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Marisa Ferreira dos Santos A evolução histórica da proteção social é dividida em três etapas: ASSISTÊNCIA PÚBLICA, SEGURO SOCIAL e SEGURIDADE SOCIAL. INTRODUÇÃO O Assistencialismo é anterior à criação da previdência social. Lei dos Pobres – 1601 Inglaterra Dever estatal aos necessitados A previdência social é consequência da transição do estado absolutista ao social. ESTADO LIBERAL Sec. XVIII a XIX Mão Invisível do Mercado ESTADO LIBERAL Sec. XVIII a XIX Mão Invisível do Mercado Estado NÃO DEVE intervir no domínio econômico ESTADO LIBERAL Sec. XVIII a XIX Mão Invisível do Mercado ESTADO do BEM-ESTAR SOCIAL Sec. XX a XXI Mão poderosa e visível do Estado Estado NÃO DEVE intervir no domínio econômico ESTADO LIBERAL Sec. XVIII a XIX Mão Invisível do Mercado ESTADO do BEM-ESTAR SOCIAL Sec. XX a XXI Mão poderosa e visível do Estado Estado DEVE intervir no domínio econômico Estado NÃO DEVE intervir no domínio econômico ESTADO LIBERAL ESTADO SOCIAL ESTADO LIBERAL ESTADO SOCIAL Revolução Francesa (1789) Constituições: México (1917), Weimar (1919) ESTADO LIBERAL ESTADO SOCIAL Revolução Francesa (1789) Constituições: México (1917), Weimar (1919) Interesses da Burguesia “Rebelião das Massas” ESTADO LIBERAL ESTADO SOCIAL Revolução Francesa (1789) Constituições: México (1917), Weimar (1919) Interesses da Burguesia “Rebelião das Massas” Liberalismo Econômico Regulação Econômica ESTADO LIBERAL ESTADO SOCIAL Revolução Francesa (1789) Constituições: México (1917), Weimar (1919) Interesses da Burguesia “Rebelião das Massas” Liberalismo Econômico Regulação Econômica Abstenção/Omissão do Estado (Deveres Negativos) Intervenção do Estado (Deveres Positivos) ESTADO LIBERAL ESTADO SOCIAL Revolução Francesa (1789) Constituições: México (1917), Weimar (1919) Interesses da Burguesia “Rebelião das Massas” Liberalismo Econômico Regulação Econômica Abstenção/Omissão do Estado (Deveres Negativos) Intervenção do Estado (Deveres Positivos) Direitos e Garantias Individuais Direitos Sociais ESTADO LIBERAL ESTADO SOCIAL Revolução Francesa (1789) Constituições: México (1917), Weimar (1919) Interesses da Burguesia “Rebelião das Massas” Liberalismo Econômico Regulação Econômica Abstenção/Omissão do Estado (Deveres Negativos) Intervenção do Estado (Deveres Positivos) Direitos e Garantias Individuais Direitos Sociais Isonomia Formal Isonomia Real ESTADO LIBERAL ESTADO SOCIAL Revolução Francesa (1789) Constituições: México (1917), Weimar (1919) Interesses da Burguesia “Rebelião das Massas” Liberalismo Econômico Regulação Econômica Abstenção/Omissão do Estado (Deveres Negativos) Intervenção do Estado (Deveres Positivos) Direitos e Garantias Individuais Direitos Sociais Isonomia Formal Isonomia Real Interesse Público vs Interesse Privado Interesse Coletivos MARCO INICIAL DA PREVIDÊNCIA SOCIAL NO MUNDO Lei dos Seguros Social, na Alemanha, em 1883 Chanceler Otto Von Bismarck Criou o Seguro-doença Seguro-acidente - 1884 Seguro de Invalidez - 1889 Seguro de Velhice - 1889 Marisa Ferreira dos Santos Já não bastava a caridade para o socorro dos necessitados em razão de desemprego, doenças, orfandade, mutilações, etc. Era necessário criar outros mecanismos de proteção, que não se baseassem na generosidade, e que não submetessem o indivíduo a comprovações vexatórias de suas necessidades. Sérgio Pinto Martins As leis instituídas por Bismarck tornaram obrigatória a filiação às sociedades seguradoras ou entidades de socorros mútuos por parte de todos os trabalhadores que recebessem até 2.000 marcos anuais. A reforma tinha objetivo político: impedir movimentos socialistas fortalecidos com a crise industrial. Visava obter apoio popular, evitando tensões sociais. (2010, p. 04) SISTEMA BISMARCKIANO ou GERMÂNICO CUSTEADO pelos trabalhadores, empregadores e pelo próprio Estado BENEFÍCIOS RESTRITOS AOS SEGURADOS CARÊNCIA Exigindo-se cotizações durante certo prazo para fazer jus aos benefícios COMPULSÓRIO CAPITALIZAÇÃO e EQUILIBRADO Limitado apenas aos trabalhadores vinculados por contrato de trabalho QUESTÃO CESPE 2014 Entre os principais marcos legislativos referentesà seguridade social incluem-se a edição da Lei dos Pobres, em 1601, na Inglaterra, e a criação do seguro-doença, em 1883, na Alemanha. CERTO ERRADO CERTO MARCO CONSTITUCIONAL NO MUNDO Previsão constitucional de proteção previdenciária dos trabalhadores: Constituição do México 1917 Constituição da Alemanha 1919 Weimar QUESTÃO CESPE 2014 A Constituição de Weimar, de 1919, foi o primeiro diploma legal de magnitude constitucional em que se tratou de tema previdenciário. CERTO ERRADO ERRADO SISTEMA BEVERIDGIANO ou INGLÊS Em 1942, a Inglaterra adotou um sistema previdenciário custeado com recursos dos tributos em geral, inexistindo contribuições específicas para a manutenção. Idealizador: Sir William Henry Beveridge SISTEMA BEVERIDGIANO ou INGLÊS “O seguro social, completamente desenvolvido, pode proporcionar a segurança dos rendimentos, é um combate à Miséria. Mas a Miséria é apenas um dos cinco gigantes, que se nos deparam na rota da reconstrução, e, sob vários aspectos, o mais fácil de combater. Os outros são a Doença, a Ignorância, a Imundície e a Preguiça.” Sir. William Henry Beveridge (p.12) SISTEMA BEVERIDGIANO ou INGLÊS CUSTEADO pelos TRIBUTOS BENEFÍCIOS a todo o povo Difícil equilíbrio financeiro e atuarial VERDADEIRAMENTE UNIVERSAL e SOLIDÁRIO INCLUSÃO DE TODO O POVO Celebrado entre o Estado e o Povo Marisa Ferreira dos Santos Beveridge concluiu que o seguro social já não atendia às necessidades sociais, porque era limitado apenas aos trabalhadores vinculados por contrato de trabalho, com certa remuneração quando em serviços não manuais. Ficavam sem cobertura os trabalhadores “por conta própria”, isto é, sem vínculo de emprego, que constituíam a parcela da massa pobre da população, justamente a que mais precisava da proteção do Estado. (p.32) EVOLUÇÃO NO BRASIL 1821 Em 1821, o Decreto de 1º outubro concedeu aposentadoria aos mestres e professores após 30 anos de serviço. D. João VI EVOLUÇÃO NO BRASIL 1824 Em 1824, a Constituição Imperial apenas garantiu formalmente os “socorros públicos”. (art. 179, inciso XXXI) Embrião das santas casas de misericórdia QUESTÃO CESPE 2008 No ordenamento jurídico brasileiro, a primeira referência a instituições que promovessem ações relacionadas ao que hoje se denomina seguridade social foi feita pela Constituição de 1824, que criou as casas de socorros, consideradas embriões das santas casas de misericórdia. CERTO ERRADO CERTO EVOLUÇÃO NO BRASIL 1888 Em 1888, criou-se a Caixa de Socorros para os trabalhadores das estradas de ferro de propriedade do Estado (Lei 3.397) EVOLUÇÃO NO BRASIL 1888 Em 1888, o Decreto 9.912-A previu a aposentadoria dos empregados dos CORREIOS, após 30 anos de serviço e 60 anos de idade. EVOLUÇÃO