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Jojo Ponce

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Micoses cutâneas com abordagem terapêutica moderna
As micoses cutâneas desenham um mapa variado sobre a pele: anéis eritemato-descamativos que se expandem perifericamente, placas pruriginosas com bordas nítidas, hiperceratose em pregas interdigital e onicomicose com lâmina ungueal espessada, friável e descolorida. Essa descrição clínica — visível, tátil e por vezes odorífera — traduz não só a diversidade de agentes fúngicos, mas também a interação entre hospedeiro, ambiente e comportamento. Dermatófitos como Trichophyton, Microsporum e Epidermophyton colonizam queratina; leveduras do gênero Candida afetam dobras e mucosas; Malassezia produz hiperpigmentação ou dermatite seborreica. A manifestação anatômica e a cronicidade das lesões orientam a conduta diagnóstica e terapêutica.
No plano expositivo, a evolução das estratégias de tratamento reflete avanços farmacológicos, tecnológicos e de diagnóstico. A terapêutica clássica — cremes azólicos, alilaminas tópicas e antifúngicos orais como terbinafina e itraconazol — permanece fundamental, mas enfrenta novos desafios: resistência emergente (notavelmente cepas de Trichophyton resistentes à terbinafina), recidiva frequente e adesão terapêutica comprometida por duração prolongada e efeitos adversos. Em contraponto, surge uma terapia moderna multifacetada: diagnósticos rápidos por PCR e MALDI-TOF para identificação de espécie e perfil de resistência; formulações tópicas de nova geração (luliconazol, efinaconazol, tavaborole) com melhor penetração ungueal; sistemas de liberação controlada, como lipossomas e nanopartículas, que aumentam biodisponibilidade local e reduzem toxicidade sistêmica; e intervenções físicas — lasers, fototerapia e terapia fotodinâmica — que atuam complementando os antifúngicos ao alterar o microambiente e reduzir carga fúngica.
A argumentação a favor de uma abordagem integrada sustenta-se em três pilares. Primeiro, o diagnóstico preciso permite escolher entre uso tópico ou sistêmico, evitando tratamentos empíricos prolongados que fomentam resistência. Segundo, a personalização da terapia — considerar comorbidades, uso de medicação concomitante, estado hepático e perfil imunológico — aumenta eficácia e segurança. Terceiro, a incorporação de tecnologias adjuvantes (nanotecnologia, lasers, PDT) e estratégias combinadas mostra eficácia em casos refratários e onicomicoses de longa duração, reduzindo tempo de tratamento e risco de recidiva.
Contudo, é preciso ponderar custos e acessibilidade. Muitos fármacos e dispositivos modernos são onerosos e nem sempre cobertos por sistemas públicos. Daí decorre a defesa do uso racional: reservar novas terapias para falhas ou para populações em risco, enquanto se empregam opções tradicionais em formas menores e bem definidas. A relação custo-benefício também inclui prevenção — educação sobre higiene, uso de calçados adequados, controle de umidade em ambientes coletivos e tratamento de portadores assintomáticos — medidas simples, porém robustas na redução da transmissão.
Outro vetor contemporâneo é a vigilância de resistência e a necessidade de políticas de stewardhip antifúngico. Assim como na antibioticoterapia, o uso indiscriminado de antifúngicos tópicos e orais pode selecionar cepas resistentes, tornando necessária a monitorização laboratorial e protocolos padronizados de tratamento. Pesquisa em vacinas antifúngicas e agentes com novos alvos metabólicos oferece esperança a médio prazo, mas ainda demanda tempo e evidência robusta.
Na prática clínica, a decisão terapêutica deve ser dissertativa-expositiva: expor a condição (tipo de micoses, localização, severidade), argumentar alternativas (topical vs sistêmico; monoterapia vs terapia combinada; adjuvância física), ponderar riscos e custos, e propor um plano terapêutico individualizado. Exemplificando, onicomicose distal extensa em paciente diabético justificará início de antifúngico oral com monitoramento hepático associado a tratamento tópico e medidas mecânicas (limpeza, redução de espessamento), enquanto tinea corporis localizada em adulto saudável pode ser resolvida com terapia tópica bem orientada.
Em síntese, o manejo moderno das micoses cutâneas combina precisão diagnóstica, escolha terapêutica baseada em evidência, tecnologias emergentes e políticas de prevenção e stewardhip. O desafio contemporâneo não é apenas introduzir novos agentes, mas integrá-los de forma criteriosa ao arsenal clínico, preservando eficácia, minimizando resistência e ampliando acesso. Assim se constrói uma prática dermatológica que respeita a singularidade da lesão e a coletividade da saúde pública.
PERGUNTAS E RESPOSTAS
1) Quais exames orientam a escolha terapêutica?
Resposta: Exame micológico direto, cultura, PCR ou MALDI-TOF para espécie e sensibilidade; ajudam a definir terapia e evitar resistência.
2) Quando optar por tratamento oral em vez de tópico?
Resposta: Orale indicado em onicomicose extensa, tinea profunda ou falha de tópicos; considerar comorbidades e monitoramento hepático.
3) O que oferecem as terapias físicas (laser/PDT)?
Resposta: Redução da carga fúngica, adjuvância em casos refratários e melhora da penetração; não substituem antifúngicos sistêmicos em infecções profundas.
4) Como prevenir recidivas e resistência?
Resposta: Diagnóstico correto, adesão ao tratamento, higiene, controle de fatores de risco (diabetes), evitar uso indiscriminado de antifúngicos.
5) Há novidades promissoras no horizonte?
Resposta: Sim: novos tópicos (tavaborole, efinaconazol), nanopartículas, vacinas em pesquisa e antifúngicos com mecanismos inéditos.
1. Qual a primeira parte de uma petição inicial?
a) O pedido
b) A qualificação das partes
c) Os fundamentos jurídicos
d) O cabeçalho (X)
2. O que deve ser incluído na qualificação das partes?
a) Apenas os nomes
b) Nomes e endereços (X)
c) Apenas documentos de identificação
d) Apenas as idades
3. Qual é a importância da clareza nos fatos apresentados?
a) Facilitar a leitura
b) Aumentar o tamanho da petição
c) Ajudar o juiz a entender a demanda (X)
d) Impedir que a parte contrária compreenda
4. Como deve ser elaborado o pedido na petição inicial?
a) De forma vaga
b) Sem clareza
c) Com precisão e detalhes (X)
d) Apenas um resumo
5. O que é essencial incluir nos fundamentos jurídicos?
a) Opiniões pessoais do advogado
b) Dispositivos legais e jurisprudências (X)
c) Informações irrelevantes
d) Apenas citações de livros
6. A linguagem utilizada em uma petição deve ser:
a) Informal
b) Técnica e confusa
c) Formal e compreensível (X)
d) Somente jargões

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