dele. Isso produziu um trauma na</p><p>carótida que ninguém, não teve repercussão naquele momento. Isso gerou</p><p>1:0 6:41</p><p>um tronco dentro da carótida dele. O sangue coagulou ali por conta do</p><p>trauma. E em algum momento esse coagulo se soltou. Ele vai pra onde o</p><p>coagulo dentro da carótida? Pro cérebro,</p><p>Other speaker</p><p>1:0 6:5 4</p><p>AVC. Se eu estiver falando de um idoso cheio de placa de ateroma, se tiver</p><p>um monte de placa de ateroma ali mais instável na carótida, se eu palpar de</p><p>cara, ela pode romper.</p><p>Other speaker</p><p>1:07:0 6</p><p>Então a gente tem que tomar muito cuidado quando a gente palpa a</p><p>carótida. A gente não pode palpar a carótida se não for numa parada</p><p>cardíaca, a gente não pode palpar a carótida assim. Porque a gente pode,</p><p>inclusive, produzir um AVC, pode fazer</p><p>Other speaker</p><p>1:07:18</p><p>uma manobra vasovagal, então tem que tomar cuidado. Antes de eu palpar a</p><p>carótida, se eu não tiver uma parada cardíaca, eu primeiro escuto a</p><p>carótida. Vou lá e coloco os tetos na carótida. E eu peço pro paciente parar</p><p>de</p><p>Other speaker</p><p>1:07:32</p><p>respirar, porque o ar entrando na traqueia, ele lembra muito um sopro. Então</p><p>o senhor para de respirar um pouquinho, aí ele para e eu vou prestar</p><p>atenção se tem sopro ou não. Se não tiver nenhum sopro na carótida,</p><p>Other speaker</p><p>1:07:4 4</p><p>eu tô autorizada a palpar, então agora essa carótida com mais tranquilidade.</p><p>Aí eu vou lá no meu copo mitral, já ouvi, não tem sopro, ouvi aqui, tô ouvindo</p><p>meu sopro, eu vou lá com a conta do meu segundo e terceiro, entre o</p><p>externo pleido</p><p>Other speaker</p><p>https://goodtape.io/tapes/019240A47D9339051D635E358197D9C4 29/09/2024, 22:59</p><p>Página 37 de 44</p><p>1:07:56</p><p>mastoideu e a cartilagem tireóide, palco a minha carótida. Se o sopro tá</p><p>acontecendo no mesmo momento que a carótida bate no meu dedo, sopro</p><p>sistórico. Se ele está acontecendo quando não bate no meu dedo,</p><p>Other speaker</p><p>1:08:10</p><p>sofro diastórico. Acabou. Então a gente viu características do sopro,</p><p>localização, momento do ciclo cardíaco, o que mais que a gente tem que ver</p><p>no sopro? Irradiação. Quais são os locais que a gente procura irradiação nos</p><p>sopros?</p><p>Other speaker</p><p>1:08:28</p><p>Para onde é que eles irradiam? procura irradiação dos sopros. Para onde é</p><p>que eles irradiam? O sopro no foco mitral tende a irradiar para onde? Axila.</p><p>Então, se eu estou aqui no foco mitral, eu vou pesquisar a irradiação e eu</p><p>começo a caminhar com o meu esteto em direção à axila. Continuo ouvindo</p><p>sopro. Continuo ouvindo sopro.</p><p>Other speaker</p><p>1:08:50</p><p>Então, eu tenho uma irradiação para a axila. Ele também pode irradiar para o</p><p>pescoço. Então, você vai subindo todo o sopro, todo o sopro, todo o sopro.