NO BRASIL 1891 A CF/1891 foi a primeira a prever diretamente um benefício previdenciário. O art. 75 garantia a aposentadoria por invalidez aos funcionários públicos que se tornaram inválidos a serviço da nação, mesmo sem existir o pagamento de contribuições previdenciárias. EVOLUÇÃO NO BRASIL 1919 Em 1919, foi editada a Lei de Acidentes de trabalho (Lei 3.724), que criou o seguro de acidente de trabalho para todas as categorias, a cargo das empresas, introduzindo a noção do risco profissional. MARCO INICIAL DA PREVIDÊNCIA SOCIAL NO BRASIL No Brasil, prevalece que a previdência social nasceu com a Lei Eloy Chaves, em 24 de janeiro de 1923 (Decreto-lei 4.682), que determinou a criação das caixas de aposentadorias e pensões (CAP’s) para os ferroviários, mantidas pelas empresas, e não pelo Poder Público. O dia 24 de janeiro é considerado oficialmente como o dia da previdência social no Brasil. QUESTÃO CESPE 2010 Antes do Decreto Legislativo n. 4.682, de 24/1/1923, conhecido como Lei Eloy Chaves, não existia nenhuma legislação em matéria previdenciária no Brasil. Por esse motivo, o dia 24 de janeiro é considerado oficialmente o dia da previdência social. CERTO ERRADO ERRADO FREDERICO AMADO A Lei Eloy Chaves pode sim ser considerada como o marco inicial da previdência brasileira, mas do sistema privado, pois as caixas dos ferroviários eram administradas pelas próprias empresas e não pelo Poder Público, que apenas regulamentava e supervisionava a atividade. QUESTÃO CESPE 2010 A Lei Eloy Chaves (Decreto Legislativo n. 4.682/1923), considerada o marco da Previdência Social no Brasil, criou as caixas de aposentadoria e pensões das empresas de estradas de ferro, sendo esse sistema mantido e administrado pelo Estado. CERTO ERRADO ERRADO MARCO INICIAL DA PREVIDÊNCIA SOCIAL NO BRASIL Receita das CAP’s dos ferroviários: 3% dos vencimentos dos empregados (contribuição mensal) 1% da renda bruta da empresa (contribuição anual) MARCO INICIAL DA PREVIDÊNCIA SOCIAL NO BRASIL Os recursos eram depositados mensalmente em banco escolhido pela gestão das CAP’s dos ferroviários. MARCO INICIAL DA PREVIDÊNCIA SOCIAL NO BRASIL Prestações previstas nas CAP’s dos ferroviários: 1 - Socorros médicos em caso de doença em sua pessoa ou pessoa de sua família, que habite sob o mesmo teto e sob a mesma economia. 2 - Medicamentos obtidos por preço especial determinado pelo Conselho de Administração. 3 - Aposentadoria (ordinária ou por invalidez) 4 – Pensão para seus herdeiros em caso de morte. PREVIDÊNCIA PÚBLICA NO BRASIL 1933 Em 1933, através do Decreto 22.872, foi criado o Instituto de Previdência dos Marítimos – IAPM, gerida pela Administração Pública, surgindo posteriormente os seguintes Institutos: Instituto de Previdência dos comerciários e bancários (1934) Instituto de Previdência dos industriários (1936) Instituto de Previdência dos servidores do estado e dos empregados de transporte e cargas (1938) FREDERICO AMADO Os Institutos, ao contrário das Caixas de Aposentadorias e Pensões, tinham maior abrangência, pois abarcavam categorias profissionais inteiras, e não apenas os empregados de determinada empresa, além de estarem sujeitos ao controle e administração estatal. QUESTÃO CESPE 2010 Até a década de 50 do século XX, a previdência social brasileira caracterizava-se pela existência de institutos previdenciários distintos que atendiam a diferentes setores da economia. CERTO ERRADO CERTO QUESTÃO CESPE 2010 Na evolução da previdência social brasileira, o modelo dos institutos de aposentadoria e pensão, que abrangiam determinadas categorias profissionais, foiposteriormente substituído pelo modelo das caixas de aposentadoria e pensão, que eram criadas na estrutura de cada empresa. CERTO ERRADO ERRADO EVOLUÇÃO NO BRASIL 1934 A CF/1934 deu a sua contribuição ao prever o tríplice custeio da previdência social, mediante recursos do PODER PÚBLICO TRABALHADORES EMPRESA QUESTÃO CESPE 2008 A Constituição de 1934 foi a primeira a estabelecer, em texto constitucional, a forma tripartite de custeio: contribuição dos trabalhadores, dos empregadores e do poder público. CERTO ERRADO CERTO EVOLUÇÃO NO BRASIL 1946 A CF/1946 contemplou pela primeira vez no país a expressão “PREVIDÊNCIA SOCIAL”. EVOLUÇÃO NO BRASIL 1960 Em 1960, foi promulgada a Lei Orgânica da Previdência Social – LOPS (Lei 3.807), que unificou o plano de benefícios dos Institutos. QUESTÃO CESPE 2014 A Lei n°3.807/1960 (Lei Orgânica da Previdência Social) uniformizou a legislação previdenciária das diferentes categorias de trabalhadores, amparadas por distintos institutos previdenciários. CERTO ERRADO CERTO QUESTÃO CESPE 2008 Embora a Lei Eloy Chaves, de 1923, seja considerada, na doutrina majoritária, o marco da previdência social no Brasil, apenas em 1960, com a aprovação da Lei Orgânica da Previdência Social, houve a uniformização do regramento de concessão dos benefícios pelos diversos institutos de aposentadoria e pensão então existentes. CERTO ERRADO CERTO EVOLUÇÃO NO BRASIL 1965 Em 1965, a Emenda 11 alterou a CF/46 para criar o princípio da Precedência de Fonte de Custeio para a instituição ou majoração dos benefícios previdenciários e assistenciais, existente até hoje e aplicável a toda a seguridade social. EVOLUÇÃO NO BRASIL 1967 Em 1967, ocorreu a unificação da previdência urbana brasileira, vez que os Institutos foram fundidos, nascendo o INPS – Instituto Nacional de Previdência Social, através do Decreto-lei 72/1966, que também trouxe o seguro de acidente do trabalho para o âmbito da Previdência Pública. EVOLUÇÃO NO BRASIL 1971 Em 1971, ocorreu a inclusão previdenciária dos trabalhadores rurais, que passaram a ser segurados previdenciários com regência pela LC 11, que instituiu o Pró-Rural (Programa de Assistência ao Trabalhador Rural), mantido pelos recursos do Fundo de Assistência ao Trabalhador Rural – FUNRURAL, que ganhou natureza jurídica de autarquia federal. EVOLUÇÃO NO BRASIL 1971 Na previdência rural foram previstos os seguintes benefícios: 1- aposentadoria por velhice; 2 – Aposentadoria por invalidez; 3 – Pensão; 4 – Auxílio-funeral; 5 – Serviço de saúde; 6 – Serviço Social. FREDERICO AMADO As aposentadorias da previdência rural correspondiam à metade do salário mínimo vigente, ao passo que a pensão por morte a 30% do salário mínimo. Já o auxílio funeral era no valor de um salário mínimo. ATENÇÃO COEXISTIAM DOIS REGIMES PREVIDENCIÁRIOS EM PARALELO Previdência Social Urbana (Lei 3.807/1960) LOPS INPS Programa de Assistência ao Trabalhador Rural (LC 11/1971) Pró-Rural FUNRURAL EVOLUÇÃO NO BRASIL 1972 Os empregados domésticos tiveram a sua vez em 1972, passando a ser segurados da previdência por força da Lei 5.859. EVOLUÇÃO NO BRASIL 1977 Em 1977, foi permitida a criação da previdência complementar privada, através das entidades abertas e fechadas, por intermédio da Lei 