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RESUMO LEGISLAÇÃO DO SUS
SUS – PRINCÍPIOS E DIRETRIZES
Estado X Sociedade
Saúde
“A saúde de uma população é resultante, dentre outras coisas, da forma como é estabelecida a relação entre o Estado e a Sociedade.”
Pereira e cols., 2003
PROBLEMA CENTRAL DA SAÚDE
Quem paga por ela? Estado ou Mercado?
RESPONSABILIDADE DA SAÚDE
ESTADO X MERCADO
EUA, Canadá e Austrália – não assumem a responsabilidade – apenas em situações emergenciais e em caráter temporário – modelo residual (liberal) - auto-suficiência. 
Áustria, França, Alemanha e Itália – Estado só atua junto aos mais carentes – modelo meritocrático (conservador).
Reino Unido - dever do Estado garantir bens e serviços a toda a população – Estado de bem-estar social modelo institucional redistributivo (social-democrata).
DEFINIÇÃO BRASILEIRA PARA SOLUÇÃO DO PROBLEMA CENTRAL DA SAÚDE
Quem deve “pagar” pela saúde é o Estado, através de políticas públicas que promovam acesso universal.
Definido pelo Art. 196 da Constituição Federal (1988)
SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE - SUS
Sistema público único, criado pela Constituição de 1988.
Considerado inacabado – em construção.
Formado por uma rede regionalizada, hierarquizada, descentralizada, com gestão única em cada esfera de governo e com participação social.
Visa a prevenção, promoção, proteção e recuperação da saúde.
É garantido pela Constituição e regulado pela Lei Orgânica da Saúde – 8.080 e 8.142 (1990) que regulamentou o SUS, definindo quais as estratégias deveriam ser adotadas para seguir as diretrizes propostas. 
O SUS é um conjunto de ações e serviços públicos, complementados por instituições privadas e organizado através de uma rede regionalizada e hierarquizada de estabelecimentos de saúde (PAIM). 
SISTEMA – Conjunto de unidades, de serviços e ações que interagem para um fim comum.
ÚNICO – mesma doutrina e princípios organizativos em todo o território nacional.
SAÚDE – o objetivo é a promoção, proteção e recuperação da saúde.
OBJETIVOS DO SUS
Melhorar a qualidade de atenção à saúde;
Romper com o passado de desmpromisso e irracionalidade técnico-administrativa;
Servir de norte ao trabalho do MS e das Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde.
art. 196: “A saúde é direito de todos e dever do estado”
Diretrizes definidas pelo art. 198
DESCENTRALIZAÇÃO - direção única em cada esfera de governo.
ATENDIMENTO INTEGRAL – com prioridade para as atividades preventivas, sem prejuízo dos serviços assistenciais (curativos).
PARTICIPAÇÃO DA COMUNIDADE – em todas as instâncias de governo.
PRINCÍPIOS DO SUS
Princípios DOUTRINÁRIOS – dizem respeito às idéias filosóficas que permeiam a implementação do sistema.
Princípios ORGANIZATIVOS – orientam a forma como o sistema deve funcionar. 
Princípios Doutrinários
UNIVERSALIDADE:Todo cidadão tem direito ao acesso aos serviços de saúde em todos os níveis de assistência.
EQÜIDADE: Todos os indivíduos são iguais, entretanto deve haver igualdade com justiça, onde as diferenças são consideradas.
INTEGRALIDADE: Cidadão percebido como um todo indivisível, inserido no seu meio (promoção,prevenção, proteção e recuperação).
PRINCÍPIOS ORGANIZATIVOS
Descentralização: Gestão única em cada esfera de governo. Estratégia fundamental: municipalização da assistência à saúde.
Regionalização e hierarquização: Os serviços devem ser organizados em níveis de complexidade tecnológica crescente, dispostos numa área geográfica delimitada (Distritos Sanitários), e com definição da população a ser atendida. 
Participação popular: Controle Social. 
Conferências = instâncias colegiadas que permitem a inserção social no âmbito do poder executivo (formulação de políticas). Têm caráter consultivo.
Objetivos: avaliar a situação de saúde e propor as diretrizes da política de saúde em cada nível de governo. 