</p><p>Alterações na válvula órtica e na válvula</p><p>Other speaker</p><p>1:09:0 4</p><p>pulmonar também podem irradiar para o pescoço. Existe um sopro</p><p>denominado sopro de Miguel Couto, que ele é um sopro circular. Ele é um</p><p>sopro de insuficiência mitral, que eu vou fazendo isso,</p><p>Other speaker</p><p>1:09:17</p><p>ó. Até aqui atrás, eu vou ouvindo ele dar a volta no tórax do paciente tá</p><p>então irradiação é outra característica e mais uma característica</p><p>intensidade do sopro aí a gente vai graduar em cruzes de uma cruz a seis</p><p>cruzes</p><p>Other speaker</p><p>1:09:42Other speaker</p><p>https://goodtape.io/tapes/019240A47D9339051D635E358197D9C4 29/09/2024, 22:59</p><p>Página 38 de 44</p><p>o que que é um sopro de intensidade de uma cruz é um sopro que o ouvido</p><p>não treinado, não ouve. Então a gente nunca vai dizer que a gente está</p><p>ouvindo, a menos que vocês sejam um cardiologista,</p><p>1:09:55</p><p>mas a gente aqui, inclusive eu, não vou dizer que estou ouvindo sopro de um</p><p>cruz. Duas cruzes é um sopro de baixa intensidade, cujo um ouvido não</p><p>treinado consegue ouvir.</p><p>Other speaker</p><p>1:10:09</p><p>Três cruzes, a gente vai ouvir aqui tranquilamente. Não vamos ter grande</p><p>dificuldade, não está baixinho, a gente vai ouvir de boa. Quatro cruzes. Esse</p><p>é o três cruzes.</p><p>Other speaker</p><p>1:10:27</p><p>De quatro para cima, eu tive uma característica na palpação que está</p><p>acontecendo. Então, se eu palpei frêmito, eu já sei que o meu sopro é de 4</p><p>para cima.</p><p>Other speaker</p><p>1:10:47</p><p>Se eu não palpei frêmito, ele vai ser 1, ouvido não treinado, não ouve. 2,</p><p>ouvido treinado, ouve em baixa intensidade. 3, um ouvido não treinado, ouve</p><p>numa boa. 4, eu palpei frêmito.</p><p>Other speaker</p><p>1:1 1:0 0</p><p>Tá? Então, se eu palpei aqui e tinha frêmito, eu já sei que eu ouvi um sopro</p><p>de 4 para cima. 4, vai ser eu encostando meu esteto, eu vou ouvir o soco. 5</p><p>cruzes. Aí é o que você está falando?</p><p>Other speaker</p><p>1:1 1:15</p><p>Sim, é o esteto. Com o esteto a 45 graus no tórax, eu ouço. Então, o esteto</p><p>ainda está tocando aqui o tórax, mas ele está a 45 graus. E 6 cruzes,</p><p>totalmente, sem tocar o tórax, a uma distância de, no máximo, em 2, 3</p><p>centímetros,</p><p>Other speaker</p><p>https://goodtape.io/tapes/019240A47D9339051D635E358197D9C4 29/09/2024, 22:59</p><p>Página 39 de 44</p><p>1:1 1:32</p><p>você ouve o soco. Tá? você ouve o som.</p><p>Isso não tem muita relação à</p><p>intensidade com gravidade. Não guarda tanto essa relação de gravidade. Se</p><p>eu tiver alguém muito magrinho, o som vai ter uma intensidade maior.</p><p>Other speaker</p><p>1:1 1:50</p><p>Então, e a gente ainda tem as manobras para a gente aumentar a</p><p>intensidade desse som ou para a gente entender se esse som está numa</p><p>valva e não na outra, que são as manobras onde a gente aumenta o som</p><p>dos sopros no coração direito e as manobras que a gente aumenta o sopro</p><p>no coração esquerdo. Qual é a manobra que aumenta o sopro no coração</p><p>direito? de Ribeiro Carvalho.</p><p>Other speaker</p><p>1:1 2:27</p><p>A manobra de Ribeiro Carvalho, a gente pede pro paciente fazer o que</p><p>enquanto eu tô... Vamos lá. Eu tô aqui no foco tricúspide ouvindo o sopro. O</p><p>que que eu peço pra ele fazer pra aumentar a intensidade desse sopro?