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Visão Computacional na TI

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Resumo: Este artigo apresenta uma análise sistemática e descritiva sobre o campo da Visão Computacional (VC) no contexto da Tecnologia da Informação (TI). Aborda fundamentos matemáticos e arquiteturas de aprendizado, metodologias de processamento, métricas de avaliação, principais aplicações e desafios técnicos e éticos. Objetiva oferecer um panorama integrador para pesquisadores e profissionais de TI, enfatizando a convergência entre modelos algorítmicos, infraestrutura computacional e requisitos de governança de dados.
Introdução: A Visão Computacional é um subcampo da inteligência artificial que visa permitir que máquinas extraiam informação semântica a partir de dados visuais. Inserida na TI, VC atua como camada de percepção para sistemas autônomos, plataformas de análise e serviços baseados em imagens e vídeo. Sua importância decorre da ubiquidade de sensores visuais, do aumento do poder de processamento paralelo (GPUs, TPUs) e da disponibilidade de grandes bases de dados rotuladas. Este artigo adota abordagem científica, descrevendo modelos e procedimentos comuns, além de discutir implicações práticas.
Fundamentos e arquiteturas: Tecnicamente, VC emprega operações de visão clássica (detecção de bordas, transformadas, filtros de convolução) e, predominantemente desde a última década, redes neurais profundas. Arquiteturas convolucionais (CNNs) como ResNet, EfficientNet e variantes modernas (transformers visuais, ViT) constituem a espinha dorsal de tarefas como classificação, segmentação semântica e detecção de objetos. Modelos baseados em atenção permitem capturar dependências espaciais globais, enquanto técnicas de multiescala tratam variação de resolução. Métodos de aprendizado auto-supervisionado e transfer learning são essenciais para mitigar a escassez de rótulos.
Metodologia e pipeline de desenvolvimento: Um pipeline típico inicia com aquisição e pré-processamento de imagens (normalização, remoção de ruído, aumento de dados), seguido pela definição de arquitetura e critérios de perda. Treinamento exige conjuntos representativos e validação cruzada para evitar sobreajuste. A avaliação utiliza métricas específicas: acurácia top-k para classificação, mAP (mean Average Precision) para detecção, IoU (Intersection over Union) para segmentação, além de métricas de eficiência computacional (latência, throughput, consumo energético). Para implantação em TI, práticas de MLOps aplicadas à VC incluem versionamento de modelos e dados, monitoramento de deriva e pipelines de inferência escaláveis.
Resultados e discussão: Em ambientes industriais e de pesquisa, observamos que modelos bem treinados atingem alta precisão em benchmarks, porém a generalização em cenários do mundo real permanece limitada por variabilidade de domínio (iluminação, perspectiva, oclusões). Técnicas de domain adaptation e data augmentation reduzem essa lacuna, mas exigem cuidado na preservação de viéses. A pressão por inferência em tempo real impulsiona soluções de quantização e poda de redes, bem como arquiteturas leves para edge computing. A integração com infraestrutura de nuvem facilita processamento de grandes volumes, mas impõe desafios de custo e latência para aplicações críticas.
Aplicações e impactos na TI: VC alimenta múltiplos serviços de TI: inspeção industrial automatizada, diagnósticos por imagem médica, vigilância inteligente, assistentes visuais em dispositivos móveis, extração automática de texto (OCR) e análise de comportamento em vídeo. Em ambientes corporativos, a visão computacional otimiza operações, reduz erros humanos e habilita novos produtos digitais. Contudo, impactos éticos e de privacidade exigem políticas de anonimização, consentimento e auditoria de modelos para assegurar conformidade regulatória.
Desafios técnicos e éticos: Do ponto de vista técnico persistem problemas de robustez a adversarial attacks, interpretação de modelos complexos e necessidade de conjuntos de dados balanceados. A escalabilidade frente a fluxos de vídeo em tempo real demanda arquiteturas distribuídas e otimizações de I/O. Do ponto de vista social, o uso indiscriminado pode amplificar vieses e violar privacidade. Modelos explainable AI (XAI) para VC e frameworks de governança de dados são imperativos para adoção responsável em TI.
Perspectivas futuras: Tendências incluem maior adoção de aprendizado auto-supervisionado para reduzir dependência de rótulos, convergência entre visão e linguagem (multimodalidade), e aceleração por hardware dedicado para inferência em edge. Espera-se também avanços em modelos robustos a mudanças de domínio e em técnicas de certificação de comportamento sob restrições regulatórias.
Conclusão: A Visão Computacional, integrada à TI, é um campo maduro em rápida evolução. Seu avanço técnico é acompanhado por novos requisitos de engenharia e governança. Profissionais de TI precisam equilibrar desempenho algorítmico com requisitos operacionais, legais e éticos para implantar soluções eficazes e responsáveis.
PERGUNTAS E RESPOSTAS:
1) O que diferencia Visão Computacional de Processamento de Imagem?
Resposta: VC busca interpretação semântica; processamento foca transformação e melhoria de sinais.
2) Quais métricas são usadas para avaliar deteção de objetos?
Resposta: mAP (mean Average Precision) e IoU são as métricas mais comuns.
3) Como mitigar vieses em modelos de VC?
Resposta: Diversificar dados, validar por subgrupos e aplicar auditorias contínuas.
4) É viável executar modelos complexos em edge devices?
Resposta: Sim, com quantização, poda e arquiteturas otimizadas para baixa latência.
5) Que papel tem o aprendizado auto-supervisionado?
Resposta: Reduz necessidade de rótulos, melhorando representações e generalização em novos domínios.
4) É viável executar modelos complexos em edge devices?
Resposta: Sim, com quantização, poda e arquiteturas otimizadas para baixa latência.
5) Que papel tem o aprendizado auto-supervisionado?
Resposta: Reduz necessidade de rótulos, melhorando representações e generalização em novos domínios.

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