Conselhos = instâncias colegiadas constituídas em cada esfera de governo com caráter permanente e deliberativo.
Atuam independente do governo, porém fazem parte dele.
Objetivo: participar ativamente da discussão das políticas de saúde, através da formulação de estratégias e no controle da execução, incluindo seus aspectos econômicos e financeiros.
FUNCIONAMENTO DO SUS
Possui uma rede própria hierarquizada e uma rede contratada.
Rede própria – hospitais federais, rede estadual e municipal.
Rede contratada – segmento lucrativo (prestadores) e segmento não lucrativo (filantrópicos).
FINANCIAMENTO DO SUS – Principais Fontes
CPMF - Contribuição Provisória sobre a Movimentação ou Transmissão de Valores e de Créditos e Direitos de Natureza Financeira – 37,5%.
COFINS - Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social.
CSLL - Contribuição sobre o lucro líquido das empresas.
ANTES DO SUS
centralização dos recursos e do poder na esfera federal;
 ações voltadas para a atenção curativa e medicamentosa;
 serviços exclusivos para contribuintes;
 não participação da comunidade.
HOJE COM O SUS
Sistema único de saúde baseado no modelo cubano e canadense (princípios);
 Ações voltadas para prevenção, promoção, proteção e reabilitação da saúde;
 Investimento nas ações preventivas: PACS e PSF;
Controle social: Conselhos e Conferências de Saúde;
Processo de MUNICIPALIZAÇÃO;
Novo MODELO DE ATENÇÃO À SAÚDE (vai além da relação hospedeiro e agente etiológico.
1. CONSTITUIÇÃO DE 1988:
Promulgada em 05/10/88, representou uma inovação nas Constituições Brasileiras: a introdução do capítulo da Seguridade Social (Previdência, Assistência Social e Saúde) dentro do Título VIII - Da Ordem Social.
A Ordem Social tem como objetivo o bem-estar e a justiça.
A Seção II deste capítulo é destinada à Saúde. São cinco artigos (196-200).
Art. 196: A Saúde é um direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas públicas, sociais e econômicas que visem à redução do risco de doenças e outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação. 
Art. 197: As ações e serviços de saúde deverão ser regulamentadas, fiscalizadas e controladas pelo Poder Público.
Art. 198: As ações e serviços de saúde integram uma rede regionalizada e hierarquizada e constituem um sistema único, organizado de acordo com as seguintes diretrizes: Descentralização, Atendimento Integral e Participação da Comunidade. Este artigo sofreu alteração com a Emenda Constitucional 29 (financiamento).
Art. 199: A assistência à Saúde é livre à iniciativa privada.
Art. 200: Ao Sistema Único de Saúde compete:
Controlar e fiscalizar produtos e substâncias de interesse à saúde;
Executar ações de vigilância sanitária, epidemiológica, bem como as de saúde do trabalhador;
Ordenar a formação de recursos humanos na área de Saúde;
Formulação da política e da execução das ações de saneamento básico;
Incrementar o desenvolvimento científico e tecnológico;
Colaborar na proteção do meio-ambiente, nele compreendido o do trabalho.
2. LEIS DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE
São duas as leis que regulamentam todos os aspectos relativos ao SUS: 8.080/90 e 8.142/90.
A) LEI 8080-19/09/90 (Lei Orgânica da Saúde): dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes.
Esta lei regula, em todo território nacional, as ações e serviços de saúde, executados, isoladamente ou conjuntamente, em caráter permanente ou eventual, por pessoas naturais ou jurídicas de direito público ou privado.
DISPOSIÇÕES GERAIS
A Saúde é um direito fundamental do ser humano, devendo o Estado prover as condições indispensáveis ao seu pleno exercício.
- Formular e executar políticas econômicas e sociais que visem a redução de riscos de doenças e de outros agravos;
- Assegurar acesso universal e igualitário às açõese serviços;
O dever do Estado não exclui o das pessoas, família, empresas e sociedade.
Reconhecimento dos fatores determinantes e condicionantes da saúde: a alimentação, a moradia, o saneamento básico, o meio ambiente, o trabalho, a renda, a educação, o transporte, o lazer e o acesso aos bens e serviços essenciais. 