</p><p>Inspiração profunda. Seu João, enche</p><p>Other speaker</p><p>1:1 2:40</p><p>o peito de ar. Quando ele enche o peito de ar, ele produz uma pressão</p><p>negativa intratorácica que faz com que puxe mais o sangue para entrar</p><p>dentro do coração.</p><p>Other speaker</p><p>1:1 2:5 4</p><p>Então, mais volume de sangue vai entrar no coração à direita. Então, se</p><p>entra mais sangue, o barulho se intensifica, ok? Essa é a manobra de Ribeiro</p><p>Carvalho. Ela aumenta sons dos soprros que estão acontecendo no coração</p><p>à direita.</p><p>Other speaker</p><p>1:13:17</p><p>Às vezes, eu posso estar ouvindo um sopro, um sopro histórico, no foco</p><p>tricúspide e no foco mitral. E isso pode ser um reverberando para o outro. E</p><p>a gente não sabe se eu tenho dupla lesão na hora do valvar ou se eu tenho</p><p>somente uma lesão que está irradiando para o outro foco. Uma das coisas</p><p>Other speaker</p><p>https://goodtape.io/tapes/019240A47D9339051D635E358197D9C4 29/09/2024, 22:59</p><p>Página 40 de 44</p><p>que a gente faz é, eu fico no tricúspide e peço para fazer Rivero Carvalho. O</p><p>som aumentou, eu tenho uma alteração ali na válvula tricúspide.</p><p>1:13:40</p><p>Quais são as manobras que a gente faz para aumentar a intensidade do som</p><p>à esquerda? Essa aí já tem um. É o mesmo. Hand grip. Qualquer coisa que</p><p>aumente a resistência vascular periférica. Então, o hand grip, você entrega</p><p>dois dedos para o paciente</p><p>Other speaker</p><p>1:13:58</p><p>e pede para ele apertar com o máximo de força possível e você fica lá</p><p>ouvindo, com ele deitadinho lá, o sopro. Se durante a manobra aumenta o</p><p>som, porque aumentei a resistência vascular periférica,</p><p>Other speaker</p><p>1:14:1 2</p><p>então agora o coração tem que vencer uma pressão maior, então o sopro</p><p>aumenta, a gente vai pensar em sopro efetivamente do lado esquerdo. Outra</p><p>coisa que aumenta a resistência vascular periférica</p><p>Other speaker</p><p>1:14:25</p><p>é a gente ficar ouvindo com o paciente em pé e pede pra ele fazer cócoras.</p><p>Ele vai abaixar e a gente vai abaixar junto com ele. Também aumenta a</p><p>resistência vascular periférica. E a outra é a manobra de valsalva. Ele tá lá</p><p>deitado, a gente ia escutando, você vai orientar ele.</p><p>Other speaker</p><p>1:14:40</p><p>Seu João, o senhor vai encher o peito de ar. E na hora que for jogar o ar fora,</p><p>você vai colocar a boca contra o dorso da sua mão. E vai tentar espelhar</p><p>contra o dorso da mão.</p><p>Other speaker</p><p>1:14:5 4</p><p>Aí você mostra para ele como é que faz. Aí é isso. O ar não pode vazar. Se o</p><p>ar vazar, ele diminui a pressão. Então, ele tem que fazer isso. Com isso, você</p><p>aumenta a pressão, e aí você também aumenta, e você tenta distinguir o</p><p>que está acontecendo.</p><p>Other speaker</p><p>https://goodtape.io/tapes/019240A47D9339051D635E358197D9C4 29/09/2024, 22:59</p><p>Página 41 de 44</p><p>1:15:1 2</p><p>Também se é um sopro de insuficiência, se é um sopro de estenose. Agora,</p><p>para a gente fechar, o intuito de vocês aqui é aprender a técnica</p><p>semiológica, aprender a escrever um exame físico normal. A gente falou de</p><p>diversas patologias, mas que isso vocês ainda vão ver mais lá pra frente.