6.435, começando a nascer os grandes fundos de pensão das empresas estatais, a exemplo da PREVI (Banco do Brasil) e da PETROS (Petrobrás) Em 1977, foi instituído o SINPAS – Sistema Nacional de Previdência e Assistência Social: SINPAS Sistema Nacional de Previdência e Assistência Social IAPAS Instituto de Administração Financeira da Previdência e Assistência Social INAMPS Instituto Nacional de Assistência Médica da Previdência Social INPS Instituto Nacional de Previdência Social LBA Fundação Legião Brasileira de Assistência FUNABEM Fundação Nacional do Bem-estar do Menor CEME Central de Medicamentos DATAPREV Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência Social Arrecadação e fiscalização das contribuições Prestar assistência médica Responsável pela gestão dos benefícios previdenciários Cuidava dos idosos e gestantes carentes Responsável pelos menores carentes Fabricação de medicamentos de baixo custo Controle de dados QUESTÃO CESPE 2008 A LBA e FUNABEM foram partes integrantes do SINPAS, criado pela Lei n°6.439/1977. CERTO ERRADO CERTO Finalmente, em 1988, a Constituição Cidadã evoluiu para a seguridade social (arts.194-204), que no Brasil engloba: . EVOLUÇÃO NO BRASIL 1988 ASSISTÊNCIA SOCIAL PREVIDÊNCIA SOCIAL SAÚDE PÚBLICA Muito embora já existissem a assistência social, saúde pública e previdência social antes da CF/88, esta cria um Sistema Nacional de Seguridade Social, inspirado no EUA (New Deal - sob o governo do Presidente Franklin Roosevelt) que após a quebra da bolsa de Nova York em1929 estabeleceu a seguridade social que abarcava assistência e previdência. Logo, a Seguridade Social brasileira é mais ampla. . EVOLUÇÃO NO BRASIL 1988 PRINCIPAIS CONQUISTAS: . EVOLUÇÃO NO BRASIL 1988 Saúde Pública gratuita a todos, pois não mais depende do pagamento de contribuições específicas Garantia de um salário mínino ao idoso ou deficiente carente no campo da Assistência Social O benefícios previdenciários que substituem a remuneração do trabalhador passaram a ser de, pelo menos, um salário mínimo, o que beneficiou os povos rurais. Redução de 05 anos na idade para gozar do benefício da aposentadoria por idade aos trabalhadores rurais, garimpeiros e pescadores artesanais O homem passou a ter direito à pensão por morte, pois anteriormente apenas tinham direito os maridos inválidos. QUESTÃO CESPE 2008 A positivação do modelo de seguridade social na ordem jurídica nacional ocorreu a partir da Constituição de 1937, seguindo o modelo do bem-estar social, em voga na Europa naquele momento. No caso brasileiro, as áreas representativas dessa forma de atuação são saúde, assistência e previdência social. CERTO ERRADO ERRADO EVOLUÇÃO NO BRASIL 1990 A Lei 8.029/90 criou o INSS – Instituto Nacional do Seguro Social, autarquiafederal fruto da fusão do IAPAS e do INPS, competindo a administração do plano de benefícios e serviços do RGPS. QUESTÃO CESPE 1997 O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) resultou da fusão do INPS e do INAMPS. CERTO ERRADO ERRADO Em 1977, foi instituído o SINPAS – Sistema Nacional de Previdência e Assistência Social: SINPAS Sistema Nacional de Previdência e Assistência Social IAPAS Instituto de Administração Financeira da Previdência e Assistência Social INAMPS Instituto Nacional de Assistência Médica da Previdência Social INPS Instituto Nacional de Previdência Social LBA Fundação Legião Brasileira de Assistência FUNABEM Fundação Nacional do Bem-estar do Menor CEME Central de Medicamentos DATAPREV Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência Social Arrecadação e fiscalização das contribuições Prestar assistência médica Responsável pela gestão dos benefícios previdenciários Cuidava dos idosos e gestantes carentes Responsável pelos menores carentes Fabricação de medicamentos de baixo custo Controle de dados EVOLUÇÃO NO BRASIL 1990 A Dataprev é única instituição que não foi extinta no Sinpas. Em 1977, foi instituído o SINPAS – Sistema Nacional de Previdência e Assistência Social: SINPAS Sistema Nacional de Previdência e Assistência Social IAPAS Instituto de Administração Financeira da Previdência e Assistência Social INAMPS Instituto Nacional de Assistência Médica da Previdência Social INPS Instituto Nacional de Previdência Social LBA Fundação Legião Brasileira de Assistência FUNABEM Fundação Nacional do Bem-estar do Menor CEME Central de Medicamentos DATAPREV Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência Social Arrecadação e fiscalização das contribuições Prestar assistência médica Responsável pela gestão dos benefícios previdenciários Cuidava dos idosos e gestantes carentes Responsável pelos menores carentes Fabricação de medicamentos de baixo custo Controle de dados EVOLUÇÃO NO BRASIL 1990 Com o advento da Lei 11.457/2007, a principal função administrativa do INSS se reduziu a gerir o plano de benefícios e serviços do RGPS, não detendo mais a Dívida Ativa das contribuições previdenciárias, que atualmente é da União, através da Secretaria de Receita Federal do Brasil. FIM DA PRIMEIRA PARTE OBRIGADO! Fim da 1ª Parte OBRIGADO! OBRIGADO! A CF/88 foi a primeira a instituir no Brasil o sistema da seguridade social, que significa segurança social, englobando: . SISTEMA DA SEGURIDADE SOCIAL ASSISTÊNCIA SOCIAL PREVIDÊNCIA SOCIAL SAÚDE PÚBLICA . SISTEMA DA SEGURIDADE SOCIAL ASSISTÊNCIA SOCIAL PREVIDÊNCIA SOCIAL SAÚDE PÚBLICA Subsistema Contributivo Subsistema NÃO Contributivo Só para os que contribuem Para todos Independe de contribuição Só para os necessitados Independe de contribuição Pressupõe o pagamento (real ou presumido) de contribuições previdenciárias dos segurados para a sua cobertura previdenciária e dos seus dependentes São custeadas pelos tributos em geral (especialmente as contribuições destinadas ao custeio da seguridade social) e disponíveis a todas as pessoas que delas necessitarem, inexistindo a exigência de pagamento de contribuições específicas dos usuários para o gozo dessas atividades públicas. QUESTÃO CESPE 2008 A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos poderes públicos e da sociedade destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social, sendo certo que o acesso a tais direitos ocorre mediante contribuição do beneficiário. CERTO ERRADO ERRADO QUESTÃO CESPE 2010 A previdência social, por seu caráter necessariamente contributivo, não está inserida no sistema constitucional da seguridade social. CERTO ERRADO ERRADO FIM DA PRIMEIRA PARTE OBRIGADO! Fim da 2ª Parte OBRIGADO! OBRIGADO! Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre: XXIII - seguridade social; . COMPETÊNCIA LEGISLATIVA Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre: XII - previdência social, proteção e defesa da saúde; XIV - proteção e integração social das pessoas portadoras de deficiência; XV - proteção à infância e à juventude; . COMPETÊNCIA LEGISLATIVA Art. 30. Compete aos Municípios: I - legislar sobre assuntos de interesse local; II - suplementar a legislação federal e a estadual no que couber; . COMPETÊNCIA LEGISLATIVA Art. 24. [...] § 1º No âmbito da legislação concorrente, a competência da União limitar-se-á a estabelecer normas gerais. § 2º A competência da União para legislar sobre normas gerais não exclui a competência suplementar dos Estados. § 3º Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência legislativa plena, para atender a suas peculiaridades. § 4º A superveniência de lei federal sobre normas gerais suspende a eficácia da lei estadual, no que lhe for contrário. . COMPETÊNCIA LEGISLATIVA FREDERICO AMADO Há aparente antinomia de dispositivos constitucionais, pois a seguridade social foi tema legiferante reservado à União pelo artigo 22, inciso XXIII, enquanto a previdência social, a saúde e temas assistenciais (todos inclusos na seguridade social) foram repartidos entre as pessoas políticas. Essa aparente antinomia é solucionada da seguinte maneira: apenas a União poderá legislar sobre previdência social, exceto no que concerne ao regime de previdência dos servidores públicos efetivos dos estados, do Distrito Federal e dos municípios, que poderão editar normas jurídicas para instituí-los e discipliná-los, observadas as normas gerais editadas pela União e as já postas pela própria Constituição. [...] No que concerne à saúde e à assistência a competência acaba sendo concorrente.Nas provas, o(a) discente deve seguir a literalidade do texto da Constituição Federal. . QUESTÃO CESPE 2010 A competência concorrente dos estados, do DF e dos municípios alcança todas as áreas da seguridade social previstas no art. 194 da CF, inclusive assistência social e saúde. CERTO ERRADO ERRADO QUESTÃO CESPE 2008 No regime de distribuição de competências legislativas promovido pela Constituição Federal, a seguridade social e, especificamente, a previdência social incluem-se entre as competências privativas da União. CERTO ERRADO ERRADO FIM DA PRIMEIRA PARTE OBRIGADO! Fim da 3ª Parte OBRIGADO! OBRIGADO! A SEGURIDADE SOCIAL está prevista no Título VIII da CF/88, Capítulo II SEÇÃO I (disposições gerais); SEÇÃO II (da saúde); SEÇÃO III (da previdência social); e SEÇÃO IV (da assistência social) Arts. 194 a 204 da CF/88 IMPORTANTE TÍTULO VIII DA ORDEM SOCIAL CAPÍTULO II DA SEGURIDADE SOCIAL SEÇÃO I DISPOSIÇÕES GERAIS ARTIGOS 194 A 195 . IMPORTANTE TÍTULO VIII DA ORDEM SOCIAL CAPÍTULO II DA SEGURIDADE SOCIAL SEÇÃO II DA SAÚDE ARTIGOS 196 A 200 . IMPORTANTE TÍTULO VIII DA ORDEM SOCIAL CAPÍTULO II DA SEGURIDADE SOCIAL SEÇÃO III DA PREVIDÊNCIA SOCIAL ARTIGOS 201 E 202 . IMPORTANTE TÍTULO VIII DA ORDEM SOCIAL CAPÍTULO II DA SEGURIDADE SOCIAL SEÇÃO IV DA ASSISTÊNCIA SOCIAL ARTIGOS 203 E 204 . IMPORTANTE Robert Alexy De acordo com a moderna doutrina pós- positivista, cujos maiores expoentes são o alemão Robert Alexy e o norte-americano Ronald Dworkin, a norma jurídica é composta de princípios e de regras de direito, superando, assim, a doutrina clássica que não atribuía caráter normativo autônomo aos princípios. Ronald Dworkin NORMA JURÍDICA Princípio(s) Regra de DIREITO Doutrina Pós-Positivista Norma é gênero, do qual são espécies os princípios e as regras: -Os princípios são dotados de força normativa - Os princípios são mais abstratos que as regras. TÍTULO VIII DA ORDEM SOCIAL CAPÍTULO II DA SEGURIDADE SOCIAL SEÇÃO I DISPOSIÇÕES GERAIS Art. 194. A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social. . Art. 194. [...] Parágrafo único. Compete ao Poder Público, nos termos da lei, organizar a seguridade social, com base nos seguintes objetivos: I - universalidade da cobertura e do atendimento; II - uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais; III - seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e serviços; IV - irredutibilidade do valor dos benefícios; V - eqüidade na forma de participação no custeio; VI - diversidade da base de financiamento; VII - caráter democrático e descentralizado da administração, mediante gestão quadripartite, com participação dos trabalhadores, dos empregadores, dos aposentados e do Governo nos órgãos colegiados. . PRINCÍPIO SONHADOR UNIVERSALIDADE DA COBERTURA e do ATENDIMENTO BUSCA ATENDER TODOS OS RISCOS SOCIAIS E TODAS AS PESSOAS . DA COBERTURA DO ATENDIMENTO INTERPRETAÇÃO OBJETIVA RISCOS SOCIAIS Determina que a seguridade social implante as medidas possíveis para cobrir o maior número de riscos sociais INTERPRETAÇÃO SUBJETIVA PESSOAS PROTEGIAS PELA NORMA Determina que a seguridade social alcance o maior número possível de pessoas que necessitem de cobertura UNIVERSALIDADE Prevenção, Proteção e recuperação Toda pessoa, sem discriminação por causa de sua nacionalidade, idade, raça, tipo de atividade que exerce, renda, etc. EXEMPLO DE APLICAÇÃO: Celebração de Tratados Internacionais pelo Brasil, visando reconhecimento do tempo de contribuição prestado por brasileiros no exterior para o pagamento de benefícios previdenciários. (MERCOSUL, Grécia, Itália, Portugal, Japão, etc.) UNIVERSALIDADE DA COBERTURA e do ATENDIMENTO Art. 194. [...] Parágrafo único. Compete ao Poder Público, nos termos da lei, organizar a seguridade social, com base nos seguintes objetivos: I - universalidade da cobertura e do atendimento; II - uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais; III - seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e serviços; IV - irredutibilidade do valor dos benefícios; V - eqüidade na forma de participação no custeio; VI - diversidade da base de financiamento; VII - caráter democrático e descentralizado da administração, mediante gestão quadripartite, com participação dos trabalhadores, dos empregadores, dos aposentados e do Governo nos órgãos colegiados. . UNIFORMIDADE EQUIVALÊNCIA O Plano de proteção social será o mesmo para trabalhadores urbanos e rurais O valor das prestações pagas a urbanos e rurais deve ser proporcionalmente igual UNIFORMIDADE E EQUIVALÊNCIA DOS BENEFÍCIOS E SERVIÇOS ÀS POPULAÇÕES URBANAS E RURAIS ATENÇÃO: Aplicação do princípio da ISONOMIA NÃO É MAIS POSSÍVEL a discriminação negativa em desfavor das populações rurais como ocorreu no passado, pois agora os benefícios e serviços da seguridade social deverão tratar isonomicamente os povos urbanos e rurais. BENEFÍCIOS SERVIÇOS OBRIGAÇÕES DE PAGAR QUANTIA CERTA OBRIGAÇÕES DE FAZER UNIFORMIDADE E EQUIVALÊNCIA DOS BENEFÍCIOS E SERVIÇOS ÀS POPULAÇÕES URBANAS E RURAIS PRESTAÇÕES PAPEL DO DIREITO NA ESTRATIFICAÇÃO SOCIAL DÚPLICE FUNÇÃO PAPEL DO DIREITO NA ESTRATIFICAÇÃO SOCIAL DISCRIMINAÇÕES NEGATIVAS DISCRIMINAÇÕES POSITIVAS AÇÕES/POLÍTICAS AFIRMATIVAS PAPEL DO DIREITO NA ESTRATIFICAÇÃO SOCIAL DÚPLICE FUNÇÃO PAPEL DO DIREITO NA ESTRATIFICAÇÃO SOCIAL As aposentadorias da previdência rural correspondiam à metade do salário