B) LEI 8142-28/12/90 (Lei Complementar da Saúde): dispõe sobre a participação da comunidade na gestão do SUS e sobre as transferências intergovernamentais de recursos financeiros na área da saúde e dá outras providências.
O SUS contará, em cada esfera de governo, com as seguintes instâncias colegiadas:
1. Conferência de Saúde: a cada quatro anos com representação dos vários segmentos sociais, para avaliar a situação de saúde e propor as diretrizes para a formulação da política da saúde.
2. Conselhos de Saúde: órgão deliberativo composto por representantes do governo, prestadores de serviço, profissionais de saúde e usuários. Atua na formulação de estratégias e no controle da política de saúde. 
A representação dos usuários nos Conselhos e Conferências será paritária em relação ao conjunto dos demais segmentos para receberem os recursos os Municípios, os Estados e os Municípios ou Estados que não atendam estes requisitos terão seus recursos administrados pelo Estado ou União, respectivamente.
NORMA OPERACIONAL BÁSICA (NOB–96)
1. UM POUCO DE HISTÓRIA
Anos 80: após quase duas décadas de ditadura militar, tem início no país o processo de redemocratização.
Na área da saúde: Movimento de Reforma Sanitária
VIII Conferência Nacional de Saúde (1986)
Constituição Federal (1988) e Leis 8080/90 e 8142/90.
Apesar dos avanços obtidos com a implantação do SUS, alguns desafios ainda precisavam ser enfrentados como: definir melhor a divisão de responsabilidades entre a esfera estadual e municipal, definir critérios para a alocação de recursos segundo as necessidades da população e integrar os sistemas municipais.
Para enfrentar esses desafios, foram implementadas na década de 90 as Normas Operacionais Básicas 91, 93 e 96. 
2. NORMAS OPERACIONAIS: O QUE SÃO? 
( Instrumento jurídico institucional, editado pelo Ministério da Saúde, após amplo processo de discussão com demais gestores e outros segmentos da sociedade, com o objetivo de:
- aprofundar e reorientar a implementação dos SUS;
- definir novos objetivos estratégicos, prioridades, diretrizes e movimentos tático-operacionais;
- regular as relações entre seus gestores;
- normatizar o SUS.
# A NOB-91:
- A norma cria: a Autorização de Internação Hospitalar (AIH); O Fator de Estimulo à Municipalização (FEM); além dos conselhos estaduais e municipais de saúde (CES e CMS).
- Equipara prestadores públicos e privados;
- Gestão do SUS ainda muito centralizada;
- Municípios essencialmente gerentes de unidades (prestadores);
- Alguns estados já assumem a gestão, a maioria continua como prestador.
# A NOB-93:
Representa um avanço no processo de descentralização.
- Desencadeia o processo de municipalização da gestão com habilitação dos municípios nas condições de gestão criadas: incipiente, parcial e semi-plena;
- habilita municípios como gestores, criando a terceira instância gestora do SUS;
- Frágil definição do papel dos estados, que, entretanto também passam a assumir seu papel de gestor no SUS;
- A norma cria: as Comissões Intergestoras (Comissão Intergestores Tripartite e Bipartite – CIT e CIB); a transferência regular e automática (fundo a fundo) do teto global da assistência para os municípios em gestão semiplena;
A Comissão Intergestores Tripartite (CIT): composta, paritariamente, por representação do Ministério da Saúde, do Conselho Nacional de Secretários Estaduais de Saúde (CONASS) e do Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde (CONASEMS);
A Comissão Intergestores Bipartite (CIB): composta, paritariamente, por representação da Secretaria Estadual de Saúde (SES) e do Conselho Estadual de Secretários Municipais de Saúde (COSEMS);
- Com esta norma foi criado o Fator de Apoio ao Estado (FAE) e o Sistema de Informação Ambulatorial (SIA).
# Contexto da elaboração da NOB-96:
- O SUS, com a descentralização da gestão, consegue avanços importantes;
- Apesar de grandes avanços do SUS, ainda existia heterogeneidade entre diversos estágios da gestão, diferentes graus de descentralização nos estados, superposição de responsabilidades e comando entre as 3 esferas de governo;
3. A NORMA OPERACIONAL BÁSICA - NOB-96
Objetivo principal:
“... promover e consolidar o pleno exercício, por parte do poder público municipal e do Distrito Federal, da função de gestor da atenção à saúde dos seus habitantes com a conseqüente redefinição das responsabilidades dos Estados, do Distrito Federal e da União, avançando na consolidação dos princípios do SUS”.