</p><p>Other speaker</p><p>1:15:30</p><p>Mas quando vocês se depararem com algo alterado, se vocês sabem o que</p><p>é normal, vocês vão entender que vocês estão diante do alterado. Então,</p><p>como é que eu descreveria um exame físico completo do aparelho cardíaco</p><p>normal? Aparelho cardíaco dois pontos a inspeção tórax de formato normal</p><p>a simétrico sem lesões de pele</p><p>Other speaker</p><p>1:15:51</p><p>ou circulação colateral precórdio calmo e dos vizinhos que isso não é uma</p><p>patologia a palpação e dos cortes palpável no quinto espaço intercostal com</p><p>a linha em clavicular a esquerda ocupando duas polpas digitais, ritmo</p><p>regular, não propulsivo, sem frêmito, imóvel.</p><p>Other speaker</p><p>1:16:2 1</p><p>Ocupando duas polpas digitais. Falei? Demais focos, sem pulsações ou</p><p>frêmitos. A ausculta, ritmo cardíaco regular, bulhas normofonéticas em dois</p><p>tempos, que é B1 e B2, sem sopro. Descrevi um aparelho cardíaco normal,</p><p>tá?</p><p>Other speaker</p><p>1:16:47</p><p>Se por acaso eu tô ouvindo uma B3, ritmo cardíaco regular, bulhas</p><p>normofonéticas 3T, entre parênteses, B4. Se eu estou ouvindo todo mundo,</p><p>ritmo cardíaco regular,</p><p>Other speaker</p><p>1:17:07</p><p>bulhas normofonéticas, 4T. Aí eu não preciso dizer que é óbvio, tá? E a gente</p><p>normalmente não escreve isso tudo por extenso. A gente bota ritmo</p><p>cardíaco regular, letra maiúscula, RCR. Bulhas normofonéticas, letra</p><p>maiúscula, BNF. 2T, de dois tempos, ou 3T ou 4T, sem sopro.</p><p>Other speaker</p><p>https://goodtape.io/tapes/019240A47D9339051D635E358197D9C4 29/09/2024, 22:59</p><p>Página 42 de 44</p><p>1:17:33</p><p>Se eu tiver um sopro, ritmo cardíaco regular, agulhas normofonéticas em 2</p><p>tempos, com um sopro sistórico no foco mitral,</p><p>Other speaker</p><p>1:17:46</p><p>3 cruzes em 6, com irradiação praxina, que aumenta a manobra de Valsalva.</p><p>Eu descrevo insuficiência mitral pra vocês. que aumenta a manobra de</p><p>Valsalva. Eu descrevo isso em ciência mental para vocês. Tá? Então agora</p><p>vocês podem formar duplas e ir treinando essa técnica que a gente falou.</p><p>Inspeciona de frente, na diagonal à direita,</p><p>Other speaker</p><p>1:18:09</p><p>palpa o ictus, deita o paciente, defunto o lateral sem tirar a mãozinha do</p><p>lugar para ver se ele é móvel ou imóvel, palpou todos os outros focos com</p><p>dois dedos, depois com a região do cenário da mão, depois ao escutando</p><p>todos os focos, com o diacragma e com a campana,</p><p>Other speaker</p><p>1:18:26</p><p>lembrar que quando a gente estiver no metral, a gente faz detruto lateral</p><p>esquerdo, depois coloca o paciente sentado, ao escutar todos os focos</p><p>novamente.</p><p>Other speaker</p><p>Whoa. Thats a lot of tape.</p><p>Your file was longer than 30 min.</p><p>Have you considered upgrading to Good Tape Pro?</p><p>20 hours of transcription</p><p>Unlimited file lengths</p><p>Unlimited storage</p><p>Speaker labels</p><p>No wait time</p><p>Upgrade here</p><p>You can cancel anytime.</p><p>https://goodtape.io/tapes/019240A47D9339051D635E358197D9C4 29/09/2024, 22:59</p><p>Página 43 de 44</p><p>https://goodtape.io/tapes/019240A47D9339051D635E358197D9C4 29/09/2024, 22:59</p><p>Página 44 de 44</p>

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