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Resenha instrutiva: Contabilidade de regimes tributários — guia prático e crítico
Adote, desde já, a postura de quem precisa não apenas cumprir obrigações fiscais, mas de entender como o regime tributário escolhido molda a estrutura contábil da empresa. Esta resenha instrutiva avalia, orienta e recomenda práticas contábeis para os principais regimes tributários brasileiros — Simples Nacional, Lucro Presumido e Lucro Real — com ênfase nas ações concretas que o contador e o gestor devem executar para reduzir riscos, otimizar tributos e manter a conformidade.
Comece classificando com precisão a natureza jurídica e as atividades econômicas da empresa. Registre, em documento formal, a opção tributária e as datas limites de migração. Faça um inventário dos impactos contábeis esperados: provisões, exigibilidades tributárias, ajustes de bases de cálculo e controles de créditos (PIS/Cofins não cumulativo, ICMS, IPI). Instrua a equipe a observar que o regime define não só a carga tributária, mas também a sistemática de apuração e os lançamentos contábeis necessários.
No Simples Nacional, recomende procedimentos simples e práticos: padronize a escrituração de receitas por anexos, mantenha livro caixa quando aplicável e detalhe custos e despesas por centro de custo. Mesmo com redução de obrigações acessórias, exige-se rigor em notas fiscais de entrada e saída para evitar desencontros no cálculo de substituições tributárias ou na exclusão de receitas. Argumente que a simplicidade aparente pode mascarar oportunidades perdidas de crédito e planejamento fiscal eficientes.
No Lucro Presumido, instrua a adotar controles para separar receitas sujeitas a diferentes percentuais de presunção. Oriente a registrar, mensalmente, as bases relativas ao IRPJ e à CSLL; recomende a conciliação entre razão contábil e base tributária presumida. Defenda, no formato dissertativo, que o Lucro Presumido exige disciplina documental: sem provas do custo efetivo e sem segregação adequada de receitas, a empresa pode pagar mais tributos do que o necessário.
No Lucro Real, impõe-se um conjunto de medidas obrigatórias e técnicas: mantenha escrituração contábil completa, promova conciliações diárias de bancos e estoques, e controle ajustes permanentes e temporários que impactam o IRPJ/CSLL. Instrua sobre o processo de apuração do lucro real trimestral ou anual, registre ajustes do Ebit para efeitos fiscais, e documente todas as adições, exclusões e compensações. Argumente com firmeza que o Lucro Real é o regime em que a contabilidade é o instrumento que traduz diretamente a obrigação tributária — qualquer falha se converte em risco fiscal.
Adote controles para PIS/Cofins conforme regime cumulativo ou não cumulativo. No não cumulativo, imponha rotina de apuração de créditos e lançamento por natureza de entrada; detalhe provas documentais para créditos de insumos, bens de capital e energia elétrica. No cumulativo, destaque a importância de revisar a precificação e os repasses de custos, já que inexistem créditos. Faça comparação crítica: o não cumulativo exige maior complexidade contábil, mas frequentemente resulta em menor carga efetiva.
Implemente procedimentos práticos: (1) Plano de contas adaptado ao regime; (2) políticas contábeis documentadas sobre reconhecimento de receita, estoques, imobilizado e provisões; (3) checklists mensais de obrigações acessórias (SPED ECD, ECF, DCTF, DIRF); (4) reconciliações entre livros contábeis e fiscais; (5) fluxo de caixa projetado com impacto tributário; (6) provisions for contingencies and tax liabilities updated. Instrua que a automatização desses processos reduz erros e permite análises gerenciais oportunas.
Crítica razoável: muitas empresas tratam o regime tributário como escolha tributária isolada, quando, na prática, ele deve ser reverberado na arquitetura contábil, financeira e de processos. Defenda a integração entre departamentos: contabilidade, fiscal, comercial e TI. Argumente que investimento em controles e em capacitação — embora represente custo — é medida preventiva que evita autuações, multas e perdas de créditos fiscais.
Conclua procedendo à avaliação final: a contabilidade de regimes tributários não é apenas um conjunto de lançamentos; é um sistema de decisões operacionais e estratégicas. Recomende revisão anual da opção tributária, testes de simulação tributária com base contábil real e auditorias internas periódicas. Instrua: se houver incerteza sobre o regime mais vantajoso, realize estudo comparativo com projeções de receita, margem e perfil de investimentos para decidir com base em dados, não em achismos.
Por fim, proponha um roteiro de ações imediatas: (a) mapear receitas e custos por natureza; (b) atualizar plano de contas; (c) estabelecer rotinas de conciliação; (d) treinar equipe para regimes específicos; (e) contratar parecer técnico em casos de dúvida. Ao seguir essas instruções com senso crítico e argumentativo, a contabilidade deixa de ser mera conformidade e passa a ser ferramenta de governança tributária eficaz.
PERGUNTAS E RESPOSTAS:
1) Como escolher entre Simples, Presumido e Real?
Resposta: Compare projeções de receita, margem, créditos fiscais e complexidade operacional.
2) Quais ajustes contábeis impactam o Lucro Real?
Resposta: Adições, exclusões e compensações do IRPJ/CSLL, provisões e perdas estimadas.
3) PIS/Cofins: cumulativo ou não cumulativo — como decidir?
Resposta: Avalie possibilidade de créditos e setor de atuação; não cumulativo compensa altos insumos.
4) Quais controles reduzem risco fiscal?
Resposta: Conciliações periódicas, inventário físico, documentação de créditos e procedimentos documentados.
5) Quando revisar a opção tributária?
Resposta: Sempre que houver mudança significativa de receita, margem, investimento ou regime legal.

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