- A NOB-96 também aponta para uma reordenação do modelo de atenção à saúde, redefinindo:
a) os papéis de cada esfera de governo (direção única);
b) os instrumentos gerenciais para que municípios e estados assumam seus respectivos papéis de gestores do SUS;
c) os mecanismos e fluxos de financiamento (redução da remuneração por serviços produzidos e ampliação das transferências fundo a fundo);
d) a prática de acompanhamento, controle e avaliação no SUS (superando da lógica do faturamento de serviços produzidos, e valorizando resultados advindos de programações com critérios epidemiológicos e desempenho com qualidade);
e) os vínculos dos serviços com os seus usuários, privilegiando a família e núcleos comunitários, criando, assim, condições para uma efetiva participação e controle social.
Financiamento:
Orçamento da Seguridade Social (OSS)
O OSS é constituído pelas seguintes fontes:
- Folha de salários (Fonte 154), o Faturamento (Fonte 153- COFINS) e o Lucro (Fonte 151 – Lucro líquido) das empresas;
- Recursos arrecadados das vendas das loterias federais.
Outras fontes:
- Tesouro da União, Estados e Municípios;
- Fontes fiscais:
Imposto de Renda (IR)
Imposto sobre Circulação de Mercadorias (ICMS)
Contribuição Provisória sobre Movimentações Financeiras (CPMF)
A partir da Emenda Constitucional nº 29, de 13/09/2000 (Altera os artigos 34, 35, 156, 160, 167 e 198 da Constituição Federal para assegurar os recursos mínimos para o financiamento das ações e serviços públicos de saúde) temos que:
Os Estados e o Distrito Federal deverão aplicar nas ações e serviços públicos de saúde, 12% do produto da arrecadação dos impostos e recursos definidos na Constituição;
Os Municípios e o Distrito Federal deverão aplicar nas ações e serviços públicos de saúde, 15% do produto da arrecadação dos impostos e recursos definidos na Constituição.
 
Os recursos destinados à saúde devem ser depositados nos Fundos de Saúde:
Os gastos deverão estar previstos nos Planos de Saúde:
 
A movimentação e destinação dos recursos devem ser fiscalizadas pelos:
- Conselhos de Saúde (Nacional, Estaduais e Municipais);
- Sistemas de Auditoria.
 Condições de Gestão:
# Municípios:
	CONDIÇÃO DE GESTÃO
	CARACTERÍSTICAS
	Gestão Plena da Atenção Básica
	O município:
- é responsável pela gestão e execução da assistência ambulatorial básica (procedimentos incluídos no PAB), das ações básicas de vigilância sanitária e de epidemiologia e controle de doenças;
- subordina-se à gestão municipal todas as unidades básicas de saúde;
- garante referência na assistência básica;
- implementa mecanismos de garantia da referência em articulação com estado;
- autoriza AIH e procedimentos ambulatoriais especializados;
- realiza controle e avaliação na assistência básica. 
	Gestão Plena do Sistema Municipal
	O município:
- é responsável pela gestão de todas as ações e serviços de saúde no município;- subordina-se à gestão municipal todas as unidades e serviços de saúde;
- responsável pela gestão da assistência (ambulatorial e hospitalar);
- executa ações de vigilância sanitária e de epidemiologia e controle de doenças;
- realiza controle, avaliação e auditoria nos serviços do município;
- elabora PPI contendo referência intermunicipal;
- implementa mecanismos de garantia de referência em articulação com o estado;
# Estados:
	CONDIÇÃO DE GESTÃO
	CARACTERÍSTICAS
	Gestão Avançada do Sistema Estadual
	O estado:
- elabora a PPI contendo referência intermunicipal;
- detalha programação do FAE;
- elabora e executa o Plano Estadual de investimentos negociado na CIB e aprovado no CES;
- coordena a política de alto custo/complexidade, órteses e próteses, medicação excepcional e TFD;
- formula e execução da política de sangue e hemoderivados;
- organiza sistema de referência e câmara de compensação de AIH;
- formula política estadual de assistência farmacêutica;
- presta cooperação técnica aos municípios;
- coordena a política de vigilância sanitária e vigilância epidemiológica e controle de doenças;
- realiza contratação, controle e auditoria dos serviços sob gestão estadual. 