mínimo vigente, ao passo que a pensão por morte a 30% do salário mínimo. DISCRIMINAÇÕES POSITIVAS AÇÕES/POLÍTICAS AFIRMATIVASPAPEL DO DIREITO NA ESTRATIFICAÇÃO SOCIAL DÚPLICE FUNÇÃO PAPEL DO DIREITO NA ESTRATIFICAÇÃO SOCIAL O serviço de saúde dos trabalhadores rurais deve ser melhor que dos trabalhadores urbanos DISCRIMINAÇÕES POSITIVAS AÇÕES/POLÍTICAS AFIRMATIVAS PAPEL DO DIREITO NA ESTRATIFICAÇÃO SOCIAL DÚPLICE FUNÇÃO PAPEL DO DIREITO NA ESTRATIFICAÇÃO SOCIAL O serviço de saúde dos trabalhadores rurais deve ser melhor que dos trabalhadores urbanos O art. 195 §8º, da CF/88 prevê uma forma especial de contribuição previdenciária baseada na produção comercializada (2,1%) Além da aposentadoria por idade com redução de 5 anos, conforme art. 201, §7º, inc. II. Art. 194. [...] Parágrafo único. Compete ao Poder Público, nos termos da lei, organizar a seguridade social, com base nos seguintes objetivos: I - universalidade da cobertura e do atendimento; II - uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais; III - seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e serviços; IV - irredutibilidade do valor dos benefícios; V - eqüidade na forma de participação no custeio; VI - diversidade da base de financiamento; VII - caráter democrático e descentralizado da administração, mediante gestão quadripartite, com participação dos trabalhadores, dos empregadores, dos aposentados e do Governo nos órgãos colegiados. . SELETIVIDADE DISTRIBUIÇÃO CONTIGÊNCIAS/PESSOAS PROTEÇÃO SOCIAL SELETIVIDADE E DISTRIBUTIVIDADE NA PRESTAÇÃO DOS BENEFÍCIOS E SERVIÇOS O legislador deve selecionar as contingências geradoras das necessidades que a seguridade deve cobrir. O legislador deve escolher o universos dos que mais necessitam de proteção JUSTIÇA SOCIAL ORÇAMENTO PÚBLICO Com base no interesse público e no orçamento da seguridade social, o legislador irá escolher os riscos sociais mais importantes/relevantes e as pessoas destinatárias (aqueles que mais necessitam) no âmbito previdenciário (princípio da contributividade para os segurados e dependentes), assistencial e da saúde. SELETIVIDADE DISTRIBUIÇÃO CONTIGÊNCIAS/PESSOAS PROTEÇÃO SOCIAL SELETIVIDADE E DISTRIBUTIVIDADE NA PRESTAÇÃO DOS BENEFÍCIOS E SERVIÇOS O legislador deve selecionar as contingências geradoras das necessidades que a seguridade deve cobrir. Deve também selecionar as pessoas O legislador deve escolher o universos dos que mais necessitam de proteção JUSTIÇA SOCIAL ORÇAMENTO PÚBLICO Exemplos: Restrição do Salário Família. Auxílio reclusão para os dependentes dos segurados de baixa renda. Salário mínimo para deficientes e idosos a partir de 65 anos com renda familiar de ¼ da salário mínimo. Sérgio Pinto Martins Seleciona para poder distribuir. A seleção (escolha) das prestações vai ser feita de acordo com as possibilidades econômico- financeiras do sistema da seguridade social (arts. 40 e 201 da Constituição). Nem todas as pessoas terão benefícios: alguns o terão, outras não, gerando o conceito de distributividades. (2008, p. 54) BENEFÍCIOS SERVIÇOS SELETIVIDADE E DISTRIBUTIVIDADE NA PRESTAÇÃO DOS BENEFÍCIOS E SERVIÇOS DINHEIRO OBRIGAÇÃO DE FAZER PRESTAÇÕES Art. 194. [...] Parágrafo único. Compete ao Poder Público, nos termos da lei, organizar a seguridade social, com base nos seguintes objetivos: I - universalidade da cobertura e do atendimento; II - uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais; III - seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e serviços; IV - irredutibilidade do valor dos benefícios; V - eqüidade na forma de participação no custeio; VI - diversidade da base de financiamento; VII - caráter democrático e descentralizado da administração, mediante gestão quadripartite, com participação dos trabalhadores, dos empregadores, dos aposentados e do Governo nos órgãos colegiados. . VALOR NOMINAL VALOR REAL ASSISTÊNCIA SOCIAL e SAÚDE PREVIDÊNCIA SOCIAL IRREDUTIBILIDADE DO VALOR DOS BENEFÍCIOS JUSTIFICATIVA: Subsistema NÃO CONTRIBUTIVO JUSTIFICATIVA: Subsistema CONTRIBUTIVO IRREDUTIBILIDADE MATERIAL IRREDUTIBILIDADE NOMINAL É aplicado às três áreas da seguridade social, pois em todas (previdência, assistência e saúde) há benefícios. Após a concessão, o valor nominal do benefício não pode ser reduzido. Nas concessões futuras não há direito adquirido, ou seja, pode ser reduzido. A previdência social é contributiva, logo é assegurado o reajustamento dos benefícios para preservar-lhes, em caráter permanente, o valor real, conforme critérios definidos em lei. (§4º do art. 201 da CF/88). Na previdência além de não reduzir há previsão constitucional de reajustamento através de critério periódico (Lei 8213/90 – variação de INPC) Não existe essa regra para a assistência social e saúde quanto ao reajustamento. VALOR NOMINAL VALOR REAL ASSISTÊNCIA SOCIAL e SAÚDE PREVIDÊNCIA SOCIAL JUSTIFICATIVA: Subsistema NÃO CONTRIBUTIVO JUSTIFICATIVA: Subsistema CONTRIBUTIVO IRREDUTIBILIDADE MATERIAL IRREDUTIBILIDADE NOMINAL IRREDUTIBILIDADE DO VALOR DOS BENEFÍCIOS Art. 201 [...] § 4º É assegurado o reajustamento dos benefícios para preservar-lhes, em caráter permanente, o valor real, conforme critérios definidos em lei. VALOR NOMINAL VALOR REAL ASSISTÊNCIA SOCIAL e SAÚDE PREVIDÊNCIA SOCIAL JUSTIFICATIVA: Subsistema NÃO CONTRIBUTIVO JUSTIFICATIVA: Subsistema CONTRIBUTIVO IRREDUTIBILIDADE MATERIAL IRREDUTIBILIDADE NOMINAL IRREDUTIBILIDADE DO VALOR DOS BENEFÍCIOS LEI 8.213/91 Art. 29-B. Os salários-de-contribuição considerados no cálculo do valor do benefício serão corrigidos mês a mês de acordo com a variação integral do Índice Nacional de Preços ao Consumidor - INPC, calculado pela Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE. VALOR NOMINAL VALOR REAL ASSISTÊNCIA SOCIAL e SAÚDE PREVIDÊNCIA SOCIAL JUSTIFICATIVA: Subsistema NÃO CONTRIBUTIVO JUSTIFICATIVA: Subsistema CONTRIBUTIVO IRREDUTIBILIDADE MATERIAL IRREDUTIBILIDADE NOMINAL IRREDUTIBILIDADE DO VALOR DOS BENEFÍCIOS ATENÇÃO!!! JURISPRUDÊNCIA SUPERADAREsp 1.144.656/2010 “considerando a garantia constitucional de irredutibilidade do valor dos benefícios (art. 194, parágrafo único, IV da CF) e o fim social das normas previdenciárias, não há como se admitir a redução do valor nominal do benefício previdenciário pago em atraso, motivo pelo qual o índice negativo de correção para os períodos em que ocorre deflação deve ser substituído pelo fator de correção igual a zero, a fim de manter o valor do benefício da competência anterior”. JURISPRUDÊNCIA ATUAL EDcl no AgRg no REsp 1.142.014/2012 – RS, 3ª seção do STJ “A Corte Especial deste Tribunal no julgamento do REsp n.