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PROGRAMAS e APLICATIVOS

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE
ESCOLA AGRÍCOLA DE JUNDIAÍ 
ESCOLA TECNICA ABERTA DO BRASIL
PPROGRAMAS E APLICATIVOS
Trabalho de Pesquisa
Aula 01
Elynadja Julyana Alves da Silva
Ceará Mirim, Fevereiro de 2016
Elynadja Julyana Alves da Silva
Trabalho de Pesquisa
IBM
Trabalho de pesquisa apresentado ao componente curricular Introdução a Informática como parcela da primeira nota avaliativa do componente.
Ceará Mirim – RN
Fevereiro de 2016
INTRODUÇÃO
	Seja para a informatização dos processos, organização da vida particular ou para a informatização de toda uma empresa é necessário o investimento em aprendizado a fim de adquirir conhecimento de como utilizar a ferramenta ou adequá-la para cada necessidade.
	Com a evolução da tecnologia cada vez mais nos tornamos dependentes da utilização de softwares, indo desde a necessidade do gerenciamento de dados e informações pessoais, até a utilização de grandes softwares empregados na gestão dos dados gerenciais de grandes organizações, ter noção de alguns conceitos básicos se faz necessário.
	Consequentemente, isso gera uma dependência do sistema, pois uma alteração em um determinado software pode se tornar um processo custoso para os indivíduos. Essa dependência trouxe benefícios para as empresas atuantes na área de tecnologia, passaram a investir no desenvolvimento de software adotando estratégias de prender o usuário ao sistema desenvolvido, um exemplo comum é a imposição de restrições aos usuários através do uso de licenças para utilização do software, estes, os Softwares Proprietários.
Como alternativa à utilização do software proprietário, vários programadores e desenvolvedores passaram a criar, incentivar, divulgar e promover a utilização do Software Livre. A Free Software Foundation, por exemplo, é uma empresa sem fins lucrativos muito atuante neste contexto.
HISTÓRIA DA EMPRESA
Fundada por Richard Stallman, a Free Software Foundation (Fundação para o Software Livre) fez em 2015 30 anos de mercado. Trata-se de uma organização sem fins lucrativos que se dedica ao movimento de software livre, eliminando as restrições sobre a cópia, estudo e modificação de programas de computadores. Com isso é possível promover o desenvolvimento e o uso de software livre em todas as áreas da computação mas, particularmente, ajudando a desenvolver o sistema operacional GNU/Linux e suas ferramentas, fornecendo infra-estrutura crítica e financiamento para o projeto.
	Entre suas atribuições atuais, encarrega-se de aperfeiçoar licenças de software e de documentação, de desenvolver um aparato legal acerca dos direitos autorais dos programas criados sob essas licenças, de catalogar e disponibilizar um serviço com os softwares livres desenvolvidos e de discutir e aperfeiçoar a própria definição de software livre. Como hoje existem muitos projetos independentes de software livre, a Free Software Foundation dedica-se mais aos aspectos legais e estruturais da comunidade do software livre.
	A Free Software Foundation patrocina o Projeto GNU, um esforço contínuo para fornecer um sistema operacional completo e licenciado como um software livre,detendo direitos autorais sobre uma grande proporção do sistema operacional GNU e outros softwares livres. Esta atitude visa defender o software livre dos esforços em torná-lo proprietário.	
	Todos os anos a Free Software Foundation registra os direitos autorais em um escritório de direitos autorais dos EUA e faz cumprir a licença sob a qual o software foi distribuído. Isto é feito para garantir que os distribuidores de software livre respeitem a obrigação de garantir a liberdade a todos os usuários em compartilhar, estudar e modificar o código-fonte do software. Atribuições inferiores, mas não menos importantes também são oferecidas pela FSF: Equipes de desenvolvimento e comunicação criam materiais educativos sobre sofreares livres, convoca a anual conferência LibrePlanet e vai de igual para igual contra interesses poderosos que ameaçam os direitos do usuário do computador.
INFLUÊNCIA NO MUNDO DA INFORMÁTICA
Atualmente são raros os computadores que não possuam pelo menos uma pequena porcentagem de Software Livre, e isto sem falar de todos os servidores aos quais temos acesso na internet e que usam Software Livre, como é o caso da Wikipédia e do Google, por exemplo. No entanto raras são as máquinas de hoje que utilizam Software Livre completamente. Pelo contrário, ao passar do tempo, a ideia de se ter um computador 100% livre está cada vez mais distante da realidade atual, pois progressivamente as pessoas são orientas para selecionarem sistemas completamente fechados e proprietários, tais como os sistemas da Apple e Microsoft. Ao aceitar a utilização desses softwares que restringem a liberdade.
