Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.
left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

Prévia do material em texto

Orientações clínicas práticas para manejo da Dermatite Atópica: diretrizes concisas, decisões fundamentadas
Assuma, desde o primeiro atendimento, uma postura sistemática: identifique, eduque, trate e acompanhe. Ao encontrar paciente com prurido crônico e lesões eczematosas com padrão flexural (em adultos) ou face e extensões (em lactentes), confirme o diagnóstico por critérios clínicos e pela história de atopia. Documente localização, extensão, intensidade do prurido e repercussão do sono/qualidade de vida. Use instrumentos validados (EASI, SCORAD, DLQI/IDQoL) para triagem e para monitorar resposta terapêutica — registre valores base e reveja a cada retorno.
Implemente medidas gerais de barreira cutânea como primeira linha: oriente hidratação intensiva com emolientes sem fragrância, aplicação liberal e rotineira (duas vezes ao dia ou mais), banhos curtos com água morna e uso de sabonetes suaves. Instrua a reduzir fatores agravantes: evite tecidos sintéticos e lã em contato direto, lave roupas novas, minimize exposição a ácaros por manejo ambiental e trate colonização bacteriana quando clinicamente relevante. Eduque sobre corticofobia: explique riscos reais e benefícios dos corticosteroides tópicos, esquema de uso por área afetada e duração, e quando empregar terapia intermitente para manutenção.
Estruture terapia escalonada. Para doença leve, estabeleça emolientes + terapêutica tópica local: corticosteroides de baixa a média potência conforme localização; inibidores de calcineurina para áreas delicadas (face, pregas). Para doença moderada a grave, combine tópicos com fototerapia ou terapias sistêmicas. Utilize ciclos curtos de corticoterapia para surtos e, para manutenção de pele cronicamente inflamada, aplique estratégias de tratamento proativo (aplicações de baixa frequência em áreas previamente afetadas). Empregue fototerapia (UVB de banda estreita) quando indicado e disponível, especialmente em adolescentes e adultos sem resposta adequada.
Ao considerar terapia sistêmica, avalie com critério: para refratariedade ou doença incapacitante, adote imunossupressores clássicos (ciclosporina por curta duração; metotrexato, azatioprina, micofenolato mofetil como alternativas em regimes de manutenção), lembrando-se de monitorar função renal, hepática e hemograma conforme protocolo. Informe o paciente sobre risco-benefício e necessidade de exames periódicos. Para pacientes com acesso e indicação específica, utilize terapias alvo como bloqueio de IL-4/IL-13 (dupilumabe) ou inibidores de JAK (abrocitinibe, upadacitinibe) quando diretrizes e disponibilidade permitirem; monitore eventos adversos e vacinas vivas antes do início.
Integre manejo de comorbidades: investigue asma, rinite alérgica, conjuntivite alérgica e sensibilizações alimentares relevantes. Avalie impacto psicológico: rastreie ansiedade, depressão e prejuízo do sono; encaminhe quando necessário. Trate complicações cutâneas com prontidão: identifique infecções bacterianas (impetiginização por Staphylococcus aureus) e virais (eczema herpético) e inicie terapia antimicrobiana adequada. Considere cultura e antibiograma em infecções recorrentes.
Pratique decisão compartilhada: discuta custos, disponibilidade, adesão esperada e preferências individuais. Ajuste regimes a realidade do paciente — se a prescrição ideal é inacessível, proponha alternativas seguras e eficazes. Registre metas de tratamento consensuais: redução do prurido, recuperação do sono, diminuição do uso de corticosteróides de potência elevada e melhora do EASI/SCORAD.
Implemente protocolos de seguimento: pacientes com dermatite atópica ativa devem retornar em 2–8 semanas após início/ajuste terapêutico; quando estáveis, siga em intervalos de 3–6 meses. Reavalie fatores agravantes, adesão, técnica de aplicação e suporte psicossocial. Use telemedicina para monitoramento entre consultas presenciais quando necessário, incluindo revisão fotográfica padronizada.
Argumente pela prevenção e pela educação continuada na equipe de saúde: treine enfermeiros e residentes para ensinar técnicas de aplicação, medir resposta e identificar sinais de alarme. Defenda políticas de acesso a emolientes e terapias comprovadas, pois investimentos em controle precoce reduzem hospitalizações e custos indiretos. Na abordagem populacional, priorize programas que promovam identificação precoce, suporte nutricional adequado e campanhas contra a corticofobia.
Conheça limites e evidências: mantenha-se atualizado sobre estudos de eficácia e segurança de novas drogas e sobre indicações pediátricas. Evite terapias não comprovadas e tratamentos de casa sem respaldo quando houver risco de dano. Seja crítico quanto ao uso prolongado de antibióticos tópicos ou sistêmicos sem confirmação de infecção.
Conclusão executiva: padronize avaliação, priorize barreira cutânea e educação, aplique terapias escalonadas com monitoramento e envolva o paciente nas decisões. Encaminhe ao especialista quando houver falha terapêutica adequada, sinais de infecção sistêmica, necessidade de imunomoduladores de segundo nível ou comprometimento psicossocial severo. Agir com protocolo e empatia melhora desfechos e reduz dano a longo prazo.
PERGUNTAS E RESPOSTAS
1) Quando encaminhar ao dermatologista?
Encaminhe se falha de terapêutica escalonada, doença grave/refratária, suspeita de infecção grave, necessidade de imunomodulação sistêmica ou comprometimento psicossocial significativo.
2) Quais são as medidas básicas imediatas?
Hidratação intensa, banhos curtos com sabonete suave, evitar irritantes e uso adequado de corticosteroides tópicos conforme local e intensidade.
3) Quando pensar em terapia sistêmica?
Em doença moderada a grave persistente apesar de terapêutica tópica otimizada, impacto funcional/qualidade de vida importante ou múltiplas recidivas.
4) Como lidar com corticofobia?
Eduque sobre diferenças de potência, uso por área e duração, risco-benefício, e proponha estratégias de manutenção proativa de baixa frequência.
5) Que exames solicitar rotineiramente?
Avalie hemograma, função hepática/renal antes e durante imunossupressores; considere IgE total e testes alérgicos para manejo global; culturas quando houver infecção suspeita.
1. Qual a primeira parte de uma petição inicial?
a) O pedido
b) A qualificação das partes
c) Os fundamentos jurídicos
d) O cabeçalho (X)
2. O que deve ser incluído na qualificação das partes?
a) Apenas os nomes
b) Nomes e endereços (X)
c) Apenas documentos de identificação
d) Apenas as idades
3. Qual é a importância da clareza nos fatos apresentados?
a) Facilitar a leitura
b) Aumentar o tamanho da petição
c) Ajudar o juiz a entender a demanda (X)
d) Impedir que a parte contrária compreenda
4. Como deve ser elaborado o pedido na petição inicial?
a) De forma vaga
b) Sem clareza
c) Com precisão e detalhes (X)
d) Apenas um resumo
5. O que é essencial incluir nos fundamentos jurídicos?
a) Opiniões pessoais do advogado
b) Dispositivos legais e jurisprudências (X)
c) Informações irrelevantes
d) Apenas citações de livros
6. A linguagem utilizada em uma petição deve ser:
a) Informal
b) Técnica e confusa
c) Formal e compreensível (X)
d) Somente jargões

Mais conteúdos dessa disciplina