Requisitos:
- dispor de 60% dos municípios habilitados em nas condições de gestão estabelecidas nesta NOB, independente do contingente populacional; ou 40% dos municípios habilitados, desde que, nestes, residam 60% da população.
- dispor de 30% do TFA comprometido com a transferência fundo a fundo.
	Gestão Plena do Sistema Estadual
	O estado:
assume as atividades relacionadas na condição de Gestão Avançada e ainda:
- opera o SIH e SIA/SUS;
- realiza a normatização complementar relativa ao pagamento de prestadores sob sua gestão, inclusive alteração de valores de procedimentos, tendo a tabela nacional como referência mínima.
Requisitos:
- dispor de 80% dos municípios habilitados em nas condições de gestão estabelecidas nesta NOB, independente do contingente populacional; ou 50% dos municípios habilitados, desde que, nestes, residam 60% da população.
- dispor de 50% do TFA comprometido com a transferência fundo a fundo.
NORMA OPERACIONAL DA ASSISTÊNCIA À SAÚDE NOAS SUS - 01/02
JUSTIFICATIVAS
A implantação das NOBs desencadeou um processo de descentralização intenso, transferindo para os estados e, principalmente, para os municípios, um conjunto de responsabilidades e recursos, evidenciando problemas e desafios para consolidação do SUS;
Em dezembro de 2000 quase 99% dos municípios já estavam habilitados de acordo com a NOB 01/96, mas não assegurou a qualidade e efetividade da atenção básica, nem o acesso dos cidadãos aos demais níveis de atenção;
Os municípios habilitados em GPSM não asseguraram a inserção e papel de referência nas redes estaduais de serviços;
A peculiaridade da complexa estrutura político-administrativa, com níveis de gestão autônomos, sem relação hierárquica, torna complexa a construção de um Sistema Nacional de Saúde;
Existem, no Brasil, muitos municípios pequenos demais para gerirem um sistema funcional completo;
Existem dezenas de municípios de maior porte que são pólos de atração regional, onde são drenadas as demandas dos municípios circunvizinhos.
Chegou-se à conclusão que a consolidação do SUS exigia a consideração de variáveis técnico-operacionais, territoriais, populacionais e assistenciais próprias da conformação de redes regionalizadas e resolutivas de serviços.
PROBLEMAS/OBSTÁCULOS ENFRENTADOS
Divisão de responsabilidades entre estados e municípios;
Processo de habilitação;
Financiamento do sistema;
Planejamento e organização funcional do sistema;
Resolutividade e acesso aos serviços;
Monitoramento e avaliação contínua de desempenho;
Processo de habilitação das Secretarias Municipais de Saúde (SMS) e transferências fundo a fundo
OBJETIVOS
Promover maior equidade na alocação de recursos e no acesso da população às ações e serviços de saúde em todos os níveis de atenção
Ampliar as responsabilidades dos municípios na atenção básica;
Definir o processo de regionalização da assistência;
Criar mecanismos para o fortalecimento da capacidade de gestão do SUS
Atualizar os critérios de habilitação de estados e municípios
A macroestratégia de regionalização deverá contemplar uma lógica de planejamento integrado de maneira a conformar sistemas funcionais de saúde, ou seja, redes articuladas e cooperativas de atenção, referidas a territórios delimitados e a populações definidas, dotadas de mecanismos de comunicação e fluxos de inter-relacionamento que garantam o acesso dos usuários às ações e serviços de níveis de complexidade necessários para a resolução de seus problemas de saúde, otimizando os recursos disponíveis.
