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Recursos Coesivos
Professora Virginia Pessoa
 Estratégias de retomada 
 Expressão da subjetividade do autor
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BAGNO, Marcos. (2002): Preconceito Lingüístico – o que é, como se faz. 19ª ed. São Paulo, Loyola.
	A confusão que foi criada, no curso da história, entre língua e gramática normativa gerou, em boa medida, um tipo de preconceito muito comum na sociedade brasileira, que mesmo sendo tão infundado quanto os demais, é pouco combatido: o preconceito lingüístico. Coube ao tradutor, escritor e lingüista Marcos Bagno – dedicado às investigações das implicações socioculturais do conceito de norma, sobretudo no que diz respeito ao ensino de português nas escolas brasileiras – escrever sobre esse tema. Em Preconceito Lingüístico – o que é, como se faz (lançado originalmente em 1999) Bagno, inicialmente, através de um silogismo, afirma que “tratar da língua é tratar de um tema político” e que o tom politizado que utiliza em muitas de suas afirmações é, por isso, inevitável. 
	
*
	Depois, Ø desfaz a confusão citada no início, utilizando duas metáforas. Em uma delas, ele diz que a língua é um enorme iceberg, enquanto a gramática normativa, na tentativa de descrever a língua, é apenas uma parcela mais visível dele. E por ser parcial, essa descrição não pode ser a aplicada a todo o resto da língua. Com uma linguagem acessível e utilizando fragmentos de diversas obras e declarações de outros autores, Marcos Bagno examina os principais mitos a respeito da Língua Portuguesa, que compõem o que ele próprio denomina a “mitologia do preconceito lingüístico”. 
	“Brasileiro não sabe português” ou “Português é muito difícil” são alguns mitos – aceitos como verdades pela maior parte da população, devido aos meios de comunicação, às gramáticas e aos próprios livros didáticos – derrubados pelas convincentes análises e argumentos de Bagno. Ele ainda identifica um círculo vicioso (gramática tradicional, métodos de ensino tradicionais e livros didáticos) como responsável pela perpetuação dos mitos apresentados e enaltece a importância de uma gramática da norma culta brasileira, que descreva e explique a língua efetivamente falada e escrita pelas classes cultas do Brasil. 
*
	Além disso, Bagno adverte que, como importantes formadores de opinião, os professores devem produzir seu próprio conhecimento lingüístico, fazer críticas ativas na sala de aula, mostrando que todas as ciências se desenvolvem, e assumir uma nova postura, usando como base de reflexão algumas noções, que Bagno chamou de dez cisões. Na última parte do livro, o autor destaca que os lingüistas, por encararem a língua como objeto passível de ser analisado e interpretado segundo métodos científicos, são mal-interpretados e menosprezados pelos “gramatiqueiros”. O livro traz ainda um anexo com a carta que Marcos Bagno enviou à revista Veja (nº. 1725), em resposta à reportagem intitulada “Falar e escrever bem, eis a questão”; esta deixou educadores e lingüistas indignados com a quantidade de absurdos e distorções que continha. 
Nadiana Lima
(Texto escrito em 2003)
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Legenda:
 Referenciação 
 Verbos que expressam a subjetividade do autor (verbos dicendi ou verbos de elocução)
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Mecanismos de coesão
	A coesão textual se realiza por meio de diversos mecanismos formais (gramaticais), que também podemos chamar de elementos de coesão ou, ainda, conectivos. De acordo com estudiosos, tais mecanismos, ou conectivos, agrupam-se de acordo com suas específicas funções dentro do texto: referenciar, substituir, ocultar, juntar etc. 
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Referência: elementos referenciais são os que não podem ser interpretados por si próprios, mas têm que ser relacionados a outros elementos no discurso para serem compreendidos. Há dois tipos de referência: a situacional feita a algum elemento da situação e a textual.
Ex: Você não se arrependerá de ler este anúncio. Paulo e José são advogados. Eles se formaram na PUC. 
 
 
 
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Substituição: colocação de um item no lugar de outro no texto, seja este outro uma palavra, seja uma oração inteira. Ex: Pedro comprou um carro e José também. O professor acha que os alunos estão preparados, mas eu não penso assim.
   
 
 
 
 
 
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 Para Halliday & Hasan, a distinção entre referência e substituição, está em que, na ocorrência desta, há uma readaptação sintática a novos sujeitos ou novas especificações. Ex: Pedro comprou uma camisa vermelha, mas eu preferi uma verde. (há alteração de uma camisa vermelha para uma camisa verde.)
3. Elipse: "–Aonde você foi ontem? – f f À casa de Paulo. – f f Sozinha? – Não, f f com amigos." Substituição por f: omissão de um item, de uma palavra, um sintagma, ou uma frase: – Você vai à Faculdade hoje? – f Nãof f f. 
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4. Conjunção: este tipo de coesão permite estabelecer relações significativas entre elementos e palavras do texto. Realiza-se através de conectores como e, mas, depois etc. Há elementos meramente continuativos: agora (abre um novo estágio na comunicação, um novo ponto de argumentação, ou atitude tomada ou considerada pelo falante); bem ( significa "eu sei de que trata a questão e vou dar uma resposta”). 
 
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5. Coesão lexical: obtida através de dois mecanismos: repetição de um mesmo item lexical, ou sinônimos, pronomes, hipônimos, ou heterônimos. Exs: O Presidente foi ao cinema ver Tropa de Elite. Ele levou a esposa. Vi ontem um menino de rua correndo pelo asfalto. O moleque parecia assustado. Assisti ontem a um documentário sobre papagaios mergulhadores. Esses pássaros podem nadar a razoáveis profundidades.
 
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6. Colocação: Uso de termos pertencentes a um mesmo campo semântico. Ex: Houve um grande acidente na estrada. Dezenas de ambulâncias transportaram os feridos para o hospital mais próximo. 
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Suíços pagam U$ 1,25 bi a vítimas do nazismo
	Diante da pressão internacional, os bancos suíços foram forçados a resgatar uma dívida moral. Em julho de 1997, os bancos suíços publicaram em jornais de várias capitais do mundo – Nova York, Londres, Moscou, entre outros – listas de correntistas dos bancos suíços com contas dos bancos suíços que teriam ficado inativas após a guerra. Os bancos suíços diziam que haviam encontrado mais de U$ 15 milhões nas contas dos bancos suíços, muito provavelmente pertencentes a vítimas do Holocausto, e os bancos suíços estavam à procura dos titulares das contas dos bancos suíços.
(Adaptado de ISTOÉ DINHEIRO 051 – 19/08/98 – p.94)
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ATIVIDADE:
Levando em consideração as estratégias de retomada e referenciação estudadas, reconstrua o fragmento do texto anteriormente apresentado, de maneira a evitar a repetição exaustiva da expressão “bancos suíços”.

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