º 1.265.580/RS, Relator o Ministro Teori Albino Zavascki, DJe de 18/4/2012, modificou a compreensão então vigente, passando a adotar o entendimento segundo o qual desde que preservado o valor nominal do montante principal, é possível a aplicação de índice inflacionário negativo sobre a correção monetária de débitos previdenciários, porquanto os índices deflacionados acabam se compensando com supervenientes índices positivos de inflação”. Exemplo: O INSS foi condenado a pagar R$ 10.000,00. Se num determinado mês a inflação é negativa de -0,2%. O índice negativo poderá ser aplicado, compensado com outros índices positivos (+0,2%), contudo obedecendo o valor nominal do montante principal. QUESTÃO CESPE 2014 De acordo com o entendimento do STJ, é possível a aplicação de índice inflacionário negativo sobre a correção monetária dos débitos previdenciários, desde que se preserve o valor nominal do montante principal. CERTO ERRADO CERTO Art. 194. [...] Parágrafo único. Compete ao Poder Público, nos termos da lei, organizar a seguridade social, com base nos seguintes objetivos: I - universalidade da cobertura e do atendimento; II - uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais; III - seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e serviços; IV - irredutibilidade do valor dos benefícios; V - eqüidade na forma de participação no custeio; VI - diversidade da base de financiamento; VII - caráter democrático e descentralizado da administração, mediante gestão quadripartite, com participação dos trabalhadores, dos empregadores, dos aposentados e do Governo nos órgãos colegiados. . ISONOMIA FISCAL CAPACIDADE CONTRIBUTIVA EQUIDADE NA FORMA DE PARTICIPAÇÃO NO CUSTEIO Deve contribuir de mais acentuada para o sistema aqueles que dispuserem de mais recursos financeiros, bem como os que mais provocarem a cobertura da seguridade social. ISONOMIA FISCAL CAPACIDADE CONTRIBUTIVA EQUIDADE NA FORMA DE PARTICIPAÇÃO NO CUSTEIO EXEMPLO 1 QUESTÃO CESPE 2013 Em virtude do princípio da equidade na forma de participação no custeio, é possível, no âmbito do regime geral de previdência social (RGPS), a estipulação de alíquotas de contribuição social diferenciadas, de acordo com as diferentes capacidades contributivas. CERTO ERRADO CERTO ISONOMIA FISCAL CAPACIDADE CONTRIBUTIVA EQUIDADE NA FORMA DE PARTICIPAÇÃO NO CUSTEIO EXEMPLO 2 As instituições financeiras pagam mais no custeio da seguridade social em comparação com a microempresa. Quem tem mais paga mais, quem tem menos paga menos, porque não pode pagar mais. ISONOMIA FISCAL CAPACIDADE CONTRIBUTIVA EQUIDADE NA FORMA DE PARTICIPAÇÃO NO CUSTEIO EXEMPLO 3 Empresa que investe em segurança do trabalho paga menor contribuição previdenciária em comparação com a empresa que investe menos em segurança do trabalho, haja vista dizer que aquele que investe teve menos acidente do trabalho e menos ônus à previdência social. Art. 194. [...] Parágrafo único. Compete ao Poder Público, nos termos da lei, organizar a seguridade social, com base nos seguintes objetivos: I - universalidade da cobertura e do atendimento; II - uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais; III - seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e serviços; IV - irredutibilidade do valor dos benefícios; V - eqüidade na forma de participação no custeio; VI - diversidade da base de financiamento; VII - caráter democrático e descentralizado da administração, mediante gestão quadripartite, com participação dos trabalhadores, dos empregadores, dos aposentados e do Governo nos órgãos colegiados. . DIVERSIDADE DA BASE DE FINANCIAMENTO DIVERSIDADE UNICIDADE DIVERSIDADE DA BASE DE FINANCIAMENTO O inc. V e VI do § único do art. 194 da CF/88 dizem respeito ao custeio da seguridade social. Serviço e benefício da saúde, da previdência e da assistência social representam uma despesa de trilhões no orçamento público. O custeio é tanto do setor público quanto o setor privado. DIVERSIDADE DA BASE DE FINANCIAMENTO Art. 195. A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e das seguintes contribuições sociais: DIVERSIDADE DA BASE DE FINANCIAMENTO Art. 195. A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e das seguintes contribuições sociais: O custeio direto é efetivado pelas contribuições da seguridade social, também chamadas de CONTRIBUIÇÕES SOCIAISDIVERSIDADE DA BASE DE FINANCIAMENTO Art. 195. A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e das seguintes contribuições sociais: O custeio indireto é do orçamento público. RECURSOS ORÇAMENTÁRIOS DIVERSIDADE DA BASE DE FINANCIAMENTO Art. 195. A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e das seguintes contribuições sociais: Fonte de custeio da seguridade social é uma pessoa jurídica ou pessoa física. DIVERSIDADE DA BASE DE FINANCIAMENTO Art. 195. A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e das seguintes contribuições sociais: DIVERSIDADE DA BASE DE FINANCIAMENTO Art. 195. A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e das seguintes contribuições sociais: TRÍPLICE CUSTEIO Poder Público Empresas Trabalhadores em geral DIVERSIDADE DA BASE DE FINANCIAMENTO Art. 195. A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e das seguintes contribuições sociais: I - do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada na forma da lei, incidentes sobre: a) a folha de salários e demais rendimentos do trabalho pagos ou creditados, a qualquer título, à pessoa física que lhe preste serviço, mesmo sem vínculo empregatício; b) a receita ou o faturamento; (7,6%) c) o lucro; (Geral: 9%; Especial: 15%) II - do trabalhador e dos demais segurados da previdência social, não incidindo contribuição sobre aposentadoria e pensão concedidas pelo regime geral de previdência social de que trata o art. 201; III - sobre a receita de concursos de prognósticos. IV - do importador de bens ou serviços do exterior, ou de quem a lei a ele equiparar. Marisa Ferreira dos Santos Outras fontes de custeio podem ser instituídas para garantir a expansão da seguridade social, Para tanto, deve ser observado o disposto no §4º do art. 195, que remete ao art. 154, I, de modo que novas fontes de custeio só podem ser criadas por meio de lei complementar, desde que não cumulativas e que não tenham fato gerador ou base de cálculo próprios dos já discriminados na CF. DIVERSIDADE DA BASE DE FINANCIAMENTO Art. 195. A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e das seguintes contribuições sociais: § 4º A lei poderá instituir outras fontes destinadas a garantir a manutenção ou expansão da seguridade social, obedecido o disposto no art. 154, I. Art. 154. A União poderá instituir: I - mediante lei complementar, impostos não previstos no artigo anterior, desde que sejam não-cumulativos e não tenham fato gerador ou base de cálculo próprios dos discriminados nesta Constituição; Art. 194. [...] Parágrafo único. Compete ao Poder Público, nos termos da lei, organizar a seguridade social, com base nos seguintes objetivos: I - universalidade da cobertura e do atendimento; II - uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais; III - seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e serviços; IV - irredutibilidade do valor dos benefícios; V - eqüidade na forma de participação no custeio; VI - diversidade da base de financiamento; VII - caráter democrático e descentralizado da administração, mediante gestão quadripartite, com participação dos trabalhadores, dos empregadores, dos aposentados e do Governo nos órgãos colegiados. . REPRESENTANTES GESTÃO QUADRIPARTITE Trabalhadores Empregadores Aposentados Poder Público ATENÇÃO: A referência aos aposentados é específica para a previdência social. Não há na composição do CNS e do CNAS assentos específicos para os aposentados. No CNPS há assento ainda para os pensionistas. REPRESENTANTES GESTÃO QUADRIPARTITE Trabalhadores Empregadores Aposentados Poder Público LEI n.