Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.
left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

Prévia do material em texto

Relatório clínico-literário: Doenças das unhas com ênfase em doenças autoimunes
Resumo executivo
As unhas, finas crônicas do corpo, são telas onde se desenham tanto as pequenas violências do cotidiano quanto as grandes traições do sistema imunológico. Este relatório descreve, com densidade lírica e instrução prática, as alterações ungueais que mais frequentemente têm origem autoimune, orientando diagnóstico, conduta e seguimento clínico. Destina-se a profissionais de saúde e leitores informados que buscam compreender e manejar essas afecções.
Introdução e contexto
A unha é um complexo anatômico formado pela matriz, lâmina ungueal, leito e prega ungueal. Sua aparência reflete homeostase cutânea e sistêmica. Doenças autoimunes — como psoríase, líquen plano, alopecia areata, lúpus eritematoso sistêmico e esclerodermia — atacam estruturas ungueais por mecanismos inflamatórios que comprometem função e estética. Aqui, unimos descrição poética e orientação rígida: reconhecer, investigar, intervir.
Achados clínicos (descrição)
- Psoríase ungueal: sulcos, pitting (pequenas depressões), óleo drop (mancha amarelada), onicólise distal e hiperqueratose subungueal. Frequentemente associada a artrite psoriásica.
- Líquen plano ungueal: estrias longitudinais, adelgaçamento da lâmina, pterígio (aderência de prega à lâmina) e perda definitiva da unha.
- Alopecia areata: pontuações (pitting), ondulações e fragilidade; pode preceder ou acompanhar perda de cabelo.
- Lúpus e esclerodermia: alterações vasculares, atrofia da matriz, esclerose periungueal, telangiectasias; úlceras periungueais em formas avançadas.
- Pemphigus/pemphigoide e outras imunopatias: bolhas subungueais, descolamento e destruição da matriz em processos severos.
Diagnóstico — diretrizes práticas
1. Avalie historicamente: tempo de evolução, associação com lesões cutâneas, dor, ocupação, exposição a agentes, histórico familiar e sintomas sistêmicos (artrite, fadiga, fotosensibilidade).
2. Exame físico: observe matriz, lâmina, leito, sulcos e pele periungueal; use dermatoscópio para detalhar padrões (pitting, óleo drop, vascularização).
3. Solicite exames complementares quando indicado:
- Exames de sangue: hemograma, VSH/CRP, ANA, FR, anticorpos anticitoplasma, testes específicos conforme suspeita.
- Microscopia direto e cultura fúngica para excluir onicomicose.
- Biópsia de matriz ou leito ungueal quando o diagnóstico permanecer incerto — peça ao cirurgião dermatológico; amostra adequada e relatório histopatológico são essenciais.
4. Encaminhe conforme sinais de doença sistêmica: artralgia persistente → reumatologia; lesões mucosas ou bolhosas → dermatologia especializada.
Conduta e tratamento — orientações claras
- Trate a inflamação subjacente: para psoríase ungueal e líquen plano, considere corticosteroides intralesionais na matriz (procedimento técnico), corticosteroides tópicos potentes sob oclusão e agentes sistêmicos quando houver doença extensa (metotrexato, ciclosporina, biológicos conforme protocolo).
- Alopecia areata ungueal: corticosteroides tópicos/intralesionais; imunomoduladores sistêmicos em formas extensas.
- Lúpus e esclerodermia: terapia sistêmica dirigida ao controle da doença de base (imunossupressores, vasodilatadores, agentes antifibróticos em protocolos específicos).
- Evite tratamentos empíricos antifúngicos sem confirmação: onicomicose coexiste frequentemente e confunde o quadro; confirme com exame micológico.
- Manejo sintomático: corte cuidadoso das unhas, evitar traumatismos, uso de hidratantes e proteção mecânica, calçados adequados, cessação de hábitos que prejudicam a matriz.
- Procedimentos: desbridamento subungueal quando necessário; matrictomia parcial em casos de pterígio severo e dor incurável.
Acompanhamento e prevenção
- Monitorar resposta terapêutica a cada 3 a 6 meses; documentar com fotografias para avaliar crescimento e melhora.
- Educar o paciente: adote proteção das unhas, reduza exposição a agentes irritantes, informe sobre sinais de alerta (dor intensa, descarga purulenta, perda rápida da unha).
- Coordene com reumatologia/dermatologia/medicina interna em casos sistêmicos; registre efeitos adversos de imunossupressores e vacine conforme protocolos vigentes.
Implicações prognósticas e sociais
Doenças autoimunes ungueais podem causar perda definitiva da unha e impacto psicossocial relevante — vergonha, limitação funcional, prejuízo ocupacional. Intervenção precoce preserva a matriz e minimiza sequelas. A adesão ao tratamento e o suporte multidisciplinar são determinantes de prognóstico.
Conclusão executiva
As unhas são sentinelas: suas alterações merecem leitura atenta. Investigue com método, trate a causa e proteja a matriz. Quando a dúvida persiste, biopsie. Encaminhe para especialistas diante de sinais de doença sistêmica ou falha terapêutica. A prática clínica eficaz une sensibilidade para perceber o sofrimento estético e rigor científico para interromper o processo autoimune que corrói a unha.
PERGUNTAS E RESPOSTAS
1) Como diferenciar onicomicose de psoríase ungueal?
Resposta: Faça exame micológico (KOH/cultura) antes de antifúngicos; psoríase tem pitting, óleo drop e associação cutânea; onicomicose costuma ter infiltração subungueal e crescimento irregular fúngico confirmado.
2) Quando solicitar biópsia da matriz?
Resposta: Indique quando o diagnóstico for incerto, evolução progressiva, suspeita de líquen plano com pterígio ou lesões necróticas; realizar por dermatologista experiente.
3) Quais tratamentos sistêmicos são usados em psoríase ungueal grave?
Resposta: Metotrexato, ciclosporina, retinoides e terapias biológicas (anti-TNF, anti-IL-17/23) conforme gravidade e comorbidades, sempre com monitorização.
4) Quais sinais obrigam encaminhar ao reumatologista?
Resposta: Dor articular, rigidez matinal, sinais de artrite inflamatória, alterações sistêmicas ou falha terapêutica sugerem avaliação reumatológica.
5) Como o paciente pode prevenir danos na matriz?
Resposta: Evitar trauma repetido, proteger as mãos/pés, hidratar, tratar infecções precocemente e seguir orientação médica para reduzir inflamação autoimune.
1. Qual a primeira parte de uma petição inicial?
a) O pedido
b) A qualificação das partes
c) Os fundamentos jurídicos
d) O cabeçalho (X)
2. O que deve ser incluído na qualificação das partes?
a) Apenas os nomes
b) Nomes e endereços (X)
c) Apenas documentos de identificação
d) Apenas as idades
3. Qual é a importância da clareza nos fatos apresentados?
a) Facilitar a leitura
b) Aumentar o tamanho da petição
c) Ajudar o juiz a entender a demanda (X)
d) Impedir que a parte contrária compreenda
4. Como deve ser elaborado o pedido na petição inicial?
a) De forma vaga
b) Sem clareza
c) Com precisão e detalhes (X)
d) Apenas um resumo
5. O que é essencial incluir nos fundamentos jurídicos?
a) Opiniões pessoais do advogado
b) Dispositivos legais e jurisprudências (X)
c) Informações irrelevantes
d) Apenas citações de livros
6. A linguagem utilizada em uma petição deve ser:
a) Informal
b) Técnica e confusa
c) Formal e compreensível (X)
d) Somente jargões

Mais conteúdos dessa disciplina