ESTRATÉGIAS
Elaboração do Plano Diretor de Regionalização (PDR)
Consiste em um processo, coordenado pela SES e que envolve o conjunto de municípios, de delimitação de regiões de saúde que cubram todo o estado e de planejamento das ações/serviços de saúde com enfoque territorial-populacional, não necessariamente restrito à abrangência municipal, mas respeitando seus limites e a autoridade do gestor municipal, que garanta níveis adequados de resolução dos problemas de saúde da população.
Qualificação das Regiões/Microrregiões na Assistência à Saúde
(Região/Microrregião de saúde
Base territorial de planejamento da atenção à saúde.
(
Módulo assistencial
Base territorial com resolubilidade correspondente ao primeiro nível de média complexidade, constituído por um ou mais municípios.
(Município-sede do módulo assistencial
Corresponde ao primeiro nível de referência intermunicipal, com suficiência de oferta para a sua população e/ou para a população adscrita. Deve ser habilitado em GPSM ou GPABA.
(Município Pólo
Funciona como referência para outros municípios em qualquer nível de atenção.
Fortalecimento das capacidades gestoras do SUS
Atualização dos critérios de habilitação de estados e municípios
INSTRUMENTOS DE GESTÃO
Agendas de Saúde – onde são descritos os eixos prioritários de intervenção elaborados;
Planos de Saúde – consolida o processo de planejamento por um período de quatro anos e onde são descritos diagnósticos, estratégias e metas;
Quadro de metas – elaborado anualmente, estabelece as metas prioritárias;
Relatório de gestão – prestação de contas, permite o acompanhamento da aplicação dos recursos repassados pelo MS;
Plano Diretor de Regionalização
Programação Pactuada Integrada – integra as ações e serviços de assistência ambulatorial e hospitalar, programa as ações que serão realizadas com o objetivo de garantir o acesso da população aos serviços do próprio município ou de outros.
CONDIÇÕES DE GESTÃO MUNICIPAL
Gestão Plena da Atenção Básica Ampliada (GPABA)
A administração municipal assume gradativamente a responsabilidade de organizar e desenvolver o sistema municipal de saúde
Conjunto mínimo de ações que caracterizam a atenção básica, situada no primeiro nível de atenção, voltada para promoção da saúde, prevenção de agravos, tratamento e reabilitação;
Áreas de atuação: controle da tuberculose, eliminação da hanseníase, controle da hipertensão arterial, controle do diabetes mellitus, saúde da criança, saúde da mulher e saúde bucal
Elaboração de PMS
Gerência de unidades ambulatoriais próprias
Gerência de unidades transferidas pelo Estado ou pela União
Cadastro, contratação, controle, avaliação, auditoria e pagamento aos prestadores dos serviços contidos no PABA, localizados em seu território
Operação do SIA/SUS
Ações básicas de VE e VS
Gestão Plena do Sistema Municipal (GPSM)
Gestão de todo sistema municipal de saúde, incluindo a gestão sobre todos os prestadores vinculados ao SUS, exceto os hemonúcleos/hemocentro e LACEN, exercendo comando único
Garantir o atendimento para a sua populaçãoe para a referência
Integração dos serviços existentes no município às centrais de regulação ambulatoriais e hospitalares
Execução das ações básicas, de média e de alta complexidade em VS
Execução de ações em VE
Elaboração de PMS
Gerência de unidades próprias, ambulatoriais e hospitalares;
Gerência de unidades assistenciais transferidas pelo estado e pela União
Garantia de atendimento em seu território para sua população e para população referenciada por outros municípios
Cadastro, contratação, controle, avaliação, auditoria e pagamento aos prestadores dos serviços contidos no PABA, localizados em seu território;
Operação do SIH e do SIA/SUS
CONDIÇÕES DE GESTÃO ESTADUAL
GESTÃO AVANÇADA DO SISTEMA ESTADUAL
GESTÃO PLENA DO SISTEMA ESTADUAL
LEGISLAÇÃO DO SUS
Assistência
Social
Saúde
Previdência
Social
Estaduais
Nacional
Municipais
Nacional
Municipais
Estaduais
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_1130809672.doc
Microrregião 1
Microrregião 2
Microrregião 3
Município Sede
Módulo 3
Módulo 1
Módulo 2
Módulo 1
Módulo 2
Qualificação das Microrregiões na Assistência à Saúde
- “Estado Exemplo” -

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