	Essas licenças foram feitas unicamente para proteger as empresas que as promulguem e ao escolher este tipo de software não só ajuda a apoiar esse sistema a se desenvolver cada vez mais como também a limitar-nos em termos de liberdade computacionais e humanas.
	Quando não temos o controle sobre o software em si, ao aceitarmos algo que desrespeite as 4 liberdades essenciais, o programador que detêm o software é quem controla a computação, e não o contrário, podendo alterar algum código sem aviso prévio, censurar ou até mesmo bloquear o acesso, a qualquer proporção de informação e ou ferramenta que já tenha sido adquirida.	 Em outras palavras, com o Software Livre a pessoa que o adquire também detém o controle, já com os Softwares Proprietários isso não é possível pois o controle cabe ao criador.
PRINCIPAIS PRODUTOS - SOFTWARES
	Um software pode ser classificado como livre, proprietário ou de domínio público. Pode ser de código aberto ou fechado. Comercial ou não. Possuir diversas licenças, sendo que cada uma possui um tipo de permissão diferente. Segundo a definição criada pela Free Software Foundation, Software Livre é o nome dado a qualquer programa de computador que pode ser usado, copiado, estudado, modificado e redistribuído sem restrições de acordo com as necessidades de cada usuário.
	A liberdade de tais diretrizes é central ao conceito, o qual se opõe ao conceito de software proprietário, mas não ao software que é vendido almejando lucro, o software comercial. Diante dessas diversas classificações é possível haver um software livre e comercial, o fato de ser livre não necessariamente significa que o software é gratuito, apesar que na maioria das vezes ele seja distribuído sem grandes custos e até mesmo gratuitamente, mas isso não é via de regra. Para melhor entendimento do conceito é importante entender o que cada classificação significa. Antes de mais nada se faz necessário compreender isoladamente o que vem a ser Software Livre, Software Proprietário, Software Comercial e quais a diferenças básicas entre eles. 
	O Software Livre é definido como uma questão de liberdade mesmo, no conceito mais amplo no sentido de liberdade de expressão e não de preço e se refere a quatro tipos de liberdade para os usuários do software: A liberdade de executar, para qualquer propósito; a liberdade de estudar o funcionamento de um programa e de adaptá-lo às necessidades de cada um através do acesso ao código fonte; a liberdade de redistribuir cópias e a liberdade de melhorar o programa e de tornar as modificações públicas, de modo que todos se beneficiem das melhorias, entretanto o acesso ao código fonte também é requisito para isto. Alguns exemplos de Softwares Livres são os navegadores de internet Mozilla Firefox e o Opera, bem como também a suíte de aplicativos LibreOffice.
	Compreende-se como Softwares Proprietários o que é oposto ao Software Livre pois os Proprietários são licenciados com direitos exclusivos para o criador. Conforme o local de comercialização do software este pode ser abrangidopor direitos autorais ou patentes, assim como limitações para a sua exportação e talvez até mesmo o uso em outros países. Seu uso, distribuição ou modificação é estritamente proibido, requento que se peça autorização a quem o criou.
	Em português, para software, o termo "proprietário" poderia ser considerado uma tradução equivocada do inglês "proprietary", mas tornou-se usual e não deverá ser abandonado. Aplicando-se o termo ao software, o sentido pretendido é de que o software é pertencente a um proprietário, um software privado. O Anti-vírus AVG, o WhatsApp e o Facebook são exemplos desse tipo de software.
	Algumas pessoas confundem o Software Proprietário com o Comercial achando que se tratam da mesma coisa mas são bem diferentes. A maioria dos Softwares Comerciais são Proprietários mas existe Softwares Livres que são Comerciais e ainda existe Softwares não-livres e os não-comerciais.Os Softwares Comerciais são desenvolvidos e comercializados independentemente e sem qualquer tipo de uniformização, por esta razão é muito difícil a comparação entre os vários produtos existentes. Este tipo de software é desenvolvido com o objetivo de obter lucros com a sua utilização.