º 8.213/91 Art. 3º Fica instituído o Conselho Nacional de Previdência Social–CNPS, órgão superior de deliberação colegiada, que terá como membros: I - seis representantes do Governo Federal; II - nove representantes da sociedade civil, sendo: a) três representantes dos aposentados e pensionistas; b) três representantes dos trabalhadores em atividade; c) três representantes dos empregadores. Art. 194. [...] Parágrafo único. Compete ao Poder Público, nos termos da lei, organizar a seguridade social, com base nos seguintes objetivos: I - universalidade da cobertura e do atendimento; II - uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais; III - seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e serviços; IV - irredutibilidade do valor dos benefícios; V - eqüidade na forma de participação no custeio; VI - diversidade da base de financiamento; VII - caráter democrático e descentralizado da administração, mediante gestão quadripartite, com participação dos trabalhadores,dos empregadores, dos aposentados e do Governo nos órgãos colegiados. . Art. 194. [...] Parágrafo único. Compete ao Poder Público, nos termos da lei, organizar a seguridade social, com base nos seguintes objetivos: I - universalidade da cobertura e do atendimento; II - uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais; III - seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e serviços; IV - irredutibilidade do valor dos benefícios; V - eqüidade na forma de participação no custeio; VI - diversidade da base de financiamento; VII - caráter democrático e descentralizado da administração, mediante gestão quadripartite, com participação dos trabalhadores, dos empregadores, dos aposentados e do Governo nos órgãos colegiados. . SOLIDARIEDADE CORAÇÃO DA SEGURIDADE SOCIAL Numa sociedade que não é solidária não há seguridade social. O Estado e a sociedade se preocupam entre si. Exemplo 1 Indivíduo A aposentado pelo RGPS, imune quanto às contribuições no benefício, mas se trabalhar pagará contribuição previdenciária a fim de colaborar para a seguridade social. Trata-se de um princípio fundamental da seguridade social. SOLIDARIEDADE CORAÇÃO DA SEGURIDADE SOCIAL. Numa sociedade que não é solidária não há seguridade social. O Estado e a sociedade se preocupam entre si. Exemplo 2 Indivíduo B começou a trabalhar e se aposenta no mesmo dia, mesmo sem ter contribuído ao sistema, desde que após filiação seja acometido de infortúnio que o torne invalido de maneira definitiva para o trabalho em geral. ORÇAMENTO DIFERENCIADO Art. 165 [...] § 5º A lei orçamentária anual compreenderá: I - o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público; II - o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto; III - o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculados, da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo Poder Público FREDERICO AMADO Os recursos do orçamento da seguridade social são afetados ao custeio do referido sistema, não podendo ser utilizados para outras despesas da União, em regra. Contudo, de acordo com o artigo 167, inciso VIII, da Constituição Federal, em situações excepcionais, para a utilização de recursos dos orçamentos fiscal e da seguridade social para suprir necessidade ou cobrir déficit de empresas, fundações e fundos, é necessária autorização legislativa específica. PRECEDÊNCIA DA FONTE DE CUSTEIO Art. 195. A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e das seguintes contribuições sociais: § 5º Nenhum benefício ou serviço da seguridade social poderá ser criado, majorado ou estendido sem a correspondente fonte de custeio total. PRECEDÊNCIA DA FONTE DE CUSTEIO Este princípio é também chamado de PRINCÍPIO DA ANTECEDÊNCIA DA FONTE DO CUSTEIO PRINCÍPIO DA PREEXISTÊNCIA DA FONTE DE CUSTEIO PRINCÍPIO DA CONTRAPARTIDA Segundo a chamada regra constitucional da contrapartida: QUESTÃO FCC - 2014 - TRT-SP – Analista Nenhuma contribuição previdenciário é devida sem que tenha havido efetiva prestação de trabalho pelo segurado. Nenhuma contribuição patronal é devida sem que o segurado tenha trazido regular prova de sua documentação pessoal ao empregador. Nenhum benefício ou serviço da seguridade social pode ser criado, majorado ou estendido sem a correspondente fonte de custeio total. Nenhuma contribuição de seguridade social pode ser exigida antes de 90 dias da data de publicação da lei que a houver instituído ou diminuído. Nenhum benefício previdenciário ou assistencial pode ser deferido sem que tenha havido prova das contribuições previdenciárias exigidas a título de carência. Nenhum benefício ou serviço da seguridade social pode ser criado, majorado ou estendido sem a correspondente fonte de custeio total. RE 415.454, de 08.02.2007 “A exigência constitucional de prévia estipulação da fonte de custeio total consiste em exigência operacional do sistema previdenciário que, dada a realidade atuarial disponível, não pode ser simplesmente ignorada”, não sendo “possível dissociar as bases contributivas de arrecadação da prévia indicação legislativa da dotação orçamentária exigida”. QUESTÃO CESPE 2009 Ressalvadas as situações excepcionais de força maior devidamente comprovadas, nenhum benefício ou serviço pode ser instituído, majorado ou estendido a categorias de segurados sem a correspondente fonte de custeio. CERTO ERRADO ERRADO PRECEDÊNCIA DA FONTE DE CUSTEIO Criando benefício ou serviço, o legislador terá que dizer de onde vai sair o dinheiro. Esta é a contrapartida. Situação descumprida no Brasil: Exemplo - Contribuição do empregador doméstico que pela LC 150 passou de 12% para 8,8%, e acrescentaram o salário-família. EXCEÇÕES AO PRINCÍPIO DA CONTRAPARTIDA RE 385.397 AgR, de 29.06.2007 Inexigibilidade, por outro lado, da observância do artigo 195, §5º, da Constituição Federal, quando o benefício é criado diretamente pela Constituição. FREDERICO AMADO Conquanto a previdência privada integre a previdência social, lhe sendo aplicável, no que couber, os princípios informadores da seguridade social, lamentavelmente o STF vem negando a incidência do Princípio da Precedência da Fonte de Custeio ao regime previdenciário privado. (RE 583687 ArR, de 29.03.2011, 2ª Turma) RE 583687 ArR, de 29.03.2011, 2ª Turma Somente diz respeito à seguridade social financiada por toda a sociedade, sendo alheio às entidades de previdência privada. QUESTÃO CESPE 2009 De acordo com norma constitucional, nenhumbenefício ou serviço da seguridade social poderá ser criado, majorado ou estendido sem a correspondente fonte de custeio total. Tal regra aplica-se à previdência social e aos plano privados. CERTO ERRADO ERRADO VAMOS RESUMIR? Tabela Prof. Frederico Amado Princípios da Seguridade Social CONTEÚDO Universalidade da Cobertura e do Atendimento Este princípio busca conferir a maior abrangência possível às ações da seguridade social no Brasil, na medida dos recursos disponíveis. É possível cindi-lo a fim de ligar a Universalidade da Cobertura aos riscos sociais abarcados pelo Sistema Nacional de Seguridade Social (aspecto objetivo), enquanto a Universalidade do Atendimento se refere às pessoas destinatárias das prestações securitárias (aspecto subjetivo) Uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais Este princípio veda a discriminação negativa em desfavor das populações urbanas ou rurais, como ocorreu com os povos rurais no passado, pois agora os benefícios e serviços da seguridade social deverão tratar isonomicamente ambos os povos. Seletividade A seletividade deverá lastrear a escolha feita pelo legislador dos benefícios e serviços integrantes da seguridade social, bem como os requisitos para a sua concessão, conforme as necessidades sociais e a disponibilidade de recursos orçamentários, de acordo com o interesse público. Também deverá o legislador escolher os destinatários das prestações de acordo com as necessidades sociais. Princípios da Seguridade Social CONTEÚDO Distributividade A distributividade coloca a seguridade social como sistema realizador da justiça social, consectário do Princípio da Isonomia, sendo instrumento de desconcentração de riquezas. Irredutibilidade do valor dos benefícios Por este princípio, decorrente da segurança jurídica, não será possível a redução do valor nominal de benefício da seguridade social. No caso específico da previdência social, ainda é garantido constitucionalmente o reajustamento para manter o seu valor real. Equidade no custeio O custeio da seguridade social deverá ser o mais amplo possível, mas precisa ser isonômico, devendo contribuir de maneira mais acentuada aqueles que dispuserem de mais recursos financeiros, bem como os que mais provocarem a cobertura da seguridade social. Diversidade da base de financiamento O financiamento da seguridade social deverá ter múltiplas fontes, a fim garantir a solvibilidade do sistema, para se evitar que a crise em determinados setores comprometa demasiadamente a arrecadação, com a participação de toda a sociedade, de forma direta e indireta. Gestão quadripartite A gestão da seguridade social será quadripartite, de índole democrática e descentralizada, envolvendo representantes dos trabalhadores, dos empregadores, dos aposentados e do Poder Público nos seus órgãos colegiados. Princípios da Seguridade Social CONTEÚDO Solidariedade Essencialmente, a seguridade social é solidária, pois visa a agasalhar as pessoas em momentos de necessidade. Há uma verdadeira socialização dos riscos com toda a sociedade, pois os recursos mantenedores do sistema provêm dos orçamentos públicos e das contribuições sociais. Precedência da fonte de custeio Por esse princípio, nenhum benefício ou serviço da seguridade social poderá ser criado, majorado ou estendido sem a correspondente fonte de custeio total. Orçamento diferenciado Existe uma peça orçamentária exclusiva para a seguridade social. FIM DA PRIMEIRA PARTE OBRIGADO! Fim da 4ª Parte OBRIGADO! OBRIGADO! O QUE ESTUDAMOS NA AULA PASSADA? Sistema da Seguridade Social Subsistema Contributivo Subsistema não contributivo Competência Legislativa Privativa da UNIÃO – Seguridade Social CONCORRENTE – Previdência, Saúde e Assistência Social Doutrina: apenas a União legisla sobre previdência social, salvo os RPPS. Quanto à saúde e assistência social, a competência é concorrente. Princípios Informativos da Seguridade Social 1. Universalidade da cobertura e do atendimento 2. Uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais. 3. Seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e serviços. 4. Irredutibilidade do valor dos benefícios. 5. Equidade na forma de participação no custeio. 6. Diversidade da base de financiamento. 7. Caráter democrático e descentralizado da administração, mediante gestão guadripartite, com participação dos trabalhadores, dos empregadores, dos aposentados e do Governo nos órgãos colegiados. 8. Solidariedade 9. Orçamento Diferenciado 10. Precedência da fonte de custeio. . Na CF/88, a previdência social vem disciplinada da seguinte forma: Artigo 40 (previdência dos servidores públicos efetivos e militares- Regime Próprio de Previdência Social); Artigo 201 (previdência dos trabalhadores em geral Regime Geral de Previdência Social); Artigo 202 (previdência complementar privada). . CONCEITO: Um seguro com regime jurídico especial, pois regido por normas de Direito Público, sendo necessariamente contributivo, que disponibiliza benefícios e serviços aos segurados e seus dependentes, que variarão a depender do plano de cobertura. A relação previdenciária tem duas vertentes: . CUSTEIO (que envolve a obrigação de pagar as contribuições previdenciárias pelos segurados e pelas empresas, empregadores e equiparados, tendo natureza tributária)e PLANO DE BENEFÍCIOS E SERVIÇOS (pagamento de prestações pela Previdência Social aos segurados e seus dependentes, uma vez realizadas as hipóteses legais de concessão). Classificação dos sistemas previdenciários QUANTO À CONTRIBUTIVIDADE QUANTO AO RESPONSÁVEL PELA GESTÃO NÃO CONTRIBUTIVOS: custeados com os tributos em geral, inexistindo contribuições específicas, como ocorre na Escandinávia. CONTRIBUTIVOS: custeados por contribuições previdenciárias: PÚBLICA: O Poder Público assume a responsabilidade da administração do regime previdenciário; PRIVADA: O gerenciamento é feito pela iniciativa privada, como no Chile, desde a reforma de 1981; CAPITALIZAÇÃO Exige a cotização durante certo prazo para fazer jus aos benefícios, em fundo individual ou coletivo, sendo os valores investidos pelos administradores (Previdência Privada no Brasil); REPARTIÇÃO Em regra, a ausência de contribuição durante determinado tempo não retira o direito ao benefício, salvo os casos de carência, existindo um fundo único (Previdência Pública do Brasil). MISTA: Adota-se uma gestão pública e privada, a depender do plano,
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