	Existe uma grande variedade de Softwares Comerciais para planejamento e análise de sistemas elétricos de distribuição, por exemplo. Muitas das empresas de distribuição utilizam software feito na medida das suas necessidades, e devidos às suas especificidades muito singulares raras vezes chega a ser comercializado em grandes quantidades. Este tipo de software é desenvolvido por instituições específicas e as metodologias utilizadas são geralmente publicadas em comunicações científicas. Como exemplo de Softwares Comerciais temos o After Effects para criação e edição de vídeos, InDesign para diagramação de impressos e de arquivos web e o Illustratior para criação de desenhos vetoriais, todos estes citados pertencentes ao pacote Adobe.
OS CÓDIGOS FONTE E AS SUÍTE DE APLICATIVOS
Para se compreender melhor sobre códigos fonte se faz necessário entender sobre os softwares e relembrar que estes são desenvolvidos através de programações lógicas. Em outras palavras, os softwares são desenvolvidos a partir de linhas de códigos com condições e hierarquias.Tais códigos e hierarquias são os fatores que fazem com que a organização, os botões, as ações dos programas respeitem determinado comando ao invés de outro e foi o programador que decidiu os locais e as ações específicas de cada seqüência de códigos.
	A diferença básica entre os softwares de código aberto para os de código fechado é que os Abertos são softwares que qualquer programador pode mexer, já os Fechados têm a garantia de que ninguém pode vasculhar falhas em sua estrutura. O Windows, por exemplo, tem seu código fechado e, em razão disto, ninguém pode modificá-lo ou ler todas as linhas que foram escritas pelo programador no momento em que ele o desenvolveu, já o Linux tem seu código aberto, permitindo assim fazer alterações.
	As Suíte de Aplicativos são pacotes de programas disponibilizados em conjunto, mas cada um com função bem definida como editar textos, planilhas eletrônicas ou criar apresentações em slides. Alguns softwares bem populares como o Microsoft Office e o Adobe Creative são exemplos de suítes de aplicativos pois um pacote de aplicativos para diferentes utilidades é disponibilizado. Dentro do Microsoft Office, por exemplo, temos o Access, Excel ,OneNote, Outlook, PowerPoint, Word entre outros muito úteis para escritório, já no Adobe Creative temos uma série de programas gráficos de edição de imagens, vídeos, desenhos vetoriais e diagramação, como por exemplo o Photoshop, InDesign, Illustratior, Flash entre outros.
CONCLUSÃO
A modernidade está se atualizando cada dia mais e a sociedade tem buscado meios de segurança, liberdade e economia concomitantemente. Dentro deste contexto, os Softwares Livres surgiram como uma alternativa para os Softwares Proprietários, uma vez que estes vieram para atender as expectativas e necessidades das pessoas que querem e buscam maior segurança mas, em contra partida, não são acessíveis a todos. O Software Livre como o próprio nome diz, é de livre acesso aos seus usuários, ou a quem queira vir a utilizá-lo.
Seu desempenho e modernização se dão a cada usuário que o acessa, pois podem realizar alterações em seus dados e conteúdos, conforme a suas necessidades através dos seus códigos fonte abertos. Trata-se de um software isento de pagamentos de licenças de uso, gerenciado por várias comunidades espalhadas pelo mundo, e as mesmas se comprometem a colaborar com o desenvolvimento, correção e da sua atualização.
REFERÊNCIAS
http://www.softwarelivre.gov.br/tire-suas-duvidas/o-que-e-software-livre
http://www.tecmundo.com.br/linux/218-o-que-e-software-livre-.htm
http://www.deinf.ufma.br/~fssilva/palestras/2009/sl.pdf
https://pt.wikipedia.org/wiki/Free_Software_Foundation
https://web.fe.up.pt/~cdm/DE2/Software.pdf
http://blogs.estadao.com.br/pedro-doria/2010/02/10/o-que-e-aberto-e-o-que-e-fechado-e-o-que-faz-da-rede-segura/
http://www.tecmundo.com.br/office/6447-comparacao-suites-de-aplicativos-para-escritorio.htm
http://www.fsf.org/
Anexos
Software Livre Linux ( http://escreveassim.com.br/wp-content/uploads/2013/06/LINUX-10.jpg)
Software Livre Mozilla Firefox (http://news.filehippo.com/wp-content/uploads/2015/08/megahdwall.com.png)
Software Proprietário Adobe Creative Cloud/ versão CC (http://core0.staticworld.net/images/article/2013/06/cctotems-100042126-orig.jpg)
Software Proprietário Microsoft Office (http://venturesafrica.com/wp-content/uploads/2015/11/office-2016.jpg)
Suíte de Aplicativos LibreOffice (http://www.fuctura.com.br/wp-content/uploads/2008/07/libredoc.png)

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